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Ficha de Trabalho- 9º ano - Português Perguntas-modelo Parte C Nome_________________________________________________ Nº____ Turma____ 1. Lê a estância 86 do canto VI d’Os Lusíadas. 1 5 "Estas obras de Baco são, por certo, Disse; mas não será que avante leve Tão danada tenção, que descoberto Me será sempre o mil a que se atreve." Isto dizendo, dece ao mar aberto, No caminho gastando espaço breve, Enquanto manda as Ninfas amorosas Grinaldas nas cabeças pôr de rosas. 1.1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual explicites o conteúdo da estância. O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos apresentados a seguir. Indicação do episódio a que pertence a estância. Identificação do enunciador dos versos 1 a 4. Identificação das “obras” (v.1) que são atribuídas a baco. Explicitação do motivo que leva as “Ninfas amorosas” (v.7) a colocarem “Grinaldas nas cabeças” (v.8). 2. Lê as estâncias 18 a 20 do Canto IX d’Os Lusíadas. 1 5 10 15 20 Porém a Deusa Cípria, que ordenada Era,pera favor dos Lusitanos Do Padre Eterno, e por bom gênio dada, Que sempre os guia já de longos anos; A glória por trabalhos alcançada, Satisfação de bem sofridos danos, Lhe andava já ordenando, e pretendia Dar-lhe, nos mares tristes, alegria. Despois de ter um pouco revolvido Na mente o largo mar que navegaram, Os trabalhos, que pelo Deus nascido Nas Amphioneas Tebas se causaram; Já trazia de longe no sentido, Pera prêmio de quanto mal passaram, Buscar-lhe algum deleite, algum descanso No Reino de cristal, líquido e manso; Algum repouso, enfim, com que pudesse Refocilar a lassa humanidade Dos navegantes seus, como interesse Do trabalho que incurta a breve idade. Parece-lhe razão que conta desse A seu filho, por cuja potestade Os Deuses faz decer ao vil terreno E os humanos subir ao Céu sereno. 2.1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual explicites o conteúdo da estância. O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos apresentados a seguir. Indicação do episódio a que pertencem as estâncias. Identificação da “Deusa Cípria” (v. 1), do “Padre Eterno” (v. 3) e da ordem que este deu. Apresentação das razões que a “Deusa Cípria” encontra para cumprir o que lhe foi ordenado, relacionando-as com os trabalhos causados pelo “Deus nascido/ Nas Amphioneas Tebas” (vv. 11/12). Identificação do “filho” (v. 22) e da sua importância no cumprimento da ordem.

Perguntas modelo parte_C

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Page 1: Perguntas modelo parte_C

Ficha de Trabalho- 9º ano - Português

Perguntas-modelo – Parte C

Nome_________________________________________________ Nº____ Turma____ 1. Lê a estância 86 do canto VI d’Os Lusíadas.

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"Estas obras de Baco são, por certo,

Disse; mas não será que avante leve

Tão danada tenção, que descoberto

Me será sempre o mil a que se atreve."

Isto dizendo, dece ao mar aberto,

No caminho gastando espaço breve,

Enquanto manda as Ninfas amorosas

Grinaldas nas cabeças pôr de rosas.

1.1. Escreve um texto expositivo, com um

mínimo de 70 e um máximo de 120

palavras, no qual explicites o conteúdo da

estância. O teu texto deve incluir uma parte

introdutória, uma parte de desenvolvimento

e uma parte de conclusão. Organiza a

informação da forma que considerares mais

pertinente, tratando os tópicos

apresentados a seguir.

Indicação do episódio a que pertence a

estância.

Identificação do enunciador dos versos 1

a 4.

Identificação das “obras” (v.1) que são

atribuídas a baco.

Explicitação do motivo que leva as “Ninfas

amorosas” (v.7) a colocarem “Grinaldas

nas cabeças” (v.8).

2. Lê as estâncias 18 a 20 do Canto IX d’Os Lusíadas.

1

5

10

15

20

Porém a Deusa Cípria, que ordenada

Era,pera favor dos Lusitanos

Do Padre Eterno, e por bom gênio dada,

Que sempre os guia já de longos anos;

A glória por trabalhos alcançada,

Satisfação de bem sofridos danos,

Lhe andava já ordenando, e pretendia

Dar-lhe, nos mares tristes, alegria.

Despois de ter um pouco revolvido

Na mente o largo mar que navegaram,

Os trabalhos, que pelo Deus nascido

Nas Amphioneas Tebas se causaram;

Já trazia de longe no sentido,

Pera prêmio de quanto mal passaram,

Buscar-lhe algum deleite, algum descanso

No Reino de cristal, líquido e manso;

Algum repouso, enfim, com que pudesse

Refocilar a lassa humanidade

Dos navegantes seus, como interesse

Do trabalho que incurta a breve idade.

Parece-lhe razão que conta desse

A seu filho, por cuja potestade

Os Deuses faz decer ao vil terreno

E os humanos subir ao Céu sereno.

2.1. Escreve um texto expositivo, com um

mínimo de 70 e um máximo de 120

palavras, no qual explicites o conteúdo da

estância. O teu texto deve incluir uma parte

introdutória, uma parte de desenvolvimento

e uma parte de conclusão. Organiza a

informação da forma que considerares mais

pertinente, tratando os tópicos

apresentados a seguir.

Indicação do episódio a que pertencem as

estâncias.

Identificação da “Deusa Cípria” (v. 1), do

“Padre Eterno” (v. 3) e da ordem que este

deu.

Apresentação das razões que a “Deusa Cípria”

encontra para cumprir o que lhe foi ordenado,

relacionando-as com os trabalhos causados

pelo “Deus nascido/ Nas Amphioneas Tebas”

(vv. 11/12).

Identificação do “filho” (v. 22) e da sua

importância no cumprimento da ordem.

Page 2: Perguntas modelo parte_C

3. Lê as estâncias 76 e 77 do Canto IX d’Os Lusíadas.

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Quis aqui sua ventura, que corria

Após Efire, exemplo de beleza,

Que mais caro que as outras dar queria

O que deu pera dar-se a Natureza.

Já cansado correndo lhe dizia:

"Ó fermosura indigna de aspereza,

Pois desta vida te concedo a palma,

Espera um corpo de quem levas a alma!

Todas de correr cansam, Ninfa pura,

Rendendo-se à vontade do inimigo;

Tu só de mi só foges na espessura?

Quem te disse que eu era o que te sigo?

Se to tem dito já aquela ventura,

Que em toda a parte sempre anda comigo,

Oh!não na creias, porque eu, quando a cria,

Mil vezes cada hora me mentia.

3.1. Escreve um texto expositivo, com um

mínimo de 70 e um máximo de 120

palavras, no qual explicites o conteúdo da

estância. O teu texto deve incluir uma

parte introdutória, uma parte de

desenvolvimento e uma parte de

conclusão. Organiza a informação da forma

que considerares mais pertinente, tratando

os tópicos apresentados a seguir.

Indicação do episódio a que pertencem as

estâncias.

Identificação do enunciador dos versos 6 a

16 e do destinatário dos mesmos.

Explicitação do motivo que leva a “Ninfa

pura” (v.9) a ter um comportamento

diferente das outras ninfas,, que se rendem

”à vontade do inimigo” (v. 10).

Indicação do objetivo das palavras do

enunciador bem como das razões por ele

apresentadas.

4. Lê as estâncias 145 a 146 do Canto X d’Os Lusíadas.

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No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho

Destemperada e a voz enrouquecida,

E não do canto, mas de ver que venho

Cantar a gente surda e endurecida.

O favor com que mais se acende o engenho

Não no dá a pátria, não, que está metida

No gosto da cobiça e na rudeza

Dhua austera, apagada e vil tristeza.

E não sei por que influxo do Destino

Não tem um ledo orgulho e geral gosto,

Que os ânimos levanta de contino

A ter pera trabalhos ledo o rosto.

Por isso vós, ó Rei, que por divino

Conselho estais no régio sólio posto,

Olhai que sois (e vede as outras gentes)

Senhor só de vassalos excelentes.

4.1. Escreve um texto expositivo, com um

mínimo de 70 e um máximo de 120

palavras, no qual explicites o conteúdo da

estância. O teu texto deve incluir uma

parte introdutória, uma parte de

desenvolvimento e uma parte de

conclusão. Organiza a informação da forma

que considerares mais pertinente, tratando

os tópicos apresentados a seguir. Indicação do episódio a que pertencem as

estâncias.

Identificação do enunciador e descrição do

seu estado de espírito perante “a gente

surda e endurecida” (v. 4).

Descrição da pátria e do ambiente em que

esta “está metida” (v.6).

Identificação do destinatário do apelo feito

pelo narrador/enunciador.

Explicitação do objetivo do apelo feito e a

importância dos “vassalos excelentes” (v.16)

para a concretização do mesmo.