33
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR KM125 GRAZIELE CRISTINA DA MOTA KLAUDIA FERNANDA VIDAL ALMEIDA MARLI APARECIDA SANTOS SABRINA GOLDINO WOLFF WENYE FERREIRA HONORATO FATORES COMPORTAMENTAIS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR KM125

GRAZIELE CRISTINA DA MOTAKLAUDIA FERNANDA VIDAL ALMEIDA

MARLI APARECIDA SANTOSSABRINA GOLDINO WOLFF

WENYE FERREIRA HONORATO

FATORES COMPORTAMENTAIS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Cornélio Procópio 2013

Page 2: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

GRAZIELE CRISTINA DA MOTAKLAUDIA FERNANDA VIDAL ALMEIDA

MARLI APARECIDA SANTOSSABRINA GOLDINO WOLFF

WENYE FERREIRA HONORATO

FATORES COMPORTAMENTAIS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Pesquisa bibliográfica apresentada à disciplina PSCICOLOGIA DA EDUCAÇÃO. Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Ensino Superior Km 125.

Orientador: Prof. Carlos Cezar Custodio

Cornélio Procópio 2013

Page 3: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 3

2 APRENDIZAGEM ..........................................................................................5

3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA

APRENDIZAGEM .......................................................................................................7

4 PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA ...........9

5 O PROCESSO DE LEITURA........................................................................11

6 OS DISTÚRBIOS E OUTRAS CAUSAS RESPONSÁVEIS POR

PROBLEMAS DE LEITURA E ESCRITA E DE APRENDIZAGEM GERAL............13

7 A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZADO.........................................................................................................15

8 FATORES DO AMBIENTE FAMILIAR QUE INFLUENCIAM NO APARECIMENTO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ...............................17

9 NÍVEL CULTURAL, EDUCACIONAL E SÓCIO-ECONÔMICO DA FAMÍLIA ..................................................................................................................19

10 CONCLUSÃO...............................................................................................21

11 REFERÊNCIA...............................................................................................22

Page 4: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

1 INTRODUÇÃO

Como já está estabelecido pela sociedade, o aprendizado escolar é um dos

meios fundamentais de progresso profissional e de ascensão social. Sabemos que

muitas são as pessoas que se encontram comprometidas com o aprendizado, nos

mais diversos graus e pelas mais variadas causas.

Num país aonde os índices de reprovação escolar chegam há limites

considerados injustificados, os distúrbios e dificuldades de aprendizagem constituem

um dos temas mais envolventes e significativos da atualidade, não abordando

apenas a problemática da criança que não aprende, mas todo um sistema que

envolve a família, a escola, profissionais de diversas áreas de atuação, que

procuram buscar respostas à pergunta: por que esta criança não aprende?

É muito importante que os professores conheçam e saibam identificar estes

distúrbios tanto em seus alunos como em si mesmos, em suas aulas, no ambiente

educacional e social escolar, ou ainda no meio social mais amplo em que está

inserida a escola.

Encontraremos nesta pesquisa algumas causas, consequências e alguns

fatores que interferem no desenvolvimento da aprendizagem levando a criança a

apresentar dificuldades.

É fundamental que o professor conheça a realidade de seus alunos para que

possa intervir de maneira consciente e responsável para o desenvolvimento pleno

de seus educandos.

Desde a colonização até os dias atuais nosso país tem passado por várias

transformações. E com a educação não é diferente. Infelizmente sabemos que há

uma grande desigualdade social e as classes menos favorecidas são as mais

sofridas, pois as crianças desde cedo necessitam trabalhar para ajudar os pais com

as despesas, principalmente na zona rural, onde há uma grande carência e um alto

número de analfabetos o que tem prejudicado e interferido no desenvolvimento do

aprendizado dos educandos. Com intuito de compreender melhor os problemas os

quais interferem no aprendizado dessas crianças, temos como objetivo geral através

de pesquisas bibliográficas e diversos autores, identificar as causas e

consequências dos fatores que interferem no desenvolvimento do aprendizado

escolar, principalmente nas crianças das classes menos favorecidas.

3

Page 5: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

Há vários fatores que interferem no desenvolvimento do aprendizado das

crianças em nosso país, e um dos mais agravantes é a desigualdade social que

existe, pois a população mais carente busca vários meios para sobreviverem, muitas

famílias da zona rural são imigrantes que trabalham como caseiros, com gados e na

roça e não permanecem muito tempo no mesmo local. Com várias mudanças, as

crianças que chegam a frequentar a escola, muitas vezes só tem acesso a esta com

idades avançadas e antes que se adaptem ao novo meio precisam se mudar.

Outro fator que também está relacionado às dificuldades é a desestruturação

familiar, pois a família é a base, é o primeiro grupo social que a criança tem acesso.

Porém, a realidade nos mostra que a cada dia é maior a distância entre pais e

escola. Os pais estão muito ausentes e uma grande parte são analfabetos pois não

tiveram acesso a uma escola, o que também prejudica muito, pois sentem

dificuldades de acompanhar o trabalho dos filhos e acabam se afastando

Há também a violência, o álcool, a falta de diálogo e a exploração do

trabalho infantil, pois no horário em que não estão na escola, estão trabalhando com

carroça, entregando leite ou em casa cuidando dos irmãos menores, ou na roça

ajudando os pais.

São crianças e adolescentes que tem uma grande experiência de vida, pois

desde cedo adquirem responsabilidades de adultos e não vivem as fases da

infância. O único acesso ao mundo letrado que os alunos têm é a escola, pois em

casa não têm acesso a livros, jornais e revistas.

É uma realidade muito triste principalmente para nós educadores que muitas

vezes nos tornamos impotentes, porém acreditamos que podemos inverter essa

situação nos aperfeiçoando, pesquisando e buscando a cada dia novos

conhecimentos, os quais possam contribuir para o desenvolvimento de nossos

educandos principalmente os das classes menos favorecidas.

4

Page 6: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

2 APRENDIZAGEM

[...] as mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com novos testes de prontidão nem com novos materiais didáticos. É preciso mudar os pontos por onde nós fazemos passar o eixo central das nossas discussões. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu. Emilia Ferreiro

A aprendizagem é possivelmente um dos processos mais importantes do

comportamento humano. Pode-se afirmar que praticamente tudo que o ser humano

faz, pensa e percebe é aprendido. Aprendemos o que comer e beber, como nos

abrigar e vestir, como falar e agir. Aprendemos nossos papéis sociais, nossos

preconceitos, valores e atitudes. Aprendemos a aprender.

O ato de aprender, ou “aprendizagem” é algo extremamente complexo, que

começa desde o nascimento e, talvez mesmo, na vida intrauterina. Pierre Weil (1988

p.100) diz que: “Aprendizagem é, em geral. Definida como sendo o processo de

integração e de adaptação do ser humano no seu ambiente”.

Uma vez que este meio ambiente não é estático, mas está em constante

mudança, aprendemos a nos modificar constantemente também.

A criança não tem meios de sobreviver sozinha no início da vida, o passar

do tempo e a maturação física somente não são suficientes. É necessário que sua

estrutura cognitiva se desenvolva e se modifique constantemente em resposta às

crescentes complexidades do meio, ajustando sua capacidade de responder a elas.

Este processo é chamado de aprendizado e pode ser definido como

modificações nos estilos de resposta em função dos efeitos da experiência. Alguns

autores definem aprendizagem como sendo a aquisição de novos comportamentos.

Porém para Schmitz (1982 p. 53) “Aprendizagem é um processo de aquisição e

assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de

perceber, ser, pensar e agir”. O termo comportamento geralmente é reduzido a algo

exterior e observável, exclui-se dela o que tem de mais essencial: a consciência, a

formação de novos valores, disposições e formas interiores de pensar, ser e sentir

5

Page 7: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

que se exteriorizam apenas em algumas atitudes e ações, mas nem sempre são

imediatamente observáveis.

Segundo Teixeira (1971 p.60); “Só se aprende para a vida quando não

somente se pode fazer a coisa de outro modo, mas também se quer fazer de outro

modo”. Para ele só esta aprendizagem interessa à vida e, portanto a escola, pois é

mais complexa do que a simples aprendizagem informativa.

Aprendizagem de acordo com Topczewski (2000, p.17) “É a capacidade e a

possibilidade que as pessoas têm para perceber, conhecer, compreender e reter na

memória as informações obtidas”. Segundo este autor trata-se de um processo

complexo que possibilita a criação e o desenvolvimento de novos conhecimentos

que leva à ampliação e ao enriquecimento das experiências anteriormente vividas. É

por meio do aprendizado que se modifica o comportamento intelectual e social dos

indivíduos.

É comum as pessoas restringirem o conceito de aprendizagem somente aos

fenômenos que ocorrem na escola, como resultado de ensino. Entretanto, como

podemos observar nas definições dos autores acima citados, o termo tem um

sentido mais amplo: abrange os hábitos que formamos os aspectos de nossa vida

afetiva e a assimilação de valores culturais. Enfim, a aprendizagem se refere a

aspectos funcionais e resulta de toda estimulação ambiental recebida pelo indivíduo

no decorrer da vida. É o resultado da estimulação do ambiente sobre o indivíduo já

maturo, que se expressa, diante de uma situação-problema, sob a forma de uma

mudança de comportamento em função da experiência.

A aprendizagem foi estudada, de modo experimental, tanto em animais

(sobretudo ratos e macacos) como em seres humanos. Destas experiências, foram

tirada uma série de conclusões práticas e de aplicação imediata no campo da

Pedagogia.

Uma das mais importantes, sem dúvida, é a de que a aprendizagem mais

eficiente se faz através da experiência pessoal, isto é, da atividade; aprende-se

melhor fazendo do que ouvindo.

6

Page 8: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA

APRENDIZAGEM

O aprendizado necessita de estruturas cerebrais íntegras, devidamente

maturadas, para que as funções específicas sejam elaboradas de modo adequado e

eficiente. A integridade dos componentes cerebrais é fundamental para que o

aprendizado se desenvolva; no entanto, somente isso não é suficiente, pois a

integração cerebral com várias outras áreas, por meio das redes neurais, tais como

a visual, auditiva e motora, é essencial e necessária para que o aprendizado se

processe com o sucesso esperado.

A aprendizagem é a capacidade e a possibilidade que as pessoas têm para

perceber, conhecer, compreender e reter na memória as informações obtidas. É este

o cortejo que leva à ampliação e ao enriquecimento das experiências anteriormente

vividas; trata-se de um processo complexo que possibilita a criação e o

desenvolvimento de novos conhecimentos. A aprendizagem é gradual, isto é, vamos

aprendendo pouco a pouco, durante toda a nossa vida. Portanto ela é um processo

constante, contínuo. Cada indivíduo tem seu ritmo próprio de aprendizagem (ritmo

biológico) que, aliado ao seu esquema próprio de ação, irá constituir sua

individualidade.

No processo ensino-aprendizagem há quatro elementos fundamentais:

• Comunicador ou emissor - representado pelo professor ou pelas máquinas

de ensinar, como transmissores de informações ou agentes de conhecimentos.

• Mensagem – que é o conteúdo educativo, a mensagem deve ser clara e

precisa para ser bem entendida.

• Receptor da mensagem – que é o aluno, deve ser um recebedor crítico dos

conhecimentos e informações que lhe são transmitidos.

• Meio ambiente – que é o meio escolar, familiar e social, onde se efetiva o

processo de ensino aprendizagem. O meio ambiente deve ser estimulador da

aprendizagem e, portanto, propício ao bom desenvolvimento do processo educativo.

É muito importante o papel desses elementos no processo ensino-

aprendizagem. Se qualquer um deles falhar, haverá um obstáculo à comunicação, o

que poderá causar problemas de aprendizagem.

Segundo Rocha Drouet (2001 p.09), existem sete fatores fundamentais para

que a aprendizagem se efetive, seja qual for à teoria de aprendizagem considerada:

7

Page 9: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

saúde física e mental, motivação, prévio domínio, maturação, inteligência,

concentração ou atenção, memória.

Brunner (1969), chamou de prontidão para a aprendizagem ao conjunto de

todos esses elementos.

Segundo Poppovic e Moraes (1996 p.5), “prontidão para alfabetização

significa ter um nível suficiente, sob determinados aspectos, para iniciar o processo

da função simbólica, que é a leitura, e sua transposição gráfica, que é a escrita”.

Rocha Drouet (2001 p.27), define prontidão como “um conjunto de

habilidades que a criança deverá desenvolver de modo a se tornar capaz de

executar determinadas atividades”.

De acordo com a autora a criança está pronta para aprender, quando ela

apresenta um conjunto de condições, capacidades, habilidades e aptidões

consideradas como pré-requisitos para o início de qualquer aprendizagem.

A prontidão para aprender já foi definida por vários autores. Todos tentaram

considerá-la como um nível suficiente de preparação para iniciar uma aprendizagem,

ou a capacidade específica para realizar determinada tarefa; as diferenças

individuais seriam, na realidade, diferenças na prontidão para aprender.

Porém, Emilia Ferreiro diz que as capacidades relacionadas à discriminação

visual e auditiva, à lateralidade, ao raciocínio lógico e à coordenação motora são

importantes para o desenvolvimento global das pessoas, mas não estão diretamente

relacionadas à aprendizagem da leitura e da escrita. Não são pré–requisitos para

aprender a ler e a escrever.

Exemplo disso é que há crianças e pessoas adultas com um raciocínio

lógico comprometido e que escrevem bem, deficientes físicos com parcial ou total

comprometimento da coordenação motora que são leitores e escritores

competentes, cegos e surdos que utilizam a língua escrita de forma muito eficaz... E

há também o inverso: adultos com excelente raciocínio lógico, boa coordenação

motora, boa lateralidade e que, a despeito disso, continuam analfabetos. E há ainda

muitos de nós, adultos, que nos atrapalhamos com a lateralidade, sem que isso

interfira absolutamente na nossa capacidade de ler e escrever. O desenvolvimento

é, portanto, um processo contínuo e a educação, o meio pelo qual o ser humano

pode desenvolver integralmente sua capacidade psicomotora, cognitiva, afetiva e

social.

8

Page 10: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

4 PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

“Se a criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender.”Marion Welchmann.

Os processos de ensino e aprendizagem são processos diferentes e não

necessariamente coincidente: entretanto, ensinar é fazer aprender. Todo ensino que

não tem como resultado a aprendizagem não cumpre seu papel – por essa razão

sempre que não conquistarmos bons resultados em relação à aprendizagem dos

alunos, temos de analisar cuidadosamente a qualidade das nossas propostas de

ensino.

A leitura faz parte de um complexo processo linguística de desenvolvimento

da linguagem. Este processo tem etapas bem definidas, que vão avançando

gradativamente. A leitura e a escrita representam as etapas superiores. Os primeiros

estímulos da linguagem que a criança recebe são auditivos, visuais, táteis, olfativos

e gustativos, portanto, estímulos sensoriais. Estes estímulos se associam e formam

a linguagem interna do indivíduo.

As aprendizagens de leitura e da escrita não são atividades isoladas, fazem

parte de um processo de desenvolvimento da linguagem, e suas dificuldades se

devem a uma deficiência qualquer na estruturação e na organização da linguagem

como um todo.

A alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o

funcionamento e as regras de geração do sistema alfabético de escrita. Só se pode

compreender adequadamente a natureza e as características de propostas de

ensino alternativas às propostas convencionais, no interior de um processo de

discussão teórica sobre suas razões. E a razão primeira, que justifica uma mudança

radical nas práticas de alfabetização, é o conhecimento sobre os processos de

aprendizagem da leitura e da escrita. É porque hoje sabemos como crianças, jovens

e adultos aprendem, que não temos como fugir da responsabilidade de transformar

nossas formas de ensinar.

9

Page 11: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

É o conhecimento sobre os processos de aprendizagem que renova o nosso

olhar e nos faz enxergar novas possibilidades de ensinar – possibilidades que só

podem ser compreendidas se o nosso olhar estiver iluminado por outra forma de

perceber as mesmas coisas.

Como vimos, a alfabetização é um processo de construção; por isso, a

estratégia necessária para o aluno se alfabetizar não é a memorização de sílabas,

pois ela não garante a compreensão das regras de geração e funcionamento do

sistema de escrita alfabético. Mas, a reflexão sobre a escrita. Isto quer dizer que o

sistema alfabético de escrita é um conteúdo complexo, e para compreendê-lo não

basta memorizar infinitas famílias silábicas, é preciso um processo sistemático de

reflexão sobre suas características e sobre seu funcionamento.

As ideias que os alunos constroem sobre a escrita (as hipóteses de escrita)

são erros construtivos ou seja, são erros necessários para que se aproximem cada

vez mais da escrita convencional. Embora sejam erros considerados necessários,

isso não quer dizer, de forma alguma, que o professor deva referendá-los porque

fazem parte do processo de aprendizagem, ou esperar que eles sejam superados

espontaneamente, de acordo com o “ritmo do aluno”. As hipóteses de escrita

superam-se umas às outras, em maior ou menor tempo, dependendo de como o

professor organiza as situações didáticas: o mais importante é planejar

intencionalmente o trabalho pedagógico, de forma a atender às necessidades de

aprendizagem dos alunos.

10

Page 12: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

5 O PROCESSO DE LEITURA

“Uma prática de leitura que não desperte nem cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente”.Alberto Manguel

Não existe uma idade ideal para o aprendizado da leitura. Há crianças que

aprendem a ler muito cedo, em geral porque a leitura passa a ter tanta importância

para elas que não conseguem ficar sem saber.

A leitura é um processo de compreensão abrangente que envolve aspectos

sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, bem como culturais e

políticos. É a correspondência entre os sons e os sinais gráficos e a compreensão

do conceito ou ideia. Tanto quanto a fala, a leitura não é um comportamento natural,

mas um processo adquirido a longo prazo e em certas circunstâncias de vida que

determinam o sucesso ou o fracasso da aprendizagem.

No texto “Para ensinar a ler” de Rosaura Soligo, ela diz que:

“Inúmeros especialistas em dificuldades de aprendizagem afirmam que

pouquíssimos adolescentes e crianças possuem comprometimento cognitivo real, ou

seja, não são capazes de aprender os conteúdos escolares como os outros. Então,

se a esmagadora maioria das crianças pode aprender, é preciso considerar que há

um sério comprometimento nas práticas de ensino; ou seja, a escola não está

conseguindo cumprir seu mais antigo papel: ensinar a ler e escrever. É preciso

socializar cada vez mais os conhecimentos disponíveis a respeito dos processos de

aprendizagem: quanto melhor o professor entender o processo de construção do

conhecimento, mais eficiente será seu trabalho. Afinal, ensinar de fato é fazer

aprender”.

(Rosaura soligo, texto extraído do PROFA, 2001 p. 55)

No processo inicial da leitura ocorre o que chamamos de decodificação, ou

seja, o envolvimento da discriminação visual dos símbolos impressos e a associação

entre a palavra impressa e o som.

Dois fatores determinam a leitura: o texto impresso, que é visto pelos olhos,

11

Page 13: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

e aquilo que está “por trás” dos olhos: o conhecimento prévio do leitor.

Uma criança não alfabetizada pode ter as melhores informações a respeito

do assunto tratado em um texto, mas, mesmo assim, não será capaz de ler, pois não

dispõem dos recursos de decodificação necessários à leitura. Ela tem conhecimento

prévio, mas não é capaz de desvendar a informação captada pelos olhos. O

contrário também ocorre; às vezes o leitor domina perfeitamente a linguagem

escrita, mas, por falta de familiaridade com o assunto tratado, acaba não

conseguindo compreender o texto que tem diante dos olhos.

O conhecimento prévio necessário à leitura, no entanto, não se resume ao

conhecimento do assunto tratado pelo texto: envolve também o que se sabe acerca

da linguagem e da própria leitura.

A visão, o tato, a audição, o olfato e o gosto são referenciais ele mentais na

aquisição dos símbolos gráficos, pois essa leitura sensorial começa muito cedo em

nossa vida. Inicialmente a leitura do universo adulto que nos cerca quando ainda

somos bebê, e continuamos essa leitura por toda nossa vida.

Os alunos devem ver na leitura algo interessante e desafiador, uma

conquista capaz de dar autonomia e independência. E devem estar confiante,

condição para enfrentar o desafio e “aprender fazendo”.

12

Page 14: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

6 OS DISTÚRBIOS E OUTRAS CAUSAS RESPONSÁVEIS POR PROBLEMAS DE

LEITURA E ESCRITA E DE APRENDIZAGEM GERAL

Atualmente, o número de educandos com dificuldades de aprendizagem é

muito alto, principalmente nas redes públicas de ensino, onde existe a aprovação

automática e os ciclos de alfabetização, e que muitos professores ainda não

compreendem como se dá este processo. Os maiores prejudicados são os

educandos, que “passam de série” mesmo sem estarem alfabetizados, e quando

chegam ao 3º ano do ciclo, antiga 2ª série ficam retidos por vários anos e são

rotulados como “alunos problemático”, que não tem mais jeito. Quantas vezes já

ouvimos ou falamos algo desse tipo, e muitas vezes, mesmo sem o conhecimento

necessário, afirmamos que o aluno tem “problema de cabeça”. Não procuramos

entender o motivo pelo qual o educando não consegue desenvolver a

aprendizagem, quais as causas e como podemos intervir para ajudar esses

indivíduos que acabam se tornando excluído dentro da própria sala de aula.

Nessa pesquisa mundial, psicólogos, educadores e médicos de quase todos

os países acabaram por concordar que as principais causas desses distúrbios

podem ser classificadas como neurológicas, algumas vezes genéticas,

possivelmente intensificadas por distúrbios emocionais secundários. Alguns

especialistas referiram-se ainda à privação cultural, devido ao status sócio

econômico inferior, como causas desses problemas de aprendizagem.

A psicóloga clínica escolar Sara Pain, em seu livro Diagnóstico e tratamento

dos problemas de aprendizagem, chama de problemas de aprendizagem a todos os

distúrbios psicopedagógicos que interferem diretamente na aprendizagem. Sara faz

um estudo da patologia da aprendizagem como se apresenta na escola e no

consultório. Para isso leva em conta a análise de vários fatores:

• Fatores orgânicos e constitucionais da criança;

• Fatores específicos, localizados principalmente na área perceptivo-motora

(visão, audição, coordenação motora);

• Fatores psicógenos, que compreendem os fatores emocionais e intelectuais;

• Fatores ambientais, representados pelo lar, pela escola e pela comunidade

como um todo.

Como vimos, é difícil fazer uma classificação dos distúrbios que prejudicam

13

Page 15: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

a aprendizagem, uma vez que não existe uma definição precisa do que seja um

distúrbio de comportamento, nem o que seja um comportamento considerado

normal. Qualquer definição de mudança ou variação de um comportamento será

sempre relativa ao ambiente cultural, social e histórico que cerca o indivíduo.

Em geral as dificuldades de leitura e escrita conduzem a outras dificuldades

de aprendizagem. As crianças que não conseguem aprender a ler e a escrever

acabam por fracassar nas outras disciplinas escolares que implicam no

conhecimento da linguagem. Na vida prática não conseguem se orientar sozinhas,

pois não leem sinais, avisos e advertências. Não se mantêm atualizados, pois não

são capazes de ler jornais, revistas, livros. Portanto, não se desenvolvem

intelectualmente, como poderiam, se lessem e escrevesse, além de não terem uma

realização social e emocional plena.

Muitas crianças falham ao tentar atingir um padrão adequado de

alfabetização. Muitas delas permanecem analfabetas, tornando-se não só um

problema escolar, mas, em longo prazo, um problema social. Essas crianças devem

ter um distúrbio de uma determinada origem que as impede de aprender. Esse

distúrbio deverá ser diagnosticado por um especialista. Cabe ao professor observar

as crianças, perceber aquelas que apresentam problemas de aprendizagem e

encaminhá-las ao especialista adequado para diagnóstico e tratamento.

14

Page 16: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

7 A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZADO

(...) É preciso enxergar na diversidade não apenas os pontos de fragilidade,

mas também a riqueza das respostas possíveis encontradas pelos grupos familiares,

dentro de sua cultura, para as suas necessidades e projetos.

Afonso & Figueiras

Desde Freud, família, e, em especial , a relação mãe-filho, tem aparecido

como referencial explicativo para o desenvolvimento emocional da criança. A

descoberta de que os anos iniciais de vida são cruciais para o desenvolvimento

emocional posterior focalizou a família como locus potencialmente produtor de

pessoas saudáveis, emocionalmente estáveis, felizes e equilibradas, ou como o

núcleo gerador de inseguranças, desequilíbrios e toda sorte de desvios de

comportamento.

Segundo Souza, (1985 p.16) “A família é o microcosmo, tudo que passou no

mundo externo tem sua origem primeira no grupo familiar”.

Entendemos que a família, célula mater da sociedade, pode ser enfocada

sob uma dupla ótica. Se vista pelo seu lado interno, refere-se ao indivíduo, sua

origem, desenvolvimento e crescimento que o tornam capaz de vir a ser participante

em sua sociedade. E este seria o lado externo da família voltado para o mundo à

sua volta

Quando se pretende refletir sobre o lugar da família na política social na

sociedade contemporânea é preciso ressaltar algumas premissas básicas: As

expectativas em relação à família estão, no imaginário coletivo, ainda impregnadas

de idealizações, das quais a chamada família nuclear é um dos símbolos. A maior

expectativa é de que ela produza cuidados, proteção, aprendizado dos afetos,

construção de identidade e vínculos relacionais de pertencimento, capazes de

promover melhor qualidade de vida a seus membros e efetiva inclusão social na

comunidade e sociedade em que vivem. No entanto, estas expectativas são

possibilidades, e não garantias. A família vive num dado contexto que pode ser

fortalecedor ou esfacelador de suas possibilidades e potencialidades

Há de se lembrar, também, que os casos de violência (física, sexual,

psicológica) as doenças graves em membros da família, o alcoolismo, os conflitos

com os pais, o litígio entre estes, as desavenças com outros membros da família ou

15

Page 17: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

outros fatores de instabilidade que ameaçam o equilíbrio familiar podem ser fatores

de interferência no desempenho escolar.

Devemos, ainda citar os modelos de família pouco estruturados ou os

modelos que “fogem” aos padrões habituais, como determinantes de instabilidade

emocional e de interferência no rendimento escolar. Outra circunstância que

determina grande ansiedade na criança é a exagerada expectativa, dos pais, em

relação ao seu desempenho no aprendizado. Muitos pais insistem na alfabetização

precoce, ignorando e desrespeitando o processo obrigatório de amadurecimento

neurológico do seu filho. Vale mencionar a desmotivação, por parte da criança para

aprendizado, pelo sentimento de inferioridade gerado pela super. Proteção que os

pais lhe dispensam.

Em situação oposta, encontram-se pais que pouco participam da vida dos

filhos, ou até os rejeitam, pelos motivos mais variados. Portanto, os descompassos

familiares exercem uma forte influência no desempenho escolar da criança, levando-

a ao insucesso.

A existência de dificuldades na adaptação social e ambiental interfere no

estado emocional da criança e a leva à defasagem no aprendizado escolar. Dentro

da família existem problemas que afetam direta ou indiretamente a criança,

refletindo-se no desempenho escolar. Neste caso, um trabalho conjunto entre família

e escola pode sem dúvida ajudar a criança a vencer as dificuldades.

16

Page 18: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

8 FATORES DO AMBIENTE FAMILIAR QUE INFLUENCIAM NO APARECIMENTO

DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Uma grande parte dos problemas educacionais infantis continua a se

originar no lar. Os reflexos inerentes às dificuldades escolares interferem em várias

atividades cotidianas e podem comprometer as relações, sejam elas familiares,

sociais, culturais ou emocionais, do indivíduo.

O clima amigável e de respeito mútuo é o ideal para o lar. As brigas e

discussões dão origem a perturbações emocionais, tanto nas crianças como nos

adultos. Do clima emocional que se estabelece em um lar, depende muito o

relacionamento entre pais e filhos. A harmonia do casal e o tratamento igual

dispensado a todos os filhos, sem privilegiar um ou outro, são elementos

fundamentais para a obtenção de um bom clima emocional. Há crianças que se

sentem incompreendidas pelos pais, por estes serem muito severos, impondo-lhes

castigos violentos ou submetendo-as a uma disciplina rígida. Diante disso elas não

se sentem amadas e tornam-se inseguras. Esta insegurança reflete-se na

aprendizagem e no seu rendimento escolar.

Quando, ao contrário, o pai é muito liberal, dando ampla liberdade aos filhos,

eles podem tornar-se voluntariosos, querendo que sempre prevaleça sua vontade.

Na escola, são aqueles alunos que perturbam o professor com suas exigências e

demonstrações de crianças mimadas. Principalmente os filhos únicos costumam

apresentar esses problemas. Tornam-se alunos desagradáveis para os colegas e

antipáticos aos professores. É preciso que professores compreendam essas

situações e evitem os castigos drásticos e as repreensões violentas, pois em casos

extremos essa atitude pode gerar na criança distúrbios psíquicos extremamente

negativos.

Na escola, descarregam todas as suas tensões, apresentando-se como

alunos insubordinados e perturbadores da ordem. São revoltados, tanto na escola

como no trabalho. As crianças passam a sofrer uma série de interferências

negativas, nos diversos ambientes que frequentam; em várias ocasiões são

rejeitadas pelos amigos que as consideram menos capazes e menos inteligentes; o

seu progresso escolar e intelectual processa-se de modo ineficiente ou insuficiente,

colocando-as em uma posição de inferioridade; o somatório desses fatores interfere,

17

Page 19: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

de forma acentuada, no seu estado emocional; uma vez comprometido o seu estado

emocional, manifestam-se as alterações comportamentais nas mais variadas

formas.

18

Page 20: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

9 NÍVEL CULTURAL, EDUCACIONAL E SÓCIO-ECONÔMICO DA FAMÍLIA

O nível cultural e educacional da família influi grandemente nos resultados

acadêmicos das crianças. As diferenças individuais entre alunos, devidas à sua

origem familiar, à sua educação no lar e à sua própria personalidade, irão produzir

resultados diferentes no processo de ensino-aprendizagem. Uns terão total sucesso,

até mesmo além das expectativas dos professores. A maioria se manterá em um

nível razoável de aprendizagem, que lhes permitirá passar de ano e progredir nos

estudos. Outro grupo terá muitas dificuldades e precisará vencer muitos obstáculos

para conseguir aprender.

Se a família for dedicada às artes e às letras, desde cedo as crianças

desenvolveram o gosto pela leitura, pelo teatro, pela pintura e por todas as formas

do belo. Se tiver tendência para Ciências Exatas ou Biológicas, as crianças irão para

a escola com boa base em Matemática e ciências.

Os pais que não tem instrução, ou cursaram apenas as quatro primeiras

séries do primeiro grau, ou são analfabetos, não podem oferecer esse currículo

oculto a seus filhos, mas podem ensinar-lhes conhecimentos práticos muito úteis Os

hábitos de estudo e a valorização da escola são passados pela tradição cultural de

cada família. Essa tradição é muito valiosa. Isso porque, dependendo do grau de

importância que se dá à formação acadêmica, maior será o empenho dos jovens em

estudar, cursar uma universidade, conseguir uma profissão liberal, aperfeiçoando-se

cada vez mais. A educação é considerada por quase todas as sociedades como

elevador social por excelência.

Outro fator importante que exerce uma enorme influência no aparecimento

de problemas de aprendizagem é o nível socioeconômico da família.

Graças às características individuais dos alunos, cada classe reúne um

grupo heterogêneo de pessoas, com peculiaridades próprias, que se diferenciam

umas das outras, apesar de pertencerem ao mesmo nível de adiantamento nos

estudos e à mesma escola.

Assim como os alunos são diferentes entre si, eles também provêm de lares

diferentes. Seus pais têm pensamentos, atitudes, modos de encarar a vida, a escola

e, sobretudo a educação completamente diversas. Seu grau de instrução, seus

19

Page 21: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

comportamentos e papéis sociais são diferentes, e eles ocupam diferentes posições

na sociedade.

Também os níveis de aspirações desses pais variam. Alguns colocam

objetivos muito altos para seus filhos: a universidade e as profissões liberais. Outros

são mais modestos, querem apenas que seu filho saia apto para iniciar-se em um

ofício prático ou em um emprego qualquer de escritório ou de fábrica. Todas essas

aspirações familiares se refletem no aluno, portanto indiretamente, os diferentes

objetivos das famílias irão se refletir no processo de ensino-aprendizagem.

20

Page 22: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

CONCLUSÃO

Concluímos através desta pesquisa, a importância do conhecimento,

principalmente quando se refere à educação de nossas crianças. Infelizmente

sabemos que atualmente é muito grande o número de educandos que apresentam

dificuldades específicas de aprendizagem, e nós professores e pais por falta de

conhecimentos faltam de habilidades para ajudá-los a diminuir ou até mesmo

superar essas dificuldades, muitas vezes contribuímos para que essas crianças se

tornem mais um excluído, com baixa estima e sem estímulos para desenvolverem a

aprendizagem.

É necessário que todos se conscientizem que muitas são as causas que

contribuem para o aparecimento das dificuldades de aprendizagem, e que elas

podem aparecer em qualquer criança, independente do estrato social a que

pertença, sendo que, o meio ambiente no qual ela está inserida tem uma grande

influência em seu desenvolvimento.

Existem vários fatores que interferem na aprendizagem, porém um dos mais

importantes é a família, que atualmente estão muito desestruturadas, e a maioria da

nossa população é das classes menos favorecidas, por isso os pais não tem tempo

para acompanharem o desenvolvimento escolar dos filhos, pois vivem em busca de

trabalho para sobreviverem e muitas vezes as próprias crianças trabalham para

ajudar os pais.

Em condições habituais, todo o indivíduo tem possibilidades para o

aprendizado escolar, mas a abrangência e a velocidade são variáveis e podem ficar

aquém das expectativas dos pais, professores e da própria criança. Como vimos é

difícil fazer uma classificação dos distúrbios que prejudicam a aprendizagem. Em

geral as dificuldades de leitura e escrita conduzem a outras dificuldades de

aprendizagem

21

Page 23: Fatores comportamentais que interferem no processo de aprendizagem

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRUNER, S. Jerome. Uma nova teoria da aprendizagem. 2ª ed. Rio de Janeiro,

Bloch, 1969.

DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo, editora.

Ática, 2001.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem, Porto

Alegre, Artes Médicas, 1985.

POPPOVIC, Ana Maria e GOLUBI, Genny de Moraes. Prontidão para alfabetização;

programa para o desenvolvimento de funções específicas. São Paulo, Vetor. 1996.

PROFA, Programa de formação de professores alfabetizadores. Ministério de

Educação, 2001.

SCHMITZ, E. F. Didática Moderna. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos,

1982.

22