Upload
marilia-gomes
View
232
Download
6
Embed Size (px)
Citation preview
INFLUÊNCIA DA ANATOMIA E DA MORFOLOGIA NA QUALIDADE DE GRAMÍNEAS
FORRAGEIRAS TROPICAIS
Marília Gomes IsmarMestranda em Zootecnia
Composição química: utilizada como um dos parâmetros de qualidade das forrageiras
Sendo dependente de aspectos de natureza genética e ambiental
Dividida em duas categorias: Componentes da parede celular Componentes do conteúdo celular
LEMBRETE
Parede celular – menos disponíveis Monossacarídeos Polissacarídeos Lignina
Conteúdo celular – mais disponíveis Amidos Lipídeos Proteínas
Anatomia vegetal: trata da morfologia externa e interna
Morfologia vegetal: estuda as formas e estruturas
30% do território brasileiro é ocupado pela agropecuária
73% é ocupada por pastagens
Potencial de produção máxima = anatomia, fisiologia e metabolismo das plantas
Estratégia ideal de manejo de pastagem
INTRODUÇÃO
Pesquisa em plantas temperadas
Atrasadas em plantas tropicais
Características dificultantes: 1. Alta concentração de lignina Comprometem a digestibilidade de matéria seca2. Alta concentração de parede celular Limita o consumo bovino3. Anatomia da planta Proporção de tecido e espessura de parede
celular
1 e 2: QUÍMICAS3: FÍSICA
ANATOMIA : QUALIDADE DA FORRAGEIRA
Tecidos vegetais vs Digestibilidade
Composição bromatológica Composição histológica Porcentagem e tipo de tecidos e órgãos Idade da planta
Permiti diferenciação nutricional
TECIDOS LIGNIFICADOS - diminuem a digestibilidade
PLANTAS VELHAS - espessamento e lignificação
TECIDOS ESQUERENQUIMÁTICOS - elasticidade/proteção
Lignina:
Macromolécula tridimensional Associada à celulose na parede celular Função: Rigidez Impermeabilidade Resistência a
ataques microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais
Maior concentração nas gramíneas C4
a- parênquimab- colênquima c- esclerênquima
Epiderme: barreira para os microorganismos ruminais
Importância da mastigação e ruminação
Epiderme
Tecidos vegetais apresentam potencial digestivo diferenciados
Anatomia folhear interfere: Na produção da forragem No valor nutritivo No desempenho animal
Rápida Lenta/Parcial Não digestível
Células do mesófiloFloema
(parede celular delgada)
EpidermeBainha
parenquimática(feixes)
EsclerênquimaXilema
(parede espessa e lignificada)
Plantas tropicais
Rápida Lenta/Parcial Não digestível
ParênquimaFloema
(estágio inicial)
Floema(desenvolvimento)
EpidermeEsclerênquima
Xilema(parede espessa e
lignificada)
Colmos
Degradação da forragem Verificação de digestibilidade de diferentes tecidos
Substrato ruminal
Bactérias Fungos Protozoários
Lesões na epiderme/invasão pelo estômato
Mastigação e ruminação
Inserção da folha no perfilho e suas características histo-anatômicas
Lâminas foliares superiores Maiores teores de FDN e lignina Paredes mais espessas e menores índices de
mesófilo Menor índice de digestibilidade
C3 e C4 são diferentes histo-anatomicamente
Diferença entre plantas do mesmo grupo fotossintético
Ou mesmo entre cultivares da mesma espécie
Na mesma planta gradientes anatômicos e nutricionais diferentes, segundo nível de inserção
Lâminas mais velhas Verão
FDN, FDA, LIGNINA
Proporção de tecidos em lâminas foliares de gramíneas. TVL: tecido vascular lignificado; BPF: bainha parenquimática dos feixes; ESC: esclerênquima; EPI: epiderme; MES: mesofilo
MORFOLOGIA : QUALIDADE DA FORRAGEIRA
Características estruturais do relvado Numero de folhas por perfilho Tamanho das folhas População de perfilhos
O perfilhamento
Unidade básica de desenvolvimento das plantas Forma de crescimento Aumento de produtividade Indicador de vigor Sobrevivência
Dividido em dois tipos: Basais - sistema radicular próprio Aéreos - sistema radicular dependente
Relação perfilho:massa verde Tipo aéreo 80%:20% Tipo basal 20%:80%
A população de perfilhos é variável
Declina antes da inflorescência Diminui qualidade da forrageira Alta taxa de mortalidade Diminui produtividade
São produzidos quando há alta disponibilidade de umidade e nitrogênio no solo
Brotação/ estabelecimen
toPerfilhament
oCrescimento
do colmo Maturação
Respostas do perfilhamento ao pastejo:
Aumento Diminuição
Chuva: favorece o perfilhamento Melhora a relação folha/colmo Melhora a digestibilidade Melhora a produção animal
Desfolhação durante o crescimento vegetativo diminui o perfilhamento
Desfolhação intensa diminui o tamanho
Adaptação morfofisiológica Rebrota depende da ativação das gemas basais e
da mobilização de carboidratos pra os demais órgãos
Morfogênese
Dinâmica de geração e expansão da planta no espaço
Durante o crescimento vegetativo é medida seguindo: Taxa de aparecimento Taxa de alongamento Longevidade das folhas
Influenciadas por: Genética Temperatura Suprimento de nutrientes Disponibilidade de umidade no solo
Manejo:
Atenção para a desfolhação sucessiva - sistema e pressão de pastejo
Resposta a desfolha: Fisiológica - redução de carbono Morfológica - relocação de carbono
Desfolha controla a área folhear e os perfilhos Densidade populacional de perfilhos Número de folhas por perfilhos Tamanho das folhas
O índice de área folhear é otimizado: Pastos baixos Alta densidade populacional de pequenos perfilhos
Plasticidade fenotípica ou morfológica
Alteração progressiva e reversível nas características fenotípicas individuais
Função: adaptabilidade à desfolhação
Se houver persistência do estresse, a respostas fenotípicas deixam de ser efetivas
Combinam-se à respostas morfológicas
OBRIGADA!OBRIGADA!