125
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CAMPUS DE XANXERÊ GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC Xanxerê 2009

GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

1

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

UNOESC CAMPUS DE XANXERÊ

GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA

DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA

CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC

Xanxerê

2009

Page 2: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

2

GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA

DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA

CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC

Monografia de conclusão de curso

apresentado ao Curso de Design Gráfico,

como requisito parcial para obtenção do

título de Bacharel em Design Gráfico pela

Universidade do Oeste de Santa Catarina,

Unoesc Campus de Xanxerê.

Orientador: Professor Carlos Daví Matiuzzi da Silva

Xanxerê

2009

Page 3: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

3

GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA

DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA

CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC

Monografia de conclusão de curso

apresentado ao Curso de Design Gráfico,

como requisito parcial para obtenção do

título de Bacharel em Design Gráfico pela

Universidade do Oeste de Santa Catarina,

Unoesc Campus de Xanxerê.

Aprovado em

BANCA EXAMINADORA

_______________________________

Prof. Esp. Carlos Daví Matiuzzi da Silva

Universidade do Oeste de Santa Catarina

Nota atribuída:

_______________________________

Prof. Esp. Karina Tissiani

Universidade do Oeste de Santa Catarina

Nota atribuída:

_______________________________

Prof. Esp. Michelle Françoise Haswany de Almeida

Universidade do Oeste de Santa Catarina

Nota atribuída:

Page 4: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

4

Dedico esse trabalho inteiramente a

meus pais, fonte de meu saber e

meus conhecimentos. Graças a eles

cheguei onde estou e tornei-me uma

pessoa capaz de lutar para que

meus sonhos e objetivos fossem

sempre alcançados. Se sou, o que

sou hoje, muito é obra deles.

Considero-me forte, pois eles me

ensinaram a ser forte.

Page 5: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

5

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por estar sempre presente, me dar força para continuar

e permitir que pela fé se concretizasse mais essa realização.

À minha família, que sempre me apoiou e me deu forças para seguir.

Ao Professor Luiz Claudio Manzolla Vieira, pelo seu apoio e competência na

coordenação para que este se realizasse com sucesso.

Ao Professor Carlos Daví Matiuzzi da Silva, orientador e amigo que, com boa

vontade, compartilhou seus conhecimentos e suas experiências, tornando

possível chegar ao final de cada etapa deste trabalho.

Aos Professores, pela dedicação ao decorrer desses quatro anos.

A todos os amigos, pela força e compreensão.

Aos colegas, pela convivência.

A todos que, de alguma forma colaboraram para que este trabalho fosse

realizado com êxito.

Page 6: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

6

Você vê coisas e diz: "Por quê?" Mas um designer sonha coisas que nunca existiram e diz: "Por que não?"

(George Bernard Shaw)

Page 7: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

7

RESUMO

Hoje em dia todos os negócios sofrem com os efeitos da competição, as empresas que não mostram um diferencial perceptivo, passam a brigar com seus concorrentes por preço. Por isso o Design Gráfico e a identidade visual têm um papel de fundamental importância para as empresas. É através desses elementos que a empresa é vista e reconhecida por seu público-alvo e diferenciada da concorrência. Porém deve-se ter um estudo aprofundado do conjunto de elementos gráficos que a identidade visual trás, o branding, pois ele pode ser definido como um conjunto de ações que são destinadas a aperfeiçoar e consolidar uma marca. Deve ser desenvolvido em conjunto com a empresa, pois precisam de estratégias especificas para atingir seus objetivos. A revisão bibliográfica tem grande importância, pois por meio dela é feita a análise do meio onde a mesma está inserida, relacionando a entidade e seus contextos. A identidade visual de uma empresa é como um cartão de visitas, onde transmitem seus dados, personalidade, conceitos, enfim, ela é o contato principal com seu público-alvo, desta forma é necessário que haja uma comunicação, onde através dela a marca será apresentada ao seu público-alvo, assim obtendo os resultados esperados. O presente projeto faz um estudo com base na metodologia aplicada pelo Autor Volnei Antônio Matté, onde o design vai interferir de modo positivo, para que haja uma identidade visual adequada com o contexto que o Centro de Reiki tem como objetivo transmitir dentro do seu público-alvo de São José, Santa Catarina.

Palavras-Chaves: Design, Identidade Visual, Divulgação, Centro de Reiki.

Page 8: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

8

ABSTRACT

Nowadays all the businesses suffer with the effect of the competition, the

companies who do not show a percipient differential, start to fight with its

competitors for price. Therefore the Graphical Design and the visual identity

have a paper of basic importance for the companies. It is through these

elements that the company is seen and recognized for its public-target and

differentiated of the competition. However a deepened study of the set of

graphical elements must be had that the visual identity backwards, branding,

therefore it can be defined as a set of actions that are destined to perfect and to

consolidate a mark. It must be developed in set with the company, therefore

they need strategies you specify to reach its objectives. The bibliographical

revision has great importance, therefore by means of it the analysis of the way

is made where the same one is inserted, relating the entity and its contexts. The

visual identity of a company is as a business card, where they transmit its data,

personality, concepts, at last, it is the main contact with its public-target, in such

a way is necessary that it has a communication, where through it the mark will

be presented to its public-target, thus getting the waited results. The present

project makes a study on the basis of the methodology applied for Volnei Author

Antonio Matté, where design goes to intervene in positive way, so that it has an

adjusted visual identity with the context that the Center of Reiki has as objective

to transmit inside of its public-target of They are São José, Santa Catarina.

Keywords: Design, Visual Identity, Spreading, Center of Reiki.

Page 9: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

9

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Desenho 1 Logotipo Altamon Produções..........................................................28

Fotografia 1 Imagens do Público-Alvo...............................................................61

Desenho 2 Símbolo da Volksvagen...................................................................30

Fotografia 2 Painel Semântico...........................................................................79

Desenho 3 Símbolo Choku Rei..........................................................................42

Fotografia 3 Imagens de Referência..................................................................85

Desenho 4 Símbolo Sei He Ki...........................................................................43

Fotografia 4: Cartaz de divulgação..................................................................108

Desenho 5 Símbolo Hon Sha Ze Sho Nen........................................................44

Fotografia 5: Panfleto de divulgação...............................................................109

Desenho 6 Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3...................45

Fotografia 6: Flyer de divulgação.....................................................................110

Desenho 7 Símbolo Daí Koo Myo......................................................................46

Desenho 8 Ideogramas Japoneses...................................................................47

Desenho 9 Ideograma Chacra Cardíaco com efeitos em dourado....................48

Desenho 10 Localização dos Chacras no Corpo Humano................................50

Desenho 11 Logotipo da Clínica Luz Azul.........................................................62

Desenho 12 Logotipo da Bioclínica...................................................................63

Desenho 13 Logotipo do Reiki Center...............................................................64

Desenho 14 Logotipo Reiki – Um caminho através do coração........................65

Desenho 15 Logotipo Tribu Holística.................................................................66

Desenho 16 Logomarca do Universo Zen.........................................................66

Desenho 17 Pesquisa de Registro do nome Rei...............................................68

Desenho 18 Pesquisa de Marca do nome Rei..................................................69

Desenho 19 Pesquisa de Registro do nomemastê............................................69

Desenho 20 Pesquisa de Marca do nome Namastê.........................................70

Desenho 21 Pesquisa de Registro do nome Mãos de Ouro..............................70

Desenho 22 Pesquisa de Marca do nome Mãos de Ouro.................................71

Desenho 23 Pesquisa de Registro do nome Luz Branca..................................71

Desenho 24 Pesquisa de Marca do nome Luz Branca......................................72

Desenho 25 Pesquisa de Registro do nome Kurama........................................72

Desenho 26 Pesquisa de Marca do nome Kurama...........................................73

Page 10: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

10

Desenho 27 Pesquisa de Registro do nome Ki.................................................73

Desenho 28 Pesquisa de Marca do nome Ki.....................................................74

Desenho 29 Pesquisa de Registro do nome Holos Ki.......................................74

Desenho 30 Pesquisa de Marca do nome Holos Ki..........................................75

Desenho 31 Pesquisa de Registro do nome Holos...........................................75

Desenho 32 Pesquisa de Marca do nome Holos...............................................76

Desenho 33 Pesquisa de Registro do nome Choku Rei....................................76

Desenho 34 Pesquisa de Marca do nome Choku Rei.......................................77

Desenho 35 Pesquisa de Registro do nome Anam Cara..................................77

Desenho 36 Pesquisa de Marca do nome Anam Cara......................................78

Desenho 37 Geração de Alternativa da Tipografia............................................80

Desenho 38 Geração de Alternativa da Tipografia............................................81

Desenho 39 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................82

Desenho 40 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................83

Desenho 41 Geração de Alternativa do Logotipo..............................................84

Desenho 42 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................85

Desenho 43 Geração de Alternativa do Logotipo..............................................86

Desenho 44: Proposta Final..............................................................................87

Desenho 45: Logotipo Centro de Reiki Holos Ki................................................89

Desenho 46: Símbolo Centro de Reiki Holos Ki................................................90

Desenho 47: Padrão Cromático Centro de Reiki Holos Ki................................91

Desenho 48: Fonte Ottawa utilizada na marca do Centro de Reiki Holos Ki....92

Desenho 49: Aplicação em Negativo Centro de Reiki Holos Ki.........................92

Desenho 50: Aplicação em Positivo Centro de Reiki Holos Ki..........................93

Desenho 51: Redução Máxima Centro de Reiki Holos Ki.................................94

Desenho 52: Sobre Fundos Coloridos Centro de Reiki Holos Ki......................94

Desenho 53: Uso Correto da Marca Centro de Reiki Holos Ki..........................95

Desenho 54: Dimensionamento Centro de Reiki Holos Ki................................96

Desenho 55: Malha Construtiva Centro de Reiki Holos Ki ...............................97

Desenho 56: Envelope 210 x 297mm...............................................................98

Desenho 57: Envelope 456 x 316mm...............................................................99

Desenho 58: Papel Timbrado e Ficha de Cadastro.........................................100

Desenho 59: Marcador de Texto e Cartão de Visita........................................101

Desenho 60: Chaveiros...................................................................................102

Page 11: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

11

Desenho 61: Mouse Ped.................................................................................103

Desenho 62: Relógio de Parede e CD.............................................................104

Desenho 63: Banner e Xícara..........................................................................105

Desenho 64: Carro...........................................................................................106

Desenho 65: Uniforme e Crachá.....................................................................107

Desenho 66: Marcadores de Página para produção.......................................111

Desenho 67: Cartões de Visita para produção................................................111

Desenho 68: Cartaz 440 x 310 mm para produção.........................................112

Desenho 69: Flyer para produção...................................................................112

Desenho 70: Panfleto para produção..............................................................113

Desenho 71: Envelope 210 x 297 mm para produção.....................................113

Desenho 72: Envelope 456 x 316 mm para produção.....................................114

Desenho 73: Papel Timbrado para produção..................................................114

Desenho 74: Ficha de Cadastro para produção..............................................115

Page 12: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

12

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Categoria de Interpretação de Naming.............................................35

Quadro 2: Etapas do desenvolvimento de Naming...........................................35

Quadro 3: Etapas do desenvolvimento de Naming...........................................36

Quadro 4: Algumas complexidades de produtos gráfico-impres.......................54

Quadro 5: Metodologia Projetual para Produtos Gráficos-Impressos...............55

Quadro 6: Primeiro Short-list.............................................................................68

Quadro 7: Segundo Short-list............................................................................78

Page 13: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

13

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tabela informativa sobre público-alvo do Centro de Reiki................59

Page 14: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

14

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 16

2 BASES DO CONHECIMENTO ..................................................................... 18

2.1 DESIGN ...................................................................................................... 18

2.1.1 Design Gráfico ......................................................................................... 19

2.2 COMUNICAÇÃO VISUAL .......................................................................... 21

2.2.1 Processo de Comunicação Visual de Marcas ..................................... 22

2.2.2 O Branding com base em Lucros Futuros ............................................... 24

2.3 MARCAS .................................................................................................... 25

2.3.1 Tipos de Marcas .................................................................................... 26

2.4 IDENTIDADE VISUAL ................................................................................ 27

2.4.1 Elementos da Identidade Visual ........................................................... 28

2.4.2 Logotipo ................................................................................................. 28

2.4.3 Símbolo .................................................................................................. 29

2.4.4 Cores....................................................................................................... 31

2.4.5 Alfabeto Padrão ..................................................................................... 34

2.4.6 Naming ................................................................................................... 35

2.4.7 Manual de Identidade Visual ................................................................ 38

2.4.8 Tipos de Mídias de Comunicação ........................................................ 38

2.5 REIKI........................................................................................................... 40

2.5.1 A História do Reiki................................................................................. 40

2.5.2 Simbolismo do Reiki ............................................................................. 42

2.5.3 A visão Holística do Corpo Humano .................................................... 50

2.5.4 Chacras .................................................................................................. 50

Page 15: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

15

2.5.5 Os benefícios do Reiki na saúde humana ........................................... 52

3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN ..................................... 54

3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN ............................................ 54

3.2 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE DESIGN ......................... 59

3.2.1 Problematização .................................................................................... 59

3.2.2 Compreensão do Projeto ...................................................................... 60

3.2.3 Pesquisa ................................................................................................. 60

3.2.4 Analise .................................................................................................... 63

3.2.5 Definição ................................................................................................ 80

3.2.6 Modelação Inicial ................................................................................... 80

3.2.7 Realização do Projeto ........................................................................... 88

3.2.7.1 Modelação Final ................................................................................... 88

3.2.8 Normatização......................................................................................... 89

3.2.8.1 Manual Identidade Visual...................................................................... 89

3.2.9 Supervisão............................................................................................ 112

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 117

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 118

ANEXO A........................................................................................................ 122

Page 16: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

16

1 INTRODUÇÃO

Analisando o fato de vivermos em uma sociedade evolutiva e dinâmica,

os efeitos da globalização invadem nossas vidas. Através disso hoje em dia

praticamente todos os negócios sofrem com os efeitos desta competição.

As inovações são rapidamente lançadas no mercado e as empresas

que não mostram um diferencial perceptivo, passam a brigar somente por

preço com seus concorrentes. Através disso, a identidade visual e seus

elementos gráficos tem um papel de fundamental importância para a empresa.

Pois segundo Strunck (2007, p. 53), “o ser humano pensa visualmente. As

imagens agem diretamente sobre a percepção do cérebro, impressionando

para serem depois analisadas, ao contrário do que acontece com as palavras.”

Entretanto deve-se ter um estudo aprofundado do conjunto de

elementos gráficos que a identidade visual trás. Onde entra também o

branding, pois ele pode ser definido como um conjunto de ações que são

destinadas a aperfeiçoar e consolidar uma marca.

Não basta que o logotipo tenha um bom desenho, que o símbolo seja a

“cara” do produto, É necessário estabelecer todo um conjunto de relações na

aplicação desses elementos. (STRUNCK, 2007).

Deve-se ter um sistema cuidadosamente projetado de todos os

elementos visuais que servem como ponto de contato com seus clientes. Um

desses pontos são os serviços que são vendidos, o ambiente onde eles são

produzidos e a comunicação da empresa.

Com base nisso o desenvolvimento de uma identidade visual para

Centro de Reiki significa fazer com que ele seja identificado pelo seu público-

alvo e diferenciado de seus concorrentes. Assim contribuindo para a divulgação

dos serviços oferecidos na cidade de São José - SC.

Por isso estudar sobre o Reiki, seus benefícios e aspectos culturais

torna-se importante para o desenvolvimento da marca e também com as

ferramentas do branding para o processo de comunicação da marca, definindo

suas estratégias.

Page 17: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

17

Com esse processo de desenvolvimento de comunicação visual e

gerenciamento da marca para o Centro de Reiki, o mesmo será reconhecido

por seu público-alvo, através de conceitos referentes ao tipo de atuação da

empresa no mercado.

Assim sendo, o estudo desse projeto está dividido em capítulos

descritos a seguir:

No Capítulo 1 – Introdução, onde é apresentado de uma forma geral o

que será desenvolvido no projeto.

No Capítulo 2 – Bases do conhecimento é apresentado o referencial

teórico, onde são abordados assuntos relevantes para a pesquisa, iniciando

com design, na seqüencia design gráfico, passando para comunicação visual,

marcas, identidade visual e um estudo sobre Reiki.

Em seguida, no Capítulo 3 – Desenvolvimento do projeto de Design, é

apresentado a metodologia do projeto de design mostrando passo à passo de

como será desenvolvido o projeto. A metodologia escolhida foi a do autor

Volnei Antônio Matté demonstrando como é seu desenvolvimento dentro de um

projeto de design gráfico.

No Capítulo 4 – Resultado do projeto pode-se observar o projeto

gráfico desenvolvido com todas as etapas apresentadas.

Por fim, no Capítulo 5 – Considerações finais é mostrado a visão geral

de todo o projeto desenvolvido.

Page 18: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

18

2 BASES DO CONHECIMENTO

2.1 DESIGN

O Design é uma atividade cujo objetivo é estabelecer qualidades de

objetos, serviços e seus sistemas em ciclos de vida completos. É o fator central

da humanização inovadora das tecnologias e um fator crucial de intercâmbio

cultural e econômico. Procura descobrir e estabelecer relações estruturais,

organizacionais, funcionais, expressivas e econômicas.

A profissão tem como objetivos enfatizar a sustentabilidade e a

proteção ambiental, assim como dar benefícios para a inteira raça humana,

individual e coletiva, usuários finais, produtores e protagonistas de mercado,

gerando produtos, serviços e sistemas, cujas formas sejam expressivas e

coerentes com sua própria complexidade.

Assim, o design é uma atividade envolvendo uma ampla faixa de

profissões, das quais produtos, serviços, comunicações gráficas e decoração

fazem parte. Juntas, essas atividades devem elevar, de um modo harmônico e

orquestrado com outras profissões, o valor da vida.

Com efeito, muitas vezes contraditórias freqüentemente excludentes ou antagônicas, as inúmeras definições de design que tem circulado revelam que passando quase um século de seu surgimento, a atividade continua polêmica e pouco conhecida. Arte, prática de projeto, matéria tecnológica ou científica, campo de confluência interdisciplinar, atividade de apoio às técnicas de marketing. O design tem sido tudo isso ora simultaneamente, ora organizado em torno da predominância de um ou outro desses aspectos, dependendo do viés intelectual de quem o aborde como terreno de reflexão (ESCOREL, 2004, p. 62).

Se ouve e se lê muito a afirmação que o design é uma atividade

multidisciplinar, já que combina várias outras em sua constituição.

O design nasceu para satisfazer necessidades através da produção de

serviços. Assim o design parte de estudos das necessidades do consumidor,

procurando dar-lhe o maior grau possível de satisfação (SEIXAS apud GRAIS,

1993, p.105).

Page 19: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

19

A preocupação com o design está presente na vida humana desde a

pré-história, com a confecção das primeiras ferramentas e utensílios, ainda que

o homem pré-histórico não tivesse consciência disso.

Hoje em dia, a preocupação com o design é um ponto essencial da

humanidade.

A primeira escola do mundo a ser considerada de design, foi a

Bauhaus, ela nasceu da união da Academia de Belas Artes com a Escola de

Artes Aplicadas de Weimar, com a intenção clara de integrar arte e indústria e

acabar com a distinção entre artesãos e artistas.

Segundo as palavras de seu criador, Walter Gropius, o objetivo era

criar uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem

uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão (ALENCAR).

2.1.1 Design Gráfico

O Design Gráfico é a atividade técnica e criativa relacionada com a

produção de imagens. E é responsável em encontrar soluções visuais para

problemas de comunicação de uma marca ou produto.

Pode ser dividido em vertentes, que estão relacionadas ao tipo de

projeto a ser executado. São elas: Identidade Corporativa, Design Editorial,

Design Promocional, Embalagem, Design Ambiental e Mídia Eletrônica.

É utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular,

persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Inserido no cotidiano da sociedade através de marcas, logotipos, símbolos,

embalagens, livros, jornais, revistas, posters, folhetos, catálogos, folders,

placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e

televisão, web sites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de

empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc.

Segundo Villas-Boas (1999, p. 17),

Page 20: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

20

Design gráfico é a área de conhecimento e a prática profissional específicas que tratam da organização formal de elementos visuais, tanto textos quanto não testuais, que compõem peças gráficas feitas para reprodução, que são reproduzíveis e que têm um objetivo expressamnte comunicacional.

De acordo com Hollis (2001, p. 01) “o design gráfico é a arte de criar ou

escolher tais marcas, combinando-as numa superfície qualquer para transmitir

uma idéia.”

Em seu sentido mais amplo, tem uma longa história. Quando o homem

primitivo, ao sair à caça, distinguia na lama a pegada de algum animal, o que

ele via ali era um sinal gráfico. As representações gráficas podem ser sinais,

como as letras do alfabeto, ou formar parte de outro sistema de signos, como

as sinalizações nas estradas.

Como profissão o design gráfico passou a existir a partir de meados do

século XX, até então, os anunciantes e seus agentes utilizavam os serviços

oferecidos pelos “artistas comerciais”. E até p final desse século as artes

gráficas eram essencialmente produzidas em branco e preto e impressas em

papel .

Na década de 60 o design gráfico expandira-se para áreas

anteriormente reguladas por tradições de oficio, como o design de jornais, e

também para meios eletrônicos como televisão e vídeo.

O papel do design gráfico na divulgação da cultura e dos serviços

públicos também cresceu, para criação de publicidade de programas e

sistemas abrangentes de sinalização (HOLLIS, 2001).

Hoje em dia o design gráfico é fundamental em um negócio, pois ele

reflete seus valores para seu público-alvo criando fidelidade entre produto e

consumidor.

Page 21: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

21

2.2 COMUNICAÇÃO VISUAL

É difícil definir o que se entende por comunicação visual, pois tudo que

nossos olhos vêem é comunicação visual seja ela de forma casual ou

intencional. Uma flor, um panfleto, um pássaro, entre outros elementos.

Imagens que têm um valor diferente segundo o contexto em que estão

inseridas.

Segundo Munari, (2000, p. 87),

A comunicação pode ser casual ou intencional. A comunicação visual casual é a nuvem que passa no céu, certamente com a intenção de nos advertir que está a chegar um temporal. E a comunicação intencional é a série de nuvenzinhas de fumo que os índios faziam para comunicar, através de um código preciso, uma informação precisa.

A comunicação visual pode ser livremente interpretada por quem a

recebe, já a comunicação intencional deveria ser recebida na totalidade do

significado pretendido pela intenção do emissor.

É por meio de mensagens visuais, as quais fazem parte da grande

família das mensagens que atingem os nossos sentidos, sonoras, térmicas,

dinâmicas, entre outras, que a comunicação visual acontece. Assim, o emissor

emite mensagens e um receptor as recebe. Cada receptor, de modo diferente,

possui um filtro, e através desses filtros, as mensagens terão de passar, para

serem percebidas.

Na linguagem humana, os significados só podem ser compreendidos

plenamente se analisarmos conjuntamente contexto e interlocutores. Se

partirmos do pressuposto de que para haver, de fato, a comunicação, e que

esta depende conjuntamente de ambas as partes individualmente,

concluiremos que se uma destas partes, não executar adequadamente seu

papel, a comunicação apresentará uma falha que certamente acarretará na

interrupção do que a linguagem se propõem, um entendimento comum entre o

significado do falante e a compreensão do interlocutor ao qual se destinou.

Page 22: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

22

2.2.1 Processo de Comunicação Visual de Marcas

“Não se pode escapar do fato de que a comunicação é um dos

fundamentos essenciais das marcas e do branding, especialmente no

panorama atual e futuro dos mercados”. (SAMPAIO, 2002, p. 89)

A comunicação pode ser entendida como parte da própria marca, pois

ela constrói, sustenta, mantém e renova os sistemas de valor das marcas,

através do desenvolvimento da percepção de seus próprios valores pelos

consumidores. De acordo com Sampaio (2002, p. 90), “a comunicação é a

alma e o coração das marcas.”

Mesmo as marcas fortes estão sempre dependendo da comunicação

para garantir sua força. E mais dependentes que elas, são as marcas em

processo de construção e fortalecimento, pois precisam da comunicação para

ajudar em seu crescimento.

Pode se dizer que hoje é absolutamente impossível criar e manter

marcas fortes sem maciços investimentos, bem direcionados em comunicação,

a comunicação tem que ser empregada como isca, anzol, rede e arpão

conforme nos apresenta Sampaio (2002, p. 91):

a) Isca: para atrair a atenção dos suspects e prospects que possam se interessar pela proposição da marca, e o produto, serviço ou empresa que ela denomina.

b) Anzol: para fisgar a disposição das pessoas experimentarem o produto/serviço pela primeira vez ou para repetirem sua compra/uso.

c) Rede: para arrebanhar, entre as multidões de suspects, os prospects que possam se transformar em compradores, bem como os compradores que possam vir a ser clientes.

d) Arpão: para atingir com precisão cirúrgica tanto os clientes como os advogados, no caso de produtos/serviços de consumo, e praticamente toda a cadeia desde suspects a advogados, no caso das diversas categorias de business-to-business (negócios de empresas com empresas – B2B).

A comunicação precisa ser separada por mídias e falar com o maior

número de consumidores possível, mas com muito cuidado, pois nem sempre o

que as marcas dizem é o que os consumidores entendem.

Page 23: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

23

2.2.2 Branding

Brand significa marca em inglês. O termo foi utilizado originalmente

para o ato de uma pessoa marcar o seu gado, formalizando sua posse e assim

tendo uma relação direta entre propriedade e responsabilidade, como acontece

com os produtos e serviços (STRUNCK, 2007, p. 21).

Nos últimos anos o conceito de marca e de gestão de marca aumentou

sua importância, alguns passaram a empregar a mesma expressão para

designar as tarefas voltadas para os processos de desenvolvimento, criação,

lançamento, reciclagem, fortalecimento e expansão de marcas.

Segundo Sampaio (2002, p. 27), “branding pode ser definido como

conjunto das tarefas de marketing, incluindo suas ferramentas de comunicação,

destinadas a otimizar a gestão das marcas.”

Assim, Branding é um conjunto de ativos e passivos ligados a uma

marca, seu nome e seu símbolo que se somam ou se subtraem do valor

proporcionado por um produto ou serviço pra uma empresa e/ou para os

consumidores dela.

Os ativos e passivos nos quais o branding se baseia vão diferir de

contextos a contextos. Podem, de forma prática ser agrupados em cinco

categorias:

1) Lealdade à marca

2) Conhecimento do nome

3) Qualidade percebida

4) Associações à marca em acréscimo à qualidade percebida

5) Outros ativos do proprietário da marca (patentes, trandemarks,

relações com canais de distribuição etc) (AAKER, 1998, p. 16).

Para o cliente o branding acrescenta ou subtrai valor, ajudando a

interpretar, processar e acumular grande quantidade de informações sobre os

produtos e marcas. Podendo afetar a confiança do consumidor na decisão de

compra.

Já para a empresa o branding tem o potencial de acrescentar valor, por

pelo menos 6 formas:

Page 24: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

24

1) Pode dar destaque a programas para atrair novos consumidores ou

reconquistar antigos.

2) Lealdade a marca. A qualidade percebida, as associações e o nome

bem conhecido proporcionam razões de compra e afetam a

satisfação de uso.

3) Proporciona maiores margens, por permitir tanto um Premium price

como a menos utilização de promoções. A marca com desvantagem

em branding terá que investir mais em atividades promocionais,

algumas vezes apenas para mantém a sua posição no canal de

distribuição.

4) Proporciona uma plataforma para o crescimento via extensões da

marca.

5) Do novo impulso ao canal de distribuição. Tal como os

consumidores, o comércio é menos inseguro quando a lida com

uma marca que já tenha conquistado reconhecimento e

associações.

6) Proporciona vantagens competitivas que freqüentemente

representa uma barreira real aos concorrentes (AAKER, 1998).

Um caso interessante de branding no Brasil foi o da Intelig (1999). Essa empresa, concorrente da Embratel, antes de iniciar suas operações, veiculou uma grande campanha publicitária, oferecendo aos futuros consumidores a oportunidade de participar ao público e a vencedora foi a Intelig, com 59% dos 915.153 votos recebidos. (STRUNCK, 2007, p. 22).

2.2.2.1 O Branding com base em Lucros Futuros

Segundo Aaker (1998, p. 27), “a melhor medida do branding seria o

valor presente descontado de lucros futuros atribuíveis aos ativos do branding.”

O problema é como efetuar tal estimativa.

Um dos caminhos é usar o plano de longo prazo da marca.

Simplesmente descontar o fluxo de lucros que esteja projetado. Tal plano

Page 25: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

25

deveria considerar as forças da marca e seus impactos sobre o ambiente

competitivo. Uma empresa que use o plano da marca para efetuar uma

avaliação do brandign ajusta os custos de fabricação para refletir a média da

indústria, em vez de os custos reais. A lógica é que qualquer eficiência acima

ou abaixo deveria ser creditada à fabricação, e não ao branding.

Outro caminho que pode ser usado, mesmo quando um plano de lucro

da marca não esteja disponível é estimular lucros concorrentes e aplicar um

multiplicador sobre ele. Para o cálculo da estimativa de lucros, podemos utilizar

os lucros atuais, retirando alguns valores extraordinários (AAKER, 1998).

2.3 MARCAS

Uma marca identifica bens ou serviços de um determinado produto

para diferenciar de seus concorrentes. Ela é ao mesmo tempo uma entidade

física e espiritual, dá sentido e define a identidade do produto ou serviço no

tempo e espaço.

A marca é um nome, normalmente representado por um desenho (logotipo e/ou símbolo), que, com o tempo, devido às experiências reais ou virtuais, objetivas ou subjetivas que vamos relacionando a ela, passa a ter um valor específico. Quando nos referimos a marcas, quase sempre nos lembramos de empresas, seus produtos ou serviços, mas elas são igualmente importantes para designar religiões, partidos políticos, instituições, clubes esportivos e até pessoas, além de uma infinidade de outras atividades humanas (STRUNK, 2007, p. 18).

Isso significa que a marca extrapola os atributos físicos do produto e

sua embalagem e incorpora conteúdos psíquicos na mente do consumidor,

desta forma a posição que uma marca ocupa na mente do cliente pode ser seu

maior diferencial competitivo.

Marca é a soma intangível dos atributos de um produto; seu nome, embalagem e preço, sua história, reputação e a maneira como ele é

Page 26: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

26

promovido. A marca é também definida pelas impressões dos consumidores sobre as pessoas que usam; assim como pela sua própria experiência pessoal (OGILVY, apud STRUNK, 2007, p. 19).

Além de serem funcionais, que é seu principal objetivo, as marcas

apresentam também benefícios emocionais, que levam à fidelização de seus

clientes. São benefícios cuidadosamente planejados e administrados para que

sejam obtidos pela mente do consumidor de uma forma correta. Elas precisam

passar personalidade e transmitir valores aos seus produtos.

2.3.1 Tipos de Marcas

Segundo Sampaio (2002, p. 29), “as marcas podem ser dos mais

variados tipos, dependendo de seu uso, pela variedade de produtos, serviços,

empresas e outras instituições que as empregam”.

Os 13 tipos de marcas mais comuns são:

1) De produto ou serviços: Coca-cola, Bombril e Nike.

2) De empresas: Varig, Bradesco e McDonald’s.

3) Comuns a empresas e seus produtos ou serviços: Nestlé, Sadia e

Rede Globo.

4) De linhas, famílias ou “bandeiras” de produtos e serviços: Brahma,

Bic e Audi.

5) De sistemas ou redes, também chamadas de “bandeiras”: Visa,

Accor e Postos BR.

6) De instituições públicas ou privadas: Embratur, USP e SOS Mata

Atlântica.

7) De movimentos civis, sociais, comunitários e culturais: Criança

Esperança, Amigos da Escola e Natal sem Fome.

8) Submarcas: Havaianas Fashion, Big Mac e Moça Fiesta.

Page 27: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

27

9) Próprias (de empresas varejistas): Qualittá.

10) Conceituais (que definem uma atitude e comportamento diante do

mercado): Virgin.

11) De origem (assegurando a procedência de produtos agrícolas ou

industrializados): Lycra, Intel e Champagne.

12) De endosso (que garantem padrões de qualidade e comportamento

ético): Fundação Abrinq.

13) De combate (marcas de produtos que trabalham com preços

inferiores e ajudam a segurar a posição da marca principal).

2.4 IDENTIDADE VISUAL

Segundo Strunck (2007, p. 57), “a identidade visual é o conjunto de

elementos gráficos que irão formalizar a personalidade visual de um nome,

idéia, produto ou serviço.”

Ela diferencia a empresa de maneira positiva e memorável, projetando

uma personalidade única e posicionando adequadamente a empresa no

mercado.

Para Peón (2003, p. 11), “no senso comum, qualquer coisa que possa

ser identificada visualmente possui uma identidade visual.”

Uma identidade fraca faz com que a marca seja pouca notada, ou

então ele é tão corriqueiro que não é memorizado. Enquanto uma identidade

forte prende nossa atenção e principalmente faz com que lembremos quando

virmos novamente.

Na antiguidade foi onde surgiram às primeiras identidades visuais,

Cada corporação possuía o monopólio da fabricação e da comercialização do produto. Toda a concorrência era proibida. Para facilitar, tornou-se obrigatório usar símbolos corporativos. Como hoje, esses símbolos eram uma espécie de selo do autor, destinados a mostrar que o produto estava dentro da lei. E também para mostrar que uma corporação não estava tirando os direitos de outra. (STRUNCK, 2007, p. 63).

Page 28: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

28

Hoje em dia se uma empresa não tem uma boa imagem, não passa

boa impressão e isso reflete em sua receita.

2.4.1 Elementos da Identidade Visual

Basicamente são quatro elementos que compõem uma identidade

visual:

a) Logotipo

b) Símbolo

c) Cor ou cores padrão

d) Alfabeto padrão

De acordo com Strunck (2007, p. 69), “estes elementos são chamados

de institucionais. Seu emprego, segundo um conjunto de normas e

especificações, irá constituir uma identidade visual.”

Esses símbolos são úteis para quem produz, vende e consome, pois

distinguem e identificam a marca num contexto complexo e global. E permitem

também a sua divulgação de forma racional, reduzindo o tempo necessário à

concretização de negócios (STRUNCK, 2007, p. 67).

O conjunto desses elementos obedece às regras de composição

previamente determinadas e constantes no Manual de Identidade Visual.

2.4.2 Logotipo

O logotipo é a forma particular como o nome da instituição ou produto é

representado graficamente, pela simples escolha de uma fonte de texto ou

desenho original de uma fonte específica. Juntamente com o símbolo, constitui

o logotipo, no entanto, é freqüentemente o único elemento e principal

representação gráfica da mesma.

É um nome representado por um tipo de letras. Toda marca sempre

tem um logotipo.

Page 29: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

29

Segundo Peón (2003, p. 33), “os logotipos são denominados marcas

nominativas. São consideradas assim todas aquelas que são formadas por

uma combinação de letras e números que possam ser lidos.”

O objetivo de um logotipo é de que possa ser efetivamente lido. Podem

ser classificados a partir da forma como fazem uso das famílias dos caracteres:

a) Baseados numa família existente: posição dos caracteres ou a

própria singularidade da família escolhida.

b) Formados por famílias modificadas: é redesenhado para das uma

maior singularidade.

c) Formados por tipos desenhados especialmente para este uso: a

singularização é maior, mas é preciso bastante cuidado no projeto

para que a originalidade do desenho não impeça o reconhecimento.

d) Logotipos conjugados a grafismo: possuem alguns outros

elementos gráficos.

e) Logotipos exclusivamente tipográficos: são constituídos somente

por caracteres.

Desenho 1: Logotipo Altamon Produções

Fonte: Wordpress (2009)

2.4.3 Símbolo

Page 30: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

30

Símbolo é um sinal gráfico que identifica um nome, produto ou serviço.

É um dos elementos base da identidade visual que pode integrar ou não uma

marca. Porém nem todas as marcas possuem símbolos.

Ele deve ser rapidamente identificado e associado à instituição.

Segundo Peón (2003, p. 30), “não deve ter excesso de elementos pois

isso retarda a leitura , além de dificultar a memorização e deve ter uma

associação clara para aquele público ao qual se destina.”

De acordo com Strunck (2007, p. 71):

É importante não confundir signo com símbolo. Os desenhos usados nas placas de sinalização viária são signos, pois têm um significado específico, destituído de emoção. Já um símbolo nos desperta uma série de informações e experiências que tenhamos armazenadas sobre uma marca.

Pode ser abstrato e desprovido de significado, figurativo e

representativo de conceitos ligados à atividade da instituição ou à sua política.

Constitui freqüentemente o elemento mais forte da identidade visual.

O símbolo segue uma classificação em quatro grupos (tipográficos,

figurativos, ideogramas e abstratos), como relata Peón (2003, p. 31):

a) Símbolo figurativo é aquele definido por um ícone, ou seja, uma representação figurativa de um objeto que tem por objetivo o reconhecimento daquele objeto. São símbolos baseados em desenhos que, por mais trabalhados que sejam, deixam explícito o que está sendo retratado [...]

b) Símbolo tipográfico é aquele que deriva da inicial do nome da instituição que está sendo representada. Ele se distingue do logotipo por duas razões, dependendo do caso: ou porque representa apenas uma iniciativa do nome e não o nome completo ou porque as iniciais representadas não denominam a empresa [...]

c) Ideograma é o tipo de símbolo que representa uma idéia veiculada através de uma figura estilizada de um objeto que possui aquela propriedade. É como se aquele desenho transmitisse a idéia desejada, mesmo não tendo nada a ver com a aparência do produto ou com o serviço prestado pela empresa [...]

d) Símbolo abstrato é aquele que não objetiva qualquer representação figurativa. Ou ainda que apesar de nascido da representação figurativa de um ojeto, teve esta representação tão

Page 31: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

31

modificada e estilizada que seu reconhecimento se torna muito difícil, ou mesmo impossível, tornando-se uma abstração [...]

A seguir um exemplo de símbolo:

Desenho 2: Símbolo da Volksvagen

Fonte: Wordpress (2009)

2.4.4 Cores

Chamado de Color na antiga Roma, expressa a sensação visual que

nos oferece a natureza através dos raios de luz.

A cor é uma produção do nosso cérebro, uma sensação visual colorida,

como se estivéssemos vendo uma gama de cores aos nossos olhos, a todo o

momento, esculpida na natureza à nossa frente.

Nossos olhos são como uma máquina fotográfica, com a objetiva

sempre pronta para captar seguindo de impressionar um filme invisível em

nosso cérebro (FARINA, 2005).

Se pararmos para analisar o mundo em que vivemos, veremos que

mergulhamos em um cromatismo intenso.

Page 32: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

32

A cor tem relação direta com as exigências do campo que explora, seja

na área da educação, decoração, transito, entre outras.

Ela é de fundamental importância nas áreas que trabalham com

comunicação visual. Pois age não só sobre quem fruirá a imagem, mas

também sobre quem a constrói.

Segundo Farina (2005, p. 27),

Sobre o individuo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma idéia.

A cor torna-se um meio de identificação em vários objetos, coisas,

letras. Quando um título, uma marca, uma informação são realizados em cores,

é necessário verificar a cor de fundo dos mesmos para poder sentir o contraste

entre eles. Tendo uma boa legibilidade facilita na memorização dos mesmos.

Um exemplo disso, o autor Farina (2005, p. 35), nos trás, “em alguns

países, os táxis são amarelos, pois essa cor constitui a maior sensação visual

contra o fundo cinzento de uma cidade ou contra as noites escuras.”

Já em trabalhos impressos, utilizam-se os pigmentos que provocam a

visão da cor, ou seja, a cor aparece por síntese subtrativa de radiações.

Na marca, as cores são definidas ao processo de mudanças pela

moda, mas essa influência é muito relativa.

De acordo com Farina (2005, p. 193), “as marca surgem sempre mais

coloridas para acompanhar a moda da época.”

As marcas têm como finalidade causar impacto e memorizar um nome,

portanto está ligada ao processo neurofisiológico do indivíduo e se relaciona ao

processo mercadológico.

A cor terá significado somente quando colocada no contexto da

mensagem entre todas as cores que formam a peça publicitária ou embalagem

de um produto. Qualquer que for a cor, bem apropriada no elemento formal,

sempre haverá um chamado da atenção. Ela se adéqua como elemento

integrador de uma presença total, através de qualquer tipo de anúncio, no

espaço que ocupa e nos limites de sua forma.

Page 33: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

33

Nos anúncios os avanços técnicos nos meios gráficos propiciam o uso

da cor em edições especiais, pois o valor da cor no anúncio é incalculável,

considerando-se que ela atua diretamente sobre a nossa sensibilidade

aumentando a potência de nossas sensações e impressões (FARINA, 2005).

A maioria dos anunciantes considera bom investimento de capital a

despesa extra em anúncios coloridos. Embora o valor da cor em um anúncio

seja incalculável. Considerando que ela atua diretamente sobre a nossa

sensibilidade aumentando a potência de nossas sensações e impressões.

Em um cartaz a cor é visualizada depois, primeiramente a visão exige

contraste. Formas e figuras virão posteriormente. Assim torna-se fácil deduzir a

importância que a cor colocada no cartaz, tem em relação à captação do

indivíduo.

Segue o significado psicológico das cores em sua forma aplicação à

criatividade de uma peça publicitária, segundo Farina (2005, p. 200):

a) Vermelho: aumenta a atenção, é estimulante, motivador. Aplicado em anúncios de artigos que indicam calor e energia; artigos técnicos e de ginástica.

b) Laranja: aplicado em forma mais moderada nos mesmos casos do vermelho.

d) Amarelo: visível a distância, estimulante. Cor imprecisa pode produzir vacilação no individuo e dispersar em parte sua atenção. Não é uma cor motivadora por excelência. Combinado com preto pode resultar eficaz e interessante. Geralmente aplicado em anúncios de artigos que indicam luz.

e) Verde: estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de repouso. Aplicado em anúncios de artigos que caracteriza frio, e em azeites, frutas, verduras e outros semelhantes.

f) Azul: possui grande poder de atração; é neutralizante nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Aplicado em anúncios de artigos que caracterizam frio.

g) Roxo: acalma sistema nervoso. Aplicado em anúncios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários, etc.

h) Púrpura e ouro: cores representativas do valor e da dignidade. Aplicado em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.

i) Marrom: esconde muito a qualidade e o valor, e portanto, pouco recomendável em Publicidade.

Page 34: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

34

j) Violeta: entristece o ser humano, não sendo muito bem visto na criatividade publicitária.

l) Cinza: indica discrição. Para as atitudes neutras e diplomáticas o cinza é muito usado em Publicidade.

m) Preto: pouco recomendável em Publicidade. Uma peça com muitos detalhes em preto deixa o ser humano geralmente frustrado. Referimo-nos é lógico, aos anúncios em quatro cores.

2.4.5 Alfabeto Padrão

Segundo Strunck (2007, p. 81), “é o emprego para escrever todas as

informações complementares numa identidade visual. Por exemplo, seria

aquele usado para escrever os textos nos impressos administrativos, folhetos,

catálogos etc.”

A importância de escolher uma família de letras para o alfabeto padrão

de uma identidade visual é quando ele a complementa e lhe confere

consistência. Existem centenas de alfabetos que, combinados às suas

variações (negritos, itálicos, condensados etc.), oferecem infinitas

possibilidades.

Segue alguns exemplos que o autor Strunck (2007, p. 82), nos mostra:

Com serifa triangular:

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789

ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ

Com serifa linear:

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789

ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ

Sem serifa:

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789

ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ

Page 35: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

35

Decorativos:

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789

ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ

2.4.6 Naming

Naming é uma série de técnicas e estudos, lingüística e tendências de

consumo e comportamento adotados para encontrar um nome adequado para

a marca.

Nos dias atuais, o nome da marca não pode ser visto como uma

simples etapa de um projeto separado da estratégia, o naming tornou-se uma

parte muito importante deste processo por conseguir, quando bem elaborado,

transmitir os princípios, posicionamento e valores da empresa ou produto.

Para uma boa prática de naming algumas etapas devem ser seguidas,

elas se iniciam no conhecimento e definição da estratégia, de onde surgem os

conceitos e valores que se deseja transmitir, na seqüência é feita uma seleção

para eliminar os nomes com menor potencial. Não basta que seja criativo e

original, ele deve traduzir o DNA da organização, sendo coerente com seu

posicionamento e sua visão de negócios, além de ter fácil memorização e

pronúncia.

Page 36: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

36

Quadro 1: Categoria de Interpretação de Naming Fonte: GAD’Branding&Design

Quadro 2: Etapas do desenvolvimento de Naming Fonte: Elaborado com base em GAD’Branding&Design

Page 37: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

37

Quadro 3: Etapas do desenvolvimento de Naming Fonte: GAD’Branding&Design

É essencial que o nome:

- Estabeleça afinidade com as pessoas, sendo adequado ao universo dos seus

públicos.

- Seja um desdobramento lingüístico e criativo da estratégia da marca.

- Ofereça distinção visual e sonora.

- Seja identificado como essência e síntese da corporação, produto ou serviço

ao qual representa.

- Tenha pronúncia, leitura e escrita coerentes, proporcionando fácil

memorização.

- Esteja desimpedido para registro nos mercados de atuação

(GAD’Branding&Design).

Page 38: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

38

2.4.7 Manual de Identidade Visual

Manual de Identidade Visual tem seu conteúdo determinado pelas

necessidades da empresa. Normalmente ele deve tentar cobrir cada possível

uso da marca corporativa, mostrando o que deve e o que não deve ser feito

(PINHO, 1996, p. 42).

O manual apresenta os componentes básicos da identidade visual e

suas regras de composição, sendo detalhadas as características e padrões de

cada subsistemas, mostrando suas aplicações.

De acordo com Strunck (2007),

Cópias impressas e arquivos eletrônicos do manual devem ser fornecidos a todos que estiverem de alguma forma relacionados a projetar, encomendar ou produzir itens da identidade visual. Isso será garantia de ela se manter uniforme. O manual deve constar absolutamente tudo. Os elementos

institucionais, as assinaturas visuais e seus empregos. Ele deve ser

simples e objetivo, explicando visualmente o que pode e o que não

pode ser feito.

2.4.8 Tipos de Mídias de Comunicação

Entender as mídias é essencial para compreender a sociedade nas

quais elas são geradas e consumidas.

De acordo com Grönroos (1986), existem cinco formas de

comunicação:

a) Comunicação Pessoal: para uma abordagem mais próxima - pessoal;

b) Comunicação de Massa: que é mais impessoal e massiva – sem a personalização conforme o desejo individual, mas sim para massa como um todo;

c) Comunicação Dirigida: que é especialmente preparada para um público escolhido especifico e onde geralmente estrategicamente personalizando-se toda a comunicação para cada um dos receptores;

d) Comunicação Interativa: que permite interagir com o cliente, como é o caso de utilizar-se a Internet;

Page 39: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

39

e) Ausência de Comunicação.

É importante lembrar que as mídias devem criar consciência, atrair a

atenção, gerar interesse pelo produto, informar, criar empatia, fazer com que o

consumidor deseje o produto, ganhar a sua preferência contemplando a

qualidade, o valor, o desempenho ou outros atributos do produto, criar ofertas,

flexibilizar pagamento ou deixá-lo experimentar o produto, por exemplo, depois

de adquirido o produto, devemos ter certeza da satisfação através de um

trabalho de pós-vendas e assistência e devemos criar uma fidelização entre

marca e cliente.

Em mídias publicitárias podemos analisar:

a) Fanzine: é uma revista editada por um fã, é despretensiosa,

sofisticada no aspecto gráfico, livre de preconceitos e engloba todos

os tipos de temas.

b) Panfleto: divulgação de idéia ou marca, feito em papel de fácil

manuseio. É de baixo custo e muito utilizado para atingir grandes

públicos em pouco tempo. Apresentam, numa circulação rápida, de

mão em mão, mimeografado ou foto copiado, idéias, opiniões ou

informações.

c) Folheto: é uma brochura solta, pode consistir em uma única folha

de papel que é impresso em lados e dobra pela metade, em terços,

ou em quarto e podem conter qualquer coisa de informação.

d) Voadores: são passados pela rua, postados em quadros de

anúncios, ou em determinados a eventos. São achados em quadros

de anúncios. Junto com cartões postais, folhetos e cartazes

pequenos, são formas vitais e livres de comunicação para pessoas

que desejam chamar a atenção do público

e) Flyer ou Filipeta: são pequenos folhetos publicitários, que têm a

função de anunciar e promover eventos, serviços ou instruções

numa ampla gama de aplicações. São impressos, geralmente, em

ambos os lados e visam a atingir um público determinado, visto que

são distribuídos com objetivo de incentivar o comparecimento de

determinada camada da população ao evento, produto ou serviço

anunciado.

Page 40: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

40

2.5 REIKI

Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética

que mantém ou recupera a saúde do corpo. É um sistema próprio para

despertar o poder que abita dentro de nós captando, modificando e

potencializando a energia. É também um instrumento de transformação de

energias nocivas e benéficas.

Reiki é uma palavra Japonesa que identifica o sistema da terapia dado

em homenagem ao seu descobridor Mikao Usui, nascido no Japão em 1865.

Usui passou a terapia de geração em geração.

Rei significa universal e refere-se ao aspecto espiritual, à essência

energética cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo o que existe.

Ki é a energia vital individual que flui em todos os organismos vivos e os

mantém.

A energia Reiki é o encontro dessas duas energias que ocorre depois

da sintonização ou iniciação, feita por um mestre habilitado.

Todos nós temos acesso à energia Reiki, cabe a nós usá-la ou não.

2.5.1 A História do Reiki

A arte de tocar o corpo humano com as mãos, para confortar e diminuir

dores é um velho instinto. Quando sentimos dores, nossa primeira reação é a

de colocar imediatamente as mãos sobre a área que está doendo.

Segundo De’Carli (2006, p. 31), “o toque humano gera calor,

serenidade e conforto. Quando um animal lambe uma ferida, está agindo com

os mesmos instintos que o ser humano ao colocar as mãos”.

Existem registros de técnicas de harmonização através das mãos há

mais de 8 mil anos e se expandiram por vários países, apesar de se terem

perdido nos últimos dois milênios.

Essa energia recebeu nomes diferentes em cada cultura, os polinésios

a chamam de mana, os índios iroqueses americanos de orenda, na Índia é

prana, em hebraico se diz ruach, nos países islâmicos é barraka, na China chi,

Page 41: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

41

pelos russos energia bioplasmática e no Japão é chamada de ki. (DE’ CARLI,

2006, p. 31).

Conta à história que em 1922, no Japão, Mikao decidiu empreender um

período de jejum e meditação de 21 dias, como faziam os antigos mestres, a

fim de purifica-se e receber uma visão que o esclarecesse.

Buscou retiro no monte Kurama, a montanha sagrada, localizada a 25

km ao norte de Kyoto, levando com sigo os sutras, um cantil de pele de cabra

com água e 21 pedras que lhe serviam de calendário.

Mikao em absoluto jejum, sentado próximo a um riacho onde ouvia-o,

passou a meditar, orar, entoar cânticos, ler os sutras e pedir ao Criador que lhe

desse o discernimento necessário para uso dos símbolos.

Na madrugada do 21º dia o jejum e a meditação ampliaram as

fronteiras de sua consciência, onde teve uma visão de uma luz branca intensa,

onde teve comunicação com o seu “eu mental”. Ao abrir totalmente sua

percepção, pôde ele ver muitas luzes coloridas em formas de bolhas, onde no

seu interior aviam símbolos sagrados. Assim ele pode compreender os

símbolos e a utilização dos mesmos. Dessa forma ele pode ativar o poder em

outras pessoas, acessando assim o eficiente método de terapia Reiki.

Um dos mais devotos alunos do professor Usui, foi o médico e

comandante da Marinha Imperial Japonesa, Chujira Hayashi, que por ser ainda

novo e aposentado, seguiu seu mestre nos ensinamentos. Envolveu-se

profundamente.

Em 1926 Usui percebeu que sua vida chagava ao fim, onde comunicou

aos demais mestres que Hayashi era a pessoa escolhida para continuar seu

trabalho. Foi onde Hayashi fundou a primeira Clínica de Reiki em Tóquio.

No Brasil o Reiki foi ministrado em 1983, pelo mestre norte-americano

Stephen Cord Saiki, realizado em Rio de Janeiro – RJ.

A primeira mestre brasileira foi a Dr. Claudete França, iniciada pela

mestre Kate Nani, da Califórnia – EUA.

Em 1996 os primeiros livros sobre o método Reiki começaram a ser

traduzidos para o português e ser comercializados no Brasil.

Adaptou-se bem no Brasil o método, em face das origens místicas do

povo. A comunidade reikiana no Brasil cresce com muita rapidez,

Page 42: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

42

principalmente depois da autorização para que os mestres pudessem iniciar

outros mestres sem sua prévia autorização (DE’ CARLI, 2006).

2.5.2 Simbolismo do Reiki

Desconhece-se a verdadeira historia dos símbolos do Reiki. Conta à

lenda que Mikao Usui encontrou os símbolos registrados por um discípulo

anônimo de Buda a mais ou menos 2.500 anos.

De posse desses símbolos, ele descobriu as chaves para a

canalização de energia. Os símbolos foram preservados durante milênios,

mantidos inacessíveis ao homem ocidental.

Segundo pesquisadores, houve épocas em que eram conhecidos mais

ou menos trezentos símbolos cósmicos, sendo 22 assiduamente utilizados.

Hoje os mestres do Japão conhecem apenas quatro símbolos. Outros, da

versão tibetana do Reiki, reconhecem e pregam a utilização de seis símbolos.

Os demais estão perdidos no Tibete.

Os símbolos são considerados a essência do Reiki, compostos da

união de mantras (sons energéticos) e yantras (desenhos energéticos).

São instrumentos vibracionais para a captação, intercessão e

restauração da Energia Primordial (Rei) (DE’ CARLI 2006).

Page 43: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

43

Entendendo os símbolos:

a) Choku Rei:

Desenho 3: Símbolo Choku Rei Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Choku Rei é o primeiro símbolo do Reiki, recebem vários apelidos, o

principal é “interruptor da luz”, pois funciona como tal. Demonstram que a

energia captada para a aplicação de Reiki flui na direção inversa da dos

ponteiros do relógio, em espiral.

Os traços finos indicam o sentido que devemos desenha-lo.

Esse símbolo trás luz para o local, onde permite a conexão imediata

com a Energia Primordial Cósmica. Ele atua equilibrando primordialmente o

corpo físico e o duplo etérico.

No atendimento ao paciente, antes da aplicação, é visualizado o

símbolo no chacra coronário do receptor, no sentido da testa para nuca. Assim

os canais energéticos do corpo do receptor serão desbloqueados e limpos mais

rapidamente.

Page 44: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

44

b) Sei He Ki:

Desenho 4: Símbolo Sei He Ki Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Sei He Ki é o segundo do grupo e significa Harmonia. Dizem ser o mais

antigo dos símbolos do Reiki e sua origem é budista.

O símbolo parece um dragão, e na simbologia antiga o dragão é

proteção e cospe fogo da transmutação.

Ele atua no chacra umbilical, que recebe mais diretamente a energia do

nosso corpo áurico emocional. Ajudando a diluir os padrões negativos advindos

de qualquer conflito sensorial, como emoções, lembranças, etc.

Page 45: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

45

a) Hon Sha Ze Sho Nen:

Desenho 5: Símbolo Hon Sha Ze Sho Nen Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Terceiro do grupo e tem origem nos kanjis do Japão. O significado é

“nem passado, nem presente, nem futuro” nos proporciona uma indicação de

seus múltiplos usos. Pode ser traduzido também como o cumprimento budista

namastê, que tem o significado: “o Deus que existe em mim saúda o Deus que

existe em você”.

Esse símbolo além de outras utilizações, dirige a energia para atuar

sobre a mente consciente, o corpo mental, nos liga a energia do sol e ao

elemento fogo.

Ele vai além dos limites da nossa compreensão lógica, pois é usado

para enviar energia Reiki à distância, para pessoas ausentes, superando os

limites físicos, sem ter o toque físico das mãos. A física quântica chama esse

fenômeno de continuum de tempo-espaço.

Quando acionado, é provocada literalmente, uma abertura de um portal

interdimensional, imperceptível aos nossos limitados cinco sentidos físicos, o

qual abre a possibilidade de aplicar Reiki à distância.

Page 46: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

46

Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3:

Hon Fonte Origem Livro

Sha Pessoa

Ze Direito Somente

Sho Correto

Nem

Pensamento Idéia Desejo

Desenho 6: Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3 Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Page 47: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

47

b) Daí Koo Myo:

Desenho 7: Símbolo Daí Koo Myo Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Considerado o quarto símbolo do Reiki, considerado mestre dos

símbolos, o símbolo da Realização.

Seu significado é “aumento o poder”, e pode ser traduzido também

como “nos levando de volta a Deus” e tem origem nos kanjis japoneses.

Esse símbolo trabalha com o tratamento e resgate da alma, corpo

espiritual, visando sua libertação dos ciclos reencarnatórios, conforme prega o

Budismo. Ele vai direto a energia fonte, traz sabedoria ilimitada através da

manifestação da Divindade sobre o plano físico.

Page 48: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

48

Nos ideogramas japoneses a palavra Reiki pode ser escrita como os

algarismos romanos, não exprimem letras ou som e sim uma idéia:

Desenho 8: Ideogramas Japoneses Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Explica o Mestre De’ Carli (2006, p. 96), que

Esses ideogramas podem ter várias leituras com os seguintes significados: 1) Chuva maravilhosa de energia vital; 2) Chuva maravilhosa que dá vida; 3) A idéia de algo, que vem do Cosmo e que seu encontro com a Terra produz o milagre de vida; 4) Chuva maravilhosa que produz o milagre de vida; 5) A comunhão de uma energia superior com uma terrena que se pertencem mutuamente; 6) Uma energia maravilhosa que está acima de todas as demais e, além disso, está em você e você pertence a ela. Muitas vezes esses ideogramas aparecem reforçados de pequenos grãos de arroz que simbolizam a vida.

Nas cores simbólicas da energia Reiki, o verde é a cor que predomina,

é a cor da saúde física, tem correlação com o chacra cardíaco, responsável

pelo nosso amor incondicional e sistema imunológico. Seus ideogramas são

feitos em dourado, pois essa é a cor cósmica.

Page 49: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

49

Desenho 9: Ideograma Chacra Cardíaco com efeitos em dourado Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

O Reiki tomou como símbolo o bambu que, em sua simplicidade,

resistência, vazio, retidão e perfeição, pode representar metaforicamente o

funcionamento da energia. O bambu é flexível, apesar de forte. Ele reverencia

o vento que toca soprando, ele se dobra mostrando-nos que quanto menos um

ser se opuser à realidade da vida, mais resistente se tornará para viver em

plenitude. É forte, servindo para construção de embarcações, móveis e

construções, todos que recebem a iniciação no método Reiki tendem a ficar

fortes e resistentes. Entre um nó e outro ele é oco, vazio, como o espaço entre

o céu e a terra, representando os que escolheram ser canais de energia Reiki,

que passam a funcionar nesse vazio como tubos direcionadores de Energia

Cósmica. A retidão, a perfeição do seu projetar-se para o alto, seus nós, que

simbolizam diferentes estágios do caminho, simbolizam o objetivo do nosso

itinerário interior, o nosso crescimento e a evolução em direção à meta (DE’

CARLI, 2006).”

Page 50: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

50

2.5.3 A visão Holística do Corpo Humano

O conceito holístico é uma visão moderna e ao mesmo tempo muito

antiga no Oriente e Ocidente, onde partiu das teorias de Einstein.

Derivado do, tem o significado todo e pode ser entendido como total ou

por inteiro.

Essa visão holística desmonta a teoria mecanicista newtoniana, que

apresenta o Universo feito de causa/efeito, além de considerar que todas as

reações físicas têm em sua base uma só causa física.

Comparados com o Universo somos menos que um grão de areia,

entretanto, sem a nossa presença o Universo não existiria, pois somos uma

das partes que forma o Todo (De’Carli, 2006).

2.5.4 Chacras

Tem o significado roda e é uma palavra sânscrita. Existem varias

literaturas a respeito das teorias orientais sobre os chacras, que são na

verdade, a base do trabalho científico de terapeutas e pesquisadores

ocidentais.

Como o Reiki trabalha principalmente nos corpos sutis, é muito

importante conhecer esses trabalhos.

No Oriente os chacras são conhecidos como pequenos redemuinhos

de energia giratória.

Seu tamanho varia do desenvolvimento espiritual desenvolvidas e das

vibrações que emitimos.

Page 51: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

51

Desenho 10: Localização dos Chacras no Corpo Humano Fonte: Johnny De’ Carli (2004)

Analisamos cada Chacra mostrado na figura à cima:

1) O Chacra básico situa-se na base da coluna vertebral, entre o ânus

e os órgãos sexuais, na linha da cintura pélvica.

Seu nome é Muladhara, sua cor é o vermelho e o preto, usando

essas cores acelera a energização, seu elemento é a Terra e seu

mantra a Lam.

2) O Chacra umbilical localiza-se na região do umbigo.

Seu nome é Svadhishthana, sua cor é o laranja, seu elemento é a

Água e seu mantra é a Vam.

3) O Chacra Plexo-Solar, encontra-se na região do diafragma, um

pouco acima do estômago.

Seu nome é Manipura, sua cor é o amarelo, seu elemento é o Fogo

e seu mantra é a Ram.

4) O Chacra cardíaco, localiza-se na porção superior do peito, região

do coração.

Seu nome é Anahata, suas corres são o verde e o rosa, seu

elemento é o Ar e seu mantra é o Yam.

5) O Chacra Laríngeo, encontra-se no meio da garganta.

Seu nome é Vishuddha, sua cor é o azul claro, seu elemento é o

Éter e seu mantra é o Ham.

Page 52: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

52

6) O Chacra Frontal, localiza-se no meio da testa.

Seu nome é Ajna, sua cor é o azul índigo, não possui elemento e

seu mantra é o Om.

7) O Chacra Coronário, encontra-se no alto da cabeça, no topo.

Seu nome é Sarashara, suas cores são branco, dourado e viotela,

não possui elemento e mantra (De’Carli, 2006).

2.5.5 Os benefícios do Reiki na saúde humana

Reiki é uma terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual

e pode mudar muita coisa na vida, aqui estão exemplos práticos dessas

mudanças:

O Reiki acalma, reduz o stress e provoca no organismo uma sensação

de profundo relaxamento, conforto e Paz. Podendo trazer uma clareza

espiritual que antes não sentia.

Oferece uma sensação de alívio emocional durante o tratamento e até

prolongando-se após a aplicação. Ajuda no processo de libertação das

emoções, limpando e clarificando o campo energético, aliviando até dores.

Consegue aumentar o nível e a qualidade do sangue que circula no

nosso organismo, conseguindo mesmo fazer parar pequenas hemorragias.

“Limpar” os nossos órgãos como o fígado, rins, as artérias e outros.

O Reiki é seguro no tratamento de doenças crônicas e agudas,

doenças relacionadas com stress e desordens, como nos casos de sinusite,

rinite, menopausa, cistite, asma, fadiga crônica, artrite, ciática, insônia,

depressão, apenas para mencionar algumas delas.

Ele também acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou

doença de longo termo. Tem ainda a capacidade de reduzido os efeitos

secundários e ajustar a ajuda aos tratamentos tradicionais do paciente.

Também pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água, dirigido,

etc.

Page 53: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

53

Tem o poder de purificar os ambientes e renovar as “más” energias ou

espíritos, seja do seu escritório, da sua casa, carro, jardim ou divisão da casa,

onde quer que seja o local, você pode canalizar energia e purificar o ambiente.

O Reiki é para todos, ele cura adultos, idosos, crianças e bebês, os

seus animais, as suas plantas e até mesmo o Planeta Terra, se assim o

desejar, tudo está dentro do pensamento e amor que emite na prática do

mesmo.

Ele tem uma energia positiva, nunca pode causar qualquer mal a nada

e nem a ninguém. A Energia do Reiki é amor no estado puro, todo o Terapeuta

ao aplicar Reiki a si ou ao próximo deverá estar num estado de Amor

Incondicional e perfeita União com Deus e o Universo (REIKITERAPIA).

Page 54: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

54

3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN

3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN

A metodologia que será usada nesse projeto é proposta pelo autor

Volnei Antônio Matté. Onde ele afirma que essa é uma proposta de

metodologia projetual para desenvolvimento de produtos gráfico-impressos,

demonstrando suas estruturas, suas relações com as diferentes complexidades

de produtos, e sua intenção para contribuir para o desenvolvimento das

capacidades e habilidades do profissional de Desenho.

O desenvolvimento de produtos gráfico-impressos percorre uma série de fases/etapas, até a sua utilização e descarte pelo usuário. A metodologia projetual é um instrumento que auxilia o desenhista-industrial a realizar o desenho do projeto do produto industrial, seja ele de artefato, de comunicação ou de ambiente. (MATTÉ, 2004).

O processo projetual para desenvolvimento de produtos de

comunicação possui uma significativa diferença em relação a produtos de

artefato e de ambiente. Os produtos de artefato e de ambiente possuem, quase

sempre, suas funções enfocadas para sua forma tridimensional (aqui

denominada de aspecto físico), enquanto que o produto de comunicação

possui suas ênfases direcionadas ao aspecto informacional, ou seja, as

mensagens verbais e visuais inseridas em seu aspecto físico.

Quanto à complexidade, os produtos gráfico-impressos possuem

inúmeras variações, resultantes dos cruzamentos das diferentes

complexidades dos aspectos informacional e físico. Alguns produtos possuem

baixa ou alta complexidade em sua informação/mensagem e em seu

suporte/meio, enquanto que outros, podem possuir alta complexidade no

aspecto informacional e baixa complexidade no aspecto físico, ou vice-versa

(MATTÉ, 2004).

A figura abaixo apresenta as complexidades dos produtos gráfico-

impressos:

Page 55: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

55

Quadro 4: Algumas complexidades de produtos gráfico-impressos

Fonte: Matté (2004)

A metodologia apresenta-se dividida em oito etapas, das quais seis,

estão agrupadas em três fases. As duas restantes, problematização e

supervisão, primeira e última etapa da metodologia respectivamente, não foram

agrupadas em fases por se tratar de situações independentes, que iniciam e

finalizam o projeto. Por sua vez, as fases correspondem aos momentos

percebidos no decorrer do processo projetual, ou seja, a compreensão do

projeto, a configuração do projeto e a realização do projeto. Essa divisão foi

proposta, pois, primeiramente, necessita-se de um período informativo no qual

são reconhecidos os princípios lógico-informacionais, técnico-funcionais,

estético-formais e mercadológicos do produto, identificando o universo no qual

está inserido; com posse de todas as informações necessárias o desenhista-

industrial inicia a concepção do produto por meio de textos, esquemas e

desenhos iniciais do produto, utilizando-se para isso da habilidade de

modelação; por fim, aprimora-se o desenho até chegar-se a solução

adequada/definitiva e prepara-se o produto para a produção industrial (MATTÉ,

2004).

Page 56: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

56

Abaixo segue a representação gráfica da metodologia proposta:

Quadro 5: Metodologia Projetual para Produtos Gráficos-Impressos

Fonte: Matté (2004)

Problematização: etapa onde expõe o problema em seguida

desenvolve-se o programa projetual (cronograma) e o contrato (briefing).

Compreensão do Projeto: As principais habilidades envolvidas nessa

fase são as modelações, que consistem basicamente em entrevistas,

questionários, textos, esquemas, etc. Que serão utilizadas para o completo

entendimento do projeto.

Pesquisa: consiste em efetuar as pesquisas diacrônica, sincrônica e de

Page 57: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

57

aspectos mercadológicos envolvidos no projeto. As pesquisas diacrônica e

sincrônica são tratadas, nesta proposta, de forma unificada e têm o objetivo de

compreender a evolução e o estado - da - arte dos produtos em questão, em

seus aspectos informacionais e físicos, bem como se inteirar do tema/assunto

a ser abordado. E os aspectos mercadológicos possuem a característica de

reconhecer o público-alvo, os fornecedores e o processo de

comercialização/distribuição do produto.

Análise: nessa etapa utilizam-se basicamente as pesquisas diacrônica e

sincrônica, com a finalidade de dissecar todas as suas funções lógico-

informacionais, técnico-funcionais e estético-formais envolvidas, obtendo

resultados na forma de anotações, esquemas, diagramas, etc.

A análise da função utilitária/necessidade consiste em verificar quais as

principais funções de determinado produto, verificar se seu projeto realmente

trará reais benefícios e, se o suporte/meio será o mais adequado. A análise de

uso/funções técnico-físicas consiste em avaliar os produtos coletados para a

verificação das suas possibilidades de uso, ciclo de uso, ciclo de vida,

distúrbios de uso em relação às suas funções técnico-físicas, utilizando-se para

isso maior enfoque no aspecto físico do produto. A análise de

estruturas/materiais e processos produtivos/custos verifica quais são as partes

que compõe a totalidade do produto, materiais utilizados, processos de

produção e, se possível, um levantamento comparativo de custos. A análise

formal e informacional permite que o desenhista-industrial identifique questões

relativas à forma do produto e a suas facilidades ou dificuldades de

comunicação, ou seja, o modo como o produto por meio de seu desenho é

percebido pelo usuário.

Configuração do Projeto: fase na qual o desenho do projeto começa a

ser realizado. Utilizam-se basicamente os resultados dos textos, rabiscos,

rascunhos, esboços, até atingir o nível de um modelo intermediário.

Definição: caracteriza-se pelas proposições: A lista de requisitos do

produto pode ser realizada de modo que os requisitos propostos partam dos

resultados obtidos nas análises anteriores, podendo ser divididos em:

requisitos obrigatórios, desejáveis e opcionais. Em seguida deve executar a

hierarquia dos fatores projetuais que consiste na valorização do projeto de

modo a perceber quais são os fatores de maior ou menor importância para o

Page 58: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

58

projeto em desenvolvimento. Por fim, percebe-se claramente quais são as

partes que compõem o problema projetual, podendo então reestruturá-lo de

forma sintética e clara, caracterizando a redefinição do problema projetual.

Modelação Inicial: etapa onde se faz importante a integração dos meios

manuais e digitais de representação do projeto de forma sistemática, gradual e

equilibrada. De certa forma essa atividade caracteriza-se, nesta proposta, por

uma liberdade maior ao profissional, que deve decidir qual é a melhor solução

para alcançar o resultado esperado.

Realização do Projeto: concentra sua atenção em atividades para a

modelação final do produto. Nesse último estágio o projeto assume o caráter

de produto industrial, por meio do refinamento da sua forma, de avaliações

mais aprofundadas, do aumento do nível de detalhamento e da adequação ao

setor produtivo.

Modelação Final: etapa que consiste no aprimoramento dos modelos

atingindo o nível máximo do projeto. A modelação do produto nesse momento

pode ser revista por meio das informações obtidas.

Normatização: consiste na preparação técnica do projeto para a

produção industrial na qual o projeto é codificado, descrito para a produção.

Na conclusão do projeto essa relação é acentuada devendo-se

direcionar para esse aspecto considerável atenção. Para a efetivação da

normatização primeiramente tem-se a codificação, que se caracteriza pela

adaptação da linguagem gráfica do projeto para a linguagem técnico-produtiva,

e posteriormente da descrição técnica de produção, aqui definida como as

instruções necessárias durante o processo produtivo que complementam a

codificação.

Supervisão: essa etapa finaliza o processo projetual fornecendo a

assistência para o setor industrial e para o cliente, no que se refere ao apoio

técnico à produção e implementação do projeto. A supervisão é um dos mais

eficientes instrumentos para controlar a qualidade do produto e sua

funcionalidade.

Page 59: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

59

3.2 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE DESIGN

3.2.1 Problematização

O problema consiste no desenvolvimento da comunicação visual e

gerenciamento de uma marca para centro de Reiki, onde ele será reconhecido

por seu público-alvo, através de conceitos referentes ao tipo de atuação da

empresa no mercado e será representada através de uma identidade visual

posicionada corretamente nos veículos de comunicação visual.

Acreditamos que para o novo Centro de Reiki (razão social 199 -

Terapia de qualquer espécie destinada ao tratamento físico, orgânico e

mental), localizado em Campinas São José – SC, seja reconhecido por seu

público-alvo é necessário o desenvolvimento de projeto de comunicação visual,

onde envolve nome, criação da marca, logotipo, símbolo, fachada, papelaria

básica, folders, uniformes e brindes para que o mesmo seja diferenciado de

seus concorrentes, tendo uma visão de Curto prazo, posicionar-se como

Centro Terapêutico líder do Bairro Campinas, assim em médio prazo como

líder da Cidade de São José e a longo prazo posicionar-se como líder na região

Leste do Estado. Trabalhando sempre com um diferencial sob seus

concorrentes diretos (Reiki Florais Cromoterapia) e indiretos (Massoterapia e

Refléxologia).

Seu público-alvo são todos os seres humanos. Crianças, adultos e

idosos, na qual apresenta o idealismo da cultura Reikiana.

A empresa tem como objetivo ajudar através da terapia o nível

emocional, mental e espiritual, auxilianado no tratamento do, Stress, alívio

emocional, qualidade do sangue que circula no nosso organismo, doenças

crônicas e agudas, acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou

doença de longo termo, pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água,

dirigido, purifica os ambientes e renovar as “más” energias entre outros.

Page 60: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

60

3.2.2 Compreensão do Projeto

Como o Centro de Reiki não possui marca ainda, fica desfavorável

diante aos seus clientes, assim será realizado um projeto que busca atender os

conceitos do Centro, analisando seus concorrentes e seu público-alvo com

pesquisas, para que seja identificado o universo no qual ele está se inserindo.

3.2.3 Pesquisa

Desenvolveu-se variadas pesquisas para obter o melhor resultado.

Assim como, pesquisas dos conceitos existentes na Terapia do Reiki

apresentado na revisão bibliográfica, de marcas existentes, de nomes para a

marca, de registro de marcas e houve pesquisas também sobre quem é o

público- alvo dessa Terapia, onde se obteve resultados de que todos os seres

humanos podem usufruir dela. Podem ser jovens, adultos, crianças e idosos. Segue uma tabela informando sobre quem e o que procuram com

freqüência no Centro de Reiki:

Ser Humano Faixa Etária Motivo pelo qual o leva a fazer a

Terapira Reikiana

Crianças

0 à 12 anos

Chorosas,

Irrequietas,

Dispersas,

Falta de atenção,

Falta de

concentração,

Raciocínio lento,

Alergias

Page 61: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

61

Jovens

13 à 25 anos

Distúrbios mentais e

emocionais,

Falta de

concentração,

Tensão nervosa,

Irritação,

Rejeição, Dispersão,

Insegurança

Adultos

26 à 60 anos

Cansaço físico e

mental,

Preocupações

Stress,

Males respiratórios

e digestivos,

Distúrbios

circulatórios,

pressão alta e baixa,

Nevralgias,

Dores de cabeça,

Enxaqueca

Page 62: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

62

Idosos

A partir de 60 anos

Sensação de

abandono, Tonturas,

Labirintite,

Distúrbios auditivos

Fala e visão,

Reumatismo,

Coração,

Circulação,

Distúrbio mental

Tabela 1: Tabela informativa sobre os motivos pelo qual o público-alvo procura os serviços da Terapia Reikiana Fonte: Terapeuta Salete Maria de Oliveira (2009)

Com base nos dados do quadro apresentados à cima, define-se o

painel de imagens relacionados ao público-alvo, como apresentado abaixo:

Fotografia 1: Imagens do Público-Alvo Fonte: a Autora

A empresa é nova no mercado, assim percebemos que não possui

identificação alguma, ficando claro que para chegar ao seu objetivo é

necessário o desenvolvimento de nome, marca, logotipo, identidade visual e

divulgação da empresa, focando em seus conceitos, sua legibilidade e

personalidade, fazendo com seja vista e reconhecida pelo seu público-alvo e

Page 63: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

63

diferenciando de seus concorrentes.

Ela não tem um histórico para demonstrar a evolução e as mutações

sofridas no transcurso do tempo. Porem foram feitas analises onde possamos

reconhecer o universo de um Centro de Reiki, para evitar reinvenções e ser

superior aos seus concorrentes, buscando referências nas historias do Reiki e

também em Centros já existentes.

3.2.4 Analise

Após pesquisas desenvolvidas, buscando logomarcas de

Centros/Clínicas da Terapia Reikiana já existentes,descreve-se uma análise

como as apresentadas abaixo:

Desenho 11: Logotipo da Clínica Luz Azul Fonte: Nelson (2009)

Conforme o Desenho 11, mostrado à cima, percebemos que suas

cores remetem as cores dos chacras do Reiki, seu símbolo lembra a flor de

lótus que é um dos símbolos oficiais da Terapia Reikiana.

Sua tipografia sem serifa trás seriedade porém a mudança de cor faz

com que a leitura fique complicada.

Page 64: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

64

Desenho 12: Logotipo da Bioclínica Fonte: Ribeiro (2009)

A Bioclinica já tem em sua marca a imagem de uma família saudável,

feliz, remetendo a saúde física e psicológica das pessoas, faz uso de cores

suaves e cores da Terapia Reikiana. Trabalha com dois tipos de tipografia, uma

“Bio” uma manuscrita, onde passa leveza, flexibilidade, saúde e a outra

“clínica” sem serifa, uma tipografia mais clin que também nos passa leveza,

ambas buscando remeter a saúde.

Page 65: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

65

Desenho 13: Logotipo do Reiki Center Fonte: Carvalhaes (2009)

Reiki Center trás em sua marca a forma humana e nela mostra os

pontos dos chacras existentes no corpo humano, no qual o Terapeuta de Reiki

trabalha durante as sessões da terapia. Junto trás também o Kanji Japonês

onde tem o significado de “Reiki”. As cores usadas são encontradas no chacras

que o Reiki trabalha.

Trabalha com dois tipos de tipografia, onde a do nome da clinica é uma

tipografia onde ficou com difícil legibilidade por estar em texto longo e não

remete os conceitos do Reiki. A outra tipografia é usada no nome da cidade

onde localiza-se a clínica.

Page 66: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

66

Desenho 14: Logotipo Reiki – Um caminho através do coração Fonte: Sandra (2007)

Conforme o Desenho 14, mostrado à cima, analisamos que essa marca

é mais simples apresentada até agora, porém seus elementos remetem aos

conceitos do Reiki. A forma humana representa o ser humano, o coração

remete ao afeto, ao amor que a pessoa tem que ter para usufruir da terapia do

Reiki, dentro do coração trás o kanji Japonês que tem o significado “Reiki”.

Outra falha da marca é a falta de cor, onde é fundamental em uma marca.

Page 67: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

67

Desenho 15: Logotipo Tribu Holística Fonte: Virtual Media Design (2009)

Tribu Holística em sua marca trás claros os elementos do Reiki, em seu

símbolo foi usado mãos, que são as principais ferramentas utilizadas pelo

terapeuta em seu cliente, os círculos remetem a energia do corpo, ou seja, as

mãos trabalhando com a energia do nosso corpo. Suas cores também são

cores dos chacras do Reiki e a tipografia é uma decorativa que nos transmite o

misticismo e a natureza.

Desenho 16: Logomarca do Universo Zen Fonte: Medicina e Saúde (2009)

Universo Zen trabalhou em sua marca elementos mais orientais, como

Page 68: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

68

o símbolo do Yng Yang onde demonstra o equilíbrio, as cores fortes que fogem

dos conceitos do Reiki e uma tipografia manuscrita remetendo leveza e

tranqüilidade.

Percebemos através destas analises que existe a mais variada forma

de demonstrar o conceito da Terapia Reikiana em sua marca. Porem observa-

se que todas de alguma forma remetem ao conceito de paz, bem-estar,

relaxamentos, energia corporal e equilíbrio, usando cores que remetem essas

sensações. Cores suaves, cores ligadas ao conceito do Reiki, como o roxo, o

verde, o amarelo, o azul e o vermelho.

3.2.5 Configuração do Projeto

3.2.5.1 Escolha de Naming

Para a escolha de um nome, deve-se seguir alguns requisitos, como

analisar as oportunidades e caminhos de possíveis nomes com base nas

diretrizes de posicionamento, elaborar um “short-list” de alternativas alinhadas

com o posicionamento, tendo de 08 à 10 nomes, pesquisar a disponibilidade do

nome junto a órgãos e instituições de registro de marcas, avaliar a sonoridade

e viabilidade, selecionar alternativas viáveis definindo um novo “short-list” com

04 à 06 nomes. Em seguida escolher um nome final para apresentação

(GAD’Branding&Design).

Assim segue o primeiro “short-list”:

Page 69: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

69

Quadro 6: Primeiro Short-list Fonte: a Autora

Com o primeiro “short-list” desenvolveu-se pesquisas de marcas no INPI

e verificamos a disponibilidade de registro da marca com os nomes citados.

Assim percebemos que cinco, dos dez nomes citados estão disponíveis, como

mostra as imagens a baixo:

Desenho 17: Pesquisa de Registro do nome Rei Fonte a Autora

Page 70: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

70

Desenho 18: Pesquisa de Marca do nome Rei Fonte: a Autora

Desenho 19: Pesquisa de Registro do nome Namastê Fonte: a Autora

Page 71: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

71

Desenho 20: Pesquisa de Marca do nome Namastê Fonte: a Autora

Desenho 21: Pesquisa de Registro do nome Mãos de Ouro Fonte: a Autora

Page 72: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

72

Desenho 22: Pesquisa de Marca do nome Mãos de Ouro Fonte: a Autora

Desenho 23: Pesquisa de Registro do nome Luz Branca Fonte: a Autora

Page 73: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

73

Desenho 24: Pesquisa de Marca do nome Luz Branca Fonte: a Autora

Desenho 25: Pesquisa de Registro do nome Kurama Fonte: a Autora

Page 74: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

74

Desenho 26: Pesquisa de Marca do nome Kurama Fonte: a Autora

Desenho 27: Pesquisa de Registro do nome Ki Fonte: a Autora

Page 75: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

75

Desenho 28: Pesquisa de Marca do nome Ki Fonte: a Autora

Desenho 29: Pesquisa de Registro do nome Holos Ki Fonte: a Autora

Page 76: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

76

Desenho 30: Pesquisa de Marca do nome Holos Ki Fonte: a Autora

Desenho 31: Pesquisa de Registro do nome Holos Fonte: a Autora

Page 77: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

77

Desenho 32: Pesquisa de Marca do nome Holos Fonte: a Autora

Desenho 33: Pesquisa de Registro do nome Choku Rei Fonte: a Autora

Page 78: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

78

Desenho 34: Pesquisa de Marca do nome Choku Rei Fonte: a Autora

Desenho 35: Pesquisa de Registro do nome Anam Cara Fonte: a Autora

Page 79: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

79

Desenho 36: Pesquisa de Marca do nome Anam Cara Fonte: a Autora

Como podemos perceber, os nomes que ainda não possuem registro

são: Anam Cara, Choku Rei, Holos Ki, Luz Branca e Mãos de Ouro. Os de mais

nomes citados já possuem registro.

Segue a baixo o segundo “short-list”:

Quadro 7: Segundo Short-list Fonte: a Autora

Após avaliar a disponibilidade do nome junto a órgãos e instituições de

registro de marcas, avaliar a sonoridade e viabilidade dos nomes, foi analisado

que “Holos Ki” é o nome mais adequado para o desenvolvimento da marca,

pois seu significado “Energia Vital por Inteiro” segue os conceitos da Terapia

Reikiana.

Page 80: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

80

3.2.5 Definição

Ao desenvolver as pesquisas e as analises temos uma breve definição

do projeto, no qual devemos respeitar e adaptar as comunicações e restrições

ao mercado.

Assim criamos um painel semântico, onde demonstra os conceitos

através de imagens de referências que conflita o objetivo do produto. As

imagens de referência foram selecionadas em relação à saúde, bem estar,

tranqüilidade, terapia, energia, prazer, qualidade e os chacras do corpo

humano, conceitos ligados ao Reiki. Podendo assim ser transmitidos através

da marca para seu público- alvo.

A seguir o painel semântico:

Fotografia 2: Painel Semântico Fonte: a Autora

3.2.6 Modelação Inicial

Analisando os conceitos: saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer,

terapia, energia e seriedade, iniciamos com a modelação das tipografias.

Focamos na grande maioria, os tipos sem serifa, para diferenciar a

Page 81: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

81

marca dos concorrentes, onde grande parte utilizou tipos decorativos e

manuscritos. Assim analisamos algumas tipografias:

Desenho 37: Geração de Alternativa da Tipografia Fonte: a Autora

Fazendo uma analise mais aprofundada selecionamos os tipos que são

mais coerentes com os conceitos: saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer,

assim chegando a esse resultado:

Page 82: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

82

Desenho 38: Geração de Alternativa da Tipografia Fonte: a Autora

Essas gerações partiram das analises feitas nas pesquisas

desenvolvidas e no painel semântico montado, onde ficam visíveis os conceitos

citados a cima.

Nas gerações de alternativas do símbolo, tentamos demonstrar o

conceito de energia, terapia e qualidade.

Segue as primeiras gerações de alternativas do símbolo, desenvolvidas

à mão:

Page 83: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

83

Desenho 39: Geração de Alternativa do Símbolo Fonte: a Autora

Tendo referência no painel semântico, podemos ver que a

predominância nos desenhos feitos a cima, são círculos, semicírculos e

aspirais, raios, estrelas e flores tudo que remete a Terapia Reikiana trabalha.

Assim foram desenvolvidas mais gerações, que apresentamos a seguir:

Page 84: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

84

Desenho 40: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora

Page 85: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

85

Desenho 41: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora

Page 86: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

86

Fotografia 3: Imagens de Referência Fonte: a Autora

Baseada na Fotografia 3 à cima, cria-se mais gerações de alternativas,

focadas em mandala, flor de lotos, estrela e sol, elementos da cultura oriental,

como mostra o desenho 42 à seguir:

Desenho 42: Geração de Alternativa do Símbolo Fonte: a Autora

Page 87: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

87

Desenho 43: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora

Page 88: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

88

3.2.7 Realização do Projeto

3.2.7.1 Modelação Final

Desenho 44: Proposta Final Fonte: a Autora

Definida a marca conforme atribuições do painel semântico onde as

imagens e palavras são aplicadas como referência para que a marca seja

transmitida com todas as atribuições que o Centro de Reiki Holos Ki busca

dentro do mercado. Fica claro assim os conceitos da marca, saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer, terapia, energia e seriedade que são as

principais características da terapia reikiana.

A tipografia utilizada é sem serifa, assim remetendo um dos conceitos,

a seriedade. Além de ser totalmente diferenciada das utilizadas pelos

concorrentes, onde focam em tipografias manuscritas e decorativas. Já nas

cores utilizadas na marca, são variações de tons de azuis, pelo azul já ser uma

Page 89: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

89

cor da cultura reikiana e pelo seu significado que possui grande poder de

atração, é neutralizante nas inquietações do ser humano e acalma o indivíduo.

Um conjunto de sínteses formam o símbolo da marca, a síntese da

mandala primeiramente posta, trás o conceito da tranqüilidade, a síntese das

pétalas da flor de lótus, por ela ser um símbolo na cultura oriental e na cultura

reikiana, nos trás o conceito da saúde, do bem estar, do prazer e da terapia e

a síntese do sol tribal nos repassa o conceito da energia.

3.2.8 Normatização

3.2.8.1 Manual Identidade Visual

O manual apresenta um projeto de programação visual para a empresa

‘‘HOLOS KI’’, localizada na cidade de São José - SC, com elaboração de

nome, marca, normatização, testes de legibilidade, redução, aplicações, entre

outros.

O logotipo é a forma particular como o nome da instituição ou produto é

representado graficamente, pela simples escolha de uma fonte de texto ou

desenho original de uma fonte específica. Juntamente com o símbolo, constitui

o logotipo, no entanto, é freqüentemente o único elemento e principal

representação gráfica da mesma. A partir dele são determinados todos os

outros elementos, assim como, cores institucionais, alfabeto padrão, grafismo,

papelaria e demais aplicações.

Para que a empresa consiga vender bem seus produtos ou serviços, é

necessário ter uma boa programação visual, obedecer às normas ergonômicas

e atender as técnicas aliadas à criatividade. O objetivo é representar o Centro

de Reiki através de uma identidade visual que deverá aperfeiçoar a

comunicação com o público-alvo com informações visuais claras e objetivas.

Já o objetivo do manual é normatizar e facilitar a implantação e

utilização do sistema de identidade visual, bem como apresentar soluções

gráficas nas quais se evidencie o padrão determinado pela assinatura visual.

A assinatura visual do Centro de Reiki “HOLOS KI” representada no

desenho 44 é a configuração mínima da empresa. É a partir dela que é

Page 90: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

90

construído todo um sistema de Identidade Visual que irá representa - lá.

A cor da marca entra na família dos azuis, pois o azul é considerado

uma cor que possui grande poder de atração, é neutralizante nas inquietações

do ser humano onde acalma o indivíduo.

O logotipo é o nome da instituição escrito com estrutura e

espacejamento de forma particular, podendo na maioria das vezes serem

observadas mudanças significativas na composição para melhor legibilidade e

harmonia.

No caso do Centro de Reiki Holos Ki, possui uma tipografia chamada

Ottawa, onde não possui serifa, podendo ter melhor legibilidade e transmite

seriedade há Marca. Como mostra no desenho 45, ha baixo:

Desenho 45: Logotipo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 91: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

91

O símbolo é um desenho gráfico que com o uso subseqüente passa a

ser associado à imagem da empresa, instituição ou qualquer coisa que

objetive-se representar.

No caso da “HOLOS KI” o símbolo é a síntese gráfica, primeiramente

de uma mandala, seguindo da flor de Lótus, e a síntese de um sol tribal. A

seguir no desenho 46:

Desenho 46: Símbolo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 92: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

92

Em padrão cromático, as tonalidades de azul são as cores oficiais da

identidade visual da “HOLOS KI”. A cada aplicação da marca, tanto em

papelaria, uniformes e outros, deverá ser obedecido a este padrão cromático

na escala de Pantone, CMYK e/ou RGB estabelecida:

Desenho 47: Padrão Cromático Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 93: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

93

No alfabeto padrão, existe uma padronização para uma Identidade

Visual, é imprescindível a utilização de um único tipo de caracteres, nesse caso

sem variações.

No Centro “HOLOS KI” será utilizado à mesma tipografia que deu origem

ao Logotipo: Ottawa, mostrada a seguir:

Desenho 48: Fonte Ottawa utilizada na marca do Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Em materiais de aplicação em preto ou tons escuros, ela deverá estar

em cor de fundo, como segue:

Desenho 49: Aplicação em Negativo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 94: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

94

Toda vez que a marca for apresentada em positivo (na cor preta) ela

deverá seguir o padrão abaixo determinado:

Desenho 50: Aplicação em Positivo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

A marca da “HOLOS KI” não deverá ser reduzida além dos milímetros

a seguir especificados, pois em tamanho inferior a esse, poderá comprometer

a legibilidade.

Page 95: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

95

Redução máxima:

Desenho 51: Redução Máxima Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

A marca poderá ser aplicada sobre as mais diversas tonalidades de

cores. Porem é recomendado sempre o uso de cores mais discretas e pouco

saturadas:

Desenho 52: Sobre Fundos Coloridos Centro de Reiki Holos Ki

Page 96: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

96

Fonte: a Autora

Existe somente uma versão correta da Marca do Centro de Reiki

“HOLOS KI”, a primeira abaixo apresentada. Portanto, qualquer variação é

condenável, pois poderá comprometer a identidade visual, favorecendo o não-

reconhecimento da mesma. O símbolo poderá ser utilizado isoladamente:

Desenho 53: Uso Correto da Marca Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 97: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

97

A marca do Centro de Reiki ‘‘HOLOS KI’’ é definida em milímetros,

como demonstrado abaixo, para mudar a mesma de tamanho, basta pegar o

valor definido abaixo e multiplicar por outro valor ‘‘x’’ (2) no caso se for para

dobrar de tamanho. A seguir:

Desenho 54: Dimensionamento Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Page 98: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

98

Na malha construtiva um quadrado 5 x 5 mm fornece o módulo básico

para determinação da malha construtiva da marca, que tem por finalidade

facilitar a ampliação da mesma em aplicações. Como mostra no desenho 54:

Desenho 55: Malha Construtiva Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora

Em seguida algumas aplicações:

Page 99: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

99

Desenho 56: Envelope 210 x 297mm Fonte: a Autora

Page 100: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

100

Desenho 57: Envelope 456 x 316mm Fonte: a Autora

Page 101: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

101

Desenho 58: Papel Timbrado 210x297mm e Ficha de Cadastro 210x148mm Fonte: a Autora

Page 102: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

102

Desenho 59: Marcador de Texto 180x50mm e Cartão de Visita 60 x 60 mm Fonte: a Autora

Page 103: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

103

Desenho 60: Chaveiros Fonte: a Autora

Page 104: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

104

Desenho 61: Mouse Ped Fonte: a Autora

Page 105: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

105

Desenho 62: Relógio de Parede e CD Fonte: a Autora

Page 106: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

106

Desenho 63: Banner e Xícara Fonte: a Autora

Page 107: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

107

Desenho 64: Carro Fonte: a Autora

Page 108: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

108

Desenho 65: Uniforme e Crachá 80 x 80 mm Fonte: a Autora

Page 109: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

109

Peças de divulgação:

Fotografia 04: Cartaz de divulgação 440 x 310 mm Fonte: a Autora

Page 110: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

110

Fotografia 05: Panfleto de divulgação 100 x 150 mm Fonte: a Autora

Page 111: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

111

Fotografia 06: Flyer de divulgação 106 x 216 mm Fonte: a Autora

Page 112: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

112

3.2.9 Supervisão

Etapa onde é finalizado o projeto, fornecendo a assistência para o setor

de produção industrial e para o cliente. É de fundamental importância essa

supervisão pois controla a qualidade do produto e sua funcionalidade.

Desenho 66: Marcadores de Página para produção Fonte: a Autora

Seu formato é de 180 x 50 mm, impresso frente e verso em papel couchê 250 Gr. Impressão OFFSET 4 x 4.

Page 113: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

113

Desenho 67: Cartões de Visita para produção Fonte: a Autora

Os cartões de visita têm o formato de 60 x 60 mm, com faca especial.

Impresso frente e verso em papel couchê L-2 300 Gr e impressão OFFSET 4 x

4.

Desenho 68: Cartaz 440 x 310 mm para produção Fonte: a Autora

Page 114: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

114

Seu formato é 440 x 310 mm, impresso 4 x 0 em papel couchê L-2 120

Gr. Impressão OFFSET.

Desenho 69: Flyer para produção Fonte: a Autora

O flyer tem formato 106 x 216 mm, impresso frente e verso em papel

couchê L-2 90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.

Page 115: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

115

Desenho 70: Panfleto para produção Fonte: a Autora

O panfleto tem formato 100 x 150 mm, impresso 4 x 0 em papel couchê

120 Gr. Impressão OFFSET.

Page 116: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

116

Desenho 71: Envelope 210 x 297 mm para produção Fonte: a Autora

O envelope tem formato 210 x 297 mm. Impresso frente e verso em

papel sulfite 90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.

Page 117: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

117

Desenho 72: Envelope 456 x 316 mm para produção Fonte: a Autora

Seu formato é 456 x 316 mm. Impresso frente e verso em papel sulfite

90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.

Page 118: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

118

Desenho 73: Papel Timbrado para produção Fonte: a Autora

O papel timbrado tem formato 210 x 297 mm, impresso 4 x 0 em papel

sulfite 90 Gr. Impressão OFFSET.

Page 119: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

119

Desenho 74: Ficha de Cadastro para produção Fonte: a Autora

A ficha de cadastro tem formato 210 x 148 mm, impresso 4 x 0 em

papel cartolina 180 Gr cor branca. Impressão OFFSET.

Page 120: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

120

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente projeto buscou e mostrou a importância do

desenvolvimento de comunicação visual e do processo de gestão do design

para o desenvolvimento de uma identidade visual, onde seja coerente, forte e

eficiente. O design tem sido um forte diferencial para as empresas perante

seus concorrentes, tendo como objetivo a diferenciação e a inovação dos

produtos.

O projeto aqui apresentado demonstra experiência e o conhecimento

na área de design gráfico, onde se utiliza as técnicas metodológicas que

direcionam sistematicamente suas ações, aonde vão da idéia inicial até o

produto final. Analisando e obedecendo todas as etapas que requerem total

importância para que a identidade visual tenha seus objetivos alcançados.

Porém o fato do Centro de Reiki Holos Ki ser novo no mercado, os

resultados só poderão ser constatados após a implantação correta na

integração do projeto de identidade visual. Com a aplicação correta de todos os

elementos que dão forma a identidade visual poderemos avaliar se a marca

realmente conquistou visibilidade e reconhecimento perante o mercado e seu

público-alvo.

Page 121: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

121

REFERÊNCIAS

CARVALHAES, Armando. Logotipo do Reiki Center. Disponível em: <http://reiki.nolog.com.br/images/atendimento%20filantropico.html>. Acesso em 02/10/09, às 14:45. DE'CARLI, Jonny. Reiki (Apostilas Oficiais). 1. ed. São Paulo - SP, 2006. 318p.

DE'CARLI, Jonny. Reiki (Amor, Saúde, transformação). 3. ed. São Paulo - SP, 2004. 236 p.

DE’CARLI, Johnny. Símbolo Choku Rei. Disponível em: <www.marizarauber.com/chokurei>.Acesso em 09/09/09, às 16:27.

DE’CARLI, Johnny. Imagem Mestre Mikao Usui. Disponível em: <www.geocities.com/teqshappy/reiki>. Acesso em: 09/09/09, às 14:08.

DE’CARLI, Johnny. Imagem Dr. Chujiro Hayashi. Disponível em: <www.geocities.com/teqshappy/reiki>. Acesso em: 09/09/09, às 14:15.

DE’CARLI, Johnny. Imagem Símbolo Sei He Ki. Disponível em: <masajesmar.es/.../uploads/2009/06/seiheki>. Acesso em 10/09/09, às 13:59.

DE’CARLI, Johnny. Imagem Símbolo Hon Sha Ze Sho Nen. Disponível em: <masajesmar.es/.../uploads/2009/06/seiheki>. Acesso em 10/09/09, às 14:13.

DE’CARLI, Johnny. Imagem: Símbolo Daí Koo Myo Disponível em: <www.stefanelli.eng.br/webpage/img/daikoomyo.gif>. Acesso em: 10/09/09, às 15:28. DE’CARLI, Johnny. Imagem Ideogramas Japoneses. Disponível em: <reikihealinginstitute.org>. Acesso em 09/09/09, às 14:55. DE’CARLI, Johnny. Imagem: Ideograma Chacra Cardíaco com efeitos em dourado. Disponível em: <www.verdor.org/imagens/chacras>. Acesso em 09/09/09, às 15:26.

Page 122: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

122

DE’CARLI, Johnny. Imagem Localização dos Chacras no Corpo Humano. Disponível em: <www.verdor.org/imagens/chacras>. Acesso em 10/09/09, às 13:26.

FREEFOTO. Fotografia Flyer de divulgação. Disponível em: <http://www.freefoto.com/index.jsp >. Acesso em 15/11/09, ás 22:32. FREEFOTO. Fotografia Panfleto de divulgação. Disponível em: <http://www.freefoto.com/index.jsp >. Acesso em 16/11/09, ás 12:28. FREEFOTO. Fotografia Cartaz de divulgação. Disponível em: <http://www.freefoto.com/index.jsp >. Acesso em 16/11/09, ás 16:04.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo – SP, 2006. 206 p.

GRÖNROOS, Christian. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1986.

HEILBRUNN, Benoit. A logomarca. 1. ed. São Leopoldo – RS, 2004. 144 p.

INPI. Pesquisa de Registro de Marcas. Disponível em: < http://www.inpi.gov.br/principal?navegador=IE&largura=1280&altura=800>. Acesso em 02/10/09, às 16:11.

MATTÉ, Volnei Antonio. 2004. Proposta de metodologia projetual para produtos gráfico-impressos. Expressão. Vol. 1, n. 1 (jan/jun), p. 60-66.

MEDICIA E SAÚDE. Logomarca do Universo Zen. Disponível em: <http://www.portalbrasil.net/medicina.htm >. Acesso em 02/10/09, às 15:53. PANDINI, Ana. Reiki Nível 1 (Apostila) 1. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2005. 65 p.

PANDINI, Ana. Reiki Nível 2 (Apostila) 2. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2006. 52 p.

Page 123: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

123

PANDINI, Ana. Reiki Nível 3 (Apostila) 3. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2007. 17 p.

PEÓN, Maria Luiza. Sistemas de Identidade Visual. 3. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2003. 102 p.

PERZZO, Luiz Fernando; RACY, Ana Beatriz Farez; ALVARES, Denise. Elementos da Cor. 1. ed. Rio de Janeiro – RJ, 1999. 120 p.

PINHO, José Benedito. O poder das Marcas. 1. ed. São Paulo - SP, 1996. 143p.

STRUNK, Gilberto. Como criar Identidades Visuais para marcas de Sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2007. 157 p.

SAMPAIO, Rafael. Marcas de A à Z (Como construir e manter marcas de sucesso). 1. ed. Rio de Janeiro - RJ, 2002. 204 p.

REIKITERAPIA. Os Benefícios que o Reiki trás. Disponível em: <http://reikiterapia.wordpress.com/zonas-de-tratamento/>. Acessado em 21/09/09 às 14:22.

REGISTRO.BR. Pesquisa de Nome de Marcas. Disponível em: <http://registro.br/>. Acesso em 02/10/09, às 20:32.

RIBEIRO, Bia. Logotipo da Bioclínica. Disponível em: <http://bioclinicaterapias.blogspot.com/2007/12/banner-bio-clnica.html>. Acesso em 02/10/09, às 14:20. SANDRA. Logotipo Reiki – Um caminho através do coração. Disponível em: < http://reiki.nolog.com.br/images/atendimento%20filantropico.html>. Acesso em 02/10/09, às 15:08.

Page 124: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

124

SANDRA. Logotipo Reiki – Um caminho através do coração. Disponível em: < http://reiki.nolog.com.br/images/atendimento%20filantropico.html>. Acesso em 02/10/09, às 15:08. SILVA, Nelson Matheus. Logotipo da Clínica Luz Azul. Disponível em: <nelsonmatheussilva.blogspot.com/>. Acesso em 02/10/09, às 14:06. VIRTUAL MEDIA DESIGN. Logotipo Tribu Holística. Disponível em: < http://www.vmd.com.br/>. Acesso em 02/10/09, às 15:23.

Page 125: GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design

125

ANEXO A

Imagens fotográficas da Terapeuta aplicando Reiki em alguns pacientes.