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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Pr. Andre Luiz

Lição 2 - A firmeza do caráter moral e espiritual de daniel - 4ºTri.2014

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TEMA: INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja Hoje 4º Trimestre de 2014

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Segunda - Dn 1.8

A fidelidade de Daniel

Terça - Lv 11.43-45

A alimentação de Daniel

Quarta - Sl 65.5; 118.8,9; Is 26.4

Daniel e a confiança em Deus

Quinta - Dn 6.10

A firmeza de Daniel

Sexta - Dn 2.10

A humildade de Daniel

Sábado - Ez 14.14,20

Daniel entre os piedosos

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Dn 1.1-8

Dn 1.17

Dn 1.20

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Os nomes hebreus dos quatro príncipessão:Daniel - Deus é o meu juizHananias - Deus foi gracioso comigoMisael - Quem é como Deus (não se refere asentido de igualdade, mas de pensamento)Azarias - Deus é quem me ajudaA interpretação dos nomes caldeus não éconsensual. Por exemplo:Beltessazar - Tesouro de Bel ou Odepositório dos segredos de BelSadraque - Inspiração do Sol, Deus, autor domal, seja favorável a nós, Deus nos protejado malMesaque - Aquele que pertence à deusaSheshachAbede-Nego - Servo de Nego, um dosdeuses babilônios, talvez o sol, uma estrelamovente, ou os planetas Júpiter ou Vênus.

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Após a deposição do seu irmãoJeoacaz, Jeoaquim (Dn 1.1) ascendeu aotrono de Judá por intermédio de Neco, ofaraó do Egito (2 Rs 23.34). Perversidadese rebeliões contra Deus fizeram parte doantecedente histórico do rei de Judá. Noano 606 a.C., Nabucodonosor invadiu edominou a cidade de Jerusalém levandopara a Babilônia os tesouros do Templo.Mas as pretensões de Nabucodonosornão eram somente de cunho material, esim igualmente cultural, pois ele levou osnobres da casa real versados noconhecimento, dentre os quais estavamDaniel, Hananias, Misael e Azarias.

Também Faraó Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de seu pai Josias, e lhe mudou o nome

para Jeoiaquim; porém a Jeoacaz tomou consigo, e foi ao Egito, e morreu ali.

2 Reis 23:34

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Nos anos 608 a 597 a.C., reinava em Jerusalém Jeoaquim, que havia sidoempossado por Neco, faraó do Egito (2Rs 23.34). Naqueles dias, duas nações lutavampelo domínio da região: a Assíria e o Egito. Neco, rei do Egito, subira para batalharcontra o rei da Assíria (2Rs 23.29). Josias, rei de Judá, temendo pela segurança de seureino, achou melhor atacar o exército egípcio, mas morreu na batalha de Carquemis, em608 a.C. Neco, que agora estava com todos os trunfos na mão, destituiu a Jeoacaz, filhode Josias, quando este havia reinado apenas três meses, impôs pesado tributo a Judá, econstituiu rei a Jeoaquim, irmão do deposto Jeoacaz (2Rs 23.31-35). O castigo de DEUSfoi retardado, mas não evitado (2Rs 23.26,27). Jeoaquim foi um rei ímpio. Seu pai Josiasrasgou suas roupas em sinal de contrição e arrependimento. Ao contrário, Jeoaquimrasgou e queimou o rolo da Palavra de DEUS que continha as mensagens do profetaJeremias e mandou prender o mensageiro (Jr 36.20-26). Jeoaquim era tambémassassino. Porque as mensagens do profeta Urias eram contrárias aos seus interesses,ele mandou matá-lo. Urias fugiu para o Egito, mas Jeoaquim mandou sequestra-lo. Elefoi trazido à sua presença e morto à espada (Jr 26.20-23).

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O cenário político ao redor de JudáNo ano 606 a.C., novos acontecimentos vieram modificar o cenário político-

militar da conturbada região. Uma vitória de Nabucodonosor, rei da Babilônia, sobre ofaraó Neco, consolidou a Babilônia como nova potência mundial em ascensão. O Egito ea Assíria haviam disputado o predomínio, mas a luta enfraquecera a ambos. Assim, aBabilônia foi quem mais ganhou com essas brigas. Quando dois cães brigam por umosso, pode aparecer um terceiro e levá-lo com a maior facilidade. Nabucodonosor feztrês incursões sobre Jerusalém: em 606 a.C., levou os nobres (dentre eles Daniel) e osvasos do templo. Em 597 a.C., noutra incursão, levou mais cativos. O rei Jeoaquimrendeu-se sem resistência. Nesse tempo, também, foi ao cativeiro o profeta Ezequiel(2Rs 24.8). Em 586 a.C., após dezoito meses de sítio, os exércitos do rei da Babilôniasaquearam a cidade de Jerusalém. Arrasaram-na totalmente, destruindo também otemplo. O rei Zedequias foi capturado quando tentava fugir e levado à presença deNabucodonosor. Seus filhos foram mortos em sua presença, seus olhos foram vazados, eele levado cativo para a Babilônia com o seu povo (2Rs 25). LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um

homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 19-20.]

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Depois da grande reformapolítica e religiosa em Judá, promovidapelo rei Josias, os filhos deste sedesviaram do Deus de Israel. Ossacerdotes, a casa real e todo o povoperverteram-se espiritualmente. O reiZede-quias, por exemplo, "endureceu asua cerviz e tanto se obstinou no seucoração, que se não converteu ao Senhor,Deus de Israel" (2 Cr 36.13). Judá permitiuque a casa de Deus fosse profanada pelasabominações gentílicas. O reino do Sulconseguiu entristecer o coração doSenhor!

Além disto, também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas

endureceu a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu coração, que não se converteu ao Senhor Deus de Israel.

2 Crônicas 36:13

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Depois da reforma de Josias, Judá voltou a se esquecer de Deus. Os filhos deJosias não temiam a Deus como ele. Os reis foram homens ímpios. Eles não aceitavammais ouvir a Palavra de Deus. Alguns profetas e sacerdotes se corromperam. Os profetasde Deus foram perseguidos, presos e mortos. Em vez de haver quebrantamento,arrependimento e volta para Deus, o rei, os sacerdotes e o povo se endureceram aindamais. Contudo o rei: "... endureceu a sua cerviz e se obstinou no seu coração, para nãovoltar ao Senhor, Deus de Israel” (2Cr 36.13). Diz ainda a Palavra de Deus que: “... todosos chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade,seguindo todas as abominações dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, que eletinha santificado para si em Jerusalém” (2Cr 36.14). LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no

céu. Editora Hagnos. pag. 21.]

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A sequência do texto do primeiro versículodiz: "veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, aJerusalém e a sitiou" (v.1). Houve três incursões do reida Babilônia contra Judá. Na primeira, o impériobabilônico levou os tesouros da casa do Senhor. Istoocorreu no terceiro ano do reinado de Jeoaquim (ano606 a.C.). Na segunda incursão, no oitavo ano doreinado de Jeoaquim, Nabucodonosor deportou osnobres da casa real (ano 597 a.C.). A última incursãodeu-se no ano 586 a.C., quando o templo deJerusalém foi saqueado, destruído e queimado, bemcomo os muros da cidade santa, derrubados (2 Rs25.8-21). Nabucodonosor levou os utensílios da Casade Deus para o santuário da divindade babilônica,Marduque, chamado também de Bel, a quem o reibabilônico atribuía todas as conquistas imperiais.

Desenho de Marduk e o seu dragão Mushussu em documentos babilónicos.

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No mês posterior àquele em que Zedequias foi capturado e levado a Nabucodonosor emRibla, Nebuzaradã (8), seu general, queimou os maiores edifícios de Jerusalém (9), derribou os muros(10) e reuniu reféns de guerra (11). Os rebeldes que se renderam refere-se àqueles “que já haviam serendido” (Moffatt). Ele também levou os utensílios do Templo (14), as duas colunas (16) e o mar (agrande pia de bronze; cf. 1 Rs 7.13-47). Estes foram cortados em pequenos pedaços, o suficiente paraserem levados para a Babilônia. De puro ouro ou de prata (15) pode ser lido como: “O que era deouro, o capitão da guarda levou como ouro e o que era de prata como prata”. Talvez pelo menosalguns dos instrumentos tenham sido derretidos e transformados em lingotes de ouro e prata. Omagnífico Templo, planejado para permanecer como uma testemunha do Senhor DEUS e daquilo queEle havia feito pelo seu povo, foi demolido e despojado de sua riqueza material e de sua simplesbeleza. Foi transformado em um lugar que faria com que aqueles que por ele passassem ficassempasmados e assobiassem com menosprezo (cf. 1 Rs 9.8). Outra Deportação, 25.18-21 (cf. Jr 52.24-30)Nebuzaradã, o capitão da guarda (18), moveu-se, então, contra aqueles que ainda o desafiavam. Épossível que algumas informações indicassem que esses líderes em particular tenham sido contra osbabilônicos em suas atitudes e ações. Isto é sugerido pelo modo como Nabucodonosor ficou cienteda posição pró-babilônica de Jeremias e ordenou que ele fosse solto (Jr 39.11-18). Entre osexecutados estava o sumo sacerdote (18), bem como outros sacerdotes e oficiais (18,19). Os sessentahomens do povo da terra (cf. 21.4) talvez fossem anciãos das províncias que representavam o povode suas localidades. De acordo com Jeremias (52.29), o número daqueles que foram levados ao exíliodesta vez totalizou 832 pessoas. Harvey E. Finley. Comentário Bíblico Beacon I e II Reis. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 391.]

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Os teóricos da psicologia definem caráter como "aparte enrijecida da personalidade de uma pessoa". Os jovenshebreus tinham um caráter ilibado, mediante a educação e otestemunho observado em seus pais. Para obter apoiodaqueles jovens e usar a inteligência deles ao seu favor,Nabucodonosor sabia que, obrigatoriamente, teria de moldá-los, aculturando-os nas ciências dos caldeus. Porém, muitocedo os babilônios perceberam que a formação cultural e,sobretudo, religiosa dos jovens hebreus, era forte. Não seriafácil fazê-los esquecer de suas convicções de fé. Por isso,Nabucodonosor os submeteu a processo de aculturamento.Para esta finalidade, o imperador caldeu elaborou umprograma cultural que fosse eficaz na extinção da culturajudaica: Os jovens hebreus participariam da mesa do rei (1.5).

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Dn 1.3 Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos. Aspenaz figura por nomesomente aqui, e não aparece em nenhum outro trecho do Antigo Testamento. Ele échamado de outros modos por seis vezes, por “o eunuco" ou “o chefe dos eunucos”, emDan. 1.7-11,18. A derivação desse nome é incerta, mas sua versão hebraica parecesignificar “narina de cavalo”, por razões desconhecidas. Ele era o chefe dos eunucos dorei Nabucodonosor. Daniel e seus companheiros foram entregues aos seus cuidados, eele lhes trocou os nomes (ver Dan. 1.3,7). O tempo foi cerca de 604 A. C. A petição deDaniel, no sentido de que não fosse compelido a comer as provisões enviadas à mesareal, foi aceita favoravelmente, bondade que o profeta, agradecido, registrou em Dan.1.16. Os eruditos subentendem do fato que o homem era o chefe dos eunucos, e Daniel eseus companheiros hebreus também foram feitos eunucos. Mas esse ponto é disputado.Além disso, o chefe dos eunucos nem sempre era castrado. Aspenaz tinha o dever depreparar jovens promissores para o serviço especial ao rei, e Daniel estava entre aquelesque foram escolhidos para esse mister. Assim da linhagem real como dos nobres.

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Daniel e os seus amigos foram colocados à prova emuma cultura diferente de uma terra igualmente estranha. Aformação desses jovens chocava-se com a cultura babilônica. Emoutras palavras, eles eram firmes em seu caráter! Em especial, nocaso de Daniel, o seu caráter íntegro tinha a ver com a suapersonalidade. Ele assentara em seu coração não se contaminarcom as iguarias do rei que, como se sabe, eram oferecidas aosdeuses de Babilônia. Daniel e os seus companheiros, apesar deserem bem jovens, demonstraram maturidade suficiente parareconhecer que o exílio babilônico era fruto do pecado cometidopelo povo de Judá e seus governantes.O mundo hoje oferece um banquete vistoso para contaminar osdiscípulos de Cristo. Entretanto, devemos nos ater ao exemplo deDaniel e dos seus amigos. Aprendamos com eles, pois as suasvidas não consistiam em meras tradições religiosas, mas em umaprofunda comunhão com Deus. Eles eram fiéis ao Deus de Israel eguardavam a sua Palavra no coração para não pecar contra Ele (Sl119.11).

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Na história do livro, Daniel, em especial, a sua integridade resultava de suaformação de caráter. Ele assentou em seu coração não se contaminar com as iguarias damesa do rei, que acima de tudo, eram iguarias oferecidas aos deuses do reiNabucodonosor. Daniel e seus companheiros apesar de serem jovens, ainda bem novos,tinham a consciência de tudo quanto estavam vivendo naqueles dias, desterrados ehumilhados era consequência do pecado do seu povo e do seu rei e nada tinha a ver como Deus de Israel. O mundo de hoje oferece muitas iguarias mundanas para contaminaros servos de Deus, mas devemos nos exemplificar em Daniel e seus amigos. A fidelidadeao Deus de Israel e a integridade moral e espiritual desses jovens demonstraram que, adespeito do pecado do seu rei e do seu povo, eles permaneciam fiéis a Deus.Aprendemos com Daniel e seus amigos que a vida espiritual deles não consistia emmeras tradições religiosas, mas consistia numa vida de comunhão com Deus. Elesmantinham a fidelidade ao seu Deus e guardavam a palavra de Deus no coração paranão pecar contra Deus como viram o seu rei pecar (SI 119.11). Elienai Cabral. Integridade Moral e

Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 31-32.]

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Quando Aspenaz, chefe dos eunucos,recebeu ordens de Nabucodonosor parapreparar os jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes ordens quanto à dieta diária (1.5). Emseguida, trocou-lhes os nomes hebreus poroutros babilônicos: Daniel foi chamado"Beltessazar"; Hananias, "Sadraque"; Misael,"Mesaque" e Azarias, "Abede- Nego". Porém,cuidadosa e inteligentemente, Daniel propôsoutra dieta a Aspenaz e o convenceu. Como asiguarias do rei da Babilônia eram oferecidas aosdeuses, Daniel e seus amigos não quiseram secontaminar. Essa corajosa atitude representavamuito e tinha um profundo significado na fé deDaniel e dos seus amigos. Eles sabiam queseriam protegidos do mal!

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Quando Aspenaz, chefe dos eunucos recebeu ordens expressas deNabucodonosor quanto a preparação daqueles jovens, não discutiria essa determinaçãopalaciana. Reuniu os jovens hebreus e deu-lhes a ordem (1.5,6). Além da troca de seusnomes para apagar de vez com os vínculos religiosos que eles mantinham, Aspenaz lhesdeu novos nomes pelos quais eles seriam identificados (Dn 1.7). Mas Daniel, apoiado porseus companheiros exilados, com atitude inteligente e prudente, convenceu a Aspenaz aaceitar a proposta de outra dieta alimentar que daria o mesmo resultado requerido.Daniel e seus amigos, inteligentemente não revelaram as razões de sua rejeição à dietada mesa do Rei, mas, na verdade, eles propuseram entre si não queriam contaminar-secom as iguarias da mesa do rei que eram oferecidas aos deuses. Essa atitude corajosa deDaniel e seus amigos representava toda a fé que tinham no seu Deus a quem serviam esabiam que seriam guardados do mal.Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel

para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 33.]

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Mesmo sendo levado muito jovempara o exílio babilônico, Daniel conheciaverdadeiramente o Deus do seu povo. Danieltinha convicção de que alimento algum, pormelhor que fosse, teria mais valor que orelacionamento entre ele e Deus. A exemplode outros jovens descritos na Bíblia - Samuel(1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15) -, Daniel é ummodelo de excelência para a juventude quebusca uma vida de retidão e compromissocom o Evangelho e a sua ética. A devoção deDaniel é inspiradora para todos que desejamconciliar a vida cultural, em uma sociedadesem Deus, com uma vida de oração e decompromisso com o Evangelho (Dn 6.10).

E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.

Gênesis 39:2

Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.

1 Samuel 16:12

E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação,

pela fé que há em Cristo Jesus.2 Timóteo 3:15

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Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico, Danielconhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É ummodelo para os jovens (Ec 12.1), como também foram outros jovens na história bíblicacomo Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm 16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15).Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade e de oração, pois oravatrês vezes ao dia, continuamente (Dn 6.10). Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de

Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 34.]

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A imponência dos templosbabilônicos, o poder político do Estado e aclasse sacerdotal dos caldeus escondiam oprocesso de corrupção sistemática que, maistarde, culminaria na queda daquele império.Em meio a toda aquela cultura pagã, o jovemDaniel manteve-se íntegro, crente, honrandoa Deus nas atividades políticas e respeitandoas autoridades superiores. Ele cumpriu osdeveres esperados de um bom cidadãobabilônico. Todavia, quando Daniel foidesafiado pelos ministros do império aabandonar a fé, o profeta não se dobrou,antes, continuou perseverante na fé uma vezdada aos santos. Mesmo que isto custasse asua integridade física. Daniel manteve-se fiel!

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Embora a tentativa inimiga de apagar e neutralizar a força de sua fé, o jovenshebreu permaneceu firme e disposto a não render-se, senão a Deus com sua própria vida.A mudança de nome não o fez esquecer de sua fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).Nas atividades políticas soube conduzir-se, respeitando as autoridades superiores, semtrair a sua fé em Deus. Sabia cumprir seus deveres e, quando foi desafiado na sua fé adeixar de orar, ele não traiu o seu Deus. A superação pela fidelidade a Deus (1.17) Nesteversículo a poderosa mão de Deus dirigiu todo o curso dos acontecimentos (vv.2, 9) , bemcomo, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade de superar inteligências comuns.O texto diz que “Deus lhes deu” tudo aquilo que os outros príncipes do palácio nãotinham. Deus era a fonte de todo o conhecimento concedido aos jovens hebreus, além dacapacidade de discernir o certo do errado. Mais que a cultura babilônica era a culturageral que os jovens hebreus receberam para saber se conduzir no palácio e gozar daconfiança do Rei Nabucodonosor (além disso Daniel recebeu de Deus revelação de sonhose visões - capacidade espiritual). (1.18-20) Os jovens hebreus demonstraram aNabucodonosor serem “dez vezes mais doutos que os demais” (v.20). Elienai Cabral. Integridade

Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 34-36.]

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Como preservar um caráter puro emmeio a uma sociedade corrompida? Estapergunta pode ser respondida à luz da vidade Daniel e seus amigos. Elas estimulam-nosa ver a vida com o olhar de Deus, o nosso Pai.Fomos chamados por Deus a ser sal da terra eluz deste mundo. Para isso, precisamosguardar o nosso coração e viver uma vida decomunhão com Deus. Testemunhando oEvangelho para todos quantos necessitamdesta verdade libertadora.

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"Que tivessem habilidade para viver no palácio do rei”

Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitóriasobre Jeoaquim em 605 a.C., o monarca babilônico levou algunsvasos do templo e também alguns escolhidos dentre os príncipese nobres. Depois da destruição de Nínive, sete anos antes, oimpério babilônico começou a crescer tão rapidamente que nãodispunha de números suficientes de babilônios cultos para acúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para aBabilônia jovens saudáveis de boa aparência e de alto nívelcultural a fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e,assim, torná-los úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel eseus três amigos" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:CPAD, 1995, p.1244).

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"Jovens de Caráter (1.6-16)”

Os quatro heróis de Daniel se sobressaíram entre todos os vencedores do rigorosoexame. Esses pertenciam aos filhos de Judá e tinham a reputação de serem da linhagemde Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses quatro jovens de Judá, porintermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e verdadeiro Deus. Quaisquer quetivessem sido as limitações do seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhe deramnomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam: Daniel significava: 'Deus é meujuiz'; Hananias significava: 'O Senhor tem sido gracioso ou bondoso'; Misael significava:'Ele é alguém que vem de Deus' e Azarias declarava: 'O Senhor é meu Ajudador'. Acontinuação da história claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessemter falhado em relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado aeles uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas dos seusnomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter"(Comentário Bíblico Beacon. Vol 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.503).

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1. Quem subiu ao trono de Judá depois da deposição de Jeoacaz?R. O rei Jeoaquim.

2. Faça um breve comentário da situação espiritual em que se encontrava Judá.R. Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverteram-se espiritualmente.

3. Quantas incursões Nabucodonosor fez a Jerusalém?R. Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá.

4. Como os teóricos da psicologia definem caráter?R. Os teóricos da psicologia definem caráter como "a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa".

5. Qual foi a atitude de Daniel e seus amigos diante das iguarias do rei?R. Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar.