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Causas           Religiosas “espírito cruzadístico” ( combater em nome da Cruz), isto é, o espírito

de combate de levar o cristianismo para os povos pagãos e também o combate aos infiéis.

Políticos  o aparecimento do Estado Nacional; decadência da nobreza; apoio da burguesia ao Estado ( rei).

Econômicas  interesses da burguesia em “vantagens”, lucro, com as viagens; o interesse metalista : o ouro era visto como sinônimo e símbolo de

riqueza.

Mudança de Mentalidade  desenvolvimento do “espírito capitalista”, sede de riqueza, ouro; o espírito renascentista era vigente ( XIV-XVI): razão, ciência,

experimentação, invenções, aventureirismo;

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O inicio da expansão maritima portuguesa começou com a conquista de Ceuta, importante centro comercial na

costa marroquina (Africa do Norte), em 1415, seguida das ilhas do Atlântico (Madeira, Açores, etc.), para

depois alcançar o litoral atlântico da África. Visava estabelecer contatos comerciais com possíveis

centros auríferos do continente e capturar escravos.Logo em seguida foram desenvolvidas viagens mais

audaciosas nas Costas da África (Périplo Africano), chegando ao Cabo da Boa Esperança no sul do

continente (Bartolomeu Dias - 1487-88) e a grande descoberta do além-mar, a terra brasilis, o nosso Brasil

(Pedro Álvares Cabral - 1500).

Navegar é preciso, viver não é preciso...

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A Espanha começou sua expansão pelo Atlântico com um certo atraso em relação a Portugal.

Os avanços e sucessos da expansão marítima portuguesa influenciaram o progresso da navegação na Espanha. No entanto, os espanhóis não contavam com pessoas capacitadas (geógrafos, navegadores e construtores

de navios) para seu desenvolvimento; por isso, foram buscar a experiência de portugueses e italianos, a

exemplo de Cristóvão Colombo, navegador genovês que descobriu a América.

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Os Descobrimentos constituíram a vontade crescente do Homem de conhecer o mundo e apregoar o seu conhecimento. As grandes descobertas marítimas exigiram novos métodos de investigação científica, baseados na observação direta e nas experimentação.Os avanços da técnica, com a construção de embarcações e o aperfeiçoamento de instrumentos náuticos levam o homem a crer que pode dominar a natureza e o mundo.A descoberta do caminho marítimo para a Índia propiciou o contacto com outros povos - seus costumes e saberes -, faunas e floras, até então desconhecidos.Portugal, nesta época, tornou-se um dos países mais importantes da Europa, sendo várias as contribuições para o desenvolvimento científico da humanidade, nomeadamente na botânica / medicina, astronomia; cartografia; matemática; geografia e antropologia.

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Apesar dos grandes progressos, quer nos meios quer nas técnicas de navegar, as grandes viagens, como a viagem à Índia, apresentavam sempre grandes

dificuldades. Álvaro Velho, cronista de Vasco da Gama, relata-nos algumas, no Diário da Viagem. Refere uma viagem tormentosa, com tempestades, traições e

o aparecimento de doenças, como o escorbuto.

“E aqui nos adoeceram muitos homens, que lhes incharam os pés e as mãos, e lhes cresciam as gengivas tanto sobre os dentes que os homens não podiam

comer...” Referência igualmente feita por Camões. “E foi que de doença crua e feia,

A mais que eu nunca vi, desampararam Muitos a vida, e em terra estranha e alheia

Os ossos para sempre sepultaram. Quem haverá que sem ver o creia?

Que tão disformemente ali lhe incharam As gengivas na boca, que crecia

A carne e juntamente apodrecia.” Os Lusíadas, V, 81

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As grandes navegações trazem para o homem ibérico a expansão cultural e material. De um lado, havia a

preocupação da conquista material - principalmente ouro, prata, ferro madeira - e de outro lado, a preocupação

espiritual resultante da Contra-Reforma.