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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal Tema: Humanismo: descoberta da capacidade humana Alunos e números: Bianca Alves dos Santos - nº 7 Bruno Fernandes dos Santos – n° 10 Larissa Laira dos Santos – n° 23 Nathalia Rodrigues de Araújo – n° 30 Vinicius Augusto Sales da Silva n° 37 Série: 1° Ano A – Ensino Médio Professora Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina: Língua Portuguesa

Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013

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Trabalho de pesquisa dos alunos da Escola João Cruz sob orientação da profe Piedade Teodoro

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ

Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal

Tema: Humanismo: descoberta da capacidade humana

Alunos e números: Bianca Alves dos Santos - nº 7

Bruno Fernandes dos Santos – n° 10

Larissa Laira dos Santos – n° 23

Nathalia Rodrigues de Araújo – n° 30

Vinicius Augusto Sales da Silva n° 37

Série: 1° Ano A – Ensino Médio

Professora Maria Piedade Teodoro da Silva

Disciplina: Língua Portuguesa

Jacareí, 12 de novembro de 2013

I. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como objetivo expor, o contexto sócio – cultural (qualifica um grupo de

variáveis contextuais com influência no desempenho e na atividade e reflete os valores,

costumes e tradições da sociedade e influencia as trocas e os sistemas de trabalho),

mostrando aos alunos do 1°Ensimo Médio A da Escola Estadual Professor João Cruz, as

características do Movimento Literário Humanismo, além de apresentar as influências

desse movimento na literatura atual.

A palavra “Humanismo” está relacionada ao contexto sócio – cultural: o Antropocentrismo

(o radical de origem grega “antropo” que significa homem), forma de pensamento que

passa colocar o Homem no centro do interesse e reflexão, isto é, valorização e

capacidade humana.

O Movimento Literário Humanismo se inaugura no século XV e se estende até o século

XVI. Nesse período, ocorreram mudanças na sociedade, que se divide em clero, nobreza

e plebe; porém está surgindo uma nova classe social, a burguesia ligada ao comércio,

identificando-se o capitalismo.

A estética humanista reflete as mudanças pelas quais passaram a sociedade: entre a

concepção medieval e a concepção moderna. Esse aspecto pode ser constatado na

citação a seguir:

1. O principio fundamental da existência de Deus como explicação para a

verdade da vida é substituído pelo principio da autonomia da razão.

2. A divisão do mundo em esferas superior e inferior é trocada pela

observação da natureza na tentativa de descobrir leis de funcionamento

baseadas em elementos físicos e não sobrenaturais.

3. A dependência da revelação divina divulgada e ensinada pela Igreja da

lugar a uma autossuficiência da inteligência humana. (BARRETO, 2010)

II. HUMANISMO: DESCOBERTA DA CAPACIDADE HUMANA

1. Origens

O Movimento Literário Humanismo corresponde ao período que vai desde a nomeação de

Fernão Lopes (escritor e cronista português do século XV), para o cargo publicitário de

cronista – mor da Torre de Tombo (biblioteca portuguesa) em 1434, até o retorno de Sá

de Miranda (poeta português), da Itália introduzida em Portugal a nova estética clássica

que seria as manifestações artísticas como a arquitetura, a escultura e a pintura, dão

ênfase ao teatro e a poesia. Tendo como característica geral do Movimento Literário

Humanismo: “Interesse pelo ser humano e crítica a seu comportamento”.(CADORE 1998).

2. O cronista - mor: Fernão Lopes cronista e crítico da sociedade brasileira

Fernão Lopes, nomeado como guarda – mor em 1418, nasceu entre 1378 e 1383.

Promovido como cronista – mor do rei em 1434 exercendo essa função durante vinte

anos, substituído em 1454 por Gomes Eanes de Azuara por estar velho e fraco. Supõe-

se que faleceu em 1460. É considerado o “pai da Historia”.

Suas obras contêm crítica e ironia à sociedade portuguesa, sendo considerado o

introdutor da historiografia portuguesa.

Embora a crônica histórica já existisse antes de Fernão Lopes,

em suas mãos o gênero ganha novos contornos. O cronista foi

cauteloso na coleta de provas e documentos: entrevistou

testemunhas, consultou arquivos de igreja e visitou cemitérios.

Filtrou e consolidou tudo isso num relato que se distingue pela

organização e pela clareza, dispensando as informações que

não podiam ser suficientemente comprovadas.

De sua obra, três crônicas se destacam: Crônica de el-Rei dom

Pedro, Crônica de el-Rei dom Fernando e Crônica de el-Rei dom

João I (inacabada). A parte principal da obra de Fernão Lopes,

portanto, atravessa os dois últimos reinados da primeira dinastia

portuguesa, a de Borgonha, que culminam na crise de 1383-1385,

quando dom João de Portugal assume o trono e da inicio à dinastia

de Avis.

Assim, em suas três crônicas principais, Fernão Lopes faz a analise

e o registro de uma era historicamente movimentada da vida

portuguesa. A qualidade de sua obra acaba tendo um importante

papel na definição de uma identidade nacional e contribui para a

solidificação de Portugal como nação. (BARRETO, 2010).

A seguir, dois fragmentos de crônicas de Fernão Lopes.

Os matadores de Inês de Castro

A Portugal foram trazidos Alvaro Gonçalvez e Pero Coelho, e

chegavam a Santarém onde elRei Don Pedro era, e elRei, comprazer

de sua vinda, porém mal magoado porque Diego Lopes fugira, o

shaiu fora arreceber, e sanha cruel sem piedade lhos fez per sua

mão meter a tromento, querendo que lhe confessassem quais foram

da morte de Dona Inês culpados, e que era o que seu padre tratava,

quando andavam desavindos por acaso da morte dela; e nenhum

deles respondeu a tais perguntas coisa que e a elRei prouvesse, e

elRei com queixume dizem que deu um açoute no rosto a Pero

Coelho, e ele se soltou contra elRei, em desonestas e fieis palavras,

chamando-lhe traidor, feprejuro, algoz e carniceiro dos homens: e

elRei dizendo que lhe trouxessem cebola e vinagre para o coelho,

enfradousse deles e mandou-os matar.

A maneira de sua morte, sendo dita pelo medo, seria muito estranha

e crua de contar, cá mandou tirar o coração pelos peitos a Pero

Coelho; e a Alvaro Gonçalvez pelas costas; e quais palavras ouvem,

e aquele que lhe vir; enfim mandou-os queimar; e todo feito ante os

passos onde El pousava, de guisa que comendo olhava quando

mandava fazer.

Muito perdeu el-Rei de sua boa fama por tal escambo como este, o

que foi avisado em Portugal e em Castela por muito grande mal,

dizendo à todos bons que o ouviam, que os reis erravam muito indo

contra as suas verdades, pois que estes cavalheiros estava sobre

segurança acoutados em seus reinos.(NICOLA,2010)

Crônica de D. João I

Crônica de Dom João I: "Grande licença deu a afeição que tiveram

carrego de ordenar estórias, mormente dos senhores em cuja mercê

e terras viviam, e onde foram nados seus antigos avós, sendo-lhes

muito favoráveis no recontamento de seus feitos. E tal favoreça como

esta nasce de mundanal afeição, a qual não é salvo conformidade de

alguma cousa ao entendimento do homem. Assim que a terra em

que os homens, por longo costume e tempo, foram criados gera tal

conformidade entre o seu entendimento e ela, que, havendo de julgar

alguma sua cousa, assim em louvor como por contrario, nunca por

eles é diretamente recontada, porque, louvando-a, dizem sempre

mais de aquilo que é e, se de outro modo, não escrevem suas

perdas tão minguada mente como aconteceram”.

Do ponto de vista de da forma, então o Fernão Lopes representa

uma literatura de expressão oral e de raiz popular. Ele próprio diz

que nas suas páginas não se encontra a formosura das palavras,

mas a nudez da verdade. Era um autodidata. Foi um dos legítimos

representantes do saber popular, mas já no seu tempo um novo tipo

de saber começava a surgir: de cunho-erudito acadêmico,

humanista, classizante. Para uma metodologia da escrita da história

comprometida com a “verdade nua e crua” a partir da crônica de D.

João I. (NICOLA, 2010)

3. Teatro Vicentino

O teatro vicentino pode ser acompanhado em três fases, em que é possível dividir a obra

de Gil Vicente.

A primeira fase se passa de 1502 a 1508, foca as peças predominantemente religiosas,

ou seja, já deixa notar a influencia do espirito Humanista. Enquanto a segunda fase passa

m 1508 a 1516, coloca a temática religiosa a critica social e finalmente, a terceira fase

representa ao movimento mais alto da obra de Gil Vicente. Dela fazem parte suas obras

primas, por exemplo, a trilogia das buscas (Auto da barca do Inferno, Agito da busca da

Glória e Auto da barca do Pitágoras) e a Farsa de Inês Pereira. Nessa época a critica de

costumes chega ao seu ponto mais alto e do clero a plebe todas as camadas sociais são

exemplos de como o ser humano, mostrando por tipos sócios específicos, que

aparentemente moldam aquela sociedade. Parecido com a comédia, a farsa é mais

objetiva e seu humor, na obra de Gil Vicente, tem mesmo poder sátiro e moralizante

observados nos autores.

3.1 Características do teatro vicentino

As encenações do teatro de Gil Vicente são encenações religiosas ou

litúrgicas, que eram apresentadas no interior das igrejas, se dividiam partes

diferentes como:

Ministério - representando de uma passagem da vida de Jesus Cristo, como

o natal e a páscoa.

Milagre - Representa de um milagre operado por um santo.

Moralidade- Representações dramáticas. A encenação profanasse. Assim

chamadas por serem realizadas fora das igrejas, se dividiam em dois tipos:

Arremedilho ou Arremedo: Imitação cômica de pessoas ou de

acontecimentos.

Momos: Encenações carnavalescas de temática muito variada, com

personagens mascarados. (NICOLA, 2010).

Leia agora um trecho extraído da obra Auto da barca do inferno, de Gil

Vicente. Nessa peça, dois barqueiros (o diabo e o anjo) esperam chegar às

almas que levarão para o inferno ou o céu, respectivamente. Na cena

abaixo, o barqueiro Diabo conversa com um Frade. (BARRETO, 2010)

Auto da barca do Inferno

Chega um Frade com uma Moça pela mão, e um broquel e uma espada da outra; vem

cantando e dançando.

[...]

DIABO – Que é isso, Padre?

Que vai lá?

FRADE – Deo Gratias!

Sou cortesão.

DIABO – Sabeis também o tordião?

FRADE – Por que não? Como ora sei!

DIABO – Pois entrai! Eu tangerei

E faremos um serão

E essa dama, ela é vossa?

FRADE – Por minha a tenho eu,

E sempre a tive de meu.

DIABO – Fizeste bem, que é formosa!

E não vos punham lá grosa

No nosso convento santo?

FRADE – E eles fazem outro tanto!

E assim fui bem açoutado

DIABO – Que cousa tão preciosa!

Entrai padre reverendo!

FRADE – Para onde levais gente?

DIABO – Para aquele fogo ardente

Que não temeste vivendo

FRADE – Juro a Deus que não te entendo!

E esse hábito não me vale?

DIABO – Gentil padre mundanal,

A Berzebu vos encomendo

FRADE – Corpo de Deus consagrado!

Pela fé de Jesus Cristo,

Que eu não posso entender isto!

Eu hei-dei de ser condenado?

Um padre tão namorado,

E tanto dado à virtude!

Assim Deus me de saúde,

Que estou maravilhado

DIABO – Não cureis de mais detença

Embarcai e partiremos

Tomarei um par de remos.

FRADE – Não ficou isso na avença

DIABO – Pois dada essa já a sentença

FRADE – Por Deus, essa seria ela?

Não vai a tal caravela

Minha senhora Florença?

Como?! Por ser namorada,

E folgar com uma mulher,

Se há um frade de perder,

Com tanto salmo rezado?

DIABO – Ora estás bem aviado

FRADE – Mas estás bem corrigido

DIABO – Devoto padre e marido,

Haveis de ser cá pingado. Vicente, Gil. Auto da barca do Inferno. SP:

Companhia Editora Nacional, 2005. P.43-46 (Série Lazuli clássicos).

4. Poesia Palaciana

A poesia do século XV não era mais acompanhada por instrumento musical como

acontecia no Movimento Literário Trovadorismo. Essa nova situação obrigava os autores

a trabalharem melhor as rimas, os tamanhos dos versos e estrofes, além de preocupar-se

com as escolhas das palavras, o mais importante era voltar-se para temática em que a

natureza humana era o centro das atenções. Essas poesias se diferenciavam das

cantigas de trovadores porque nelas a música era separada da letra e o amor era menos

idealizado, mais real.

Essa poesia é chamada de poesia palaciana, porque revela os sentimentos e os

costumes dos nobres que viviam nos palácios. Nesses poemas, percebe-se certa

sensualidade e a manifestação de desejos materiais. Na poesia trovadoresca esses

aspectos eram proibidos. A produção da poesia palaciana foi reunida no “Cancioneiro

Geral”, que é uma obra que contém mais ou menos mil textos de 286 autores diferentes.

O Cancioneiro Geral foi organizado e publicado em 1516.

Composições coletivas que eram produzidas com a finalidade ser apresentadas para a

corte nos serões do Paço Real. D. Afonso V era conhecido como “O Humanista” e

produzia uma série de serões, concursos poéticos, audição de música e recitação de

poesia.

João ou Joam Roiz de Castel-Branco, também João Ruiz de Castelo-Branco, foi um

cavaleiro nobre português, fidalgo da Casa Real, cortesão poeta humanista. Abaixo está

uma de suas obras, o poema “Cantiga sua partindo-se”.

Cantiga sua partindo-se

Senhora, partem tão tristes

Meus olhos por vós, meu bem,

Que nunca tão triste vistes

Outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,

Tão doentes da partida,

Tão cansados, tão chorosos,

Da morte mais desejosa

Cem mil vezes que da vida.

Partem tão tristes os tristes,

Tão fora d’esperar bem,

Que nunca tão tristes vistes

Outros nenhuns por ninguém. Castelo Branco. (NICOLA,

2010).

4.1. Sá de Miranda: o inovador

Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra no dia 28 de agosto de 1481 e faleceu

no dia 15 de Março de 1558 com 76 anos, foi um poeta português. A importância desse

poeta para Portugal reside na ida dele para Itália e de lá trazer uma nova proposta literária

“Medida nova” “a volta de Sá de Miranda da Itália, em 1527, trazendo novos padrões

estéticos – versos decassílabos e soneto -, pôs fim ao período humanista, dando inicio ao

Classicismo.” (CARDORE,1998)

Para Sá de Miranda, a poesia não é uma ocupação, mas uma missão sagrada. O poeta é

como um profeta, e deve denunciar os vícios da sociedade, sobretudo da Corte, o

abandono dos campos e a preocupação exagerada do luxo, que tudo corrompe, deve

propor a vida sadia em contato com a madre  natureza, a simplicidade e a felicidade dos

lavradores. E uma de suas obras mais aclamada é “Entre tremor e desejo”.

Entre tremor e desejo

Entre tremor e desejo,

Vã esperança e vã dor,

Entre amor e desamor,

Meu triste coração vejo.

Nestes extremos cativo

Ando sem fazer mudança,

E já vivi d'esperança

E agora vivo de choro vivo.

Contra mi mesmo pelejo,

Vem d'ua dor outra dor

E d'um desejo maior

Nasce outro mor desejo. Sá de Miranda. (NICOLA,2010).

5. Influência do Movimento Literário Humanismo na literatura atual

Observam-se, na literatura atual, influências do Movimento Literário Humanismo tanto no

teatro, na poesia e na produção de crônicas jornalísticas publicadas em jornais e em

revistas impressas e online.

A partir das crônicas de Fernão Lopes, nota-se a exploração desse gênero,

principalmente, nos séculos XX e XXI. E alguns autores dos dias atuais, como exemplo

Fernando Sabino, Millôr Fernandes, Moacyr Scliar, Carlos Heitor Cony, Fernando

Bonassi, Affonso Romano de Sant’Anna e Luis Fernando Verissimo.

Filho de Érico Verissimo, o escritor Luiz Fernando Verissimo (1936) é

um dos autores brasileiros mais lidos nos últimos tempos.

Consagrou-se como cronista explorando com muito humor temas

banais do cotidiano, o relacionamento amoroso, a infidelidade

conjugal, a culinária, a politica, o comportamento de gerações, o

preconceito, a desigualdade social, etc.

Autor das obras como O Analista de Bagé (1981) e Comédias

da vida privada (1994), Verissimo é, segundo o critico Manuel da

Costa Pinto, “o grande retratista dos absurdos e das irrealidades de

nossa realidade cotidiana”.

A Pessoa Errada

Pensando bem

Em tudo o que a gente vê, e vivência

E ouve e pensa

Não existe uma pessoa certa pra gente

Existe uma pessoa

Que se você for parar pra pensar

É, na verdade, a pessoa errada.

Porque a pessoa certa

Faz tudo certinho

Chega na hora certa,

Fala as coisas certas,

Faz as coisas certas,

Mas nem sempre a gente tá precisando

das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça

Fazer loucuras

Perder a hora

Morrer de amor

A pessoa errada vai ficar um dia

sem te procurar

Que é pra na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade,

aquilo que a gente chama

de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar

Mas uma hora depois vai estar enxugando

suas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono

Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe

E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo

ao seu lado

Mas vai estar 100% da vida dela esperando você

Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada

tem que aparecer pra todo mundo

Porque a vida não é certa

Nada aqui é certo

O que é certo mesmo, é que temos que viver

Cada momento

Cada segundo

Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando,

agindo,

querendo, conseguindo

E só assim

É possível chegar àquele momento do dia

Em que a gente diz:

"Graças à Deus deu tudo certo"

Quando na verdade

Tudo o que ele quer

É que a gente encontre a pessoa errada

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra

gente... Luís Fernando Verissimo (NICOLA, 2010)

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer do Movimento Literário Humanismo

português, que se iniciou no século XV, mostrando as influências do pensamento religioso

medieval e a revalorização da antiguidade clássica reelaborada pelo Renascimento.

Soubemos sobre Fernão Lopes e suas crônicas, as que se destacam, como, "Crônica de

El - Rei dom Pedro", "crônica de El - Rei dom Fernando" e "crônica de E l- Rei dom João

I" (inacabada). A parte principal da obra de Fernão Lopes, portanto, atravessa os dois

últimos reinados da primeira dinastia portuguesa. Gil Vicente é outro destaque na

literatura do Humanismo por ser considerado o primeiro dramaturgo de Portugal antes de

escrever suas obras era muito pouco conhecido, sua primeira aparição foi em 1502 na

celebração do nascimento de Dom João III. Nos aposentos reais de Dona Maria encenou

o "monólogo do vaqueiro", fantasiado de vaqueiro. Nesse estudo, também foi possível

conhecer o surgimento da poesia como conhecemos hoje centrada na natureza humana.

Pode-se afirmar que as perguntas de pesquisas foram respondidas, portanto os objetivos

atingidos com êxitos.

IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser Protagonista, São Paulo. SM, 2010.

CARDORE, Luís Agostinho. Curso prático do Português, São Paulo: Ática, 1998.

NICOLA, José de. Português Ensino Médio. Volume 1, São Paulo: Scipione, 2010.