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Organização Funcional do Corpo Humano e o Controle do Ambiente Interno Fisiologia Humana Prof. Leandro Lourenção Duarte

Introdução à Fisiologia Humana

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Aula 1 cursos da área da saúde

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Page 1: Introdução à Fisiologia Humana

Organização

Funcional do

Corpo Humano e

o Controle do

Ambiente Interno

Fisiologia

Humana

Prof. Leandro

Lourenção Duarte

Page 2: Introdução à Fisiologia Humana

Ciência experimental Penso que importa muito dirigir desde cedo o espírito dos alunos

para a ciência experimental ativa,

fazendo-lhes compreender que ela se desenvolve nos

laboratórios,

em vez de lhes deixar acreditar que reside nos livros e na

interpretação

dos escritos dos antigos.

“Pai” da moderna Fisiologia

Experimental

1865 “Introdução ao Estudo da

Medicina Experimental”

Page 3: Introdução à Fisiologia Humana

FISIOLOGIA MODERNA • 1813-1868: Claude

Bernard

• Função Glicogênica

do Fígado

• millieu intèrieur

Page 4: Introdução à Fisiologia Humana

Líquido intracelular (28 litros)

Líquido extracelular

14 litros

Page 5: Introdução à Fisiologia Humana

LEC: Líquido extracelular

Líquido intersticial

Plasma LIC: Líquido intracelular

O que é o

meio interno

?

Page 6: Introdução à Fisiologia Humana

ÁGUA

CONTEÚDO SALINO DO SANGUE

AÇÚCAR

PROTEÍNAS

GORDURAS

CÁLCIO

OXIGÊNIO

ÁCIDO/BASE

TEMPERATURA

1926: Walter Cannon (elaboração

do termo =>

Homeo: similar, parecido

stasis: condição

Meio interno relativamente

constante

“Sabedoria do Corpo” 1946

Page 7: Introdução à Fisiologia Humana

Valores

normais

Faixa de

normalidade Valores limites

(Quase letais ou

letais )

Unidades

Oxigênio (O2) 40 35 - 45 10 – 1.000 mmHg

Diox. Carb.

(CO2)

40 35 - 45 5 - 80 mmHg

Na+ 142 138 - 146 115 - 175 mmol/L

K+ 4,2 3,8 – 5,0 1,5 – 9,0 mmol/L

Ca2+ 1,2 1,0 – 1,4 0,5 – 2,0 mmol/L

Cl- 108 103 - 112 70 - 130 mmol/L

HCO3- 28 24 - 32 8 - 45 mmol/L

Glicose 85 75 - 126 20 – 1.500 mg/dL

Temp. corp. 36,5 36 - 37 18,3 – 43,3 oC

pH 7,4 7,3 – 7,5 6,9 – 8,0 pH

MEIO INTERNO

Page 8: Introdução à Fisiologia Humana

SISTEMAS DE TRANSPORTE DO LÍQUIDO EXTRACELULAR

Page 9: Introdução à Fisiologia Humana

ORIGEM DAS SUBSTÂNCIAS DO LÍQUIDO EXTRACELULAR

Page 10: Introdução à Fisiologia Humana

ORIGEM DAS SUBSTÂNCIAS DO

LÍQUIDO EXTRACELULAR

Page 11: Introdução à Fisiologia Humana

REMOÇÃO DAS ESCÓRIAS METABÓLICAS

Page 12: Introdução à Fisiologia Humana

REMOÇÃO DAS ESCÓRIAS METABÓLICAS

Page 13: Introdução à Fisiologia Humana

REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES CORPORAIS

Page 14: Introdução à Fisiologia Humana

REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES CORPORAIS

Page 15: Introdução à Fisiologia Humana

Feedback-retroalimentação

Estímulo Inicial

Resposta

Estímulo

NEGATIVA POSITIVA

Page 16: Introdução à Fisiologia Humana

O HIPOTÁLAMO

Telencéfalo

Cérebro

Cerebelo

Diencéfalo

Mesencéfalo

Ponte

Bulbo

?

Page 17: Introdução à Fisiologia Humana

CRH

ACTH

ADENOHIPÓFISE

Adrenal

Hipovolemia

Dor – Estresse

Hipoglicemia

Cortisol

(-)

(-)

HIPOTÁLAMO

Mecanismo de retroalimentação

homeostático da secreção de Cortisol

O que é o

Estresse ?

Page 18: Introdução à Fisiologia Humana

EXERCÍCIO FÍSICO

Contração muscular

Sangue

Calor

Simpático

Vasodilatação

Calor

Hipotálamo anterior

(área pré-optica)

O que é

Termorregulação

?

Page 19: Introdução à Fisiologia Humana

Retroalimentação

negativa

TIPOS DE RETROALIMENTAÇÃO

Page 20: Introdução à Fisiologia Humana

Retroalimentação

positiva

Page 21: Introdução à Fisiologia Humana

IMPORTANCIA DA MEMBRANA CELULAR

Page 22: Introdução à Fisiologia Humana

Processos de

Transporte de

Membrana

Fisiologia

Humana

Prof. Leandro

Lourenção Duarte

Page 23: Introdução à Fisiologia Humana

Membrana

citoplasmática

Meio

extracelular

Meio

extracelular

ULTRAESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

A membrana constitui uma barreira

física.

Possui diferentes graus de

permeabilidade para as diferentes

partículas.

BICAMADA LIPIDICA

PROTEÍNAS

Canais iônicos

Receptores

Sistemas de enzimas

Page 24: Introdução à Fisiologia Humana

Cadeia hidrofílica

Cadeia hidrofílica

Cadeia hidrofóbica

Cadeia hidrofóbica

Camada 1

Camada 2

BICAMADA LIPIDICA

Solução aquosa

Solução aquosa

Page 25: Introdução à Fisiologia Humana

Membrana plasmática

Membrana

Barreira de

permeabilidade

Permite que a célula mantenha

concentração interna daquela

do meio externo

Meio intracelular (MI)

Meio extracelular (ME)

Na+ 142 mEq/l 10 mEq/l

K+ 4mEq/l 140 mEq/l

ME MI

Page 26: Introdução à Fisiologia Humana

K Na, Cl, Ca

Na, Cl, Ca K

Qual a importância

da diferença de

concentração

?

Page 27: Introdução à Fisiologia Humana

OSMOSE

Processo de movimento efetivo de água causado por

diferença de concentração.

Osmose ocorre quando uma solução de cloreto de

sódio é colocada em uma das faces da membrana e água

na outra.

Membrana

Solução de NaCl Água

Osmose

Page 28: Introdução à Fisiologia Humana
Page 29: Introdução à Fisiologia Humana

Hemólise

Page 30: Introdução à Fisiologia Humana

Transporte de íons e moléculas

através da membrana celular PASSIVO ATIVO

Page 31: Introdução à Fisiologia Humana

SUBSTÂNCIAS LIPOSSOLUVEIS Atravessam passivamente a camada

bilipídica (DIFUSÃO simples). - hormônios esteróides, colesterol, vitaminas,

O sentido do transporte é a

favor do gradiente de

concentração da partícula.

TRASPORTE PASSIVO

Page 32: Introdução à Fisiologia Humana

SUBSTANCIAS HIDROSSOLUVEIS

a) Moléculas Orgânicas Eletricamente

Neutras

Moléculas orgânicas (aminoácidos,

glicose, etc.) necessitam de mediadores

para atravessarem a membrana

CARREADORES PROTEICOS

Difusão Facilitada

- a favor do gradiente de concentração

-O numero de carreadores é limitado:

-a quantidade máxima transportada terá um limite.

TRASPORTE PASSIVO

Page 33: Introdução à Fisiologia Humana

SUBSTÂNCIAS HIDROSSOLÙVEIS

b) IONS

Os íons são partículas eletricamente

carregadas e necessitam de um corredor

aquoso para atravessarem a membrana.

CANAIS IÔNICOS

- molécula protéica integral

- poro aquoso

Formas de Transporte de íons

Transporte passivo (difusão facilitada)

-a favor do gradiente de concentração

(e do gradiente elétrico).

TRASPORTE PASSIVO

Page 34: Introdução à Fisiologia Humana

Tipos de canais iônicos

1) sem comporta: estão

permanentemente abertos

2) Com comporta: abrem-se

mediante estímulos específicos

Estímulos químicos

TRASPORTE PASSIVO

Page 35: Introdução à Fisiologia Humana

Canais iônicos com comporta: abrem-se de duas maneiras

1) diretamente 2) indiretamente

TRASPORTE PASSIVO

Page 36: Introdução à Fisiologia Humana

Vmáx

Efeito da concentração de uma substância sobre a

velocidade de difusão através da membrana

Page 37: Introdução à Fisiologia Humana

Transporte Ativo Primário: presença de sistema enzimático (ATPases)

A hidrolise de ATP fornece energia metabólica para o transporte

ATP ases Na/K dependente

Bomba de Na/K TRASPORTE ATIVO

Relação entre

Bomba de Na/K e

o Equilíbrio osmótico

?

Page 38: Introdução à Fisiologia Humana

TRASPORTE ATIVO

Page 39: Introdução à Fisiologia Humana

Transporte Ativo Secundário (ou acoplado)

Parte da energia livre do sistema passivo é transferida para um outro que poderá transportar

partículas ativamente contra o seu gradiente.

O Na+ é transportado passivamente a favor do seu gradiente de concentração.

O transporte de aminoácido contra o seu próprio gradiente pode ser realizado utilizando-se

energia livre do sistema passivo.

TRASPORTE ATIVO

Page 40: Introdução à Fisiologia Humana

O transporte de partículas

ativamente contra o seu gradiente

pode ocorrer

no mesmo sentido (simporte) ou

no sentido inverso (antiporte) do

sistema passivo.

x

y

TRASPORTE ATIVO

Page 41: Introdução à Fisiologia Humana
Page 42: Introdução à Fisiologia Humana

TRASPORTE ATIVO

TRASPORTE PASSIVO TRASPORTE ATIVO

Composição

do soro caseiro

?

Page 43: Introdução à Fisiologia Humana

RESUMO

Transporte passivo: a favor do gradiente

químico (ou elétrico)

Difusão simples

Difusão facilitada

Transporte ativo: contra o gradiente

químico (ou elétrico)

Ativo primário: consumo de ATP

Ativo secundário: acoplado

simporte (co-transporte)

antiporte (contra-transporte)