2. OS INSTRUMENTOS MUSICAIS. Existem instrumentos
transpositores, isto , a nota que se acha no pentagrama(nota
escrita) no a mesma que efetivamente soa(nota real, ou de efeito).
Por exemplo, este trecho da Abertura de O Garatuja, de Alberto
Nepomuceno: Assim escrito para a trompa em f, quando tocado soa
assim:
3. OBSERVAO IMPORTANTE! No confunda instrumentos transpositores
com o que usa clave de d. Nesse a nota real como a nota escrita; no
transpositor a nota real no como a nota escrita.
4. FLAUTA TRANSVERSA No transpositora, escreve na clave de sol,
usa armadura normal de acordo com a tonalidade da msica.
5. FLAUTIM OU PICCOLO Transpositor, nota escrita uma 8 da nota
real. Clave de sol armadura normal.
6. FLAUTA RETA OU FLAUTA DOCE Tem cinco timbres: sopranino,
soprano, tenor, contralto e baixo. Tenor : Baixo:
7. OBO No transpositor
8. CORNO INGLS Transpositor: nota escrita uma 5 justa acima da
real. Clave de sol. A armadura a da tonalidade situada uma 5 justa
acima da tonalidade real.
9. CLARINETA Existem a de d, sib, e l. Clarineta em sib:
transpositora uma 2 maior acima da nota real. Clarineta em l:
transpositora: nota escrita uma 3 acima da nota real.
10. REQUINTA OU CLARINETA PICCOLO Transpositora: nota escura
uma 3 acima da nota real.
11. CLARONE OU CLARINETA BAIXA EM SIB. Transpositora: nota
escrita uma 8 acima mais um 2 acima( ou seja uma 9 maior), acima da
nota real:
12. SAXOFONE Tem seis timbres: Soprano em d- No transpositor.
Armadura normal. Sax soprano em sib- Transpositor nota escrita uma
segunda da nota real. A armadura a tonalidade situada uma 2 maior
acima da tonalidade real.
13. SAXOFONE Saxofone contralto em f.- Nota escrita uma 5 justa
acima da nota real. A armadura de clave situada uma 5 justa acima
da tonalidade real. Saxofone contralto em mib.- Nota escrita uma 6
maior acima da nota real. A armadura a tonalidade situada uma 6
maior acima da tonalidade real.
14. SAXOFONE Saxofone tenor em d.- Nota escrita uma 8 acima da
nota real. Armadura normal. Saxofone tenor em sib. Nota e armadura
escrita uma 9 maior acima da nota real.
15. SAXOFONE Saxofone bartono em f. Nota escrita uma 13 justa
acima da nota real. A armadura ser uma 5 justa acima da tonalidade
real. Saxofone bartono em mib. Nota escrita uma 15 maior acima da
nota real. Armadura situada uma 6 acima da nota real.
16. FAGOTE No transpositor: Clave de f( de d para os sons
agudos; de sol para os muito agudos). Armadura normal. Contra
fagote : No transpositor: Nota escrita uma 8 acima da nota real.
Clave de f armadura normal.
17. TROMPA Usada em muitas afinaes, hoje mais usual em f.
Trompa em f: transpositora, nota escrita uma 5 justa acima da nota
real. Clave de sol(de f para os sons graves). No usa armadura de
clave, escreve os acidentes ocorrentes.
18. TROMBETA Trombeta em d: no transpositora. Trombeta em sib:
transpositora, nota escrita uma 2 maior acima da nota real.
19. TROMBONE No transpositor, usa-se a clave de f. Armadura
normal.
20. TUBA No transpositora. Clave de f. Armadura normal.
21. PERCUSSO A maioria dos instrumentos de percusso produz sons
sem altura determinada que podem ser representados de quatro
maneiras diferentes.
22. PERCUSSO As vezes escreve-se vrios instrumentos na mesma
pauta. As hastes das respectivas notas se voltam, ento, para fora
do pentagrama.
23. TMPANO No transpositor. A afinao do tmpano mostrada no
incio da msica:
24. XILOFONE Clave de sol. Armadura normal. Uns preferem tratar
como no transpositor e outros como transpositor. Quando no
transpositor: Quando transpositor:
25. VIBRAFONE No transpositor. Clave de sol. Armadura
normal.
26. JOGO DE CAMPAINHAS OU GLOCKENSPIEL Transpositor: nota
escrita uma 8 abaixo da nota real. Clave de sol. Armadura
Normal.
27. CELESTA Transpositora: nota escrita uma 8 abaixo da nota
real. Um ou dois pentagramas. Clave de sol e de f. Armadura
normal.
28. HARPA No transpositora. Dois pentagramas. Clave de sol e de
f. Armadura normal.
29. PIANO No transpositor. Clave de sol e de f(
excepcionalmente trs at 4 pentagramas). Armadura normal.
30. RGO No transpositor. Duas claves de f e sol. Trs
pentagramas.
31. HARMNIO No transpositor. Dois pentagramas. Claves de f e
sol. Armadura normal.
32. VIOLINO, VIOLA, VIOLONCELO. Violino: no transpositor. Clave
de sol. Armadura normal. Viola: no transpositora. Clave de d na 3
linha(de sol para os sons agudos). Armadura normal. Violoncelo: no
transpositor. Clave de f.
33. CONTRABAIXO E VIOLO Contrabaixo: transpositor, nota escrita
uma 8 acima da nota real. Clave de f. Armadura normal. Violo:
transpositor, nota escrita uma 8 da nota real. Clave de sol.
Armadura normal.
34. UM POUCO SOBRE A ORQUESTRA.
35. A ORQUESTRA A origem da palavra grega: orkestra significava
lugar destinado dana. No sculo V a.C., os espetculos eram encenados
em anfiteatros e orquestra era o espao situado logo frente da rea
principal do palco, ocupado pelo coro e pelas danas. Ficavam ali
tambm os instrumentistas. Sculos depois, mais precisamente no sculo
XVII, na Itlia, as primeiras peras comearam a ser executadas.
36. O AUMENTO NO NMERO DE MSICOS. Foi no sculo XVII que o
compositor Cludio Monteverdi aumentou para 36 o nmero de
instrumentistas dos grupos sonoros familiares. No sculo XVIII, com
o francs Rameau esse nmero passou para 47. A partir de Beethoven,
no sculo XIX, a orquestra passou a integrar cerca de 60 msicos. Mas
foi Berlioz que a distribuiu como conhecemos hoje, variando de 80 a
100 msicos (Orquestra Sinfnica abreviao OS). O que vai determinar
esse nmero a combinao orquestral pensada pelo compositor da obra
para expressar suas ideias musicais.
37. AS ORQUESTRAS MAIS FAMOSAS DO MUNDO As Orquestras mais
famosas do mundo so a Filarmnica de Berlim, a Filarmnica de Nova
York e a Filarmnica de Jerusalm. No Brasil, as principais so:
Orquestra Sinfnica do Estado de So Paulo, Orquestra Sinfnica
Municipal de So Paulo, Orquestra Jazz Sinfnica do Estado de So
Paulo, Orquestra Experimental de Repertrio, em So Paulo, Orquestra
Sinfnica do Teatro Municipal, Orquestra Sinfnica Brasileira,
Orquestra Petrobrs Pr-Msica, no Rio de Janeiro e Orquestra do
Teatro Nacional, em Braslia.
38. SOBRE A AFINAO Antes de iniciar uma apresentao, a orquestra
afina os instrumentos na nota l do obo ou no l do violino do spalla
(que tem um ouvido absoluto), compreendendo uma nota de 440 vibraes
por segundo, altura padro aprovada numa Conferncia Internacional em
1939.
39. LEITURA DE GRADE
40. PARTITURA ORQUESTRAL Na partitura os instrumento se agrupam
em naipes. Em cada naipe, eles descem do mais agudo para o mais
grave. A barra de compasso separa os diferentes naipes. 1.
Instrumentos de sopros e de madeira. 2. Instrumentos de sopros e de
metal. 3. Instrumentos de percusso. 4. Instrumentos polifnicos. 5.
Instrumentos de corda (arco).
41. INSTRUMENTOS DE SOPRO DE MADEIRA Flautim Flauta Obos Corno
ingls Requinta Clarinetas Clarone Saxofone contralto Saxofone tenor
Fagotes Contra fagote
42. INSTRUMENTOS DE SOPRO DE METAL. Trompas Trombetas Trombones
Tubas
43. INSTRUMENTOS DE PERCUSSO Tmpanos Tringulos Caixa clara
Pratos Bombo Etc..
44. INSTRUMENTOS POLIFNICOS. Harpa Piano rgo
45. INSTRUMENTOS DE CORDA (DE ARCO) Violinos I Violinos II
Violas Violoncelos Contrabaixos.
46. SOLISTAS Na partitura a parte do solista escrita sobre a
dos primeiros violinos.
47. PARA VOZES E ORQUESTRA As partes vocais so escritas sobre a
dos primeiros violinos.
48. PARTITURA DE CMERA. O critrio o mesmo da partitura
orquestral para a distribuio dos instrumentos. Karl Jenkins -
Concerto grosso for strings, I. Allegretto
49. PARTITURA DE BANDA Adota o mesmo sistema do agrupamento de
naipes.
50. DA REPETIO DE NOMES. Cada pgina da partitura de orquestra
repete o nome do instrumentos ou suas abreviaturas, e, no inicio do
pentagrama, a armadura de clave
51. DA NUMERAO Na partitura, costumam ser enumerados de 5 em 4
ou 10 em 10. Os nmeros s escritos acima da partitura, geralmente
das flautas , no inicio dos respectivos compassos. Alguns
compositores preferem dividir por seces, que so indicadas por
letras(A,B,C,D etc..)
52. BIBLIOGRAFIA Fontes GAMA, Nelson. Introduo s Orquestras e
seus instrumentos. So Paulo, Britten, 2005. MED, Bohumil. Teoria da
Msica. 4ed. Braslia-DF, Musimed,1996, p. 262. MONTEZUMA, Marcos.
Aprendendo a ouvir msica clssica. Fortaleza, Expresso Grfica e
Editora LTDA, Lacerda, Osvaldo. Regras de grafia musica. Rio de
janeiro, Irmos Vitale S/A. Ind. e Com.