Águas Continentais I

Características Gerais• Três estados físicos:

Sólido: geleiras; Líquido: rios e oceanos; Gasoso: vapor d’água na atmosfera.

• Formação: Teoria da formação da Biosfera formação da atmosfera primitiva: resfriamento da crosta evaporação contínua de gases e vapor d’água volumosas e contínuas precipitações por milhares de anos.

O Movimento da água na Terra• As águas continentais caracterizam-se por correrem ou se

acumularem na superfície das terras emersas e são representadas pelos rios, lagos e geleiras.

• Desde o seu surgimento, a água está em constante movimento na natureza. Esse fenômeno é desencadeado pela energia do Sol, ao aquecer a água dos oceanos, rios e lagos, provoca mudanças no seu estado físico. Essa continua circulação da água na Terra recebe o nome de Ciclo da Água.

• O deslocamento da água também ocorre em razão da gravidade da Terrestre, que atrai das partes altas para as partes mais baixas do relevo.

Lagos

•  Residuais: provenientes de antigos mares com os quais deixaram de manter comunicação devido à movimentação da crosta terrestre. Exemplo: Aral, Cáspio, Balkash e o Mar Morto.

 

São porções de água (dos rios, da chuva e das geleiras), que não escoam pela superfície, mas se depositam nas depressões do terreno.

Os lagos podem ser classificados quanto à origem em:

• Vulcânicos: formados pela acumulação de águas em antigas crateras de vulcões. Exemplo: Crater Lake, nos Estados Unidos.

• De depressão: resultam do acúmulo das águas pluviais e fluviais em depressões do relevo.

 

Itália

Portugal

• Tectônicos: formam-se nas grandes fendas tectônicas, são em geral estreitos e profundos. Exemplo: Alberto, Malawi e Tanganica (Mricanos), e o Baikal, na Rússia.

• De erosão: formados em antigas depressões em geral pouco profundas, resultando do trabalho de erosão fluvial. Exemplo: os milhares de lagos escavados pelas geleiras na Finlândia.

• De barragens: formados por restingas ou barreiras que dão origem a lagunas.

• Artificiais.

Rios• Os rios são curso naturais de água que correm, a partir de

sua nascente, em direção às partes mais baixas do relevo, para desaguar em outro rio, em um lago ou no oceano.

• Um rio pode ser consequência da intensa pluviosidade (CHUVA!), do derretimento das neves que se acumulam nas altas montanhas, do transbordamento das águas de alguns lagos e de nascentes.

• Fatores condicionantes e condicionados: Clima: volume pluviométricoRelevo: direção e velocidadeSolo: absorção e escoamentoVegetação: interceptação***

Fenômeno da Interceptação: Ciclo d’água e Vegetação• Parte da chuva fica retida

em galhos e folhas;• Parte dessa água retida

evapora;• Parte escoa lentamente

pelos troncos e galhos das árvores e arbustos carregando consigo os nutrientes e fertilizando o solo, até infiltrar-se.

Bacia Hidrográfica

Eles separam uma bacia da outra e direcionam o escoamento da água das chuvas e dos rios.

Bacia hidrográfica é a porção da superfície terrestre banhada por um rio principal e por seus afluentes. As partes mais elevadas do relevo em torno de uma bacia hidrográfica são chamados divisores de águas.

Bacia HidrográficaAs características fisiográficas de uma bacia de drenagem são definidas pela interdependência de elementos naturais e culturais, como a forma de relevo, a composição das rochas e dos solos, o clima atuante na região e as atividades econômicas nela desenvolvidas.

Perfil Esquemático de um Rio

Margem Direita

Margem Esquerda

Leito: é a denominação da superfície por onde fluem as águas dos rios

Regime Fluvial É a variação que o rio apresenta durante o ano no seu processo de cheia e vazante. Seu conhecimento é de grande

importância para fins de navegação, irrigação, aproveitamento hidrelétrico e etc.

CLIMA:Fator Determinante

Rio Perenes e Temporários• Rios perenes são aqueles que

mantêm seus cursos com água durante todo ano.

• Rios temporários são aqueles que secam completamente os seus cursos nos períodos de grandes estiagens. Isso ocorre devido à escassez e à irregularidade das chuvas numa determinada região.

Hierarquia Fluvial

• Os rios apresentam uma hierarquia• Da nascente até a foz, os rios

resultam da junção de águas, pois os filetes de água das nascente vão se unindo, formando córregos que, por sua vez, ao se unirem formam os riachos que desembocam em rios de porte médio, fluindo para rios maiores que vão para o oceano.

SISTEMA FLUVIALOs depósitos fluviais são constituídos por sedimentos que se acumulam a partir da atividade erosiva. Reconhece-se três tipos de canais fluviais:

- Padrão meandrante- Padrão retilíneo- Padrão anastomosado

Drenagem

Vale e Estrutura Fluvial

FozEM DELTA• Ao desembocar no mar

ou lago o rio deposita grande massa de detritos trazidos em suspensão;

• Não havendo correntes marinhas que transportem estes detritos trazidos, forma-se um cone de sedimentação que avança lentamente mar adentro.

DELTA DE OKAVANGO: Botsuana - África

MAIOR DELTA DO MUNDO

FozEM ESTUÁRIO

Águas SubterrâneasOs Aquíferos

• Porção de água doce do planeta armazenada no interior de camadas rochosas no subsolo.

• Formação em milhares de anos no interior da crosta.

• Maior reserva de água doce líquida do planeta ( aprox. 97%)

• Abastecimento pela infiltração da água da chuva, formando lençóis freáticos e aquíferos (nascentes de rios)

Uso e exploração dos lençois• Maior exploração em regiões áridas e semiáridas:

irrigação agrícola e abastecimento;

• Maior exploração após século XX: plantations; indústria e abastecimento urbano;

• Contaminação por agrotóxicos e metais pesados provenientes de lixões.