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Perfil do Estudante Digital
Disciplina: Media Digitais e SocializaçãoMGIBE
2009_2010
A perspectiva de Marc Prensky
Nos últimos vinte anos…
Assistimos ao que se considera uma mudança irreversível, drástica: – nas formas de aprender
– no acesso ao conhecimento
As novas gerações nasceram e cresceram na era digital.
Não se trata apenas de alterações habituais na mudança de
gerações.
Nativo Digital ou Imigrante Digital?
Nativo Digital
• Nascidos plena era digital
• conhecem e dominam a linguagem dos computadores, da Internet e dos jogos de vídeo
• Crescem sujeito a experiências diferentes, tem estruturas cerebrais diferentes.
– O seu cérebro sofreu uma mudança física.
– Os padrões de pensamento também são diferentes.
Imigrante Digital
• Não nasceram no mundo digital,
• sentem-se fascinado por estas tecnologias,
• resolvem adoptá-las.
– Incluem-se neste caso os professores/educadores.
Perfil do estudante digital
http://school.discoveryeducation.com/clipart/imag
es/question.gif
Estudo sobre hábitos dos jovens
Em média os jovens despendem ao longo da sua vida:
5,000 horas de leitura
10,000 horas de jogos de Vídeo
20,000 horas de televisão
Como processam a Informação?
• Utilizam e processam a informação recebida de forma muito rápida
• Cumprem várias tarefas em simultâneo
– (ex: aprendem/estudam a ouvir música e a ver Tv)
• Seleccionam os gráficos antes do texto
• Têm preferência por hiperligações e hipertextos
• Trabalham melhor quando estão ligados à Internet
• Preferem os jogos aos trabalhos “sérios”
• Descarregam ficheiros de música
• Vivem com os auscultadores nos bolsos
• Trazem a biblioteca no computador
Uma forma de vida
• A vida na Internet é variada e interessante
• Estudos concluíram que se apropriam da tecnologia de forma diferente
• Os hábitos e as tarefas diárias são diferentes devido às tecnologias
• A vida na Internet tornou-se uma forma de estar, de viver, sobreviver e ter sucesso.
As queixas dos professores
Os estudantes:
• Não prestam atenção
• Não os ouvem
• Não têm paciência para a leitura, para problemas de lógica e para lerem instruções dos testes
Os estudantes universitários• Sentem-se desmotivados nas aulas
• Sentem-se desiludidos quanto ao que os professores sabem. Expectativas goradas.
Estudante digital: o que faz a diferença?
• Comunicam de forma sincronizada (ao vivo e instantânea), utilizando chats, chats room e telemóveis
– a linguagem tende a ser simplificada e codificada;
– as emoções são representadas por signos
• Partilham de emoções e experiências em linha, recorrendo a blogues, câmaras digitais incorporadas nos telemóveis, webcâmaras
• Coleccionam de forma massiva canções, vídeos, programas, jogos que descarregam nos MP3…
• Compram e vendem em linha, todos os artigos que lhes interessam explorando sítio electrónicos especializados como por exemplo e-Bay
• Oferecem/procuram serviços, namorados(as) em linha
Estudante digital: o que faz a diferença?
• Avaliam pessoas e perfis, construindo e/ou destruindo a reputação de pessoas.
• Jogam em linha, partidas complexas de jogos de computador/vídeo (podem levar semanas a acabar), feitas a pares ou entre vários.
• Coordenam estratégias de jogos on-line.
• Aprendem em linha os temas pelos quais se apaixonem
• Pesquisam em linha informação, produtos, pessoas.
• Analisam em linha, descarregando programas, obtendo dados, e enviando-os para programas de investigação.
Estudante digital: o que faz a diferença?
• Descrevem em linha as suas experiências, partilhando a informação assim que a recebe.
• Programam/constroem em linha o que for necessário: desde um site a uma aplicação digital de outra natureza
• Socializam/convivem através do contacto virtual que é, no seu ponto de vista, “real”. O jovem são avaliados pelo que dizem ou produzem, regulando-se normas de conduta que devem ser respeitadas.
• Evoluem em linha, criando códigos, recursos, estratégias, para resolver dificuldades.
• Crescem em linha, vivendo experiências, explorando, transgredindo e testando os limites de cada espaço frequentado.
Algumas evidências…
• A difusão das tecnologias é crescente, criando-se o ambiente favorável ao nascimento de nativos digitais.
– É uma evidência que os instrumentos e meios tecnológicos se tornam, cada vez mais, indispensáveis para a sua forma de vida;
– Os jogos e equipamentos electrónicos são factor de fascínio para os jovens;
– A pesquisa de informação é cada vez mais focalizada nos motores de busca existente na Internet.
Algumas dúvidas:
• Num estudo sobre a Sociedade em Rede em Portugal (Gustavo Cardoso e al. 2004):
– A maior parte dos utilizadores da rede são passíveis de ser classificados como imigrantes digitais
• A utilização da rede surgia de adaptação a novas situações por necessidade profissionais e/ou de estudo, da actualização de conhecimentos ao desenvolvimento de competências como utilizadores.
• Existe um acesso desigual à informação e às redes electrónicas:
– Os nossos alunos são, algumas vezes, formas imperfeitas de nativos digitais porque não têm iguais oportunidades.
• Podem ter telemóvel, HI5, Facebook, blogue, competências e vontade para serem nativos digitais, mas não possuem muitas das condições em simultâneo.
A missão da bibliotecas escolaresbaseado em Daniel Cassany 2009
• O bibliotecário deve ser o mediador entre a informação e o mundo, facilitando o acesso ao livro para formar leitores e cidadãos e articulando o currículo com as necessidades e interesses do aluno.
• O docente será cada vez mais um bibliotecário, construindo a ponte entre o documento impresso e o documento multimodal, hipertextual e plurilingue, característicos dos géneros e das práticas electrónicas.
Referências
• Cardoso, Gustavo (2004). A sociedade em Rede em Portugal. Campo das Letras. Porto.
• Cassany, Daniel (2009). Práticas lectoras de nativos digitales:descripción, reflexiones y sugerencias para bibliotecarios. Acedido em 17 de Outubro 2009 em: http://www.rbe.min -edu.pt/np4/558.html
• Prensky, M. (2004).The Emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of technology and how they do it. 1-14. Acedido em 15 de
Outubro 2009, em : http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/3829/Prensky-The_Emerging_Online_Life_of_the_Digital_Native-03.pdf
• Prensky, M. (2001). Digital natives, digital immigrants. In On The Horizon (Vol9, nº 5). NCB University Press. Acedido em 15 de Outubro 2009, em : http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/3829/Digital_NativesDigital_Immigrants.pdf
JULIETA SILVA NUNO ALMEIDA
Trabalho elaborado por: