Click here to load reader
Upload
divadamil
View
1.664
Download
6
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Conteúdos programáticos do 8º ano
Citation preview
COLÉGIO LICEAL SANTA MARIA DE LAMAS
Os descobrimentos Portugueses
Cronologia
Navegadores
Embarcações
Instrumentos
Cronologia
Arquipélago da Madeira
Arquipélago dos Açores
Dobragem do Cabo Bojador
Angra dos Ruivos
Pedra da GaléeRio do Ouro
Dobragem do Cabo Branco
Golfo de Arguim
Dobragem do Cabo VerdeeIlha da Palma
1417 - 1420 1427 1434 1435 1436 1441 1443
1443 - 1444
João Gonçalves Zarco
Tristão Vaz Teixeira
•Bartolomeu Perestelo
Diogo de Silves
Gil EanesGil Eanes
Afonso Baldaia
Afonso Baldaia
Nuno Tristão
Nuno Tristão
Dinis Dias
Vallarte
SenegalGuiné Bissau
Arquipélago de Cabo Verde
Alcácer Ceguer Serra Leoa
Tangêre
Arzila
•Zaire
•Congo
•Angola
•Namíbia
Dobragem do Cabo da Boa
Esperança
1443 - 1444
1443 - 1444 1456 1458 1460 14 71
14 83 - … 14 88
Nuno Tristão
Álvaro Fernandes
Diogo Gomes
Cadamosto
“D. Afonso
V”
Pedro de Sintra
“D. Afonso V”
Diogo CãoBartolome
u Dias
Assinatura do Tratado
de Tordesilhas
Chegada à Índia
Descoberta do Brasil
14 94 14 98 1500
Entre Portugal e Espanha
/Castela
Vasco da Gama
...
Pedro Álvares Cabral
Gil EanesGil Eanes
Século XVNatural de Lagos, a sua passagem do Cabo Bojador, em 1434, depois de 15 tentativas, marca o inicio dos descobrimentos portugueses ao longo da costa ocidental de África. Atingiu a Gâmbia em 1446.
Navegadores
João Gonçalves ZarcoJoão Gonçalves Zarco
Cavaleiro da Casa do Infante D. Henrique, descobriu em 1418, com Tristão Váz Teixeira, a ilha do Porto Santo, e, no ano seguinte, os mesmos com Bartolomeu Perestrelo atingiram a ilha da Madeira. Foi-lhe dada a capitania do Funchal
Pedro Álvares Cabral Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
Nasceu em Belmonte, Santarém. D. Manuel deu-lhe o comando de uma forte armada que a 9.3.1500 enviou ao Oriente para ai instalar uma feitoria e assentar bases comerciais pacíficas. Seguindo o rumo SO, crê-se que intencionalmente descobriu o Brasil a 22 de Abril de 1500. Seguindo para a Índia, aportou a Calecut a 13 de Setembro de 1500 e encetou a viagem de regresso a 16 de Janeiro de 1501, chegando à Pátria a 31 de Julho do mesmo ano.
Fernão de Magalhães Fernão de Magalhães (1480-1521)
Realizou a primeira viagem de circum-navegação do Globo. Membro da Casa Real , embarcou para o Oriente em 1505, participou na conquista de Malaca (1511) e de Azamor (1513). Ao serviço de Carlos V desde 1518, propôs-se a alcançar as Molucas por via ocidental. Iniciou viagem em 1519 e em 1520 atravessou o estreito (que perpetua com o seu nome) que liga o Atlântico ao Pacífico, atingindo as Filipinas onde morreu em luta com os indígenas.
Bartolomeu Dias Bartolomeu Dias (1450-1500)
Descobridor do Cabo da Boa Esperança.Continuador de Diogo Cao na descoberta da costa Africana, foi o primeiro a atingir a costa oriental de África (1487-1488). Tomou parte na armada de Pedro Alvares Cabral (1500), vindo a encontrar a morte numa tempestade no cabo da Boa Esperança.
Vasco da Gama Vasco da Gama (1460-1524)
Homem de confiança de D. João II, foi nomeado por D. Manuel para capitanear a armada da descoberta do caminho marítimo para a Índia, composta por 3 naus. Partiu do Tejo a 8.7.1497 e a 17.4.98, avistava Calecut tendo regressado a Lisboa em fins de Agosto de 1499. Como almirante do mar da Índia voltou ao Oriente em 1502 e como vice-rei em 1524 morrendo pouco depois de lá chegar.
Gonçalo Velho Cabral Gonçalo Velho Cabral (1390-1460)
Povoador dos Açores. Da Casa Real do Infante D. Henrique, foi dos primeiros navegadores a explorar a costa Africana. Foi o primeiro capitão-donátario das ilhas de Santa Maria e de S. Miguel onde introduziu os animais domésticos.
Diogo Cão Diogo Cão
Comandou duas armadas que percorreram as costas africanas na primeira viagem (1482-1484), descobriu o estuário do Zaire e estabeleceu relações com o rei do Congo na segunda (1485) avançou mais 1400 kilometros (600 km. para lá do sul de Angola), inaugurou a prática de assinalar com padrões de pedra, dois em cada viagem, os principais pontos atingidos.
Embarcações
Barca
Julga-se ser originária das nações do norte. Seriam embarcações de pequeno porte, talvez de 20 a 25 tonéis, em geral de boca aberta, ou de uma só coberta quando se construíam para viagens largas. A ré e a proa eram aguçadas e arvoravam em geral um só mastro de muita guinda com uma enorme vela de pendão. Foi numa destas pequenas embarcações que, em 1434, se realizou um dos feitos mais importantes para a história dos descobrimentos portugueses - Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.
A partir de 1441, os Portugueses passaram a utilizar caravelas nas suas viagens de exploração atlântica. Tal tipo de navio veio a revelar-se o mais adequado para a realização deste tipo de expedições, pois era um navio adaptado à exploração, rápido e usado como recurso de defesa de algumas armadas.
Caravela
A caravela portuguesa era um navio de pequeno ou médio calado, que podia ter um porte que oscilaria em média entre os 40 e 60 tonéis, com uns catorze metros de quilha. Geralmente tinha dois mastros com velas latinas, embora as maiores pudessem apresentar três mastros. Tinha apenas um castelo de popa e uma coberta.
Nau
Com a primeira viagem de Vasco da Gama à Índia passou a predominar a nau. As naus transportavam pano redondo (e também pano latino se necessário). A nau apresentava três mastros e castelo à popa e à proa. A nau que fazia a "Carreira da Índia" permitia o transporte de maior tonelagem de mercadorias e tornara-se viável porque aumentara o conhecimento das rotas adequadas para o aproveitamento dos ventos mais favoráveis à progressão das naus. As chamadas "naus da Índia" deveriam ser as de maior porte, rondando em média os 300 a 500 tonéis. A partir de finais do século XVI, algumas, com quatro cobertas, chegaram a ultrapassar os 1000 tonéis, quando se verificou uma tendência para o aumento da tonelagem dos navios.
Bússola
A bússola era, e ainda é, um dos instrumentos de navegação mais importante a bordo.
Foi nos finais do século XII, que a bússola, também chamada de agulha de marear, começou a ser utilizada na navegação. Nessa época, consistia apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma das suas pontas viradas para Norte.
Essa indicação do Norte permitia que os navegadores se orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares longínquos.
Pensa-se que foi a partir do início do século XIV, em Nápoles, que a bússola passou a ser utilizada tendo como base um cartão com o desenho da rosa dos ventos.
No tempo do Infante D. Henrique já se utilizava a rosa dos ventos com 32 rumos. Nalgumas rosas dos ventos também aparecia uma cruz indicando o Leste, a direcção da Terra Santa.
Instrumentos
Astrolábio
O astrolábio é um instrumento muito antigo, com o qual se media a altura dos astros acima do horizonte.
O astrolábio permitia descobrir a distância que ia do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação se encontrava, mas descobria-se isso medindo a altura do sol ao meio dia. Mas como era isso possível se não havia relógios? Era sim, pois mediam o tempo com ampulhetas, mas com resultados pouco rigorosos. Era vantajoso em relação ao quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo facto de a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.
Em 1519, estes instrumentos foram uma novidade na Europa.
Actualmente conhecem-se cerca de trinta astrolábrios náuticos portugueses, alguns desses encontrados em navios naufragados espanhóis e holandeses.
Balestilha
Há quem afirme que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome poderá ser balhesta, o mesmo que besta, a arma medieval, devido à sua semelhança.
É constituída por uma régua de madeira, o virote, de secção quadrada e com três ou quatro palmos de comprimento, na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote.
A leitura da altura do astro era feita no ponto da escala gravada no virote onde a soalha correspondente tinha ficado, isto porque a balestilha tinha três ou quatro soalhas, conforme a altura do astro a medir.
Para medir o sol, a operação era feita de costas para o astro, para não ferir a vista.
Foi o primeiro instrumento a usar o horizonte do mar e apareceu após o astrolábio e o quadrante.
Quadrante
O quadrante, instrumento muito antigo, já no século XV era utilizado pelos portugueses. Este instrumento náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da morte do Infante D. Henrique.
O quadrante permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo se baseava na altura da Estrela Polar.
Tinha a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º. Na extremidade onde estavam marcados os 90º tinha duas pínulas com um orifício por onde se fazia pontaria ao astro. No centro tinha um fio de prumo. Observando a posição do fio de prumo lia-se a graduação que indicava a altura do astro.
Tanto o quadrante como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, é através da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.
Os Descobrimentos influenciaram muito a nossa
cultura.
Foram o sonho, a realidade e a inspiração de muitos Homens.
Para engrandecer, homenagear e divulgar
tal obra, Luís Vaz de Camões escreveu
Os Lusíadas.
• http://www.a2z.pt/selos/11/sal1933.htm• http://descobrimentos.no.sapo.pt/bibliografia.htm• Biblioteca Virtual dos Descobrimentos• pt.wikipedia.org/wiki/
Descobrimentos_portugueses
Bibliografia