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FELIPE GUARNIERI MILENA SOCCOL ANA CLAUDIA PRISCILA SIEGA CAROLINA MORAES 23 MP RACIONALISMO, EMPIRISMO E ILUMINISMO

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FELIPE GUARNIERIMILENA SOCCOL

ANA CLAUDIA PRISCILA SIEGA

CAROLINA MORAES

23 MP

RACIONALISMO, EMPIRISMO E ILUMINISMO

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RACIONALISMO

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Características Gerais

O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair conclusões, ou seja, se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. O racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar a razão como o caminho para se alcançar a Verdade.

O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do Universo..

O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja o conhecimento que não é inato nem decorre da experiência sensível mas é produzido somente pela razão.

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FRANCIS BACON

Para combater os erros dos idolos, Francis Bacon propôs o método indutivo investigação, baseando no exame rigoroso dos fenômenos naturais.Cumpria as seguintes etapas:

Observação atenta e rigorosa da natureza para a coleta de informações;

Organização racional dos dados recolhidos empiricamente;

Formulação de explicações gerais (hipóteses) que possam levar à compreensão do fenômeno estudado;

Comprovação ou não da hipótese formulada mediante experimentações repetidas, em novas circunstâncias.

Bacon dizia que aquele que inicia uma investigação com muitas certezas acaba cheio de dúvidas, mas aquele que começa com dúvidas pode terminar com algumas certezas.

MÉTODO INDUTIVO

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Galileu pretendia investigar a natureza diretamente, com base nos dados fornecidos pelos sentidos, isto é, na observação e na experiência empírica. Por outro lado, considerava que para observar a natureza era necessário conhecer a língua em que estava escrito o “Grande Livro do Mundo”: a Matemática. Galileu reduzia os problemas a um simples conjunto de termos, baseados em experiências diárias do senso lógico. Então, analisava e resolvia-os de acordo com descrições simples de matemática.

É a conjunção destes dois fatores, a valorização da experiência e da matemática, que faz de Galileu o fundador do método experimental.

MÉTODO MATEMÁTICO-EXPERIMENTAL

GALILEU GALILEI

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É um instrumento metodológico com que o filósofo francês Descartes procurou chegar à prova da existência de verdades absolutas, logicamente necessárias e de reconhecimento universal, tal como exige a defesa do Dogmatismo por ele preconizada e defendida, na questão da possibilidade do conhecimento.

Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias, eliminando aquelas que não se afigurassem como verdadeiras e fossem dúbias, e apenas retendo as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida.

Descartes para dar seguimento a este processo isolou-se no seu quarto durante vários dias em profunda reflexão. Réne Descartes sendo dogmático ou seja, acreditando na possibilidade de conhecer a realidade e apreender mentalmente as suas características, apenas usou o processo da dúvida, enquanto método para atingir o fim da descoberta de verdades absolutas, não se podendo associar-lhe ou conceder-lhe o estatuto de cético, ou seja da corrente oposta que nega a possibilidade de conhecer qualquer parte integrante da realidade.

Assim sendo, com a dúvida a ser utilizada apenas temporariamente como método, a máxima associação que podemos fazer a Descartes com o ceticismo é considerando-lhe um cético moderado durante esta fase desencadeada pelo seu processo de reflexão.

DÚVIDA METÓDICA

RENÉ DESCARTES

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Descartes terá sido o primeiro filósofo a expor a existências de duas diferentes espécies de substâncias, espiritual (o espírito) e material (o corpo), com o cérebro estabelecendo ligação entre elas.

Dualismo é um conceito religioso e filosófico que admite a coexistência de dois princípios necessários, de duas posições ou de duas realidades contrárias entre si, como o espírito e matéria, o corpo e a alma, o bem e o mal, e que estejam um e outro em eterno conflito.

São por excelência doutrinas dualistas aquelas que tentam explicar metafisicamente o universo através de dois princípios irredutíveis entre si.

O dualismo distinguiu-se do monismo, particularmente no século XVIII porque os filósofos monistas defendiam a existência de apenas uma substância, uma única realidade: matéria ou espírito. Os filósofos materialistas não admitem a existência do lado espiritual, da alma.

DUALISMO

René Descartes, ardoroso defensor desta idéia, não confia no

conhecimento revelado através dos sentidos. Assim, para este

filósofo há no mundo duas substâncias - res cogitans ou res extensa. Da primeira esfera se

destaca o universo do pensamento, da reflexão, da

atividade intelectual e da liberdade de agir; da segunda

partiria o plano da extensão, de tudo que está determinado de

alguma forma, e da atitude passiva.

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O idealismo é uma corente filosófica que emergiu apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Seu oposto é o materialismo.

Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das ideias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira realidade está no mundo das ideias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.

Idealismo absoluto: Doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a compreensão materialística ou sensível dos objectos um estágio pouco evoluído e superável no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjectividade humana.

Idealismo dogmático: Idealismo, especialmente o berkelianismo, que se caracteriza por negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não concorda.]. Seu oposto seria o idealismo transcendental.

Idealismo imaterialista: Idealismo defendido por George Berkeley.(1685-1753) que, partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a ideias na mente de Deus e dos seres humanos; berkelianismo, imaterialismo.

Idealismo transcendental (também chamado formal ou crítico): Doutrina kantiana, segundo a qual os fenômenos da realidade objectiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens exactamente tais como são, não aparecem como coisas-em-si, mas como representações subjectivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu oposto seria o idealismo dogmático

IDEALISMO

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Chama-se de monismo (do grego monos, "um") às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à diversidade da realidade em geral. No monismo um oposto se reduz ao outro, em detrimento de uma unidade maior e absoluta. As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eléia, Parmênides de Eléia. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista. O filósofo brasileiro Huberto Rohden é um grande teórico e defensor do monismo. Em filosofia da mente, monismo é, no mais das vezes, materialismo sobre a natureza da mente. Algumas religiões pagãs, como é o caso da Wicca, utilizam o conceito de monismo para explicar a crença de que tudo o que há foi criado por uma única divindade, neste caso, a figura de uma Deusa-Mãe como entidade cósmica primordial. Essa crença se baseia no fato de que, na natureza, os únicos seres capazes de gerar vida, de criar, são as fêmeas. Esta era a concepção dos povos antigos em seus cultos, e só depois de muito tempo é que surgiu a figura do Deus, que passou a dividir espaço com a Antiga Deusa através do dualismo.

MONISMO

ZENÃO DE ELÉIA

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ISAAC NEWTON

Isaac Newton nasceu em Londres, 31 de março de 1727, foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, filósofo e teólogo.

Newton é importante para a filosofia por fundamentar a ciência que influenciará os pensadores iluministas. Ele acreditava que a natureza age de modo a simplificar as suas ações ao máximo, as consequências naturais tem o mínimo de causas possíveis. A natureza não desperdiça nem tempo nem energia em seus movimentos, em uma atividade natural é utilizado o mínimo possível de elementos. Além dessa simplificação das ações, na natureza as mesmas consequências tendem a ter as mesmas causas ou causas parecidas. Causas semelhantes têm consequências semelhantes e isso torna a natureza homogênea. Essa homogeneidade gera uma constância nas leis físicas e químicas e é essa constância que possibilita a harmonia do nosso universo.

            Newton via o mundo como uma grande máquina cujo funcionamento pode ser entendido se conhecermos o funcionamento das pequenas peças que a compõe. Para ele essa máquina universal só pode ter sido criada por um Ser com capacidade de entender todo o seu funcionamento nos mínimos detalhes e com poderes superiores a todo o universo. A organização do universo demonstra o plano desse Ser inteligente e poderoso. Esse ser infinito perfeito e eterno é Deus que governa tudo como um senhor. Esse Deus não pode ser conhecido da mesma forma que um cego não pode ter noção das variadas cores e projeções de luzes.

            No mundo científico de Newton busca-se a funcionalidade, busca-se saber o como a máquina universal funciona. Para ele não é a busca da essência a principal função da ciência. A causa última, o porquê final da gravitação universal não é objeto da pesquisa científica, ela já está contemplada no Ser supremo, não cabe ao cientista buscá-la porque ela não é mecânica, e não pode ser conhecida pelas regras metodológicas da pesquisa .

Philosophiae naturalis principia mathematica (1687); Opticks (1704); Tractatus de Quadratura Curvarum (1704); Arithmetica Universalis (1707); Optical Lectures (1728); The Chronology of Ancient Kingdoms Amended (1728).

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RENÉ DESCARTES Filósofo, matemático e fisiologista, o francês René

Descartes é considerado o pai da matemática e da filosofia moderna. Nasceu em La Haye (em 1802, a cidade passou a ser chamada de La Haye-Descartes), província de Touraine, no dia 31 de março de 1596. Seu pai era advogado, juiz, conselheiro do parlamento da província de Rennes. Possuía título de primeiro grau de nobreza(escudeiro). A mãe de Descartes morreu quando ele tinha apenas 1 ano (vítima de complicações pós-parto). René foi criado por uma babá e por sua avó, embora sempre tenha tido contato com o pai.

Aos 9 anos começou seus estudos no colégio jesuíta La Flèche, no qual estudou gramática, poética,retórica (Humanidades), Filosofia e Matemática (escolástica), até 1614. Sua saúde, nessa época era frágil, o que fez com que ele adquirisse um hábito que manteve por quase toda a vida: permanecia deitado em sua cama até tarde, meditando.

Atendendo a vontade de seu pai, ainda em 1614 entrou para a Universidade de Pointier , onde cursos direito (curso com duração de 2 anos). Formou-se em 1616, mas não exerceu a profissão.

Em 1618 Descartes viajou à Holanda, onde se alistou para combater os espanhóis ao lado das tropas holandesas de Maurício de Nassau. Nessa ocasião, conheceu e ficou amigo do médico Isaac Beckman, que o influenciou a estudar matemática e física. Em 1619, após assistir a coroação do Imperador Maximiliano da Baviera, em Frankfurt (Alemanha), alista-se no exército do novo Imperador. Retira-se em seguida, assim que Maximiliano declara guerra ao Rei Frederico da Boemia.

RENÉ DESCARTES

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OBRAS: Na noite entre os dias 10 e 11 de novembro de 1619, Descartes tem três sonhos que ele próprio interpreta como uma

premunição de seu destino: inventar uma "ciência admirável", na qual estariam unificados todos os conhecimentos humanos. Em 1621, Descartes renuncia à carreira militar de forma definitiva, com o objetivo de dedicar-se exclusivamente às ciências e

a filosofia. Para tanto, em 1623 retornou a sua cidade natal, onde vendeu as terras e a propriedade que herdara. Com isso, pôde manter seu conforto, embora sem luxos. Após a venda, viajou para a Itália (estabeleceu-se em Veneza), onde permaneceu até 1625.

Voltando da Itália, passa a viver em Paris, onde se ocupa da Óptica, Astronomia e Matemática. A partir de então, passa a redigir vários esboços e mesmo obras que não chegou a publicar em vida. Algumas se perderam. Em

1629, se instala na Holanda, onde permanece até 1649. Entre 1629 e 1633, Descartes redige o Tratado do Mundo, mas não o publica por receio da Inquisição, que acabara de

condenar Galileu. A primeira obra de Descartes teve como título “Essays Philosophiques”. A introdução ficou mais famosa que a própria obra: O discurso do método, onde, na quarta seção, encontra-se sua frase mais famosa - "Penso, logo existo".

Em 1649 Descartes deixa a Holanda e passa a viver em Estocolmo, a convite da rainha Cristina da Suécia (para ser seu preceptor e conselheiro).

No frio da Suécia, Descartes passou a sair da cama cedo (ao contrário do que fez a vida toda), pois ministrava aulas para a Rainha às 5 horas da manhã. Fragilizado pela mudança de hábitos e pelo frio intenso, uma gripe acabou se transformando em pneumonia, doença que causou sua morte em 11 de fevereiro de 1650.

1641 – Meditações sobre a filosofia Primeira; Objeções e Respostas;

1644 - Princípios da Filosofia; 1647/48 - Descrição do Corpo

Humano; 1649 - As Paixões da Alma;

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FRANCIS BACON

Francis Bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra. Filho de uma família de posses (sua mãe foi Lady Anne Cooke, linguista e teóloga versada em grego e mais quatro línguas considerada uma das mulheres mais cultas de sua época e que ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e filha do foi tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir Nicholas Bacon, que havia sido o Guardião do Sinete no reinado de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e, mais tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de Cambridge indo depois para Paris.

Em 1577, em Paris, Bacon iniciou sua vida política incitado pelo pai que o mandara trabalhar com um amigo, o embaixador inglês na França. Sem os recursos de sua família (o pai morreu pouco depois quando ele fez dezoito anos), Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St. Albans em 1621.

Em 1595 ele havia recebido de presente de seu amigo, conde D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual escreveu “Os Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel importante na prisão de seu ex-amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.

Bacon entretanto, nunca abadonara a filosofia. Dizia ele que “sem filosofia, não quero viver”. Na mesma época, foi acusado de concussão (extorsão ou peculato cometido por empregado público no exercício

de suas funções) pelo Parlamento e obrigado a pagar uma multa altíssima e a se afastar da vida política. Porém, Bacon foi perdoado pelo rei e apenas se recolheu às suas terras passando a dedicar-se inteiramente aos estudos.

A obra mais importante de Bacon, no entanto, permaneceu inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum” que deveria ter sido composta de seis capítulos teve apenas dois terminados: I – De dignitate et argumentis scientiarum e II – Novum organum scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e manuscritos inacabados de todos os outros. Porém, mesmo inacabada, a obra de Bacon é considerada o primeiro esboço racional da metodologia científica na qual Bacon pretendia classificar as ciências, fazer uma crítica ao método de Aristóteles e descrever o seu novo método de interpretação e desmistificação da natureza.

Bacon morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.

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GALILEU GALILEI

Galileu Galilei, físico e astrônomo, nasceu na cidade de Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1.564. Em 1.574, é enviado ao Monastério de Santa Maria de Vallombrosa, até que, em 1.581, seu pai o matriculou como estudante de medicina na Universidade de Pisa, mas, depois de ter-se iniciado em matemática, astronomia e física por conta própria, abandona o curso de medicina.

Galilei é considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna. Suas principais contribuições à física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da cinemática. Passou a ser um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de Aristóteles a respeito da queda livre e do movimento dos projéteis. Em 1.592, passou a ocupar uma cátedra de matemáticas em Pádua, onde iniciou um período magnífico de sua vida científica. Ocupou-se de topografia, de diversas invenções mecânicas e arquitetura militar.

Em julho de 1.609, visitou Veneza e teve notícias da invenção da luneta, construiu sua própria luneta e a aperfeiçoou. Assim, fez as primeiras observações da lua, também observou as fases de Vênus, fenômeno que seria impossível de acontecer se a teoria do geocentrismo fosse correta. Assim, Galileu publicou suas descobertas num pequeno texto chamado “O Mensageiro Sideral”. Estes escritos ficaram famosos e lhe valeram uma cátedra honorária em Pisa.

Em 1.611, viajou para Roma, no ano seguinte teve seus estudos referentes às manchas solares publicados. Ali defendeu o heliocentrismo de Copérnico, e lutou, sem êxito, contra o dogmatismo e a superstição que travavam o progresso da ciência há séculos. Isto gerou a Galileu problemas com a igreja, que, no ano de 1.616, decretou que as idéias de Copérnico eram falsas. O Papa obrigou Galileu a renegar suas afirmações. Galileu o fez e retirou-se e foi viver durante anos em Florença.

Em 1.632, publicou um livro chamado “Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo – o ptolomaico e o copernicano”. Este livro foi incluído no Index (lista de livros proibidos pela igreja). Apesar de ser católico fiel, Galileu é obrigado a novamente negar suas idéias. Galileu morre no dia 8 de janeiro de 1.642, em Arcetri, perto de Florença.

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BARUCH ESPINOSA

Baruch ou Benedictus de Spinoza nasceu no dia 24 de novembro de 1632, na cidade de Amsterdã, na Holanda. Ele foi gerado no âmbito de uma família de judeus, de origem portuguesa. Seus familiares vinham há algum tempo fugindo das garras da Inquisição. Ele era filho de um rico comerciante. Posteriormente viria a se tornar um dos maiores pensadores racionalistas do século XVII, no interior da Filosofia Moderna.

Baruch Spinoza, 1665. Pintura de autor desconhecido. Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura

hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. Ele lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes, endereçado particularmente a um jovem adepto de seu pensamento.

No contexto da sociedade holandesa imperava a intolerância, ameaçando as relações com a alteridade. Assim sendo, o filósofo protelou a publicação de seu clássico “Ética”, lançando o Tratado Teológico-Político sem assumir publicamente sua autoria, em 1670. Durante algum tempo, de 1654 a 1656, ele trabalhou à frente dos negócios familiares. Neste ano, porém, ele foi excomungado na Sinagoga Portuguesa de Amsterdã, sob a alegação de ter cometido heresia.

Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não traduzem a realidade que envolve o Criador e sua criação. Na esfera da sociedade protestante que dominava esta região não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes judeus, recebidos com clemência por estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude que investia contra os próprios alicerces do Cristianismo.

Depois da excomunhão, Spinoza parte para Leyden e depois se fixa em Haia, trabalhando aí como polidor de lentes. Ele se torna conhecido pelas concepções que defende sobre a Divindade, principalmente pelos conceitos de Deus, natureza naturante, e de monismo neutro. Sua obra-prima, Ética, também ganha notoriedade por sua construção formal, similar a um tratado de geometria. Este clássico foi publicado postumamente, pois o filósofo procurava evitar novas perseguições.

Em 1673 o monarca francês, Luís 2º, o convidou para residir permanentemente na França, ganhando inclusive uma pensão que lhe permitia sobreviver e a oportunidade de ensinar na Universidade de Heidelberg, mas ele optou por cultivar uma maior autonomia, para que ninguém interferisse em sua produção filosófica.

Spinoza vivia moderadamente, ameaçado constantemente por uma saúde delicada. Em Ética ele expôs genialmente a inteligência divina, procurando demonstrar que o espírito e a matéria seriam apenas algumas qualidades de Deus, entre tantas outras. Atualmente seus postulados ainda inspiram diversos filósofos.

Baruch Spinoza partiu aos quarenta e quatro anos, no dia 21 de fevereiro de 1677, em consequência de uma tuberculose na cidade de Haia, onde ele vivia junto à família Van den Spyck.

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BLAISE PASCAL Blaise Pascal foi um Filósofo e Matemático francês, nasceu em Clermont em 1623 e

morreu em 1662 na cidade de Paris. Era filho de Etienne Pascal, também Matemático. Em 1632, toda a família foi viver em Paris.

O pai de Pascal, que tinha uma concepção educacional pouco ortodoxa, decidiu que seria ele próprio a ensinar os filhos e que Pascal não estudaria Matemática antes dos 15 anos, pelo que mandou remover de casa todos os livros e textos matemáticos. Contudo, movido pela curiosidade, Pascal começou a trabalhar em Geometria a partir dos 12 anos, chegando mesmo a descobrir, por si, que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos. Então o seu pai resignou-se e ofereceu a Pascal uma cópia do livro de Euclides.

Aos 14 anos, Pascal começou a acompanhar o seu pai nas reuniões de Mersenne, onde se encontravam muitas personalidades importantes. Aos 16 anos, numa das reuniões, Pascal apresentou uma única folha de papel que continha vários teoremas de Geometria Projetiva, incluindo o hoje conhecido como "Hexagrama místico" em que demonstra que "se um hexágono estiver inscrito numa cônica, então as intersecções de cada um dos 3 pares de lados opostos são colineares". Em Fevereiro de 1640 foi publicado este seu trabalho – "Ensaio sobre secções cônicas", no qual trabalhou durante 3 anos

Aos dezoito anos e com o objetivo de ajudar o pai na tarefa de cobrar impostos, Pascal inventou a primeira máquina digital, chamada Pascalinne para levar a cabo o processo de adição e subtração, e posteriormente organizou a produção e comercialização destas máquinas de calcular (que se assemelhava a uma calculadora mecânica dos anos 40). Pelo menos sete destes «computadores» ainda existem; uma foi apresentada à rainha Cristina da Suécia em 1652.

Quando o seu pai morreu em 1651, Pascal escreveu a uma das suas irmãs uma carta sobre a morte com um profundo significado cristão em geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias religiosas foram a base para a sua grande obra filosófica "Pensées" que constitui um conjunto de reflexões pessoais acerca do sofrimento humano e da fé em Deus.

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EMPIRISMO E

ILUMINISMO

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Características Gerais

Empirismo: Que considerava um erro desqualificar totalmente a experiência, com base na tese de que qualquer conhecimento se origina,em última análise, da experiência .

O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e como Ilustração foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objetivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista . Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância da Igreja e do Estado.

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Para o filósofo, toda a realidade poderia ser explicada a partir de dois elementos: o corpo, entendido como o elemento material que existe independentemente do nosso pensamento, e o movimento, que pode ser determinado matemática e geometricamente.Trata-se portanto, de uma concepção materialista.

MATERIALISMO E EMPIRISMO

Para Hobbes, a mente humana é

desprovida de qualquer sistema de representação

anterior à experiência.

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Hobbes defende que o que chamamos de bem é tão somente o que desejamos alcançar, enquanto o mal é apenas aquilo que fugimos. O valor fundamental para cada indivíduo é a conservação da vida (a afirmação e o crescimento de si mesmo).

Portanto, na filosofia Hobbesiana não há espaço para o bem e o mal como valores universais a serem introjetados nas pessoas.

ÉTICA E POLÍTICA

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Quem foi John Locke ?   

John Locke foi um importante filósofo, ideólogo do liberalismo e principal teórico do contrato social. Nasceu na cidade de Wringtown, dia 29 de agosto de 1632 e faleceu no dia 28 de outubro de 1704. Conhecido por ser criador de bases filosóficas para o liberalismo econômico, Locke também teve um forte influência na Revolução Gloriosa e Revolução Francesa.

O Estado de Natureza

Para Locke, o estado de natureza significa um tipo de situação que o indivíduo vivia, anterior a uma criação de ''Estado Organizado''.No mesmo, os homens já eram  racionais e livres e eram capazes de tomar suas próprias decisões, onde os limites eram estabelecidos pela ''razão'', ou seja, cada indivíduo cuidava de sua própria liberdade e não ultrapassavam os diretos do próximo.

CRÍTICA AO ABSOLUTISMO

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O Empirismo de Locke 

Para locke, a nossa mente é uma ''Tábula Rasa'' , ou seja tudo o que aprendemos e temos conhecimento é fruto de experiências e pesquisas próprias. Quando nos referimos a mente como ''tábula rasa'', isso demonstra que os homens adquirem diversos tipos de conhecimento ao longo da vida, mas a mente está sempre apta a aprender mais.

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O QUE FOI O CONTRATO SOCIAL

O contrato social era um ''pacto'', onde os homens concordavam em unir-se há uma sociedade(estado) para preservarem os seus bens e fixarem os seus direitos que possuíam em seu estado de natureza. Com esse contrato, esse indivíduos ''abandonavam suas liberdades'', em troca da preservação de sua propriedade.Onde se despontaram todos os tipos de desigualdade social.

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CONCEITOS:

LIBERDADE:Direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade.

IGUALDADE:É a falta de diferenças entre duas coisas, que possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, em comparação a outra coisa ou pessoa.

CONTITUIÇÃO:É o processo pelo qual se constitui ou se forma alguma coisa.É o ato de constituir, d compor ou de estabelecer.

DIREITOS:Pode se referir a ciê-

ncia do direito ou ao conjunto de normas jurídicas vigentes em um país.

DEMOCRACIA:É a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM E DO CIDADÃO:Que define os direitos individuais e coletivos dos homens (tomada palavra na acepção de “seres humanos”) como universais.

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Thomas Hobbes foi um filósofo que nasceu (em Wesport 5/4/1588) e faleceu na Inglaterra (em Hardwick Hall, 4/12/1679). Hobbes ficou sob os cuidados do seu tio, visto que seu pai, um vigário, teve de ir embora depois de participar de uma briga na porta da igreja onde trabalhava. Estudou em Magdalen Hall de Oxford e, em 1608, foi trabalhar com a família Cavendish como mentor de um de seus filhos, a quem acompanhou pelas suas viagens pela França e Itália entre 1608 e 1610. Quando seu aluno morreu, em 1628, voltou à França, desta vez para se tutor do filho de Gervase Clifton.

Em 1655, publicou a primeira parte dos Elementos de filosofia e, em 1658, a segunda parte. Durante os últimos anos de sua vida, fez uma tradução em verso da Ilíada e da Odisséia e escreveu uma autobiografia em versos latinos.

THOMAS HOBBES

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Os contatos que Hobbes teve com cientistas de sua época, que foram decisivos para a formação de suas ideias filosóficas, o levaram a fundir sua preocupação com problemas sociais e políticos com seu interesse pela geometria e o pensamento dos filósofos mecanicistas. Seu pensamento político pretende ser uma aplicação das leis da mecânica aos campos da moral e da política. As leis que regem o comportamento humano, segundo Hobbes, são as mesmas que regem o universo e são de origem divina. De acordo com elas, o homem em estado natural é antissocial por natureza e só se move por desejo ou medo. Sua primeira lei natural, que é a autoconservação, o induz a impor-se sobre os demais, de onde vem uma situação de constante conflito: a guerra de todos contra todos, na qual o homem é um lobo para o homem.

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David Hume (Edimburgo, Escócia, 7 de maio de 1711 - Edimburgo, Escócia, 25 de agosto de 1776) foi um filósofo, historiador, economista e ensaísta escocês, conhecido principalmente por seu empirismo filosófico e ceticismo. É o principal filósofo da corrente de pensamento empirista moderna e um dos autores mais importantes da história da filosofia ocidental e do Iluminismo escocês.

A obra de Hume está concentrada no objetivo de implantar nas ciências morais a posição metodológica defendida por Isaac

Newton no domínio da astronomia e da física. Suas ideias encontram raízes no

empirismo de Locke bem como no idealismo de Berkeley. Hume propõe que

todo conhecimento parte e deriva dos sentidos, opondo-se ao racionalismo

cartesiano, que entende que o conhecimento está diretamente ligado à razão. As ideias de Hume passam a ser

conhecidas pelo nome de empirismo psicológico, cuja consequência é o

empirismo lógico. Uma palavra só é significativa se tem um correspondente no

mundo. No uso nominal, precisamos da base empírica. Através das impressões

criamos imagens (vale dizer quimeras) que não existem no mundo material, como por

exemplo, a imagem de um anjo, que necessariamente deve ser composta para

que tenhamos acesso à ideia em si.

DAVID HUME

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Jean-Jacques Rousseau (também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau) (nascido emGenebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.

Para ele, as instituições educativas corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, seria preciso educar a criança de acordo com a Natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar .

Discurso Sobre as Ciências e as Artes

Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da

Desigualdade Entre os Homens

Do Contrato Social Emílio, ou da Educação

Os Devaneios de um Caminhante Solitário

JEAN-JACQUES ROUSSEAU

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MONTESQUIEU

Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689 — Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes,  atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais.

Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.

Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert.

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VOLTAIRE

François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire (Paris, 21 de novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês.

Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. É uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu cerca de 70 obras. em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca de Ferney. Ficou conhecido por dirigir duras críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a admirar as ideias políticas de John Locke.

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Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747);

Monodologia Física (1756); Meditações sobre o Optimismo (1759); A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas

(1762); Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo

sensível e inteligível (1770); Crítica da Razão Pura (1781); Prolegômenos para toda metafísica futura que se

apresente como ciência (1783); Ideia de uma História Universal de um Ponto de

Vista Cosmopolita (1784); Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785); Fundamentos da metafísica da moral (1785); Primeiros princípios metafísicos da ciência natural

(1786); Crítica da Razão Prática (1788); Crítica do Julgamento  (1790); A Religião dentro dos limites da mera razão (1793); A Paz Perpétua (1795); Doutrina do Direito (1796); A Metafísica da Moral (1797); Antropologia do ponto de vista pragmático (1798). Referências

IMMANUEL KANT

Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 dE fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiao, geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna. Kant é famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.

Kant é também conhecido pela filosofia moral e pela proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar