Participar para Além da Escola: Experiências de Aprendizagem de Qualidade e Autodeterminação

Participar para Além da Escola

Experiências de Aprendizagem de Qualidade e

Autodeterminação II Congresso Internacional Direitos Humanos e Escola Inclusiva: Múltiplos OlharesUniversidade do Algarve – Faro23-25 de fevereiro de 2017

j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

Um Processo Precoce e Contínuo

(Colôa, 2014,)

Informalmente desde que a

pessoa nasce

Formalmente desde que a

pessoa começa a frequentar o

1.º CEB

Desenrola-se ao longo de todo o CICLO DE VIDA da pessoa.

Implica um PROJETO DE VIDA que está permanentemente em (re)construção.

Componentes da Transição

(Morningstar & Mazzotti, 2014)

Planificação Centrada na

Pessoa e Focada na

Aprendizagem

Envolver os alunos na planificação de metas adequadas e experiências de aprendizagem significativas.

Planificação abrangente (competências a desenvolver no presente mas com perspetiva de futuro).Avaliação para a aprendizagem e recurso a instrumentos e estratégias diversas.



Desenvolvimentoda Pessoa

Competências académicas e sociais bem como específicas e gerais para o trabalho/emprego.

Atividade desenvolvida em contextos naturais e reais de vida/trabalho.

Autodeterminação, vida independente e participação.



Envolvimento da Família

Envolvimento na planificação e na tomada de decisão e perceber quais as perceções que os alunos têm do apoio familiar.

Expectativas parentais positivas quanto ao processo de transição e educativo, no geral.

Formação parental.



Estrutura do programa

Dinâmica interserviços com base na interdisciplinaridade e práticas de inclusão.

Serviços e programas eficazes e acessíveis bem como sistemas integrados de apoio.

Competências adequadas de saída da escolaridade obrigatória e certificação bem como promoção do sucesso e prevenção do abandono escolar e/ou a institucionalização.

Caraterísticas do Processo

Uma Realidade Para Todos os Alunos

Qualquer aluno enfrenta diversos

desafios e tem que lidar com diversas

mudanças na transição

Da escolaridade obrigatória para outras formas de participação na comunidade.


Os desafios e mudanças são ainda mais complexos se os

jovens necessitarem o apoio de diversos serviços.

Da escolaridade obrigatória para outras formas de participação na comunidade.


Potenciador da qualidade

de experiências

de aprendizagem

Promoção da autodeterminação

Ação central de um modelo

funcional de ensino para o século XXI.

Autodeterminação

Public Housing

Act

1988

Disabilities Education

Act

19901997

Rehabilitation Act

19921998

1683

(Wood, Karvonen, Test, Browder & Algozzine, 2004).

Em Portugal2015

Portaria n.º 201-C/2015, de 10 de julho

Autodeterminação

Determinação do próprio destino ou curso de ação com base no livre arbítrio e de forma não compulsiva. (…) O termo refere-se às questões da ação humana enquanto função da mente, à vontade no seu nível básico e/ou volitivo.

(Wehmeyer; Agran; Hughes; Martin; Mithaug & Palmer, 2007)

(Ward, 1988)

aprender a aprender

assertividade

criatividade

satisfação pela realização

defender os seus direitos

Autodeterminação

a pessoa age de forma

independente

o comportamento é autorregulado

a pessoa inicia e

responde a uma ação de

forma adequada

a pessoa age de forma

consciente

(Wehmeyer; Agran; Hughes; Martin; Mithaug & Palmer, 2007).

Autodeterminação

(Field & Hoffaman,1994)

conhece-te a ti mesmo

valoriza-te a ti mesmo

planifica

age

aprende com a própria experiência

Ações de Promoção de Autodeterminação

Áreas de Competências


Tomada de Decisões

Resolução de Problemas

Definição de objetivos e obtenção de resultados

Segurança, assunção de riscos e independência

Autoavaliação e autorreforço

Aprender a aprender

Liderança e defesa de direitosExpetativas positivas relativamente aos resultados

Autoconsciência

Autoconhecimento

Auto

avali

ação

Auto

rregu

lação

INDE

PEND

ÊNCI

A

DEFE

SA D

E DI

REITO

S

Características da Pessoa Autodeterminada

(Woods, 2015)

Maior consciência

de si

forçasinteresses

limitaçõestomar a

iniciativa

Fazer escolhas

Maior capacidade em

decidir e antecipar

consequências

definição de metas e estratégias

resolução de problemas

adaptação à mudanças

autoconfiança

autoestima

persistência

comunicação efetiva

Modelo Funcional de Autodeterminação

(Wehmeyer; Abery; Mithaug & Stancliffe, 2003)

A Sala de Aula – Princípios do Modelo

(Holverstott , 2005)

PROFESSORprioriza interesses e

preferênciasmateriais e estratégias

diversificadasaprendizagens significativas

escuta ativaforças

recompensas significativas e

tangíveiscompromissos

colaboração

ALUNOproactivo

participativo toma decisões

reconhece emoçõesfoca-se nos objetivos

feedback no ensino e nas aprendizagensautoavaliação

TODOS OS ALUNOS SÃO VALORIZADOS



Enfatiza os benefícios para a realização relativamente aos resultados funcionais quanto ao trabalho e inclusão na comunidade.

Valoriza os desempenhos e aprendizagens

particularmente em áreas centrais do

currículo.

Sublinha o potenciar do acesso e da

progressão do aluno no currículo comum.


Modelo de ação pedagógica em sala de aula

Cidadãos com

direitos e deveres

Mais funcionais

para a participação

Aprendizagens qualitativament

e mais significativas

Experiências de Aprendizagem de Qualidade

Relevantes e significativas envolvem os alunos e

motivam-nos à participação.

Centradas no aluno e focadas na aprendizagem As avaliações são um meio para a aprender

mais e melhor.

materiais

diversificados

estratégias diversas e diferenciadas

climas ricos em comunicação e

interações

previstos os apoios necessários

Para Terminar…

Para os alunos com necessidades específicas ou para todos os alunos?

Eu sinto-me determinado!

e vocês?

Bem Hajam

Apresentação disponível em:http://www.joaquimcoloadias.comunidades.nethttp://www.slideshare.net/jcoloa

j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

http://www.joaquimcoloadias.comunidades.net/

http://www.joaquimcoloadias.comunidades.net/

http://www.slideshare.net/jcoloa

