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Gestão de Risco e Desastres Conceituação de risco Análise e Mapeamento de Risco
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Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres
Cláudio José Ferreira
UNICAMP, 28 de maio de 2013
Instituto de Geociências - UNICAMP
Introdução – texto de apoio
Gestão de Risco e Desastres
Conceituação de risco
Análise e Mapeamento de Risco
Roteiro
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - FAVELÁRIO NACIONAL
2. Morte gaivota
O bloco de pedra ameaçatriturar o presépio de barracos e biroscas.Se deslizar, estamos conversados.Toda gente lá em cima sabe dissoe espera o milagre,ou, se não houver milagre, o aniquilamento instantâneo,enquanto a Geotécnica vai tecendo o aranhol de defesas.Quem vence a partida? A erosão caminhanos pés dos favelados e nas águas.Engenheiros calculam. Fotógrafosesperam a catástrofe. Deus meditaqual o melhor desfecho, senão essaeterna expectativa de desfecho.
O morro vem abaixo esta semanade dilúvioou será salvo por Oxosse?
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - FAVELÁRIO NACIONAL
Diáfana, a morte paira no esplendor do sol no zinco.Morte, companheira. Morte,colar no pescoço da vida.Morte com paisagem marítima,gaivota,estrela,talagada na manhã de frioentre porcos, galinhas e cabritos.Tão presente, tão íntima que ninguém reparano seu hálito.Um dia, possivelmente madrugada de trovões,virá tudo de roldãosobre nossa ultra, semi ou nada civilizadas cabeçasespectadorase as classes se unirão entre os escombros.
4. Feliz
De que morreu Lizélia no Tucano ? Da avalanche de lixo no barraco.Em seu caixão de lixo e lama ela dormiusono mais perfeito de sua vida.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - FAVELÁRIO NACIONAL
10. Sabedoria
Deixa cair o barraco, Ernestilde,deixa rolar encosta abaixo, Ernestilde,deixa a morte vir voando, Ernestilde,deixa a sorte brigar com a morte, Ernestilde.Melhor que obrigar a gente, Ernestilde,a viver sem competência, Ernestilde,no áureo, remoto, mítico- lúgubreconjunto habitacional.
12. Desfavelado
Me tiraram do meu morrome tiraram do meu cômodome tiraram do meu arme botaram neste quarto multiplicado por milquartos de casas iguais.Me fizeram tudo isso para o meu bem. E meu bem ficou lá no chão queimadoonde eu tinha o sentimentode viver como queriano lugar onde querianão onde querem que eu vivaaporrinhado devendoprestação mais prestaçãoda casa que não compreimas compraram para mim.Me firmo, triste e chateado,Desfavelado.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - FAVELÁRIO NACIONAL
15. Indagação
Antes que me urbanizem a régua, compasso,computador, cogito, pergunto, reclamo:Porque não urbanizam antes a cidade? Era tão bom que houvesse uma cidadena cidade lá embaixo.
Causas
Estatística de desastres
Mortes Desastres Afetados Mortes homicídios dolosos
46,750,0
3,3
MORTES Total de 345
Valores em % Período 2000 - 2011
DESASTRES Total de 2680
Dez 2012 – mar 2013
Mortes Total de 30
Diretrizes para o gerenciamento de risco de desastres
Hyogo 2005- Mundo PNPDEC 2012-Brasil PEPDNRR 2011 - SP
Prioridade nacional e local com um forte base institucional
Atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
Sistematizar ações institucionais
Identificar, avaliar e monitorar riscos a desastres e melhorar os sistemas de alerta
Planejamento com base em pesquisas e estudos
Promover o diagnóstico atualizado dos perigos e de riscos
Usar conhecimento, inovação e educação para construir uma cultura de resiliência
Participação sociedade civil Capacitação, treinamento e disseminação do conhecimento
Reduzir os fatores de risco indiretos
Priorizar ações preventivas Planejamento de uso e ocupação do solo
Fortalecer a preparação a desastres
Abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação
Monitoramento e fiscalização em áreas de risco e sujeitas a perigos geológicos
Adoção da bacia hidrográfica como unidade de análise das ações relacionados a corpos d’água;
Eventos históricosComissão Geográfica e Geológica
Relatório “Sobre os movimentos das águas observadas no valle do Tietê e
Tamanduatehy durante a enchente de janeiro de 1887”
Eventos históricosMonte Serrat, Santos, 1928
Fotos: Poliantéia Santista, 1996, Ed. Caudex, S. Vicente/SP
Eventos históricosSantos, 1956
Fonte: www.novomilenio.inf.br/santos
Eventos históricosCaraguatatuba 1967
Fotos: Arquivo Agência Estado - AE
Fonte: Saulo Gil – Imprensa Livre
Gerenciamento Risco - Histórico
Fonte: Saulo Gil – Imprensa Livre
1985 - Deslizamentos generalizados na região de Cubatão
1985 - Instalação de Comissão Especial para a Restauração da Serra do Mar
1987 - Plano de Contingência para o Polo Industrial de Cubatão
Verão de 1987-88 - Acidentes generalizados com mortes na região da Serra do Mar
1988 - Relatório “Instabilidades da Serra do Mar - Situações de Risco”
Gerenciamento Risco - Histórico
Fonte: Saulo Gil – Imprensa LivreGestão Ambiental e Planejamento Territorial
Ações de Defesa Civil
Evitar
Conviver
Gerenciamento Risco - Histórico
Gestão Ambiental e Planejamento Territorial
Evitar e mitigar
• Cartas geológico-geotécnicas
1989 - Guarujá
90/92 – Ubatuba
94/96 – São Sebastião
95 - Cubatão
98/05 – SIIGAL
Mapas de risco – 2004 -2012
• Instrumentos de Políticas Públicas
PD municipais
GERCO - ZEE
UCs
CBH Ações de Defesa Civil
Conviver e mitigar
PPDCPPDC
• Desenvolvimento e Operação de Planos Preventivos e de Contingência de Defesa Civil
• identificação e caracterização de áreas de risco críticas
Plano Preventivo de Defesa CivilPlano Preventivo de Defesa Civil
Arranjo Institucional
CCEEAANNTTEECC
DAEE
Plano Plano ContingênciaContingência
Vale RibeiraVale Ribeira
SAISPSAISP
PPDC PPDC
Serra do MarSerra do Mar
Planos de Planos de ContingênciaContingência
Escorregamentos e Escorregamentos e InundaçõesInundações
Mapeamento de Mapeamento de RiscoRisco
CEDEC
IG IPT
COMDECREDEC
Comitê para Estudos das Ameaças Naturais e Tecnológicas do Estado de São PauloComissão Especial para Restauração da Serra do Mar
Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo
CETESB
Plano Plano ContingênciaContingência
Polo IndustrialPolo IndustrialCubatãoCubatão
CCEERRSSMM
PPDDNN
●Nível Federal
●Ministério da Integração● Defesa Civil/CENAD
●Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
● CEMADEN● Ministério das Cidades
● aptidão urbana, mapeamento risco, Minha Casa Minha Vida
● Ministério das Minas e Energia● mapeamento risco CPRM
●Ministério do Meio Ambiente● ANA (reservatórios)
Atores públicos no gerenciamento de risco
●Nível Estadual SP
●Casa Militar● Defesa Civil
●Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia
● IPT● Secretaria da Habitação
● Habitação Social● Secretaria do Meio Ambiente
● INSTITUTO GEOLÓGICO● Zoneamento
Ecológico-Econômico
●Nível Municipal
Programa Estadual de Prevenção de Desastres
Naturais e Redução de Riscos Geológicos - PDN
O que é o PDN ?
Programa que visa integrar as ações de Estado voltadas
para evitar acidentes e desastres associados à
ocorrência de fenômenos naturais, induzidos ou não
pelas atividades humanas.
Aplica-se à articulação de Políticas Setoriais,
relacionadas ao tema, permitindo a operacionalização
de Política Pública Específica, com amparo legal, e com
o estabelecimento de plano de metas e ações.
Diretrizes do PDN
Evitar o aparecimento de
áreas de risco
Gerenciar as áreas de risco já existentes
Eliminar / Mitigar os riscos existentes
ZEE, Plano Diretor - Cartas Geológico-Geotécnicas, de Suscetibilidade, de Perigos, Geoambientais.
- Urbanização, implantação de infraestrutura, obras de estabilização, realocação.- Informação e Capacitação
- Urbanização, implantação de infraestrutura, obras de estabilização, realocação.- Informação e Capacitação
Monitoramento, Sistemas de Alerta, PPDC, Ações de Defesa Civil
Diagnóstico
Planejamento e Ordenamento
Territorial
Monitoramento e Fiscalização
Redução, Mitigação e Erradicação
Capacitação, Treinamento e Disseminação
PDN - ObjetivosConhecer o problema e avaliar seu controle e evolução
Evitar que o problema apareça ou aumente
Capacitar e treinar agentes e técnicos, e disseminar informação
Evitar que as áreas de risco se ampliem e que ocorram acidentes, e minimizar danos
Promover medidas corretivas para eliminar as situações de risco e reduzir as perdas
PDN - Organização
PDN - Organização
Produtos estratégicos PDN
- 1. GEOPORTAL DE RISCOS & Plano Diretor de Integração de Informações sobre Áreas de Risco
- 2. Plano de Avaliação e Mapeamento de Áreas de Risco no Estado de São Paulo
- 3. Plano de ampliação e aperfeiçoamento dos Planos Preventivos e de Contingência, do monitoramento e da resposta a emergências
●Risco
● Probabilidade● Predição● Previsão● Prognose● Estimativa
●Desastre, acidente, evento, fenômeno
● O que já ocorreu● Acontecido
Risco vs desastre
DesastreRisco
Risco vs desastre e etapas de gestão
Reconstrução e retomada ou melhoria das condições prévias ao desastre
Recuperação Recuperação
Assistência emergencial durante ou logo após o desastre
Resposta Resposta
Prevenção Prevenção
Evitar a instalação de situações de risco
Preparação Preparação
Conviver com os riscos
RISCO DESASTRE
Mitigação Mitigação
Reduzir ou remediar os possíveis impactos
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012
Modelo de gestão de risco
Modificado ISO 31000
Estabelecimento do contexto
Identificação
Análise
Apreciação
Tratamento do risco
Comunicação & Tomada de
DecisãoMonitoramento
Avaliação de Risco
Prevenção Preparação Mitigação
Gerenciar áreas de risco já existentesGerenciar áreas de risco já existentes
Estabelecer estratégias de redução de riscoEstabelecer estratégias de redução de risco
Política Política
Gerenciamento Gerenciamento
Planejamento Planejamento
Evitar aparecimento de novas áreasEvitar aparecimento de novas áreas
Intervir localmente para reduzir o riscoIntervir localmente para reduzir o risco
Intervenção Intervenção
Níveis de Gestão
Níveis de Gestão e Escalas/Resoluções
CONCEITOS DE RISCO
Política Nacional de Defesa Civil - 1995
Estratégia Internacional para Redução de
Desastres – ONU - 2009
ISO 31000 Gerenciamento de Risco
- 2009
Medida de danos ou prejuízos potenciais
Relação existente entre uma ameaça com o grau de
vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos
Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento e suas consequências negativas
Efeito da incerteza sobre objetivos
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO RISCO
R = f ( Evento, Vulnerabilidade, Consequências)
Política Nacional Ameaça Vulnerabili-
dadeDano, Perda,
Prejuízo
ISDR- ONU Perigo Vulnerabili-
dade Exposição
ISO - 31000
Fontes Controle Consequência
R = P * V *E
Relatório IPCC
AÇÃO
1. Construção de um muro de contenção em zona habitada suscetível a escorregamentos;2. Número de mortes potenciais em área residencial sujeita a escorregamentos;3. Número de casas em áreas expostas a inundações;4. Edificação construída com especificações mais resistentes;5. Chuvas torrenciais e elevação de nível do rio;6. Número de pessoas em área residencial sujeita a inundações;7. Talude instável;8. Plano de Emergência implementado;9. Falta de conhecimento dos perigos;10. Danos potenciais em infraestruturas devido à inundações.
PerigoRisco ExposiçãoVulnerabilidade
AÇÃO
1. Construção de um muro de contenção em zona habitada suscetível a escorregamentos;2. Número de mortes potenciais em área residencial sujeita a escorregamentos;3. Número de casas em áreas expostas a inundações;4. Edificação construída com especificações mais resistentes;5. Chuvas torrenciais e elevação de nível do rio;6. Número de pessoas em área residencial sujeita a inundações;7. Talude instável;8. Plano de Emergência implementado;9. Falta de conhecimento dos perigos;10. Danos potenciais em infraestruturas devido à inundações.
Perigo
Risco
Exposição
Vulnerabilidade
Perigo
Exposição
Perigo
Vulnerabilidade
Vulnerabilidade
Risco
PERIGO
Política Nacional de
Defesa Civil - 1995
Estratégia Internacional para Redução de Desastres –
ONU - 2009
ISO 31000 Gerenciamento de Risco - 2009
Ameaça: estimativa de ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de concretização do
evento e da provável magnitude de sua manifestação
Perigo: fenômeno, substância, atividade humana ou condição perigosa que pode causar
perda de vidas, ferimentos ou outros impactos na saúde, danos a propriedades, perda de meios de
subsistência e serviços, interrupção social e econômica ou danos ambientais
Fonte de risco: elemento que sozinho ou em combinação tem o potencial intrínseco de gerar
risco
BiológicoBiológico GeofísicoGeofísico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico
Epidemia Doença infecciosa
viral Doença infecciosa
bacteriana Doença infecciosa
parasítica Doença infecciosa
fúngica Doença infecciosa
por príon
Infestação de insetos
Estouro de animais
Epidemia Doença infecciosa
viral Doença infecciosa
bacteriana Doença infecciosa
parasítica Doença infecciosa
fúngica Doença infecciosa
por príon
Infestação de insetos
Estouro de animais
Terremoto Vulcão Movimento de
massa (seco) Queda de blocos
rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência
Terremoto Vulcão Movimento de
massa (seco) Queda de blocos
rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência
Inundação Inundação em geral Inundação
relâmpaga Tromba d'água /
Ressaca
Movimento de massa (úmido) Queda de blocos
rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência
Inundação Inundação em geral Inundação
relâmpaga Tromba d'água /
Ressaca
Movimento de massa (úmido) Queda de blocos
rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência
Temporal Ciclone Tropical Ciclone Extra-tropical Temporal local
Temporal Ciclone Tropical Ciclone Extra-tropical Temporal local
ClimatológicoClimatológico
Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio Condições de
inverno extremas
Seca Incêndios
naturais Incêndios florestais Incêndios
campestres
Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio Condições de
inverno extremas
Seca Incêndios
naturais Incêndios florestais Incêndios
campestres
Classificação Ameaças, Perigos, Fatores Naturais de Risco
Fonte: CRED http://www.emdat.be/classification
Desequilíbrio da biocenose
Desequilíbrio da biocenose Geodinâmica ExternaGeodinâmica ExternaGeodinâmica InternaGeodinâmica Interna
SideraisSiderais
Pragas animais Pragas Vegetais
Pragas animais Pragas Vegetais
Eólicas Vendavais ou tempestades;
Ciclones Extratropicais; Ciclones Tropicais; Tornados e trombas d'Águas
Temperaturas extremas Ondas de frio; Nevadas;
Avalanches de neve; Granizos; Geadas, Ondas de Calor
Incremento das precipitações hídricas Inundações graduais;
Inundações bruscas; Alagamentos; Inundações litorâneas
Redução das precipitações hídricas Estiagens; Secas; Queda
intensa da umidade relativa do ar; Incêndios florestais
Eólicas Vendavais ou tempestades;
Ciclones Extratropicais; Ciclones Tropicais; Tornados e trombas d'Águas
Temperaturas extremas Ondas de frio; Nevadas;
Avalanches de neve; Granizos; Geadas, Ondas de Calor
Incremento das precipitações hídricas Inundações graduais;
Inundações bruscas; Alagamentos; Inundações litorâneas
Redução das precipitações hídricas Estiagens; Secas; Queda
intensa da umidade relativa do ar; Incêndios florestais
Sismologia Terremotos Maremotos e Tsunamis
Vulcanologia Erupções
Geomorfologia, intemperismo, erosão, acomodação do solo Queda de blocos Escorregamento Corrida de massa Rastejo Erosão laminar Erosão linear, sulcos, ravinas,
vossorocas Subsidência do solo Erosão fluvial Erosão Marinha
Sismologia Terremotos Maremotos e Tsunamis
Vulcanologia Erupções
Geomorfologia, intemperismo, erosão, acomodação do solo Queda de blocos Escorregamento Corrida de massa Rastejo Erosão laminar Erosão linear, sulcos, ravinas,
vossorocas Subsidência do solo Erosão fluvial Erosão Marinha
Impacto de meteoritos
Impacto de corpos siderais
Impacto de meteoritos
Impacto de corpos siderais
Fonte: CODAR
Classificação Ameaças, Perigos, Fatores Naturais de Risco
BiológicoBiológico GeológicoGeológico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico
Epidemia Doença infecciosa
viral Doença infecciosa
bacteriana Doença infecciosa
parasítica Doença infecciosa
fúngica
Infestação/pragas
Epidemia Doença infecciosa
viral Doença infecciosa
bacteriana Doença infecciosa
parasítica Doença infecciosa
fúngica
Infestação/pragas
Terremoto Vulcão Movimento de
massa Queda de blocos
rochosos Deslizamento Corrida de massa Subsidência e
colapso
Erosão
Terremoto Vulcão Movimento de
massa Queda de blocos
rochosos Deslizamento Corrida de massa Subsidência e
colapso
Erosão
Inundação Enxurrada Alagamento
Inundação Enxurrada Alagamento
Sistemas Regionais Ciclones Frentes frias
Tempestades Temperatura
extremaOnda de calor
Onda de frio
Sistemas Regionais Ciclones Frentes frias
Tempestades Temperatura
extremaOnda de calor
Onda de frio
ClimatológicoClimatológico
Seca Seca Incêndio florestal Baixa umidade do
ar
Seca Seca Incêndio florestal Baixa umidade do
ar
Fonte: Ministério da Integração, Instrução Normativa n° - 1, de 24 de agosto de 2012 - COBRADE
Classificação Ameaças, Perigos, Fatores Naturais de Risco
Vulnerabilidade Política Nacional de Defesa Civil - 1995
Estratégia Internacional para Redução de Desastres – ONU
- 2009
ISO 31000 Gerenciamento de Risco - 2009
Vulnerabilidade: condição intrínseca ao corpo ou sistema
receptor que, em interação com a magnitude do evento ou
acidente, caracteriza os efeitos adversos.
Vulnerabilidade: características e circunstâncias de uma comunidade, sistema ou
bem que a fazem suscetível ao efeitos de um perigo.
Controle: medida que modifica o risco. Inclui qualquer processo, política, equipamento, prática
ou outra ação que modifica o risco
Vulnerabilidade: Relação existente entre a
magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e
a intensidade do dano consequente.
Fonte: Living with Risk
DANO/EXPOSIÇÃO
Política Nacional de Defesa Civil - 1995
Estratégia Internacional para
Redução de Desastres – ONU -
2009
ISO 31000 Gerenciamento de
Risco - 2009
Dano: intensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais, induzidas às pessoas,
comunidades, instituições, instalações e/ou ecossistemas, como consequência de um
desastre.
Exposição: pessoas, propriedades, sistemas ou outros elementos presentes em zonas perigosas que estão portanto sujeitas a danos potenciais.
Consequência: resultado de um evento que afeta os objetivos.
Resoluções Espaciais
1) Gravidade2) Volume de material3) Textura solo4) Escoamento
superficial5) Estruturas do
terreno6) Quantidade água7) Indução humana
Resoluções temporais
Dados estáticos (causas
estruturais)
Dados dinâmicos
(causas imediatas)
Substrato
Cobertura
Chuva
Intervenções humanas
106anos
horas
NATUREZA DOS ATRIBUTOS
ABORDAGEM DA PAISAGEMABORDAGEM DA PAISAGEM
Define unidades espaciais de análise
Substrato geológico Uso e cobertura da terra
Unidade Territorial Básica (UTB)
Análise de atributos (modelo)
Mapa Temático
ABORDAGEM PARAMÉTRICAABORDAGEM PARAMÉTRICA
Análise de atributos (modelo)
Mapa Temático
Cruzamento de mapas
ANÁLISE DE RISCO
Unidade de paisagem: intersecção de plano de informação do substrato geológico-geomorfológico (UBC) com o plano de informação do uso e cobertura da terra (UHCT).
UTB
UHCTUBC
Nível Regional
1 MDE
2 Rede Hidrográfica
3 Sub-bacias
Imagens Landsat
4 UBC – substrato e atributos
5 UHCT - cobertura urbana e não urbana e
atributos
Spot, RapidEye ou melhor
6 UTB e índices
Altimetria 50k, SRTMASTER
7 Mapas temáticos
ATRIBUTOS DO SUBSTRATO
Declividade
Altimetria
Drenagem
Lineamentos
Excedente Hídrico
ATRIBUTOS DO USO E COBERTURA
Densidade de OcupaçãoEstágio de OcupaçãoOrdenamento Urbano
ATRIBUTOS DO USO E COBERTURA
Coleta de EsgotoAbastecimento de ÁguaDestinação do LixoRendaAlfabetizaçãoPopulação
Descrição das variáveis IBGEPolígonos Setores Censitários
GERAÇÃO DE MATRIZ E CÁLCULO DE MÉDIAS ZONAIS
Geração de Pontos
Amostrais
Interpolação
APLICAÇÕES MAPEAMENTO REGIONAL
Define número de áreas de risco na região de estudo; Define prioridades para mapeamento de detalhe; Aplicação em instrumentos de planejamento territorial:
zoneamento ecológico-econômico, planos de bacias hidrográficas e planos diretores municipais;
Escala com maior disponibilidade de dados.
Define número de áreas de risco na região de estudo; Define prioridades para mapeamento de detalhe; Aplicação em instrumentos de planejamento territorial:
zoneamento ecológico-econômico, planos de bacias hidrográficas e planos diretores municipais;
Escala com maior disponibilidade de dados.
Áreas/setores de risco escala 1:3.000
Áreas de risco escala 1:50.000
Mapeamento de Risco LocalMapeamento de Risco Local
Gestão das áreas de risco; Plano municipal de redução de risco (PMRR); Planos preventivos de defesa civil; Identificação de áreas críticas para intervenções; Monitoramento das áreas de risco.
Gestão das áreas de risco; Plano municipal de redução de risco (PMRR); Planos preventivos de defesa civil; Identificação de áreas críticas para intervenções; Monitoramento das áreas de risco.
Identificação dos processos geológico-geotécnicos presentes ou
potenciais na áreaInventário de eventos
Investigação de campo
Caracterização geológico-geotécnic
a e da vulnerabilidade das
áreas de risco
SETORES DE RISCOCaracterização e Registro em fichas
padronizadasDelimitação em mapa/imagens/fotos de
sobrevooQualificação do risco (grau de risco)
Estimativa das conseqüências com levantamento de moradias
ameaçadas
Recomendações de medidas de intervenção
MODELO DE INFORMAÇÕES CADASTRAISMODELO DE INFORMAÇÕES CADASTRAIS
CRITÉRIOS DE CAMPOCRITÉRIOS DE CAMPO
CRITÉRIOS DE CAMPOCRITÉRIOS DE CAMPO
Maior gravidade
CRITÉRIOS DE CAMPOCRITÉRIOS DE CAMPO
SETORIZAÇÃO DE ÁREA DE RISCOSETORIZAÇÃO DE ÁREA DE RISCOGIS interface
R1
R2
R3
R4
Gestão ainda muito centralizada;
Mapeamento de risco: importância da abordagem em diferentes resoluções/escalas; aprimoramento da aplicação dos conceitos.
Em Síntese