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7º ano: Apostila 02 / Modulo 08
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
Professor Claudio Henrique Ramos Sales
GEOGRAFIA
A ação do ser humano na natureza provoca alterações e cria novas realidades ambientais;
Em todo o planeta, nas áreas ocupadas pelas cidades, sobretudo pelas maiores, o clima local sofreu profundas alterações ao logo do tempo;
A emissão de poluente na atmosfera, associada à presença de concreto e asfalto em grande quantidade, além da diminuição da áreas verdes, são os fatores que mais colaboraram para essas mudanças.
MUDANÇA NO CLIMA DAS CIDADES
Problema ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, um "trauma ecológico", um impacto ambiental, resultante da ação antrópica (homem) sobre o meio ambiente
No entanto, pode ser resultado de acidentes naturais: a explosão de um vulcão, o choque de um meteoro, um raio, etc.
A resolução normativa 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) considera “impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II. as atividades sociais e econômicas; III. a biota; IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V. a qualidade dos recursos ambientais.”
Imagem: Incêndio no Parque Nacional de Brasília; queimada e destruição ambiental. / Antonio Cruz, da Abr / Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil
http://www.licenciamentoambiental.eng.br/a-importancia-do-licenciamento-ambiental/
Os principais problemas ambientais urbanos: Poluição (ar, solo, visual, águas, sonora); Resíduos sólidos (lixo); Esgoto; Enchentes; Inversão térmica; Ilhas de calor; Chuva ácida;
As causas dos problemas ambientais urbanos:
Revolução industrial (industrialização); Capitalismo e globalização (Consumismo); Urbanização (crescimento das cidades); Aumento populacional (7 bilhões de habitantes no
mundo); Ineficácia da política de Educação Ambiental.
Poluição atmosférica
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POLUIÇÃO DO AR
A poluição do ar pode ser definida como a presença ou o lançamento de substâncias no ambiente atmosférico, em certas concentrações, que acabam interferindo na saúde, na segurança e no bem estar dos seres humanos, dos animais, dos vegetais ou materiais.
O termo poluição deriva do latim POLLUERE, que significa “MANCHAR, SUJAR”.
A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar.
As causas dessas emissões são a queima de combustíveis fósseis como: carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel) e também a poluição emitida pelas indústrias
Nas grandes cidades, o nível de poluição atmosférica é tão elevado que chega a afetar a temperatura.
Consequências As indústrias e os automóveis têm lançado uma
grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono na atmosfera que aceleram o processo de aquecimento global.
A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada pela poluição. Doenças respiratórias como: bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.
Outros problemas de saúde: irritação na pele, lacrimação exagerada, infecção nos olhos, ardência na mucosa da garganta e processos inflamatórios no sistema circulatório (quando os poluentes chegam à circulação)
Chuva ácida destruição de uma floresta
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Chuva ácida
A verdade é que a chuva já é naturalmente ácida devido à presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Com um pH em torno de 5,4, a chuva comum não traz nenhum prejuízo ao homem ou à natureza. Isso porque, a acidez é baixa.
O problema é que com a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, e o aumento considerável do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera (além do normal) fazem com que o pH da chuva caia para algo entre 5 e 2,2 e se torne extremamente nociva ao homem e à natureza
Para a Saúde: libera metais tóxicos que estavam no solo e pode contaminar os rios.
Nas casas, prédios e demais edifícios: a chuva ácida também ajuda a corroer alguns dos materiais utilizados nas construções, danificando algumas estruturas, como as barragens, as turbinas de geração de energia, etc.
Para o meio ambiente: Lagos: acidificação dos lagos fazendo perder toda a vida. Os
lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito das chuvas ácidas, pois podem ficar totalmente acidificados.
Desflorestamento: destruição das florestas, a chuva ácida provoca incêndios.
Agricultura: destruição das lavouras
As chuvas ácidas podem retardar o crescimento das florestas vulneráveis eliminando os sais minerais do solo, comprometendo assim as plantações e a renovação da vegetação. As florestas situadas em grandes altitudes são especialmente vulneráveis pois estão situadas entre nuvens e nevoeiro – zonas de maior acidez.Outras plantas podem ficar também danificadas, no entanto o efeito das chuvas nas colheitas de alimento é minimizado pela aplicação de fertilizantes que substituem nutrientes que se poderiam eventualmente perder. Nas áreas cultivadas, a pedra calcária pode também ser adicionada para aumentar a capacidade do solo em manter o pH estável.
-FLORESTAS E OUTRAS VEGETAÇÕESEfeitos da chuva ácida numa floresta.Montanhas de Jizera, República Tcheca
Acidificação da água
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Ilha de calor
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Ilha de calor é um fenômeno climático que ocorre a partir da elevação da temperatura de uma área urbana se comparada a uma zona rural, por exemplo. Isso quer dizer que nas cidades, especialmente nas grandes, a temperatura é superior a de áreas periféricas, consolidando literalmente uma ilha (climática)
Ilhas de calor nos grandes centros urbanos.
Fatores: elevada densidade de construções e redução das áreas verdes; a presença de atividades emissoras de poluentes; o consumo intensivo de combustíveis fósseis em diferentes atividades urbanas; a alteração do albedo em função dos materiais utilizados nas construções (asfalto e concreto).
Consequências
A oscilação de temperatura entre o centro de uma grande cidade e uma zona rural pode variar entre 4°C, 6°C ou até mesmo 11°C; o que proporciona muitos inconvenientes à população em virtude dos incômodos que o calor excessivo provoca, sem contar que ocasiona um significativo aumento no consumo de energia elétrica, usada para, principalmente, climatizar residências, escolas, universidades, comércios e indústrias
SUGESTÃO PARA AMENIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL
A idéia de terraço – jardim desenvolvida no Brasil pelo Prof. Felisberto Cavalheiro remete á esperança de reverterção dos efeitos gerados pelo reflexos solares absorvidos por edifícios. Tal alteração se da através da implantação de plantas nos telhados que por fotossintese convertem CO2 (Gás carbônico) em O2 ( Oxigênio).
Os telhados ecológicos, são uma ótima solução para reduzir a temperatura interna, um telhado convencional pode ter em sua superfície 32 graus Celsius ACIMA da temperatura do ar, ao passo que os telhados ecológicos podem ficar até mais frios.
Depois de preparar o telhado ou laje, são fixados os módulos que necessitam de irrigação manual ou as lâminas que garantem um suprimento de água ao telhado.
Telhados Ecológicos
A instalação de um telhado ecológico começa em US$ 88,00/m², infelizmente bem superior aos US$ 13,00/m² do telhado convencional, mas deixando de lado os fatores econômicos os benefícios são enormes.
Avenida Arborizada
Dessa maneira as árvores ficam melhor distribuídas junto com seus benefícios como sombra.
POR QUE AS ÁRVORES FAZEM BEM?- Liberam vapor de água, o que aumenta a umidade e diminui a temperatura; - Geram sombra e evitam que os raios solares incidam sobre o concreto e o asfalto; - Retêm poeira e filtram a poluição por meio de suas folhas; - Atenuam a poluição sonora; - Absorvem o gás carbônico emitido pelos veículos e pelas demais atividades humanas; - Retêm a água da chuva nas copas, o que diminui enxurradas e enchentes; - Colaboram para uma maior biodiversidade de fauna, o que traz maior equilíbrio ambiental.
Poluição das águas
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Poluição das águas
É o lançamento de detritos na água de rios e oceanos e a contaminação dos lençóis freáticos por componentes orgânicos oriundos do chorume de lixo e cemitérios; a poluição das águas também ocorre pelo vinhoto, resultante da fabricação do açúcar e do álcool e pelo vazamento de tanques de armazenamento subterrâneo de gasolina, agrotóxicos e fertilizantes, rejeitos e aterros industriais, e, principalmente, esgoto. Essas são as principais causas de deterioração dos rios, lagos e dos oceanos
Consequências.
Cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarreia, esquistossomose, hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde dos países subdesenvolvidos
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As enchentes são calamidades naturais ou não, que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar, resultando em transbordamentos.
ÁREA RURAL VS. ÁREA URBANA
Nas áreas rurais as enchentes ocorrem com menor frequência, pois o solo e a vegetação têm papel fundamental na evacuação da água, através da sucção, provocando menores prejuízos.
Nas áreas urbanas, ocorrem com maior freqüência e força, isso devido a interferência humana, causando grandes prejuízos.
As causas iniciam na fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados, causando o entupimento dos locais de saída de água.
Depósito de lixo em vias públicas, com a força das águas são arrastadas, causando entupimento das saídas de água.
São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio.
CONSEQUÊNCIASProvocam doenças;Causam prejuízos nos comércios;Contaminam as águas e alimentos;Danos materiais (desde a destruição parcial ou total dos imóveis: veículos, móveis, utensílios domésticos e casas);Provocar engarrafamentos no trânsito;Perdas na lavoura e pecuária;Perdas de familiares e amigos;Abandono das áreas e casas inundadas;
DOENÇASLEPTOSPIROSE: É transmitida por meio do contato da pele com água contaminada com urina de rato. Sintomas: dores de cabeça e muscular, febre alta, calafrios e fraqueza.
HEPATITE A: Essa doença causa problemas no fígado e é transmitida por meio da ingestão de água contaminada pelo seu vírus. Sintomas: náuseas, febre, falta de apetite, cansaço, diarreia e pele amarelada.
FEBRE TIFÓIDE: É uma doença rara, mas mortal. O contágio só ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados. Sintomas: dor de cabeça, oscilação de febre, falta de apetite, diarreia e intestino preso, fraqueza e problemas cardíacos.
Salmonela e cólera: Sua transmissão acontece através da ingestão de água contaminada.Sintomas: diarreia e desidratação.
SOLUÇÕESNão se deve ocupar áreas de inundações;Não alterar as características físicas das bacias;Construir reservatórios e barragens em áreas de maior risco;Bueiros e diques com a abertura protegida para a entrada de lixo;Regulamentação e fiscalização do uso do solo;Melhorar o saneamento básico e garantir a limpeza de diques e bueiros;Criação de novas áreas verdes e a manutenção das já existentes;
Enchentes no Paquistão provocam espetáculo de teias de aranha em árvores
As enchentes que atingiram algumas áreas do Paquistão acabaram gerando um efeito inesperado: um espetáculo de teias de aranha em árvores.Por causa da altura das águas, muitas aranhas procuraram locais mais altos como abrigo. Devido à escala das enchentes e ao fato de que o nível da água levou muitos meses para baixar, diversas árvores ficaram completamente envoltas em teias de aranha.Os moradores das regiões afirmaram que há menos mosquitos que o esperado. Acredita-se que os mosquitos tenham ficado presos nas teias, reduzindo o risco de malária.
06/04/2011
O Lixo Urbano
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A problemática do lixo
O aumento populacional causa uma maior produção de lixo, especialmente no atual modelo de produção e consumo. A coleta, destino e tratamento do lixo são questões a serem solucionadas por várias cidades.
Em muitos locais, o lixo é despejado nos chamados lixões, locais sem estrutura para o tratamento dos resíduos, trazendo sérios problemas para a meio ambiente e a população
Consequências Danos à Biodiversidade e ao homem;
Proliferação e dispersão de vetores (ratos, baratas,
moscas e etc.);
Produção de chorume;
Contaminação do solo;
Geração de gases (aquecimento global);
Disseminação de doenças (dengue, leptospirose,
disenterias, gastrenterites e etc.).
Lixões Infelizmente, este destino ainda é utilizado no Brasil. Consiste em
simplesmente retirar todo o lixo (orgânico e material) das residências, comércios e indústrias, despejando-os em grandes áreas a céu aberto. Localizados geralmente em regiões periféricas de cidades, estes lixões são responsáveis pela concentração de ratos, baratas e outros insetos. Tornam-se verdadeiros focos de proliferação de doenças, além do mau cheiro que exalam. Nos lixões sem fiscalização, pessoas muito pobres costumam recolher materiais recicláveis e até mesmo restos de comida, colocando desta forma a saúde em risco.
Outro problema, esse de ordem ambiental, também se faz presente neste sistema. Ao entrar em putrefação, os materiais orgânicos produzem chorume, que pode atingir rios, lagos e lençóis freáticos próximos aos lixões. Este processo pode provocar grave situação de contaminação da água.
Este é o pior destino para o lixo e, felizmente, vai deixando de existir em nosso país.
Aterros sanitários
Este é o sistema de tratamento de lixo mais usado no Brasil atualmente. Nestes locais, o solo é preparado (impermeabilizado) para receber o lixo orgânico. Este é colocado em camadas intercaladas com terra, evitando assim o mau cheiro, contaminação e a proliferação de insetos e ratos. O processo de decomposição do material orgânico é feito por bactérias anaeróbicas. Como resultado deste processo, ocorre a geração do gás metano, que pode ser descartado (queimado) por saídas específicas ou utilizado na geração de energia elétrica (sistema mais adequado).
Compostagem
É um destino muito interessante, do ponto de vista ambiental e econômico, para o lixo orgânico (principalmente restos de frutas, verduras e legumes). Neste processo, o lixo orgânico é transformado em adubo para ser utilizado na agricultura.
Coleta seletiva e reciclagem
A coleta seletiva consiste em separar o lixo orgânico dos materiais recicláveis. Estes últimos são vendidos ou entregues a empresas ou cooperativas que os reciclam. Desta forma, estes materiais podem voltar à cadeia produtiva, gerando emprego e renda para todos que atuam no processo.
Alguns exemplos de lixo reciclável: latas de alumínio, potes e sacos de plástico, garrafas PET, sobras de papel, papelão, garrafas e potes de vidro, jornais e revistas.
Incineração de lixo
Este sistema é mais usado nos casos de lixo hospitalar ou que possuem algum tipo de contaminação perigosa. É realizado em incineradores apropriados, mantendo toda segurança possível. A fumaça gerada deve passar por um sistema de filtragem para diminuir ao máximo a poluição do ar.
Tratamentos especiais
Existem alguns tipos de lixos que não devem ser misturados com o lixo comum. É o caso das pilhas, baterias, lâmpadas e eletrônicos. Estes objetos apresentam, em sua composição, elementos químicos que podem gerar graves problemas ambientais como, por exemplo, contaminação do solo e da água.
Após o uso, estes objetos devem ser separados pelos consumidores e entregues em locais específicos. Empresas especializadas ou até mesmo os produtores devem retirá-los e tratá-los de forma adequada com toda segurança.
Inversão térmica
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Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma alteração na temperatura.
Para entender o fenômeno é preciso ter em mente o seguinte: o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer.
Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na atmosfera é vertical e linear. O ar quente, fruto da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio.
Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam, como pode ser observado na figura 1.
A inversão térmica, porém, é uma condição meteorológica que ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar, uma vez que, o ar abaixo dessa camada fica mais frio, portanto, mais pesado, fazendo com os poluentes se mantenham próximos da superfície, como pode ser observado na figura 2.
Para que ocorra a inversão térmica é preciso alguns fatores específicos como baixa umidade do ar (comum nos invernos paulistanos, por exemplo).
O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.
Mas o que efetivamente acontece com a inversão térmica?
• Quando chega o final da tarde de um dia de inverno em São Paulo, os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, assim o solo da cidade se resfria rapidamente;
• Consequentemente, o ar próximo do solo se resfria rapidamente. Aquele ar quente que ainda está na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo, por ser mais denso e pesado, fica parado.
• Assim a temperatura cai ainda mais e os poluentes, que normalmente são "levados" pelo ar quente, acabam retidos na camada mais baixa da atmosfera.
• Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos
• Esse fenômeno pode ser visto através do fecho de luz que divide o céu no período em que começa a anoitecer. A coloração desse fenômeno é cinza alaranjada, cor que caracteriza a presença de poluentes.
Consequências Doenças respiratórias, irritação nos olhos e
intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo.
Entre as possíveis medidas para minimizar os danos gerados pela inversão térmica estão a utilização de biocombustíveis, a fiscalização de indústrias, a redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes