2
O A r a u o ADAV | 2003 – 2016 | “A voz do que clama no deserto” |Redação: Pr Francisco Pinto B o l e t i m I n f o r m a t i v o | Ano XII | Nº 119 | Edição: Maio de 2016 Cara nova Palavra pastoral Como você percebeu, o nosso órgão ofi- cial de informação interna mudou de cara. Também voltamos ao nosso nome antigo – O Arauto. O Estatuto do Ministério Árvore da Vida prevê, em seu Art. 78, a existência de vários meios de comunicação que a ADAV poderá lançar mão para divulgar suas atividades para os públicos interno e externo. Atualmente a ADAV divulga suas ativi- dades para ambos os públicos por meio do blog www.igrejaadav.blogspot.com.br (ge- renciado pelo Diretor de TI), do whatsapp, grupo Povo de Deus (administrado pelas secretárias administrativas) e O Arauto, edi- tado pelo Pr Francisco Pinto. O que faz um arauto? De acordo com o dicionário, arauto era o oficial das monarquias medievais encarregado de procla- mações solenes, do anún- cio de guerra ou paz e de informar os principais sucessos nas batalhas. Era, também, aquele que, por meio de pre- gação, tornava pública uma notícia. Portanto, este Informativo, ao voltar a chamar-se O Arauto, pretende chamar a atenção dos membros da ADAV para a mis- são de todo cristão nascido de novo: arauto do evangelho do rei Jesus, Mt 28.19,20. E à semelhança de João Batista, como disse Isaí- as, cada um de nós deve bradar com voz audível e fé inequívoca aos corações que vivem no deserto deste mundo que jaz no Maligno! Bem-vindo de volta e de cara nova! Lições que vêm dos ímpios O conceito de moral é universal. É o que defende o apóstolo Paulo na sua epístola aos Romanos, cap. 1 – 2. Sendo assim, não impor- ta a religião, a época ou lugar, a classe social ou a etnia. Todos os seres humanos descen- dem de um só homem: Adão! Por esta razão, quando uma pessoa não judia ou não cristã faz algo de certo ou de bom, não devemos nos admirar, pois ele está apenas refletindo a luz que vem do Doador de toda graça, bem e amor. Paulo fez vasto uso da literatura pagã para doutrinar a igreja. Em At 17.28, por exemplo, ele faz menção do Poema a Zeus (o deus supremo dos gregos) e afirma que o seu autor, Epimênides, falou, naquele trecho, movido por Deus, embora tenha dirigido seu louvor para uma divindade pagã. O conhecidíssimo texto de 1Co 15.33, largamente usado para condenar as amizades ou conversas impróprias para o cristão, pou- cos sabem, mas é de autoria não cristã. O “versículo” tão apreciado por nós faz parte da comédia grega Thaís, de Menandro. O sapientíssimo apóstolo das gentes ci- tou novamente o cretense Epimênides em Tt 1.12. Paulo ainda citou fartamente a literatu- ra não canônica dos judeus, como em 2Tm 3.8. Por fim, ele recomendou os cristãos de Tessalônica que “lessem tudo”, mas que de- veriam reter “somente o que era bom”, 1Ts 5.21. Esse “tudo” era a literatura grega, ro- mana e judaica. Portanto, podemos, sim, aprender algo da “serpente”, mas não “ser serpente”, Mt 10.16. 1 Liturgia Louvor e adoração A palavra música vem do grego musiké téchne (a arte das musas). Era uma forma adjetiva de musa. Musa, por sua vez, vem da Mitologia Grega. As musas eram qualquer das nove deusas irmãs que presidiam a de- terminadas artes e ciências. Segundo diversos autores, é uma prática cultural e humana. Os antigos gregos associavam a origem da músi- ca como divina e que tinha como seus primei- ros deuses Apolo e Anfião e o semideus como Orfeu. Este povo ainda cria nos poderes mági- cos que a música possuía como a cura de doenças, purificação corporal e também na realização de milagres na natureza, como por exemplo, Anfião construiu a cidade de Tebas tocando uma Lira, enquanto os blocos se moviam sozinhos, uns sobre os outros, e montando a cidade referida. Orfeu que era um habilidoso músico e poeta, ao tocar uma lira, as feras mais selvagens amenizavam a sua ira e até os arbustos cediam aos encantos desse personagem. Na Bíblia Sagrada temos inúmeros casos em que a música esteve presente em situações semelhantes. Jericó, uma cidade considerada imbatível por causa de suas muralhas, não resistiu aos gritos do exército israelita recém- saído do Egito aliados às Trombetas que os sacerdotes carregavam. Outro caso conhecido é o de Davi que, enquanto o rei Saul estava sendo atormentado por um espírito mal, quando Davi tocava, Saul se sentia aliviado. Como podemos ver, a música tem um grande poder sobre a vida das pessoas que estão a ouvir e/ou a tocar, e que esta influen- cia grandemente a vida dos seus executores e ouvintes. De acordo com a antiga doutrina do ethos, elaborada por Platão, a música tinha o poder de transformar o estado de espírito das pessoas e controlar as suas ações e a mesma deveria ser normatizada para ressaltar as boas caraterísticas do indivíduo assim como também prezar pela ordem e o equilíbrio do mesmo. Portanto, ao selecionarmos um hino para oferecer ao Eterno no culto coletivo devemos ter muito cuidado, Lev 6.6,7. No espírito do texto sobre a importância da música na adoração na coluna ao lado, vamos analisar, a partir desta edição, a letra de algumas músicas evangélicas e descobrir- mos os erros bíblico-teológicos nelas existen- tes. Você pode contribuir enviando-nos, por meio do www.igrejaadav.blogspot.com.br, na aba “fale conosco”, enviando sugestões de letras, para análise, na opção “O Arauto”. Nesta edição vamos analisar a letra da música “faculdade”, do CD voz de quem ado- ra, da dupla Gislaine e Mylena. A letra da música é curta. Vai narrando as dificuldades que enfrentamos no cotidiano e nos incentiva a permanecermos firmes na hora da prova- ção. É uma melodia country gostosa de ouvir, até chegar ao refrão. Lá, as belas vozes ata- cam uma das principais doutrinas da fé cristã ortodoxa. Elas cantam assim: “Mas para ir pro céu vou dar o melhor de mim.” Observe a sutileza do erro doutrinário. Na frase, as coisas estão invertidas. Primeiro, se o Eterno não produzir em nós o bem, nada podemos fazer de bom, Jo 15.5, pois não temos condições de gerar o bem à parte d’Ele. Somente Ele pode fazer isso em nós! Segundo, na referida frase a pessoa de- ve se esforçar, fazer algo para alcançar a salvação, quando a Escritura afirma que a salvação é um dom que vem direto de Deus, e só é conseguida por meio da fé, Ef 2.8,9. Isso é ponto pacífico na teologia ortodoxa e cons- titui-se erro grave atribuir ao homem, por meio de seus esforços, a salvação. Não obs- tante, devemos lembrar que, uma vez salvo pelo Altíssimo, obrigatoriamente devemos evidenciar os frutos dessa salvação, isto é, as obras, Ef 2.10. Assim, as obras são filhas da fé, nunca o contrário. Portanto, a melodia ora em análise é gostosa de se ouvir em particular, mas não adequada para adoração pública, pois consti- tui-se em “sacrifício com defeito”, Lv 6.6,7. 4

O Arauto 119, maio 2016

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O Arauto 119, maio 2016

O A r a u o ADAV | 2003 – 2016 | “A voz do que clama no deserto” |Redação: Pr Francisco Pinto

B o l e t i m I n f o r m a t i v o | Ano XII | Nº 119 | Edição: Maio de 2016

Cara nova Palavra pastoral

Como você percebeu, o nosso órgão ofi-cial de informação interna mudou de cara. Também voltamos ao nosso nome antigo – O Arauto.

O Estatuto do Ministério Árvore da Vida prevê, em seu Art. 78, a existência de vários meios de comunicação que a ADAV poderá lançar mão para divulgar suas atividades para os públicos interno e externo.

Atualmente a ADAV divulga suas ativi-dades para ambos os públicos por meio do blog www.igrejaadav.blogspot.com.br (ge-renciado pelo Diretor de TI), do whatsapp, grupo Povo de Deus (administrado pelas secretárias administrativas) e O Arauto, edi-tado pelo Pr Francisco Pinto.

O que faz um arauto? De acordo com o dicionário, arauto era o oficial das monarquias medievais encarregado de procla-mações solenes, do anún-cio de guerra ou paz e de

informar os principais sucessos nas batalhas. Era, também, aquele que, por meio de pre-gação, tornava pública uma notícia.

Portanto, este Informativo, ao voltar a chamar-se O Arauto, pretende chamar a atenção dos membros da ADAV para a mis-são de todo cristão nascido de novo: arauto do evangelho do rei Jesus, Mt 28.19,20. E à semelhança de João Batista, como disse Isaí-as, cada um de nós deve bradar com voz audível e fé inequívoca aos corações que vivem no deserto deste mundo que jaz no Maligno! Bem-vindo de volta e de cara nova!

Lições que vêm dos ímpios

O conceito de moral é universal. É o que defende o apóstolo Paulo na sua epístola aos Romanos, cap. 1 – 2. Sendo assim, não impor-ta a religião, a época ou lugar, a classe social ou a etnia. Todos os seres humanos descen-dem de um só homem: Adão!

Por esta razão, quando uma pessoa não judia ou não cristã faz algo de certo ou de bom, não devemos nos admirar, pois ele está apenas refletindo a luz que vem do Doador de toda graça, bem e amor.

Paulo fez vasto uso da literatura pagã para doutrinar a igreja. Em At 17.28, por exemplo, ele faz menção do Poema a Zeus (o deus supremo dos gregos) e afirma que o seu autor, Epimênides, falou, naquele trecho, movido por Deus, embora tenha dirigido seu louvor para uma divindade pagã.

O conhecidíssimo texto de 1Co 15.33, largamente usado para condenar as amizades ou conversas impróprias para o cristão, pou-cos sabem, mas é de autoria não cristã. O “versículo” tão apreciado por nós faz parte da comédia grega Thaís, de Menandro.

O sapientíssimo apóstolo das gentes ci-tou novamente o cretense Epimênides em Tt 1.12. Paulo ainda citou fartamente a literatu-ra não canônica dos judeus, como em 2Tm 3.8. Por fim, ele recomendou os cristãos de Tessalônica que “lessem tudo”, mas que de-veriam reter “somente o que era bom”, 1Ts 5.21. Esse “tudo” era a literatura grega, ro-mana e judaica. Portanto, podemos, sim, aprender algo da “serpente”, mas não “ser serpente”, Mt 10.16.

1

Liturgia Louvor e adoração

A palavra música vem do grego musiké téchne (a arte das musas). Era uma forma adjetiva de musa. Musa, por sua vez, vem da Mitologia Grega. As musas eram qualquer das nove deusas irmãs que presidiam a de-terminadas artes e ciências. Segundo diversos autores, é uma prática cultural e humana. Os antigos gregos associavam a origem da músi-ca como divina e que tinha como seus primei-ros deuses Apolo e Anfião e o semideus como Orfeu.

Este povo ainda cria nos poderes mági-cos que a música possuía como a cura de doenças, purificação corporal e também na realização de milagres na natureza, como por exemplo, Anfião construiu a cidade de Tebas tocando uma Lira, enquanto os blocos se moviam sozinhos, uns sobre os outros, e montando a cidade referida. Orfeu que era um habilidoso músico e poeta, ao tocar uma lira, as feras mais selvagens amenizavam a sua ira e até os arbustos cediam aos encantos desse personagem.

Na Bíblia Sagrada temos inúmeros casos em que a música esteve presente em situações semelhantes. Jericó, uma cidade considerada imbatível por causa de suas muralhas, não resistiu aos gritos do exército israelita recém-saído do Egito aliados às Trombetas que os sacerdotes carregavam. Outro caso conhecido é o de Davi que, enquanto o rei Saul estava sendo atormentado por um espírito mal, quando Davi tocava, Saul se sentia aliviado.

Como podemos ver, a música tem um grande poder sobre a vida das pessoas que estão a ouvir e/ou a tocar, e que esta influen-cia grandemente a vida dos seus executores e ouvintes. De acordo com a antiga doutrina do ethos, elaborada por Platão, a música tinha o poder de transformar o estado de espírito das pessoas e controlar as suas ações e a mesma deveria ser normatizada para ressaltar as boas caraterísticas do indivíduo assim como também prezar pela ordem e o equilíbrio do mesmo. Portanto, ao selecionarmos um hino para oferecer ao Eterno no culto coletivo devemos ter muito cuidado, Lev 6.6,7.

No espírito do texto sobre a importância da música na adoração na coluna ao lado, vamos analisar, a partir desta edição, a letra de algumas músicas evangélicas e descobrir-mos os erros bíblico-teológicos nelas existen-tes. Você pode contribuir enviando-nos, por meio do www.igrejaadav.blogspot.com.br, na aba “fale conosco”, enviando sugestões de letras, para análise, na opção “O Arauto”.

Nesta edição vamos analisar a letra da música “faculdade”, do CD voz de quem ado-ra, da dupla Gislaine e Mylena. A letra da música é curta. Vai narrando as dificuldades que enfrentamos no cotidiano e nos incentiva a permanecermos firmes na hora da prova-ção. É uma melodia country gostosa de ouvir, até chegar ao refrão. Lá, as belas vozes ata-cam uma das principais doutrinas da fé cristã ortodoxa. Elas cantam assim: “Mas para ir pro céu vou dar o melhor de mim.”

Observe a sutileza do erro doutrinário. Na frase, as coisas estão invertidas. Primeiro, se o Eterno não produzir em nós o bem, nada podemos fazer de bom, Jo 15.5, pois não temos condições de gerar o bem à parte d’Ele. Somente Ele pode fazer isso em nós!

Segundo, na referida frase a pessoa de-ve se esforçar, fazer algo para alcançar a salvação, quando a Escritura afirma que a salvação é um dom que vem direto de Deus, e só é conseguida por meio da fé, Ef 2.8,9. Isso é ponto pacífico na teologia ortodoxa e cons-titui-se erro grave atribuir ao homem, por meio de seus esforços, a salvação. Não obs-tante, devemos lembrar que, uma vez salvo pelo Altíssimo, obrigatoriamente devemos evidenciar os frutos dessa salvação, isto é, as obras, Ef 2.10. Assim, as obras são filhas da fé, nunca o contrário.

Portanto, a melodia ora em análise é gostosa de se ouvir em particular, mas não adequada para adoração pública, pois consti-tui-se em “sacrifício com defeito”, Lv 6.6,7.

4

Page 2: O Arauto 119, maio 2016

DIP 2016 Ordenação Pastoral

Em 22/06, os membros da ADAV passaram o dia em oração pela igreja per-seguida.

De hora em hora os irmãos oraram e refleti-ram nas condições humilhantes, degradantes e perigosas em que milhões de pessoas no mundo todo vivem simplesmente por levar o amor de Jesus aos corações empedernidos. Que Deus abençoe grandemente a todos que, com sinceridade se juntaram aos mi-lhões de cristãos no mundo pela oração em favor dos irmãos que sofrem no campo mis-sionário hostil ao Evangelho. Acima você pode visualizar o logotipo da Agência Missio-nária que promove o DIP. Saiba mais em www.domingodaigrejaperseguida.org.br.

Estudo Bíblico no Lar A foto ao lado registra a en-trega do certi-ficado de con-clusão do Estu-do Bíblico no Lar – EBL, ao jovem Mateus Lima (de cami-sa branca), mi- nistrado pelo arauto Everton Marlon (de camisa preta). O certificado foi entregue pela Diretora de Educação Cristã, irmã Maria Antônia. Ao microfone o dirigente do culto, Pb Wagner Souza. O EBL é um curso prepa-rado para ser ministrado no evangelismo pessoal e para os novos membros que não têm nenhum curso bíblico. Este curso tem 8 lições e resume a história da salvação. Todos os membros da ADAV alfabetizados devem ser aptos a ministrá-lo. Quem ainda não possui deve solici-tá-lo junto à Secretaria de Educação Cristã.

“Procura apresentar -te a Deus como obreiro aprovado...”

As palavras acima são do apóstolo Pau-lo. Ele as escreveu ao pastor Timóteo ao exor-tá-lo sobre o caráter do pastor.

Em outras muitas passagens de suas missivas, esse mesmo apóstolo – e Pedro e João também – aconselha e dá instruções claras sobre como deve ser o caráter e minis-tério do pastor. É a função mais nobre que Deus já concedeu ao homem na terra.

A ADAV procura instruir o máximo pos-sível seus ministros, antes de impor-lhes a ordenação em cargos eclesiásticos, pois trata-se de coisa muito séria, 1Tm 3.1-12.

Nesse contexto, a ADAV elevou à digni-dade de Ministro do Evangelho, no cargo de pastor, o irmão Flávio Ferreira de Sousa, no dia 21/05/2016, em cerimônia própria, com a participação dos seguintes obreiros no ato de imposição de mãos: pastor Celso Silva, da Igreja Pentecostal Aliança com Deus; evange-listas Francisco Silva, da AD Missão de Brasí-lia, e Willian, da Igreja Batista Transparente; presbítero Ednei Siqueira, da AD de Madurei-ra (ministrante da Palavra na cerimônia); diácono Manoel Fernandes, da AD de Madu-reira; e os demais obreiros da ADAV. O culto solene foi presidido pelo pastor Francisco Pinto, presidente do Ministério Árvore da Vida. Os irmãos Everton Marlon e Eduardo Soares foram os oradores. Abaixo, foto do ato de imposição de mãos:

2

Curso de Ministério Pastoral Teologia

O irmão Antônio Francisco iniciou, no mês de março/2016, o Curso de Ministro do Evangelho (CME), previsto no §1º, do Art. 40, do Regimento Interno (RI) e fulcro no Art. 43, seus incisos e parágrafos, do mesmo RI.

O curso é obrigatório e consta de 9 li-vros que devem ser estudados pelo candida-to, o qual será submetido à avaliações perió-dicas. O citado tem o prazo de um ano e três meses para concluir o curso, ou seja, junho de 2017. Depois disso tem de reiniciar.

Resolução nº 06/2016

Determina leitura de livro e dá outras providências

O Presidente do Ministério Árvore da Vida faz saber que, usando de suas atribuições previstas no inciso XVI do Art. 56; Art. 77, do Estatuto, e inciso XVII do Art. 51 do Regimento Interno,

R E S O L V E U:

Art. 1º Determinar, conforme estabelecido na última AG, que os pastores e presbíteros da ADAV adquiram e leiam o livro O pastor e o seu ministé-rio, CPAD, até a próxima Reunião de Ministério

§ 1º. A aquisição do dito livro pelos diáconos é facultativa.

§ 2º. Na próxima edição de O Arauto será indicado o livro obrigatório para a diaconia.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Informativo.

Santo Antônio do Descoberto, GO, 1º de maio de 2016.

Pr. Francisco Pinto, V. D. M. Presidente

Obreiro Aprovado Semestralmente o presidente do Ministério Árvore da Vida de-terminará, ao Corpo de Obreiros, a leitura obrigatória de um livro que achar adequado para a reci-clagem de cada segmento do Ministério, a fim de que todos exerçam bem seus dons! O livro ao lado é o deste semestre.

Um dos mais brilhantes cérebros da Re-forma Protestante disse: “Os erros jamais podem ser arrancados do coração humano, enquanto não for nele implantado o verda-deiro conhecimento de Deus.” Estamos fa-lando do eminente João Calvino (1509 – 1564), um cristão devotado e comprometido com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus.

De fato não basta conhecer a Escritura, lê-la, citá-la ou recitá-la. Jesus disse que é preciso praticá-la, Mt 7.1-3; Ap 1.3. Tiago, o irmão do Senhor, também reverberou sobre a importância de se praticar a Palavra de Deus – e não somente ouvi-la, Tg 1.12.

Desde o AT as palavras do Senhor já res-soavam aos ouvidos dos impenitentes. Os profetas, em sua íntegra, tratam desse tema – o afastamento do povo das Sagradas Letras. O Livro de Oseias, por exemplo, é uma denúncia pública de Deus sobre esse tema. Basta ler-mos os cap. 1 – 6. Aliás, em Os 4.6 temos uma reclamação direta do Eterno a esse respeito.

Em Isaías 1 há uma reprovação do Altís-simo quanto à rebeldia do povo e seu desco-nhecimento das leis de Javé. Nos dias de Jesus não era diferente. O povo estava à deri-va, ignorante, mesmo os doutores. A conver-sa do Senhor Jesus com o rabino Nicodemos evidencia isso, Jo 3.1-16.

Em Mt 22.29 o Senhor reitera a razão dos judeus o rejeitarem: a falta de conheci-mento da Escritura e do poder de Deus. Nos dias de Calvino, Lutero, Knox e tantos outros Reformadores não era diferente. O povo estava em trevas, por esse mesmo motivo. E hodiernamente é diferente?

Ligue a TV e veja os programas religio-sos. Vá às igrejas e ouça os sermões. Conver-se com os irmãos sobre temas bíblicos e per-ceba o quanto boa parte está equivocada. Ouça as músicas “evangélicas” e terá a res-posta. Voltemos às Escrituras como fizeram Calvino e seus colegas Reformadores!

3