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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO – UNIVESP – 2014 Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção AULA 01 - Concepção de língua e implicações para a produção textual Concepção linguística. O que podemos entender através deste título? Muitos entendem como concepção linguística algo que já está pronto. Algo que tem uma série de regras e vocabulário, mas conhecida como língua monológica, pois não prevê relação entre as pessoas. Entende-se como concepção dialógica, a de que a língua faz viver, a sua dimensão constitutiva, pois no falar e interagir com outros seres, faz com que sua consciência gere algo em si, tanto no aprendizado pessoal como na contribuição deste aprendizado aos demais envolvidos. Na realidade o tempo inteiro nunca somos algo, mas sim “estamos”, assumindo vários papéis diferentes. Um grande Teatro real, mas com uma imensa responsabilidade. A língua, na forma de comunicação, é vida para quem a pratica. E como vida, tem uma série de transformações durante o tempo, período, região, a língua é afetada do mesmo jeito. O que no passado a definição para alguma palavra significava algo, com o decorrer do tempo seu sentido pode mudar completamente. Não podemos tratá-la no seu sentido literal, e sim em que contexto ela se encaixa. Linguagem é um processo de interação entre duas ou mais pessoas, onde o entendimento do contexto levará ao sucesso de sua interpretação. O russo Mikhail Bakhtin defendia muito a linguagem com ênfase na interação, onde dizia que a linguagem é um produto vivo da interação social, com uma propriedade própria, a de ser dialógica. Para um sujeito dialogar com outro, ele sempre levará em consideração a sua recepção. O conteúdo da linguagem só pode ser completo quando há esta troca, pois um complementará o outro, E na produção textual, ele deve conter uma palavra neutra, a palavra doutrem e a minha palavra, que na junção destes processos leva a criação de uma linguagem. O contexto é praticamente tudo para uma boa interpretação. Nas modalidades entre escrita/fala e leitura/escuta, cada uma carrega uma particularidade, que sem estas qualidades as coisas ficam sem sentido. Quanto maior nossa dedicação em leitura ou escuta, nossos opções de interpretação será maior, e consequentemente iremos escrever ou falar com maior qualidade. Além disto há as regras e normas da língua que devem ser respeitadas, porém ela nos dá liberdade de gerar algo novo utilizando-se de algo já existente.

Leitura e produção de texto - 1º Bimestre

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Portifólio realizado para a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, UNIVESP, onde visa expressar o entendimento do aluno nas vídeo-aulas assistidas.

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AULA 01 - Concepção de língua e implicações para a produção textual

Concepção linguística. O que podemos entender através deste título? Muitos entendem como concepção linguística algo que já está pronto. Algo que tem uma

série de regras e vocabulário, mas conhecida como língua monológica, pois não prevê relação entreas pessoas.

Entende-se como concepção dialógica, a de que a língua faz viver, a sua dimensãoconstitutiva, pois no falar e interagir com outros seres, faz com que sua consciência gere algo em si,tanto no aprendizado pessoal como na contribuição deste aprendizado aos demais envolvidos.

Na realidade o tempo inteiro nunca somos algo, mas sim “estamos”, assumindo váriospapéis diferentes. Um grande Teatro real, mas com uma imensa responsabilidade.

A língua, na forma de comunicação, é vida para quem a pratica. E como vida, tem uma sériede transformações durante o tempo, período, região, a língua é afetada do mesmo jeito.

O que no passado a definição para alguma palavra significava algo, com o decorrer dotempo seu sentido pode mudar completamente.

Não podemos tratá-la no seu sentido literal, e sim em que contexto ela se encaixa.Linguagem é um processo de interação entre duas ou mais pessoas, onde o entendimento do

contexto levará ao sucesso de sua interpretação.O russo Mikhail Bakhtin defendia muito a linguagem com ênfase na interação, onde dizia

que a linguagem é um produto vivo da interação social, com uma propriedade própria, a de serdialógica.

Para um sujeito dialogar com outro, ele sempre levará em consideração a sua recepção. Oconteúdo da linguagem só pode ser completo quando há esta troca, pois um complementará o outro,

E na produção textual, ele deve conter uma palavra neutra, a palavra doutrem e a minhapalavra, que na junção destes processos leva a criação de uma linguagem. O contexto épraticamente tudo para uma boa interpretação.

Nas modalidades entre escrita/fala e leitura/escuta, cada uma carrega uma particularidade,que sem estas qualidades as coisas ficam sem sentido.

Quanto maior nossa dedicação em leitura ou escuta, nossos opções de interpretação serámaior, e consequentemente iremos escrever ou falar com maior qualidade.

Além disto há as regras e normas da língua que devem ser respeitadas, porém ela nos dáliberdade de gerar algo novo utilizando-se de algo já existente.

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AULA 02 - A língua da cultura brasileira

A língua tem que fazer sentido por sua interação, na capacidade de abrir os horizontes, o seupoder relacionamentos onde que ensina pode também aprender.

Segundo o IBGE, temos quase 13 milhões de analfabetos Brasil, o que já os colocam emcondições inferiores aos demais.

No passado ver desenhar o próprio nome já era considerado alfabetização. Mas com aglobalização, modos políticos e demanda social o quadro teve que mudar. Hoje se tornouobrigatório ser usuário da escrita. Este é o conceito do letramento.

Existem diferenças entre alfabetização e letramento. Segundo a professora Magna Soares, aprimeira se caracteriza pela compreensão, pela ação de ensinar ou aprender a ler e a escrever. Já noletramento é o estado ou condição de quem não apenas sabe ler escrever, mas cultiva e exerce aspráticas sociais que usam a escrita.

Este conceito de letramento no Brasil confirmou o fracasso das didáticas utilizadas no país. Pois o que ensinava não era utilizado, e quando utilizado era feito sem nenhuma regra. Este

conceito também serviu para identificar que diferencia leitor de escritor. E na convivência de alfabetização e letramento temos quatro casos: o alfabetizado letrado,

ou não alfabetizado e pouco letrado, letrado pouco alfabetizado e alfabetizado pouco letrado. E nos dois últimos casos é onde se encontra o analfabeto funcional, que para o brasileiro é

seu grande desafio, de combater este estilo.Em nosso país é comum um estudante concluir os seus estudos mas sem a noção de

entendimento e compreensão de um texto. Até mesmo realizações simples de matemática o fazemcom bastante dificuldade. O Brasil se orgulha do alto índice de matriculados nas escolas masinfelizmente quantidade não é qualidade, e este último adjetivo é o que tem o que ser mudado.

Parece fácil identificar o porquê destes problemas, como a desigualdade social, dificuldades.Mas o problema também na escola que não tenta modificar os seus métodos já ultrapassadas

e insistem nas mesmas práticas que não dão certo.E para a sonhada alfabetização plena é necessário mudanças. O incentivo à leitura deve ser

priorizado.Criticar a escola é válido, pois é onde o que se esperam mudanças. E estes problemas

envolve todos os educadores que assumiram este papel na sociedade.

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AULA 03 - A leitura para além da decodificação

Decodificação na área do letramento não se limita em reconhecimento de letras, mas vaialém da leitura. Como dizia Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura das palavras.

Ter um entendimento maior no que está à nossa volta nos inspira, aumentar o nossovocabulário sobre o que é o mundo. E neste ganho de informação temos um poder maior deescrever e interpretar. Sucessivamente com uma melhor escrita e interpretatividade haverátransformações.

Logo conseguimos uma construção de sentido, alcançando uma estrutura profunda, e nestaextração mesmo sem regras de adequação há grande possibilidade entendimento.Pois uma estrutura gera várias interpretações, mesmo alguém que escreveu com propósito e leituraigual. O que não podemos confundir é que decodificação não é a construção do conhecimento, massim uma construção de sentidos e significados.

AULA 04 - Competências de leitura

Em primeiro lugar tem que haver o esforço de conhecer a língua, pois naturalmente asugestão visual já nos dará a compreensão do código.

Pois para uma boa leitura o leitor realiza antecipações com relacionamentos vividos já nopassado, criando conexões com texto internamente e também com outras experiências externas.

A conexão carregada de valor cultural também é um ótimo fator para uma boa leitura. Pois opapel ou competência da leitura é buscar sentidos.

Reconhecer a língua e ler para além dela, discriminar símbolos, conhecer o código, prever edialogar com os sentidos, lidar com ambiguidades, antecipar e conferir informações, articularinformações internas do texto, relacionar informações com outros saberes, relacionar informaçõescom discurso e valores do contexto social, construir significados buscar informações e encontrarrespostas

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AULA 05 - Língua portuguesa ou língua brasileira?

A que se compete uso do idioma? A resposta é o letramento.Mas pode gerar uma polêmica sobre os que defende a nossa língua como língua portuguesa

ou língua brasileira.O português que falamos no Brasil sofreu muita influência das línguas nativas e africanas.

Bem como fluxo migratório dos italianos, espanhóis, japoneses e alemães contribuiu para oportuguês diferenciado.

E nessa diferença nosso idioma ganhou uma configuração.Também podemos perguntar, é possível falar de língua brasileira? O idioma é nosso?Para isso é necessário um entendimento entre português e brasileiros. Compreender as

diferenças e semelhança.Se colocarmos português para dialogar com um brasileiro, haverá dificuldade de

interpretação para algumas palavras. Pois existe uma diferença grande entre os dois idiomas, ouhaja entendimento com algumas dificuldades.

E isto gera debate de como definir esta estrutura.Alguns estudiosos dizem que não há necessidade de dois idiomas por suas estruturas

parecidas. Mas pela definição cultural há muitas diferenças.Embora as semelhanças devido a cultura nacional, justifica-se o termo de língua de um país.

Isto nos faz refletir na língua mas de contexto regional, língua oficial cheia de dialetosdiferentes, que não pode ser considerado pequenos idiomas.

O certo é que falamos a língua portuguesa de expressão brasileira.

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AULA 06 - Gramática e vida

É comum observar a dificuldade da gramática em nosso país. É notória o massacre que éfeito com os alunos. Neste massacre tem se levantado vários questionamentos em relaçãopedagógica, a da gramática versos língua viva.

Pois a gramática em si é muito dura, inflexível, enquanto a língua viva trás a vivacidade.Embora a gramática estabelece um padrão, é preciso entender que precisamos de uma forma

melhor para nos entendermos, priorizando a comunicação. Uma boa literatura consegue exprimiresta comunicação. Nesse ponto a gramática aceita essa explicação, na eficácia de uma boatransmissão.

Dentro desse contexto, é necessário repensar a maneira de estudar idiomas. A própriagramática se atualiza com tempo, aceitando aquilo que no passado era errado, regras que já foramultrapassadas e não se aplica mais.

O excesso da técnica é ótimo, mas ideal para quem é linguista. A língua em si própria impõe,já sendo uma comunicação eficiente.

Por isso é necessário uma mudança, não ensinando a gramática como antes, mas simidiomas com alguns padrões.

É necessário o conhecimento da língua padrão, mas para este conhecimento não hánecessidade de gramática.

Temos que entender assim, que a gramática normativa é de obrigação do educador, mas oletramento e à escrita tem que ser uma prioridade, compreendendo que a língua é viva recheio decompetências. Principalmente nosso idioma que é tão flexível, onde existem palavras tãoverdadeiras que não estão presentes na nossa gramática.

E esta responsabilidade é do professor, readequando o que falamos eescrevemos/expressamos, dando espaço para a vida falar.

AULA 07 - As regras da nova ortografia

Em nossa gramática, que estuda a grafia e a ortografia, foi necessário estabelecer regras,para conter grau de arbitrariedade.

Mas com o passar do tempo estas regras teve um afrouxamento..Recentemente, com o novo acordo ortográfico (várias tentativas ao longo do século), foram

corrigidos algumas problemáticas na gramática.

Tendo referências etimológicas,a unidade ortográfica – por lei – teveseu efeito editorial.

Exemplos desta mudanças foi a exclusão do trema (em Portugal foi banido na década de 40),para alcançar uma padronização nas línguas e compreensão entre países. Embora há umapadronização, sempre haverá exceção.

Esta mudança teve e ainda tem muita resistência no Brasil e Portugal. Os africanos mesmotiveram problemas nesta adaptação.

Por lei estas mudanças foram adotadas, mas a realidade é bem diferente.Não se pode desprezar as regras, mas vale sempre lembrar que a língua possuí uma língua,

portanto ela se evolui, modifica.

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AULA 08 - A Declaração Universal dos Direitos Linguísticos

O papel deste é a criação de plataformas de direitos e deveres com os seguintes conceitos:Comunidade linguística;Direitos linguísticos inalienáveis (respeito das raízes);Direitos linguísticos complementares (direito de propagação);Princípio básico (preservação);Definição da língua (visão do mundo próprio);Aceso ao conhecimento linguístico (direito ao conhecimento);Ensino e línguas (idiomas não só falados, mas também escrito).Os direitos e deveres:Preservação na característica linguística;E como professor, promover esta preservação.

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AULA 09 - Breve história da nossa língua

O português é uma das línguas mais falada do mundo. São falantes estão espalhados naEuropa, África e América, totalizando por volta de 280 milhões de falantes. É a 5ª língua maisfalada e a 3ª dentro do Hemisfério Sul.

E por conta disso cresceu o número de interessados em aprender a língua portuguesa.Devido a globalização seu ensino em alguns países é obrigatório, muito deles por razõesprofissionais.

O português tem sua origem do latim vulgar, idioma que era falado na península Ibérica. Epor diversos anos sofreu variações com o latim do povo romano. Assim como no Brasil, os romanosque estavam dentro dessa península tive contato com outras línguas como a dos celtas e dosibéricos. Também as línguas nativas deixar um traço.

Logo após sua expansão essa língua falada no noroeste da Península Ibérica foi denominadagalaico-português. E assim teve a suas separações do norte galego e do sul português.Posteriormente conhecidas como línguas românicas ou neo latinas.

Em 218 a.C. os romanos sofreu uma mistura de soldados, colonos e mercadores. No quintoano d.C. sofreram uma invasão de povos germânicos, bárbaros, francos, alanos, etc.

Em 470 d.C. com a queda do império romano, e escola e administração romana desapareceu,e o latim vulgar evoluiu para a galícia, o proto galaico-português.

A invasão dos árabes em 711 não comprometeu a língua, tendo sua influência limitada.Em 1095 parte meridional da galícia se tornou independente como condado portugalense. Em 1139 se tornou o Reino de Portugal. Em 1147 houve a expansão em Lisboa . E no ano

1297 ouvir a reconquista dos árabes e se tornou a língua oficial do reino.Neste período apareceu várias cantigas de amor que marcaram a literatura portuguesa. Nos

séculos XV e XVI a expansão do idioma ocorreu pelas navegações, sofrendo então a evolução queconhecemos.

O idioma português tem a sua divisão que ocorreu a partir do século XII. Atualmente alíngua inglesa está influenciando a língua atual.

Existem diferenças do português brasileiro e português de Portugal. E essas diferenças sãomaiores se comparadas a outros países.

Nisso também tem uma resposta, pois a mistura europeia, dos negros e nativos contribuírampara evolução do nosso idioma.

Em meados do século XVIII o idioma predominante no Brasil era a língua geral ou a línguabrasílica (mistura do dialeto tupi).

O Marquês de Pombal foi quem impôs a língua portuguesa como a língua oficial, e quemgarantiu a hegemonia da nossa língua foi os escravos nas suas imigrações. Também escola impediunossa fragmentação linguística. Já nos século XIX ela se manteve sem muitas modificações.

E de lá pra cá ela só vem crescendo e se firmando, sofrendo modificações para se estabilizarcomo uma língua muito importante.

Em 2006 foi lançado o Museu da línguaportuguesa, o primeiro no mundo a serdedicado para um idioma;

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AULA 10 - Etimologia

É vista como uma ciência com tratamento rigoroso e sem grandes invenções. Também éinspiradora, sendo uma fonte de ideias. Ela também é muito útil na produção de um texto.

Conhecer a história etimológica é uma boa forma de abordar assuntos para reflexão. Étambém uma curiosidade, na busca de novos conhecimentos.

A literatura e filosofia andam juntas. O poder linguístico humano de dar nomes é algo muitonatural, pois traz à luz o que estava escondido.

Há algumas teses na linguística, a de que palavra é uma imitação da natureza e de queexistem palavras escolhidas por convenção sem a necessidade de explicação.

A etimologia nos dá entendimento, o interesse em conhecer. E este interesse no passadocriou expectativas e curiosidades de vários estudiosos, onde surgiram as primeiras enciclopédias.

A interpretação de um nome é a expansão do seu sentido, por isso a importância de entendera etimologia de cada local.

Com as informações que nos é oferecido hoje como internet, devemos ter bastante cuidadona busca deste significado. Uma pesquisa séria pode ajudar muito em uma visão pedagógica.Etimologia é oportunidade que nos desperta a curiosidade que deve ser incentivada.

AULA 11 - A gíria e a comunicação

Muitas gírias podem ser consideradas inadequadas determinados locais, mas sem dúvida elaé muito importante, ainda mais na comunicação entre os jovens.

E devido a esta diversidade essa comunicação tem interesse incomum.Tendo a sua origem por quem vivia à margem da sociedade, a bastante preconceito em

relação a ela. A gíria e não pode ser proibida, e sim apenas mostrar em que ocasião usá-la. Ela é semelhante à um investimento, respeitando cada uma para determinada ocasião.

A norma culta é a língua formal e a ultraformal, mas o propósito da comunicação é bastantediferente.

A fala tem seus sistemas e normas, onde podemos entender que a língua é social, a normagrupal e a fala é individual, e dentro deste contexto a gíria é uma norma.

Para a escrita podemos utilizar a mesma regra .Por isso que há necessidade na mudança da didática empregada atualmente, pois evoluímos

de uma tal fama podemos desprezar a gíria como ferramenta importante de comunicação.

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AULA 12 - Os jargões

A linguística tem jargão característico, pois o próprio jargão é uma norma, é umaparticularidade cada local.

Os jargões foram criados para serem utilizados no trabalho, garantindo assim uma melhorcompreensão e precisão. Sendo assim uma língua técnica.

Com tudo isso quem detém destes conhecimentos tem que fazê-los em momentos oportunos,pois eu uso inadequado traz incompreensão.

Tudo depende do que falamos, para que falamos e para quem falamos.O jargão é uma comunicação indicada para pares.Seu uso inadequado gera arrogância e falta de entendimento na comunicação, pois pode soar

como um código secreto.

AULA 13 - A influência de outros idiomas

Em nosso país o estrangeirismo na língua é bastante evidente. Nos tempos atuais a culturapredominante é a americana, criando misturas, abrasileirando alguns termos americanos. Porémessa não é a primeira intervenção em nossa língua, pois a própria língua se transforma com essasinfluências.

Mas atualmente a globalização popularizou o estrangeirismo. Tem gente que não concordacom este termo, e até querem proibida por lei.

Nas palavras que adaptamos para a nossa língua, algumas conservam a grafia, mas outras setornaram tão comum que já fazem parte do nosso cotidiano. Isso é natural, pois todas as línguasteve esta mudança, com o compartilhamento entre elas.

Embora existem políticas de proteção, nenhuma língua é imune a este estrangeirismo, que émuito benéfica para nossa comunicação. O que é é necessário aprender é como e onde usá-las.Pois pra quê complicar se podemos facilitar?

Há aqueles que enxergam o estrangeirismo em nosso país como um status em sua profissão,na intenção aumentar o seus lucros. Mas isso gera uma visão equivocada de que tudo que está noestrangeiro é melhor do que o nosso.

Também não podemos pecar pelo excesso de turismo, mas sim encontrar um meio termo,não dando resistência ara alguma substituição, pois a palavra não tem fronteiras e necessitamos delapara uma melhor comunicação.

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AULA 14 - A linguagem politicamente correta

A língua não é compreendida apenas para se comunicar, mas de uma grande ferramenta depersuasão. E por conta disso muitos tentam controlá-la.

Existe um projeto, cidadão e cidadã, que tenta garantir uma iniciativa nobre, com o termopoliticamente correto.

Houve uma preocupação de educação doméstica nos países desenvolvidos como Suécia,Dinamarca, Canadá, etc,

Mas este termo também, que é normalmente dominado pela esquerda, manqueia algumasincompetência no Brasil. Já está comprovado, nunca se falou tanto em direito como nos temposatuais. Após a segunda guerra mundial houve a necessidade de uma linguagem eticamenteadequada. Tendo o seu início nos EUA, esta tendência se espalhou, mas infelizmente ela é utilizadapara mascarar a realidade. Seu uso inadequado se tornou comum, e os americanos não detém maiseste monopólio de hipocrisia.

Sua utilização só tem aumentado o preconceito, respeito e falta de piedade. Pois este termocamuflar os problemas.

Se os direitos são iguais a todos porque esta hipocrisia?Mas ela é uma ótima ferramenta de manipulação da opinião pública.Se houvesse bom senso não haveria necessidade de leis.

Com a liberdade oprimida, a proibição da língua só empobrece ela, e impede que a sociedade seestabeleça como sociedade justa.

AULA 15 - Propriedades do texto

Todo o texto é uma sequência de palavras, mas nem toda sequência de palavras é um texto.Pode ser uma sequência de frases, mas também nem toda sequência de frase é um texto.

Estudiosos comparam um texto como um grande tecido, onde seu trabalho de expressão étanto horizontal como vertical. A própria semântica interliga coesão e coerência textuais.

A coesão assegura ligação, o que é sintática, e a coerência a interação dos elementos, estachamada de semântica. Ela também se conhece nos termos redundantes e de profluência. A progressão temática é a condição básica da existência de um texto, e os núcleos temáticossão palavras ou expressões que sintetizam e concentra a carga semântica do texto.

Dentro deste contexto existe algumas regras :Repetição direta e indireta;Progressão;Não contradição;Relação do texto o contexto.

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AULA 16 - A estrutura da língua

Vamos conhecer um pouco de tópico frasal e seu desenvolvimento.Neles há um princípio de organização na sua natureza e um princípio de hierarquia.Hino se o princípio, suas estruturas, há relações horizontais (coordenação) e verticais (subordinação). Sua natureza também é expressa.

A estrutura implica em sua hierarquia, e esta aplica-se na linguagem.Sua base ou estrutura é o adjunto. Também pode se explicar desta maneira sucessivamente:

Fonemas;Morfemas;Palavras;Sintagmas;Orações;Períodos;Parágrafos;Textos (união hierárquica).

A sílaba também tem uma estrutura que se dá pela vogal, para não ocorrer pronúncias impossíveis, estruturando assim uma palavra.

As orações também tem que se combinar, pois sem principal não há subordinação.

AULA 17 - A estrutura do parágrafo e do texto

O tópico frasal é o mais importante do parágrafo, pois sem ele o tópico não há desenvolvimento.

É necessário também de frases principais e secundários, todos dispostos de forma hierárquica, criando uma estrutura do parágrafo padronizado, onde se assemelha com a estrutura do próprio texto.

O tópico primário anuncia o assunto , conhecido também como fase primária.Na fase secundária texto é um desenvolvimento em um parágrafo em um temo pré-definido.Depois segue a ordem da introdução, desenvolvimento e a conclusão do texto.Os temas também podem se dispor em tópicos e subtópicos , bem como artigos e livros.Cada parte possui uma divisão, uma organização na linguagem, horizontal e vertical, esta

que é o princípio geral da linguagem em relação da mente ou natureza.

AULA 18 - A estrutura do texto

Sua estrutura é como uma construção, relacionando frase e parágrafo, que são os tijolos.O plano prévio é o mesmo de um plano completo de um texto.O cimento desta construção é o processo de transição, o uso das palavras ou expressões,

elementos de conexão, uso de construção sintáticas paralelas.Segue logo após articulação do núcleo temático.E sem este cimento a casa fica desconexa, e pode vir a ruir.

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AULA 19 - A montagem do texto

Na montagem de um texto seu aspecto é superficial, mas sua estrutura é profunda.Antes de escrever é preciso planejar definição de tema, coleta de dados, organização e etc.O plano piloto para todo o texto é uma redação, pois ela permite uma releitura, uma reescrita

em uma revisão.Também tem que pensar no público alvo, no estilo da linguagem, na justificação, objetivos

extensão, que é a limitação do espaço.O brainstorm traz o papel dos personagens dentro de nós, enquanto a pesquisa nos lança a

referências externas.O brainstorm nos desperta a criatividade, ideias e argumentos que não precisam ser

descartadas de princípio. É como se fosse o garimpo.Logo após podemos selecionar, organizar descartar algumas ideias, para a preparação de um

texto com uma lógica interna. E nesta lógica encaixar a ideia.O plano piloto assemelha se ao sumário, pois as ideias podem não se encaixar e após este

redigir todo um trabalho.

AULA 20 - Repertório e leitura

A palavra repertório tem a seguinte etimologia: um inventário, uma matéria metodicamentedisposta, uma coleção, um conjunto ou uma compilação.

Encontrar um livro em uma biblioteca é uma tarefa de busca como se fosse ali a sua morada,sendo assim associado como um repertório.

A palavra repertório é muito ouvida no universo musical, pois há uma relação íntima entre ocantor e suas canções e esse conjunto é produto de um experimento, para ensaio e para repetições eserve também pra dar identidade ao cantor em um espetáculo.

A noção de inventário de experiência que constitui na prática de vida é útil paracompreender o sentido que é extenso da palavra. O repertório é o resultado do esforço doautoconhecimento vivido sobre o mundo o que proporciona um leque maior de opções. Nossa experiência na família e na sociedade, nossa educação escolar, nossas leituras, nossotrabalho, nossa memória e imaginação, a matéria efetivamente vivida o lúdico e à mente inventada.

Tudo isso se articula como um conjunto de informações organizada em nossa consciênciaque servirá de substância para o ato da escrita levando em conta ainda que ela é mesmo um produtoelementar transformador do conjunto. Ao contrário do cantor eventualmente mal adaptado com seu repertório musical, essavariedade de elementos que existe nunca está em desarmonia conosco, pois somos o própriorepertório.

Podemos pensar o modo de convívio das partes integrantes do repertório individual, como osistema de relação com uma linguagem capaz de assimilar gerar conhecimentos. Por isso associa serepertório a bastante conhecimentos.

Há um campo dos estudos linguísticos conhecido como linguística textual cujo objeto deinteresse não é mais a palavra ou uma frase, mas o texto, já que ele e sua totalidade é uma formaespecífica de manifestação de uma linguagem. A linguística textual considera a linguagem como um processo de interação, portanto umtexto, ainda que ele se limite apenas uma palavra oferece a oportunidade de apreensão do contextode um ato de linguagem ou condições de uso.

A linguística textual parece uma formulação bastante útil para o estudo do repertório.Este conceito prévio o conhecimento do mundo é o que dizemos de repertório e é tratado

pela linguística textual, com a noção de vivência sociocultural.

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Construindo o conhecimento na convivência com o mundo se mostra decisivo para oconhecimento da coerência.

A capacidade de um texto gerar sentidos para o leitor conforme proposto pelo autor dependedeste conhecimento do mundo por parte do leitor. Um texto informações novas para o leitor muitodistante do que ele conhece culturalmente pode levar o pensamento do leitor uma incoerência noque está lendo ou esta coerência se forma com problemas.

O conhecimento não é armazenado em nossa memória uma forma desorganizada. Ele éarmazenado em forma de bloco, conhecidos como cognitivos. Estes modelos são estruturas deconhecimentos pré existentes que são ativadas diante aos estímulos oferecidos em um texto.

Existem várias categorias de modelos cognitivos:Frames, que é o conjunto de conhecimento armazenados na memória sem que haja qualquer

ordenação entre eles;Esquemas, que é um conjunto de conhecimento armazenados em sequência temporal ou

rotineira;Os planos q é o conjunto de conhecimento sobre modo de agir para o alcance de

determinado objetivo;Os scripts que é o conjunto de conhecimento sobre o modo de agir altamente estereotipado

no contexto de determinada cultura;Superestruturas ou esquemas textuais que é o conjunto de conhecimento sobre os diversos

gêneros textuais.Alguns escritores enxergo um texto como algo com várias lacunas, onde nesses espaços os

leitores podem colaborar. O conhecimento de mundo preencha estas lacunas.E neste sentido conhecimento linguístico, linguística textual e conhecimento do mundo se

une para o leitor construir o sentido do que ele está lendo. O conhecimento linguístico abrange vocabulário, as regras. O conhecimento textual é o

conjunto de noções de um tipo de texto ou gênero. E o conhecimento do mundo é uma condiçãoessencial para edificação de um tema.

A intertextualidade é um diálogo entre textos, fazendo referências implícitas ou explícitas aoutros. Isso é comum acontecer entre textos da mesma época e cultura.

A intertextualidade de forma expressões, enunciados ou trechos de outros textos, ou então oestilo de determinado autor, ou determinados tipos de discurso. O conhecimento do mundo do leitorrecupera uma certa informação sem uma referência explícita provocada pelo escritor.

Existe também a intertextualidade gênero, onde mostra ao leitor a estrutura de determinadogênero como fábulas.

Na nossa organização cognitiva, o esquema de uma busca de determinado gênero fazcompreender como se comporta dentro de um contexto textual. Com o tempo leitor é capaz deconhecer determinado texto sabendo separar seu gênero, e a partir dessa experiência criar váriasrelações entre determinados temas.

O maior entendimento do leitor em relação ao mundo expande o seu conhecimento acercada sua leitura.

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AULA 21 - Gêneros Textuais: resumo

Existe um reduzido número de tipos textuais, já a quantidade de gênero enormes e seriadifícil enumerá los um a um.

O grande número de gêneros que ainda está em expansão, decorre de sua natureza interativa,o são construções históricas que satisfazem a certas exigências de caráter prático.

Estudiosos dizem que o gênero moderniza e estabiliza a comunicação do nosso dia dia.Como são múltiplas as necessidade de comunicação, múltiplos são os gênero que atende a

esta especificação.Seria impossível a comunicação sem um gênero textual.Muitos entende a comunicação como algo de interação não somente de regras e formas. Mas

os gêneros não se limitam interligar as pessoas com algo prático, mas oferece a possibilidade deuma nova experiência colocando o leitor em um universo inventado, como a ficção por exemplo.

Um tipo textual é uma construção teórica definida pela natureza linguística de suacomposição.

Os tipos textuais são: narração, descrição, exposição, argumentação e injunção.Os gêneros textuais se firmam em critérios externos, enquanto os tipos textuais em critérios

internos. E o resumo é um dos gêneros textuais.Resumo é a forma de recuperação de informação que se vale na capacidade do indivíduo em

identificar as ideias principais de um texto ou transcrição.O conceito de resumo, de acordo a norma técnica, é uma apresentação concisa dos pontos

relevantes de um texto.João Bosco diz que é uma apresentação sintética e seletiva das ideias de um texto, ressaltando aprogressão e articulação dessa ideias.

A grande utilidade dos resumos está na exposição de forma abreviada de um texto,economizando tempo para quem tem interesse em ler um certo artigo. A prática da realização deresumos induz a prática da leitura na íntegra.

Esse incentivo à leitura faz com que o resumo e exercício de redação sejam solicitados emfaculdades e concursos públicos. Cabe também a escola propiciar estas atividades.

O resumo também tem estrutura de tópicos, como assunto e objetivo do texto, articulaçãodas ideias e a conclusão do autor do texto e o objeto do resumo.

A finalidade do resumo deve ser direta e objetiva, que não pode se entender com asimplificação exagerada do conteúdo de um texto que pode pôr em risco contexto do que está sendodesenvolvido.

Quem escreve um resumo não deve se preocupar em imitar o estilo do autor do texto, esempre buscar formas não eruditas para tentar proporcionar um melhor entendimento a váriosleitores. Isso também varia de acordo com o perfil do leitor a ser alcançado.

Extremamente importante é que o resumo não se deve repetir parágrafos do texto inteiros.Também não deve julgar.

O resumo é ideia de encontrar as ideias principais de uma forma mais simples propiciandopara o leitor uma ideia do que ele encontrará dentro de um livro.

Para um bom resumo é necessário conhecimento de algumas técnicas, como por exemplo teruma ideia geral do texto a ser mencionado, não somente cortando e dividindo em blocos.

Essa decomposição tem que ser realizada de forma ordenada, para preservar os pontosessenciais de um artigo. Se conseguirmos identificar as palavras-chaves de cada parágrafo, épossível a realização de um bom resumo. Pois essas palavras semânticas é que darão um sentido asideias e palavras que serão mencionados.

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AULA 22 - Gêneros Textuais: resenha

Existe também outro gênero textual, que é a resenha. Mas o início desta prática é realizadocom bastante insegurança,

Pois dentro da resenha existem alguns gêneros.Um resenhista deve conhecer profundamente o artigo na qual está trabalhando, independente

da sua diversidade. Também tem que estar preparado para fazer comparações com diferentes obras,exigindo dele então um conhecimento maior, ou seja, um número maior de informação. A resenhanão é um resumo seguido de crítica, mas que exige empenho para a produção da mesma, comsequências analítica e comparativa do tema abordado. E ao contrário do resumo a resenha exigeuma argumentação de quem a está fazendo, para sustentar o julgamento diante da obra. Isso é muitocomum na resenha crítica.

Existem roteiros para o desenvolvimento deste trabalho bem como sua melhor compreensão.A primeira parte está análise textual, onde buscaremos quem é o autor do determinado livro

que estamos trabalhando, como bibliografia por exemplo. Apreciar também o vocabulário éimportante para conhecer a obra e o autor, conhecer a norma se é culta ou qualquer outra existente.

A avaliação dos fatos apresentados é indispensável principalmente para obras que sãodestinadas a história ou jornalístico. Também a autoridade dos autores citados é um item do maisimportante, pois boa parte da argumentação da obra pode depender das ideias técnicas dessesautores.

Todavia para essa avaliação é necessário um conhecimento incomum, pois exige muito dequem realizará a resenha.

Terminada a primeira análise, conheceremos análise temática, que tem a função doconhecimento da estruturação de uma obra, por exemplo para saber do que o texto se trata. Econhecendo deste assunto, é necessário entender por meio de qual perspectiva o autor tratou doassunto ou tema e quais os limites dele.

Vale também conhecer que tipo de problema foi analisado e como foi o assunto doproblema, pois através disso é possível entender se o autor conseguiu ou não solucionar o problemae qual a posição que o autor assume diante dos fatos.

Conhecer também como o autor demonstrou seu raciocínio é importante, entendendo seusargumentos para poder formar o seu levantamento na realização de um bom trabalho. Não se podetambém esquecer se há outros assuntos paralelos a ideia central do tema que o autor escolheu.

E com essas informações em mãos é dado à liberdade a crítica, não de uma forma artificial,mas de algo que está no seu domínio, conseguido graças a estas estratégias mencionadas.

Encontrar a originalidade do texto ouvir ou se há a revelação de novos conceitos, para poderentender até aonde ele alcançou, e se estas ideias do autor são relevantes.

Será que sempre o autor contribuir com que ele apresenta? Será que sempre ele atinge seusobjetivos?

Diante dessas perguntas resenha tem um papel importante, pois ela demonstrará se a tesedemonstrada foi eficaz, concluindo então para uma boa resenha.

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AULA 23 - Argumentação (parte 1)

O que é argumento?É o ato de convencer ou persuadir, pois na medida que ele for suficiente ou não é possível

saber o seu poder e sua eficácia.Argumentação também tem como objetivo provocar um aumento de adesão de algo que é

apresentado. Também é um conjunto de proposições que usamos pra justificar ou garantir asustentação algo.

O que é proposição?É uma sentença declarativa que admite um e somente um dos dois valores lógicos, ou seja,

verdadeiro ou falso.E dentro de várias proposição, alcançamos as premissas, que consequentemente nos levará a

uma conclusão satisfatória.Podemos descartar como argumentos opiniões, relatos, descrições, indagações, narrativas,

expressões emotivas e explicações.E para uma boa argumentação com o uso das premissas, consideramos as premissas maiores

seguidas das premissas menores para poder então gerar uma conclusão.Por isso que a argumentação tem que ser verdadeira, nunca pressupondo de que quem está

ouvindo não está à par do que estamos falando. Pois todo o trabalho que realizamos pode vir a ruir enossos argumentos não seria suficientes para o esperado convencimento.

AULA 24 - Argumentação (parte 2)

Dentro da argumentação como foi citado, existe o ato de convencer e persuadir, que sãocoisas completamente distintas.

O ato de convencer tem um propósito, através do que é demonstrado, angariar um númeromaior de ouvintes, diante o que é apresentado.

Já a persuasão é destinada a um público seleto, e com argumentos subjetivos, com a mesmaintenção do ato de convencer, mas é como se não necessitasse ou fosse de sua preocupação os dadosapresentados, pois são de desejo de quem expõe.

Em uma publicidade por exemplo é notório o desejo de persuasão, pois eu entendo é deformar opiniões sem abrir margens para outras argumentações.

AULA 25 - Problemas de redação

Normalmente os problemas de redação são de superfície textual, como erros de ortografia,acentuação e pontuação. A também a falta de elementos geradores de sentido, repetições de palavrase várias contradições.

Existem estudiosos que são pioneiros neste assunto, e estudam a crise em nossa linguagem. E dentro deste estudo foi levantado alguns critérios, como a coesão do texto, que é

inexistente. Suas relações são discordantes e a contradição é evidente. Há também muitos clichês,que caiu no uso banal, repetitivo e excessivo.

Dentre as classificações dos problemas estudados segue os problemas de grafia e acentuaçãográfica, os problemas de concordância verbal e nominal, os problemas do emprego do conectivo, odesajuste de tópico, a incompletude ou truncamento dos enunciados, a impropriedade no uso dassintagmas, a circularidade ou redundância e o uso de clichês e de discurso exortativo.

A impropriedade no uso de sintagma chega a atrapalhar, pois o uso de palavrasdesconhecidas e difícil de interpretar é comum por parte de quem escreve, pois nota se o desejo oque ele tem de impressionar, mas como não tem conhecimento desses vocábulos, só atrapalha sua

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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO – UNIVESP – 2014Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção

narrativa.A circularidade ou a redundância faça o que o texto não progrida, sempre fazendo volta,

mostrando notário desconhecimento vocábulo do escritor.Na ansiedade de produzir um bom texto o aluno tropeça em vários obstáculos, tudo isso por

conta da falta da prática de leitura ou até mesmo de regras básicas do português. O desejo deproduzir no texto politicamente correto falta argumentos evolução do mundo para um bomdesenvolvimento.

AULA 26 - A produção textual com autoria em aulas de Ciências

É muito importante o aluno escrever seus próprios textos mediante as informações econhecimentos o que ele detém, não sendo apenas um mero reprodutor do que o professor fala.

Mas isso só é possível quando é ensinado ao aluno a necessidade de escrever seu própriotexto.

Isto é um grande desafio na nossa educação, planejar para os alunos de ensino fundamental aprática desse trabalho.

Ciências é uma matéria rica em cultura e de dados científicos. Aparelhar o aluno desde oinício de sua formação com esse assunto, o enriquece para um melhor aproveitamento deargumentação e criação de suas próprias ideias. Nisso é conhecido nossa enculturação científica dosalunos. E como introduzi-los nesta ciência?

Na prática escolar entre professor e aluno, uma boa tática é mostrar para o aluno umproblema e deixar por conta dele resolução do mesmo. E quando se fala em alunos menores ele nãoquestiona o professor de como será realizado atividade, mas tenta desenvolver aquilo que a ele foiproposto.

E com o problema resolvido, o professor deve interrogar o aluno perguntando-lhe comoconseguiu resolver tal problema. Pois colocando na mesa o que foi realizado na parte exterior elavai afetar o seu interior, sua intelectualidade.

E a linguagem é uma das ferramentas essenciais no desenvolvimento intelectual. Apósexperiências o debate é extremamente válido, gerando troca de saberes e conhecimentos é umainfinidade de opções.

Outra pergunta bastante importante é perguntar o porquê que ele tomou tal atitude pararesolver determinado problema. Essa sim é uma pergunta que abre caminhos, construindo ligações eentendimento, fazendo o intelecto se aperfeiçoar.

Agora a pergunta é para o professor: será que as aulas que planejamos criam condições paraque os alunos se introduzam em um processo de enculturação científica?

Os alunos terão capacidade de escrever, argumentar, raciocinar e habituar ao raciocíniocientífico?

Este é o grande desafio, pois a responsabilidade do professor não é de apenas aplicar umamatéria, e sim fazer com que o aluno crie coisas espontaneamente, trabalhando sua criatividade naconstrução de teses e hipóteses. Outro fator preponderante é o início do raciocínio compensatória,onde se realiza as comparações.

E ciência é isto, não o ato de apenas livre, mas também de desenvolver, e nestedesenvolvimento a prática de escrita do aluno exercida.

Pois o cientista que não escreve não é cientista, mas para isso tem que haver incentivo, que éde responsabilidade dos professores.

E com essa bagagem transmitida aos alunos será de grande valia a sua escrita, pois no seudesenvolvimento aprendeu a lidar com problemas e com resoluções a partir de dados científicos.

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AULA 27 - Diferentes formas de produção de textos em aulas de ciências

O que é a ciência?A ciência é uma forma de construir conhecimento sobre o mundo natural, onde a lógica e a

objetividade são bases para a construção do conhecimento. E as proposições científicas, bem comoseu processo de construção, é fundamental em característica social e histórica.

E a própria ciência tem uma linguagem científica, que não se caracteriza apenas na línguafalada de um idioma, mas sim em uma linguagem própria. A matemática também faz parte dessacomposição da ciência, e embora seja sintética, não é de fácil compreensão.

E este trabalhar com a linguagem científica nos traz características próprias ao fazer ciência.Pois o aluno não aprende apenas o conceito e sim também processos científicos.

Daí veio a ideia da alfabetização científica, possibilitando aos estudantes acesso aosconhecimentos da ciência, preparando o seu enchimento em situações específicas ao temamencionado. E nada melhor do que a prática para o aluno entender uma nova cultura, entendimentoeste que abrirá o horizonte para novas especulações científicas de prática consciente.

Neste mundo de alfabetização científica é necessário um planejamento, mostrando ao alunoa necessidade de aprender a compreensão de termos e conceitos científicos básicos, a compreensãoda natureza da ciência e dos fatores que influenciam sua prática e o entendimento das relações entrea ciência, a tecnologia, a sociedade e o meio ambiente.

E o quanto antes os professores aplicarem essa forma de pensar, esse novo padrão de agir,contribuirá na mudança na da formação dos nossos alunos.

Existem alguns indicadores a propor uma melhor didática, como trabalho com asinformações, trabalho com hipóteses, na construção de explicações e no uso do raciocínio lógico edo raciocínio proporcional.

Auxiliando também alfabetização científica, o ensino por investigação é saudável naconstrução de um ambiente de trabalho mais elaborado.

E este trabalho de ensino por investigação tem algumas características como o problema quepermite a construção da hipótese, da interação, esta necessária para resolução de algum problema.

Isso gera um diálogo entre vários grupos, tendo o aspecto complexo em busca do melhorresultado.

A prática na sala de aula na resolução de problemas é genial. O conceito de aplicar a liçãoem uma lousa e pedir apenas uma reprodução não é eficaz. E neste ponto a ciência comoalfabetização pode alavancar nossa educação.

A construção de conhecimento traz diferentes formas de raciocinar, e dando liberdade paraos alunos trabalharem a sua criatividade é um passo decisivo na mudança que é tão esperada emnosso país.

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AULA 28 - Leitura, estilo pessoal e os futuros textos

Palavras estudadas neste curso:Autoria. Ousadia de colocar as nossas ideias em prática. Opinião de mundo é muito

importante mas a visão dele se expressa de uma melhor forma. Usar da influência uma própriaidentidade na construção de textos. Não ser manipulado.

Biblioteca. Na tarefa de escritores esta palavra é essencial, pois a familiaridade com a leiturasó traz o bem e é um hábito agradável. De acordo os atores que escolhemos, os textos que lemos,construímos uma personalidade única, onde com o informações podemos ser a diferença e não maisum.

Curiosidade. Ato este que nos leva a procurar, a perguntar, a questionar, e nos torna umapessoa interessante. Este ato de garimpar, de procurar aquilo que não é explicado é muitointeressante e faz parte da nossa evolução como seres humanos.

Dedicação. Totalmente diferente de ocupação, a dedicação nos envolve de tal forma a umassunto que se torna uma terapia para quem a realiza. Tudo o que é realizado com dedicação émelhor aproveitado. Se dedicar no que escrevemos, alcançaremos o maior raio, contagiando osdemais com as nossas inspirações.

Estilo. Como o próprio nome diz, nos traz a personalidade. É fácil identificar um autor seconhecermos o seu estilo. E se encontrarmos o nosso, dificilmente trilharemos caminhos tortuosos,pois nosso estilo é abrir a portas e nos colocou em diferentes patamares, para um caminho cheio decoragem, beleza e sucesso, mas não faltando simplicidade.