Gestão de resíduos sólidos de alumínio e interelações com o desenvolvimento sustentável nacional

Luiz Valério de Paula Trindade 19 de maio de 2010

Sociedade em Transformação

Desafio

Desafio

Crescimento

Econômico

Sustentabilidade

Desafio

Mecanismos

Redução de emissão de gás carbônico no meio ambiente;

Atingimento de maior grau de eficiência no uso de fontes de energia;

Desenvolvimento de novas técnicas produtivas;

Substituição de fontes energéticas.

Resíduos Sólidos – Definições

Bens consumidos e descartados após o uso (ou vida útil), sendo classificados como:

Materiais de pós-consumo, sucata ou resíduos.

Destinações:

Disposições finais seguras (aterros sanitários e incineração);

Disposições inseguras (lixões).

Reciclagem:

Re-introdução no ciclo produtivo de novos produtos.

Resíduos Sólidos – Gestão

O objetivo da atividade consiste em:

Fonte: World Bank (2009)

Panorama Geral – Mundo

Grande parte dos países em desenvolvimento carecem de programas estabelecidos de coleta seletiva de resíduos sólidos;

Países em desenvolvimento geralmente apresentam índices de reciclagem de resíduos em torno de 3% a 5%;

No Brasil apenas 2,82% dos resíduos sólidos são objeto de algum tipo de reciclagem;

Em contrapartida, em países economicamente desenvolvidos, este índice atinge 33,2% como nos EUA, por exemplo.

Fonte: Araújo (2005); McBean; Gondim; Rovers (2007); EPA (2009)

Panorama Geral – Brasil

54,37 milhões ton

1,53 milhão ton

Volume de resíduos sólidos

gerados

Volume de resíduos sólidos

reciclados

Fonte: Araújo (2005)

Destinação dos Resíduos – Brasil

Fonte: Ministério das Cidades (PNSB)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%59,03%

16,78%12,58%

3,86% 2,82% 2,62% 1,76% 0,55%

Impactos

Observa-se que os impactos não se restringem tão somente a danos de ordem ambiental, mas envolve também impactos de ordem econômica;

Atividades que orbitam em torno do produtos environment friendly representam um potencial inexplorado de geração de riqueza para a sociedade da ordem de R$ 135,00/ton, ou o equivalente a R$ 4,3 bilhões.

Fonte: Lemos; Nascimento (1999), Calderoni (2003)

R$ 427,84

R$ 584,54

R$ 117,45R$ 13,57

Papel Ondulado

Latas de Alumínio

Garrafas PET

Caixas Longa-Vida

Potencial de Geração de Riqueza

Fonte: Abralatas (2008), Cempre (2009), Vicária (2009)

(Valores em R$ milhões)

Resíduos Sólidos de Alumínio

Verifica-se que a participação dos resíduos sólidos de alumínio no total de resíduos gerados no país avançou de 0,04% em 1991 para 0,23% em 2008;

Contudo, no mesmo período, o índice de reciclagem deste metal partiu de cerca de 38% e atingiu 96%;

Estima-se que o contingente de pessoas envolvidas na cadeia reversa dos resíduos sólidos de alumínio compreende entre 150.000 e 160.000 pessoas.

Modelo Teórico

Política Nacional

de Gerenciamento

de Resíduos Sólidos

Empresas produtoras

de alumínio

Sociedade

1 – Minimização de

Resíduos e emissões

2 – Reutilização de resíduos

e emissões

Programa de

incentivo à prática da

reciclagem

Resíduos sólidos após

consumo ou vida útil Reciclagem

Estado

Catadores

(independentes ou

cooperados)

Modelo de Produção

Mais Limpa

Ca

na

is d

e D

istr

ibu

ição

Re

ve

rso

s

Considerações Finais

O volume de resíduos sólidos de alumínio apresentou significativo incremento ao longo de quase duas décadas, contudo, este fator foi minimizado pelo expressivo aumento em seu índice de reciclagem;

O potencial de geração de riqueza em torno da reciclagem deste metal é bastante expressiva e supera R$ 584 milhões;

O modelo teórico apresentado compreende uma contribuição no sentido de ilustrar a dinâmica desta cadeia reversa e como ela pode ser replicada para outros resíduos sólidos;

Considerações Finais

Por fim, a abordagem para combater os desafios e problemas associados à gestão de resíduos sólidos consiste na adoção de estratégias integradas de gerenciamento, tendo como premissas a redução, reutilização e reciclagem.

Obrigado!

LUIZ VALÉRIO DE PAULA TRINDADE

Mestre em Administração de Empresas – Uninove-SP