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Nível de preservação dos Casarios Urbanos nas cidades do Vale do Paraíba Paulista Grupo: Leonie Sontowski Marcella Henriques Maria Angélica Vidal

Nível de Preservação dos Casarios Urbanos no Vale do Paraíba Paulista

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Nível de preservação dos Casarios Urbanos nas cidades do Vale do Paraíba Paulista

Grupo:Leonie Sontowski

Marcella HenriquesMaria Angélica Vidal

TIPOLOGIA DOS CASARIOS URBANOS N

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Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho

Os casarios coloniais do século XVII são caracterizado por casas, predominantemente, térreas no alinhamento das vias pública e nos limites laterais do terreno. Vale destacar que a mão de obra era escrava.

Os métodos construtivos mais utilizados eram baseados na terra, sendo eles: pau-a-pique, adobe e taipa de pilão. Nas casas térreas o piso era de chão batido enquanto nos sobrados era utilizado o assoalho.

Início Século XIX

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No início do século XIX o trabalho continua sendo escravo e, com isso, as mudanças foram tímidas. As paredes continuam coladas nas divisas e o telhado continua sendo de duas águas.

Na fachada as mudanças são poucas, mas perceptíveis. As fachadas ganham um porão alto que distancia a casa do nível do chão e a inserção de ornamentos diversos, como os detalhes em ferro fundido na bandeira dos vãos e sacadas.

Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho

Século XIX – 1850 a 1900

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Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho

Com o avanço tecnológico e a abolição da escravatura, as residências maiores já não eram mais ampliações dos modelos mais modestos, surgiu então um refinamento técnico a partir de materiais e sistema hidráulico. Desapareceu a uniformidade das residências – traço marcante na fase colonial.

No final do séc. XIX e início do séc. XX completa libertação da arquitetura com relação ao limites dos lotes. Fundiam-se as chácaras e os sobrados.

A partir da metade do século XIX, a decadência da mão de obra escrava e o início da imigração europeia permitem o aperfeiçoamento das técnicas construtivas conhecidas até então.

A modificação mais notável é a liberação das construções no limite lateral dos lotes, enquanto continuam com a fachada alinhada com a via pública. Dessa forma, a entrada principal é transferida para a fachada lateral.

CONTEXTO HISTÓRICO N

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VALE DO PARAÍBA PAULISTA

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Cidades escolhidas para análise:• Bananal• Areias• Silveiras• São José do Barreiro• São Luiz do Paraitinga

CICLOS ECONÔMICOS DO VALE DO PARAÍBA PAULISTA

Século XVIII: Engenhos

Século XIX: Economia Cafeeira

Século XX: Economia Agrícola-

arroz

1930 - atualmente:Economia Leiteira

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Bananal Areias Silveiras S. J. do Barreiro

S. L. do Paraitinga

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POPULAÇÃO(Censo 2010)

Urbana Rural

1773 1783 1784 1849 1857 1864 1885

1ª Ocupação

S. L. do Paraitinga

1ª Ocupação

Bananal

1ª Ocupação

Areias

Bananal vira

cidade

Areias e S.L. do Paraitinga

viram cidade

Silveiras

vira cidade

S. J. do Barreiro

vira cidade

1842

Revoluções

Liberais

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Bananal Areias Silveiras S. J. do Barreiro

S. L. do Paraitinga

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DENSIDADE DEMOGRÁFICAHab/km²

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1773 1783 1784 1849 1857 1864 1885

1ª Ocupação

S. L. do Paraitinga

1ª Ocupação

Bananal

1ª Ocupação

Areias

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Areias e S.L. do Paraitinga

viram cidade

Silveiras

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S. J. do Barreiro

vira cidade

1842

Revoluções

Liberais

A denominada Revolta de Silveiras que envolveu o caminho Rio-São Paulo no trecho Lorena-Silveiras-Areas-São José do Barreiro-Bananal-Piraí, onde as paixões políticas atingiram altíssima temperatura, fazendo com que a violência aí, da revolução e da contra revolução, fossem maior e atingissem caráter sanguinário.

Queluz-SP

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19321929 1951 2010

Revolução

Constitucionalista

Grande

Depressão

Inauguração da

Dutra

Desastre em São

Luís do Paraitinga

1919 1928

Construção da

Rio-São Paulo

Livro “Cidades Mortas”

é publicado

O livro discorre sobre o cotidiano daquelas cidades, cuja decadência econômica impunha-se desde as últimas décadas do século XIX com a derrocada da produção cafeeira, deslocada para o Oeste Paulista.

LINHA DO TEMPO

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d2/Monteiro_Lobato.jpg/240px-Monteiro_Lobato.jpg

Diversas edições

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Desastre em São

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1919 1928

Construção da

Rio-São Paulo

Livro “Cidades Mortas”

é publicado

A ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, a partir de 1928, passou a ser feita pela antiga Rodovia Rio-São Paulo e passava pelos municípios: Bananal, São José do Barreiro, Areias e Silveiras.

Imagem: https://scudnews.files.wordpress.com/2011/10/1929-01-17-obras-rodovia-rio-sp2.jpg

Imagem:http://1.bp.blogspot.com/-x8P1ktOmkV4/VBeNTM_5I7I/AAAAAAAAJnE/_-E2VxQjdho/s1600/Estrada%2BRio-Sp%2B-%2Bvelha%2B-%2Bmapa.jpg

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Desastre em São

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Construção da

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Livro “Cidades Mortas”

é publicado

A crise do café começa, na realidade, em 1920 devido ao contínuo, descontrolado e excessivo aumento da safra de café que chegava a espantosos 21 milhões de sacas para um consumo mundial de 22 milhões.

Já havia uma série de falências e concordatas antes da quebra de wall street em outubro, só em setembro de 1929 o correio da manhã anunciava 72 falências e concordatas.

LINHA DO TEMPO

Queima do estoque de café

Imagem:http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/media/BLOG/fotos027.jpg.html

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Desastre em São

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Construção da

Rio-São Paulo

Livro “Cidades Mortas”

é publicado

Imagem: http://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveiras-e-revolucao_19.html

Imagem:http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/media/BLOG/fotos027.jpg.html

Silveiras Areias

Foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.As cidades de Areias, Silveiras e São José do Barreiro foram usadas como campo de batalha nos conflitos, e com isso, boa parte do patrimônio histórico foi destruído.

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Revolução

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Grande

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Inauguração da

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Desastre em São

Luís do Paraitinga

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Construção da

Rio-São Paulo

Livro “Cidades Mortas”

é publicado

Imagem:http://www.guarulhosweb.com.br/fotos/-02016/01/19/Via_Dutra.jpg

InauguraçãoO novo traçado da ligação Rio-São Paulo resultou em uma redução de 101 Km no trajeto. Esse fato provocou um novo esvaziamento econômico da região hoje denominada “Fundo do Vale do Paraíba” e “Vale Histórico”.

Imagem:Google Maps

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Revolução

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Grande

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Inauguração da

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Desastre em São

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Construção da

Rio-São Paulo

Livro “Cidades Mortas”

é publicado

A enchente destruiu mais de 300 casas por toda a cidade. Mais de oitenta edifícios históricos e públicos foram muito danificados ou totalmente destruídos, dentre eles três igrejas, a prefeitura municipal, o posto de saúde, o asilo e a biblioteca municipal.

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Igreja Matriz Mercado Municipal

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ANÁLISE DOS CASARIOS N

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Este estudo limitou-se a avaliar os trechos urbanos contemplados pela viagem realizada na disciplina de Viagem de Estudos 1 e os casarios observados no trajeto. Uma vez que a visita permite uma maior compreensão do espaço urbano e da ambiência proporcionada pelos casarios históricos.

Procuramos avaliar casarios com diferentes usos para verificar se o grau de preservação se limita a determinados usos ou se apresentam divergências.

A escolha dos casarios se deu de acordo com a relevância histórica da edificação; uma vez que o histórico destes são mais facilmente encontrados.

Outro fator importante era ter certeza de que o casario selecionado possui valor histórico de fato e não se trata de uma imitação posterior.

Nas cidades em que não possuem tais edificações catalogadas, a escolha dos casarios foi arbitrária.

Imag

em: A

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ESCOLHA DAS CIDADES, DAS ÁREAS E DOS CASARIOS

Bananal, A cidade

1783 Povoada por João Barbosa de Camargo e Maria Ribeiro de Jesus - Capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento 1832 Foi elevada a Vila 1849 Foi elevada a Município

Enriqueceu com as fazendas de café, no séc. XIX, porém com a decadência do café, hoje a economia é leiteira.

Há 50 anos Bananal iniciou novo ciclo produtivo – artesanato, com destaque os trabalhos em crochê, a produção de cachaça e doces artesanais.

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POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 8.157 Rural: 2.063

Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/09/bananal-sp.html

Bananal, A cidade

Em 1985 o Conselho de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de São Paulo, CONDEPHAAT, promoveu o tombamento do núcleo urbano da cidade por seu valor histórico e arquitetônico.

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Imagem: Google Maps

Bananal - Residencial

Solar de Luciano José de Almeida

Construído em 1847 e possui características das grandes residências urbanas do século XIX, tendo a planta em U abrigando um pátio de manobras para carruagens.

Abrigou desde da década de 1930 o Hotel Brasil.

Hoje encontra-se com sérios problemas de preservação.

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Imagem: Acervo pessoal

Bananal – Comercial

Estabelecimentos comerciais do

século XX

Casario do século XVIII,

bem preservado

Praça da Igreja Matriz

Solar de Luciano José de Almeida(1847)

Casario do século XVIII com mudança de uso residencial para comercial

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Imagem: Google Street View

Bananal - Comercial

Pharmacia Popular

Inaugurada em 1830 com o nome de ‘Pharmacia Imperial’, mas mudou de nome em 1839.

Sofreu uma única reforma no final do século XIX ganhando traços neoclássicos.

Hoje encontra-se fechada.

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Imagem: http://2.bp.blogspot.com/_v1OYu8fR5M0/TFdOeYujz6I/AAAAAAAAEoE/Fud08M93kVA/s1600/F.P..JPG

Bananal - Comercial

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Casario Séc. XIX com mudança de uso residencial

para comercial

Imagem: Google Street View

Sobrados Séc. XIX com uso misto

Casario do final do século XIX com entrada lateral

Bananal - Comercial Solar Aguiar Valim

Construído em 1855, o Solar recebia em seus salões nobres autoridades do império.

Possui salão de baile e coreto para a orquestra, no segundo andar 16 portas dão para sacadas de ferro fundido.

Hoje, apenas o térreo possui uso, que abriga a casa do Artesão e uma oficina.

Tombado pelo CONDEPHAAT.

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Imagem: Acervo pessoal

Bananal - Público

Estabelecimento comercial do século

XIX

Agência do Banco do Brasil, século XX ou XXI

Largo do Rosário (praça Rubião Junior)Modelo de praça seca, não possui ruas

carroçáveis em todos os lados

Solar Aguiar Valim Edificação de 1855, uso comercial e

serviço no térreo e desativado o segundo pavimento

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Imagem: Google Street View

Bananal - Público Fórum Municipal

Edificação fundada em 1833 como Câmara Municipal.

O prédio foi o marco da emancipação política da cidade.

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Imagem: Acervo pessoal

Bananal - Público

Mesmo tamanho de vãos e tamanho de

lote

Modelo de praça seca, não possui ruas carroçáveis em

todos os lados

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Imagem: Acervo pessoal

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Areias, A cidade

A origem da cidade se deu pelos pousos dos tropeiros, pois ficava à margem da antiga estrada imperial que ligava SP – RJ.

1784 Areias se tornou Freguesia (Município de Lorena) 1801 Ganhou a denominação de Distrito de Paz 1816 Tornou-se Vila São Miguel de Areias 1857 Categorizou-se Cidade

O casario colonial possui maior expressão no século XIX, o auge do café, com as edificações de maior valor histórico para a cidade.

POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.475 Rural: 1.218

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Areias, A cidadeAreias foi o primeiro município a cultivar o café na Região Paulista do Vale do Paraíba. Em meados do séc. XIX, 1% da produção na província de SP era de Areias.

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Imagem: Google Maps

Areias – Comercial / Serviço

Solar Imperial

Construído em 1798 como Solar Capitão-Mor. Serviu de pousada para Dom Pedro I e sua comitiva na viagem que proclamaria a independência em 1822.

Em 1888 foi palco de uma das últimas festas da monarquia organizada pela princesa Isabel.

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Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-3ljvfUp_OUQ/U1WLkkeY00I/AAAAAAAAAW0/yAf2Y9eB-uI/s1600/DSC09263.JPG

Praça da Igreja Matriz

Sobrado do Séc. XIX com uso misto em ótimo estado

de preservação

Lotes coloniais com casarios do século XIX

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Imagem: Google Street View

Areias – Comercial / Serviço

Sobrado com descaracterização grande na fachada

Areias - Residencial

Casario do Século XIX com reformas

posteriores

Presença de alpendre e entrada lateral

Esquema de porão alto

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Imagem: Acervo pessoal

Areias - Público

Casa da Cultura

Construída em 1833 como Casa de Câmara e Cadeia, abrigou por alguns anos o Fórum Municipal. Alto grau de preservação externa e internamente.

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Imagem: Acervo pessoal

Areias - Público

Igreja MatrizConstrução 1792

Casarios do século XX(modernos)

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Imagem: Google Street View

Areias - Público

Casario do século XX

(modernos)

Mescla de casarios coloniais com

descaracterizações diversasCasario do século XX

(modernos)

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Imagem: Google Street View

Areias - Residencial

Lotes estreitos (coloniais) e construção

moderna (século XX)

Casarios ColoniaisIgreja MatrizConstrução 1792

EscolaAno 1825

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Imagem: Google Street View

Areias - Residencial

Lotes estreitos (coloniais) e construção moderna (século XX ou

XXI)

Casario Colonial

Posto de Gasolina(século XX ou XXI)

Remanejamento do lote com construção

moderna (século XX)

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Imagem: Google Street View

Silveiras, A cidade

O povoado de Silveiras cresceu a partir de um rancho de tropeiros instalado no local.

1842 Tornou-se Vila – Padroeira Nossa Senhora da Conceição. 1864 Tornou-se Município

POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.879 Rural: 2.913

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Imagem: Acervo pessoal

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Imagem: Google Maps

Silveiras, A cidade

Silveiras – Residencial

Casa do capitão Manuel José da Silveira

Foi construída nas primeiras décadas do século XIX, em taipa de pilão e pau-a-pique e possui cobertura em quatro águas.

Depois de anos sem uso, o edifício desabou e não foi reconstruído.

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Imagem: http://www.citybrazil.com.br/sp/silveiras/galeria-de-fotos

Imagem: http://3.bp.blogspot.com/-Pp167zvR9V4/T5VxAEhuFjI/AAAAAAAAB6Q/kJqASiavHvU/s1600/012.JPG

Silveiras – Residencial

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Casario do final do Século XIXResidência do Século XX

com reformas posteriores Imagem: Acervo pessoal

Silveiras - Público

Prefeitura Municipal

O casarão possui características do final século XIX, passou por reformas de restauração em 1993.

Já abrigou a Fundação Nacional do Tropeirismo.

No térreo abriga um espaço cultural.

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Imagem: Acervo pessoal

Silveiras - Público

Praça da Matriz passou por reforma e foi totalmente

modificada.

Congregação Mariana

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Imagem: Acervo pessoal

São José do Barreiro, A cidade

Nos fins do sec. XVII, tropeiros fundaram um arraial nas proximidades do "Barreiro“.

1833 O povoado da hoje São José do Barreiro, foi elevado a Capela Curada 1859 Elevado a Vila e levando o nome São José do Barreiro 1885 Desmembrou-se do município de Areias

POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.872 Rural: 1.225

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Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-7RdfXrWhWyQ/UPFlS4yN0CI/AAAAAAAAAF0/FtMklzh4YNY/s1600/6361222565_b22ec1b877_z.jpg

São José do Barreiro, A cidade

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Imagem: Google Maps

São José do Barreiro - Residencial

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Casarão da rua Cel. João Antônio Airosa

Os casarões em estilo colonial ao redor da praça da Matriz foram onde residiram famílias tradicionais da época.

Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-barreiro-sp.html

São José do Barreiro - Residencial

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Imagem: Arquivo pessoal

Casario do século XIX Casa do Artesão

Casario do século XX

Casario residencial do século XIX com fachada

bem preservada

São José do Barreiro - Residencial

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Imagem: Google Street View

Casario do século XX Agência de Viagens

Casa geminada do século XIX

Casario residencial do início do século XX

São José do Barreiro - Comercial

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Casarão da Rua Capitão Antônio Gomes

Trata-se de um exemplar do início do século XIX, com mudança de uso residencial para comercial.

Apresenta poucos elementos descaracterizantes na fachada.

Imagem: Acervo pessoal Imagem: Acervo pessoal

Imagem: Google Street View

São José do Barreiro - Comercial

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Imagem: Google Street View

Casario residencial do final do Século XIX e

início do Séc. XX

Lote vazio

Casario do século XIX com reformas posteriores e

mudança de uso (restaurante).

Casario do século XIX com fachadas bem preservada

São José do Barreiro - Público

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Imagem: http://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2010/camara%20municipal.jpg

Prefeitura Municipal

Antigo prédio de Câmara e Cadeia, atualmente Câmara Municipal, iniciou sua construção em 1870, obra do engenheiro e escritor Euclides da Cunha.

Foi Construída em taipa de pilão, adobe e pau-a-pique, com suas paredes externas medindo de 1m a 1,2m de largura.

São José do Barreiro - Público

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Imagem: Google Street View

Construção imitando o estilo

colonial

Casario do século XIX

Casario do século XX

(moderno)

São Luiz do Paraitinga, A cidade

1773 Foi fundada a Vila São José do Paraitinga 1857 Tornou-se cidade 2002 Declarada estância turística pelo estado de São Paulo

A cidade tem o maior número de casas térreas e sobrados tombados pelo CONDEPHAAT no Estado de São Paulo e recentemente pelo IPHAN.

São aproximadamente 450 imóveis declarados de interesse paisagístico e 24 imóveis em proteção total .

POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 6.185 Rural: 4.219

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Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Luiz_do_Paraitinga#/media/File:Sao_Luis_do_Paraitinga.JPG

São Luiz do Paraitinga, A cidade

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Imagem: Google Maps

São Luiz do Paraitinga - Residencial

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Conjunto de casas residenciais

O conjunto apresenta características do século XVIII, alinhados à via pública com esquema de fachada porta-janela. As casas apresentam reformas posteriores diversas.

O conjunto, assim como diversos outros na cidade, é considerado de interesse paisagístico pelo CONDEPHAAT.

Imagem: Acervo pessoal

São Luiz do Paraitinga - Residencial

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Igreja do Rosário(ganha o estilo gótico

em 1921)

Largo do Teatro

Sobrado do Século XIX (fundos)

Imagem: http://v.i.uol.com.br/album/guia/saoluizdoparaitinga_f_015.jpg

São Luiz do Paraitinga - Residencial

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Imagem: Acervo pessoal

Conjunto de Casarões em torno da praça Oswaldo Cruz

Casarões característicos do XIX com poucas reformas posteriores. Fazem parte do conjunto melhor preservado da cidade: ao redor da praça.

O método construtivo foi a taipa de pilão, como fica explicito no sobrado à esquerda.

A enchente causou sérios danos e, em partes, foram recentemente restaurados.

São Luiz do Paraitinga - Residencial

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Imagem: http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/wp-content/gallery/sao-luiz-apresentacao/carnaval-aerea-foto-eduardo-coelho.jpg

Conjunto de Sobrados do final do século XIX

com estilo colonial com uso misto.

Igreja Matriz(1839)

Reconstruída em 2010

Praça da Matriz

São Luiz do Paraitinga - Comercial

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Mercado Municipal

A construção data de 1885 e funciona desde então como local de encontro da população urbana e rural. Em 1902 passa por modificação de estilo colonial para neoclássico.

Possui forma de um O, com a parte central descoberta, contornada por um corredor coberto.

Imagem: Acervo pessoal

São Luiz do Paraitinga - Comercial

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Nas proximidades do Mercado, encontra-se um núcleo de casas ecléticas de inspiração variada.

Algumas delas exibem a data de construção na fachada, a maioria por volta de 1920

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Lotes coloniais com casarios com reformas

posteriores variadas

Imagem: Google Street View

São Luiz do Paraitinga - Público

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Imagem: Acervo pessoal

Sobrado número 33 da rua Coronel Domingues de Castro

Foi construído entre o final de XIX e o início de XX. A fachada foi modificada do estilo colonial para o neoclássico posteriormente.

Foi concebida como uso misto, comercial no térreo e residencial no segundo pavimento, mas passou por muitas mudanças de função, incluindo até mesmo Câmara Municipal, uma Delegacia da Polícia e repartições da Prefeitura.

O prédio, avariado pela enchente de 2010, foi dado ao município em 2011. Este realizou a restauração resgatando as características históricas, incluindo as pinturas nos afrescos no interior .

São Luiz do Paraitinga - Público

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Imagem: Acervo pessoalSobrado do final do século XIX – Uso misto

Lotes coloniais com casarios térreos do início

do século XIX

CONSIDERAÇÕES FINAIS N

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O contexto que formou as cinco cidades as aproxima, o café as aproxima também, mas o rumo que seguiram desde então as separam.

A grandeza trazida pelo café passou pela região tal como uma brisa e a riqueza se foi com ele. A pompa das edificações lembra as cidades como foi um dia, mas a falta de recurso para mantê-las as fez ruir.

Por isso quando Silveiras, Areias e São José do Barreiro foram palco dos conflitos da Revolução Constitucionalista, não foi possível reconstruir fazendo jus à arquitetura que se tinha. É perceptível hoje a escassez de exemplares preservados nessas cidades em particular. Para agravar o quadro do esquecimento das cidades, a construção da Dutra as tira do trajeto Rio-São Paulo.

Assim, a alternativa que se teve foi apostar no turismo. Mas ainda assim apenas Bananal, São José do Barreiro e São Luiz do Paraitinga são consideradas Instâncias Turísticas pelo estado de São Paulo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Artigo: “A REVOLUÇÃO DE 1842 NO VALE DO PARAÍBA SESQUICENTENÁRIO” - VI SIMPÓSIO DE HISTÓRIA Al DO VALE DO PARAÍBA , 1992

Livro: “Quadro da Arquitetura no Brasil”, Nestor Goulart Reis Filho

Sites:Blog Professor Marciano Dantashttp://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2014/06/a-regiao-do-vale-do-paraiba.html

Portal Cidades Paulistashttp://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-vp.htm

Paraitinga Turismohttp://www.paraitinga.com.br/

Prefeitura de Silveirashttp://www.silveiras.sp.gov.br/

Prefeitura de Bananalhttp://www.bananal.sp.gov.br/

BIBLIOGRAFIA

Prefeitura de São Luiz do Paraitingahttp://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/patrimonio-arquitetonico/

Prefeitura de São José do Barreirohttp://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/

Câmara de São José do Barreirohttp://www.camarasjb.sp.gov.br/

Blog Turismo Vale do Caféhttp://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-barreiro-sp.html

Blog Silveiras em Fotoshttp://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveiras-e-revolucao_19.html

Caminhos da Cortehttp://www.caminhosdacorte.com.br/bananal.html

Blog Tudo por São Paulo 1932http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/