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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Pr. Andre Luiz

Lição 7 (4° 14) Integridade em tempos de crise

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TEMA: INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja Hoje 4º Trimestre de 2014

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SEGUNDA – Sl 7.8

Deus julga-nos conforme nossa integridade

TERÇA – Jó 1.1; 2.3

Jó era homem íntegro

QUARTA – 1Rs 9.4

Integridade é símbolo de inteireza

QUINTA – Mt 6.19-24

Jesus ensinou sobre a integridade

SEXTA – 2Cr 25.2; 1Rs 9.4

Integridade em tudo

SÁBADO – 1Jo 2.15-17

Integridade é não dividir o coração

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- Então o mesmo Daniel se distinguiu destes príncipes e presidentes, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.

- Então os príncipes e os presidentes procuraram achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa.

- Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.

- Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.

- Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.

- Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.

- Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.

- E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e, falando o rei, disse a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?

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Daniel viveu em uma sociedade pagã, porém ele manteve-se fiel e temente ao Senhor. Foi um importante profeta e estadista que fez a diferença diante dos reis a quem serviu. A vida deste servo de Deus não foi nada fácil. Ele experimentou terríveis provas, como a cova com leões famintos, mas em todas elas agiu como um vencedor. Embora exercendo importantes funções no reino, Daniel não descuidava da sua vida de oração e não permitiu que um edito real o tirasse da presença de Deus. Tem você, professor, também uma vida devocional como Daniel? Não permita que dificuldade alguma o impeça de se achegar a presença de Deus em oração. Jamais espere que uma situação difícil chegue para lhe ensinar a respeito da oração

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O capítulo seis do livro de Daniel, objeto de estudo desta lição, destaca ovalor da integridade moral e espiritual de Daniel e seus amigos durante o reinado deDario. Daniel agora era um homem idoso, todavia, sua fé em Deus e sua fidelidadepermaneceram inabaláveis, mesmo diante das falsas acusações e da condenação quefizeram com que ele enfrentasse a cova dos leões.

Integridade: Caráter, qualidade de uma pessoa íntegra, honesta, incorruptível, cujos atos e atitudes são irrepreensíveis.

“A integridade refere-se a higidez (saúde) moral, a condição daqueles que são possuidores de um autêntico caráter moral, em contraste com aqueles cuja natureza inclui o engodo, a astúcia e a malícia.

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Depois da conquista medo-persa, Dario, era um tipo de vice-rei de Ciro, daPérsia. Entretanto, foi Dario, um rei sobre o reino, especialmente, sobre os caldeus. Opoder de mando era maior com Ciro, da Pérsia que era rei sobre todo o império, e váriostextos bíblicos comprovam esse fato (Is 44.21—45.5; 2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4).Independente da discussão sobre quem reinava, de fato, é o nome de Dario que apareceno início do capítulo 6. Mais de 60 anos já se haviam passado desde que Daniel e seuscompanheiros foram levados para o Palácio da Babilônia. Eram jovens que, naquelaépoca, demonstraram integridade na sua crença no Deus Vivo e não se corromperamcom as ofertas palacianas. Agora, com 80 anos, aproximadamente, já era um anciãoexperimentado que tinha ganhado a confiança dos reis que passaram por aquele reino.Estava agora, no início do segundo Império, o medo-persa, sob o comando desses doisreis, Dario, o medo e Ciro, da Pérsia. Daniel, por alguma razão especial continuou a gozarda confiança do novo rei, especialmente, na Babilônia. Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O

Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 90.

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Pareceu bem ao rei nomear 120 príncipes para presidirem sobre todo o reino.Dentre estes, três seriam os principais. Os outros teriam que prestar contas a esses.Daniel estava entre os três e, dentre eles, logo se destacou e chamou a atenção do reiDario, pois tinha “um espírito excelente” (v.3). Assim, não demorou muito para que o rei,devido à aptidão de Daniel, o constituísse sobre todo o reino (v.3). Tal decisão despertouciúme e inveja nos outros líderes, os quais logo se tornaram inimigos de Daniel (vv.4,5).

I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO

(Dn 6.1-6)

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Dn 6.1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino. O autor sacro recupera aqui o fio de Dn 5.31, e agora

nos diz como Dario, o medo, perpetrou um ato abominável contra o profeta Daniel, instigado pelas classes governantesinvejosas do “cativo de Judá" que tinha subido tão alto no favor divino. Foi Dario I quem estabeleceu satrapias (isto é,províncias), cada qual com seu governador. Mas Dario aqui é o medo referido em 5.31. Em Dn 5.31 existem osproblemas históricos que circundam o Dario deste texto. A divisão do pais em satrapias foi descrita por Heródoto [Hist.III.89-94), que afirmou que Dario I dividiu o reino em vinte divisões. Essa mesma informação figura em inscrições daépoca. As tradições judaicas, no entanto, aumentam esse número para 127 divisões (ver Est. 1.1; 8.9). Josefo entãoaumentou o número das satrapias para 1201 (Antiq. X.11.4). É provável que os judeus usassem o termo “satrapias” emum sentido mais amplo do que faziam os persas. Note o leitor que o vs. 1 deste capítulo dá o número judaico de 120satrapias. Dn 6.2,3 E sobre eles três presidentes. “Uma das primeiras responsabilidades de Dario foi reorganizar o reinoda Babilônia recentemente conquistado. Ele nomeou 120 sátrapas (cf. Dan. 3.2) para governar o reino e colocou-os sobas ordens de três administradores, um dos quais era Daniel. Os sátrapas eram responsáveis diante dos três presidentesou administradores, talvez 40 sátrapas para cada presidente. Daniel foi um administrador extraordinário, em parte porcausa de sua experiência de 39 anos sob Nabucodonosor (ver Dan. 2.48). Assim sendo, Dario planejava torná-loresponsável pela administração do reino inteiro. Isso, naturalmente, criou atrito entre Daniel e os outrosadministradores e os 120 sátrapas" (J. Dwight Pentecost, in loc.). Daniel tinha um “espírito excelente”, provável alusãoa como o espírito dos deuses (segundo a terminologia pagã) estava com ele (ver Dan. 4.8,9,18). Cf. Dan. 5.12, que nostransmite a mesma mensagem. Daniel era "preferido acima de outros administradores, ou, literalmente, brilhava maisdo que eles”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3397-3398.

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A inveja e o ciúme fizeram com que homens malignos, sedentos de poder,tentassem derrubar Daniel. O problema era que por mais que os inimigos de Danielprocurassem um motivo, político ou moral, para acusá-lo, nada encontravam quepudesse manchar sua reputação. A integridade e a lealdade de Daniel eram tãoimbatíveis que seus inimigos resolveram armar uma situação ardilosa contra ele,utilizando a própria fidelidade de Daniel a Deus (v.5).

I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO

(Dn 6.1-6)

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Os presidentes e os Sátrapas não queriam apenas diminuir o ritmo de Daniel.Queriam vê-lo morto. E buscaram encontrar alguma talha (no hebraico, shehithah, “açãoincorreta”) ou erro (no hebraico, shalu, algum “deslize” ou “remissão”), mas Daniel e seutrabalho mostravam-se imaculados. Cf. Ed 4.22 e 6.9, onde temos as ideias de negligência ourelaxamento na execução das ordens oficiais. Daniel, porém, estava acima dessas pequenasfalhas humanas. Dn 6.5 Disseram, pois, estes homens. Daniel era conhecido pelos frutos queproduzia tanto em sua vida profissional como em sua vida pessoal. Seus oponentes haveriamde distorcer as coisas, colocando-o em uma situação perigosa. Tentariam desacreditá-lo elivrar-se dele, o que é o abc da política. Eles diriam a “grande mentira', o instrumento maisusado pelos políticos. Por outra parte, “a vida correta é mais importante que o rótulocorreto. O público, entretanto, por muitas vezes anela escolher o rótulo acima da realidade”(Gerald Kennedy, in loc.).CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.

pag. 3398].

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A intenção do rei, de promover Daniel ao posto de maior destaque no governo,suscitou raiva nos outros príncipes, pois um estrangeiro teria poder sobre eles. Os príncipes seutilizaram da vaidade e do ego do próprio monarca para estabelecer uma trama queprejudicasse Daniel. Invejosos se uniram e foram até o rei e propuseram que fosse feito umedito real determinando que, durante o período de trinta dias, ninguém fizesse oração a outrodeus, ou homem, que não fosse ao rei Dario. Tal edito agradou o vaidoso monarca quedesejava ser adorado como um deus (vv.6-9). Daniel não fora consultado sobre tal decreto,mas certamente sabia que o objetivo era atingir a sua vida devocional e prejudicar suacomunhão com Deus. Depois que o rei aprovou o edito, os inimigos de Daniel ficaram naespreita, esperando o momento em que ele estaria orando ao Senhor. Daniel seria apanhadoem flagrante. Entretanto, Daniel não ficou abalado ou preocupado com tal edito (v.10). Elenão permitiria que nada viesse atrapalhar sua comunhão com Deus e suas orações.

SINOPSE DO TÓPICO (1)Mesmo vivendo em uma sociedade pagã, corrompida pelo pecado, Daniel se manteve íntegro.

I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO

(Dn 6.1-6)

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A vida de Daniel nos ensina que a mesma pessoa que bajula é aquela quetambém maquina o mal contra os justos (Dn 6.5-9). Sabiam que Daniel era um homem deoração, bajularam o rei Dario, elevando-o ao posto de divindade por um mês. O projetotrazia como isca a exaltação e a lealdade ao rei. Mas a intenção era outra. O rei tornou-serefém de seu próprio orgulho e, por conseguinte, de seu próprio decreto. E assim,sentenciaram à morte o homem de confiança do rei. Além da bajulação, usaram a mentira(v. 7). Atingiram Daniel com essa manobra em que ele era o alvo e a vítima. A vida deDaniel prova que um homem pode ser íntegro tanto na adversidade como na prosperidade.Muitos fraquejam quando passam pelo teste da adversidade. Daniel foi integro quandochegou a Babilônia como escravo. Ele resolveu firmemente não se contaminar. Agora elepassa pelo teste da prosperidade. Foi o primeiro ministro da Babilônia e agora é umgovernador do reino medo-persa. Sua integridade é a mesma. Ele não se deixa seduzir pelafama nem pela riqueza. Ele é um homem absolutamente confiável.

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A palavra integridade pode ser definida como“solidez, ou estado de ser inteiro,isto é, completo”. Ainda muito jovem Daniel entendera que sua vida dependia de suarelação com Deus. A oração era a maneira de ele ser orientado em suas decisõespessoais e políticas. Da mesma forma, Deus nos orienta e revela a sua vontade porintermédio das nossas orações.

II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ

EM DEUS (Dn 6.10-16)

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As câmaras eram edificadas no eirado plano das casas, provendo um lugar fresco erecluso para que ali o proprietário se ocupasse da adoração, oração e meditação. Cf. Is 2.1; Sl102.7; IRs 17.19; IIRs 1.2; Jz 8.5; At 1.13; 9.36,39. Daniel gostava de orar diante da janela aberta,enviando suas orações na direção de onde estivera o templo de Jerusalém; Berakhoth 4.1menciona os três períodos de oração, e o costume se generalizou no judaísmo posterior. O trechode Ez 8.16 menciona o costume de orar na direção do Oriente. ...se punha de joelhos. Esta é umadas posturas comuns na oração, embora orar de pé parecesse ser a mais comum. Quando alguémora de pé, tem mais energia para orar e não dorme. Mas ajoelhar em oração indica humildade esúplica intensa. Cf. IRs 8.54; IICr 6.13; Ed 9.5; Lc 22.41; At 9.40; 20.36; 21.5. Quanto à posição de péna oração, ver Mt 6.5 e Mc 11.25. Diante do seu Deus. É precisamente neste ponto queencontramos o “crime” de Daniel. Ele tinha desobedecido à ímpia regra dos 30 dias, e logo estariaà mercê dos leões sem misericórdia. Vemos pois o idoso homem Daniel, agora com mais de 80anos, perseverando até o fim em suas práticas piedosas, a despeito das perseguições que lheameaçavam a vida. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3398-3399.

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Daniel soube do edito real, mas não abriria mão da sua fé, mesmo que talresistência lhe custasse a vida (v.10). Cientes da integridade de Daniel, os inimigosapenas esperaram o horário costumeiro para fazer o flagrante do “infrator” (v.11). Deposse das provas, foram ao rei e reivindicaram que a lei dos medos e dos persas fossecumprida (vv.12,13). Só então Dario percebeu que havia sido usado para que os inimigosde Daniel conseguissem o seu intento (vv.13-15)

II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ

EM DEUS (Dn 6.10-16)

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Daniel não foi poupado dos problemas, mas nos problemas (Dn 6.11-17). Seusinimigos agiram com maldade, orquestrando e tramando nos bastidores. Nesse processo,quatro coisas acontecem: em primeiro lugar, a descoberta (Dn 6.11). Os orquestradorescontra Daniel encontraram-no orando. Era tudo que eles precisavam para levar adiante oplano de matá-lo. Em segundo lugar, a informação (Dn 6.12-15). A informação estava cheiade veneno: 1) acentuava o preconceito, falando de Daniel como um exilado, mesmo depoisde setenta anos de integridade como o homem mais importante do governo; 2)acrescentava uma informação falsa, afirmando que Daniel não fazia caso do rei; e 3)ressaltava que tanto Daniel como o rei foram vítimas de uma trama. LOPES. Hernandes Dias. DANIEL

Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 86.

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Daniel nos deixou o exemplo de que é possível permanecer íntegro mesmovivendo em meio a corrupção. Os servos de Deus são chamados para que sejam luz emmeio às trevas. Uma pessoa íntegra não é dividida, não age com duplicidade, não finge,não faz de conta e, mesmo diante do perigo, não nega a sua fé. Daniel nunca escondeusua fé e o fato de que orava a Deus, pois segundo o texto bíblico, ele orava em seuquarto com as janelas abertas (v.10). As pessoas íntegras não escondem nada deninguém. Suas vidas são transparentes.

SINOPSE DO TÓPICO (2)A fé de Daniel contribuiu para que ele tivesse uma vida devocional bem-sucedida.

II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ

EM DEUS (Dn 6.10-16)

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A integridade é uma virtude, e diz respeito à inteireza de caráter. Dizemos quealguém é integro quando é coerente, não se mostra dividido. Há menção na Bíblia de umhomem chamado Jó, que era íntegro e reto, e que se desviava do mal (Jó. 1.1,2). Viver emintegridade é um desafio porque podemos ser moldados pela cultura na qual nosencontramos. Por isso Paulo escreve aos Romanos, advertindo-os para que não secoadunem à forma do mundo (Rm. 12.1,2). O desafio está posto, ou nos moldamos aomundo, conforme seu modo de pensar e agir, ou experimentamos a vontade de Deus, que éperfeita, boa e agradável. O mundo jaz no Maligno, e é inimigo de Deus, ninguém podeagradar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo (I Jo. 2.14; Tg. 4.4). Como cidadãos da terra,devemos agir com moderação, em respeito as autoridades, com direitos e obrigações (Rm.13.1). As autoridades são dignas de respeito, mas não são soberanas, suas posições estãoabaixo das determinações divinas (At. 5.25-29). Quando os governantes impuserem valoresanticristãos à sociedade, devemos optar pela Palavra, isso porque estamos debaixo dosenhorio de Cristo (Mt. 28.18). Uma vida de integridade é manifesta em submissão, naobediência Àquele que é verdadeiramente o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16).

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Daniel não discutiu nem questionou com o rei o seu edito. Quando soube da leireal, foi para o seu quarto e, como de costume, orou a Deus (v.10). Na verdade, Danieltinha certeza de que Deus poderia livrá-lo se assim o quisesse. A grande lição é que suaintegridade não o livrou da maldade e da inveja dos seus inimigos, pois foi denunciado,preso e lançado na cova dos leões (vv.16,17).

III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES(Dn 6.16-24)

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A cova dos leões era uma espécie de abismo, conforme a palavra usada dá aentender. Ao que tudo indica, só havia uma saída, pelo que uma pedra tampou a cova,impedindo que Daniel fugisse. Naturalmente, o idoso profeta não correria muito, mesmoque os leões viessem em sua perseguição! A pedra foi selada com argila, e o pobre rei“assinou” sobre ela com seu sinete, talvez fazendo uma impressão no barro com seu anelreal. Isso dizia às pessoas que se mantivessem afastadas sob pena de morte. Ninguémousaria tentar salvar Daniel, pois, se violasse a marca do anel do rei, essa pessoa seria apróxima a descer à cova. Heródoto (Hist. 1.195) mencionou o costume babilônico defechar covas e selar a tampa, e esse costume continuou com os persas (Et 3.12; 8.8,10).Dario afixou seu selo a documentos oficiais, conforme informou Heródoto (ver Hist.111.128). Cf. IRs 21.8 e Mt 27.66. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.

Editora Hagnos. pag. 3399.

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A firmeza de Daniel estava acima de qualquer trama diabólica. Com essaconfiança, resignadamente aceitou a sua arbitrária condenação (vv.16,17). Porém, nacova, Daniel constatou o livramento do Senhor, que enviou o seu anjo e fechou a bocados leões, os quais não puderam devorá-lo (v.22). O rei Dario ficou temeroso e triste aover que não poderia livrar seu fiel súdito daquela situação (v.14). Porém, no seu íntimo, orei sabia que o Deus de Daniel poderia operar um milagre. Por isso, foi à cova paraconstatar o livramento (vv.18-20). Ali, o monarca foi surpreendido pelos feitos do Todo-Poderoso. Daniel foi retirado da cova sem nenhum ferimento (vv.22,23). Então, o reiordenou que todos aqueles que haviam tramado contra Daniel fossem lançados na cova(v.24). Os inimigos experimentaram o castigo que eles mesmos haviam preparado.

III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES(Dn 6.16-24)

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A história de Daniel na cova dos leões ilustra um dos atos de fé, conformeregistra Hb 11. Ver o vs. 33. Daniel era inocente e leal a Deus, pelo que Deus usou Suagraça para conceder aquele grande milagre. Dn 6.23 - Então o rei se alegrou sobremaneira.Daniel nunca mais foi sujeitado a abusos. O rei ordenou que tirassem o profeta daqueleburaco miserável. Ele não tinha sofrido nenhum dano físico, porquanto havia confiado emseu Deus, na hora de provação. Antes disso, porém, havia demonstrado extraordináriograu de lealdade, pelo que era o tipo de pessoa da qual se podia esperar um milagre. Oparalelo, naturalmente, é a história dos três amigos de Daniel que foram libertados dafornalha ardente, e as mesmas qualidades morais governaram os dois incidentes. Cf. Sl57.4-6 e 91.11,15. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag.

3400.

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Daniel não saiu da cova esbravejando e amaldiçoando os conspiradores. Aocontrário, ele reafirmou sua inocência e disse que Deus havia enviado o seu anjo paralivrá-lo (v.22). Mediante a fidelidade de Daniel, o rei Dario aprendeu uma importantelição e, por isso, decidiu honrar o Deus de Daniel com um edito. Este decretava que todosos habitantes do império babilônico temessem ao Deus de Daniel “porque ele é o Deusvivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é atéao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Danieldo poder dos leões” (vv.26,27). Portanto, não há e nem houve um Deus como o da Igreja.

SINOPSE DO TÓPICO (2)Daniel não se dobrou diante de um edito maligno. Ele foi fiel e o Senhor o livrou dos leões.

III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES(Dn 6.16-24)

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O rei tentara libertar Daniel, mas fora impotente para isso (vs. 14). Deus é quemsalva tanto o corpo como a alma (cf. com o vs. 16 e Dn 3.28,29). Ele emprega sinais emaravilhas (ver Dn 4.2). “Que excelente elogio ao grande Deus e ao Seu servo fiel!” (AdamClarke, in loc.). Dn 6.28 - Daniel, que por essa altura estava com aproximadamente 80 anosde idade, recebeu certo número de anos a mais, a fim de terminar seu trabalho, prosperare continuar a buscar e a servir o seu Deus. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Elecontinuava vivo no começo do reinado de Ciro. Essa informação já fora dada em Dn 1,21.Dn 10.3 mostra-nos que Daniel continuava vivo no terceiro ano do reinado de Ciro. Danieltinha prosperado e continuava a prosperar, porque o Espírito de Deus estava com ele.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3400

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Daniel foi próspero e abençoado durante todo o reinado de Dario e no reinadode Ciro, o persa (v.28). Deus honrou a fé do seu servo. Ele também vai honrar a sua fé e olivrará de todo o mal. Confie! Atualmente, os inimigos dos servos de Deus tambémprocuram, mediante articulações ardilosas, caluniar e mentir contra aqueles que servemao Senhor fielmente e se destacam no cenário político e eclesiástico. Estes lançamcalúnias a fim de denegrir a integridade daqueles que legislam e realizam seu trabalhocom excelência. Muitas vezes os íntegros também padecem diante de leis injustas. A fé doprofeta fez com que ele mantivesse sua comunhão com Deus mesmo em tempo de crise. Afé em Deus nos dá paz e convicção interior para enfrentar as situações adversas da vida.Como crentes, estaríamos dispostos a sacrificar nossa vida e até morrer pelo nome deJesus? O Mestre declarou que no final dos tempos os verdadeiros discípulos seriamodiados, atormentados e levados à morte. Temos pessoas como Daniel? Oremos a Deuspara que sejamos como este profeta.

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"Os males da inveja (6.4)Os companheiros de cargo de Daniel, movidos por amarga inveja, tinham más intenções contra o servo de Deus. Todos têm de vigiar contra este mostro destruidor: a inveja. Ainda neste versículo vemos outra virtude de Daniel: integridade de caráter 'nenhum erro nem culpa'. O plano diabólico de matar Daniel seria executado através dos dirigentes do povo, e da vaidade do rei. Em Daniel 2.12, o Diabo, em seu plano anterior de matar Daniel, agiu através da ira do rei Nabucodonosor. Agora ele usou outro rei e outras armas: a presunção, a vaidade, o orgulho, a vanglória pessoal.O Diabo percebeu que Daniel seria o homem que intercederia junto a Deus, com oração e jejum, para que os cativos de Israel retornassem à sua terra.O rei seria um deus por trinta dias (v. 7). Assim, movido por orgulho e vaidade, assinaria o decreto de morte (v. 9). Ainda hoje, muitos decretos, leis, estatutos, resoluções, decisões, votações e reuniões são feitas para prejudicar os outros" (GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de Deus para os últimos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.38).

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"Avanço Político de Daniel (6.1-3)Na reorganização do governo, Dario seguiu a política liberal de Ciro e logo dividiu a responsabilidade da administração. A nomeação de 120 presidentes, sobre os quais foram colocados três príncipes, pode ter sido um arranjo temporário para assegurar a coleta regular dos impostos e manter um sistema de arrecadação e contabilidade. A breve explicação do versículo 2 parece indicar isso: aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Dos três presidentes, Daniel se distinguiu. E Dario encontrou nele um espírito excelente e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino. Daniel devia ter em torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegara ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Daniel na noite fatal da queda de Belsazar. Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem de Deus estava pronto para servir onde fosse necessário. Um homem de fidelidade e honestidade é desconcertante para maquinadores desonestos. Ver Daniel prestes a receber uma promoção que o colocaria acima deles era mais do que os príncipes e os presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir Daniel a qualquer custo. O fracasso em encontrar falhas na administração de Daniel os fez buscar uma maneira de atacá-lo no seu ponto mais forte sua religião e a lei do seu Deus. O rei foi ingênuo no que tange à sugestão dos inimigos de Daniel. Era bastante comum para os governantes dos medos e persas colocar-se no lugar de um dos seus deuses e requerer a adoração do povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da devoção religiosa por um mês, assim, assinou esta escritura e edito" (PRICE, Ross E.; GRAY, Paul C. (Eds.). Comentário Bíblico

Beacon. Vol. 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.518-9).

Page 34: Lição 7 (4° 14) Integridade em tempos de crise

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1. Segundo a lição, o que destaca o capítulo seis de Daniel?R.O capítulo seis do livro de Daniel destaca o valor da integridade moral e espiritual de Daniel e seus amigos durante o reinado de Dario.

2. O que fez com que Daniel se destacasse entre os demais presidentes?R.Ele tinha “um espírito excelente”.

3. Os inimigos de Daniel confabularam contra ele buscando que tipo de falha?R.Falhas políticas ou morais.

4. Defina a palavra integridade.R.A palavra integridade pode ser definida como“solidez, ou estado de ser inteiro, isto é, completo”

5. Quem Deus enviou para fechar a boca dos leões?R.Deus enviou seu anjo.