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Processo Penal Embargos Infringentes e de Nulidade Agravos em execução Turma: 2014.1 Discentes: Auricélio Sousa, João Marcos, Kleiton Barbosa e Neila Guedes. Prof. José Roberto

Embargos infrigentes e de nulidade agravo em execução - ok

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Processo Penal► Embargos Infringentes e de

Nulidade ► Agravos em execução

Turma: 2014.1

Discentes: Auricélio Sousa, João Marcos, Kleiton Barbosa e Neila Guedes.

Prof. José Roberto

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É recurso privativo da defesa, voltado a garantir uma segunda análise da matéria decidida pela turma julgadora, por ter havido maioria de votos e não unanimidade, ampliando-se o quórum do julgamento.

Processo Penal► Embargos Infringentes e de Nulidade

São destinados ao reexame de acórdãos de segunda instância proferidos pelos Tribunais de Justiça e pelos Tribunais Regionais Federais, desde que não unânimes (decisão por dois votos a um) e desfavoráveis ao réu.

Conceito

Nucci

Noberto Avena

Previsão legal

Art. 609, CPP. Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária.  (Redação dada pela Lei nº 1.720-B, de 3.11.1952)

Disposições Gerais

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Processo Penal► Embargos Infringentes e de Nulidade

CABIMENTO

Quando um ACÓRDÃO é vencido por maioria dos votos, ou seja, 2 x 1 relativo somente ao

conteúdo que for de discordância

NA PRÁTICA:Quando um dos votos é diferente dos outros dois e o resultado é prejudicado ao réu, cabe EMBARGOS INFRIGENTES (discussão material) ou EMBARGOS DE NULIDADE (discussão processual) SOMENTE ao

conteúdo objeto de discordância.

ACÓRDÃOÉ a decisão do órgão colegiado de um

Tribunal (Câmara, Turma, Seção, Plenário...) que apresenta a conclusão

resumida da conclusão a que se chegou não abrangendo toda a extensão de

discussão em que se pautou o julgado, apenas os principais pontos.

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Interposição acompanhada das razões, no prazo de 10 dias contados

da publicação do ACÓRDÃO.

VERBO: OPOR (Embargos são opostos)

SOMENTE PARA FAVORECER O RÉU

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FORMA DE INTERPOSIÇÃO

Discussão material mérito da questão

Discussão Processual

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A própria câmara que julgar o ACÓRDÃO.

Compete exclusivamente aos tribunais.

CABE JUÍZO DE RETRATAÇÃO

Os desembargadores proferiram uma decisão

desfavorável e, no reexame, mudam o voto.

Processo Penal► Embargos Infringentes e de Nulidade

COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO

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DEVOLUTIVO

A parte recorrente devolve a matéria

para a instância superior.

É um efeito comum a quase todos os

recursos, EXCETO os EMBARGOS,

cuja devolução se dá para o próprio juiz que

proferiu a decisão

SUSPENSIVO

Quando o recurso é recebido na

forma suspensiva, não há

possibilidade da execução

provisória da sentença, uma vez que suspende a

eficácia da sentença

EXTENSIVO

Quando há concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus será aproveitada para os outros desde que os motivos não sejam

de caráter exclusivamente

pessoal.

O objetivo é evitar que haja decisões conflitantes ante a pluralidade de réus

REGRESSIVO

Possibilidade do juiz que proferiu a

sentença se retratar

Efeitos dos Recursos

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SUSPENSIVOSuspensão dos efeitos da

decisão de um juiz ou tribunal, até que o tome a decisão final sobre um

recurso.

Ato de reexame da mesma matéria, executado pelo

órgão judiciário que decidira a respeito, mediante a devolução do processo pelo

tribunal competente.

Processo Penal► Embargos Infringentes e de Nulidade

EFEITOS

DEVOLUTIVO

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Processo Penal► Embargos Infringentes e de Nulidade

PRAZO

10 DIAScontados da publicação

do acórdão

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Processo Penal► Agravos em Execução

Disposições Gerais

É o recurso utilizado para impugnar toda decisão proferida pelo juiz da execução criminal, que prejudique direito das partes principais envolvidas no processo.

É o recurso cabível contra qualquer decisão do juiz da Vara de Execuções Criminais.

Nucci

Noberto Avena

Conceito Previsão legalArt. 197. “Das decisões proferidas pelo juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo”.

LEP - Lei 7.210/84 - Lei de Execução Penal

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Processo Penal

► Agravos em Execução

FORMA

PRAZO

RITO

RESE

"É de 5 (cinco) dias o prazo para interposição de agravo

contra decisão do juiz da execução penal” Súmula 700

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Súmula 192

Processo Penal

► Agravos em Execução

Recurso próprio para combater todas as decisões do juiz de

execução.

“Compete ao juízo das execuções penais do ESTADO a execução

das penas impostas a sentenciados pela justiça FEDERAL,

MILITAR e ELEITORAL quando recolhidos a estabelecimento

sujeitos à administração estadual”

Recurso exclusivo da fase de cumprimento da

pena imposta por sentença transitada em

julgada. SE DENEGADO, CABE CARTA TESTEMUNHAVEL

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PROCEDIMENTO

A lei de Execução Penal (LEP) não dispõe sobre o procedimento

do agravo em execução.Na falta de disposição legal,

utiliza-se o mesmo procedimento do RESE.

LEGITIMADOS

Con

dena

do

Processo Penal

► Agravos em Execução

Art. 195. O procedimento judicial iniciar-se-á de ofício, a requerimento do Ministério Público, do interessado, de quem o represente, de seu cônjuge, parente ou descendente, mediante proposta do Conselho Penitenciário, ou, ainda, da autoridade administrativa.

LEP - Lei 7.210/84 - Lei de Execução Penal

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Processo Penal

► Agravos em Execução

Muitas vezes se impetra mandado de segurança (principalmente o

Ministério Público) para conseguir o EFEITO SUSPENSIVO

Apenas QUANDO o juiz expedir ordem para DESINTERNAR ou LIBERAR alguém do descumprimento de

MEDIDA de SEGURANÇA, haverá também o efeito

SUSPENSIVO

DEVOLUTIVO

Argumenta-se que depois que o condenado sair da prisão, dificilmente

será achado e trazido de volta.

EFEITO aplicação subsidiária do procedimento cabível

para o recurso em sentido estrito.

REGRESSIVO

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Processo Penal

► Agravos em Execução

INTERPOSIÇÃO 5 DIAS

PRAZO

Interposta ao juiz que prolatou a decisão. Pode ser feita por Petição Inicial ou

Termos nos Autos, contendo exposição dos fatos e do Direito e Razões do Pedido da

reforma da decisão.

Contados da publicação da SENTENÇA ou

DECISÃO

INTERPOSIÇÃO/PEDIDORecebimento e Processamento.

Requerer que, caso a decisão seja mantida, que o recurso seja

remetido ao Tribunal competente.

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Processo Penal

► Agravos em Execução

PRAZO

Para o Tribunal competente

RAZÕES 2 DIAS

RAZÕES/PEDIDOA reforma da decisão recorrida é a concessão do direito que havia sido

negado. Se a retratação for parcial, o Agravo Prosseguirá em relação ao que não

foi retratado.Caso o Tribunal decida antes da

retratação do juiz, nada mais caberá a este senão cumprir o ACÓRDÃO.

CONTRARAZÕES 2 DIAS

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Processo Penal

► Agravos em Execução

Juízo de retratação

Logo após o oferecimento das contra-razões.

momento

O juízo de retratação será proferida pelo magistrado prolator da decisão, conforme está presente no art. 589, CPP.

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Processo Penal

Embargos Infringentes e de

Nulidade Interposição

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Processo Penal

Embargos Infringentes e de Nulidade

Razões

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Processo Penal

Agravo em Execução Interposição

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Processo Penal

Agravo em Execução Razões

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Processo PenalTJ-RS - Embargos Infringentes e de

Nulidade : EI 70065714487 RS

Processo: EI 70065714487 RSRelator(a): Rosaura Marques BorbaJulgamento: 02/10/2015Órgão Julgador: Primeiro Grupo de Câmaras Criminais

Publicação: Diário da Justiça do dia 28/10/2015

Dados Gerais

EmentaEMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.Impossibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. Não preenchimento dos requisitos previstos no art. 44 do CP. O embargante foi condenado pela contravenção de vias de fato e crime de ameaça praticados contra a sua companheira, restando condenado à pena de 15 dias de prisão simples e 03 meses de detenção, em regime aberto, como incurso nas sanções do art. 21 do Decreto-Lei n. 3.688/41 e do art. 147, caput, do CP. Neste norte, condenado pelo delito de ameaça (grave), está vedada a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, a teor do art. 44, inciso I, do CP. EMBARGOS INFRINGENTES REJEITADOS. POR MAIORIA. (Embargos Infringentes e de Nulidade Nº 70065714487, Primeiro Grupo de Câmaras Criminais, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rosaura Marques Borba, Julgado em 02/10/2015).

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Processo PenalTJ-MG - Agravo em Execução Penal : AGEPN

10231140209322001 MG

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O nosso muito obrigado e boa

noite!