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1 Renato Bottini PhD – PMP [email protected]

Eras da qualidade

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Renato Bottini PhD – [email protected]

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QUALIDADE - Civilização: MesopotâmiaCódigo de Hamurabi (2150 a.C.)

QUALIDADE COMO LEI

Se um construtor ergue uma casa para alguém e seu trabalho não for

sólido e a casa desabar e matar o

morador, o construtor será imolado".

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QUALIDADE - Civilização: FeníciosQUALIDADE COMO LEI

Inspetores amputavam a mão do fabricante do

produto(defeituoso) que não estivesse

dentro das especificações

governamentais.

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QUALIDADE - Civilização: Grécia (Helena)Partenon - Estruturas

O refinamento atingido pelos construtores gregos pode ser percebido pelos

esquemas acima, que mostram como foram feitos o pilares e vigas dessa estrutura a partir da junção de blocos de pedra com cavilhas de madeira.

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QUALIDADE - Civilização: Egito Pirâmide de Quéops

QUALIDADE NAS MEDIÇÕES DE CONSTRUÇÕES CIVIS

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QUALIDADE - Civilização: Roma Via Apia

QUALIDADE NAS EDIFICAÇÕES DE TRANSPORTES

312.a.C

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QUALIDADE - Europa – Idade MédiaCATEDRAL DE NOTRE DAME

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QUALIDADE - Europa – Idade MédiaGUILDAS

Na idade Média a produção era artesanal e

cada artesão era responsável pela qualidade do seu trabalho. O artesão

vendia os seus produtos localmente de

forma que dependia da "qualidade" dos

mesmos para ganhar a confiança dos seus clientes.

Guilda, (corporações de ofício, corporação artesanal) ou guildas eram

associações de artesãos de um mesmo

ramo, isto é, pessoas que desenvolviam a

mesma atividade profissional que procuravam garantir os interesses de classe e regulamentar a profissão.

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QUALIDADE - Europa – Idade MédiaGUILDAS

As guildas chamaram para si a responsabilidade do controle de qualidade.

Todos os praticantes de uma profissão em particular vivendo numa certa área

eram requisitados a ingressar na guilda correspondente, e a esta instituía punições para os membros que produziam produtos de qualidade inferior.

Mais tarde as guildas passaram a agir como reguladoras da profissão, especificando a qualidade dos produtos e classificando os profissionais em

diferentes classes – tradicionalmente, mestre, jornaleiro e aprendiz.

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Qualidade existe desde que o mundo é mundo.

Ao longo da história o homem sempre procurou o

que mais se adequasse às suas necessidades,

fossem estas de ordem material, intelectual, social

ou espiritual.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Falência dos negócios de artesãos e surgimento das fábricas;• Produção em série (em massa) que empregavam muitas pessoas;• Métodos mecanizados de manufatura;• Necessidade de formas de gerenciamento e de novas estruturasorganizacionais;• Não havia como uma mesma pessoa exercer a função de gerente,vendedor, comprador e trabalhador;• Produtos de qualidade inferior e em maior volume;• Inspeção dos produtos fora da linha de produção;• A 1ª Guerra Mundial demanda maior volume de produção;

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ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (final séc. 19 - Taylor )

� • Substituir os métodos empíricos e improvisados por métodos científicos e testados;

� • Selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção e preparo);

� • Supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle);

� • Disciplinar o trabalho (execução);

� • Trabalhar fazendo somente uma etapa do processo de montagem do produto (singularização das funções);

Frederick Taylor1856 - 1915

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QUALIDADE - EUA – 1903 – FORDPor volta de 1903, Ford consegue fundar a sua companhia e para melhorar a produção em massa de automóveis, desenvolve processos de produção sobremaneira avançados para a época como:

- linha de montagem com deslocamento contínuo, - precisão de fabricação,

- padronização de processos,

- fornecimento de componentes intercambiáveis feito por alimentadores de esteira.

Henry Ford1863 - 1947

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SUCESSO DAS INDUSTRIAS JAPONESAS

Conceitos da TQM (total quality management ou gestão da qualidadetotal) desenvolvidos por autores norte-americanos (Deming, Juran,Feigenbaum) nas décadas de 1950 e 1960 foram aplicadas no Japão.

Em 1980 os produtos japoneses chegavam ao mercado ocidental comexcelente qualidade e preços baixos.

As principais empresas americanas e europeias queriam “importar” parasuas “bases” o “DNA” dos Sistema Japonês.

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ERA DA INSPEÇÃO (1920 )

� Inspecionar o produto depois de pronto em relação as especificações

� Impedir que produtos defeituosos chegassem até os clientes

Foco no Produto

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Walter Andrew Shewhart (03/1891 – 03/ 1967)foi um físico, engenheiro e estatístico estadunidense, conhecido como o "pai do controle estatístico da qualidade".

Mestre de W. E. Deming.

Autor de: "Economic Control of Quality ofManufactured Product"; "Statistical Methodfrom the View Point of Quality Control".

Criou as Cartas de Controle.

O ciclo PDCA é também conhecido como Ciclo de SHEWHART.

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DEMING, William Edwards (10/1900 –12/1993)Professor/Consultor de renome internacional naárea da Qualidade, tendo levado a indústriajaponesa a adotar novos princípios deadministração. Como reconhecimento por suacontribuição à economia japonesa a JUSE Unionof Japanese Scientists and Engineers (União dosCientistas e Engenheiros Japoneses) instituiu oprêmio DEMING.

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DEMING, William EdwardsPublicou mais de 200 trabalhos, dentre os quais:"Quality, Productivity and Competitive Position"e "Out of Crisis" (Qualidade: a Revolução naAdministração). Neste último livro o Dr. Demingapresenta o "Saber Profundo" e os "QuatorzePrincípios" contendo os pontos básicos de suafilosofia.

O ciclo PDCA é também conhecido como Ciclode DEMING.

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JURAN, Joseph Moses (12/1904 –02/2008)Especialista em administração da Qualidade,uma de suas maiores contribuições foi a ênfaseno crescimento do ser humano e no trabalhoapoiado na motivação.

Juran ressaltou ainda a grande diferença entrecriar (melhorias) e prevenir erros (Rotina).

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JURAN, Joseph Moses.A chamada "Trilogia JURAN" engloba osprocessos gerenciais: Planejamento daQualidade, Controle da Qualidade eMelhoramento da Qualidade.

O Prof. JURAN é autor de diversostrabalhos e livros, dentre os quais "Juran’sQuality Control Handbook", Juran onLeadership for Quality: and ExecutiveHandbook".

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ISHIKAWA, Kaoru (1915 – 1989)Pioneiro nas atividades de TQC no Japão. Em 1943 ele desenvolveu o Diagrama de Causa e Efeito, conhecido também como Diagrama de Ishikawa ou de Espinha de Peixe. Professor da Universidade de Tóquio,Ishikawa publicou dentre outros, os seguinteslivros: "What is Total Quality Control? TheJapanese Way", "Quality Control Circles atWork", "Guide to Quality Control","Introduction to Quality Control".

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A Qualidade Total: Abrange ascinco dimensões da qualidade,que afetam a satisfação dasnecessidades das pessoas:

1 – QUALIDADE INTRÍNSECA do produto ou serviço;

2 – CUSTO ou preço;

3 – ATENDIMENTO ou prazo;

4 – MORAL ou ética;

5 – SEGURANÇA do cliente e das pessoas da organização.

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MELHORIA CONTÍNUAMELHORIA CONTÍNUA

KAIZEN: Palavra japonesa que se refere àprática da melhoria contínua atravésde pequenas mudanças, utilizando-se de métodos, técnicas e dacriatividade das pessoas no seupróprio setor de trabalho, emquaisquer níveis hierárquicos, semmaiores investimentos.

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Em Grego krisis, crise significa a decisão tomada por um juiz ou um médico;

Em Sânscrito, crise vem de kir ou kri que significa purificar e limpar;

Em Chinês, crise representa purificação e oportunidade de crescimento.

CriseCrise

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PLANEJAMENTOPLANEJAMENTOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:

É a arte gerencial que se baseia emestudo de cenários: Análise daCompetitividade (Porter), Análise doMercado, Análise do Segmento, AnáliseAmbiental (Austin), etc.

O planejamento estratégico visa garantir asobrevivência e a evolução da empresa.

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PLANEJAMENTOPLANEJAMENTOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:

Somente o planejamento estratégicopermite a quebra de paradigmas deprocessos.

Sendo condição necessária paradeterminar a visão e rever a missão daorganização.

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Os Planos de Ação oriundos do planejamento estratégico derivam dos fatores críticos de sucesso.

As ações descritas nestes visamcapacitar a organização a superarsuas fraquezas internas, paraminimizar ou neutralizar as ameaçasexternas.

As fraquesas (weaknesses) e as ameaças (threats), assim como os pontos

fortes (strengths) e as oportunidades (opportunities), são os frutos dofatores críticos de sucesso, conhecidos como Matriz SWOT .

http://www.ambire.ca/swot.html

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PLANEJAMENTO TÁTICO:

É a arte gerencial que se baseianos indicadores de processo –índices de controle e deverificação.

O planejamento tático visa amelhora contínua dos processosde uma organização.

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PLANEJAMENTO TÁTICO:

O planejamento tático faz usoferramentas técnicas daqualidade: Estratificação, Folhade Verificação, Gráfico dePareto, Diagrama de Causa eEfeito, Diagrama de Correlação,Histograma, Gráficos e Cartasde Controle .

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ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (déc. 1930 - Shewhart,

Deming, Juran, Ishikawa )

� reconhecimento da variabilidade de toda a cadeia do processo� monitoramento estatístico = gráficos de controle

Foco no Processo

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Joseph Moses Juran1904 - 2008

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• Joseph Juran expandiu o princípio de Pareto proposto por Vilfredo Pareto para a esfera organizacional, na qual 80% dos problemas são causados por 20% das causas. No entanto, ele enfatiza que não se podem desprezar as demais causas.

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• Vilfredo Pareto (1848-1923)– Economista e professor italiano;

– Observação em 1906: 80% das propriedades da Itália eram de somente20% da população;

– Princípio de Pareto: “Poucos vitais –Muitos triviais;” portanto, focalize nesses poucos para obter o máximo de resultado.

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ERA DA GARANTIA DA QUALIDADE = PREVENÇÃO (dec. 1940, 50 e 60)

�custos da qualidade (Juran)�controle total da qualidade (Feigenbaum)�zero defeito ou fazer certo na primeira

vez (Crosby)

Foco no Sistema

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.CROSBYPhilip Crosby1926 - 2001

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• 14 Etapas para Melhoria da Qualidade de CROSBY

• 1. Comprometimento da gerência

• 2. Formação de uma equipe de melhoria

• 3. Criação e cálculo de índices de avaliação da qualidade.

• 4. Avaliação dos custos da qualidade

• 5. Conscientização dos empregados

• 6. Identificação e solução das causas das não conformidades

• 7. Formação de comitê para buscar zero defeitos

• 8. Treinamento de gerentes e supervisores

• 9. Lançamento em solenidade do dia do "defeito zero"

• 10.Estabelecimento das metas a serem atingidas

• 11.Eliminação das causas dos problemas

• 12.Reconhecimento oficial das pessoas que obtiveram sucesso

• 13.Formação de conselhos da qualidade para compartilhar

• problemas e trocar ideias com outros gerentes

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Custos x QualidadeCustos de Controle

�Prevenção

�Avaliação

Custos das Falhas

�Internas

�Externas

Juran

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Modelo Conceitual Clássico

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Preço da Conformidade

Preço da não Conformidade

Fazer correto da 1ª vez

Custo da correção

Crosby

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Distribuição Típica dos Custos da Qualidade

Falhas Internas 63%

Avaliação 25%

Prevenção 2%

Falhas Externas 10%

Custo da Qualidade 30%

Fonte: 500 Maiores Empresas Americanas (APICS)

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Modelo Conceitual Avançado

Custo Total

Falhas

Prevenção + Avaliação

100% defeituoso 100% bom

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Custos da Qualidade (Comparação)

Falhas Externas

Falhas

Falhas Internas

Falhas

Avaliação

Avaliação

Prevenção

Prevenção$

Antes Depois

Melhoria

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Custos da Qualidade – Outra Abordagem

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A Regra 1-10-100

$

$

$

$

$

1

10

100

Prevenção

Correção

Falha

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O Controle Total da Qualidade - TQC

Em 1956, A. Feigenbaum introduz os princípios do Controle Totalda Qualidade –TQC. Segundo estes princípios, a qualidade deprodutos e serviços é "um trabalho de todos”.

Para esse pensador há nove fatores que afetam a Qualidade - os chamados 9M - que são:•Dinheiro (money) - margens de lucro estreitas e investimentos•Gerência (management) - qualidade do produto e assistência técnica•Pessoas (man) - especialização e engenharia de sistemas•Mercados (markets) - competição e velocidade de mudança•Motivação (motivation) - educação e conscientização para a qualidade•Materiais (materials) - diversidade e necessidade de exames complexos•Máquinas (machines) - complexidade e dependência da qualidade dos materiais•Métodos (methods) - melhores informações para tomada de decisão•Montagens do produto - requisitos (mounting product requirements)

1922 (92 anos)

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As Técnicas de Confiabilidade

�análise de efeito e modo de falha (FMEA): revisão sistemáticados modos pelos quais um componente de um sistema podefalhar;

�análise individual de cada componente: verificação daprobabilidade de falhas dos componentes-chave de um sistema;

�redundância: utilização de componentes em paralelo no sistema,a fim de garantir seu funcionamento mesmo que um deles falhe.

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ERA DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE (dec. 1980 - Ishikawa)

�relação com execução dos objetivos estratégicos da empresa

� produtos e serviços conforme as necessidades dos clientes

� bom desempenho de todas as funções integradas das diversas áreas

Foco no Negócio

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• A Era da Gestão da Qualidade Total é umaevolução natural das três Eras que aprecederam e está em curso até hoje.

• Ela engloba a Garantia da Qualidade, oControle Estatístico da Qualidade e a Inspeção,porém seu enfoque valoriza prioritariamente osclientes e a sua satisfação como fator depreservação e ampliação da participação nomercado.

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Os sistemas de gestão devem ser desenvolvidos de forma aadequar-se aos requisitos de gestão, os quais se caracterizampelos seguintes aspectos:

� liderança da Alta Direção;� visão sistêmica;� aprimoramento contínuo;� abordagem preditiva nas ações administrativas;� desenvolvimento das pessoas participantes do processo de

produção;� foco no cliente;� conhecimento do processo;� sistema de informações confiável.

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.

Diagrama de Causa & EfeitoKaoro Ishikawa1915 - 1989

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DEMING (PDCA)

Ed. Deming(1900-1993)

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Ciclo PDCA:

Sigla advinda das palavrasinglesas Plan, Do, Check,Action - método gerencialcomposto de quatro fasesbásicas: planejamento,execução, verificação eação.

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Ciclo PCiclo P--DD--CC--AA

Atuar corretivamente

Definir objetivo

Definir método

Definir rec

ursos

Educar e treinarExecutar

Medir/ Avaliar/ Comparar

P

C

A

D

Ciclo PCiclo P--DD--CC--AA

Atuar corretivamente

Definir objetivo

Definir método

Definir rec

ursos

Educar e treinarExecutar

Medir/ Avaliar/ Comparar

P

C

A

D

PLAN

PLANEJAR

DOFAZER

CONTROLVERIFICAR

ACTIONATUAR

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O CICLO PDCA NAS MELHORIAS

PLANOA

C D

MANUTENÇÃOManutenção do nível

de controle estabelecido

pela diretriz de controle

PLANOA

C D

MELHORIAEstabelecimento de

uma nova diretriz de

controle da qual decorre

um novo nível de controle

META:faixa de valores

MÉTODO:procedimento

padrão

META:valor definido

MÉTODO:procedimento

próprio

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QUALIDADE: Um objetivo organizacional

C

A PADRÃO

D

A

C D

PLANO

DC

A PADRÃO

MELHOR

TEMPO

MÉTODO DESOLUÇÃO DEPROBLEMAS

IMPLEMENTANDO PLANOS DE MELHORIA

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A P

C D

1

2

3

4

5

6

7

8

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

OBSERVAÇÃO

ANÁLISE DOPROCESSO

PLANO DEAÇÃO

AÇÃO

VERIFICAÇÃO

PADRONIZAÇÃO

CONCLUSÃO

CICLO PDCA PARA MELHORIAS

Definidas as metase as ações paraatingir as metas (nova diretriz de

controle)

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14 Princípios de Deming

1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego;2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos;

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6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção;8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;

14 Princípios de Deming

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11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes;12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento.14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo mundo.

14 Princípios de Deming

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Sistema do Saber Profundo de Deming

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