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Desbridamento
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Samira Rahaamid Paz - 201308189621Samira Rahaamid Paz - 201308189621
*CURSO DE CURSO DE ENFERMAGEMENFERMAGEM
CURATIVOS
IntroduçãoIntrodução
O Tratamento de feridas se refere a proteção de lesões contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos, tendo com objetivo reduzir, prevenir e/ou minimizar os riscos de complicações decorrentes. Antes da seleção e aplicação de um curativo, é necessária uma avaliação completa da ferida, do seu grau de contaminação, da maneira como esta ferida foi produzida, dos fatores locais e sistêmicos e da presença de exsudato, como forma de agilizar o processo de cicatrização e proteger a ferida.
• Ferida
Qualquer lesão da integridade da pele e tecidos adjacentes que pode ser superficial ou profunda, que deve se fechar em até 2 semanas.
• Úlcera
A Ferida se torna uma úlcera após seis semanas de evolução sem intenção de cicatrizar.
Definição de curativo
É um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação ou infecção.
Definição de Cicatrização
Cicatrização nada mais é do que uma cascata de eventos celulares e moleculares, que envolvem processos bioquímicos e fisiológicos, sendo estes dinâmicos e simultâneos.
• Mantém a umidade;
• Absorve a exsudação;
• Permite a troca gasosa;
• Fornece isolamento térmico;
• Impermeável a bactérias;
• Isento de partículas;
• Removido sem trauma;
• Custo acessível;
DESBRIDAMENTO MÉTODO CIRÚRGICO MÉTODO MECÂNICO
desbridamento é o processo de remoção de corpos estranhos e tecidos desvitalizados ou necróticos com o objetivo de limpeza, deixando em condições adequadas para a cicatrização.
Entretanto, existem algumas situações em que não é recomendado o desbridamento de tecido desvitalizado, como em feridas isquêmicas com necrose seca. Estas necessitam que sua condição vascular seja melhorada antes de ser desbridada.
É a ressecção dos tecidos necrosados, utilizados quando a área necrótica é muito extensa e/ou profunda, e quando o tecido necrótico é mais desidratado, mais firme, seco, petrificado e caloso.
A execução é de responsabilidade médica, envolvendo analgesia ou anestesia para a realização do procedimento.
Cuidados de enfermagem
1. Compressão no local (curativo compressivo);
2. Observar sinais de choque (hipotensão, sudorese, palidez, taquicardia e alteração do nível de consciência);
É a remoção dos tecidos necróticos pela limpeza mecânica, utilizando-se de fricção de gaze umedecida com SF 0,9% ou da aplicação da gaze umedecida sobre a necrose e após a secagem retirá-la com consequente desbridamento.Técnica muito traumática; Lesa tecidos viáveis próximos à necrose.
MÉTODO ENZIMÁTICO MÉTODO MECÂNICO MÉTODO CIRÚRGICO
historicamente, algumas enzimas (colagenase, papaína, uroquinase), tem sido usadas como agentes desbridantes de escaras e crostas. Sua ação é seletiva, mas é lenta, dispendiosas e trabalhosas. Em muitos casos, estes agentes podem agravar infecções localizadas nos detritos liquefeitos e aumentam ou provocam dor local.
1. Úlcera de pressão em estágio 2, aguardando delimitar a necrose para desbridamento.
2. Úlcera com tecido necrótico pronta para desbridamento.
MÉTODOS QUÍMICOS PAPAÍNA CONTRA-INDICAÇÃO:
Consiste na utilização de agentes químico-enzimáticos. Dentre eles:
•Colagenase;
• Papaína.
Ação: : A papaína é uma mistura complexa de enzimas proteolíticas e peroxidases, ou seja, capaz de decompor substâncias protéicas.
Posologia: cremes ou loções cremosas a 2%. Estudos têm demonstrado que a combinação com uréia é duas vezes mais eficaz que a papaína pura, pois a uréia desnatura proteínas por ação solvente e desnatura material necrosado permitindo que fique mais susceptível a digestão enzimática. Aplicar a cada 12 – 24 horas, e cobrir com um curativo.Estimula o desenvolvimento de tecido de granulação e auxilia no processo cicatricial através do alinhamento dos fibroblastos, reduzindo a possibilidade de formação de queloides.
Alergia ao produto;
Dor não suportável à aplicação;
Maceração das bordas.
Precauções: Contato com peróxido de hidrogênio ou outro medicamento
contendo sais metálicos como prata, mercúrio, chumbo, podem inativar a papaína.
Vantagens:
1. Desbridamento do tecido necrótico de forma rápida e não traumática;
2. Não danifica o tecido sadio;
3. Baixo custo.
Reações adversas Modo de usar
o Provoca dor nos primeiros 20 minutos após a aplicação;
o É necessário a utilização logo após diluição;
o sensação de queimadura;
o O exsudado liquefeito da digestão enzimática pode irritar a pele;
o Lavagens e limpeza freqüente da área ao redor da lesão pode aliviar o desconforto.
o Feridas com necrose de coagulação, fazer escarotomia e aplicar fina camada de pó ou gel;
o Ferida exsudativa ou presença de necrose de liquefação; existem 2 opções:
o Limpar a feridas com SF 0,9% morno e em jato e depois com solução de papaína;
o Aplicar pó de papaína limpando ao redor da ferida com com SF 0,9%.
FILMES CONTRA-INDICAÇÃO:
o Cobertura para ferimentos estéril, composta por um
o filme transparente de poliuretano semipermeável
o associado a um adesivo hipoalergênico.
o Feridas infectadas;o Com moderada à
intensa exsudação;o Queimaduras de 3º
grau;o Lesão com vasculite
ativa.
o NOMES COMERCIAIS:o
Opsite®,Hydrofilm®,Polyskin®,Bioclusive®,TegadermSuprasorb F®, Aquagard®, Blisterfilm®, Mefilm®, Askina Film®
Curativos de Drenagem Procedimentos:Procedimentos: Procedimentos:Procedimentos:
Feridas com drenos abertos: O curativo do dreno deve ser realizado separado da incisão,e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado. O curativo deve sermantido limpo e seco, isto significa que o número de trocas deve estar diretamenterelacionado com quantidade de drenagem.Feridas com drenagem superior a 50ml quando possível deve-se aplicar uma bolsapara coletar o excesso de drenagem. Colocar bolsas em torno de feridas permite medir comexatidão a quantidade de drenagem, restringe a disseminação de contaminação e aumenta oconforto do paciente.
1. Lavar as mãos com água e sabão;2. Reunir o material e levá-lo próximo ao paciente;3. Explicar ao paciente o que será feito;4. Fechar a porta para privacidade do paciente;5. Colocar o paciente em posição adequada expondo apenas a área a ser tratada;6. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica;7. Colocar gaze em quantidade suficiente sobre o campo estéril;8. Calçar luvas;9. Remover o curativo anterior com uma das pinças usando soro fisiológico;10. Desprezar esta pinça;
11. Com a outra pinça pegar uma gaze e umedecê-la com soro fisiológico;12. Limpar a incisão do dreno e depois o dreno;13. Limpar as regiões laterais da incisão do dreno;14. Ainda com a mesma pinça secar a incisão e as laterais;15. Mobilizar dreno a critério médico;16. Ocluir o dreno mantendo uma camada de gaze entre o dreno e a pele ou quando ocorrerhipersecreção colocar bolsa simples para colostomia;17. Colocar o setor em ordem;18. Fazer evolução na papeleta;19. Fazer evolução da ferida e anotação de materiais na papeleta do paciente.
Curativos de Drenagem Procedimentos:Procedimentos: Procedimentos:Procedimentos:
Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem
médico-cirúgico. ed. 11; v.3; p.1286. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Sistema_coletor_de_drenagem_pleural_ou_mediastinal
http://www.youtube.com/watch?v=OcSNQC48jBw