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Para Huizinga, Para Huizinga, no livro no livro Homo ludens Homo ludens O jogo: O jogo: - Trata-se de uma atividade voluntária. Trata-se de uma atividade voluntária. - É entusiasmante, dá prazer. É entusiasmante, dá prazer. - Configura-se como uma evasão Configura-se como uma evasão momentânea da vida real. momentânea da vida real. - Apresenta uma limitação no tempo e no Apresenta uma limitação no tempo e no espaço. espaço. - Tem um fim em si mesmo. Tem um fim em si mesmo. - Possui ritmo e harmonia. (ordem) Possui ritmo e harmonia. (ordem) - Necessita de regras. Necessita de regras. - Contém uma certa tensão. Contém uma certa tensão.

Jogo dramático

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Slide sobre Jogo Dramático, elaborado pela prof. Rosane Christina de Oliveira. Para aulas detalhadas: www.cirandadaarte.com.br/webzine

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Para Huizinga, Para Huizinga, no livro no livro Homo ludensHomo ludens

O jogo:O jogo:- Trata-se de uma atividade voluntária.Trata-se de uma atividade voluntária.- É entusiasmante, dá prazer.É entusiasmante, dá prazer.- Configura-se como uma evasão Configura-se como uma evasão

momentânea da vida real.momentânea da vida real.- Apresenta uma limitação no tempo e no Apresenta uma limitação no tempo e no

espaço.espaço.- Tem um fim em si mesmo.Tem um fim em si mesmo.- Possui ritmo e harmonia. (ordem)Possui ritmo e harmonia. (ordem)- Necessita de regras.Necessita de regras.- Contém uma certa tensão.Contém uma certa tensão.

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Além disso, Além disso, a função do jogoa função do jogo abrangeria dois aspectos abrangeria dois aspectos

fundamentais:fundamentais:

- Uma luta por alguma coisa, Uma luta por alguma coisa, ouou- A representação de alguma A representação de alguma

coisa.coisa.

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Definição de jogoDefinição de jogo

““É uma atividade ou ocupação voluntária, É uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente alegria e de uma consciência de ser diferente da ‘vida quotidiana’.” (HUIZINGA, 2008: 33)da ‘vida quotidiana’.” (HUIZINGA, 2008: 33)

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Jogos Jogos dramáticosdramáticos

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Jogos dramáticosJogos dramáticos- Duas influências:Duas influências:

Francesa Francesa Léon Chancerel (1886-1965) = homem de teatro Léon Chancerel (1886-1965) = homem de teatro

que trabalhou com Jacques Copeau.que trabalhou com Jacques Copeau.Jean-Pierre Ryngaert Jean-Pierre Ryngaert - O jogo dramático no meio escolarO jogo dramático no meio escolar (1977) (1977)- Jogar,representarJogar,representar (1985) (1985)

InglesaInglesa Peter Slade (1912 – 2004)Peter Slade (1912 – 2004)- Child dramaChild drama (1954) (1954)- O jogo dramático infantil - O jogo dramático infantil (1978)(1978)

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Peter SladePeter SladePara o inglês, o jogo dramático não é uma atividade propriamente artística, sendo um comportamento natural dos seres humanos.

Apesar de atividade inerente às crianças, todavia, o jogo pode ser organizado, proposto pelos adultos com objetivos educacionais dirigidos.

Nesse sentido, o jogo não é entendido como linguagem cênica (não há relação palco-plateia), mas como valioso formador da personalidade das crianças.

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Jogo dramático na Jogo dramático na FrançaFrança

Constitui uma atividade grupal, em que o indivíduo Constitui uma atividade grupal, em que o indivíduo elabora por si e com outros as criações cênicas, elabora por si e com outros as criações cênicas, valendo-se das apresentações no interior das valendo-se das apresentações no interior das oficinas como um meio de investigação e oficinas como um meio de investigação e apreensão da linguagem teatral.apreensão da linguagem teatral.

Trata-se, também, de um instrumento de análise do Trata-se, também, de um instrumento de análise do mundo, em que as situações cotidianas são vistas mundo, em que as situações cotidianas são vistas e revistas, moldadas e modificadas no jogo, e o e revistas, moldadas e modificadas no jogo, e o indivíduo pode sempre parar, voltar atrás e tentar indivíduo pode sempre parar, voltar atrás e tentar de novo.de novo.

(DESGRANGES, 2006: 95)(DESGRANGES, 2006: 95)

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Fontes:Fontes: CABRAL, Beatriz A.V. CABRAL, Beatriz A.V. Drama como método de ensinoDrama como método de ensino. São Paulo: . São Paulo:

HUCITEC, 2006.HUCITEC, 2006. DESGRANGES, Flávio. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatroPedagogia do teatro: provocação e : provocação e

dialogismodialogismo.. São Paulo: HUCITEC, 2006. São Paulo: HUCITEC, 2006. KOUDELA, I.D. KOUDELA, I.D. Jogos TeatraisJogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.. São Paulo: Perspectiva, 1984. PIAGET, J. PIAGET, J. A formação do símbolo na criançaA formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, . Rio de Janeiro: Zahar,

1971.1971. RYNGAERT. Jean-Pierre. RYNGAERT. Jean-Pierre. Jogar, representarJogar, representar: práticas dramáticas e : práticas dramáticas e

formação. São Paulo: Cosac Naify, 2009.formação. São Paulo: Cosac Naify, 2009. SLADE, Peter. SLADE, Peter. O jogo dramático infantilO jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, . São Paulo: Summus,

1978.1978. SPOLIN, Viola. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatroImprovisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, . São Paulo: Perspectiva,

1987.1987.

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FontesFontes- Coleção Grandes EducadoresColeção Grandes Educadores: Jean Piaget. : Jean Piaget.

Apresentação de Yves de La Taille. São Paulo: Atta Apresentação de Yves de La Taille. São Paulo: Atta mídia e educação. Suporte: DVD. mídia e educação. Suporte: DVD.

- KOUDELA, I.D. KOUDELA, I.D. Jogos TeatraisJogos Teatrais. São Paulo: . São Paulo: Perspectiva, 1984.Perspectiva, 1984.

- LOPES, Josiane. LOPES, Josiane. Afinal, o que é construtivismoAfinal, o que é construtivismo? ? Revista Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Revista Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Fevereiro de 2001. Disponível em: Fevereiro de 2001. Disponível em: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=9&texto=474..

- PIAGET, J. PIAGET, J. A formação do símbolo na criançaA formação do símbolo na criança. Rio de . Rio de Janeiro: Zahar, 1971.Janeiro: Zahar, 1971.

- SANTOS, Vera Lúcia Bertoni. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni. Brincadeira e Brincadeira e conhecimentoconhecimento: do faz-de-conta à representação : do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Mediação, 2004.teatral. Porto Alegre: Mediação, 2004.

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Fontes:Fontes:

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RETONDAR, Jeferson J. M. RETONDAR, Jeferson J. M. Teoria do JogoTeoria do Jogo: a dimensão : a dimensão lúdica da existência humana. Petrópolis: Vozes, 2007.lúdica da existência humana. Petrópolis: Vozes, 2007.