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Exercícios de Interpretação textual com gabarito

Interpretação textual 2

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Page 1: Interpretação textual 2

Exercícios de Interpretação textual com gabarito

Page 2: Interpretação textual 2

Para responder às questões de 12.1 a 12.9, leia o texto abaixo, que se trata de um conhecido rock da banda Legião Urbana, de autoria de Renato Russo, com adaptação de trechos de “I Coríntios 13” e “Soneto 11”, de Luís Vaz de Camões:

MONTE CASTELO

01 Ainda que eu falasse a língua dos homens.02 E falasse a língua dos anjos,03 Sem amor eu nada seria.04 É só o amor,05 É só o amor06 Que conhece o que é verdade07 O amor é bom, não quer o mal08 Não sente inveja ou se envaidece. 09 O amor é o fogo que arde sem se ver10 É ferida que dói e não se sente11 É um contentamento descontente12 É dor que desatina sem doer. 13 Ainda que eu falasse a língua dos homens14 E falasse a língua dos anjos,15 Sem amor eu nada seria.

16 É um não querer mais que bem querer17 É solitário andar por entre agente18 É um não contentar-se de contente19 É cuidar que se ganha em se perder 20 É um estar-se preso por vontade21 É servir a quem vence o vencedor22 É um ter com quem nos mata a lealdade23 Tão contrário a si é mesmo o amor.

24 Estou acordado e todos dormem25 Todos dormem, todos dormem26 Agora vejo em parte27 Mas então veremos face a face 28 É só o amor, é só o amor29 Que conhece o que é verdade.30 Ainda que eu falasse a língua dos homens31 E falasse a língua dos anjos,32 Sem amor eu nada seria.

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12.1. A temática marcante abordada no texto é o a) Amor;b) Ódio;c) Falta de responsabilidade;d) Falta de solidariedade;e) Corrupção política.

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12.1. A temática marcante abordada no texto é o a) Amor;b) Ódio;c) Falta de responsabilidade;d) Falta de solidariedade;e) Corrupção política.

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12.2. Com o verso “É um não querer mais que bem querer” (verso 16), fica sugerido que o sentimento do amor supera o (a):

a) Egoísmo;b) Vaidade;c) Prazer;d) Ódio;e) Afeto.

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12.2. Com o verso “É um não querer mais que bem querer” (verso 16), fica sugerido que o sentimento do amor supera o (a):

a) Egoísmo;b) Vaidade;c) Prazer;d) Ódio;e) Afeto.

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12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode se dizer que a composição “Monte Castelo”, quanto ao gênero literário, tem caráter: a) Dramático;b) Épico;c) Lírico;d) Ensaístico;e) Cômico.

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12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode se dizer que a composição “Monte Castelo”, quanto ao gênero literário, tem caráter: a) Dramático;b) Épico;c) Lírico;d) Ensaístico;e) Cômico.

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12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da música:

a) Um sentimento pérfido;b) O conhecimento da verdade;c) A bondade;d) Um sentimento alheio à inveja;e) Um conjunto de sensações e sentimentos contraditórios.

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12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da música:

a) Um sentimento pérfido;b) O conhecimento da verdade;c) A bondade;d) Um sentimento alheio à inveja;e) Um conjunto de sensações e sentimentos contraditórios.

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12.5. É correto afirmar que no texto a função da linguagem que predomina denomina-se:

a) Referencial;b) Emotiva;c) Conativa;d) Fática;e) Metalinguística.

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12.5. É correto afirmar que no texto a função da linguagem que predomina denomina-se:

a) Referencial;b) Emotiva;c) Conativa;d) Fática;e) Metalinguística.

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12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é um sentimento:

a) Plenamente Linear;b) Completamente Coerente;c) Falso;d) Antagônico;e) Apenas ingênuo.

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12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é um sentimento:

a) Plenamente Linear;b) Completamente Coerente;c) Falso;d) Antagônico;e) Apenas ingênuo.

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12.7. Nos versos “É um contentamento descontente/ é dor que desatina sem doer” (versos 11 e 12), o autor explorou a força do contraste entre os elementos, criando uma:

a) Catacrese;b) Eufemismo;c) Metonímia;d) Antítese;e) Ironia.

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12.7. Nos versos “É um contentamento descontente/ é dor que desatina sem doer” (versos 11 e 12), o autor explorou a força do contraste entre os elementos, criando uma:

a) Catacrese;b) Eufemismo;c) Metonímia;d) Antítese;e) Ironia.

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12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura de palavra chamada metáfora: a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente” (versos 09 e 10);b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens” (verso 01);c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);d) “É solitário andar por entre a gente” (verso 17);e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).

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12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura de palavra chamada metáfora: a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente” (versos 09 e 10);b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens” (verso 01);c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);d) “É solitário andar por entre a gente” (verso 17);e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).

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12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no texto, estabelece relação de: a) Proporcionalidade;b) Adição;c) Causa;d) Explicação;e) Adversidade.

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12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no texto, estabelece relação de: a) Proporcionalidade;b) Adição;c) Causa;d) Explicação;e) Adversidade.

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Exercícios de Interpretação textual com gabarito(TRI)

Dica: principais solicitações dos enunciados:

Localizar informação Ideia geral do texto Objetivo/finalidade Formular hipótese Refletir Desenvolver interpretação

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

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A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta

a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel. b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas. c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos. d) restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país. e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.

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A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta

a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel. b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas. c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos. d) restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país. e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.

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Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de

a) refinar o gosto dos cristãos.b) Incorporar ideais heréticos.c) educar os fiéis através do olhar.d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.e) valorizar esteticamente os templos religiosos.

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Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de

a) refinar o gosto dos cristãos.b) Incorporar ideais heréticos.c) educar os fiéis através do olhar.d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.e) valorizar esteticamente os templos religiosos.

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é

a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou a necessidade de doação de órgãos. b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos cresceu e o cartaz solicita doações. c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas. e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.

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A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é

a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou a necessidade de doação de órgãos. b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos cresceu e o cartaz solicita doações. c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas. e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.

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Uma das características do Modernismo foi a promoção do resgate social de populações marginalizadas do país.Em relação à linguagem literária, o Modernismo procurou enfatizar os registros sociais da linguagem, em particular asvariações populares e regionais. Essa negra Fulô Ora, se deu que chegou(isso já faz muito tempo)No banguê dum meu avôUma negra bonitinhaChamada negra Fulô. Essa negra Fulô!Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô!(Era a fala da Sinhá)— Vai forrar a minha cama,pentear os meus cabelos,vem ajudar a tirara minha roupa, Fulô!

ABDALA JR, B. Movimentos e estilos literários. São Paulo: Scipione. 1995.

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Jorge de Lima, poeta modernista, reivindicou uma literatura que traduzisse a identidade nacional brasileira.No fragmento do poema “Essa negra Fulô”, o poeta registra

A a formalidade da linguagem.

B a cultura erudita do país.

C a literatura antropofágica.

D a literatura acadêmica.

E a linguagem popular.

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A ERRADA. A linguagem é popular e não contém formalidade.

BERRADA. Ao contrário, não registra a cultura erudita, registra a cultura popular.

C ERRADA. A literatura, apesar de popular, não é antropofágica.

D ERRADA. Não há registro que faça referência à literatura acadêmica.

ECERTA. Há no fragmento do poema registros da linguagem popular, por exemplo, “negra Fulô”; “se deu”, ao invés de deu-se.

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Imagine ser capaz de enxergar a superfície de um planeta alienígena com uma resolução que permitiria identificar uma espinha na bochecha de um terráqueo. Agora pode parar de imaginar e encha seus olhos com as imagens que acompanham estas páginas. Elas foram feitas pela nova sonda da NASA que está mudando a imagem de Marte a que acostumamos nossas retinas. Por meio de novas fotografias, nota-se que a superfície do planeta abriga uma variedade de paisagens, que incluem vales, cânions, dunas, vulcões, calotas de gelo, montanhas, desertos e até tempestades de poeira.

Galileu, janeiro 2009, p. 73 (com adaptações)

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Como estratégia para convencer o leitor sobre o poder de precisão da nova sonda da NASA, o texto

Aapresenta a imagem para comprovar os argumentos científicos sobre a pesquisa.

Bapela à sensibilidade do leitor com a descrição das belezas do universo.

Cprovoca a imaginação do leitor para associá-la à beleza da fotografia.

D recorre à ironia de uma espinha na bochecha de um terráqueo.

E mostra como a retina é insuficiente para captar as imagens.

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AERRADO. O texto não apresenta argumentos científicos, mas informações com apelo à sensibilidade visual.

BERRADO. Não se trata de descrição do universo como apelo à sensibilidade. São as imagens de Marte que apelam.

C

CERTO. Para provar que a “nova sonda da NASA que está mudando a imagem”, primeiro provoca a imaginação (“Imagine ser capaz....”) para o visual; depois susta a imaginação e fornece imagens que “enchem os olhos”. O apelo é à sensibilidade visual.

DERRADO. A comparação não é irônica, apenas bem-humorada, para chamar a atenção para a precisão da sonda.

E ERRADO. Não há essa estratégia racional, apenas o comentário secundário de que a retina está acostumada a outras imagens.

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Morte e vida severina Somos muitos Severinosiguais em tudo na vida:na mesma cabeça grandeque a custo é que se equilibra,no mesmo ventre crescidosobre as mesmas pernas finase iguais também porque o sangue,que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinosiguais em tudo na vida,morremos de morte igual,mesma morte severina:que é a morte de que se morrede velhice antes dos trinta,de emboscada antes dos vintede fome um pouco por dia

MELO NETO, João Cabral de. Obra poética completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994

(de fraqueza e de doença

é que a morte severinaataca em qualquer idade,e até gente não nascida). Somos muitos Severinosiguais em tudo e na sina:a de abrandar estas pedrassuando-se muito em cima,a de tentar despertarterra sempre mais extinta, a de querer arrancaralguns roçado da cinza.Mas, para que me conheçammelhor Vossas Senhoriase melhor possam seguira história de minha vida,passo a ser o Severinoque em vossa presença emigra.

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A literatura é capaz de traduzir em palavras uma visão acerca do contexto histórico e social sobre o qual debruça-se o autor. Tendo em vista essa capacidade de representação da realidade que o texto literário possui, verifica-se no trecho citado de “Morte e vida severina”

Aa situação de abundância que existe em localidades isoladas como o sertão nordestino, que acabam por não se desenvolver por falta de vontade e organização política dos governantes.

B uma interpretação sobre o movimento de êxodo rural que se tornou um dos grandes problemas da modernização brasileira no século xx.

C o desejo de habitantes de zonas não urbanizadas organizarem-se politicamente para lutar contra seus opressores.

D o caráter de exceção da condição “severina”, que não é comum no interior do nordeste brasileiro.

E a expressão de uma realidade histórica já superada no atual contexto social e político do brasil.

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A ERRADA. Não são retratadas regiões onde haja abundância e sim carência.

BCERTA. A obra mostra um movimento de migração do nordestino, em busca de uma realidade mais amena.

CERRADA. O desejo do Severino não é de organização política, mas sim de migração para um ambiente mais pródigo a fim de encontrar a sobrevivência.

D ERRADA. A condição é comum no sertão nordestino.

EERRADA. O problema da seca não é representa uma realidade social superada no Brasil.

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Os quadrinhos acima fazem parte do texto “Meu doce portuguesinho”. O emprego da língua portuguesa na fala das personagens e os demais recursos expressivos do texto revelam

A variações da língua decorrentes do fator geográfico.

B distinção da língua decorrente do emprego de vocabulário técnico.

C igualdade de significado das palavras “gira” e “bestial” no Brasil e em Portugal.

D diferenciação da língua gerada pela diferença de grau de escolarização dos personagens.

E homogeneidade da língua portuguesa em seus aspectos sintáticos, morfológicos e semânticos.

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A

CERTA. O texto evidencia diferenças entre o modo de falar de um português (Victor) e de brasileiros (Chico Bento e Rosinha). Evidencia, ainda, a diferença de significado das palavras “gira” e “bestial” nos dois países. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso.

B ERRADA. No texto, não há emprego de vocabulário específico de determinada categoria profissional.

C

ERRADA. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso. Além disso, os recursos expressivos em torno do Chico Bento nos quadrinhos 2, 3 e 4 revelam que as palavras “gira” e “bestial” não foram interpretadas conforme a intenção do emissor.

D ERRADA. O texto não revela variações no uso da língua decorrentes do acesso ou não acesso à educação formal e aos meios de instrução.

EERRADA. O texto revela distinção semântica no emprego das palavras “gira” e “bestial” e os recursos gráficos em torno da personagem Chico Bento revelam que não há equivalência semântica das palavras nos dois países em questão.

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Exercícios de Interpretação textual com gabarito(TCT)

Dica: principais solicitações dos enunciados:

Não contradição Não extrapolação Não redução

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11. (PSC 2010/1) Neil Gaiman, escritor inglês, criou uma personagem “divertida, carinhosa, gentil. Adora as pessoas e se preocupa com elas porque as conhece e compreende profundamente”, conforme o editor de Sandman no Brasil. Esta personagem é a Morte.

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Page 49: Interpretação textual 2

Considerando a assertiva que antecede a imagem e a própria imagem, conclui-se que:

a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o texto é desmentido pela imagem parcial da personagem Morte, no lado direito da ilustração.

b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o emissor da sentença acredite-se imortal.

c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica uma crítica à igreja.

d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo, jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.

e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.

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Considerando a assertiva que antecede a imagem e a própria imagem, conclui-se que:

a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o texto é desmentido pela imagem parcial da personagem Morte, no lado direito da ilustração.

b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o emissor da sentença acredite-se imortal.

c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica uma crítica à igreja.

d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo, jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.

e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.

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15. (PSC 2011/2) Considere o poema abaixo, de Alphonsus de Guimaraens:

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao [mar...

E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do [mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...

Page 52: Interpretação textual 2

Sobre ele é incorreto afirmar que

a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do mundo terreno.

b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.

c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.

d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso. e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a

alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo a ideia de suicídio, que pressuporia queda.

Page 53: Interpretação textual 2

Sobre ele é incorreto afirmar que

a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do mundo terreno.

b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.

c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.

d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso. e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a

alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo a ideia de suicídio, que pressuporia queda.

Page 54: Interpretação textual 2

5. (PSC 2010/3) Leia agora o soneto “Língua-mar”, do poeta cearense Adriano Espínola:

A língua em que navego, marinheiro, na proa das vogais e consoantes, é a que me chega em ondas incessantes à praia deste poema aventureiro. É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo e as dores velejantes, no mistério das águas mais distantes, e que agora me banha por inteiro. Língua de sol, espuma e maresia, que a nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos instantes, cruzando o Bojador de cada dia. Ó língua-mar, viajando em todos nós. No teu sal, singra errante a minha voz.

Page 55: Interpretação textual 2

É muito comum, nos textos poéticos, a presença da linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir sentidos que não se criariam simplesmente por meio do recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler, há a presença constante da figura de linguagem denominada prosopopeia, por meio da qual características de seres animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas seguintes apresentam prosopopeia, exceto:

a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo. b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos

instantes. c) A língua em que navego, marinheiro. d) À praia deste poema aventureiro. e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.

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É muito comum, nos textos poéticos, a presença da linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir sentidos que não se criariam simplesmente por meio do recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler, há a presença constante da figura de linguagem denominada prosopopeia, por meio da qual características de seres animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas seguintes apresentam prosopopeia, exceto:

a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo. b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos

instantes. c) A língua em que navego, marinheiro. d) À praia deste poema aventureiro. e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.

Page 57: Interpretação textual 2

5. (SIS 2014-1) Examine a tela do pintor Alvan Fisher (1792-1863)

Page 58: Interpretação textual 2

É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar que a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é o

deleite que as pessoas experimentam no campo. b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −, típico

das sátiras de Gregório de Matos. c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso ao

paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados do convívio social.

d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a proximidade entre homem e natureza.

e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.

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É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar que a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é o

deleite que as pessoas experimentam no campo. b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −, típico

das sátiras de Gregório de Matos. c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso ao

paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados do convívio social.

d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a proximidade entre homem e natureza.

e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Português: redação, gramática, literatura e interpretação de texto. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

DA MATA, AnDerson. Material de estudos do projeto SADEAM (SEDUC) 2010.

TOLEDO, Josiane; FINAMORE, Raquel. Material de estudo do SADEAM (CAED), 2012.

<http://www.comvest.ufam.edu.br/provas_gabaritos_psc.htm>

<http://portal.inep.gov.br/web/enem/edicoes-anteriores/provas-e-gabaritos>

<http://www.ifpi.edu.br/arquivos/PROVA_FORMATADA_COMPLETA_VALENCA.pdf>