RACIONALISMO, EMPIRISMO

E ILUMINISMO

Cintia Fantin, Gabrielle A. de Mello e Giorgia C.

Lando23MP

RACIONALISMO• O racionalismo é a doutrina que afirma que tudo existente em

nosso redor tem uma causa, mesmo que não possa ser explicada , um exemplo é a origem do mundo.Filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e para explicar a realidade, dentro desse meio filosófico destacasse o francês René Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico .

• A partir da Idade Moderna o Racionalismo obteve grande crescimento como corrente filosófica e não se podem desvincular essas ideias das aplicações matemáticas. O Racionalismo era definido pelo raciocínio como operação mental, discursiva e lógica para extrair conclusões.O Racionalismo está na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social, abrindo espaço para as soluções racionais de problemas econômicos e urbanos com base em soluções técnicas e eficazes.

É algo mais subjetivo do modo de pensar científico do que um manual com regras explícitas.

Geralmente ele engloba algumas etapas como: a observação, a formulação de uma hipótese, a experimentação, a interpretação dos resultados e a conclusão. Porém alguém que se proponha a investigar algo através do método científico não precisa cumprir todas as etapas e não existe um tempo pré-determinado para que se faça cada uma delas.

Método indutivo

É um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas. O indivíduo que faz uso do método indutivo entende que as explicações para os fenômenos surgem unicamente da observação dos fatos.No campo da lógica temos duas classes fundamentais de argumentos: os dedutivos e os indutivos. Os argumentos dedutivos são aqueles cujas premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão, enquanto nos indutivos as premissas proporcionam somente alguma fundamentação da conclusão, mas não uma fundamentação conclusiva, identificando dessa maneira os conceitos de dedução e raciocínio válido.

Dúvida metódica

A dúvida metódica, criada por René Descartes, consiste em uma atitude crítica de duvidar de tudo aquilo que é considerado como verdade, inclusive da própria existência e de todas as percepções dos seus sentidos. Em alguns casos a dúvida cessa, e são apreendidos princípios fundamentais para aquele que inicialmente duvidou.

Dualismo Idealismo

• Os dualistas compreendem a existência como uma oposição entre formas distintas, o bem e o mal, o consciente e o inconsciente, luz e trevas, matéria e espírito, alma e corpo, entre outras, as quais não podem ser reduzidas umas às outras. Esta corrente de pensamento pressupõe a diferença fundamental entre corpo e mente, por mais que pareça não serem distintos um do outro à luz da percepção sensorial.

• O idealismo filosófico afirma que a realidade que se encontra fora da própria mente não é conhecida por si só, já que o objeto do conhecimento humano é sempre construído pela atividade conhecida.

• Um idealista crê que a moral, a ética, a bondade e a solidariedade, por exemplo, se conseguem impor em face de conceitos contrários.

Monismo

• Monismo é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo ou a identidade entre mente e corpo por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.

• As raízes do monismo na filosofia ocidental está nos filósofos pré-socráticos.

• Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista. Como exemplo atual pode citar a Psicologia Comportamental, que compreende a mente como uma construção hipotética.

Isaac Newton

Foi um personagem muito importante na história da ciência, principalmente nas áreas da física e da matemática. Nascido em 1643 em uma pequena cidade localizada na Inglaterra. Além de física e matemática, ele estudou filosofia, astronomia, alquimia, teologia, astrologia entre outras ciências. Ele, juntamente com vários outros cientistas e pensadores da época, acreditavam que o estudo dessas ciências possibilitaria a compreensão e estudo dos fenômenos naturais.

"Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a

loucura das pessoas”.

René Descartes

Descartes nasceu na cidade de La Haye (França) em 31 de março de 1596.

Importante filósofo, matemático e físico francês do século XVII. Também fez estudos nas áreas da Epistemologia e Metafísica. Descartes é considerado o pioneiro no pensamento filosófico moderno, considerado o pioneiro no pensamento filosófico moderno.

"Penso, logo existo"

Francis Bacon

Nascido em 22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra, teve uma educação rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e mais tarde Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de Cambridge indo depois para Paris. Sua educação orientou-se para a vida política, na qual alcançou posições elevadas. Embora Bacon não tenha realizado nenhum progresso nas ciências naturais, ele foi o autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica. E sua teoria dos "ídolos" antecipa, em germe, a moderna sociologia do conhecimento.

"A verdade aparece mais facilmente do

erro do que da confusão".

Galileu Galilei

Grande Físico, Matemático e Astrônomo, nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até

aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.

" A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o

Universo."

Baruch de Espinoza

Nascido em 24 de novembro de 1632 em Amsterdã foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartese Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Porém, suas ideias eram consideradas nocivas pelos teólogos e religiosos. Foi acusado de blasfemador e afastado da Sinagoga de Amsterdã, sendo deserdado pela família.

“O ódio é a tristeza acompanhada da

ideia de uma causa exterior”.

Blaise Pascal

"O coração tem razões que a própria razão desconhece", um matemático brilhante, filósofo e pesquisador.Era um menino curioso e começou a estudar Geometria sozinho, aos 12 anos. Ele descobriu que a soma dos ângulos de um triângulo era igual a dois ângulos retos: era a 32ª proposição de Euclides. Pascal continuou a se revelar precoce. Aos 19 anos, inventou a máquina aritmética, uma calculadora mecânica, que permitia a qualquer um somar, subtrair, dividir e multiplicar - sem saber aritmética. Levou dois anos para produzir a máquina, trabalhando com artesãos. Seu objetivo era ajudar o pai, que na época trabalhava como coletor de impostos.

“A falsa humildade é

puro orgulho. ”

Epirismo

• O empiriso é uma corrente filosofica,criada por John Locke, que afirma que o conhecimento é gerado apenas pelas experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Sendo assim empírico é tudo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Apenas através da experiência, de algo que pode ser observado, um conhecimento é considerado empirista.

• Segundo o Empirismo o que faz com que o homen adquira sabedoria é a percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana. A razão organiza os dados empiricos que chegam através da experiência.

• De acordo com Locke “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, isto é as ideais tem origem na experiência externa (sensação), ou interna (reflexão) e são classificados como simples ou compostos. Portanto qualquer afirmação de natureza metafísico era rejeitada pois para esse tipo de afirmação não havia experimentação, testes ou controles possíveis.

• Há também epistemologia (princípio da causalidade), que foi emplementado pelo teórico empirista David Hume. Segundo ele não existe conexão causal mas sim uma seqüência temporal de eventos que pode ser observada.

Materialismo

Materialismo é a doutrina filosófica que admite como realidade apenas a matéria, é negado a existência da alma e do mundo espiritual ou divino. A única coisa que da qual se pode afirmar a existência é a matéria e, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações entre materiais, a matéria é a única substância.

Ética e Política

• A Ética, área da filosofia dedicada aos assuntos morais, é ao coletivo ou ao social, a nação ou a humanidade. Ela é também relacionada sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes. O que faz com que a Ética evolua comforme os costumes vão evoluindo.

• A Política consite em dois conceitos: o empenho na realização do bem comun e a Política como arte e sabedoria de conquistar e manter estável o poder.

Contrato Social

• Segundo Jean-Jacques Rousseau, o homem nasceria bom mas a sociedade o corrompia, ele nasceria livre mas se acorrentaria pela sua própria vaidade e se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam. Então surgiu o dilema de como preservar a liberdade natural do homen e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar em sociedade.

• Rousseau notou que a busca pelo bem-estar seria o único motivo das ações humanas, mas ao mesmo tempo a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos. Sendo assim, no Contrato Social seria necessário estabelecer a liberdade para todos e o comprometimento de todos com todos.

• Para ele era preciso instaurar a justiça e a paz para encontrar o balanço eterno para todos que viviam em sociedade. Em sua obra era afirmado que a propriedade privada era a origem da desigualdade entre os homens e a sua origem estava ligada à formação da sociedade civil. O caos vinha da desigualdade, destruição da piedade natural e da justiça, tornando os homens maus.

John Locke

John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês, o principal representante do empirismo, teoria que afirmava que o conhecimento era determinado pela experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto interna, a partir das reflexões. Sua teoria política deixou grande contribuição ao desenvolvimento do liberalismo, principalmente a noção de Estado de direito.

‘’É preciso metade do tempo para usar

a outra.’’

Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi o mais popular dos filósofos que participaram do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.

‘’As injúrias são as razões dos que não

tem razão.’’

Voltaire

François-Marie Arouet (21 de novembro de 1694 - 30 de maio de 1778), conhecido pelo pseudônimo Voltaire, escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. Defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.

‘’Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que

pelas respostas.’’

Características do iluminismo

• Iluminismo foi o uso da razão para explicar as coisas. A igreja tinha muita influencia na vida das pessoas, pois ela ensinava as pessoas a ler e escrever, e assim espalhava suas ideias a população, e não utilizavam a razão. Para eles a terra era o centro do universo.

• Com o passar do tempo os filósofos exigiram mais liberdade de expressão, as pessoas antes só possuíam direito de expressão se fossem católicas.

• Viviam ainda na época do absolutismo dos reis, com isso ninguém podia discordar do rei porque era preso ou morto.

• As principais características do iluminismo são liberdade, fraternidade, razão e igualdade entre todos. Filósofos iluministas queriam que as pessoas se tornassem racionais usando a análise cientifica e crítica para explicar as coisas.

Os Filósofos começaram a questionar o domínio do catolicismo e da política, propondo o uso da razão com o deísmo e ao mesmo tempo questionavam o absolutismo e tentavam estabelecer os princípios racionais do governo e a organização social. Com a atitude do empirismo abriu a ciência e conhecimento geral a crítica da razão porque mostra que toda a verdade pode e deve ser colocada a prova.

• Conceitos de liberdade, igualdade, constituição, direitos, democracia e Declaração do Direitos universais do Homem e do cidadão

• Foi um documento elaborado durante a Revolução Francesa de 1789, que iria espalhar a ideia de liberdade, igualde e fraternidade humana, acima dos interesses de qualquer um em particular.

• Neste período a França acabava seu regime absolutista, e a Declaração foi feita, pois era a única forma de todos respeitarem as autoridades.

É exatamente devido a esta mudança de perspectiva que se

iniciou a Revolução Francesa, que desejava dar todo o poder

ao povo. Como a história mostraria, tal desejo seria logo

frustrado pelos interesses das classes burguesas, que

assumiram de modo informal o controle do estado quando as

classes dominantes, nobreza e clero, foram desbaratadas.

Mesmo assim, algum progresso foi alcançado, e a consciência

de que o povo deveria ser o interesse central no

desenvolvimento de qualquer estado foi a partir de então

levado a sério.

Prova disso é a Declaração dos Direitos do

Homem e do Cidadão, anunciada ao público

em 26 de agosto de 1789. A importância desse

documento nos dias de hoje é ter sido a

primeira declaração de direitos e fonte de

inspiração para outras que vieram

posteriormente, como a Declaração Universal

dos Direitos Humanos aprovada pela ONU

(Organização das Nações Unidas), em 1948.

Thomas Hobbes

Hobbes teve com cientistas de sua época, que foram decisivos para a formação de suas ideias filosóficas, o levaram a fundir sua preocupação com problemas sociais e políticos com seu interesse pela geometria e o pensamento dos filósofos mecanicistas. Seu pensamento político pretende ser uma aplicação das leis da mecânica aos campos da moral e da política. As leis que regem o comportamento humano, segundo Hobbes, são as mesmas que regem o universo e são de origem divina.

“O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra todos.”

David Hume

Hume, tal como Descartes, estava preocupado em entender os fundamentos do conhecimento humano. Todavia, Hume chega em conclusões bem contrárias as de Descartes. Enquanto Descartes se enquadra como um racionalista, Hume foi um empirista.

‘’A beleza não está no objeto, mas na mente

do observador.’’

Montesquieu

O método de Montesquieu consistiu em examinar as leis positivas nas suas relações entre si, mostrando que, pela sua própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como excluíam outras. Havia, por isso, entre as leis positivas, relações naturais de exclusão e de inclusão, dirigidas não pela arbitrariedade de um homem ou de uma assembleia, mas pela necessidade das coisas.

‘’Quanto menos os homens pensam, mais

eles falam.’’

Immanuel Kant

Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. Por conseguinte, o julgamento estético e teleológico unem nossos julgamentos morais e empíricos, de modo à unificar o seu sistema.

‘’A missão suprema do homem é saber o que

precisa para ser homem.’’

The End

‘’A filosofia é o melhor remédio para a mente.’’

- Cícero