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O Antigo Regime Francês Integrantes: Lucas Aguiar , Marcelo Chaar, Barbara, Carla, Flavia Tozato, Flavia Sanz e Rodrigo. Grupo: G2 Turma: 2m4

O Antigo Regime Francês

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O Antigo Regime Francês

Integrantes: Lucas Aguiar , Marcelo Chaar, Barbara, Carla, Flavia Tozato, Flavia Sanz e Rodrigo.Grupo: G2Turma: 2m4

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O Estado absolutista

O Antigo Regime, típico da Idade Moderna, compõe-se dos seguintes elementos: capitalismo comercial, política mercantilista, sistema colonial, sociedade estamental, Estado absolutista, intolerância religiosa e laicizarão cultural.

O absolutismo, com seu soberano autocrático, caracteriza esse conjunto e até mesmo o simboliza. Não se trata de um simples Estado de transição entre o Estado feudal e o Estado burguês emergente da Revolução Francesa do século XVIII.

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A Situação da nobreza no absolutismo

A nobreza francesa foi se adaptando à centralização, pois seus privilégios, como as isenções de impostos, a prioridade na ocupação de postos no exército e na administração, continuaram assegurados. Por sua vez, a burguesia integrou-se ao Estado absolutista comprando cargos públicos, títulos de nobreza e terras, desviando, assim, seus capitais, do setor produtivo como o comércio e as manufaturas.Em 1610, o imposto da talha arrecadou 17 milhões de libras; em 1644, 44 milhões de libras. A nobreza isenta de seu pagamento e representando apenas 2 a 3% da população francesa, ficava com 20 a 30% de toda a renda nacional. Esse dado mostra o alto grau de exploração econômica garantido pelo absolutismo sobre as classes mais baixas da sociedade. ( FAZER UM GRÁFICO )Durante a época moderna, a sociedade francesa conservou sua divisão em trás "ordens" ou "estados" e o seu caráter aristocrático, herança do período feudal em que a terra era a principal riqueza. 0 rei, autoridade máxima da monarquia absolutista de "direito divino", era a fonte de toda justiça, legislação e administração do país.

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0 1o. Estado (alto e baixo clero) e o 2o. Estado (alta nobreza da corte e pequena nobreza das províncias) representava menos de 3% da população do país e gozavam de isenções de impostos, leis e tribunais especiais. Do 2o. Estado fazia parte também a alta burguesia mercantil urbana, que enriquecida com os lucros obtidos nos negócios, havia adquirido terras, títulos e cargos administrativos, transformando-se em nobreza togada, integrada ao Estado absolutista, com os mesmos privilégios e direitos da nobreza tradicional de sangue. 0 alto clero (bispos e abades) havia enorme disparidade entre alto e baixo cleros. Bispos e abades eram os maiores proprietários do reino, enquanto padres e vigários viviam na miséria, com um pequeno salário, a côngrua, a alta nobreza da corte e a alta burguesia enobrecida (nobreza togada) formavam a aristocracia do Estado absolutista, ocupando os melhores cargos do governo, da Igreja e do Exército, recebendo pensões, subsídios e doações que custavam ao Estado milhões de libras por ano.

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A condição das classes mais baixas na França

0 3o. Estado (burgueses, artesãos e camponeses) abrangia cerca de 97% da população francesa, estava privado de qualquer privilégio ou direito político e era responsável pelo pagamento de todos os impostos que sustentavam o rei e as classes privilegiadas.Os grupos sociais que compunham o terceiro Estado eram bastante diversificados. Nas cidades, destacava-se a burguesia formada por magistrados, profissionais liberais, médios e pequenos comerciantes e donos de oficinas (ameaçados pela concorrência das manufaturas), que pagava altos impostos ao reino. Havia também uma massa de trabalhadores urbanos, pequenos artesãos, aprendizes, lojistas, biscateiros, desempregados, que sofria com os baixos salários e com a carestia.

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No campo, estava a maior parte da população da França e do Terceiro Estado: eram pequenos proprietários, arrendatários, meeiros e servos que pagavam impostos ao Estado (a talha, sobre a propriedade; a capitação, por pessoa; as gabelas, sobre o sal e o vinho); à Igreja (os dízimos, em dinheiro e em gêneros) e aos nobres, (o censo, renda em dinheiro; a jugada, parte da colheita; a portagem, pelo direito de circular nas estradas e pontes do domínio do senhor; as banalidades, pelo uso do moinho, forno, forja bosques e pastagens).A maioria dos camponeses era pobre, obrigada a trabalhar na terra alheia por um pequeno salário e lutava por manter o antigo costume de utilização coletiva das terras. Dividido em diferentes camadas, o campesinato unia-se num aspecto: o ódio aos dízimos pagos à Igreja e as obrigações feudais devidas aos proprietários e ao Estado.

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0 Estado, com despesas cada vez mais elevadas na manutenção da corte, das guerras e do exército, sustentava-se através de numerosos aumentos das tarifas, que recaíam basicamente sobre os camponeses, os artesãos e os pequenos burgueses. 0 imposto sobre o sal (gabela) foi estendido a todo súdito com mais de sete anos, obrigado a consumir, pelo menos, sete libras por ano; novas taxas e alfândegas internas sobre a circulação de mercadorias também foram criadas.

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Centralização política na mão dos reis

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

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Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

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O papel da igreja durante o período absoluto

Na transição do período medieval para o moderno, a dinastia que reinava na França era a dos Valois. Foi sob o reinado dos Valois que a França viveu um dos momentos mais importantes desse período: as chamadas guerras de religião, ocorridas ao longo do século 16, entre católicos e protestantes franceses - estes conhecidos como huguenotes.

Embora, num primeiro momento, essas guerras tenham enfraquecido o processo de centralização política, em razão das consequências que uma guerra civil poderia ter para a unidade do reino francês, os conflitos religiosos acabaram servindo para fortalecer o poder central, processo visto como necessário para encerrar as divisões religiosas.

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A Guerra dos Cem Anos e as guerras de religião foram eventos importantes na transição francesa do período medieval para o moderno - e em sua constituição como estado nacional.

Mas, paralelamente a isso, houve também um processo de justificação teórica da centralização do poder nas mãos do governante, paralelamente à formação do próprio estado-nação francês. Foram dois os principais teóricos do absolutismo na França: Jean Bodin e Jacques Bossuet.

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Luiz XIV e seu governoLuiz XIV, o grande “Rei Sol”, nasceu em Cinco de setembro de 1638 em Saint-Germain e morreu em um de setembro de 1715 em Versaille, Luiz XIV foi um símbolo da monarquia absolutista, provocou uma serie de guerras a fim de estender as fronteiras da França para o leste, tomando as terras do sacro império Germânico. Ele sucedeu seu pai em maio de 1643, com apenas quatro anos e oito meses. Cresceu aos cuidados dos criados. Pelo descuido dos criados, quase morreu afogado na piscina. Aos nove anos, os nobres e a corte de justiça de Paris se insurgirem contra o primeiro ministro o Cardeal Jules Mazarin e contra a Coroa. Com isso, ocorreram varias guerras civis, que foram chamadas de “La Fronde”, foi uma época em que a família real passou por varias privações e humilhações.Em 1661 Luiz XIV assumiria sozinho o reino após a morte do cardial Mazarin.Luiz XIV ordenou a reforma do antigo castelo de Versalhes que se tornara que se tornou a centro da administração Francesa.

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Luiz XV e seu governoDe acordo com a tradição real francesa, de que os príncipes deviam ser colocadas sob os cuidados dos homens quando eles chegassem ao seu sétimo aniversário, Luís foi separado de sua governanta, Madame de Ventadour, em fevereiro de 1717, e posto sob os cuidados de François de Neufville, Duque de Villeroi, que havia sido designado como seu tutor segundo a vontade de Luís XIV de agosto de 1714. O duque de Villeroi serviu sob a autoridade formal do duque de Maine, que estava encarregado de supervisionar a educação do rei. Ele foi auxiliado por Fleury (que viria a ser cardeal de Fleury), que serviu como tutor do rei.Luís XV destituiu o duque, que se tornara impopular, e escolheu, em 1726, seu antigo preceptor, o cardeal de Fleury (1726-1743), para governar.Após a morte de Fleury, em1743, Luís, exibindo amantes oficiais — Mmes de Châteauroux, de Pompadour e du Barry, com quem ele esbanjou enormes quantias de dinheiro - decidiu governar sem primeiro-ministro, assumindo verdadeiramente o poder, mas provou ser um rei fraco, que reduziu o prestígio da monarquia francesa tanto interna quanto externamente. Dirigiu, sobretudo, as relações exteriores.

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Luiz XVI e seu governoLuís XVI de Bourbon, nascido em 23 de agosto de 1754 em Versalhes e executado em 21 de Janeiro de 1793 em Paris, foi rei da França (1774-1791), depois rei dos Franceses (1791-1792). Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de Saxônia e esposo de Maria Antonieta da Áustria (com quem se casou com 16 anos).Começa em 1774, num quadro de agravamento da crise financeira e das tensões sociais. O rei Luís XVI nomeia o fisiocrata Turgot para ministro da Fazenda com a missão de realizar reformas que detenham a crise financeira. Mas as tentativas são barradas pela ação das classes privilegiadas. Em 1788, diante da bancarrota do Estado, o rei convoca a Assembléia dos Estados Gerais.