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Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização – SMAFIS CURSO DE CAPACITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA – CCFI II 2015

Patrimônio cultural curso 4

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Page 1: Patrimônio cultural curso 4

  

Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização – SMAFIS

CURSO DE CAPACITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA – CCFI II

2015

Page 2: Patrimônio cultural curso 4

   ÁREA: OBRAS

ASSUNTO: PATRIMÔNIO HISTÓRICO 

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Patrimônio Histórico: 

 

-  É o  conjunto de manifestações produzidas ao  longo do  tempo no espaço urbano  com  seus atributos naturais, intangíveis e edificados: 

artes, modos de viver, ofícios, festas, lugares, manifestações culturais, costumes, saberes, celebrações, práticas culturais; 

paisagem, edificações, traçado da cidade, desenho dos passeios, praças, paisagismo; 

 -  São  as  referências  simbólicas  e  afetivas  dos  cidadãos  em  relação  ao  espaço  vivido, constituindo a identidade da cidade. 

 

Preservar o patrimônio cultural de uma cidade é manter as marcas de sua história ao longo do tempo  assegurando  a  possibilidade  da  construção  dinâmica  da  identidade  e  da  diversidade cultural daquela comunidade. 

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Tombamento: 

- Ato administrativo realizado pelo Poder Público, nos níveis federal, estadual ou municipal.  

-  Começam  pelo  pedido  de  abertura  do  processo,  por  iniciativa  de  qualquer  cidadão  ou  da instituição pública.  

- Objetivo: preservar bens de valor histórico,  cultural, arquitetônico, ambiental e  também de valor afetivo para a população, impedindo a destruição e/ou descaracterização de tais bens. 

 - Exemplos de bens que podem ser tombados: fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, cidades, regiões, florestas, cascatas etc. Somente é aplicado aos bens de interesse para a preservação da memória coletiva. 

 

O processo de tombamento se inicia com uma notificação ao seu proprietário. Essa notificação significa  que  o  bem  já  se  encontra  sob  proteção  legal,  até  que  seja  tomada  a  decisão  final, depois  de o  processo  ser  devidamente  instruído. O processo  é  concluído  com  a  inscrição no Livro do Tombo e a comunicação formal do tombamento aos proprietários. 

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As expressões "Livros do Tombo" e "Tombamento" provêm do Direito Português, para o qual a palavra tombar significa: inventariar, arrolar ou inscrever nos arquivos do Reino, guardados na Torre do Tombo, em Lisboa, usado pela primeira vez no Código de Processo Civil Luso de 1876, como sinônimo de demarcação.

A palavra "Tombo" tem origem no latim vindo de tumulus (elevação de terra) e não se confunde com o verbo "tombar", do significado "botar abaixo", que deriva da palavra tômon, originaria da língua alemã, que foi passada para o inglês, que passou para o espanhol, que por sua vez chegou ao idioma português.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/rev_73/artigos/MarcoAntonio_rev73.htm

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Exemplos de bens tombados municipais: 

R. Benedito Xavier, 2030 (Terreiro de Candomblé Ilê Wopo Olojukan) 

Arborização das avenidas Bernardo Monteiro e Barbacena 

Conjunto de murais da artista Yara Tupynambá 

Praça das Águas - Parque das Mangabeiras 

R. Jacuí, s/n Reservatório de água 

Calçadas da Av. Assis Chateaubriand 

R. Bernardo Guimarães (entre Av. Bias Fortes e Rua Espírito Santo) –  

calçamento e traçado viário 

Praça Sete de Setembro e Obelisco 

Conjunto Habitacional São Cristovão – IAPI 

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R.  Rodrigues  Caldas,  0030  -  Assembleia  Legislativa  -Palácio  da  Inconfidência  -  com  seus bens móveis, integrados - Escultura do Amilcar de Castro e Pau Brasil 

Viaduto Santa Tereza / Av. Assis Chateaubriand 

R. da Bahia, 2244 (Conj. Arq. do Minas Tênis Clube) 

Escola de Engenharia da UFMG 

R. da Bahia, 1066/1070 - Drogaria Araújo 

 

 

Órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio cultural: 

Federal – IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 

Estadual – IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artísitico de Minas Gerais 

Município de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura 

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Prédio Casa de JK  

Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188 

A edificação é tombada pelas instâncias do patrimônio municipal, estadual e federal. 

 

 

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LEI Nº 3.802, DE 6 DE JULHO DE 1984 - Retificada em 14/6/1985 Organiza a proteção do patrimônio cultural do Município de Belo Horizonte.  

Patrimônio Cultural do Município:  

Conjuntos de bens móveis e imóveis existentes em seu território cuja conservação é de interesse público. Valor etnográfico, bibliográfico, artístico ou monumental, além de sítios e paisagens naturais (art. 1º) 

 

Quatro Livros do Tombo, nos quais são inscritas as obras: 

I - Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico (arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, sítios e paisagens naturais); 

II - Livro do Tombo Histórico (coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica); 

III - Livro do Tombo das Belas-Artes (arte erudita nacional ou estrangeira); 

IV - Livro do Tombo das Artes Aplicadas (artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras). (art. 4º) 

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As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum, ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município, ser repassadas, pintadas ou ser touradas (art. 16). 

 

As coisas tombadas ficam sujeitas à vigilância permanente do Município e do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH), que poderão inspecioná-Ias sempre que for julgado conveniente, não podendo os respectivos proprietários ou responsáveis criar obstáculos à inspeção (art. 19) 

 

O CDPCM-BH é o órgão responsável pela proteção do patrimônio cultural de Belo Horizonte. Composição: representantes da sociedade civil organizada e de órgãos e instituições públicas. Reúne-se uma vez por mês. Analisa e delibera processos de inventário, tombamento, registro imaterial, registro documental e as propostas de intervenção nos conjuntos urbanos protegidos. 

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Deliberação nº 01/2005 de 14 de julho de 2005

Política de proteção de bens culturais em Belo Horizonte – um dos fundamentos: 

Conjuntos urbanos: áreas definidas com o objetivo de se proteger lugares representativos da cidade (espaços polarizadores). Encontram-se ambiências, edificações ou mesmo conjunto de edificações que apresentam expressivo significado histórico e cultural.  

 

Conjunto Urbano Avenida Afonso Pena (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 17/1998, 33/2000 e 01/2005) Conjunto Urbano Avenida Álvares Cabral (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994 e 01/2005) Conjunto Urbano Avenidas Carandaí - Alfredo Balena (Deliberações do CDPCM- BH nº 03/1994. 13/1998, 06/2001 e 01/2005) Conjunto Urbano Praça da Boa Viagem (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 12/1998, 37/1999 e 01/2005) Conjunto Urbano Praça da Liberdade - Avenida João Pinheiro (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 15/1998, 36/1999 e 01/2005) 

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Conjunto Urbano Praça Floriano Peixoto (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 05/1998, 26/2000, 03/2001 e 01/2005) Conjunto Urbano Praça Hugo Werneck (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 02/1998, 03/1998, 25/2000 e 01/2005) Conjunto Urbano Praça Rui Barbosa (Deliberações do CDPCM-BH nº 18/1998 e 01/2005) Conjunto urbano Rua da Bahia (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 16/1998, 24/2000 e 01/2005) Conjunto Urbano Rua dos Caetés (Deliberações do CDPCM-BH nº 03/1994, 14/1998, 23/2000 e 01/2005) Conjunto Urbano Praça Raul Soares – Avenida Olegário Maciel (Deliberação do CDPCM-BH nº 136/2008) Conjunto Urbano Floresta (Deliberações do CDPCM-BH nº 10/1996 e 40/2006) Conjunto Urbano Cidade Jardim (Lei 9.663/08) Conjunto Urbano Prado – Calafate (Deliberação do CDPCM-BH nº 066/2011) Conjunto Urbano Bairro Santo Antônio (Deliberação do CDPCM-BH nº 143/2007) Conjunto Urbano da Pampulha (Lei 9.037/05 e Decreto 12.015/05) 

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Conjunto Urbano da Avenida Barbacena – Grandes Equipamentos (Deliberação do CDPCM-BH nº 105/2009) ADE Venda Nova (quando se tratar de imóvel lindeiro à Avenida Padre Pedro Pinto) ADE Santa Tereza (Lei 8.137/00) ADE da Lagoinha Entorno do Mosteiro Nossa Senhora das Graças (Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, publicada em 22/03/1990 no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e Deliberação do CDPCM BH nº 61/2004) Entorno de Tombamento da Serra do Curral (Deliberações do CDPCM-BH 23/2002, 24/2002, 25/2002, 26/2002, 147/2003 e 117/2007) Conjunto Arquitetônico Sylvio de Vasconcellos (Deliberação do CDPCM-BH nº 142/2007) Conjunto Arquitetônico da Comissão Construtora da Nova Capital (Deliberação do CDPCM-BH nº 22/2009)  

- Deliberação do CDPCM-BH nº 019/2015

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Visando a proteção dessas áreas foram estabelecidos os critérios e diretrizes de preservação, através de instrumentos de proteção. 

Os Graus de Proteção 

1º Grau: Interesse Cultural 

2º Grau: Registro Documental 

3º Grau: Tombamento/Processo de Tombamento 

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Dentro dos Conjuntos Urbanos, as edificações apresentam três graus de proteção: 

 

Interesse Cultural: edificações que influenciam na visão de permanência do conjunto, mas que, por si mesmas, não possuem valor histórico-urbanístico.  

Interesse de Preservação (Registro Documental): edificações com valor histórico-urbanístico, que, isoladamente, não apresentam características relevantes capazes de justificaram seus tombamentos mas, na composição com as edificações próximas a eles, caracterizam uma fase da ocupação da cidade. Em caso de modificações ou demolição, devem antes ser registradas, conforme roteiro elaborado pela Gerência de Patrimônio Histórico Urbano (GEPH), com o objetivo de se tornarem fontes documentais para futuros estudos sobre a cidade. 

Tombadas/Com Processo de Tombamento 

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As edificações e bens isolados, não pertencentes a Conjuntos Urbanos, podem inserir-se em dois graus de proteção: 

Interesse de Preservação (Registro Documental): edificações com valor histórico-urbanístico que, em caso de modificações ou demolição, devem antes ser registradas, conforme roteiro elaborado pela Gerência de Patrimônio Histórico Urbano (GEPH), com o objetivo de se tornarem fontes documentais para futuros estudos sobre a cidade. 

Tombadas/Com Processo de Tombamento 

 

Recuperação das Calçadas

Os passeios com pavimentação original em laje de pedra ou com desenhos em pedra portuguesa não devem ser descaracterizados e qualquer intervenção deve ser direcionada para a sua recuperação. 

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Década de 60

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Processo aberto  para tombamento 

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geosiurbe.pbh.gov.br

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Lei 9725/09  Art. 12 - Estão dispensadas da aprovação de projeto e do licenciamento as seguintes obras: I - construção de muros;  

III - modificações internas às unidades residenciais e não residenciais que não gerem alteração da área líquida edificada, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo; 

IV - reformas;  

V - instalação de grades de proteção; 

VI - serviços de manutenção e construção de passeios, nos termos do Código de Posturas do Município;  

VII - construção de abrigos para animais domésticos e cobertas em unidades residenciais, com altura máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); 

VIII - escadas e rampas descobertas sobre terreno natural, respeitados os parâmetros da legislação vigente; 

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§ 1º - A dispensa prevista neste artigo não se aplica às obras em edificações situadas nos conjuntos urbanos protegidos, imóveis com tombamento específico ou de interesse de preservação, as quais deverão ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos órgãos competentes.

ANEXO VII TABELA DE INFRAÇÕES E PENALIDADES CABÍVEIS

Item

Detalhamento da Infração Detalhamento da Penalidade Multa

Emba

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ias)

04

Execução de qualquer das intervenções previstas no art. 12, em imóvel tombado ou de interesse de preservação, sem licença.

Art. 12, § 1º

NA -- Proprietário -- G

R 1 Imediato -- Sim --

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Decreto 12343/2006 

 Estabelece procedimentos para licenciamento de reforma para edificações regulares existentes. 

 

Art. 2º - As seguintes obras deverão ser precedidas de Licença de Reforma: 

 

I - obras de manutenção ou reparo, interna ou externa, inclusive em passeios, em edificação com tombamento específico; 

II - obras externas de manutenção ou reparo em edificação pertencente a Conjunto Urbano tombado ou inserida em Grau de Proteção. 

 

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Ação fiscal:    

Verificar se o imóvel está inserido em algum critério de preservação (grau de proteção):  

Edificações isoladas (não pertencentes a Conjunto Urbano):  É tombada ou tem processo de tombamento em andamento?  É de interesse de preservação (registro documental)? 

  Pertencente a Conjunto Urbano Protegido: 

É tombada ou tem processo de tombamento em andamento?  É de interesse de preservação (registro documental)?  É de interesse cultural? 

  

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Edificações tombadas / com processo de tombamento Edificações com interesse de preservação (registro documental)  (Isoladas ou em Conjunto Urbano):  

Qualquer  tipo  de  intervenção  (edificação,  área  externa,  área  interna,  pintura, esquadrias, telhado, artes aplicadas, murais, gradil, passeio...)      Aplicar item 04 (Lei 9725/09) Multa imediata grau gravíssimo, notificação acessória e auto de embargo  Roteiro SIF: Construção em Andamento / Edificação Concluída    

§  1º  -  A  dispensa  prevista  neste  artigo  não  se  aplica  às  obras  em  edificações  situadas  nos conjuntos  urbanos  protegidos,  imóveis  com  tombamento  específico  ou  de  interesse  de preservação, as quais deverão ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos órgãos competentes (artigo 12 da Lei 9725/09) 

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Edificações com interesse cultural – Conjunto Urbano  

 Obras internas:  pintura,  sinteco, modificações  internas sem alteração de área  líquida,  troca de acabamentos, alteração de lay-out...  Sem ação fiscal relativa à execução da obra (artigo 12 da Lei 9725/09)   

 Obras externas:  manutenção/reparo/alteração esquadrias, acabamento de fachadas, gradil, marquises...  Aplicar item 04 (Lei 9725/09) Roteiro SIF: Construção em Andamento / Edificação Concluída   

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Vistorias de Retorno:  Art. 2º - As seguintes obras deverão ser precedidas de Licença de Reforma (Decreto 12343/06): I  - obras de manutenção ou  reparo,  interna ou externa,  inclusive em passeios, em edificação com tombamento específico; II  -  obras  externas  de manutenção  ou  reparo  em edificação  pertencente  a  Conjunto Urbano tombado ou inserida em Grau de Proteção.  Descumprimento de embargo, sem apresentação de documentos:  

Aplicação de Auto de Infração por descumprimento do embargo   

Documentos que atendem a legislação, atestando a regularidade da obra:  

Apresentação de Licença de Reforma emitida pela GELOEAM (Regional) -  intervenções em imóveis tombados/processo de tombamento/interesse cultural  

Apresentação  carta  DIPC  informando  que  o  Registro  Documental  foi  aprovado  e arquivado – intervenções em imóveis de interesse de preservação (Registro) 

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As edificações existentes poderão ser demolidas ou alteradas, nos casos em que o grau de proteção do imóvel considerar “sem interesse” ou que possuírem registro documental aprovado e arquivado pela DIPC/FMC. 

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Lei 9725/09

Art. 12 - Estão dispensadas da aprovação de projeto e do licenciamento as seguintes obras: 

I - construção de muros;  

V - instalação de grades de proteção; 

§ 1º - A dispensa prevista neste artigo não se aplica às obras em edificações situadas nos conjuntos urbanos protegidos, imóveis com tombamento específico ou de interesse de preservação, as quais deverão ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos órgãos competentes. 

Lei 9563/08 (ADE CIDADE JARDIM)

Art. 18 - No fechamento frontal dos lotes edificados só serão admitidos elementos vazados ou transparentes que garantam a visibilidade dos jardins a partir dos logradouros públicos. 

Parágrafo único - Elementos sem permeabilidade visual só serão permitidos para contenção de terreno natural ou com altura máxima de 80 cm (oitenta centímetros) acima do terreno natural. 

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TABELA DE INFRAÇÕES E PENALIDADES CABÍVEIS (Lei 9725/09) 

 

Item

Detalhamento da Infração Detalhamento da Penalidade Multa

Emba

rgo

Cas

saçã

o da

lice

nça

Inte

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ão

Dem

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de

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ação

(d

ias)

04 Execução de qualquer das

intervenções previstas no art. 12, em imóvel tombado ou de interesse de preservação, sem

licença.

Art. 12, § 1º

NA -- Proprietário -- GR

1 Imediato -- Sim --

 

 

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INFORMAÇÕES E SERVIÇOS   Diretoria de Patrimônio Cultural   Horários de atendimento Horário de atendimento para protocolo: das 13h às 17h Todos os atendimentos com a equipe técnica são agendados previamente pelo telefone:  (31) 3277-5136  Endereço Rua Professor Estevão Pinto, 601 - Serra Belo Horizonte - MG - Brasil - CEP 30.220-060 (31) 3277-5011 / 3277-5133 / fax: 3277-5137 [email protected] 

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Agradecemos a atenção!Instrutor: Fernanda

Email: [email protected] Telefone: 32774927