RESUMO: A sociedade encontra-se atualmente num período de adaptação e aceitação dos portadores de necessidades especiais. Mas quem ainda hoje não se depara com obstáculos físicos e falhas nas edificações quanto a passagem e acesso das pessoas com necessidades especiais? Estas por sua vez podem possuir alguma deficiência, como cadeirantes ou deficientes visuais ou simplesmente uma mãe empurrando o carrinho de bebê. Analisando desta forma pode-se considerar o quão importante é a acessibilidade para a sociedade. Em se tratando de ambientes educacionais esta adaptação torna-se ainda mais necessária, uma vez que uma edificação escolar não adaptada pode excluir estudantes do seu direito ao ensino e aprendizado previsto em lei. Desde os primórdios até os dias atuais, houve significativos avanços no que se refere ao tratamento e educação dos portadores de necessidades especiais. Isso só foi possível após uma longa caminhada, marcada por abandono e preconceito do meio social. Pode-se dizer que uma das tarefas mais difíceis do processo de inclusão é a acessibilidade, uma vez que a sociedade ainda não se encontra preparada para receber estes portadores satisfatoriamente. Não obstante há ainda muito que ser conquistado, pois ainda hoje é muito comum encontrarmos calçadas sem rampa e desniveladas, espaços públicos em geral com nenhuma adaptação que facilite o percurso ou mesmo o lazer destas pessoas. Cita-se ainda, categoricamente como o mais grave, o despreparo das instituições de ensino. Uma vez que ainda contamos com péssimas estruturas físicas e com o despreparo da maioria dos professores quanto a prática pedagógico para estes estudantes. Parte das escolas brasileiras ainda possui edificações escolares antigas e não receberam reformas físicas que possibilitassem o livre acesso de alunos portadores de necessidades especiais às suas dependências. Este ainda é um dos principais empecilhos que ao mesmo tempo dificultam e exclui alunos que necessitem de um ambiente acessível ao seu direito de frequentar o espaço escolar em classes regulares. Este fato remete, entretanto, a uma das principais polêmicas em torno da educação especial. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica determinam que os sistemas de ensino devam matricular todos os alunos, sendo de responsabilidade das escolas organizarem-se para o atendimento àqueles com necessidades especiais, oferecendo-lhes condições necessárias para uma educação de qualidade. Esta questão incentivada ainda pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que defende o direito de todos os alunos estarem juntos, sem nenhum tipo de discriminação, tem refletido no crescimento da inclusão tanto na Educação Básica quanto Ensino Superior. Segundo Oliveira e Silva (2014) as instituições escolares devem garantis acesso e permanência, a quem tem deficiência física, visual e auditiva, com materiais adequados e professores capacitados. Eis uma discussão para políticas públicas de respeito ao ser humano.

REFERÊNCIAS: OLIVEIRA, Milka de Amorim e SILVA, Yara Fonseca de O. A educação inclusiva e a acessibilidade da pessoa com deficiência ao Ensino Superior. In: REIS, Marlene Barbosa de Freitas (Org.) DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: práticas interdisciplinares no Ensino Superior. Anápolis: UEG, 2014.

RESENHA: Uma Mente Brilhante é um drama produzido por Brian Grazer que foi gravado em 2001 e conta com Adam Goldberg, Alex Toma, Amy Walz entre outros em seu elenco. O filme tem duração de 134 minutos e é um filme norte americano. Uma Mente Brilhante se baseia na vida de John Nash, interpretado por Russel Crowe. Começa com a sua entrada na universidade. John um rapaz muito inteligente porém, arrogante e sofria de esquizofrenia. Essa doença faz com que as pessoas criem um mundo onde ele passa por diversas situações. Devido a esquizofrenia, John, sofreu muito em sua vida pessoal e acadêmica, por não ter um acompanhamento de tutores capacitados para a sua deficiência mesmo assim se tornou um aluno brilhante superando todos seus colegas de sala. Seu drama se inicia quando descobre sua doença e nota que nem tudo em sua vida era real e vai a procura de um especialista que o medica, o privando de certas coisas que ele conseguia realizar com a doença. Por amor a esposa, John, decide parar de se medicar e, conviver e resistir à doença por conta própria. John foi considerado um gênio apesar da esquizofrenia. Nossas instituições escolares precisam estar preparadas para as prática educacionais e relacionais com os educandos que apresentam cuidados especiais. Não significa tratá-los como diferentes mas, garantir seus direitos de igualdade enquanto seres humanos.

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HUMANIDADE, DIVERSIDADE E CONHECIMENTO: algumas reflexões

Amanda Gonçalves, Herick José e Thiago Gomes1 Acadêmicos do 1º ano do curso de Matemática, da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Jussara