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Jardineiro sem Jardim - História de Botânica

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Bom dia! Como vai senhor

príncipe?

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Quando saí do B612

Pedi para minha amiga

Borboleta para que cuidasse

de minha rosa

Kkk Sabia que

Estou grávida?

Logo logo colocarei meus

ovinhos e não me preocuparei

Com o bem estar de nada

Além dos meus filhotes.

Não entendi o que aquela

Linda criatura disse,

Estava com muita pressa

Tinha que viajar e

Não tinha tempo a perder

Pode deixar eu cuido

De sua rosa, mas já lhe

Aviso...

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É preciso que ela suporte

duas ou três Larvas,

se quiser conhecer as

borboletas

Assim, mesmo com pressa

Fiquei despreocupado

Em deixar minha rosa

E ir em busca de

Conhecimento

Fiz um canal de água no

Chão que ia de um poço

Até as raízes de minha rosa

Assim ela não morreria de

cede.

Então parti...

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Segurei em várias cordas,

Cada uma puxada por um

dos meus amigos pássaros

E durante o voo comentei

sobre minha conversa com a

Borboleta com meu velho

amigo voador.

Pequeno príncipe, não sabia

Que os filhotes das borboletas

São larvas? Elas comerão sua

Rosa e as demais plantas do

Seu planeta!

Cuidado com os insetos!

Depois dessa afirmação, fiquei

Muito zangado e preocupado

Com o bem estar da minha rosa

Já não bastavam as péssimas

Condições do solo, agora ela

Ainda sofreria com a chamada

Herbivoria.

Não imaginei que belas

Borboletas pudessem mentir

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Logo quando cheguei a Terra, vi

Do alto um grande bosque cheio

De rosas. Milhares, milhões delas.

Percebi que todos queriam me enganar .Minha rosa disse que ela era a única no

Mundo todo. Mas era só mais uma de tantas

Outras rosas.

Logo achei uma biblioteca, nos livros a regra

Era bem clara: “Uma semente só poderá existir

Se duas outras rosas trocarem gametas entre sí.”

Logo saí de lá com muita raiva.

Eu achei que minha rosa era única

Ela era importante para mim, deixei meu próprio planeta

Para tentar ajuda-la.

Nunca mais vou deixar ser enganado.

Eis que de longe, escuto uma voz dizendo:

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa

que a fez tão importante

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Foi ali que conheci a raposa, ela não queria chegar perto

de mim, se escondia em meio as rosas e atrás das árvores

que rodeavam aquele jardim.

Olhando para todos os lados ela disse poucas palavras e

rapidamente fugiu de mim.

As rosas não mentem

Como vocês humanos,

Você também deve ser

Um caçador, fingindo

Ser frágil para depois

De um tempo atirar e

Levar meu corpo assim

Como todos os outros.

Disse a ela que não

queria caça-la, mas

Mas todas as outras

Rosas começaram a rir

E assim não vi mais a

Raposa.

Aquelas rosas me explicaram tudo sobre seu modo de vida

E junto com alguns livros vi que minha flor não resistiuria

viver muito tempo sozinha . Sem cuidados morreu, enfim.

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Saí correndo e chorando ,

Nunca mais sentiria o cheiro

Da minha rosa.

Sem perceber, caminhei até

Chegar na beira de um rio,

Lá as árvores eram altas e

Existiam muitas plantas .

Admirado com a beleza da

Floresta nem percebi o perigo

Chegar perto de mim.

Procura água para beber?

Já lhe digo que esse rio está

Contaminado, não pode beber

Dessa água ou será seu fim.

Olhei para o rio e vi muitos

Estranhos sobre as águas

São garrafas e copos que os

Humanos jogam aí, venha

vou mostrar o caminho para

tomar água, nós temos sorte

Não temos raízes como as plantas

Vamos andar e beber água boa

sem nos contaminar

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Fui andando com a senhora cobra e

no meio do caminha comecei a

pensar...

Aquelas garrafas poderiam servir de

abrigo para as rosas, assim não

sentiriam frio, nem seriam comidas

pelas larvas de borboleta.

Num planeta com tanta água e com

um solo tão bom para plantar, dava

para criar muitas rosas, nenhuma

ficaria solitária como a minha.

Os copos de plástico poderiam servir

de vasos, assim a flor poderia

viajar para conhecer outros lugares

Mas em meio o meu pensamento

senti uma forte mordida no pescoço

E nada consegui mudar.

Fim

Minha

Casa

Minha

vida