Nísia Floresta e uma pesquisa de mestrado na UFS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS PROF. ALBERTO CARVALHO
PR-REITORIA DE PS-GRADUAO
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM LETRAS
PROFISSIONAL EM REDE (PROFLETRAS)
UNIDADE DE ITABAIANA

A LGRIMA DE UM CAET, DE NSIA FLORESTA, COMO CORPUS SENSVEL E POSSVEL
PARA O 9 ANO

Waldemar Valena Pereira
Orientadora: Prof. Dr. Christina B. Ramalho

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INTRODUO

Aps conhecermos a faanha literria da escritora brasileira Dionsia Gonalves Pinto (1810-1885), mais conhecida como Nsia Floresta, que, alm de vrios livros publicados, escreveu, tambm, um poema pico indianista e indigenista, em pleno sculo XIX, intitulado A lgrima de um Caet (1849), sentimo-nos inclinados a produzir uma pesquisa cientfica, de cunho profissional, para fortalecer o ensino de Lngua Portuguesa, atravs do texto literrio. Sendo assim, resolvemos desenvolver estudos sobre A lgrima de um Caet, de Nsia Floresta, como um corpus sensvel e possvel para o 9o ano, resultado do desejo de mediar momentos de estmulo leitura da obra potica, no Ensino Fundamental, entre jovens de 13 a 17 anos de idade.

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1. CONSIDERAES TORICAS
1.1 Sobre o lugar do texto literrio no Ensino Fundamental

Em um momento do livro Aula (1978), relacionado palestra de apresentao na aula inaugural da cadeira de Semiologia Literria, no Colgio de Frana, o crtico Roland Barthes sentenciou que Se, por no sei que excesso de socialismo ou de barbrie, todas as disciplinas tivessem de ser expulsas do ensino, exceto uma, a disciplina literria que devia ser salva (1978, p.16), argumentando, em defesa dessa afirmao, o fato incontestvel de que todas as cincias encontram-se diludas no patrimnio literrio.

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Outros(as) intelectuais, como Tzvetan Todorov, Umberto Eco e Roland Barthes, somados a Slvio Romero, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Massaud Moiss e Antnio Cndido, Rildo Cosson, entre outros(as), auxiliaram-nos nessa pesquisa.

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1.2 Sobre a poesia pica Para que a nossa ao pedaggica funcionasse de um modo crtico, fundamentamo-nos em pesquisas de Anazildo Vasconcelos da Silva, sobre a Semiotizao Literria do Discurso, posteriormente desenvolvidas, tambm, por Christina Ramalho.

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Dupla semiotizao
do discurso picoO discurso pico caracteriza-se por sua natureza hbrida, isto , por apresentar uma dupla instncia de enunciao, a narrativa e a lrica, mesclando por isso mesmo, em suas manifestaes, os gneros narrativo e lrico. () Com a converso da proposta aristotlica em teoria do discurso pico, impe-se o reconhecimento da epopia apenas por sua instncia narrativa, predominante na elaborao discursiva da pica clssica, fazendo com que a crtica, inadvertidamente, arrolasse a epopia ao gnero narrativo, figurando-a ao lado de uma narrativa de fico () (SILVA e RAMALHO, 2007, p. 49)

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2. CONSIDERAES CRTICAS SOBRE A LGRIMA DE UM CAET 2.1 Nsia Floresta

Fundamentamo-nos em estudos de historiografia literria desenvolvidos por Constncia Lima Duarte.

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2.2 A lgrima de um caet:
aspectos estticos, culturais e a recepo crtica

Indgenas do Brasil, o que sois vs?
Selvagens? os seus bens j no gozais...
Civilizados? no... vossos tiranos
Cuidosos vos conservam bem distantes
Dessas armas com que ferido tem-vos
De sua ilustrao, pobres Caboclos!
Nenum grau possus!... Perdeste tudo,
Exceto de covarde o nome infame...
(FLORESTA, 1997, p. 39)

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3. PROPOSTA METODOLGICA

3.1 Primeiras aulas: conhecimentos prvios 3.2 Prximas aulas: leitura do poema com ilustraes interpretativas

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3.3 ltimas aulas do projeto Poesia ilustrada 2015 3.3.1 A publicao do poema ilustrado 3.3.2 A avaliao interativa com as pessoas envolvidas3.3.3 Uma enquete para concluir

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Nosso projeto pedaggico e literrio, intitulado POESIA ILUSTRADA 2015 proporcionou momentos de mediao, com a juventude, dotando-a de habilidades e competncias lingusticas, para uma possvel aprendizagem sobre herosmo pico. Promovemos, assim, uma produo de ilustraes, tanto de estrofes quanto de episdios do poema, e publicamos duas verses ilustradssimas de A lgrima de um Caet: uma digital, disponvel em nosso site, na internet, e a outra, impressa, para compor o acervo da nossa biblioteca escolar.Disponvel em: https://sites.google.com/site/alagrimadeumcaete/. Acesso: 07-06-2015.

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4. ANLISE DE DADOS

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5. PROPOSTA PARA ENFRENTAR O PROBLEMA

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CONSIDERAES FINAIS

Atualmente, estamos reaplicando o projeto de Mestrado em outro municpio sergipano: Santa Luzia do Itanhi. Escolhemos o nono ano do Colgio Estadual Comendador Calazans, no ano letivo de 2015, sob a coordenao de Luciana Costa Paixo e direo de Maria Aparecida Torres Barreto e compartilhamos com a cidade sergipana de Itanhi, o projeto POESIA ILUSTRADA 2015, de modo a continuar mantendo vivo o desejo de divulgar essa esquecida obra romntica.

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Agradecemos aos pesquisadores Silva e Ramalho que so responsveis, respectivamente e simultaneamente, pelo resgate dos estudos picos nacionais em mbito nacional e internacional. Inclusive, Ramalho articulou uma rede internacional de pesquisa de estudos literrios por meio do CIMEEP/UFS - Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos picos da Universidade Federal de Sergipe.

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Agradecemos aos pesquisadores Silva e Ramalho que so responsveis, respectivamente e simultaneamente, pelo resgate dos estudos picos nacionais em mbito nacional e internacional. Inclusive, Ramalho articulou uma rede internacional de pesquisa de estudos literrios por meio do CIMEEP/UFS - Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos picos da Universidade Federal de Sergipe.

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Vale lembrar ainda que, durante o processo de Qualificao de Mestrado, desenvolvemos uma verso do poema A lgrima de um Caet, dotado de notas de rodap inditas. Em breve, com estudos mais rigorosos, poderemos fazer uma nova pgina (virtual) em nosso site, dando prosseguimento a esse estudo. Uma outra situao, premeditada desde a nossa Qualificao de Mestrado, foi a de associar o estudo de Nsia Floresta com a poesia autoral, segundo Silva (2010, p. 15), e indigenista, a nosso ver, da escritora feminista Olga Savary, poetisa e autora de Haikais, Anima Animalis e, da coletnea, Repertrio Selvagem. Esse estudo comparado est em pleno desenvolvimento.

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ANEXOS

Anexo 1: A lgrima de um Caet, de Nsia Floresta,
com ilustraes Anexo 2: Enquete 01 Anexo 3: Enquete 02 Anexo 4: Avaliao autntica Anexo 5: I Verificao de aprendizagem Anexo 6: II Verificao de aprendizagem Anexo 7: Vocabulrio para o jogo educacional
Pode perguntarAnexo 8: Guia para explorar os recursos didticos
disponveis no site

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Ilustrao de Saymon N. da S. Santos9 ano A do E.F.

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AGRADECIMENTOSAgradeo inteligncia divina, feminina e/ou masculina, certamente csmica; minha amada Shenna Sousa, minha noiva de luz, alm do filho e famlia dela;

Nsia Floresta, uma escritora poliglota, do sculo XIX;

amiga e orientadora mpar, escritora, poetisa e feminista Christina Ramalho;

minha me, minha irm, s minhas duas sobrinhas e ao meu filho Davi Valena;

Banca Examinadora dessa dissertao e convidada externa Prof. Dr. Anlia Pietrani (UFRJ) ;

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Constncia Lima Duarte, muito solcita conosco na vida acadmica;

A Anazildo Vasconcelos da Silva, pelos ensinamentos na rea de Semitica;

coordenao de Dr. Carlos Magno Gomes, um ser humano de to humano ser; equipe docente e discente do PROFLETRAS da UFS na unidade de Itabaiana;

amizade de Daniel Lus S. Meneses e s exticas ilustraes criadas por ele;

amabilidade da turma de 9 ano no Colgio Estadual Arabela Ribeiro (CEAR);

s professoras de Lngua Portuguesa e todo quadro do corpo docente no CEAR;

coordenao (e apoio tcnico) de Everalda, Gedalva, Socorro e Vera do CEAR;

s mulheres que ousam, feito Olga Savary, na vida e na arte literria;

s comunidades indgenas apcrifas e quelas que se comunicam por escrito;

A toda a gente que nos aceitou com amizade e soube esquecer nossa ignorncia;

bolsa de estudo financiada pela CAPES do MEC (Ministrio da Educao);

Agradeo, enfim, s foras politestas e monotestas e ao mundo incognoscvel.

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FIM

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