113
Un ivefS ldade Federal de Alagoa UFAL Centro de Tocnologia Departamento de ArquitClUnl e Urbanismo Trabalho de Concludo de Curse PRACA: PRESSA, POR QUE? MJQUELINA RODRIGUES DOS SANTOS CASTRO 10·1 2·99 MA CE1Q

Praça Pressa Por que?

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Praça Pressa Por que?

Citation preview

UnivefSldade Federal de Alagoas· UFAL Centro de Tocnologia

Departamento de ArquitClUnl e Urbanismo Trabalho de Concludo de Curse

PRACA: PRESSA, POR QUE?

MJQUELINA RODRIGUES DOS SANTOS CASTRO

10· 12·99 MACE1Q

Universidadc Fedoral de Alagoas - UfAL Centro de Tealologia

Departamento de Arquitetura 0 Urbanismo Trabalho de Conclusao de Curso

PRACA: PRESSA, POR QUE?

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO REALIZAOO PELA ALUNA MlQUEUNA RODRIGUES OOS sANTOS CASTRO COM A ORIENT M;AO DA PROFESSORA REGINA COELI CARNEIRO MARQUES NO PERIOOO DE 05 DE MAIO A 17 DE DEZEMBRO DE 1999 COM A SUPERVlSAO 00 PROF. GERALOO MAJELA G. FARIA

10-12-99 MACEI6

RESU~IO ______________ ----

assarefll . . . . , essoas P o titulo' Pnu':lI: Pres.'lll. for que? fO I cscolh ldo dev,do a mUltas P A •

. . . ea de convivencl3 pelns pra~s da cidade sent pararem para usufrUif dessc espayo como ar

. . ' assam sernpre socml. A pergunta a ser venfi cada sena: Por que algumas pessoas p

on r quais fato res apressadas pelas pracas da cidade e nao as frequentam? Devendo~se vcn lea

podem cxplicar esse acontccimcllto e que funyao as pracas cxercem hoje lIa cidade. ° d °d o. ° d tora do trabalho, Esse tema foi inicialmente escolhldo, eVI 0 a expCTlcnCla a au

que perdeu 0 interesse de frequentar as prayas da cidade, principal mente a Praya do

Centemirio no SaiITa do Farol code mora, ao longo dos aliOS, com 0 intuito de saber 0 por

que disto ler acontecido e a importartcia da existencia da praya para a cidade atualmente.

Para isso foram escolhidas as Prayas do Centemirio, como area de aprofundamento,

Muniz Falcao no Bairro de Ponta Verde e Sao Jose em Fernao Velho para anaiises

comparalivas.

A metodologia adotada:

leitura de autores como: GOITIA,. 1997~ SITfE, 1 992~ CULLEM. 1971 ~ CHOAY.

1985; SEGAWA, 1996; SINGER, 1981 ; entre outros;

visita a 6rgaos como COMURB e Setor de Parques e Jardins, Banco de Dados do

Depto, de Arquitetura e Urbanismo da UF AL, IPTU e SMCU da Prefeitura Municipal

de AJagoas e outros, em busca de dados e mapas~

Visita as prayas para fotografar e fazer observayoes;

Elaborayao de questionario a ser apii cado para morador, usuario e comerciantes.

Tabulayao dos dados das entrevistas

Conferencia do enlomo, desenho e equipamentos das pra~s.

Amilises comparativas e formuiayao das concJusoes.

Com isso, pode-se concJuir este traba lho sobre a freqOencia das pessoas nas pracas

de Macei6. as funyoes exercidas por estas e sugestocs de diretrizes que possam auxiliar

para a utilizayao deste espayO como arca dc convivencia social, respondendo a pergunta

tematica: Pra~: pressa, por que?

Myllena
Highlight

~OlCE ______________________ ---------

I. INTROOu<;Ao

2. METOOOLOGIA 3

3. DO PASSAOO AO PRESENTE 7

Natureza Construida

Pracas, Edificios e Monumentos

4. PRA<;AS EM MACEIO 17

5. A PAJSAGEM OAS TIlES PRA<;AS 31

6. PROBLEMA TIZ A<;Ao 59

Funy6cs, classificayoes e caracteristicas

Sugestoes de diretrizes para projeto

7. CONCLUSOES 64

8. REFEIlENCIAS BLIOGRMICAS 66

9. ANEXOS 68

9.1. Questiomuio I entrevista

9.2.Tabelas - Usuarios

9.3. Tabelas - Moradores

9.4. Tabelas - Comerciantes

9.5. ReJayao de prayas e areas

INTRODU~AO ___________________________ --------"",do

. . d ncontrafll, A pra~a e urn logradouTo no qual as habltantes de uma clda e se e 5

assim urna Area de convivio social dentro do contexto urbano, Este e, oa maioria das .,eze J

I, ... A diferenciada5-urn espa~o ample, podcndo conter diferentes equipamentos e ter laea IzayvCS

Difere do largo, por este nao possuir elementos como fontes ou jardins, entre outrOs. . ,

A importancia de se estudar a utiliza~ao da praea no conteno urbano de M,aoe'Io • . encia

est! no fato de que estas pra~as podem seT melher aproveitadas como area de convlV

social, trazendo beneficios it cidade.

As pracas da cidade tern como principal funcao rcunir as moradores da cidade como

area de convivencia. Atualmente algumas sao poueo frequentadas. As transfo~

fisicas e culturais sofridas pela cidade 80 longo do tempo e sua sociedade tiveram grande

influencia nas mudancas de usos das pracas de Macei6, que adquiriram outras funy6es.

Para se entcnder 0 por que isto acontece e que outras funcoes estas estao exercendo.

foi escolhida a Praca do Centenario, no bairro do Farol, como area principal de estudo,

devido a sua localizaCao e por fazer parte do caminho diane de muitas pessoas, inclusive da

autora deste trabalho.

Outras pracas da cidade. com diferentes caracteristicas, como a Pra~ Muniz Falcio,

no baiero de Ponta Verde, e a Sao Jose, em Fernao Velho, sao importantes referencias para

entender as mudancas ocorridas na Praca do Centenano. Esse estudo nao implica apenas

em entender 0 interior das pracas de Macei6 como espacos isolados, mas tambern

abrangendo 0 exterior ao redor destas que exerce influencia no conjunto.

Para isto, este trabalho constar! de urn capitulo abordando a metodologia adotad~

urn hist6rico sebre pra~s, suas funcees e caracteristicas em diferentes epocas, cidades e

paises do mundo~ urn histarico sobre 0 surgimento das pracas em Maceia, seus U50S e

carateristicas do entomo e interior ate os dias atuais; urn capitulo sobre a paisagem e espa\X)

nas tres praCa: Praca do Centenario, Muniz Falcao e Sao Jose; a problematizavao e an81ises

comparativas sobre a frequencia das pessoas nas pra~s da cidade, devendo refutar ou

confirmar as hipotese lan~adas e uma conclusao final. Indicamos ainda as referencias

bibliograficas utilizadas e anexos complementares.

01

Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight

O . . d ra~ exerceJJl

eSludo sobre a inOucncia (Iue os elementos do cnloma C Intenor a p d ....... ,;z.es que

para a frcqucncia das pessoas nas mesmas possibilitou a c1aborat;:io de II', .. •

sirvam de base para reintcgrar csla pra~ como area de convivencia social, respandendo

a

pcrgunta tematica: Praca: Pressa, Por que?

02

Myllena
Highlight
Myllena
Highlight

~I[TODOLOGIA - --------------------Esae trabaJho foi elabonldo no ano de 1999 em tris fases.; orio i

forma de reJa1 Fase I Urn plano de tnbalho. fcilo de M~. Maio, apresent.do em ~o

orientadon. e a banca e..'I(aminadora compost. pc:Ios proressores do

de Arquiterura e UJbanjsmo. Marcos Vteil1l. e T&is ormande.. . 1IfI, .. "CS

Fase 2. Uma apresent8{Ao inlennediiria. eJabonuia de MIllO a Set~bro. c:xposw ,ado. de dois pain6s para 0 Departamento da Arquiterura e I.]rbanismO e aprevn

. U~-~ I de 1999 e orientadora, Ii banca e.u.minadora.. 80S aiunos de PlaneJamento I UCUJU

aos engenheiros agn;nomos responsaveis pelo Set:or de parques e Jardins da

COMl.JR.BI Prefeitura MunicipaJ de Maceio.

Fase 3. Urn trabalho final. elaborado de setembro a dezembro. apresc:ntado oeste relat6rlo e

em paineis para apresemacio ora] pUblica a orientadora, banca exam.inadoB e

convidados.

A metodologia utilizada para a realiza,.:io deste trabalbo foi a seguinte:

Foram reaJizadas Pesquisas Bihliogrirficas e lronografias sobre 0 lema ~ de um

modo seral, suas c;araCleristicas e fu~ desde a Antigiiidade Clissica ate os elias atuais.

em diferentes paises ou cidades do mundo, segundo GOITlA. 1997; SITlE. 1992;,

CMfPOS FILHO, 1989. Estudos conceiruais e anaIiticos referentes a pra~ 00010 paisagem

urbana foram encontrados em: CULLEN, 1971 ; CHOAY, 1985; LE CORBUSlER, 1992.

LIMA, 1994; SANfOS, 1996; SINGER, 1981 ; MARX, 1989; MOlTA, 1985 e

SEGAWA,I996. Esse estudo teOrico possibilitou compreender 0 ambieote ~ e

idenrificar suas vanas fun¢es.

Foram feitas pesquisas sobre prafilS conhecidas em Maceio. sua histon&, fu.ncOes e

caracteristicas. 0 estudo dessas pra~ seMU pan! auxiliar no conhecimento solrc

m~ fisicas e cuJturais ocorridas na cidade, atraves de BRANCO. 1993; CA TkO.

1998, LAGES, 1979 e SILVA, 1991. Informa¢es sobre os projetos das pra"" ......

verdes e parques e normas referentes a essas &reas fOlllm colhidas no ~Of de Parques e

Jardin! da COMURB e no IMA • Instituto de Meio Ambiente.

Mapas e fo tografias das pra\ilS em diferentes epocas foram encontradas na

Prefeitura Municipal de Macei6 - COMURB, na SM - ecretan. lunicipal de Control.

Urbano, no SClor d. lPTU d. Seeman. de Fin~ e no Estagio uperv; iooado de

03

Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight

Fabiana Castelo Branco em 1993 (olual TCC - Trabalho de Conclusao cedidO

de c ursO),

pela mesma. aairfO dO . . . d C ntenario situ ada no

A praca principal, cm estudo, fOi a Pra~. 0 e , 0 da . fi c<Ses no context

Farol, senda realizadas pcsquisas hist6ricas sabre sua origem e un . elTl . . d ale os dias atuaJs,

cldade dcsdc 0 seu surgimcnlo em 1860 e as transforma~CSes ocorn as . . . ' e de VISltaS a

BRANCO 1993' BITIENCOUT 1983 e CASTRO 1998 vlvencladas atrav s , , . , " erna h · d area intema e ext

pra~a em difcrenles horas do dia e da semana para 0 con . CClmento a

d d as no enWrno da praca, a observa~ao do movi mento no local, 0 ievantamento as qua r • . 'd' d elementoS registrando em croquis e fatografias as referenclas do cp1l lano, os

arquitetonicos e urbanos.

Foram eJaborados qilestiollarios/elllrevislos com perguntas abertas e fechadas, de

carater qualitativo, tendo como base 0 questionario elaborado por Fabiana Castelo BranCO,

para os usuarios de tres pracas: Centemirio~ Muniz Falcao, na Ponta Verde e Sao Jose, em

Fernao Velho, e para os moradores e comerciantes do enlomo dessas pracas. Grande parte

dos questiomirios foram aplicados a pessoas que estavam no interior da praC(3. ou no

entomo, nos horarios da manh! e tarde e dias diferentes: meio da semana, fins de semans e

fe riados.

Os primei ros questiomirios continham, em media, vinte oito questoes em quatro

paginas. Ap6s reformula~oes, 0 numero de perguntas foi reduzido para dezoito e estas

agrupadas em duas paginas. Feito urn teste com dois usuarios e dais comerciantes da Praya

Munjz Falcao, observou-se, pela expressao facia l dos entrevistados, que nao queriam ser

identificados pelo nome e que 0 numero de perguntas continuava excessivo, sendo

respondidos em meia hora cada. 0 questionario mostrou ser apenas urn pretexto para 0

inicio de uma conversa com essas pessoas e nao havia urn espa~o destinado ao acriscimo

de novas in forma~oes.

Foram realizadas novas adaptac5es, finalizando com treze perguntas, agrupadas em

bJocos -lde"lifica~iio, Significado, Alividades, Percep¢o, Pra{XJS - organizadas em urna

pagina e meia e texto com let ra corpos 14 e 1 2 ~ dados pessoais do enlrevistado em leu"8S

maiuscuJas~ perguntas em negrito e italico e respostas em lelras nomlais, acrescido do

espa~ para observayOes, encontradas no anexo.

04

Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight
Myllena
Highlight

do . e 08 praQ1i

•• • .L ' . I 1,1 sendo qumZ I'oram apltcados qllllrellia c qllalm qIlCSIIOf/r,nm no 0 • . e cinCO

.' comerClante CCllIcnario e quinze oa Si'io Jose - cinco para 0 u5uano. CinCO para 0 . nano•

. . cada queSUO para 0 morador _ rcspondidos em aproximadamcnlc v inic mlnutoS ram

. Falcio fa podcndo. cSle tempo, se prolongar em convcrsas. Na PraCa MuniZ de

. devido a falta entrevistados cinco usuarios, cinco moradores e qualro comerClantes.

eSlabe lecimentos comerciais no entomo, sendo no total quatorze entrevistados.

Alenl das informa¢es colhidas sabre a opiniao de diferentes pessoas que

1· -'0 desse5 fi"equentam essas pra~s. ou trabalham perto, ou passam por elas, a ap lea ..... d·· ·0

questionlirio foi de grande importincia para a observayao "in loco" do movimento Ian

das pessoas nessas pracas. possibilitaram uma mel hor compreensao sobre 0 uso atual daS

pracas ns cidade de urn modo gera! e especificadamente na Praca do Centenano. Muniz

Falcao e Sao Jose.

Uma dificuldade encontrada foi a resistencia de alguma pessoas para responder os

questionanos, principalmente dos ambulantes que imaginavam ser alguma pesquisa da

prefeitura para retini-los desses locais.

A pcrmanencia nessas pracas fo i bast ante interessante, primeiro pelo contato direto

com as pessoas, segundo pela empolgayao de alguns ao contar as hist6rias que conheciam

sobre as pracas e terceiro pela oportunidade de estar em uma praya, ver 0 movimento no

interior e exterior da mesma e usufruir dos sensayoes transmitidos neste espayo.

A tabuia¥8o dos dados dos questionanos fo i realizada em varias etapas:

I. Foram feitas tres tabelas: llsuano, morador e comerciante, para as tres pra~ em

estudo~

2. Foi fei la uma tabulayao em percentuais por itens dos blocos: Identific8y8o, Significado.

Atividades, Percepyio e Prayas, comparando 0 resultado nas tres prayas.

3. Realizou-se analise e sinteses dos dados obtidos.

As tabelas e grilficos resultantes dos questionarios aplicados e infomla~Oes cedidas

pelos entrevistados possibi litou uma amilise comparativ8 da Centenario com outras pra~s

como a Muniz Falcao e Sao Jose e complementay80 da abordagem toonca.

Foram entrevislados Ires arquitetos do corpo docente: erclIlica Robalinho, Geraldo

Majela, Leonardo Biuencoun e 0 aluno 1'ia80 Amaral, que estsva concluindo seu trabalho

sabre areas publicas, do Curso de Arqllitctllra e Urbanismo da F AL - Universidade

0-

Federal de Alagoas. d freqoencia da5

Estas enlrevislas possibilitaram discuswes acerca a

pessoas nas pra~s em Macei6 e suas fun~es na atualidade. bai"as .' rt ' r das plantas o desenho das plantas base das tres pra~as fOi fC lto a pa I SiD

\ '. 250 e d.s p,,"<ICI. Muniz Falcio e . , arquitetonicas da Pra~a do Centenario na escala r-'

. . . al de MaceIO, Jose na escala de 1'200 conseguidas na COMURB- Prefellura Mumclp

. • '2000 A planta transferidas para 0 Programa Autocad 14 e impressas na escala I : 1000 C I. .

. ' d canteiroS e baixa da Pra~ do Centemirio foi a mais comphcada devldo as curvas os

d I ta adquirida bancos, necessitando-se fazer um malha de 5 par 5m na mesma escala a p an

em papel manteiga, para realizar 0 descnho final .

As plantas baixas da Muniz Falcao e da Sao Jose nao tern referencia de data, porero

o projelo que se encontra implantado em 1999 e 0 mesmo.

Buscou-se no trabalho de Branco, F.(1993) os croques das Pra~as do Centenano e

Muniz Falcao para compreender 0 usa do solo residencial, comercial e de servicos, 0

sistema viario e 0 desenho do interior das duas prayas na epoca. A atualizayao dessas

informa~oes foi feita atraves de visitas em campo, sendo registradas as mudan~s nos

croques, chegando-se a confec.;:ao de mapas atualizados de uso do solo e sistema viario e os

equipamentos do interior da pra~.

A maior dificuldade encontrada foi na obten';:30 das iconografias dos orgao

responsaveis: plantas das praQas e mapas atualizados do uso do solo no enlomo das prac;as,

dos 6rgaos responsaveis. A MAP LAN, empresa particular contratada pela Prefeitura

Municipal de AJagoas, estava atua1izando 0 levantamento das quadras de varias areas da

cidade. incJuindo das quadras das areas de estudo. Este 6rgao nao cedeu os levantamentos.

Com a posse das informayees e analises chegou-se a este trabalho final apresentado

como relat6rio analitico da situayao atual das prac;as em estudo. apontando diretrizes que

sirvarn de base para a reintegra~o deste espa~o publico, principal mente a Pra~ do

Centenario. como area de convivencia no contexto da cidadt; respondendo a pergunta

ternatica Pra~ : Pressa, Por que?

06

DO _ ________ ----------PASSADO AO PRESENTE E COR/3VsI£ll.

Relendo SITTE ( 1992); SEGAWA ( 1996); GOITIA ( 1997); L , - id. de . desde a antigo ( 1992); constatou· se que a exislencia de pracas nas cldades ocorreu ande

I.{ . . . ..r. , I • A • 'oc,,'ol sempre roi de Sf c IISS lca e sua utli lzaCilo como "rea u e CQIII'IVeIlCfG S

, 'edade para importancia. Era nesse espaco onde as un idades famil iares se reumam em SOCI

. . car inurneras compan ilhar das decisoes importantes da cidade; fazer tcatro; festcJar e pratl

Outras atividades. Urn exemplo di slo e a Agora, 0 Mercado, as Teatros e Templo s . A

Agora, nas ant igas cidadcs gregas, era 0 espaco destinado as reunioes da Assembleia sob

ceu abeno. 0 Mercado era a segunda praca pri ncipal da cidade, oode aconteciam as feiras .

Nos Teatros a ceu aberto cram representadas as tragedias e outras obras dramaticas, como e o caso do Forum de Pompeia. Os sacrificios eram real izados ao releoto diante dos tempios.

o Templo Hipetro era uma grande superficie descoberta e cercada por pOrticos. destinada

aos exercicios como: Janca. corrida. jogos e out ros. Mesmo no interior das residencias

existia urn patio aberto, denominado atria, circundado por diversas salas e cubicuJos, 0 que

mostra a importancia das areas publicas para as sociedades grega e ramana da antigoidade.

TP.ATRO DO SANTUAA.JO DE DELFOS

GRECIA ANTIGA· I60AC.

07

b<lJ1l eraJll tam

d . te Americana as praya5 -;to

Nas civiliza¢es pre-colombianas 0 conunen Sua e"teJl~ . d adas sagradas.

uma area de vencrafao dos Delfses. seoda cotllo, conSl er . a arquitC1UJ11

. d" ao 5ubordIOar contribuia a tomar pequeno 0 munda humano dlanle do Ivmo, tarn~(l1

·d d las prayas atuavaJTl iI. uma finalidade religiosa. Situadas no centro das CI a es, es ediflciOS

T I dos Oeuses, como eixo orientador da visao. Ao rcdor estavam os emp OS

fu nenirios, as rcsidencias e outros edifica¢es [ GOITlA, 1997, V. fI) : 88-891·

PRA~A E PTRA.MIDE OA LUA - SECULO ill - TEOTtHUACAN

No interior das cidades medievais quase nao existiam areas abertas que Dio

estivessem junto as igrejas e os que existiam serviam para recreafiio. 011 treinamen/o

militar. Teda cidade medieval possuia no minima uma grande pra~a principal. podendo ter

outras com iguaJ importancia. Os usos continuavam os mesmos da antigOidade: reuni5es da

Assemb l e i a ~ festas; fei ras; jogos; entre outros. As praya eram divididas em categorias

como: pra~ de mercado; prayas de entrada da cidade; praya como centro da cidade e adro

de igreja [SEGA W A, 1996).

Em praya publica as diferenyas sociais desapareciam e todos compartilhavam do

mesmo ambiente. Neste espayo. a cultura popular era dominante; generos artisticos e

burgueses se misturavam, expressando os sent imentos de liberdade e familiaridade.. AssiOl

temos as piazzas italianas e a plaza mayor espallhola.

As piazzas iJatianal' abrigavam manifestayoes civicas OU retigiosos como

casamento e funerarias, execuyoes, comemorayoes, tomeios, corridas, encenavOes teatrais.

Um exemplo e a pra,a de Sao Pedro - 1656167 - localizado na cidade do Vaticano e a

Piazza Del Popala - 1800/ 12 - em Roma.

08

PRAC;A DE sAOPEDRO - VATICANO- 1656167 PRAC;A DEL I'OPOLO - ROMA- 1800112

Na Espanha, a plaza mayor medieval situava-se deslocada do centro urbano. muitas

vezes extramuros. Ap/aza pode ser definida como: "lugar publico"; "Iugar espaC(Oso dentrO

do povoado"; "Iugar onde se vende os rnantirnentos e se tern 0 comercio dos moradores

locajs com vizinhos da regiao, e onde se celebram as feiras, os mercados e festas publicas" .

Urn exemplo dep/aza mayor e a Pra~a Maior de Salamanca - 1729/55. INTERIOR 1>1\ I)RA~A VISTA E:X'TERNA DA PRAC;:A CADA LADO ~iEDE 80M

Esse periodo. situado na plenitude do Renascimento e na passagem para 0 universo

barroco, roi marcado por mudan~as as quais se convencionou chamar de '<revolu~o

cienlitica". As rc la~es homcm, traba lho e natureza sofreram ahera~oes.

09

"sageOS da5 No periodo mode.-no. significativas interven~eses transformaram as ~aJ de umlt

. . . . . d ' d' ' blicos e da America e prmclpals cldades da Europa, como a cnay~o e Jar Lns pu ,

nova menta lidade no rnundo ocidental. "e f\ m sen . A panir das industrias a produc!o deixou de ser artesanal para ser e eJll

. . . . to de produciO utthzacao de maquinas deu urn novo concelto a paJavra Trabalho. aumen ,

. , . d stacam neSS8 epoca. menos tempo de servlCO. Le Corbusler e urn dos arqUitetos que se e _....n

6 · que yv_e Ele expJica esse novo meio de produCao industrial como urn avanyo teenol glca

d . horas Jjvres ser utilizado para 0 beneficia dos trabalhadores diante da obten~o e rnals

durante 0 dill, pais as maquinas executariam 0 trabalho destes em menos tempo. Segundo

analises sabre a Hora do Trabalho e a Hora do Lazer em seu livro Urbanismo, a conciliat(iO

das atividades praticadas com as horas livres sao de grande influencia para a freqoencia daS

pessoas em espaQOS publicos como as praQas.

Para Le Corbusier 0 ideal seria que os locais de trabalho estivessem concentrados

numa area centralizada da cidade e na periferia estivessern as residencias. No interior

destas. urn jardirn interno serviria como area de lazer, contempla~ao e descanso nas boras

livres, que tambem poderiam ser preenchidas com a pratica de esportes. caminhadas e

convivio social. Junta as residencias seria reservado urn percentual de cada terreno que

reunidos formariam urn espaco aheno com equipamentos que proporcionariam lazer aos

moradores.

UNIDADE HABITACIONAL - APARTAMENTOS COM 100m' CADA (dois pavimentos)

Apartamento

Com 100m'

(dois

pavimentos)

Jardim

Ornamental

lOrn'

PLANTA BAIXA POR APT "

10 Pavimcnto Jardim

Ornamental

SOm"

20 Pavimcnto (p6-<lireito

duplo)

VISTA APARTAMENTO

+ +

Culth -o

Horticula

I lOrn'

LAZER PARA A UNIDADE HABIT ACIONAL

10

te erfl aceleradarnen

No periodo contemporaneo, algumas cidades cresceram , A paisa-getTl . ..., . . arranha·ceus. ...,

extensao e verticalidade. devido a consLrucao de edlllcloS upo 'ais 1'.8 matert . °1' 30 de noVOS das cidades e modificada em formas e cores com ull Izac {Vas e

. com formas ell arquitctura as construe3cs antigas se misturam as novas edlfjcac~es . ou.se

, naturalS torn ousadas. Em meio a tsnlas construcacs It necessidade de se resgatar areas

mais evidenl c.

BRASILlA - 1960 - BRASIL

Roberto Burle Marx, arquiteto e pintor que participa dos moment os modemos e

contemporaneos da cidade e sociedade, modificou 0 conceito de paisagem com uma nova

visaa: procurava interferir oa paisagem de urn espa~o publico como sendo urn obra de anc.

Conhecedor botanico, utilizava seus conhecimentos para trans/ormar 0 esp(l(;o cOl1slruido

em area nalUrais, atraves do usa de elementos como vegetacao, agua, pedras e outros, mas

sernpre corn a intencao de mostrar ter side urna intervencao hurnana [MOTTA, 1985]. A

criatividade passa a ser valorizada mais que a tecnica. Alem disso, para ele. ')-etirar uma

planta da flo resta e leva-Ia para urn jardim. ou colecao, e retira-Ia do anonimato da mata,

traze-Ia para perto das pessoas e proporcionar 0 seu conhecimento denlro da escaJa urbana."

[ BURLE MARX, 1985 ]. 0 homem e 0 domin.dor d. natureza e deve fazer dela 0 seu

espaco, seja numa praca. numjardim residencial ou em qualquer espac;o urbano.

1 1

MlNISTERIO DA JUSl1<;A - 1970 -BRASILIA

o desenvolvimento das cidades modificou tambem 0 meio de vida da populac;;ao. 0

numero de horas de trabalho, di stancia da moradia ao local de trabalho, os rneios de

transporte que utilizam, sao fatores que interferem na hora de trabalho e de repouSO dos

trabalhadores, determinando seu tempo disponivel para 0 descanso e lazer [LE

CORBUSIER, 1992]. Com a abertura no campo de trabalho para as mulheres, a cria~o de

inumeras at ividades diferentes. 0 surgimento e popuJarizayao dos veicu los e com a nova era

dos aparelhos e1etronicos, a freqiiencia de parte dos usuarios das prayas das cidades sofreu

alterayoes. As prayas adquiriram novas funyoes, como a de melhorar a qualidade de vida

dos cidadaos em meio aos arranha-ceus e industrias - barreiras a ventilay3.o e iluminacao

natural.

EFEITO DO VENTO EM AREAS FECHADAS POR EDIFICA<;Ao VENTILAC;AO ACIMA DAS EDlFICAC;OES

--,j-

-k _:::t

,t.= I1liilil1iil

l2

.. • • • • • • • t

EFEITO DO VENTO EM AREAS ABERTAS COM PRA(:AS E PARQUES ANA VENTILAyAO NO NlvEL DOS PEDESTRES - RENOVA<;AO 00 AR NA MALHA URB

. . consefVaram Sendo assim, com 0 passar do tempo as pracas adqulnram novOS usos,

cutros, pon!m sem perder a sua importancia no contexto da cidade, seja como;

• area de convivencia social;

• area de venera~o dos Deuses;

• area para recreacao ou treinamento militar;

• lugaf para comercializacao de produtos

• equipamento de embelezamento da cidade;

• urn atalho mais rapido para conduiT 0 caminho desejado;

• para assegurar a visibilidade e rnonumentalidade de alguns edificios publicos e

hist6ricos;

• ponto de referencia para as pessoas quanta a indicacao de edificaCoes pr6x.imas;

• urn moderador da monotonia ou dinamicidade proveniente da continuidade das

fachadas das edifica~5es adjacentes;

• para melharar as condi~5es ambientais da vida urbana;

• entre outras fun~oes.

o estudo sobre as pra~as desde a antigOidade c1assica ate os dias atuais foi de

grande importancia para se conhecer as varias funcoes que as pracas podem exercer.

caracterizando tambem a cultura da epoca. Alern di sso, as transfonl1a~oes oe<>nidas no

entomo e interior das prayas, que ganharam novos equipamentos como, por exemplo a

vegetacio passou a ser urn referendal caracteristi co nos dias atuais, 0 que seni apresentado

no item a seguir.

13

NaturcL1 Construida 'd por

. de sua \1'1 a. Desde 0 surgimeIHo do homcm, a nalllre;o..3 raz parte dlretamente .. A

' nio dlvJl\o . voha dos seculos XVI e XVII a naturcza cra considcrada como urn deml ..... . . ..• -. e remay beleza da nalurC7"a aleslava 0 poder e a bondade do Cristo. ao mcsmo tempo qu

extensao e amedrontava os homens. <Alar de

Apesar das paisagens cxuberantes das norestas, cstas rcpresentavam 0

. . 'dade Era 0 alUmals e /laO de homens", devendo ser aos poucos dominadas pela humaOl .

~ , . bsticu10 aO reluglo de seres selvagens e perigosos, a mata representava urn 0

desenvolvimento humane; barbaros e rudes eram os seres que habitavam a floresta7 e

arranca-la e destrui-Ia seda 0 caminho rumo a c i vi l iza~ao . Ainda no sCcuio XVII a floresta

era associada a palavras como 'terri vel', ' sombria ' , ' selvagem', ' deserta ', ' agreste~. ' melanc6Iica ', ' desabitada ' e ' assolada de feras ' [ SEGA WA, 1996].

Por volta dos seculos XVIJ e XVUl, essa imagem sofreu aJterayOes e muitos

escritores da epoca afirmavam que "Deus fizera 0 campo, 0 homem e a cidade" e estes

deveriam viver harmoniosamente.

Em fins do seculo xvrn, 0 "apre~o peJa natureza se convertera numa es¢Cie de ato

religioso. 0 meio ambiente deixou de ser apenas bela para ser tambem benefica. Comec(Ou­

se, entao, a valonzar a sua existencia, trazendo-a para a civi li zatyao." [SEGAWA, 1996].

Com a aceJerada urbaniza~ao e 0 crescimento das cidades, as areas naturais foram

sendo subst ituidas por edificac;:6es, fabricas, ruas e avenidas, cujas problemas vieram a tona

no seculo XX

A necessidade de adequar 0 grande desenvolvimento das cidades a natureza,

proporcionou uma nova valorizalVao de embelezamento para a paisagem urbana_ Esta,

dominada pelo homem. era adequada a suas necessidades. 0 meio ambiente embelezava a

cidade e tranquili zava 0 espirito humano. " Esperava-se que a natureza do meio ambiente

induza os corac;:6es as lagrimas, ao arrependimento e a conversao" [Corbin in EGA\: A,

1989: 36-7]. Ao espectador cabia a distincao entre as paisagens pralicas. de carater tec.nico,

produtivo e racionaJizador, e as eslcWcas, de feityao contemplativa c mistica [ EG \V ~

1996: 28].

Procura-se atualmente intcrrompcr esse progrcsso de desacelcrac80 ambiental nas

cidades, sobretudo nas mctr6polcs, mediantc a crincilo, 8 rccupernc;:30 e a qualificac;ao dos

14

a>'" esp~s publicos, incluindo as pr~. Alem disso. os elementos nawrais ~bJic;OS admirada por sua beleza. quase nAo 5e admitindo a excludo deste5 nos melDS

como as pracu. ___ < e . S · ~,~ja'" pr-

A nature7..a e essencial no contexto urbano da cldade. ua tm ..... · .-- as . .' a1em de "",1110""

pnnc ipalmenle pelo fato de ser esta um atrativo visual aos uSU3nOl.

condi~ ambientais de vida urbana. . se

Assim como as m ores e plantas, muitos monumenlOS e edjfi~ Impo~ tomaram marcas de uma epoca ou de pessoas importantes da cidade. 510 elementOS anUgos expoSlOS em algumas pracas e encontrados au~ a s dias aruais. a ser mostrado a seguir:

Pra(fas, Edificios e Monumentos

Segundo Oourado, as pr<U(aS podem ser classificadas segundo as fu~ que exerce

e sua locaJiza~ao. como, por exemplo, pr~ hist6ricas, pra.y.as do lazer e pr~ da cidade.

Muitas prayas sao implantayao em espa~s publicos pela existencia de editi~

imponantes nessa area, tornando-se uma paisagem hist6rica, como, por exemplo, 0 Pal3.cio

dos Martirios em frente a Pra~ dos Manirios. Essas pr~s adquirem uma fun¢o nobre: a

de guardar a memoria das edificay6es imponantes e devendo reuni -los harmoniosamern.e.

Pausanias decJarava a esse respeito que ""03.0 se pode chamar de cidade um lugar oode nao existam p~ e edificios publicos" [ SITrE, 1992,p. 22 ].

Para Sine, a valorizacrao da harmonia entre a pr~ e os edificio publicos adjacentes

esta sendo esquecida e ""hoje as pra~ se destinam a servir para outros propOsitos., quase

nao mais se discutindo a relayao artistica entre prac;as e edificios".

Os edificios publicos, leatroS, assembleias, palacio, e religiosos, igrejas, conventos,

junto as prw;ag recebem maior visibilidade e monumentaJidade. Esse edificios deixam de

ser urn esp~ de veneracao dos Oeuses, para ser a propria divindade. Essas p~

possuem urn valor historico-cuhural, tornando-se uma area de contempla~o e memOria

cultural.

Em algumas pr~ 530 encontrados monumentos, estatuas, fontes, coretos. entre

outros equipamentos. com intencao de criar um grandioso interior hipetro. Estes

representam mem6ria cultural e chamam a aten~o dos usuarios da pra~ para aumentar sua

freque""i .. 15

aD fatO . oS se dell

A necessidade de se estudar a importancia dos monumentos anug poueos d .. " . s abertOS COm

e que as pnmel ras pra~s da Macelo surglrarn como largos, espaco . ,iaS a . sio IgreJ '

equipamentos, junto a importantes constru¢es da epoca. Esses edificlOS, que clero, A • • ' bl ' 0 ernamental e

ca mara, 0 palaCIO, entre outros, representantes do pader pu ICO, g v rn . . . tiga e une

tomanun essa pracas espacos de memoria cultural potS caractenzarn a epoca an • em os poderes. As caracteristicas de impJantayao e conformayao espacial das prava

s

.. d capitulo a Macelo sofreram alteray5es com 0 passar dos anos, que seTaO aprofunda os no

seguir.

16

PRAC;:AS EM MACEI6 __________ ----. Cs do Ah1ara.

Em 1815,0 povoado de Mac(:i6 roi clcvado a cntegoria de vila alrav R"" . de camara. ~SIO assi nado por D. J080 VI , scndo conslruido 0 Largo do Pclourinho, a CaS3 e

• cd' . damentc qU 1\ CIa, entre outl1lS edificaCi')cs. Abrangia uma area urbana de 3km aproxm1a

correspondc a area portuaria de Jaraguil e parte do centro da cidadc. Banhada pclas [..agoas

Mundau e Manguaba, c,,-istcntes ate hojc, e pclas Lagoas de Manael Fernandes e do

R d··d~­cgui nho, A popuiacao era de 16.064 habitantes aproximadamenlc que se IVl I

homens livres e escravos.

Sua lopografia pode ser classificada em: planicic _ ate 15m de altura 8clma do

nivel do mar - planalto, que equivale as encaSlas c tabuleiro _ de 5 a 60 ou 120m. 0

travado da vila situava-se no planalto ou plato intcnnediario, tendo como limites as

encostas do tabulei ro, as Grotas da Maria Narciza e do J030 Cardoso e a Panta do Outeiro

de Maceio. As vias eram formadas espontaneamcnte, seguindo 0 al inhamento das

habitaf;oes existentes, que eram implantadas sem planejamento. Os principais meios de

trllnsportes na epoca eram os cavalos e os carros de boi, que definiam a largura das ruas.

Os principais acessos para a vila se davam pel0 Porto de Jaragua, Porto do Trapiche

da Barra e Bebedouro, atraves da Estrada do Po~ (atual Rua Buarque de Macedo), a

Estrada do Trapiche da Barra (atual Av. Siqueira Campos) e a Estrada da Cambona e

Interior (atuaJ Av. Gen . Hermes) .

17

d"cava • 1820. in I ,,;as

partir daS o ,)rimeiro IrR(:ado urb"no, rcali:r.ado por Mela c r 6voas em

ad~ilo do modele do tabuleiro de xadrcz. Esse labuieiro era IrafV3do a

delincadas CSpOnlftnCamenlc. Algumas flreas alsgadas sofrcram alcrramento. . da . . . do PelounnhO•

A mfllonll dos espo"os publicos na epoca cram as LargoS. e C . ·b ocodoro da Fonseca Onl'8u1 a e dos Martirios, alualmcnte Prat;a D. Pedro II, Praoa Mal.

Praca Mal. Floriano Peixoto, respecti vllmente. que podem ser vistos no mapa a seguir

Pla n 2 , VILLE 0[ MAW 0

1820

W NTE BRANCO. 1993

18

... ...

. do CaI'bOu"', peJa Chcgava_se ao Largo do Pelourinho pela Ladclr8 C Barr0C3 , . e pela Ru8 Lad · d 1 R do Rosano c.ra a Rua da Igreja, pela Estrada da Casa da P6lvora, pe a ua co

rno: a

do C .<. ' fi .......... importantes Orncrclo. No COloma do largo cstav8m localizadas cd. lea............. sterior

C I . I Esse largo, pO ape a de N. S· dos Prazeres, a casa da camara, da cadeia e 0 Hasplla . . ndo 0 p . . ao da vila, se ra~ da Matnz e atua! Pra~ D. Pedro n , era 0 centro social . 0 cor~ . e

. . cultOS. IstO • pnmclro dos largos. A sociedade desta epoca era composta por homens

; , I . I' . . . . d d· . b I·,·ea na Camara eJou ern n e ectuRIS e po 111005, que tmham 0 hablto e I$CU'" so re po I I

espayos publicos, como acontecia na Grecia Antiga [SEGA W A, 1996]. As edifi~

prox:imas eram formadas por casas terreas e sobrados .

FONTE: BRANCO. J 993

19

era . , . I)eodoro da Fonseca-

No micro do povoado 0 Largo da Conliguiba, atual Pra~ s rof1lll1 " Ih que aoS pouCO . praticamente urna TUa contornada por cdlfica~(5es em pa a al p,.ediO

b " E I Modelo - aIU SU Slltuidas peJo Casario Colonial. Em 1879 foi construida a sea a (19 10).

d T"b T t 0 Deodoro o n una l de Ju sli~a _ em seu cnlorna e posteriormente 0 ea r .-..4 ...

d 'r. . elementoS ern~ ­e lllca~Oes com caractcrlsticas ecleticas. Nas esquinas das ruas havlam

denominados «ffades", onde eram prendidos os animais de carga.

I l~ .. ~o • I"t ... D • .,d .. ro • I0I.0 .. 111,

FOrITE: BRANCO, 1991

o Largo dos Martirios, atuaJ Pracra FlaTiano Peixoto, tinha como entoma a Jgreja

Born Jesus dos Martirios, habitacoes coloniais e a grota Maria Narciza que posteriormente

deu lugar a Ladeira dos Martirios e Av. Moreira e Si lva. Passuia urna estatua do GaL

Marechal Floriano Peixoto, alguns bancos e lampioes.

FOflfJ'E: URANCO, 1993.

20

ria de a cates"

. Avila elevOU•se deS dO S6 em 8 de Mar~o de 1823, com 0 Al vara Reglo , ' s cida . das demal

Cidade e Capital da provincia de com todas as prcrrogallvaS ... ~ cei6

. • . . • J:a. da cidade de (VI a tuaI Impeno, mas apenas em t 839 houve a solenldade de ,osta ae 0 cantil, a

C Unito Mer Surgiu 0 distrit o industrial de I'crnlia Velho, com a 18 1863. . em selembro Fabrica Cnrmem. fundada em man;:o de [857 e comecou a funclonar .. lrn

errte . 'd d industrial . InaCl 8

A Prft(:8 Siio Jose fo i desenhada dcsdc 0 prOJcto da CI a e largO

" " . do local Esse cxislia 0 Largo da Capcla Sao Jose que servia como ponto de re erencla hale . F" . .. 'd"' t no enloma inclusive 0 C uma a 'abnca e a Capela. As prinCIpalS res. enCI8S es avam • .

. . . fi' brica dos anUgoS do Comendador portugues Jose Teixeira Machado que adqUiriu aa

1 tornando-a herdeiros do barao de Jaragua em 1891. A familia Machado reformou a cape a, .

. C' tro Sao Jose. uma das mais belas Igrejas da Capital. Localizava-se tambem 0 metea

conslruido em 19 17, atualmente 0 Supermercado Vigor _ Informacao de Waldir Cipriano7

diretor da Industria Textil.

Em 1938, comecou a cnse industrial textil, sendo a companhia vend ida para a

familia Leao em junho de J 943 . Com a Segunda Guerra Mundial, surge nova aise e a

familia Leao vende a Hibrica a famil ia Otton Bezerra de Melo. 0 acesso ao distrito

industrial era feito por trem au canoa, principal mente pela local iza~o as margens da Ltgoo

Mundau.

Com 0 crescimento de Macei6, surglram novas espacos publi as. 'avos largos

foram criados e outros foram reformados, rccebendo novos equipamentos COmo ooretos,

21

b ~I_-ancos. vegeta~llo e transform ados em pracas. Os Jargos I er

r ",0 pra¢ pO

POssuirem equipamentos como fontes e jardins. . PeixotO 00 Flanano

Em meados 1910, foram colocados coretos e fontes ns PraC8 ·s e 05

Prapt dos Martirios. Tivcram inicio as comcmorayacs comO: as missa5 caJ11~uaJ e d" " " d s poli ticOS Ivert _mentos popularcs. As cdificacoes do enloma reunlam as po erc casal).

" " al ' d ' " M "" al (atual sede da mumclp no Palacio do Govemo ( 1910) e na Lnten cnCla umclp

respectivamenlc.

FONTE: BRANCO, 1993.

A Pra'ra Dois Leoes, localizada no atua! bairro de Jaragua, foi reformada na mesma

decada, deixando de ser urn Largo. Ganhou esculturas de ani mais direcionadas para 0

obelisco no centro da praya. Nesta epoca as capitais de paises como a Brasil, onde seus

chefes de Nayao au Estado queriam comprovar contemporaneidade, elegancia, e amplo

saber, importavam tais icones em ferro fundido, confeccionados no centro cultural global

da cpoca, a Franca. Macei6 foi uma delas.

Os postes eram exuberantes, com as tradicionais folhas de aeanto como elementa

destacado na decora~ao da base e diversas farmas de suporte aereo para as lampadas.,

podendo serem encaixados e montados de vinas maneiras.

Em 19200 numero de habitantes era 74. 166 aprox. [BRANCO, 1993]. Por volta dos

anos 20, 8ebedouro, urn dos bairros mais antigos da cidade, nao oferecia muitas atividades

de lazer aos seus moradores e demais habitantes. a Largo da 19reja de Santo Antonio

existente no bairro. posteriormente transformado na Praya da Liberdade., atual Pr.~.

Lucen. Maranhio. era 0 ponlo de encontro dessas pessoas. Neste espa90 eram

22

AOS "Iveir3· 'reio 51

promovidas feSlas populares, como Camaval c Natal, pelo Major BoOI a

sabados aconteciam as feiras.

FONTE: BRANCO, 1993.

A Pral;a Mal. Deodoro da Fonseca recebeu dais coretos descobertos. esculturas

nas Qualro extremidades, das quais duas ainda existem e foram colocadas na Praca Dois

Leoes, e urna estatua central do Mal . Deodoro da Fonseca. Neste espa~o sao encontradas,

ate os dias atuais, esculturas que representam os paises da Africa e America. Com a

implantacao dos coretos, haviam apresenta~oes de orquestras musicais que eram apreciadas

pelos usuarios da pra¥a nas tardes dos fioais de semana.

FON"ffi: BRANCO, 1993.

23

-vilO as cadeir/lS,

cal~adas coTTl te da As familias passam a procurar as ruas, ocupam as . I decorfen . liliea e sOCIa 'b/iCO pracas e assistcm os festejos publicos. A democracI8 po . ) potier pr1 . ' . Clero (IgreJ8 , Republica possibilitou a aproximaciio das classes SOCIlIiS. 0 •.

P dos MartJrlOS. (soverna), a el ite e 0 povo, como pode ser observada na fat;:a

Em 1932 0 numero de habitantes era 118.206 aproximadamente. Nesta epoca, a

cidade estendia~se peJo planalto e a planicie litoranea e lacustre, tendo inicio a ocupa'rio

peJo tabuleiro. As areas em expansao eram: Farol, Paju<;ara, Mangabeira, Alto de Sta.. Cruz

e Planalto de Jacutinga. 0 tra<;ado urbano em linhas ortogonais era definido segundo as

ruas ex.istentes, como pode ser visto oa figura seguir. •

24

! " 1 .' ,.

~' '' I . .

< •

(., - ~

Nos bairros mais antigos ( 1820-40), as quadras em linhas continuas explicam a f~ espootioea das vias

nos b8irros do JamguA, Tmpichc da Barra, Macei6, lkbedow'o, Poc;;o, e Levada; quadras ern lintuls trac:ejadas, anaves do

~ OI1ogonaI. indicando a possi\'cl expBIl.'iio nas MC8S do Faro!. PajlJV8l1l, Mangabeira, Alto de Sta. Cruz e P1analto

de Jacutinga.

Os meios de transportes mais importantes eram 0 Irem, que perconia as areas do

Jaragua, Levada, Bebedouro e 0 Distrito de Femao Velho; 0 bonde, que percorria a area

central da cidade, Trapiche da Barra, Levada, Bebedouro, Farol. Jaragua, Paju~ e

Mangabeira; peqllenas embarcafOes, atraves dos Partos da Levada e do Trapiche da Barra

e ancoradouros na area do Jaragua e Pajuyara; QJlimais de carga e carrOfllS.

As principais ruas da cidade nessa epoca eram:

(ATUAL)

• Rua do Comercio -------------- Rua do Comercio • Rua do Rosano ------------------ Rua Joaa Pessoa • Rua da Boa Vista ----------- Rua Cons. Louren~o de Albuquerque • Rua Nova --------- Rua Barao de Penedo • Rua da Rosa ----------------- Rua Senador Mendon~ • Estradas do PO¥O ------------- A v. Santos Pacheco • Estrada do Trapiche da Barra ------- Av. Manguaba • Estrada da Cambona e do interior --- Av. Gen. Hemles

2S

se qOe e pressupOe-

Ainda 1932, 8 cidade aprcsent8Va aproximadamente 20 p~, cacJo de

as vias projetadas que convergiam para areas circulares, significavarn a dernar ~ Deodoro da Fonseca;

novas pra~as . sao algumas dclas' PraCH D. I)ooro II , Pra~a Mal ..... _, Libcrdade, Prill'" V'"

Mal. Floriano l)ei xOlo; Praca Visconde de Sinimbu; Praca da

Lavenere; Praoa Jonas Montenegro; Praca Dais LeOes, ue o 0 ° d O do Sal°,A;nho, q

Na planlclc dcslAcava-se 0 RI8Cho Massay6, hOJe enomma !!P""

° I ° ° b ° °d d do cruzamento da AV nasela no plana to da Jacutmga. IOdo desem ocar nas proxlml a es

D. Rosa da Fonseca com a rua Dias Cabral. 0 riacho corria ao su i da Praya da Redeot;!O·

atual Praca Visconde de Sinimbu, oode roi construida uma ponte de ferro que servia de

ligacao entre a praca e Jaraguil. A Pral(8 da Redencao, posteriormente denominada parque

Conselheiro Visconde de Sinimbu. leve sua primeira parte implantada em 1908. possuia em

seu en(omo a CATV - Companhia AJagoana de Trilhos Urbanos _ responsaveJ pew

transporte urbano da epoca. e a casa do Poeta Jorge de Lima. A principal modificaf\:lo no

entomo da praca aconteceu com 0 desvio do Riacho Massayo que ocasionou no aterro do

rio, amp1iacao e se(:8o em duas: Praya. Sinimbu e praya. Jorge de Lima.

4·~ Slllimbl'i·P1uo Sinimbu Mledo.Alaps..BrUII (10).

26

nu'" Montenegro. No bairro do Pharoi, /\tual Farol, roi implantada a Pra~a Jonas necote 30

. p' . "ripau perte terreno conhecido pelos maccioenscs como Jacutmga OU Inpl ' hoi sua

. . mpo de fute • aJagoano Sr. Januario Bezerra. onde anteriormente cx.sua urn ca la JtLl8

. . .. . .. d' 'd'd em duas partes pc pnme.fa all vldade Nesta epoca, 0 terreno jft havI3 sido IVI I 0 "aJll

Os bondes passa Itatiaia e 0 lade menor ocupado pela Grupo Escolar Tavares Bastcs.

pela area. d Centenario em

Em 1939 a Pra¥8 Jonas Montenegro recebcu 0 nome de Pra~a 0 , . I I na e em 1963.

homenagem aos cern anos de Macei6 - 1839/1939 - como capita aagoa

t". 1 minosa e urna passou por uma rcfoona, recebendo equipamentos novos como uma lonle u

escu ltura Mapa de AJagoas revest ido em azu lejos coloridos.

Em 1940 foi inaugurado 0 Cais do Porto e muitos galpoes foram transformados em

depositos de a~ucar, produzido nos canaviais e usinas do interior de Alagoas, transponado

por trens de carga, armazenados nos depositos de Jaragua e exportado para outros Estados

em navlos.

A Pra(:a Moleque Namorador foi implantada par volta de 1960 pelo na e.poca

Sandoval Caju, num terreno onde anteriormente existia urn matagal. Recebeu esse nome em

homenagem ao Sr. Armando Verissimo, famosa passista camavalesco que morava no

27

I General do bairro c que era bastanle namorador. 0 local era conhecido como Quart

e

pois sediava consagradas fCSlas carnovalescas.

\ . ,

MOLEquE NAMOA.AOOR

FONTE: BRANCO, 1993.

fre'llo.

Sandoval Caju deixou marcas registradas da sua gestao nas pra9as da cidade. Esta

marca pode ser identificada pelo "S" em casquilho de azulejo decorado nos bancos,

brinquedos e monumentos em algumas pra~as como observa-se na Pra'f8 Sinimbu com 0

monumento ao "Acendedor de Lampioes" de Jorge de Lima enos equipamentos.

o entome da Pra~a do Centenario e da Av. Fernandes Lima, localizados no bairro

do Farol, ate 1970 era predominantemente residencial e a partir desta data com~ou a sofrer

aiteravoes transformando-se em cornercial. lniciava a descentraliza~ao do comercio que

passou a se fragmentar para outros bairros de Macei6. Nesta mesrna epoca, a cidade se

expandiu para a planicie litoranea ao norte, tendo como principal referencia a urbanizacao

da orla da Paju~ara . A orla maritima e a maior area verde da cidade considerada como 0

unico parque urbano da cidade e frequentada par toda papula~ao .

A Pra~a Muniz Falcio. mais conhecida como Prac;a do Skate, foi maugura em

J 988. Antes da prac;a, 0 terreno era ocupado par casebres e seu enlomo era ocupado por

edificacaes com no maximo tres pavimentos. Atua1mente sao ellcontrados edificios om ate

oito pavimentos, na maioria residenciais.

Essa prava recebeu urn equipamenlo que caracterizou a esp3\X) e reflete a

modernid.de da cpoca: • pist. do Stake, esporte adotado recentemente pelos jovens e

crian~s, como tambem urn campo de futebol e voleihol , baneos, brinquedos e urn coreto.

28

FONTI~: VISrrA EM CAMPO, PRAC;;A MUNIZ Fl\LCAO - OUlUBRO DE 1999.

Assim inumeras pra'i=as foram surgindo. Atua1mente e)(istem 159 prayas. 18 trevos e

20 canleiros espalhados pelos bairros da cidade. tendo 241.524m2 de area, alem de

85.000m2 de area parcial da orla de Paju~ara e 8.623 ml de area parcial dos mirantes que

podem ser vistos em anexo.

Pode-se observar, entao que as pra~as da cidade ate a decada de 1930 eram

implantadas valorizando as edifica~oes publicas como Igrejas, Palacios, Assembleias,. entre

outras~ e atua1mente estao sendo implantadas em area residenciais.

As dimensoes das prac;:as como espa~o publico, em rela~ao a extensao da cidade e

ao numero de habitantes eram maiores do que as implantadas atualmente.

Os espa~s intemos, antes voltados para contempla~o do usuano. abrigam hoje

todo tipo de atividades para a massa. utilizando-se de novas equipamentos como~ por

exemplo, a pista de "skate" para atrair seus usmirios.

Os monumentos. que antes representavam sabedoria e cultura aos chefes de Estado

sao substituidos por pequenas placas indicativas que referenciam 0 poder governamental~

governadores e prefcitos, que construiu ou reformou aquele espaco.

As pracas cram 0 unico local aberto de cOllvivcncia social publica e hoje compete

com outros equipamentos como a orla marit ima e lugarcs que oferecem usos multiplos.

29

.. roi o estudo sobre 0 surgimento e as transformaVOes ocorridas nas prayas de MaCetO

bast ante importante para se observar as mudan~as no exterior e interior das mesrna5

oconidas ate os dias atuais e situar as Prayas do Centenario, Sao Jose e Muniz FalclO na

historia da cidade. sendo mostrado no capitula seguinte a paisagem e 0 espal(O que

caracterizam essas tres pra~as atualmente.

J\ PJ\ ISJ\GF.M .: 0 ESI'J\CO OJ\S 'I n t':s l' nA(; J\S ___ - ----

J) ~jgerrtd ara se clIlcndc:r l'n~M : Prell", Por (Jue?, for/l.m C:lJtudadu Ira. pr~

em Macci6. $elida II Prac;:a do Cenl cnario c5COlhida como area de aprofundamento, e d

"rac;:as Muniz Falcao e sao Jose como ba'SC comparalj"a para !luxi liar neste estudo A PraC8 do Centenario esta localizada no bairro do Parol essa pr~ foi e5C01hida

inic ialmenle pcla cxperiencia pe550al e curiosidade da autora dcste trabaltlO que freqOerttOU

cssa praca na sua infancia, teve seu cnlorna como um caminho obrigat6rio de passagent

diaria, pcrcurso casa - cscola, na sua adolescencia e que atua lmente abandooou

completamente esta area por eSlar freqOcntcmcnte congcstionada pclo transito da cidade

AJem disso, outros fatores chamaram a aten(:lo para cste como local de estudo: apesar de

ler um nu xa conslante e intenso de pessoas passando diariamente por cia, poucas pessoas

sao vistas frcqOentando a pra~ como area de lazer e convivio social.

As duas outras prac;as foram cscolhidas por terem uses semclhantes. mas

represcntam contextos diferentes na cidade.

A Pr~ Muniz Falc10 esta localizada no bairro de Ponta Verde. Este bairro tern usa

predominantemente residencial desde 0 seu crescimento, com edificatrOc5 novas no entomo

e possui equipamentos que indicam modernidade em relaylo ao comportamento de sellS

usuarios, como a pista de skate, por exemplo.

A Praya. Sio Jose esta localizada em Fernio Velho, bairro periferico afastado da

cidade, com usc predominante residcncial . A pr8lfa e urn dos locais de maior confluencia de

pessoas do bairro; onde as rodas de conversa e 0 passeio pela praya. fazem parte do dia-a­

dia dos moradores locais. Fem30 Velho, aparenta tranqOilidade e «desocupac;lo" de uma

"tipica cidade do interior',.

As pra,cas de bairro5 residenciais ou de cidades interioranas aparentam ser mais

freqOentadas que as praya.s da cidade com toda agita~o e atrativos variados, a1cm de que

eS5aS pe!lsoas pareccm ter mais tempo di sponivcl.

A seguir aprofundamos as suas caractcristicas atuai s. 0 entomo, interior, usuirios.

moradores e comerciantcs que usufrucm destc espaco. contextualizando-as para vcrificar os

argumento5 aponlados

31

l

~:-\ . -. . -. •

0 E:J ~ [jjj • 11' ~ ,§

>

~ r 1 I 8- r ~~ J I >

~ r 5

r II

i ~ : ~ ~ ~ i I I I 8

r 5 §

• • • , , ~ , ,

PRAC;::A DO CENTENARIO _ _ _ _ ____ -----

A Paisagem 100 . 6 cornpletoU

A Pra~a do Centenario adquiriu este nome em 1939 quando Macel , . m 1963 a 1990

aoos como cap ital alagoana. Sofreu inumeras refonnas ao longo do tempo. e _ . . ~ I" tI~ os dias atU3Js. como relatado no capitulo 5 e manteve suas caractenstlcas mOl lO oglCas a

. . d t no sell entorno, Em 1990, na administracao de Pedro Vieira, recebeu gra eameo 0

os jardins foram reformados, 0 mapa foi modificado com a retirada de lodos os azulejos e a

fonte luminosa voltou a funcionar em um curto periodo de tcmpo, havendo urna nova

inauguracao da praya.

FONTE NA NOVA INAUGURACAO DA PRACA 1990

FONTE: BRANCO, J 993.

SISTEMA VIARlO

A Praya do Centenario estil situada entre duas vias de tdinsito intense que sao de

mao (mica: Av. Moreira e Si lva e a Av. Tomaz Espindola e serve de referencia a importante

avenida de acesso da cidade: Av. Fernandes Lima, de milo dupla separada no meio por urn

canteiro, tornando-se urn local de passagem para as diversos bairros da cidade.

33

Bairros do Ccnlro a rcgiao

Lacustrc.

Bairro do FaroillO tllbulciro

Praca do Centemirio

BairTo do PC:X;o a rcgiilo U toranca.

Tern como limites transversais as Ruas ltatiaia, Julio Mendes e Av. Santa Rita,

sendo as duas ultimas de mao dupla. Por ser urn local de passagem de veiculos e possuir

estabelecimentos comerciais e de servicos no entomo, essas ruas sao utilizadas tambem

como estacionamento.

A existencia de paradas de 6nibus e taxis e urn fluxo intenso de pessoas passando

diariamente ampliam 0 engarrafado de transito neste local, em determinadas horas do dia,

principalmente durante a semana na hora de trabalho, as 8:00, 12:00, 14:00 e 18:00.

Durante a semana a noite e nos fins de semana, que sao hQras de repouso, a fluxo e reduzido, pois a populaCao de carro utiliza a Leste-Oeste como atalho para a acesso as arias

maritima e lagunar.

Existem sinalizaCao vertical e horizontal nas Av. Moreira e Silva e a Av. Tomaz

Espindola. Os sern8foros sao acionados pelos pedestres que querem atravessar para a prays

ou para a avenida do lado oposto. Sua utilizacao e eficiente, pois permite que as pedestres

possam atravessar as avenidas sem perigo, principaimente por serem vias de tninsito

intenso durante a semana.

34

USODOSOLO do solo o crescimenlo populacional e automobilistico oa cidade diversificou 0 uSO d

""" e bairro que ale a decada de 70 era residencial de alta renda com a prese deSle

bangalos.

Na decada seguintc. anos 80 e inicio dos BOOS 90 0 entorno da prac;a. como pode ser

doc, seuS usos, vista os p lanta elaborada por Branco (1993), 0 coloma da prac;:a rna I ICOU

principal mente adaptando as residenciaslbangalos para 0 uso corneTcial e de servilVO· 0 usa

educacional cstava representado pelo Grupo Escolar Tavares Bastcs, tambem institucional,

que ocupava parte do antigo terreno da praC;a e pela Escola Nossa Seohora do Amparo com

a Capela Catclie8.

Em 1999, as duas institui~es escolares permanecem as mesmas e atem da Capela

de Nossa Senhora do amparo surgiu uma nova 19reja Evangelica. Sao encontrados tambem

24 estabelecimentos comerciais, 17 de servico, 4 edificacoes desocupados para a1ugar~ 2

terrenos vazios e apenas urn edificio residencial multifarniliar, 0 Edf Benedito Bentes.

Portanto, os usos predominantes do entomo da Praca do Centenario sao 0 Cornercio e

Servico, como: farmacias, restaurantes e lanchonetes, c1inicas medicas, lojas e ambulantes.

uso DO SOLO 1993 USO DO SOLO 1999 FONTE: BRANCO, F. 1993 COMURB /LEVANfAMENTO

LEGENDA:

• COMERClAL 8 SERVIyO

• RESIDENClAL • INS111lJCIONAL

,'. 'i->l ' .- /. , ---Ie] : ~

/

-r 35

<l- ....... <l-

• uao C<lO<IIt<>AL

tmI "'" """"""'" IS('l -- -lq \lOO II<m1UC1OI<AL

-LJ v lIDO au ... \J3IO

PLANTA BAIXA·,.... do o.c..10 fM,: If'1IIJO

36

• • • , , ,

Editicio Essas edificacoes possuem no mAximo 2 pavimentos, com excecilO 0

Bcnedito Bentes que tern 8 pavimentos. sendo a area urna paiS8gcm horizontal.

AREA VElWE . santa Rita o cantclro central da Av. Fernandes Lima e 0 canteiro da Praea

. d esma Os conlnhucm como area verde no colorne da pra~ parecendo urna extensilO am '

quintais das aotigas residencias nos anas 70 tambem contribuiam para isso, porem rnuit.a5

dessas residencia atualmente perderam seus reeuos para servirem de fachadas aos

estabelecimentos comerciais.

Observa-se que nas calcadas do lado contrario a praea nas Av. Moreira e Silva e

Tomas Espiodela oao existe arborizacao. como se a praea suprisse essa condicao.

Partes do canteiro central da Av. Fernandes Lima e da pra~ algumas vezes,

sofreram a invasao dos "scm terras" que armaram seus barracos e utilizaram esses espayos

publicos como moradia provis6ria, no inicio dos anos noventa.

Para quem chega pela Av. Fernandes Lima, 0 verde da pra¥a predomina oa

paisagem. (fig. 1 )

o usuano que chega a Pra¥a pela Av. Moreira e Silva depara-se com grandes

letreiros de propaganda (out door) que desviam sua aten~o e escondem as arvores. Sao

vistos tamhem dois edificios ao fundo da pra¥a que aparentam reduzir a extensao da mesma

(6g.2).

Quem chega pela Tomas Espindola.,. visualiza a pra¥a lateralmente apenas de

passagem, prevalecendo a visao da avenida em linha reta (fig.3).

Quem chega pela avenida Santa Rita visual iza inicialmente 0 canteiro central da

mesma e as grades e vegetacao da Pra¥3 do Centenario ao fundo .

(fig. I ) (fig.2)

37

(fig.3)

ACESSOS A PRACA

Esta pra~a possui formato regular e area de 13.800m2. 0 gradeamento atual da

Centemirio, implantada na decada de 90, nao foi uma medida inedita em Maceio. Por volta

de 1902 esta medida havia sido adotada na praya D. Pedro D com 0 intuito de impedir a

danificayao dos equipamentos por vandalos.

o gradeamenlO atual gerou seis portees, 3 pela Av. Tomas Espindola e 2 pela Av.

Moreira e Silva, e I na Rua Itatiaia, por onde se da os acessos para 0 interior da prac;a.

conforme planta baixa na pagina seguinte.

Os acessos principais pelos ponees I e 2, define no centro geometrico da prac;a.

caminho que percorre 60 metros, contomando urn canteiro circular envolvendo urn obelisco

com a escultura do Gen. G6es Monteiro Iocalizado proximo ao centro geometrico da prac;:a

para onde convergern alguns caminhos. Esses acessos sao os de maior fluxo de pedestres,

principalmente por localizar-se proximo a sinalizayao para pedestres das Av. citadas e os

pontos de onibus. Junto ao portao 2 encontra-se 0 unico Iixeiro da pra~.

Ou1ros acessos sao defin idos pelos portoes 3 e 4, nao pavimentados, mais pr6ximos

a Rua Itatiaia e aos dois brinquedos infant is ainda existentes, mas em pessimo estado de

conserva~o. Quando na visita de campo, a maioria das crian~as observadas brincavam de

pega-pega, correr e com a areia do chio. Durante 0 dia, pr6ximo ao portao I e 3 da Av.

Tomas EspindoJa encontramos alguns ambulantes que vClldem principaJmcnte frutas e que

escolheram esses Jugares para se instalarem devido ao rnovimento, aienl da proximidade de

bancu de revistas, pasS8gem para os ponlos de onibus, sinaliza~ao de ttinsito e outros.

38

• • • • • t ~ ~ t t I I I

AMBULANTES - PORTAQ 4 ESCULllJRA MAPA - PORTAO 5

o portao 5 localiza-se proximo aos monumentos da praya: uma fonte luminosa,.

atualmente desativada, com 0 mapa de Alagoas (A) esculpido em concreto e ladeado por

dois indio (B e C), alem de duas estatuas de urn homem lutando com uma onya

posicionadas uma oa frente e Dutra atras do mapa (D e E).

o portao 6 localiza-se oa rua Itatiaia, entre as duas bancas de revistas situadas oa

caJyada da praya.

~.---

DRlNQUEOOS - I'ORTAo 6 IlANCAS DE REVlSTAS· PORTAo6.

39

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. • • • ,. ,. ,. • • • It It • •

. das linhas do d " h ' e sinuosldade Outra caracteri stica marcante e conserva a ate OJC a charTlafl1

Estes banCOs travado dos canteiros e fom181o sinuoso dos bancos em concreto . 5

. d s das ant igas pray8 . bastante atencao por sair do convencional das I inhas retas dos ban 0

A grande extensao da praca nao retira 0 aconchego causado pela proporyao

adequada e da escala humana e a altu ra da copa das arvores. Essa vegetayao de medic e

grande porte serve de sombreamento e assegura 0 conforto ambiental aDs usuarios,

permit indo a sensacao de se estar ern urn espaCo fechado . As arvores permanecem as

mesmas desde a sua implantacao e 0 verde da vegetacao e predominante. Os canteiros sao

fa rmadas vegetacao rasteira, como as gramineas, arbustiva e as arvores. Em alguns

canteiros nao existe vegeta~ao rasteira, sendo cobertos par terra. Tambem nao existem

jardins .

40

..

• • • • • • I I

• • • • ,

POUCOS BRINQUEDOS EXlSTENTES

--=

ILUMlNA<;AO DANIFICADA

-

A VEGETA<;:AO NO INTERIOR DA PRA<;:A

FONTE DESATIV ADA

I

-- - - - .. --.

~ < • ~ < 0

~

0 , ,

0 • 0

N

,-0

• ~ • "

~ , ~

~

~

< 0

0

o

J /'

~ "' '' III r n ,. - Z .- -; ,. r-

'" I-i':: Jtotioio J-

~ Ruo

~ " • 5: , -CO ,. -' , " 8 ,

I n .. ~ , ,

L !' ~-i _ 0

G' '" P r '"

l ~

'" \ rI \

" ~I

~ (II

tendO Os 4 lixeiros e os 2 orelhCSes telefOnicos estllo localizados oa cal~ada da p(a~

o acesso dificultado peJas grades e a distAncia dos pertCSes.

Esta pra~ estft iluminada por 21 postes, seode a maioria com altura acima da cops

das arvores e outros de altura menor localizados pr6ximo aos canteiros do meio da prays,

estando apenas deis quebrados. Os que estilo em funcionamento possuem voltagem rraca. deixando a pray8 mal iluminada a noite. Segundo entrevistados. rna ilumin~a:O notuma

causa mOOo e faci lita situ8yoes de (oube e assaltos e permitindo tambern maconheiros e

prostitui~o . Outros acham urn born 1ugar para namorar.

o Espaco

05 usuarios, moradores proximos e comerciantes da Pray8 do Centenario. podem ser

identificados atraves da faixa ewia predominante; cidade de origem; bairro onde mora;

escolaridade; renda em salarios mjnimos e profissao. Suas atividades: 0 que faz nas horas

vagas; a frequencia ou nilo na praya; dias e horarios de maior frequencia; por que frequenta

a praya ou por que a escolheu como local de trabalho; a quantos anos frequenta; distincia

da casa a praya; meio de transporte que utiliza para ir a praya.

Para entender 0 significado das prayas, buscou-se obter informayoes: se a praya traz

beneficio ou problema para a cidade; 0 que proporciona; 0 que signifieR, entre outros. AJem

de conhecer atraves da percep~io: a visao do exterior e interior a praya: 0 que chama mais

atem;,ao no enlomo; para onde mais gosla de olhar no interior da praya e por que;

equipamentos que mais utiliza; 0 que representam os monumentos; opiniilo sobre 0

gradeamento em algumas prayas da cidade; se gosta ou nao da situa~o atuat dela~ que

melhorias e atividades poderia ter; se a freqOencia oa praya poderia ser maior e por que,

sabendo tambem se frequentaram ou freqOeotam outras pra~s na cidade e por que.

Portanto, constatou-se que:

Como Bairro do Faro! oode a praya do Centeniuio est! localizada e predominantemente comercial e de serviyos. muitos de seus usuarios sio moradores de

outros bairros perifericos da cidade e costumam vir Ii praya de ani bus ou carro,

freqOentando a praca hi mais de dez anos.

Sio de classe media. trabalhadores 8utanomos e comerciantes, que ganham

normalmenle de dois 8 dez salarios minimos. sendo os salanos gastcs na maior parte com

as d .. pesaa familiar ...

41

Os usuarios chegaram a estudar ale 0 primeiro grau ou segundo grau cientifiCO, niO

seoda encontrado analfabetos.

A faixa etaria mws cncontrada atualmente sao adullos, isla e, de vinle e cinCO a

sessenta anas de idade, que normal mente vila com namorado(a), amigos ou criant;as.

A ffiaioria dos moradores sao do interior de Alagoas e maceioenses, senda apena5

urn entrevistado de outro Estado e estao no bairro de dez a lrinta anos. Muitos moram de

SOOm a 4km de distancia da prays e a _maioria faz esse percurso de carro, de onibus OU a pe. Estudaram ate 0 segundo grau Oll a universidade e recebem rnais de dez salarios

minimas ou de urn a IreS salarios minimas para susteolo da familia. Os moradores jovens

sao estudantes e nae trabalham. .. o . . I ..... ,~ "U r'-f"'J-'O' ,

Os comerciantes\ sI"o oa maioria adultos que estudaram ate 0 prirneiro grau ou -segundo grau cientifico. Morarn em outros bairros da periferia da cidade e, apesar disso.

costumarn vir a pe ate a praca.

Trabalham todos os dias pel a rnanha e tarde. A noite nao trabalham por causa do

perigo de assaltos. Esse local foi escolhido para vender os produtos devido ao grande

movimento e £1u)(o de pessoas de carros ou a pe. A praca foi escolhida pelos atuais

comerciantes para vender seus produtos menos de dez anos.

Esses cornerciantes ganharn de urn a tres salarios minimos e a malona sio

ambulantes com renda vanavel. Para todos os comerciantes entrevistados, essa renda e a

(mica da familia.

Os usuarios, nas horas vagas, costumam salr para passear na praca ou na orla

maritima. Esta praca e mais frequentada durante a semans, especial mente no tumo da tarde,

principal mente por causa do comercio existente no seu entomo. As pessoas nao a frequenta

a "oite, por medo de ladroes e "cheira-cola",

Nas horas vagas, os moradores costumam sair para a orla maritima ou para festas e

"Ao frequentam "enhurna pra~ inclusive a Praca do Centemirio. Os que moram perto e a

frequentam sio por motivos de saude ou para encontrar aiguem, como, por exemplo, urn

senhor de idade que e5ta aposentarlo e costuma andar na praya pela manha a pedido medico

e uma domeSlica, cuja familia mora no interior e ela com as patroes, e vai 80 encontro de

sua inn!.

42

.. ... ... ... it

• • • • • • • • • • • • • , , , , ,

trabalhaJ1ll1' Os comerciantes aproveitam suas horas vagas para ficar em casa ou

para aumentar a renda.

fi -.. para a Para os usuarios, moradores e comercianteJ as prac;as trazem bent: ICI

. '0 como cidade. Os uSUlirios e comerciantes entrevistados definiram a Pra~ do Centenan

uma area de lazer, sendo tambem urn cartao de visila para os usuarios, aJem de urn local de

trabalho e ponto de referencia para os comerciantes. Para os moradores do bairro essa prava

representa urn local de passagem. principaimente pela ex.istencia de ruas com trMego

intenso em seu enlomo, seguida de memoria cultural e cartao de visita. Proporciooa

descanso, prazer, paz, brincadeira, ar puro e beleza e tarnbem medo. Apesar dos moradores

afirmarem que essa prac;:a proporciona, oa maioria das vezes bons sentimentos, nao a

frequentam. A maioria das pessoas que afirmou frequentar esta praya, costuma if a outras

prayas na Cidade. 0 que chama mais aten.;ao no entorno da pra~a e 0 comercio e as ruas,

devido a quantidade, 0 movimento e a beleza. 0 que chama mais aten~o no interior da

praya e a vegetacao, devido a beleza, seguida das ruas e dos brinquedos. Isso mostra que, ao

se entrar nesta praya, 0 entomo e esquecido e os seus elementos naturais se destacam.

Os equipamentos mais utilizados sao 0 ponto de 6nibus que localiza-se no entomo

da praya; bancos, principal mente pelos usuarios e comerciantes~ banca de revista no interior

da pra~a~ os orelh5es e brinquedos.

Os monumentos encontrados em diversas pra~ da cidade representam memoria

cultural, beleza e valorizam 0 espat(().

o gradeamento encontrado em algumas pra~ na cidade. inclusive na Pra~ do

Centenario, protege contra vandaJos~ tiram a beleza~ inibe a entrada das pessoas, embeleza

e delimita 0 espayo. A maioria dos entrevistados ja se acostumaram e por isso deixariam as

grades da praya. como estao.

Os usuarios e comerciantes gostam da situa(:8.o atual da pra(:8, principaJmente

por estar Jjrnpa. Os moradores, que tamhem nao a frequentam, nao gostam da situac;;ao que

esta se encontra atualmente. Para sua melhoria seria necessario jardins~ seguranya~

brinquedos e boa e nova ilumina~ao~ novas grades e cuidados.

Dos quinzc entrevistados, doze afirmaram que a cria(:io de atividades como festa~

exposi~s cultura.is nas pray.as poderia aumcntar 0 numero de freqOentadores e tres

entrevistados afinnaram que essas alividades nao sao adequadas para pra~, alem de nao

43

.' . . 'breo ' festas~ gostarem de festas. As ativldades sugendas sao: shows musicals abertos ao pu I •

ex:posi~s artisticas; espac;o destinado a jogos como: dama, xadrez, domino e prega~5eS rel igiosas. Para a maiona. essas atividades poderiam chamar a aten(:io d.s pessoas e

divulgar 0 lugar, trazer conhecimentos culturais e criar convivio social .

Quatorze entrevistados da Praya do Centenano afirmaram que esta poderia sef

mais freqiientada por causa da memoria cultural, beleza e ser bastante conhecida. Todos

as usuarios, alguns moradores e comerciantes disseram ter frequentado elou frequeotar

diversas pracas na cidade. As mais citadas foram: Praya Deodoro, Praya dos Martirios,

Pra~ Sinimbu, Pra(:8 Multieventos, Pra.;.a Lions, Prs.,:a dos Palmares, Pr8(:8 D. Pedro

U, Pra(:8 da Afrinio Jorge e a PraIY8 Muniz Falcio. Frequentavam ou costumam ir por

causa dos eventos como: 0 encontro de idosos na pra~a; escutar musica na epoca em que as

orquestras tocavam nos coretos ou caramanchao~ por causa da beleza, movimento, ter

organiza~o e ser bern cuidada; para descansar e trazer os fi lhos.

44

PRA<;:A MUNIZ FALCAO __________ ---

A Paisae:em

A prac;a Muniz Falcao (1988), historiada em capitulos anteriores. localiza-se no

b . . d . los intert50 e alITO de Ponta Verde, junto as Ruas Durval de GUlmaraes com fluxa e velCU

mao unica, Rua Oesp. Valfredo B. Melo, Rua G. loaa Saleiro Pita e a Rua Dr. pornpeu

Sarmento, estas tres ultimas sao secundanas e de mao dupJa. Existe urn unico ponto de

onibus oa calc;ada da prac;a com a Rua Durval de Guimariies e urn ponto de espet8 para

taxis oa Rua Pompeu Sarmento. Delimitada por ruas lineares, a praC;a e apenas visualiz,ada

quando no cruzamento das esquinas com as ed ifica~es do eolomo.

o uso predominante e 0 residencial de alta reoda, sendo duas ed ifica~

multifamiliares com 8proximadamente aite pavimentos e as demais edificavoes com ate

qualro pavimentos.

Segundo 0 levantamento efetuado pel a Fabiana Castelo Branco em 1993, no entomo

da pra~ eram encontradas 9 residencias. 2 servi~os. sendo urn Hotel, dez terrenos vazios e

nenhum comercio. Hoje os terrenos encontram-se quase todos ocupados. Dos 20 lotes. 11

sao residencias; 5 sao de service; sendo 2 clin icas; uma loja de informatica; urn restaurante;

uma associa~ao de skatistas; 0 unico comercio e 0 mercado de frutas e 3 lotes vazios.

A area verde do enlomo estao representados pelos jardins frontais das casa que 030

se integram a arboriza~ao do interior da pra~a .

Possui formato retangular. de dimensees: largura 140m e comprimento 60m

aproximadamente, com 95 14 m2 e esta de1imitada por cal~adas e eSlacionamentos nas ruas

anterionnente citadas.

o acesso se da nas dir~Oes que se segue a pavimentacao dos caminhos internos que

podem levar aos diferentes equipamentos, dependendo do usuano.

Os equipamentos encontrados atualmente sao os mesmos da implantacao da pra~

que continuam em born estado. Sao estes: duas quadras de futebol, uma pista de skate, urn

coreto. duas bancas de revistas e inumeros brinquedos infant is, alem de bancos.

A vegeta~o de pequeno e medio porte com copa aherta e encontrada em Quase tOOa

extensio da p~ como: coQueiros e paimeiras, e estilo em cresci mento, assim como a

veg~ de grande porte Que est.' concentrada proximo as bancas de revistas, havendo

45

• • • • I)

• it

• • ~

,

• III3l 3(j

E3 0

uso """"""'"

uso RF3JDENCIAI.

SERVI\X)

usa INmTUClONAL

v AZlO au SlIM USO

46

--" " --------• • • • • • • • • • It It It

• • • • • , , , , • • • • • • , , ,

<_A e . . taJ1l as iIl""-

sombreamento nesta area. Os canteiros sio cobertos por gramjneas que debml . dev,do a

cmbelezam, POfem a grama por wis das bancas de revistas nao existe mais

passagem de pedestres pelo local. A presenya de arbusto e bastante reduzida.

-IlITERIOR COM POUCA VEGET Ac;::Ao PIST A DE SKATE

Proximo as bancas de revista encontram-se os serviyo da pra.;:a como: uma Iixeira"

tn3s orelh6es e urna caixa d'agua cilindrica em concreto que atende a limpeza e conserva~o

da praya. A limpeza publica e feita constantementc. porem algumas vezes 0 lixo e deixado

junto as arvores, produzindo urn visual desagradavel.

Sao encontrados selS postes altos enfileirados dois a dois, permitindo boa

ilumina~. As quadras de fulebol receberam postes menores tipo refletores, para urna

i1uminacao direta .

47

" 0

~ -" , ,

• " (I

' 0

'­• • • • • • • • • t t t

• • • t t t t t

• •

'" PRA<::A SAO JOS *'

.. ... .. .. .. tie tie ~ ~ ~ ,. " " " " " ~ ~

o Espa£o

A predominancia do bairro dePonta Verde como rcsidencial revela-se na praya peto ., (cinco) e menor numero de comerciantes encontrados (quatro). em relacao aos usuanoS

moradores (cinco). Ah~m disso a maioria dos usuano sao tambem moradores do bairro. A

. . d . . d . t -' d tre-s do interior malona esses usuanos, mora ores e comerclan es sao maccloenses, sen 0

de AJagoas e tres de outro estado.

Sells usuarios atums fi-eqiientam essa pra~a a menos de dez anos, principal mente

por seT nova, e sao na maiona jovens e adultos. A frequencia de muitos jovens acontece

pela existencia da pista de Skate, equipamento esportivo da atualidade, atraves da qual a

pra~a passou a seT conhecida como Praya do Skate. A presenl(3 de crianyas, acompanhadas

por adultos ou jovens, e muito grande, principalmente por muitos usuarios da pra((3

morarem em edificios com espayos internos reduzidos para as crian((3s brincarem.

Dos adultos, grande parte tern grau uoiversitario e outros cursaram ate 0 prirneiro

grau, nao sendo encontrados analfabetos. A maioria dos jovens ainda estudam. A renda

men sal dos usuarios varia, sendo rnais de dez salarios para os que sao profissionais

autonomos ou possuem estabelecimentos comerciais e urn salario minimo para assalariados

como babis que frequentam a pra((3 tambem a trabalho .

Os moradores do bairro que frequentam a prac;a, inclusive as domesticas e babas

residentes com os patr5es, morarn no eotomo da mesma ou a uma distancia de 500m a 4km

e estao no bairro entre dez e vinte anos. A maioria tern grau universitario e ganham de

quatro a rnais de dez salarios minimos, renda mensal da familia. Alguns jovens apenas

estudam, confirmando a boa condi<;8.o financeira da familia, e outros fazem universidade e

tam bern trabalham.

Todos os comerciantes sao adultos, a maioria destes moram a moos de 4km de

distancia da praya e fazern esse percurso de carro, anibus ou bieicleta.

Os donos de estabelecimentos fixos, como: banea de revista, ganham mais de dez

salarios minimos e esta atividade e apenas urn complemento da renda familiar. Os que

trahalham como ambulante ganham de dais a tres salarios minimos como (mica renda

familiar e afirmam viver melhar que em suas antigas profissoes.

Freqiientam a praca a trabalho a menos de dez anos. Trabalham todos os dias no

honirio da manha, tarde e a noite apenas as bancas de revistas. A escolha deste local para

48

tm.lho foi pela proximidade entre a ~ e a resideDcia destes comerciantes e pela pouca c:onc::orreoci. paB 05 ambulanlC5.

. _<""" .. orla "as horas vagas, os usu.irios e moradores oostmnam sarr para. .----. . .-~ beira Gnmde pane desses maritima 00 oesta pra~ pnncrpalmente pelo L<4UIU se:r a mat. .

freqiie.m:ad<lres vio a ~ todos os elias. como as babis com ~ com maJOC

freqfiencia DOS finais de semana DO boni:rio da tarde. A noite a freqiieDcia e minima,

principalmeme poe causa dos marginais e assahantes que e:stio aparecendo amaJmente..

AJem da orla maritima, os moradores costumam ir a festas e orla lagunar. Alguns dos

moradores via j ~ evemualmeme DOS finais de semana 00 boririo cia tanie e tazem esse

pe::n::uBO a pe ou de carro. A ida j ~ de ~ sendo a distaocia pequem,. pode ser

e."q)Licada par dais motivos: a e:Gsu;:ocia de estacionamemos em volta da ~ e pol" seI" um

bairro de cIasse alta.. Os comercia.ntes aprmoeitam. as boras vagas para ficar em ~ saD'"

para \'isitar familiares ou trabalham para aumentar a renda.

Para usu.irio:s. moradores e comuci.a.nt~ as ~ trazem. beDeficios para. a

cidade" inclusive a l\.funiz Falcao. Os usuanos desta ~ a definem como uma area de

Ia:za- e de tJabalbo, principal.mente pant as babis. Para os moradores e oJmel(:ia~

represema uma area de lazer e urn cartio de visita,. aJem de passagem..

ProporcioDJI para a maioria descanso, prazer, paz, merlo, I>rinc:aden, segmaD\'a, ar

puro e belCla. 0 que chama ateo~o DO entomo sao os edi:ficios, mas e casa. ~ interior

o que chama mais ateorao sao OS brinqu~ seguidos da \~ e des edificios..

deo.rido a beleza eo movimemo. Os equipameotos mais urilizados sao OS baJX:os., banc::as de

revistas, brinquedos. oreIbOes teleIonicos, ponto de ooibus e m8quinas de jogos eIettOOicos.

Para a maioria dos e:rttrevislados,. os monumentos represemam. memOria mInnal da

cidade, aJem de bel"", e vaJo~ do esp3\X>. Apeoas uma pessoa afumoo que a SU3

existenci-a nio tem significado imponame..

Sobre 0 gradeameuto ~ em algumas ~ na cidade, DO'" eutre-.iSl3dos

disser.un que as grades tiram a bel=; inibe a _ das pessoas e delimitam 0 ~

""'"""to ciooo enm:vistados tem como opini80 que as grades protegan 00IIInl '"indaJos • embeIeza. Ponarno, a maioria dos <tUrevistados afumou nio gtlSIlIr do ~ !laS

ptal'&S

· d . "0 que esta A maioria dos usuarios, moradores e comerClantes nio go!tam a 5ltua .....

praca se encontra atuaJmente. Pam sua melhoria seria necessaria jardins; seguranca~ brinquedos e iluminacao; banheiros publicos e rnais arvores para sombrear.

Dos entTcvistados, treze afirmaram que a c:l'"ia~io de atividades como festas,

cKposi.;:3es cu lturais nas pra~ podcria aumentar 0 numero de freqilentadorcs e um

entrevistado afirmou que 0 local nlio e adequado para essas atividades. M atividades

sugeridas sao: shows musicais abcrtos 80 publico; festas ; exposi¢)es artisticas e urn espa~

destinado a jogos de dama. xadrez e domino. Para a maioria, essas atividades poderiam

chamar a atencio das pcssoas. valonzar 0 espaco, trazer divertimento, roar maior

convivio social, trazer cultura para as pessoas, proporcionar lazer e aumentar a freqiiencia

das criam,;as.

Todos os entrevistados da Pra~ do Muniz Falcao afirmaram que esta poderia sel'"

mais r..-equeOfada por causa do movimento no entomo e da belez.a. Sete entrevistados

disseram ter frequentado e/Oll frequentar diversas pra~ na cidade e sete nao freqOentam

por falla de interesse, por nao ter tempo, falta de atrativos, por medo de marginais ou pele

pouco tempo na cidade. As mais citadas foram: P..-a~a Multieventos, Pra~ do! Martirios,

PI'"3~a Sinimbli, Pra<:a Deodoro, P..-a~ dos Palmal'"e, e P..-a~ da Afrinio Jo..-ge.

Frequentavam au costumam ir por morar proximo, para encontro de casais e festas~ lazer

dos filhos; descansar; encontrar amigos e conversar.

50

PRACASAOJOSE ____________________________ ---

A Paisagem

. B ' de Femao Velho. como A praCIt Silo Jose encontra-se locahzada no 81rro . do , 's ant lgas '6 faz ane de uma das dreas mal hi storiada no capitulo: Pracas em Mace] • CPl.

. .. largo da Cape baiITo Entre a Capela Sao Jose e a Fabrica Carmem. quando alnda eX lstla 0 . .

. db ' 0 acontece ainda hoje . De dlstnto Sao de Jose essa Area rcullia as moradores 0 alITa, com

, • . d ' d d presentando industrial, passou a urn bairro residencial, e mantcm-se lsolado a CI a e, a

caraclcristicas proprias e bern definidas, como se fosse uma cidade do interior.

Em seu cnloma predominam as residencias antigas e geminadas, algumas com sua

fachada ja descaracrcrizadas. 0 comercio, mesmo em minoria, encontra-se ativo no eOloma

da praca. aumentando 0 seu movimento. Sao encontradas 19 residencias; 4

estabelecimentos comerciais, como 0 Supennercado Vigor onde havia 0 antigo Cinetreatro;

6 servi~os, incluindo 0 AA - Associayao de Alcoolicos Anonimos e 0 terminal rodovilirio

no interior da pra~a e I Igreja Catolica, a Igreja Sao Jose. Alguns desses comercios e

services localizam-se na parte frontal da residencias, caracteristica de cidade do interior.

Sao estes: cabeleireira, eletronica, mercadinho, entre outros. A fabrica Carmem esteve

fechada por algum tempo, mas hoje encontra-se ativa com apenas 30% de sua produc;ao antiga.

As fachadas das residencias, que sao oa maioria geminadas e com ate dois

pavimenros, formam um parediio contornando a pra~a e que se alarga junto a 19reja elevada

51

PLANT A BAIXA-1'nI<a Sao Jooe Eac.: 112000

,- USO COMERClAL

Em3 USO RIlSIDI!NClAL

~ SERVJC;O

El USO INS1TTUClONAL

D VAZJO OU SHY USO

h · sta 56 e vista quandO por uma escadaria. Das vArias ruas por oode pode-se c egar a pra~ e

no cruzamento das mesmas com as ruas do cnlomo da pra~. . . . 1 l por terem lig3C;ilO

As mas em voila desla sao de grande mavlmento. pnnclpa men e

d 'd dOn d - "bus e intensO• ao mais novo acesso que uni esse haiITo a autros a CI a e. uxo e am . 1 d artida de cada apesar de muitos usuArios reclamarern do grande mterva 0 e tempo entre a p

. no onibus, podendo-se esperar ate meia hora por outro, concentrando as passagclros

terminal e atrasando seus compromissos.

No entoma da praya sao encontradas poucas arvores ou jardins, principal mente par

muitas edifica¢es nao possuirem rerues frontal e lateral. 0 que chama a tenyao e a

vegetavao de Mala Atlantica preservada nos limites da filbrica, encostas proximas e oa

frenle da Igreja. Essa vegctayao quando vista proximo a Fabrica, parece compor 0 quintal

das casas.

Em frente a Fabrica Carmern e encontrada urna more antiga, que mesmo apos

reforrnas no local, continua intacta e serve de abrigo ao grupo do "Senado". composto por

adultos e idosos que se reUnem neste mesmo 10ca1 a muitos anos para conversar, discutir

sobre politica, economia, "causos", novidades locms e jogar. Apos refonnas na fabrica este

local foi caJ~do com paraJeJepipedo e incorporado a rua restando apenas esta more, onde

o Sen ado continuam se reunindo persistentemente.

o t=1

53

o interior da pra~ e deli mitada pelas cal~adas das ruas ja citadas. SeTTl

gradeamento, os acessos Ii pra~ seguem 0 calcamento e dependem da vontade de seos

usuarios.

A praca tern formato retangular, com propor¢cs que tornam seu desenho bastante

estreito: 15m largura e 80m de comprimento aproX"imadamente e area de 1209.22 m2 DoS

equipamentos existentes podem ser citados: 7 bancos, 1 terminal rodoviario com lanchonete

e apoio, 2 orelhoes telelonicos e I pequena quadra em cimento. Parte da praca encontra-se

sem pavimenta~o ou vegeta~ao rasteira, sendo revestida apenas com areia. Nao sao

encontrados brinquedos, sende esta ausencia uma das grandes reclama~oes dos moradores.

A vegetacao predominante no interior sao arvores centenarias de grande porte com

copa aberta e que, devido a quantidade, proporciona locais sombreados. Existem apenas

dois canteiro em formato erganico com pouea vegeta~ao . A popula~ao sente falta de jardins

como os que existiam a anos atrois e se acabaram por falta de cuidados. A iluminacao e feita

par 7 pastes que, por sua altura e pouea baixa vo ltagem., se misturam as mores,

iluminando precariamente a pra~a. A limpeza e feita constantemente e seus equipamentos

conservados. Dentre as praC(a.s estudadas, essa roi a unica que possui rampa para deficiente

fisico, mostrando a preocupa~o tamar passivel 0 acesso it praca e ao terminal rodoviano a

todas os usuarios.

10~· , ( ...

54

d · . ~. . I d moradores do Essa pra~ e ate hoje uma das areas e matOr conVIvenCI3 socia os

bairro, principaimentc nos finais de semana. Estil em born estado de conserva¢O, tendo 0

apoio da popular;:ao para que assim perman~.

o ESD3CO

Muitos usuarios e oomerc:iantes sao tambem moradores do baiITo, residentes a

malS de dez anos e moram no colome ou de 500m a 4km de distancia ate a praya. • percorrida sempre a pc, principalmentc por Femao Vclho ser urn baiITo pequeno e de classe

media. Dos Quinze entrevistados, nove sao maceioenses, tres do interior de AJagoas e os

demais nasceram em outro Estado.

A maioria sao jovens estudantes nascidos a menos de viote e cinco anos e adultos

que a frequentam desde pequenos. Esses jovens estudam 0 primeiro ou segundo grau

cientifico e a maioria dos adultos estudaram ate 0 primeiro ou segundo grau. Nenhum dos

entrevistados possuia cu rso universitario, incluindo os adultos, porem alguns jovens

expressavam a pretensao de entrar para universidade, mostrando que este bairro e de classe

media . 0 grau de instru~o e menor para os comercial1tes, pois estudaram da primeira a

quarta serie do primeiro grau. 0 ensino melhorou para as novas gera~es.

A frequencia de crial1~ na pra~ e grande. Devido a falta de brinquedos infantis

nesra, muitas crian~ jogam bola em seu interior, atividade que os adultos nao achavam

adequada, devido ao rico de bater em al&'Um carro ou machucar alguma pessoa que estiver

pas sando pela praya ou proxima a ela.

55

Cl " . r n l> · Z

--< l>

to l> -X l> I

" , p n p

'" p

~~l

· o f ..

'. ,I

Dos adultos. 8 maioria slio profissionais 8ssaJariados e a1guns 530 autonornos e

ganham de dois a dez salarios mlnimos utilizados para as despesas familiares. enquanto oS

jovens apenas estudam.

Dos comerciantes, a maioria sao donos de estabelecimentos fixos ou trabalham

nestes, como; lanchollctes. mercados, mercearia, Poupa Ganha, abertos 05 tn1s horarios:

manha, tarde e Iloite. Exercem suas atividades a menos de dez anos e reccbem de sete a dez

saJArios minimos, renda familiar. 0 que ganham corresponde, para a1guns, a (mica renda e

para outros apenas um complemento. Nao fo ram encontrados ambulantes no local

Os USUarIOS e moradores, nas horas vagas, costumam ir a pr~ para encootrar

amigos e narnorar ou ir a orla lagunar. 0 bairro nao tern o~es de divertimento, por isso a

pra¥3 e local de encontro de todos, principalmente nos fioais de semana a noite. A maioria

dos comerciantes costumarn trabalhar para aurnentar a renda,. fiearn em casa ou saem para

orla lagunar.

Para todos os entrevistados, a Pra~ Sao Jose traz beneficios para 0 bairro. Os

usuarioslmoradores consideram a prava urna area de lazer e urn cartao de visi1a A

ex.istencia do tenninaJ de onibus no interior da prava 0 torna tambem urn loca1 de passagem

obrigatoria para alguns. Para os cornerciantes, representa urn cartao de visita e memoria

cultural.

Proporciona descanso, prazer, brincadeira, paz, seguranc;a, desconforto. ~

distra~o. diversao, beleza e as vezes medo apenas de madrugada. No entomo 0 que chama

aten~o eo comercio, seguido de casa, ruas e a Filbrica Carmem, devido a quantidade e 0

movimento. No interior da prava 0 que chama mais atenyio e a vegetayio, as ~

brincando e as ruas, devido a belez.a, principalmente, eo movimento.

Os equipamentos mais utilizados sao 0 terminal rodoviano e sua lanchonete, os

bancos e os orelhoes teleffinicos. Para a maioria dos entrevistados, os monumentos

representam memoria cultural, aJern de beleza e valorizayao do espaOO.

Sobre 0 gradeameoto encontrado em algumas prayas na cidade, nove entrevistados

disseram que as grades tirarn a beleza; tnibe a entrada das pessoas e delimitam 0 espal;:o.

enquanto para seis entrevistados as grades protegem contrn viindalos e embeleza. Apenas

urn entrevistado afirmou que as grades protcgem contra vandalo mas tambem inibe a

56

. . d ·stad _. sta d gradeamento nas entrada dos usuarios. Portanla, a malona as cntrevl as He-O go 0

prayas, proporcionando rnais fatorcs negativos que positivos.

Os usuarios moradores e comcrciantes nito g05tam da situacW atual desta praya . • Para sua melhoria seria necessario jardins; hrinquedos; iluminaoio: seguranya~ limpeza;

ciclovia; grades; colocar monumento e lugar para urn mini parque de diversao.

Dos entrevistados, treze afirmaram que a cria~io de atividades como festaS.

exposi¢es culturais nas pra~ pedena aumentar 0 numero de frequentadores e os dernais

afirmaram que nao gostam de festas e barulhos. As atividades sugeridas sao: shows

musicais abertos ao publico; festas; exposi¢es artisticas e urn espa~ destinado a jogos de

dama, xad rez. domino para mudar 0 lugar de encontro do "Grupo do Senado .... pelo local

atuat ser inadequado.

Para a maiaria. essas atividades poderiam chamar a atenc80 das pessoas e

principalmente voltar a anima~o que existia a a005 atras. Havia apresentay6es de

bandas formadas por moradores do bamo, atualmente falecidos, que reuniam as pessoas na

pra~. Na prefeitura de Pedro Vieira ha aproximadamente oito anos atnis, esta praya roi

reformada sendo muito freqOentada. Na prefeitura de Ronaldo Lessa, este promoveu

durante dois anos festas juninas muito animadas, onde muitos moradores de outros bairros

vinham festejar. Haviam tambem as festas tradicionais de final de ano, carnavais, Sao loio

e Sao Pedro, e principal mente a de Sao Jose, a1em de outras datas como ilia das crian~

que ainda e festejado. Na epoca em que Roberto Bezerra era proprietario da F3brica

Carmem, ele realizava festas com barracas de comida, pastoril e parque de divers80. Todos

esses eventos aconteciam no interior e entomo da p~ ate a proximidade da fabrics.

Valorizar 0 espa~, trazer divertimento, criar maior convivio social, trazer cultura para as

pessoas, proporcionar lazer e aumentar a frequencia das crianyas.

A maioria dos entrevistados da Pra~ Sao Jose afirmaram que esta poderu. ser mais

(requentada por causa do movimento no entomo e da beleza Sele eotrevistados disseram

ter frequentado e/ou frequentar diversas prayas na cidade e oito nao frequentam por falta de

interesse, por nao ter tempo, falta de atrativos. preferi ficar em casa assistindo a televisao

ou tern que trabalhar. As mais citadas foram: Pra(:a OUOD, Pra(.a da Centenirio, Pra~

Deodoro, Pra~ dos Palmare.! e Pf1II(:a D. Pedro 11. FreqOcntavam ou freqOentam por

57

morar proximo. para festas; para praticar esporte. refereote a Praya Otton; para descansar

;

encontrar amigos e conversar. o estudo da paisagem e do espa~ encontrado nas tres prayas contribuiu para urna

melhor compreensao sabre 0 comportamento dos maceioenses atualmente em relavao a sua

frequencia nas prayas e as atividades costumam exercer, alem de possibilitar a ana.lise sobre

as semelhaoyas e diferenyas encontradas nessas areas. podendo-se concordar ou refutar as

hip6teses lanyadas no plano de trabalho sabre a freqiiencia das pessaas nas pravas. a serem

vistas no capitulo a seguir.

58

PROBLEMATIZACAO ________________________ ------

A importancia da implanlacao de prayas na cidade eSls no fato de que estes espaYOs

publicos urbanos lrazem muitos beneficios a urns cidade.

b " -, eI . d' s providas de As prayas sio espayos abertos, com ar Ortzay<>o ou Jar In •

b " ed sa tTzadas como area de equipamentos como baneos, monumentos, nnqu os que 0 U I I

convivio social dos cidadaos~ equipamento de embelezamento da cidade; ponto de

" d" -, d d"fi il .. . m atalho mais referencia para as pessoas quanta a In Icayuo eel lca~ es prm(lmas, U

rapido para seguir urn caminho desejado; e principal mente para melhorar as condi~es de

vida urbana; pais proporcionam descanso, prazer, paz, diversao, beleza, conferta, entre

outras.

Algumas pessoas acreditam que algumas prayas podem causar medo,

principaimente por ser urn espa¥o publico. 0 mede e urn fator importante de defini¢o dos

honirios de frequencia dos usuarios das pracas. Este e menor a noite, por estarem sujeitos a

roubos, assaJtos e marginais. Esse fato preocupa principal mente os comerciantes do interior

e exterior das pracas que passam maior numero de horas nestas. Apesar disto, 0 medo MO

foi utilizado como motivo para os que nao as frequentam, e sim a falta de tempo ou de

atrativo das mesmas.

Os usuarios que frequentam as prayas em Macei6 sao, na maioria trabalhadores e

nao desempregados e idosos, contrariando a impressao inicial e uma das hipoteses deste

trabalho. 0 numero de crianCas acompanhadas por familiares ou babas nas prayas e intenso,

principaJmente nos bairros residenciais. A presen~a de idosos nas prayas e pequena em

relacao ao que se foi afirmado que estes teriam mais tempo disponivel e adquirido 0 hcibito

de frequenta-Ias desde jovens, quando estas eram os principais locais de convivio social da

cidade. Portanto, e incorreto afirmar que as pra~as em Macei6 sao frequentadas apenas por

pessoas desocupadas, desempregadas Oll aposentados.

As prayas representam urna area de lazer da cidade. Essa afirmativa e ainda mais

expressiva em bairros residenciais, como as prac;as Muniz Falcao e Sao Jose. Algumas

prayas possuem outras funcoes como: cartao de visita e area de passagem. principal mente a

Prays do Centenario~ as praC;8s historicas slio palco de 8contecimentos e Que guarda como

cenario edificacoes publicas e hist6ricas importantes para a cidade, como as prac;as

59

Sinimbu, dos Martirios. Deodoro, entre outras, Concordando com Guilherme Dourado, as r -0 como:

pra~as podem ser classificadas segundo as func;:oes que exerce e sua loea IzaQ3 '

pra(:as hiSloricas, pra(:as do lazer e pra(:8s da cidade. . d 'd de apesar de A Praca do Cenl enario pode scr classlfieada como urna pra(:a a CI a ,

proporcionar lazer para seus usuarios e fo i palco de manifestacoes a aproximadamente oito . . xterier Bnos atras, com a invasao dos "sem terra" que montara m suas barracas no Inteno r e e

da praca. Essa classi fi cacao pode ser assim comprovada:

• pela sua localizayao entre vias de trafego intenso que ligam bairros importantes da

cidade;

• par ser urn ponto de referencia a importante avenida de acesso da cidade: Av.

Fernandes Lima

• pela maioria dos frequentadores serem rnoradores dos rnais distantes e variados bairros

da cidade;

• pelos cornerciantes do entomo da pra~a terern escolhido este local para vender seus

produtos devido ao movirnento intense de pedestres e motoristas que passaro

diariarnente;

• por ser urn cartao de vi sita.

Confirrnou-se a diferen~a de classes sociai s dos moradores dos baiITos do Farol,

Fernao Velho e Ponta Verde, seodo de classe media, media baixa e classe alta,

respecti vamente.

Apesar dos baiITos de Ponta Verde e Fernao Velho serem de classes SOCI3.JS

diferentes, sao baiITos predominantemente residenciais e cuja frequencia de usuarios nas

pra~as e bastante semelhante, principal mente nos finais de semana, todavia por motivos e

atividades sociai s diferentes. Em todas 0 movimento esta voltado ao bairro .

Na Ponta Verde, no entomo da pra~a Muniz Falcao tern edificios residenciais corn

pouee e5paCo para as crian~a5 brincarem. devido a i550 0 grande numero de crianyas com

baMs ou responsaveis na pra~a diari amente. principal mente a tarde. A frequencia de mUtlOS

joven5 e proveniente da pi sta de "skate". portanto uma praca do lazer. As babAs frequentarn

a pra~a tam bern a trabalho para tomar conta das crian~as. enquanto na Sao Jose todos os

usuaria5 viio por li vre e espontanea vontade.

60

Fernao vel ho. urn bairro industrial tcxl il do seculo XIX, por ter pequena extensio e . urn

ser afastado do centro da cidade que oferece poucos atrativos aos rnoradores. a pra't3 e

loca l scguro frcquentados por usuarios de qualquer idade, possibilitando 0 convivio social.

Portamo e uma prlll;,.a de lazer e uma pral;8 historiea .

Na Praca do Cenlenari o isso nlio ocorrc, pois a maioria dos usuarios slo adultoS,

autonomos ou empresarios, que vlio e passam pela praC;a durante a semana e sempre pelo

dia, pois aproveitam 0 fato de resolverem algum compromisso. Nos fins de semana e

feriados sao encontrados alguns casais de namorados.

Os bairros de Femao Velho e Farol, onde locali za-se as Prac;as de Sao Jose e do

Centenitrio, que sao de classes sociais pr6ximas, seus frequentadores sao pessoas que tern a

renda salarial voltada para gastos familiares, nao restando para atividades de lazer pagos.

nao tern boas condiC;oes financeiras para gaslar em diversoes privadas como compras e

outras.

Segundo Adriana Melo em 1998, a orla maritima e 0 parque urbano de Macei6. Os

elementos naturais, invest imentos e inovaC;oes feitos na orla chamam a atenc;ao dos usuarios

a esse espaC;o publico, reduzindo 0 interesse de se frequentar pracas. A inovac;ao da Prac;a

Multieventos na orla maritima da Pajucara dividiu os freqOentadores da Praca Muniz

Falcao com ests, localizada no bairro vizinho.

Funyoes, classificayoes e caracteristicas

Com 0 passar dos anos, a frequencia dos usuarios nas prayas sofreu aJtera¢es.

As praCas que tern como principal funcao proporcionar 0 lazer e reunir a populacrao

do baiITo recebeu inumeras outras fimcoes, mu itas vezes tomando-as paisagens p6blicas e

nao espacos publicos, segundo conceitos de Milton Santos.

Algumas praCas estao local izadas pr6ximas a avenidas e ruas principais, 0 que as

tomam quase uma passagem obrigatoria por urn grande numero de pessoas. Pra~ em meio

a avenidas de g rande movimento sao transformadas em ''i lhas'' e a atenvao e desviada para

o movimento destas, nao instigando a vontade das pessoas de pemlsnecer no interior das

mesmas, portanto, frequenta-Ias.

A beleza da praCa afi rmada atraves da colocacao e manuten~ao de plantas e jardins,

equ ipamentos e monumenlos, bem como a conservacao e limpeza ~ bastante importante e

61

agradam aDs usuarios. Quando dcsprczadas as pracas slio ocupadas por vindalos que as

deslroem, lirando da populacilo ciladina 0 direito de vivcnciar esse espayo, com liberdade e

seguranca.

Na praca, 0 mooo de assa lt os, roubos ou sequestro, n30 e urn dos principais

causadores da nao frequencia dos ci ladinos, mas sim porque nesta 010 se promovem

eventos nem acrescenta "status" aqueles.

As anligas pracas possuem grandes dimensoes em relacAo ao tamanho das cidades e

hoje as pracas sao construidas com dimensoes proporcionalmente reduzidas em relaeao ao

parcelamento do solo urbano reaJizados nas grandes cidades, diminuindo 0 seu valor

territorial.

Mesmo nao freqilentadas pela populacao, a mesma nao permitem que as pracas>

devido as boas sensacoes e sentimentos que proporcionam, desaparCC(3m do contexte

urbano, representado memoria cultural da cidade e qualificando a sua importancia. 0

numeros de prayas cresce com a expansao da cidadc.

Sugestoes de diretrizes para projeto

No ato de projetar uma praya no bairro de qualquer cidade, deve-se levar em coota

principal mente 0 perfil do usuario, 0 uso do solo no entomo, a sistema viclrio e a fun~o que

esta deve exercer:

• Estabelecer 0 publico alvo: fa ixa etaria, renda familiar, atividades que costuma exercer

nas horas vagas, entre outros;

• Deve-se escolner 0 terreno onde a prays podera ser implantada e observar qual a

predominiincia 0 uso do solo no enlomo e os recursos naturais do terreno.

principal mente se a area estiver ainda em projeto, para nao acontecer urna escolha

aleat6ria~

• Definir 0 trMego de veiculos e pedestre no exterior e interior da pra~. 0 sistema vi.ano

junto as pra~as pode determinar 0 uso ou oao da praya COl110 area de oonvivencia:

Qualldo a praf(o localiza-se emre avell;das OU vias priucipois de grlUKle circlIlO(iio

em loda a SilO exfellsiio, esla slIjeiw a lomar-se lima ilila. sell(1o pri"cipalmeme uma citea

de passagem;

62

, "OS 0 Quando jlll/fO a lima via principal de circularylio, lendo OIl/rO$ secllndiirt

d" I " - " permili"do movimelllO pode chamar a olentyao dos Iranst!lIl1les e IVII gar a SilO eJ:lslellCIO,

lima cerIa privacidade;

Possuindo opel/as lima via de acessa para velclIlo e tendo como limiles as jachadas

e muTOS de edijicofOe$, seja residel/cial, camere/a! 011 illsli/lldOl/al" £Sta prafO pode

defi,,;r 11m cO/yadiia e ilif/llenciar a estadia dos pedeslres lias PTOfas:

as \le/clilos parlicu/ares 011 pliblicos slio eqllipamentos necessarios atlla/mente e

acesslvel a pessoas devendo ser cOflsiderada flO projeto de 11m prafo. Por/onto, a

implaltta¢o de PO"/OS de oil/bus no calfada das praryos all em seu enloma oumen/a a

freqiiellcia das pessoas lies/a area, permilinda a esladia 110 local, as estacionamentos

possihilitam aftieil e rap/do acesso dos m%rislas as prafas.

• A praca deve ter urn projeto paisagistico que deve apresentar espac;:os sombreados por

vegeta~o quanto elementos arquitetonicos que sejam apropriados ao c1ima da cidade;

monumentos e placas informativas sobre a epoca da construc;:ao da praya e fatos

acontecidos que contribua para 0 conhecimento dos usuarios, registrando 0 momento

historico da cidade~ boa ilurninac;:ao e brinquedos infantis.

Promover eventos que chamem a atenc;:ao populac;:ao da cidade, como festas. shows~

exposiy5es culturais. atividades escolares, entre outras.

Garantir a seguranc;:a dos usuarios da prac;:a.

Para que as areas publicas da cidade permane((am em boas condic;:oes e necessario a

eficiencia dos orgaos publicos e privados para assegurar manuten.yao dos equipamentos..

boa iluminac;:ao, a limpeza das prac;:as, a seguranc;:a dos usuarios somados a educayao da

populayao para cuidar e preservar as areas publicas da cidade, como se fosse a sua cas&.

Como dizia Castro AJves "A prac;:a e do povo como 0 ceu e do condor" .

63

CONCLUSAO ______________________________ -----

As prayas represenlam 0 Corft(:ao das cidade c, por isso, scmprc farao parte do

contexto urbano das cidades. Silo quase scm pre projetadas para 0 convivio social. £Uncso

primeira. porcm a dinamica da cidadc nem scmpre consolida cssa fum~iio . Mudam;8S nO

cntomo das pray8S; no comportamento da sociedade citadina; manifestayoes rei igiosas,

polilicas, entre outras; slirgimento de novos atrati vos como telcvisao. Shopping Center e

Quiros geraram novos usos as pracas da cidadc.

Observou-se que os maceioenses oao utilizam mais as pracas como ha quarenta

8JlOS stnis, quando esle espaco era destinado as reunioes sociais e festas. Mesmo sendo um

curto periodo de tempo, apenas qualro decactas, a cullura da populayao de Macei6 sofreu

mudanQas visiveis. As mesmas pessoas que nessas decadas frequentavam as prayas,

atualmente nao as freqilentam mais, com exceQao de algumas poucas pessoas que MO

perderam 0 habito ou vso por recomendaQoes medicas. E interessante 0 fato que a maiona

dos frequentadores atuais dessas tres praQas possuem entre cinco e vintes anos: gera~es

que nso chegaram a conhecer a epoca de grande frequencia de pessoas nas pra(fa5. Alguns

frequentadores de pouca idade sabem historias contadas por seus pais e avos sobre as festas

natalinas e juninas, as bandas de musica que tocavam nos coretos e os encontros dos jovens

da cidade para paquerar nas pral(as.

Das tres praQ8s estudadas, a que reuni urn malOr numero de frequentadores de

diferentes geraQijes e 8 PraQa Sao Jose, prineipalmente pelo bairro onde esta inserido ter

conservado ate hoje muitas de suas earaeteristieas fisiea s e eulturais. A frequeneia da Pral;-3

do Skate e devido as inumeras construQoes multifamiliares, isto e. predios resideneiais que,

pel a sua falta de espaco para 0 lazer infantil, neeessitam das praQas para distrair e introduzir

as erianQas ao conviveneia social.

Certamente a PraQa do Centemirio e a mais conheeida das tres. E considerada urn

eartao de visita da eidade. Todavia as mudancas oeonidas em seu entomo ao longo dos

anos diminuiu 0 numero de frequentadores nessa praQ8. Quem a conheceu a einquenta ou

quarenta anos atras lembra com saudade os festejos da epoea, Algumas pessoas ainda

reeonheeem as arvores que os familiares plantaram.

64

Podemos concluir que a frequencia dos citadinos atualmente nas pravas de Maceia

dependem de inumeros fatores, scodo 0 mais importante a existencia de eventoS que OS

chamem tcnvao. Muitas pessoas seotem fa lta de usufruir desse espaco. mas confessarn

sentir·se desmotivadas. Nao bastam as beneficios como: descanso, tranqUilidade. prazer,

paz, entre outros, que as pray8S of cree em e as pcssoas jli conhecem, mas tambem,

proporcionar algo diferente como, por excmplo, uma bela paisagem natural.

Assim seodo, as prayas precisam de uma reciclagem, isle e, receber atrativos como

novos brinquedos, mais vegetacao e jardins, boa iluminac;ao, proporcionar festas. entre

oUlroS, para os antigos e novos usuarios fayam desse espayo a "extensao de suas casa".

passando e parando sem press8.

A pessoa que passa apressada

mio presta atenr;ao na prar;a

que a sua trente aparece

como uma pin/ura colorida

mas sem vida

e abandonada.

Miquclina Castro

65

... ... ... -.. .. .. ..

.If

.If ~ ~ ~

~

REFERENCIAS BIBLlOGAAFICAS _________ --

I. BARROS, Theodyr Augusto de. 1991. 0 processo mudollfo de capital (Alagoas -

Macei6): Uma abordagem Hislorica /819 - 1859. Departamento de Hist6ria /

CHLA / UFAL. Macei6. Imprcnsa Universitaria .. 146 p.

2. BRANCO, Fabiana Rodrigues Castelo. 1993 . A avalioflio p6s-ocupapio do espaC;o

pl/blica prafG - esludo de 4 casos em Macei6. Proposta de Mestrado, Macei6.

UF AL. 9 p. Datilog.

3. ____________ 1993 . A evohlflio e as realidades das prac;as no

contexto urbano de Macei6. Estagio Supervisionado, pcriodo 93 .2. Orientayao

prof. Regina eacli Carneiro Marques. Macei6. UF AL. Datilog.

4. CASTRO, Miquelina Rodrigues, at aiL 1998. Ferulio Velho: Aparel1cia e Essencia.

Discipl ina Planejamento Regional e Urbano. Macei6. UF AL. Datilog.

5. CULLEN, Gordon. 1971. Paisagem Urbana. Sao Paulo. Martins Fontes Editora Ltda.

6. Fn..HO, Candido Malta Campos. 1989. Cidades Brasileiras: seu c0l11role Oll 0 caos .

Os direitos minimos do cidadao na eidade. Sao Paulo. Editora Nobel, 5-2Sp. e 47p .

7. GOITIA, Fernando Chueea, at all. 1997. HisliJria Geral da Arte, Arquitetura V e VI. 11

edi~ao. Espanha. Editora del Prado .

8. LAGES, Solange Berard. 1979. A/agoas Roteiro Cultural e Turfstico. Maceio. Recife

Gnifiea Editora Ltda .

• 9. LE CORBUSIER. 1992. A Hora do Trabalho e do Repol/so. In: Urbanisrno. Sao Paulo .

Martins Fonte. I' edi~ao . 169-200p .

10. LIMA, Evelyn Furquim Werneck, 1994. A cidade a as arIes: uma polemica exposi¢o.

Revista Projeto, n° ISO, novembro de 1994. Sao Paulo. Areo Editorial Ltda

11. LYNCH, Kevin. 1985 . Kevin Lyllch in: 0 Urbanisrno org. Fran~oise Choay. Sao

Paulo. Editora Perspectiva. 307 - 3 19p.

12. MARX, Murilo. 1989. Nosso chao: Do sogrado 00 profallo. Sao Paulo. Ed_ Da

Universidade de Sao Paulo .

13. OLlVEfRA, Livia de. 1998. Cademos Paisagelll Poisagells 3, 3° Encontro

Interdi scipJinar sobre 0 estudo da paisagem. Rio Claro. UNESP, 1 - 9p.

U. 1'10110 Diretor do Cidade de Maceio. 11 96. Macei6. Edilada pela Get Cad Computa~ao

Gnlfica.

66

15. SANTOS, Milton. 1996. Poisagem (JQ e.fpafQ: uma dll!CU!ISIJo a mals do II EN£p£A·

510 Paulo: Univ SAo Matco.; FAUIUSP, Ed Unimarco 33-42p.

16. SEGAWA, Hugo. 1996. Ao amOT do ptibllco: jardlns no Br(Ul/. SJo paulo. scudio Nobel: F APESP.

17. Sf LV A. Maria Angelica da, 1991 , Arquilelura Mr.xkrna A Atitutk AJagoana 1950 -

1964. Maceio. SERGASA

18. SINGER, Paul. 1981 . Economla Polilica do Urbaniza¢o. Brasiliense, SOO Paulo.

-19. SITTE, Camillo. 1992. A conslru¢o das cidades segundo sew principios arlistiCOS.

Tradu~ da 4& ediyio (1909). Soo Paulo. Editora Atica.

67

PRACA: PRESSA, POR QUE?

ANEXO

UFAL - Univcrsimde Fedcrnl de AJagoas - CTEe Dcpan3mcnto de Arquitcturn c Urbanismo - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

ENTREVISTA I USUARIO

PRACA: DATA: HORA:

DADOS PESSOAIS: lDADE: CIDADE DE ORIOe"M: ,;:::;=:;;;:=::::==:::::::;;::; • eNDEREc;o: morn no bairro: Sim () Nllo () Qual: "::"' • ESCOLARJDADE: ncnhum () I" 34" strie() "" a8"() 2" grau () uni\lcrsidadc() • RENDA: l sulario minimo() 203s.m. () 4a6s.m. () 6a IOs.m. () + IO ()

pcssoal ( ) ou familiar ( ) • PROFISsAO, _ _______________ _ _ ___ _

QUESTIONARIO

I. 0 que voci coslumQ!Q~r nos horus .·ugas? a) ficar em casa ( ) b) sai r para passear ( )

Para onde? pra<;a ( ) festas ( ) shopping ( ) orla maritima ( ) orla lagunar ( ) outros ( )._=---,-,-____________ _

c) traballiar para aumentar a renda familiar ( )

2. Voce!reqi1enla a la pra~a?

a) NBo ( ) - Por que? , -::-c=-:c;-;-----:--:--:-c----:--;-,----..,.,--:c-;-c-b) Sim ( ) - Quando? As \lezes ( ) eventualmente ( ) assiduamente ( )

As perguntas 2. I a 2.1 de.veriio ser re!!"pondidas se 0 resposta anterior liver sido sim. 2. I Nru' dios e horarios ... a) de segunda-feira a sexta-feira. ------- horarios: _________ _ b) nos fms de semana ---------horarios: _________ _ c) nos feriados -----------horarios: _________ _ d) tados OS dias da semana sem exce~o --- horarios: _________ _ 2.2 Por que? a) lazer ( ) b) descanso ( ) c) comercio ( ) d) passeio ( )

e) outros ( ) ---0--::--,------;;--------------21 H6 quanto anosfrequenta apra~a? a) menosde 10 anos ( ) b) entre lOe 30 anos ( ) c) mais de 30 anos ( )

3. Dis/linda do p,o~o ale a sua residinda? a) mora no entomo ao redor ( ) b) entre 500m e 4 Km ( ) c) mais de 04 Km ( ) Como Jaz esse frajefo? a) a po () b) ooibus () c) carro () d) b;c;cleta () e) outros ( ) ____ _

4. As prafas s40, para }-'oci, um: o que proporcionam?

a) beneficio ( ) b) problema ( )

a) Descanso ( ) b) Paz ( ) e) eansa<;<> ( ) f) Medo ( )

c) Brincadeiras ( ) g) Pmzer ( )

d) Seguran~ ( ) h) Desconforto ( )

;) Ouuos ( ) ____________________ _

5. 0 que usa pra~a signifiea para voce? a) cartao de visitas ( ) b) sobrevivencia ( ) c) lazer ( ) d) passagem ( ) e) memoria cultural ( ) f) outros ( ) _____ _________ _

6. 0 que elrama mo;s a alenfllo em iloilo da prafa? a) lojas comercia is ( ) b) edificios altos - acima de cinco pavimClntos ( ) c) ediflcios pubJicos ( ) d) residencias ( ) e) industria. ( ) f) ruas e avenidas ( ) ~~1 ______________________________________ __

UFAL - UnivcrsicL1dc Fc:dcrnl de Alagoas - CrEC Dcpanamcnto de Arquitctunl c Urbanismo - TRA8ALHO DE CONCLUsAo DE cURSO

7, Qual 0 I1ngulo de I'i.wlo que ",0;,\ ' Ihe choma II alen~i1o _ poro onde voce gos/o mois de olhor? a) brinquedos () b) "egeta~o () c) rnas e avenidas () d) edificaoOes ( ) Por que? a) movimenlO ( ) b) beleza ( ) c) mcmoria cultural ( )

d) outros ( ) ____________________ _

8. EquipamenlOs que ",ais utilil.ll: a) ponlOS de onibus ( ) d) bancas de revista ( )

b) caixas coletoras de correio ( ) e) orelhOes telefOnicos ( )

c) brinquedos ( ) Q aM"'" ( )

g) canlciros ( ) h) outros ( ) ______________ _

9. 0 que represenlam os monumento, eslaluos e buSIOS que silo encontrodos em olguntllS

pro~s? a) Beleza ( ) b) grandez.'l dos espaoos ( ) c) memoria cultural ( ) d) outros ( ) ______________________ _

10. Qual sua opiniiIosobre 0 gradeamenlo exiSlente atualmente? a) protege contra vandalos ( ) b) inibe a entrada dos usuarios ( ) c) tira a beleza da praoa ( ) d) embeleza ( ) e) delimita 0 espaoo ( ) f) outra ( ) _____________ _

II. Voce esta gos/ando do siluo~iio atuol dela? a) Sim ( ) Qlle melhorias essa prOf;a prccisa? a) novo gradeamento ( ) d) retirada do gradeamento

b) seguranoa ( ) e) jardins ( )

b) Nao( )

c) brinquedos ( ) f) iluminaoao ( )

b) outros ( ) __ -;-_---, ___ ,---_____________ _ AIi~,idodes que gostoria que til'esse oqui: a) Nenhuma ( ) b) exposioOes artisticas ( ) c) shows musicais ( ) d) Festas ( ) e) jogos como Damas, xadrez ( ) Q ootro.( ) _________________________ ___ Porque? _____ ___ ______________ ___ ___

12, Voce acha que esla pra(:a poderia ser mais [reqiientado? a) Noo() Porque?_c=~-~-~~-___ - __ -_- _--_-b) Sim ( ) Por que? a) Beleza ( ) b) memoria cultural ( ) c) movimento ( )

d) outcos ( ) ___________________________ ___

11, Voce frequenla outras prams? a)Sim( ) b) Nao ( ) Quais?"o _______________________ _ Porque? _____ _______ ____________ _

UFAL _ Univcrsidade federaJ de Alagoas - CTEC Dcpanamcmo de Arquitctur;I c Urbonismo - TRABALHO DE CONCLUSAo DE CURSO

ENTREVISTA I MORADQR

PRA<;:A; DATA; HORA: DADOS PESSOAIS: lDADE: __ ClDADE DE ORIGEM: .,-; ____ ---;-:-:;-::;~, • ENDERECO: A quanta tempo mora no bairro? I ano ( ) I a 3 anos ( )

3a JOanOl() JOa20anOl() 20a30anOl() aeimade30() • ESCOLARIOAOE: ncnhum ( ) J" a 4" sene () '" a 8" () 2" g,au ( ) wUvet5idadC ( ) • RENOA: JsaMriomlnimo () 2als.m. () 4a6 s.m. () 6aIOul.() +10()

pc:ssoaJ () ou familiar ( ) • PROFISSAO: _____________________ _

QlJESTIONARIO

I. 0 que ~'oci costumofuur nos horus vagus? a) ficar em casa ( ) b) sair para passear ( )

Para onde? pra~ ( ) festas ( ) shopping ( ) orb maritima ( )

aria lagunar ( ) outros ( ).="""c:-;,-------------c) trabalhar para aumentar a renda familiar ( )

2. Vocifreqiienlu estu pruru ?

a) Nila ( ) - Por que? "-,-,."".,----:-====,,.,---====-c-;, b) Sim ( ) - Quando? As vezes ( ) eventualmente ( ) assiduamente ( )

As perguntos 21 a 23 deveriJo ser respondidas se a resposla anterior th'er sido s1m. 2. J Nos dios e horarios ... a) de segunda-feira it sexta-feira . ------- horarios: _________ _ b) nos fms de semana ------------ horarios: _________ _ c) nos feriados ---- horarios: ___ ___ ___ _ d) todos os dias da semana sem ex.ce~o --horarios: _________ _ 2.2 Por que? a) laur ( ) b) descanso ( ) c) oomercio ( ) d) passeio ( )

e) outros ( ) -,----,--,0-:---;;-------------23 Ha quanto onosfrequenla a profa? a) menos de 10 anos ( ) b) entre 10 e 30 anos ( ) c) mais de 30 anos ( )

J. Distlinda do prafa ate a sua residencia? a) mora no entomo ao redor ( ) b) entre 500m e 4 Km ( ) c) mais de 04 Km ( ) Como jaz esse trajeto? a) a pc ( ) b) ooibus ( ) c) carro ( ) d) bicicle<a ( ) e) outros ( ) _____________________ _

4. As prafQs sdo, para voce, um: o que propordonam?

a) beneficio ( ) b) problema ( )

a) Descanso ( ) b) Paz () e) Can .. ", ( ) t) MOOo ()

c) Brincadeiras ( ) g) Prazer ( )

d) Segurano;a ( ) b) Desconfono ( )

i) Outros ( ) ___________________ _

5. 0 que usa profa signijica para voce? a) cartio de visitas ( ) b) sobrevivencia ( ) c) lazer ( ) d) passagom ( ) .) mem6ria cu ltural ( ) t) outros ( ) _____________ _

6. 0 qlle clio,"" nuI/S IJ ale.tffilo em voila da prIJpl1 a) lojas comerciais ( ) b) odificios altos - acima de cinco pavimcntos ( ) c) OOiRcios publico. ( ) d) residCncias ( ) .) industria. ( ) t) NIl .. avenida, ( ) PMqU.? ____________________________________________ _

UP AL - UnivcrsidJde federal de Al:agoas - CrEe Depanamcruo de Arquitclurn c Urbonismo - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

7, Qual 0 I1ngulo de 1.l.o;ilo que mai$ llre clrama a alen~i1o _ para onde voc2 gO$la mais tiL ollrQr' a) brinquedos () b) ve8eta~o () c) ruas e avenida. () d) edifica~ ( ) Por que' a) movimento () b) belez.a ( ) c) memOria cultural ( )

d) outros ( )1 _________ _ _ _ _ ______ _

8. Equipo~nlo,' que ma;!,. uliliw: a) pontos de onibus ( ) d) bancas de rt'Ivista ( )

b) caixas coletoras de correio ( ) e) oreJh~ tclefOtli cos ( )

c) brinquedos ( ) n Ban<oo ()

g) canteiros ( ) h) outros ( )1 ____________ _

9, 0 que represenlam os monumenlos, esuiluas e bu!>'los que silo Ofconlrados em algumas pra~a,,'

a) BcJeza ( ) b) grandcu des espac;:os () . c) memoria cultural ( ) d) 0",,05 ( ), _____________________ _

10. Qual sua opinido sobre 0 gradeamenlo exislente alua/menle? a) protege contra vandalos ( ) b) inibe a entrada dos USu3riOS ( )

c) tira a beJeza da pra~ ( ) d) embeleza ( ) e) dclimita 0 espac;:o ( ) f) outra ( ) _____________ _

II, Voce esld gostando da silua~do atual de/a ? a)Sim( ) Que mellrorias esso profO preciso? a) novo gradeamento ( ) d) retirada do gradeamento

b) segur.m<;a ( ) e) jardins ( )

b) Nao( )

e) brinquedos ( ) f) iluminacao ( )

b) oWos ( ) _ _ -,---_~--.,._------------­Atividades que goslario que tivesse aqui: a) Nenhuma ( ) b) exposic;:5es artisticas ( ) c) shows musicais ( ) d) Festas ( ) e) jogos como Damas, xadrez ( ) Q outros() _ ___________________ _ Porque? __________________________ _

/ 2. Voce aeba que eslaprafa poder;a ser mais frequentada ?

a) Nao ( ) Por que? ~--=--,-----,_,__----,~-.,...,-_,__---,.,-,---~~~-~ b) Sim ( ) Por que? a) 8eleza ( ) b) memoria cultural ( ) c) roovimento ( )

d) outros ( ) _____________ _

1.3. Vocifrequento outros profas? a) Sim ( ) b) N,o ( )

Quais? ~-----------------------------------------------------Porque? ____________________________________________________ _

UFAL _ UniveTSimdc federal de Alagoas - CTEC Departamento de IIrquitelUr.l e Urbanismo - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CUR$O 24109/99

ENTREVISTA I COMERCIANTE

PRA<;A: DATA: HORA:

DADOS PESSOAlS: IDADE: _ _ CIDADE DE ORlOe"M: ,;;=::;;:==;=::::::::::;;-;;: • ENDERECO: mora no Ixlirro: Sirn () NlIo ( ) Qual:_ • ESCOLARIDADE: nenhum ( ) ' " II 4" serie ( ) S" a 8" ( ) 20 gr'3u ( ) universidadc ( ) • RENDA: lsaldrio m[nimo() 2 a 3s.m. () 4a 6s.m. () 6 aJO s.m. () + JO ()

pcssoal () ou familiar ( ) • PROFISSAO: ____________ _ _____ _ ___ _

QUESTIONARIO

1. 0 que )'oce cosluma/a1.er nus horus ~'ugus? a) ficar em casa ( ) b) sair para passear ( )

Para onde? praya ( ) festas ( ) shopping ( ) aria maritima ( )

aria lagWlar ( ) outros ( ) c-::=""',--------------c) trabalhar para aumentar a Tenda familiar ( )

2. Qual 0 tipo de ativjdode que exerce no pra~o?

a)Fixo ( ) Qual ::~===:::;:=._:b~):M:6:V:,~1 ~(~)~Q~u:a~1 :::::::::::::=:::;::;::==== c)Evenruais ( ) Qual As perguntas 2. 1 a 2.4 deverdo ser respondidas se a res posta anterior tiver sido sim.

2.1 Voce trobolha duranle ...

a) de segunda-feira a sexta-feira. ----- hOrariOS:.~============~ b) nos fins de semana ------------ horarios: c) nos feriados ------------------- horarios: d) todos os dias da semana sem excey3o-- horirios: --,-.--:-c~---------2.2 Por que #!Seolheu esso pro~a para vender 0 seu produto? a)muito movimentada() b) perto de casa () c) outro ( ) __________ _ 2.3 Ho quanta tempo frequenta a pra~a a trabalho? a) menos de 10 anos ( ) b) entre 10 e 30 anos ( ) c) mais de 30 anos ( ) 2.4 Oque voceganha e ... a) linica renda familia r ( ) b) apenas urn cornplemento ( ) c) urn passa tempo ( )

3. Distuncia da pra~a ate a sua residencia? a) mora DO entomo ao redor ( ) b) entre 500m e 4 Km ( ) c) mais de 04 Km ( ) Como fal esse trajeto? a) ape ( ) b) de onibus ( ) c) carro ( ) d) bicicleta ( ) d) out'05 ( ) ____________________ _

4. As pra~as slio, para voce, um: o que proporciona?

a) beneficio ( ) b) problema

a) Descanso ( ) b) Paz ( ) c) Brincad'irns ( ) d) Segunm", ( ) ,) CansalX' ( ) f) Medo ( ) g) Prn"" ( ) h) Desconforto ( ) i) Outeos ( ) ____________________ _

5. 0 que usa pra~a signifiea para voce? a) caniio d. visitas ( ) b) trabalho ( ) d) possogem ( ) e) memo,ia culturn l ( ) f) outros ( ) ______________ _

c) la"" ( )

6. 0 que chama mais u atentilo em volta Ilu prtl(.'Q t a) Jojas comerciais ( ) b) edificios altos - acima de oito andares ( ) c) ediflcios publicos ( ) d) residencias ( ) e) industrias ( ) f) ruas e avenidas ( ) Po'que? _______________________ __

UFAL _ Vnivcrsi<bdc rcdelll i de Alllg.ooS - cree Oeportamcnlo de arquitClura e Urbanismo - TRABALHO DE CONCLUSAO DB CURSO 24109199 7. Qual I) Iing"lo de I'Ltlln que muis Ihe chama (J Qlen~4n (pi"" Qnde "lid gO$lo mois d)'

a/haT7 a) brinquedos () b) ve8et.a~o () c) rua. e avenida () d) edifica~ s ( Por que' a) movimento () b) Beleza ( ) c) memoria cultural ( )

d) outros ( ) __________________ _

8.. Equipa~nlos qut! muis uliliZJl: a) panlos de onibus ( ) b) caixas coJetoras de correia ( ) d) bancas de revista ( ) e) orelh3es teleionicos ( )

c) brinquedoti ( ) f) BanCOI ( )

g) canteir05() h)outros _______________ _

9. 0 que reprt!Sf!ntam os monumenlOS, o 'I61u05 t! buS/os que silo UlcontradO$ em a/gut7UU prufQs?

a) beleza ( ) b) grandeza dos espa~ ( ) c) memoria cultural ( ) ~ O~~ ________________________ __

10. Qual sua opinilJo sobre 0 gradeamento e.xistenU atua/mente? a) protege contra vindalos ( ) b) inibe a entrada dos usuarios ( ) c) tira a beleza da praca ( ) d) embeleza ( ) e) delimita 0 espa~ ( ) f} Oulm ( ) _____________ _

11. Voce t!Sto gO!>1ando da situa~do atuaJ deja? a) Sim() Que meJhor;as precisa? a) novo gradeamento ( ) d) retirada do gradeamento ( )

b) segurnn", ( ) e) ja rdins ( )

b)Nao( )

c) brinquedm ( ) f) i1uminaiV3o

IDoutrm ______ ~--~~~ __ ~----------------------------Alividadt!S que gos/aria que livesse aqui: a) Nenhuma ( ) b) Festas ( ) c) shows musicais ( ) d) Expmi¢es artisticas ( ) e) jogos como Damas. xadrez ( ) f) 0""", ( ) ____________________ _

Porque? ____________________________________________________ _

11. Voce acha qu~ esla pra~a pod~ria ser nwis freqiunlada ou talva s~ tornar um ponto turis/jco?

a) Niio () Por que? - "';:;::::-;-;:---;:;:::-:::-C=-::::;C::::::;-;,--::;C===:-;-; b) Sim () Por que? a) Beleza ( ) b) memoria cultural ( ) c) movimento ( )

d) 0""", ______________ _

13. Vocefreqiienta oulrasproflIs? a) Sim ( ) b) Nao ( ) Quais?-;;-_________________________ _ Porque? __________________________________________________ ___

T ABELA 1 - IDENTIFICA(:Ao DOS ENTREVISTADOS _ "USUA.RIO"

PRA<;:AS IDENTlFICA(:AO DATA HORARlQ IOADE MORA NO BAIRRO CIDADE DE ESCOLARlDADE RENDA (SALARIO MINIMO) PROASSAo-(1999) E'.n!n\;sta ORIGEM

MT N J A I Sim Outro 1-4' 5-S" 2' 0 Univ 1 2·3 4-6 17-10 1+10 IPcssoal Familiar CENTENARIO USUARlQ I 13/06 X X X Sao Jose da X X X Comercianle La"c -AL USUARJ0 2 13106 X X Santos Urai - PR X X X Comunicador Visual

Dumont

Pensionista (;SUARlOJ 16/09 X X ''''" rn Macci6 X X X

24109 X X Clim3 Born Mcssias X X X Lamemeiro USUARlO4

I Agua Branca Agua Branca X X X Autooomo aUdo, USUARlO, 24/09 X X

- AL de animais MUNIZ FALCAO USUARI06 06/09 X X X Macci6 X X X Enfermcilll. USUARJ07 06/09 X X X AraniraC::t X X X Esrud:uue Universit USUARlO8 23/09 X X Tabulciro Delmiro X X X Professolll.

GoUVCi3

USUARlO9 23/09 X X X &10 Jose da X X X Domestica

La "c - AL USUARlO 10 23/99 X X Santo Lnterior de X X X Domesuca

Eduardo Pernambuco

X X Promotomdc S OJOSE Tabuleiro Macci6 X

V"''''' US(/ARIO II 30m x x X Estudante

X X ·nlciro Macei6

X USUARlO 12 30m X X X X X

X Estudanle X X Riacho Docc X USUARIO 13 30m x

Silo Paulo X X X Estudanlc USUARlO 14 30109 X X X

X Macci6 USUARJO 1$ 30m X x X

TABELA 2 - ATrVlDADES EXERCIDAS PELOS USUAAIOS

PRA<;:AS ATIVIDADES o at costuma fazer nas homs va 1 Fre ilenta~ Fica Sal . Para onde? Trabalha N!o Sim em Pr.l Fes Shop Od a Orla Outros pam Por que? As Evenlu Assidua Dias e rumos cosa '" laS ping mariti \agu aumento \'ezes aImen menle Seg - Fins de Feria Todes I borUrio

rna "'" da renda " ,,-, """"'" do:s os dias m t I D CENTINARIO USUAJUOI X Visita os filhos X X X L'Sl'ARJOl X X X X X L'SUARJOJ X X X X X X USUARJO~ X X X X

L'SCARlO' X X X X

MUNIZ FALCAO USUAIU06 X X B!!!&o X X X X

Mora em oulm localidade UstJARJ07 X X X X X X

U5UARJO. X X X X

u~ X X X X

USUAJUO 10 X SAO JOSE

X Mom Ion c X X USUAJUO II

X X X USUARJO 12 X X

X USUARJO IJ X X X X X usuARJO 14 X X

USU " X

TABELA 3 - ATIVIDADES EXERCIDAS PELOS usuAruos PRAC;;AS

ATIVIDADES .... 131 Distftncia: casa . Como faz esse 1 Law Comer Passcio Outros Ha quantos anos? entomo 'OOm "'km Fe I Om .... C"'" Bicicleta I Outros I cio -10 10-30 +30 "km CENTENARIO

L'Sl:AR1O I X ESlfi aposcntado X X X USUARJO% X X X X USVAJUO J X X X X USUAJU04 X X X X USUAJUO, X X X X X MUNIZ f ALCAO 1..'SUARJ06 X Por causa das mL\quinas de jogos X X X X

clctr6nicos l:st:" AJUO 7 x X t:SUARJO • X X X X r.;SUAJUO, X Po trnbolha 0 X X X UIUAIUO 10 X X X X

SAO JOSE L'IUAaJo II X X us(fARJo 11 X X X USVAJuo JJ X X X X

usu " X X X X

r.;SUARiO " X X X X

TABELA 4 - SIGNIFICADO DAS PRAC;:AS PARA OS ENTREVISTADOS _ "Us u ARIO"

PRA<;:AS SIGNlFICADO A5 silo? Significam7 Ben< ProbIe I Prooorcionam fioo ma Descrn Cansa Paz Medo Brinca Prazer Seguran Desconfor Ouuas Canao Sobmi la= """- _ Quo"

so I", dciras I ca - to Visi':' \incia CuItwal CENT1:NAllIO l"Sl.'JUUO I X X X X Fclkid:KJe - .... 51=; L'Sl'AJU02 X X X X X l.'$1;AJUO J X X X X X L"St.."ARJO .. X X X X l:stJAJUO' X X X x MUNIZ f ALCAO l'll:AJUO' X X X X t:5UAJU07 X X X X X X L'St:AJUO' X X X X X l':SL'AJU09 X X X X X UIUARJO 10 X X X x X

SAO JOSE X x X t.:SOAJUO II X X X X

L3zcr X X USUARJOI2 X X X X X X X Mo,;nlCDto l 'SUAJUO IJ X X

e distroclo

X X USlJAKJO 14 X X X

X l:SUARJO U X X

T ABELA 5 - P ERCEP<;:Ao SOBRE 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRA<;:AS _ "USUARIO"

PRA<;:AS PERCEP<;:AO EXiERIOR DA PRACA

INTERIOR DA PRACA Q que chama ale~ no entoma da praca? Pam oode mais OSIa de olhar? I EQuirwncntos que utiliza • Ed[ Ed[ Casas IndUs "uas Por que? Brio PI .. Ruas Ed; Por que? Ponto Caw Bnn Banca On: Sanoos Outros cia altos ptibli trias que tas fiei Movi Bele Memo itros de do que de lhao cos dos os mento za cult. onibus correio dos Lrevistl CENTENAJUO

USVARJO I X I quanlicbdc X X X l:SUARJO l X X Quantidadc X X X X movimcnlo

UBVARlO) X movimcnto X X X X Li"<o USUARJ04 X movimcnto X X X X X X X US~, X movimcnlO X X X X X X MUNlZFALC 0 USUARJ06 X movimcnto X X X X X MAquina

dejogOS USUAJU01 X ~tidade X X X X X US~ X quanLidadc X X X X X USuARJ09 X tern POucas X X X X X X USUARJO 10 X movimcnlo X X X X SAO J()!;J; USUAJUQ II X I auantidadc X X X X U8UAXJO J2 X ~nll£bdc X X X X X UIUARIO J3 X rnOV;mcnlO X X X X USUAKJO 14 X I QU.1f11jd3dc X X X X

USVAR IO " X movimcnlo X X X X X

TABELA 6 - PERCEP(:AO SOBRE 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRA(:AS - "UsuARIO"

PRA<;:AS PERCEP~ AO o que representam os Opini.ilo sobre 0 gradeamento. Gostada da situa~o dela atua1? monumemos? Bele pran 1'1emo Outros rote lnibi ira ~m peli Dutra S N lQ!e melhorias Df1 . sa? Alividades ' tet? za ~ futt ~o lentra bele~le Fta i a ~ovas Segu rin ~~ Jar flu Ourros Ne Expo bows Fcs Xa jPOr que? I" cia za • m 0 podes rnn", ~e r" _ ~ dim miro nbu sil'lo lOS /'re<

"'" I alo = crNTENARlO L"St:ARJO I X X X X Privatiza X X X Cuida Ali\'idades

<los _

liSl'ARJ02 X X X X X X l'Sl:AR10l X X X X X X X L"SUARJ04 X X X X X X X X X E -(;st:ARJOj X X X X X X X MUNIZ FALCAO t:!UARJ06 X X X X X X X X X USUARJ01 X X X X X VaJOOza+ USUAJUOI X X X X X X X X X Mm;;OO l:SUAJU09 X N1io faz X X X X X Chama atenI;:iIo

difercnca .. X NOO 0; USUAAlO 10 X X X X

SAO JOSE X X X X us u II X X X X X +mO'mncnto USUAlUO 11 N:io X X X X X X X • I •

Impona X X N30 gosta de USUARJO IJ X X X X X X X 00rulh0

X X X X X + p;:ssoas USUARfO 14 X X X X noam

X X X + pc:ssoas usliAlUO" X X X X X ~ . ,;n:un

TABELA 7 - FREQUENCIA NAS PRA<;:AS _ "USUAAIO" PRACAS PERCEPCAO

PRA<;:AS Poderia ser mais _ 1 F eQlienla OUlrns 1 N Porque? S Por QUc? S Quais e Por que?

N Por que? 4 ; Belezu Mem6ria Movj ouuos ;

4 0 m cuJ tural memo m 0

Cl:NrrNARlO l'St:ARJO I X X X Dos MartiriO$ (cnsualmcntc. pois tinha wn caramancMo oode

lQC:lvnm oondas que foi substituicb par uma fome) I CatcdraJ (perla dl Bibliolcca) I Sinimbu (cocontros de idosos) l"SUAJUOl X X X X Multi eventos - C ouris bern cuicbdo c mo\'imeotaW t:SL'AJUOJ X E fi<qiIcn_

X Lions (morn IX"O) I Multi C\'Cntos I da Faculcbdc (Enonne c c bonita bonita. mas pouco zclada) l"SliARKH X X X Dcodom (descanso e trozcra filha) L'Sl..'ARJO , X X X Dcodoro I Martirios I Sinimbu I dos P:ilinare!; ( "'=nsu) MUNIZ FALCAO

eSl.'ARJ06 X X X Multi C\'cntos morJ 0 IJ"SL'ARJ07 X X X Da Faculdadc I dos Martirios L'SL'ARJO' X X X Mir.ulIC proximo 30 col '0 Batista n.io tern mais tempo) USt;ARJQ, X X X Se mudou para a ~ II

I~ l:St:ARJO 10 X X X ~ no S:U1I0 EW:trdo (peno de Cl!i:l. C portiO de e:tlCOl1lI"O jXlI3 casais c com fcstc' os \

SAO JOSE CSUARJO 11 X X X Scm tem USUAltJO 12 X X X Ccntcn..irio \11i ntllllornr) 1.:SUARJO IJ X Boo X Dcodoro. MoniC Piu. dos P:tlm3n':S (par:! COD\~)

~nci3 VSUARlQ •• X X X mo gosu: de fic3r em

~\'3l00mos

ann .... USUARIO " X X X Falla de inlcressc.

IPRA<;AS TABELA 1- IDENTIFICA!;AO DOS ENTREVlSTADOS-"MORADOR"

DATA I1UIlAR1() lDADE " IVf\.A:'Iiv DAlJI,fI,V

( 1m) ~ A ~o lc:mpo (-.op-

T N J A I 1·3 3·1 10-20 20-30 +30

X X X . Gomes 2JMX X X_

..... rvw I .~ X X X U n .'"

.. 12Ml9 IXIIIXI I II IX

ton"""","' I JOO9 X X M1lNIZ f JoI'JRADOIt, nm X

21/09 27m x 21/09

Ix

If

~ X

Ix

~

I",

••

Maccic\ Maccic\ Maccic\ ' - -' "I8-ES

,I..ugo llL

IX

I ::~:: /: /:// rix/// r Ix I I I~~ I Ix

IX

IX

IX

Ao ---.

IX

1U:.'\1)A.(SAlllO ~1l«7) I NOf'IsSAo

]X

IX

IlL

x

IX ,

IX

IX

I IX

X

x

'x

x

x -;x ,

x

x

~ F.a .. ka F:_

F_

~ubiuta

F:_

.-"'" 1*"" I

I E ___

Fan:.

TABELA 2 - ATIVlDADES EXERCIDAS PELOS MORADORES

PRA<;:AS ATIVIDADES o que costuma fazer nas horns yam? F~cnta a praca? 'iao Sa; . P8l8 onde? Tmbalha N.o sm. "" """

,_ Shop Od. 0". 0.,- pom Por que? lA' E"entual Assidua OW c D.lmo5

""" ping maritima lagunar aumcnto ''''' """~ ~k Sq ,_do Feria Todos I Morino

"" reaM Sa """'" dos min CENTENARIO WOIIADOR I X X X >«lRADOR , X Po ue a filha cresceu MOIWlORJ X X Represcnta apenas

I passagcm MO!WlOIl' X X Fa1tam atrativos MORADO" X X X X X X X MUNIZ FALCAO MOIlAOOR' X X X X X MOIlAOOR 1 X X NlIo tern atrntivos MOIlAOOR' X X X X X MOIlAOOR9 X X X X NAo--'losta MORADORIO X X X X X

SAOJOS£ Nilo osta

X MORAOORII X

X X MORAOOR. 11 X Scm tem

X MORADOR IJ X

X X X l-fORADOR 1 .. X X X

X X MORADOR" X X

IPRA<;:AS

CENTEN.I MORADORI

" •• . , 1'-"=

j MUNIZFA 1I.iORAOOR 6 I x

x S OJOSE MOR.ADOR II

RIl < IJ

". "

IX

TABELA 3 - ATIVIDADES EXERCIDAS PELOS MORADORES

ATlVU

I Passeio I Outros +30

IX 1l'

Ix

lK

Ix ]X

; ¥x Ix

Distfulcia: casa - a Entomo 500m a 4km r rt. .. __

Ix

Ix

IX

I~ R: ~ TI

lK IX

Ix

tR fx

TABELA 4 - SIGNIFICADO DAS PRA<;:AS PARA OS ENTREVISTADOS _ "MORADOR"

PRA<;:AS SIGN[FJCADO As Dr.IC3S s:lo? Significam?

I Bene Proble Proporcionam Beto ma Descanso Can~o Paz Medo Brincadcira Prazcr Seg"""'<' Descon Outm Criode Sob<eri 1= """- - 0,,,,,,,

forto Visita ,'entia ow"",, CENTENARIO MORADOR I X X X X MORAOORl X X X X A< X MORADORJ X X X X X Belcza X X MORADO •• X X X X MORAOOR$ X X X X X X

MUNIZ FALCAO X X MORADOIl6 X X

X MORADOR7 X X X X Bcleza

X MORAOORI X X X x X MORADOR9 X X X X X X

X MoaADORIO X X X

SAO JOSE X X

~iOR.AOOR. 11 X X X X ~iOR.AOOR 12 X X X X

X X X X

X MORADOR IJ X X X X X X MORADOR 14 X

X X MORADOR U X X X

IPRAr TABELA 5 - PERCEP(:AO SO 8M 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRAC;:AS _ "MORADOR"

EPCAO

Co Ed[ Ed[

!DI!r ahos p(1bli ~cI>

ao ""

GCENTENAJu~ WORAOOR, X

.n ... I~DOR'

.-,..R.AJX)R 10

S OJOS MOItADOil II

: J2 Ix .,. "'IX

lind'" I Ruu I PO< q"" In",

g

IX

TX

RDA-Para ondc mais ta de olhar'r ntos utiliza Brin Plan Ruas Edi Por ue? Plo. Orin 8aIA que<! laS fici Mo Beleza outros 6nib.! revista I"" I'" os os vim s 0

1K I Ix 1K

1K Ix

Ix

Ix J.1(

TX TX Lx

IX I;;';;; IX IX

TXIX IX IX IX IX

Ix

TABELA 6 - PERCEP(:AO SOBRE 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRA(:AS - "MORADOR"

;AS r",­

I° ' ,0 sobre 0

PERC. , :a da si (ua~llo dela atual?

I Belc I Gran Memo outre Pro rruhl I'Tim I Em J?e outta S N roue mc1horias ;n;cisa? Alividadcs ri za dc:za cult. Ie lentra bele be Ii . L II No Se Brin Rcti JIIf Uwn Outros Ne Ex Sh Fes Xadt I POI' que?

de ~1I0 da za Ie m l m 0 vas gu que rae din inat; nhu po ow las a I espo~ Z8 ta Igra ran dos /gra s lio rna si s dama

I desl~a de Ao

CENTEN~O NORADORI I IX I IX I I I I I I IXI IX IX I IX I lAj>arenlX I I I I

III I X I I ~ IX I ~ I ~ I I r-- r IX] IX ] IX IX I f'tM' ..

·tamcnto cia I I I J:XlCIlS3O d:I (.!¥=

--.iQi'T T Tx I I I I I lx' . -X MUNIZ FALCAO MORAOOIl. I I IX I I IX IX I IX 1 I IXI IX IX I IX IX Tm. X X X Tram

mwt m\,cmmento c nhciros M_

0'" X X X X X X X X X X X X Criarill •• _.~.

convfvio social

~. X X X X X X X X X X X X X X X X X X XI I I ,razel

o.\Ot t nada X X X X X l.M9 JOS£

ORt! X X X X X I IXI X X IX I I 1~I;;naoe

.!j 0

iL i S, d H

><

>< >< >< ><

><

-p of ~ !~ >< ><

>< x x

x x ><

x

x x x x

x

x x

x x

x

x

x x

x x

x

><

~ ~ : ~

I I I I

TABELA 7 - FREQUENCIA NAS PRACAS - "MORADOR"

PRAt;:AS PERCEPt;:AO PRACAS Poderia ser mais freqUentada ? Fre (lenta oulros ? N Por que? S Por Que? S Quais c Por que? N Por que? A ; bclcza Memo Movimcnto oulros ; a 0 m cult m 0 CENTEN~O

MORADOR I X X X Na pr~ ccntrnl de Joaquim Gomes, onde todos sc

MORADOR' X X cooontram para assistir televislo

X NAo tern interesse. Tem medo. Prefere a televisAo.

foK)RAOORJ X X X IAoenasde MORAOOR4 X X X Falla de altativos r.tORAOOR' X X X MUNIZ FALCAO MORAOOR 6 X Local de lazer X Falta de interesse MORAOOR 7 X X X NJo a atrai MORAOOR8 X X X X Sem ,.,., MORADOR9 X Ponto de cncontro X Falla de interesse MORADOR 10 X X X Multi-cvenlOS (perto de casa e lazer do filho

SAO JOSE Scm atrativos no bairro X ~ da Catcdral: QWlJldo vai prua 0 ccnltO cia cidade. MORADOR II X

MORADOR 12 X Temboa X Pra~ Otton (da Estac30 de Femllo Vclho). poTqJe e [rea(l,!ncia muilO movimcntada c tern uma auadra de csoortcs

MORAOOR IJ X Ponto de encontro X Scm tempo

MORADOR 14 X X MORAOOR" X X X Em Salvador Lira

TABELA 1- IDENTIFICA<;:Ao DOS ENTREVISTADOS - "COMERCIANTE"

PRA<;:AS IDENTIFICA<;:AO DATA HORARlO IDADE MORANO CIDADEDE ESCOLARIDADE RENDA (EM SARlO Mfl\lMO) I'ROFlSSAO (1999) """"'" BAIRRO ORIGEM

M ITJN J 1 A 1 Sim Outro 1-4& 5·S& 12° G Univcr 1 2-31 4-6 7-10 +10 Pessoal 1 Fami!w CENTEN 0 VJ!NDfDOIl I 1311>9 X X X Macci6 X X X EshQn .. VJ!NDfDOIl 2 16/09 X X Fcitosa $00 Scbasti30 X X X - .. VJ!NDfDOIl ) 24109 X X lacintinho Macci6 X X X Ambulanl<: VJ!NDfDOIl • 24109 X X 1 Poco AtaIaia X X X Vendc:dor de VJ!NDfDOIl , 24109 X X Cambona Macci6 X X X

_Ie MUNlZFALC 0 """1lEDOR • 06/09 X X X Palmeira dos X X X Dona da Banca de

indios .... ;"a

""""DEDOIt 1 06/09 X X lathica Macci6 X X X Dona cia Banca de Re\ista

VESDEIXIIt • 24109 X X Bcnedito CanhoLinho - X X X Operirio

Scnles n PE

X X Feilosa Macci6 X X X AmbuIanI<: """1lEDOR • 2411>9

VENDEDOIlIO N<Io houve entrcvista pcla 3usencia de ambuJantcs ou est<iOOlccimcntos comcrciais no cnlorno da ornca. sendo pn:dI minante 0 usc residc:ncial.

SAOJost Macei6 X X X Estudmle I Poupl

\'E!'IIlJEDOIl J 1 3011>9 X X X Ganha

X X X Vam::dor de Onibus VENDEOOR 12 3011>9 X X X 5no Paulo X Dona de Lancbonete

X X Macci6 X X VENDEOOR 13 04/10 X

X X X Estumnle VENDEOOR 14 04/10 X X X Am irnca

X X Dona de Lanchonete

VENDEOOR U 04/ 10 X X X Ampiraca X

TABELA 2 - A T1VlDADES EXERClDAS PELOS COMERCIANTE

PRAI;AS ATIVIDADES o QUe costUma fazc:r nas horos "aw? Qual 0 lipo de atividade e exerce na nrnca? Fa Sa> . Panooode? Traoolha Fi m6 m" Quol? Poralle escolheu a "eoderos an l'Io\a F"", Shq> Od. o.-~ au_ """' ,. "I .W>i Movi p,,". ou •• T Tabalba duranle:

'"'" ping marllimo I.gun&" awnento men de "'" :;,go Fins de Feria Todos I Honirio de rende •• Sa .sc:mana des I miT n

CUTENARIO YEMlWOII • X X Bancaderevista X X X X YEMlWOII , X X X Ambulante X X X X X YEMlWOII' X X AmbuJanlc X X X X X X VENIlI!DOR 4 X X Ambulanle X X X X _DECOR' X X Ambulantc X X X X MUNIZ FALCAO VESDEDOIt. X Otsa X Banca de Rcvista X X X X X

dos filhos

VE."iDEDOR 7 X X X Banca de Rcvisto X X X X X

"""lJEOOIt I X X AmbuJantc Scm X X X OODC'" ri:ncia

VENDEOOR 9 X X Ambulantc X X X X

SAO JOst Poupo Ganha X X X X VENOEDOR II X X X

X X X X VENOEOOR 12 X X Varredordc X

6nibus I Poupa Ganha

X X X X VESDfOOIl IJ X X Lanchooctc X

X Ln.nchooclc X X X \/E."ID£OOR 14 X

X X X X X VENr:w.OOR I' X X Lanchonctc

TABELA 3 - ATIVIDADES EXERClDAS PELOS COMERCIANTE

PRA<;:AS ATIVIDADES o QUe o;mha e: Distancia: casu - pmca Como faz esse oercurso? Unicarenda Apenas urn Urn passntempo HA uantos anos? Enlorno 500m a 4km +4km PI 1000b", Carro Bicicleta QuirOS

complemento 1-\0 10-30 +30 CENTENARIO MORAOORI X X X X MORADORl X X X X MORAOORJ X X X X MORAOOR4 X X X X MORADOR5 X X X X MUNIZ FALCAO MORAOOR6 X X X X MORADOR 7 X X X X MORADOR8 X X X X MOR.ADOR 9 X X X X

SAO JOSE MORAOOR II X X X X

MORADOR 12 X X X X X X X MORAOOR 13 X X MORAOOR 14 X X X

X X X MORAOOR I j X

T ABELA 4 - SIGNIFICADO DAS PRACAS PARA OS ENTREVIST ADOS - "COMERCIANTE"

...mcam.

c p

x

I

T ABELA 5 - PERCEP<;:Ao SOBRE 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRA<;:AS - "COMERCIANTE"

PRA<;:AS PERCEP<;:AO EXTERIOR DA PRACA INTERIOR DA PRACA

o que chama lUenclo no colomo cia am ? Para oode mais sta de olhar? ; ntoo utiliza Co EM. EM. C .... IndUs Ruas Por que? Brin PI .. R",,, Ed; Por uc? Pto. Cabo> Brin """" "" 8M 0.,"" ..... - plibli trias q"'" , .. fi ci Mo Bereza Memo Ot>"", onibu rorrd q"" ..ruu "" "" '" "" '" " vim cult. , 0 do> 0

CJ:NTt:NARJ 0 """""'"' . X Movimcnto X X X MOIlAOOItl X X Tern muilo ao X X X X X

redor ,

MOItADORl X PcdinlCS nas X X X X X X ruas

UOOADOR' X BcIC7.3 X X X X MOIWlOR' X Quanudadt: X X X X MUNIZ FALCAO MOIlAOOIt6 X Mujlos X X X MOIlAllOIt 7 X MovimcnlO X X X MORAOOIl. X BcIC7.3 X X X MORAOOIl. X & 1= X X X X

SAO JOS2 MORADORJI X Movimcnto X X X X X X unchonete

MORAOOR 11 X Cores das X X X X X Unchonete

fachadas X X Movimcnto X X MORADOR 13

X X X X ~1ORADOR J4 X Movimcnlo X

X X X MORAOOR I' X MovimcnlO X dos Onibus

TABELA 6 - PERCEPC;:AO SOBRE 0 INTERIOR E EXTERIOR DAS PRACAS _ "COMERCIANTE" PRA<;:AS

PERCEPCAO o ~ rq::nse:ntun os Opiniilo sobre 0 gradeamenlo. Gostada da si lua~o dela alual? 1DOD11IIleIdOS? Be GBn M_ au Pro lnibi Tn Em 0., au S N Que mclhorias ~isa1 Atividades riatdl I, .... ",It 1m " l"'lm .1 be I; 1m ; • No Se Brin Reti }M ntuni Du_ N, Ex Sh f, '" PO< """ '" '" ,'0 do bel I, ",; m 0

"" go qao '" d; nafi:lio MO "'" ~ "" <1=1 r-0 '" '" ta I", non do, I", "' rna ;\A , , doma

"'" I,. d,S 0 CENTENAR)O

MOItADOR , X X X X X X X Chanw. MOItADOR , X X X X X X Vern mais pessoas. "~ mats OOcana", X X X X X X X X Para ,"'Older +.

MOItADOR l X X X X X X X X X X Prep;6es Rcligiosas

t.IORADo., X

C='es X X X X X X X t.IORADoRl X X MUNIZ FALCAO

X X X X ~ . -MOItADOR. X X X

Of""",_ X X X X X X X X X X Para ch3m:Ir mais

MOIlADOR 7

X Banhei<o X X X X X X X MOItAOOIl • X pUblico; ~ JlU'I brinc:ar sombras.

MOIWJOR9 X X X X X X X Mm, SAOJOS 1I.iORAOOR II X X X X X X X X X Mm, MORADOR 12 X X X X X X X X Cicio via X J3 tem fcsl3S pam

MORAlX)R 13 X X X X X X Grndcs X Volta 00 passado. Em bom c anim:ldo.

MORAOOR 14 X X X X X X X X X Era umu cidadc turlstica e boje eslA marta.

MORADOR 15 X X X X X X X X J>juquc de X X Pam voltnr 3 scr divcrsGo Ilnima<kl

TABELA 7 - FREQUENCIA NAS PRA<;:AS - "COMERCIANTE"

PRA<;:AS PERCEP<;AO PRA<;AS Pode:ria ser mais f1 ntaw ? Frcqiicnta oulra$ 51 N PoT que? S Po!JWC? S Quais c Por que? N Por que? a i belcza Memo Movimenlo oulros i , 0 m cult m 0 CENTE~O

MORADOR, X X X Pm Muniz Falcao (ambicnte mais or MORADOR, X X X QlestOes finanoeiras: lCm 'P!

"""""" MORAOORJ X Muito conhecida X Muito ,bn MORAOOR. X X XSem~ MORADOt< J X X X ........ MUNlLFALCAO MORAOOR 6 X X X mo tem interesse. E pcrigoso:

maconhriros atTe\id05 MORA!JOR 7 X X X X X Sent atraIi\'OS MOItADOIt . X X X ~ dos Palmo"", ~ SinimbU pwa

dcscansar, encontmr an..!!..2.. C oonvcrs;ar. MORAOOR' X X X I Praca Dcodoro ~~ dcscansar SAO JOSE MORADOR II X X X ~ Onon (nova pra¥ljunlo a cst3I;3o). Para

convcrsar com os amigO$. X Tern trabaI"" MORADOR 11 X X X Sent tent . Prd'at fi ar em casa.. MQRAOOR IJ X X X Sent tern MORAOOR 14 X X X X do m

MORADOR I' X X

COMPANHIA DE OBRAS .URBANIZJ\GAo DE MACK)· COMURB

RElACAO DAS PRACAS, fREVOS, CONJUNTOS CANTEIROS E MIRANTES -

PRACAS

l~a~a ABC

ABC 1011

1527 41l

Alta pi 11111" 0 ; 527,48

BOM PARTO (02,

2 IPfaltll ladel'a lopcls T I;"",.o

J P!-at. ~joua SeI1hofIl do Bom ~lIltO 1

252 70

"'00 A, ai! pi bal" o: 634,76

BEBEOOUR O I 04 ,

4 Platll Abrlgo dos VtltlOIio 37.1 .23

5 Prat;. Gr~1I do Poae 368 Hi

6 Prato Lucenll MlllllllhAo

1 Pralta NOS'ia Sel'lhola do Conceu;~o

A. ea p"JJlrr o:

CENT RO (1 0 I

8 Plllt;& Ademllr de Berros

9 Plllta 0 Pedro II

10 Prar;a da A1rmenlar;ao

II P13r;a dos mart lrios (FloliallO Pel~oIo l

12 Prar;a dos Patmares

13 Prar;a MI'tiechal Oeodoro da Fonseca

14 Praca S~o Vicellte

15 Plata Sorgenlo BeneVIdes

16 P.llea Slf1Imbu

Area pi b..,,,o:

CAMBONA ( 02 1

16 Praca BoIao

19 PlaCII I · te~o Lemos

Ar ea IJI balll O:

C RUZ OAS ALMAS I 04 I

20 Pret;a 00 restlllJ"8n1e 94IJ!oos

2 1 Prece EzeQUu jTerllllllel HodoVlt'm o)

22 Preca Ganpa ZlJ"T'ba

23 Preca 1 cnente Medoleno

A rea III b;"" o:

CHA OA JAQUEIRA ( 01,

IPrtlco Am.trl

AI'" pi 1.",1" 0:

'\43 1.00

)04 17.6,42

365.00

3506.80

1033.00

5726 00

118150

386860

481 40

23000

9923 80

J i800

18868,70

670.00

302.00

972,00

350.00

2846.00

"'30 00

~707M

1935,8"

25 Pfaea Anlldio V'e!fll

26 rllita CenlenflllO

27 Plalta dO G&rllgenl da COMURB

76 Prltta Dlooeoelo B Jud

29 Prata Oem Ibndlo

30 Pla!ja 8cllo Mlllque'l

" 32 Prtu;a Gforba':.e Filho

33 Praca Gont;alves Udo

34 P,aea Jomahta Augusto Vas FIho (Conveml

35 Placa Marcus V,niclius

36 Praco MenulO Jesus de Praga

37 Pfaell Pe(J)e1lO Cacadel"

38 Prar;a Prol essOf Petrono Viana

39 Pfet;a Rosatvo Ribeiro

A,.apl~'o:

\., FEITOSA I 02 •

[Proca de sao Pedr"o -

Area pi bcMIro:

FER NAo IJElHO (06)

43 Praca da Febrica Olton

44 Pra~a do Rue de PraIa

45 Praco de SlIo Pedro

46 Plllt;a Dcs Hellll8m de ~ IGoieben)

47 P1l1ca do Mercado

46 Prat;a SAo Jose

"..00 1()49oo

0>00 ,JQO 00

3 ... 00

1950QO.

20'" \ .... 00_

250600

1336 ..

1St 73

21~OO

I

A,ea pi bMil0: 117, 00

':.-09 n ~lOI6.,"

" 50

,.

L GRUTA DE lOURDES I OJ I

Uos~ da Pfelelllla

PTllca Oek"l .. ro gouveIlI

Pmt;ll GeneSio de CIMlh) \

"".00

' 301\ 00 A,ea pi balno: )o.(hO,OO

I

COMPANHIA DE 0 8RAS E.URBAhIIZA<;Ao DE MACI6 - COMURB

REl A<;AO DAS PRAC'AS, TREVOS. CON.IUNTOS, CANTEIROS E MIRANTES

PRAGAS

GARGA TORTA I 01 I

5:! ~ra~ Sa~edro _ 1160.00

Area p i boln o: 160,00

IPIOCA (02 I

. ·53· TPr~C~~d~Ofl Pc~elra -54 I pra~a FIo,juno Pei~oIo

Area pi 1:I<llno:

JARAGUA (07)

55 Praca 18 Copacabona

56 Prall.a Aloisio Nogueira

57 Praca 130m Jesus dos Navers;!lI"les

58 Pra~a Cicero Toledo

S9 Praca Ool .. Le6es

60 Prace Mercl~o Dies

61 Praca R9yol

Are" p I 1).'1110 :

JACINTINHO (06 I

62 Praca Arllonio Monleir(){d" m(lC<l lcirll )

63 Praca do AMEJ

64 Prata Desembarglluor X'SIO Gomes

65 Pra~a Maria de Lourdes CancIO B. MeUo

66 Pra~a Mario Jambo

67 Praca Sandoval CaJu

Are.lIII IJdiHO:

JATIUCA ( 03 )

68 IPrace da Blblill

69 Praco Miguel Torre!>

70 Pta~a TeolOnlo Vllela

Aroa III l1alllo:

LEVADA I 01)

71 PrilCa Carlos Piluriho

72 Praca do Pilulilo

73/" ra"<1 do Troualhftdor

74 Proca lil'!JO de Solo PerJro

75 Pra~a Monocl Leandro

76 Prar,:a Nossa senhola das Gr;Jcas

77 Praco Santo Al'llooo

Aroa pi bahtQ:

1

650.00 ..

241 ,50

8!l1.50

997.52

1325.27

1050.00

285.00

2'262.77

3900.00

\700.00

10520,56

!582.00 ,

1188 1.26

1279,66

i1537 .22 I 11172.32

>5452,<16

>1107.00

1

::'61 .(10

56~ 5 .00

750.00

15400

92.70

1950.00

465 .00

llG1T,70

POGOt 1J )

79 Praca 13 de Milio

80 PraCII Aloisio i3ranco

81 Prace CIpriano Jucll (MAPEL!

82 PreC;! Denis Agr()

83 Prac~ Guimarlles Pessos ----- ._--- --84 PrDr,~ Jollo XXIII tegsto Tlradenles)

85 Praca Merllvilha

86 Praca Nossa Senhora do Carmo

87 Pra~a Sel'lhor do ~~~fin:!. __ 88 Praca Soidado Eduardo Gomes Santos

89 Praca Unrrlos do Poco

90 Rodoviofla Velha (Maria do Socorro)

91 Vila dos Beillcarios

3215.00

11 50.00

25400

2572.$0

7?2.()(J.

180.00

1860.00

247.,&0

2530 ,oq

11 5900

225.00

173.60

1517.25

Area p i ballfo: 15825,35

PONTA GROSSA t 07)

92 Praea 11 Naciollel

93 Pra~a Ciro Acioly

94 Prar,:a do 3" Distrito

95 Praca Guedes de Miranda

96 PraCf! Menino Petrucio

97 PraGa MoleQue Namorador

I I

187.00

499.00_

280.00

~~-'.-OO

295.00

200.96

------PAJUGARA ( 05)

98 PraGa do Rex

99 Pt'a~a Lilrgo dn Vit6ne

100 Pl'8ce Lyons

101 PTa~1I Manoel Duarte

102 Prllee Nossa SeMora do 6

1778.00

26~-"66

6556.1:0

1847·CJO

154.40 Area pI balrro: 10598,76

J

COMPANHIA DE OBRAS E URBANlZACAO DE MACIC - COMURB

RELACAo DAS PRACAS, TREVOS, CONJUNTOS, CANTEtROS E MtRANTES

I I

~:.:~J ... PRACAS . .. ....... ... , ...... PONTA VERDE t 01 J

103 Praca Aloisio Flalln Meko

104 Pra~a Ecum(!nlco

105 Pra~a Ernl~o de Main

106 Praca GogO dB Emil

107 PrBca HeWo Vasconcelos I., l ' ""

Praca Muniz FalcAo

Pra~a PlazlI Rilz

AREAtm' t

807,95

875.00

5 10.00

2584.00

835.00

951 4.00

427 .50

Area pi b.llllo: 14250,95

PITANGUINHA t 01.)

1~~ 'Ipraca Os,,~~ CO#lcIIOS Galo

111 Terminal de Onibus . - _ ... 1

11 16.68

1150.00

Area pI balrro: 2266,88

PONTAL t 02)

::H~;:::::::;,;,: -- ··········-1;:: Alaa pi balrro :

PRADO( 02 )

. 114 1p I"aca Afr"nio Jorge '"

115 Pra~a Cusloolo de Mtlo

Al ea pl lJilino:

RIACHO DOCE ( 02 )

'f" ... 116 PraCfI Antonio Vasco

117 Praca E"ml~o de Carvalho

Area p i bairro:

588,00

11912~ .00 604 .40

19806,40

lao.ClO 1 '100 .00

1180,00

I· RIONQVO ( OI)

~ 18 [pra~a RIO Novo I 254.00 1

Araa III balrro: 254,80

I· SANTA AMELIA (01)

11 9lpfa~a da Mata

d

1 AHlalJl bahro:

SANAT6RIO 104)

120 Pra!;a Arnon de Melo 2 1llO.00

'" Pra!;a da Alameda 5 Bcneullo 800.00

'" Pra!;a JOElQUII1l MarQu(!s Luz 2610.00

t23 Pra~a Mlllio FreIre Leahy 4038.00

ITEM PRA~AS

TABULEIRO (23) -.---------127 Enlreda do COIl!- Salvaoor Lyra

128 Pr a~1;I AlnbrOsio Amaro da Sltva

129 Pra~a Antorrio Leite Pacheco (ToIa) S. Lyra

I.¥!_ Pra~a Ali _~~~e OIIvejla~~ec~J O. ~OlJ'eir~ 131 Pra~a Cenlral- Colina dos Eucafiplus

132 Praca Cenlral· lno~oop

133 Praca Clelo Marques Luz - . ..;....

134

135 PralYa .d'!.lgrej!!..{conL !Ous!!qulo gameS)

Pra~a da Igreja (conj. Eustaquio Gomes)

13G Pla~a Dalmo Pei~oIo • La! jardim Pel lOpolis

137 Pra~a Ernanc Caiheiros

138

'" Pra-;a Ffe; Oami1l0.

Pra~a Frei Damilio

140 Pra~A Irmll Suzana

141 Praca Jo!!io Martins

142 Praca Jollo Martins

- -

143 Proca Marcos Vinlcius · EusHiquio Gorrle$

144 Praca Mcnrno Pidao· C~. Osman Louetro

145 Praca Morada do Bosque

146 Prar,:a Morada do BOSQue

147 Pra~a Padre Cicero n· Benedito Smes

148 Proca Pedro Suruagy

149 Praca Pedro Ten6rio Raposo

150 Pmca Ricardo husUIlO lIns

151 PraCII Ricardo Lessa · O\beux Leto

152 PJllr,: a Sclnl{l 8andelra

I 53 Pro~1I Welngton GOOl~S

102.95

31.60,00

1438.20

1A38.20

2093.00

71/!.25

18~.60

1839.60

436.43

200200

2002.00

4275.00

1690.50

1690.50

647.00

10237.38

4 10 . 12

401 .58

I

I I

Aroa il i hillrr o ; 9638,00 Area pi balrTl); > 39317.11

COMPANHIA DE OURAS E.URBANIZACAO DE MACK>· COMURB s " ROS E MIRANTE RELAC 0 OAS PRACAS. TREVOS. CONJUNTOS. CANTEI

- .,.Vo ITEM TREVOS AREAlm' , ITEM TR EVOS

1 CRe 10 ROOOVIAR.A , SINIMIlU 11 IlUA 00 ARAME \T.bUelrO) , EPAMINONOAS GRACINOO " JOSE TE,~ORIO

4 LYONS " SALVADOR LYRA

5 COMENDADOR LEAo " ERCluO MAROUES . -G F£NIX 15 CANAl OA MANGABEIRA

7 CENTENAR IO 1G CAIS 00 PORTO

• CREA '''000 17 JAClmltlilO

9 SANTA RITA 16 sr::rlAC .

IT EM MIRANTES AR EA ITEM MlRANTES I All""

Mirante Ambr65io Lyra {Pierre Cha~la ) 153" .00 7 Miranle da GrUa

151'500 2 Mirs,'(e do Jacintil'lho , , Mlfanle Santa Terezinha I Fs,aI )

3 Mi,anle do Corl ico {Sacramento I

! 1049.00

9 Millml e Sel\ador RtJ Palmelra (BebedcUo) 5100 (10

4 M!lante Dom RantAlo ICREAI 10 Mlla,~e 5110 c;o.~-alo ( FiI,aI , 291)00

5 Miranle da Sere,a i 11 Mlfante de [pieca

G Mirante da Ponla Velde I 12 Miranle do Bern 113555

. . .... -

I ITEM CANTEIROS AREA ITEM CANTEIROS ;'REA

Av Alvaro Calhelfos IMaf'l!:KlUelfa:>I I 10 Av Alllda rosa (Jeti(Jce)

2 Av. Ass,s Chal('ubnaod I OVnCU!I ) 11 Av Eraido lins Vasconcebs (Mlri¢poIis) , .- - -3 Av Epall1l00ndas Gr aclIl.oo IPlllU';;lra I 12 Cllk;adl'lo Placido J. lyra (Salv8dor Lyra)

4 Av leste Oesle fCambona) " C,d Scata IPcx:o)

5 Av. Sandoval Arroxela!./Ponla Verde) 14 Calt:ad!:\o do Comercio (Cenlrol

6 Av Siquclr8 Campos IPfatlo) " $lela Maris (JeUucal •

7 Av Teot6nlo V,let;! (Vefgrh 1G Av Osman lotJ"e1lo liguatemil

• Rua Boca da Grotu IForOiI " Av. Aristeu Arl<tacta lTV Gazeta) 66000 -----

9 Av Oseas Rosas ITlapit;he) ,. Poota Verde

10 Ladeif!l do C a~non 19 do pista de Jacaredca

11 de OIla de Jaceret;it;a ,. 00 C~ de Jec81eci<:a

COMPANHIA DE OBRAS E URBANIZAC;iio DE MACID - COMURB lOS

RELAC;AO DAS PRACAS, TREVOS, CONJUNTOS, CANTEIROS E MIRANT

PRA<:,:A

. . ....... _~ ................ :V::E::R::G::E:".::(O::G:.) _____ , ___ -j 154 Pro.;i'I Boa Espemnca

155 Prac;a do Cruzeiro

___ ._ 2715.00

_~ ___ 2.1H·90_ 156 Pral;B Nossa Senhora do P . SOCOIfO (dos pobresJ 878.00

- -- ---_._-_. - . 157 Praca Padre cicero

158 Praca S:io Pedro - --- -_.--- ~.~ -

____ .. _____ 4284 . .Q9 159 PHu;e Sergento Wilson

AREA PARCIAL DE TODAS AS PRAGAS: 241_524,43 rn'

AREA PARCIAL DA ORlA DA PAJUGARA: 85,000 m'

AREA PARCIAL DOS MIRANTES: 1l.623.55 m2

660.00 -Area pi balrro: 11566,50