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Dança – Licenciatura
2º período/ 1º semestre – 2015
Leandro Junio Belilo
Portfólio
No primeiro semestre de 2015 foi o nosso segundo período no curso de
Dança/Licenciatura. O segundo período foi muito rico, com conteúdos de extrema
significância para a nossa formação acadêmica em dança. Foram cursadas por
mim as seguintes disciplinas: Dança e Sociedade II: dança no Brasil, ministrada
pelo professor Arnaldo Alvarenga, Anatomia para o Movimento, ministrada pela
professora Gabriela Christófaro, Estudo do Movimento na Dança, ministrada por
Paulo Baeta, Prática de Dança II, ministrada por Raquel Pires Cavalcanti
Metodologia de Pesquisa em Arte: Dança, também por Raquel Pires. As disciplinas
do segundo período proporcionaram um complemento às do primeiro, além de
trazerem novos conteúdos práticos e teóricos.
É muito bom poder perceber a entrega e a generosidade da equipe de
professores do curso. Existe um carinho que ultrapassa a relação
“aluno/professor”, e uma preocupação com a formação desse legado que vem se
criando através do curso. Recebemos feedbacks, conselhos, orientações e até
puxões de orelha, são esforços muito nobres e que estimulam a busca pelo
conhecimento.
O universo da dança é muito amplo, com expressões diversas, que transforma e
se transformam a cada dia. O caminhar, respirar, levantar, ações do nosso
cotidiano que merecem um pouco mais da nossa atenção e através da dança
buscamos uma consciência para esses movimentos, desde o mais simples ato de
se levantar de uma cadeira aos giros e saltos mais complexos da dança. Quanto
mais percebemos e apreciamos essas transformações mais cresce a necessidade
de se estudar a dança e de se estar cada vez mais em sintonia entre corpo e
mente.
A dança, na opinião de quem vos fala, ainda é intelectualmente carente em
muitos aspectos se comparada a algumas outras manifestações artísticas, ou
melhor, não a dança os bailarinos. Algumas modalidades da dança tem os seus
esforços divididos entre a parte corporal e a intelectual, reflexiva, mas na maioria
das modalidades isso não acontece. Portanto é possível notar uma fragilidade
intelectual para o bailarino buscar argumentos que o sustente e sustente o seu
trabalho, seja enquanto ensino da dança ou em apresentações. No nosso meio é
comum nos depararmos com as seguintes frases: “bailarino não pensa, bailarino
dança”, “dance mais fale menos”. Estas falas parecem ser usadas como um
escudo, pra que não seja preciso e nem pedido que se apresente algum
argumento teórico para o trabalho corporal desenvolvido. Por isso o curso de
licenciatura em dança se torna ainda mais importante na formação de
profissionais desse seguimento artístico. Profissionais pesquisadores,
questionadores e em busca da evolução.
Ao longo do semestre tive oportunidades de vivenciar muitos momentos grande
aprendizado. Como, desenvolver uma pesquisa acadêmica em arte, as diferentes
e várias funções do sistema esquelético, as manifestações da dança no Brasil,
Labanotation (Labanotation é sensacional), Métrica Grega, os festivais de dança
pelo Brasil, dentre muitos outros assuntos.
Gosto muito de ter o privilégio de poder fazer parte desse curso. Principalmente
por vir de onde venho e pela modalidade de dança que pratico. O curso tem me
ajudado bastante nos trabalhos que desenvolvo na minha trajetória artística. A cia
de dança que faço parte também contribui com o meu processo de formação,
pelo fato de que eu pratico o que absorvo em sala nos nossos ensaios. É uma
forma de exercitar e aprimorar o conteúdo das matérias e também de transferir
conhecimento. Espero sempre poder me dedicar ao curso e dar seguimento aos
rumos acadêmicos.
Abaixo segue um link de um dos ensaios da cia, no qual praticamos a métrica
grega abordada pelo professor Paulo Baeta na disciplina