17
/ MANUAL CLIENTE: FOLHA: ROSTO PROGRAMA: CARTEIRA DE GASOLINA C.C: ÁREA: SEP: TÍTULO: PROCEDIMENTO PARA COLETA DE AMOSTRAS DOC Nº: RESPONSÁVEL: ANTONIO FERNANDO NAVARRO ARQ. ELETR.: Nº CONTRATO: REG. CREA: 42.758/D ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 PARA INFORMAÇÃO DATA REV.0 REV.A REV.B REV.C REV.D REV.E REV.F REV.G REV.H DATA PROJETO EXECUÇÃO NAVARRO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO NAVARRO As informações deste documento foram elaboradas pelo Eng. ANTONIO FERNANDO NAVARRO, para divulgação da metodologia. A presente manual não deverá ser empregado para fins comerciais e tão somente para a disseminação de conhecimento, livremente, citando-se o autor.

Procedimento para a coleta de amostras

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentam-se considerações a respeito da questão meio ambiente - ambiente natural, e as ações necessárias à sua preservação.

Citation preview

Page 1: Procedimento para a coleta de amostras

/

MANUAL N°

CLIENTE: FOLHA: ROSTO

PROGRAMA: CARTEIRA DE GASOLINA C.C:

ÁREA: SEP:

TÍTULO:

PROCEDIMENTO PARA COLETA DE AMOSTRAS

DOC Nº: RESPONSÁVEL: ANTONIO FERNANDO NAVARRO

ARQ. ELETR.: Nº CONTRATO: REG. CREA: 42.758/D

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

PARA INFORMAÇÃO

DATA REV.0 REV.A REV.B REV.C REV.D REV.E REV.F REV.G REV.H

DATA

PROJETO

EXECUÇÃO NAVARRO

VERIFICAÇÃO

APROVAÇÃO NAVARRO

As informações deste documento foram elaboradas pelo Eng. ANTONIO FERNANDO NAVARRO, para divulgação da metodologia.

A presente manual não deverá ser empregado para fins comerciais e tão somente para a disseminação de conhecimento, livremente, citando-se o autor.

Page 2: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

1/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Revisão Data Descrição Sumária

00 Para Informação

Page 3: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

2/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

1. Objetivo

O procedimento aqui descrito tem como principal objetivo estabelecer as normas a serem

adotadas nas operações de coleta de amostras para caracterização de resíduos, análise de

potabilidade de água e de efluentes líquidos como parte integrante do monitoramento

ambiental, descrevendo os cuidados e critérios que devem ser observados na obtenção

das amostras a fim que sejam representativas, mantendo todas as suas propriedades

físicas, químicas e biológicas e isentas de elementos estranhos ao meio que representa

2. Aplicação

Este procedimento se aplica a todas as atividades de coleta de amostras em todos os

serviços de Construção e Montagem.

3. Esclarecimentos / Definições

Amostra - Quantidade de líquido a ser estudada, obtida através de um processo de

amostragem;

Amostragem - Procedimento para coleta de amostra que tem o objetivo de representar o

meio que se está amostrando;

Análise Química - Quantificação de determinado elemento químico em uma amostra

específica;

Efluente Líquido - Resíduo líquido resultante de um processo ou atividade;

Preservação - Manutenção das características iniciais de uma amostra por um

determinado tempo;

Plano de Amostragem - Documento contendo o conjunto de informações referentes aos

parâmetros que serão analisados, pontos de coleta de amostra, freqüência, métodos de

amostragem e de análise.

Potabilidade - Qualidade do líquido em condição adequada para consumo humano;

Page 4: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

3/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Resíduos Sólidos - São todos os restos sólidos e/ou semi-sólidos provenientes de

atividades ou processos de origem industrial, doméstica, agropecuária, hospitalar,

comercial ou outras e que se encontrem no estado sólido, semi-sólido e/ou líquido – cujas

particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpos

d’água ou exijam para sua disposição soluções técnicas ou economicamente viáveis em

face da melhor tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os lodos

provenientes de sistemas de tratamento de água e efluentes, bem como aqueles gerados

em equipamentos e instalações de controle de poluição;

Rinsagem - Técnica de se “lavar” as paredes internas do frasco com líquido antes de

enchê-lo totalmente, garantindo que se tenha dentro do mesmo a exata concentração

analítica encontrada na fonte geradora e que todo tipo de interferente seja eliminado.

4. Responsabilidades

4.1. Coordenação de Meio Ambiente

− Elaborar plano de Amostragem para caracterização de resíduos sólidos

− Elaborar / controlar cronograma de coleta de amostras de água e efluente para análise

em laboratório externo

− Garantir a contratação de laboratório credenciado pelo órgão ambiental competente.

4.2. Técnico de Meio Ambiente

− Acompanhar a coleta de amostra dos líquidos a serem analisados juntamente com o

técnico do laboratório contratado;

− Envio para laboratório devidamente credenciado pelo órgão ambiental competente;.

5. Descrição

5.1 Amostra para Potabilidade

Page 5: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

4/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Será dada preferência na contratação dos serviços de análise no laboratório externo com

serviço de coleta e transporte incluso.

5.1.1 Análises Físico-Química

− Deixar a água escorrer livremente por cerca de 3 (três) minutos;

− Rinsar o frasco de coleta com amostra;

− Encher completamente o frasco de coleta com a amostra;

− Tampar e preservar o frasco de coleta em recipiente adiabático contendo gelo;

− Enviar imediatamente após a coleta da amostra para laboratório credenciado

5.1.2 Análise Bacteriológica

As coletas de amostras para análises microbiológicas deverão ser realizadas pelo

laboratório responsável pela análise

5.2 Amostra para Análise de Efluente

Será dada preferência na contratação dos serviços de análise no laboratório externo com

serviço de coleta e transporte incluso.

5.2.1 Coleta de Amostra Simples

− Utilizar luva e óculos para realizar a coleta;

− Drenar um pouco de efluente do ponto de coleta durante 3 (três) minutos;

− Rinsar o frasco de coleta com a amostra três vezes seguida, exceto se o mesmo

contiver algum preservativo;

− Encher o frasco de coleta com a amostra;

− Tampar e preservar o frasco de coleta em recipiente adiabático contendo gelo;

− Enviar imediatamente após a coleta da amostra para laboratório credenciado

5.2.2 Coleta de Amostra Composta

Page 6: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

5/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Realizar coleta de amostras simples conforme tabela abaixo e transferir o volume de

amostra para o frasco de coleta;

Volume

(mL)

Alíquota

(mL) Freqüência

1.000 250 4 / dia

5.000 1000 5 / dia

A cada coleta simples realizada, tampar e preservar o frasco de coleta em recipiente

adiabático contendo gelo;

Enviar a amostra composta para laboratório credenciado.

Observações:

Quando o frasco possuir preservantes, a amostra deverá ser adicionada vagarosamente

no frasco, sem realização de rinsagem do mesmo.

Todas as amostras simples deverão ser entregues no mesmo dia; e as compostas,

coletadas no dia anterior a entrega e preservadas em recipiente adiabático contendo gelo.

Para cara grupo de amostras coletadas (água ou efluente) deverá ser preenchido o

formulário – Coleta de Amostra, apresentado no Anexo I

5.2.3 Especificações dos Frascos de Coleta e Preservação das Amostras

Análise Tipo de coleta Frasco

Volume (mL) Preservação

DBO Composta V ou P 2000 Refrigeração com gelo aprox. 4ºC

DQO Composta V ou P 1000 pH < 2 com H2SO4 e refrigeração

com gelo aprox. 4ºC

Ph Simples V ou P 500 Não Aplicável

Page 7: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

6/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Temperatura Simples V ou P 500 Não Aplicável

Cloro Residual

Simples P 300 Refrigeração com gelo aprox. 4º C

RNFT Composta V ou P 1000 Refrigeração com gelo aprox. 4º C

SS Composta V ou P 1000 Refrigeração com gelo aprox. 4º C

Óleos e Graxas

Simples V 1000 1mL de H2SO4 concentrado e

refrigeração com gelo aprox. 4º C

Nota 1: V = Vidro

Nota 2: P = Plástico

5.3 Amostras para Caracterização de Resíduos Sólidos

Mensalmente, será preenchida uma planilha de controle da geração, transporte e

disposição de resíduos que foram destinados pela obra. O modelo encontra-se no Anexo

III.

5.3.1 Definição do Objetivo da Amostragem

Realizar a coleta de uma quantidade representativa do resíduo, com o intuito de

determinar as características quanto à classificação, método de tratamento, etc..

5.3.2 Pré-Caracterização de um Resíduo

Nesta etapa se faz o levantamento do processo que deu origem ao resíduo. Geralmente as

informações levantadas são: volume aproximado, estado físico, temperatura, principais ou

possíveis constituintes, etc..

Page 8: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

7/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

De posse dessas informações, poderá ser definido o tipo de amostrador, determinar os

parâmetros que serão investigados ou analisados, quantidade de amostras e o volume

que serão necessários, tipo de frasco de coleta e método de preservação.

5.3.3 Plano de Amostragem

O plano de amostragem deve ser definido antes de se coletar qualquer amostra, deve ser

consistente com o objetivo da amostragem e com a pré-caracterização do resíduo.

No plano deve conter:

− Avaliação do local;

− Forma de armazenamento;

− Pontos de amostragem;

− Tipos de amostradores;

− Números de amostras a serem coletadas, tipo de amostras e volumes;

− Número e tipo de frascos de coleta;

− Método de preservação;

− Tempo de armazenagem;

− EPI’s necessários para a coleta..

5.4 Seleção do Amostrador

− O material da confecção do amostrador não poderá reagir com o material a ser

coletado.

− O Anexo II apresenta os amostradores recomendados para cada tipo de resíduo

5.5 Seleção do Recipiente do Amostrador

Deverá ser considerada durante a escolha do frasco de amostragem a compatibilidade do

material do frasco com o resíduo.

Page 9: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

8/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Recomendações:

− Para resíduos sólidos ou pastosos em geral, utiliza-se frascos de polietileno

descartáveis;

− Se o resíduo contiver solventes em sua composição, deve ser utilizado frasco de vidro

cor âmbar;

− Caso seja utilizado frascos rígidos para amostra sólida ou semi-sólida, estes frascos

devem ter boca larga e ser feitos de materiais compatíveis com o resíduo

5.6 Ponto de Amostragem

É o local onde será coletada a amostra. No Anexo III há uma tabela apresentando os

pontos de amostragem em função dos tipos e formas de recipientes

5.7 Número de Amostras

a) Para obtenção da concentração média do resíduo, deverá ser coletada uma ou mais

amostras compostas;

b) Para obtenção da faixa de variação da concentração do resíduo deverá ser coletada no

mínimo três amostras simples.

5.8 Procedimento de Amostragem

Neste item não será descrito todos os tipos de amostradores que a norma aborda. Pois

nem todos serão aplicáveis a rotina do empreendimento caso surja uma amostragem em

uma situação diferente das citadas neste procedimento, utilizar a NBR 10.007 como

referência.

5.8.1 Amostragem em Leitos de Secagem, Lagos Secos e Solos Contaminados

− A área onde o resíduo estiver acumulado em quadrículas imaginárias;

− Utilizar pá ou trado para retirada de amostras até 20 cm;

− Utilizar trado ou amostrador similar para amostras de profundidades superiores a 20

cm;

Page 10: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

9/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

− As instruções para utilização do amostrador encontram-se no Anexo IV Referência.

5.8.2 Amostragem em Montes ou Pilhas de Resíduos

− Os pontos de amostragens devem ser determinados conforme definido no Anexo III;

− O amostrador indicado para este caso está explicitado no Anexo II.

NOTA: Toda amostra deve ser identificada imediatamente após a coleta.

Page 11: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

10/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Preservação e Armazenamento de Amostras

Sólidas

Page 12: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

11/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

6. Controle Operacional

Para uma melhor segurança no procedimento de coleta deve-se seguir algumas regras

que evitam acidentes, transtornos e que se ponha todo o trabalho a perder. São elas:

− Tomar bastante cuidado com parapeitos na hora de puxar as garrafas de profundidade;

− Em locais de difícil acesso, levar nas mãos o material estritamente necessário à coleta;

− O funcionário deve sempre estar devidamente uniformizado, usando luvas, botas,

capacete, óculos de proteção e nos casos de necessidade, máscara contra gases;

− O funcionário responsável pela coleta deve ter recebido treinamento teórico e prático

antes de exercer a mesma;

− Manter-se sempre atento quanto ao uso de preservantes de caráter químico;

− Durante a coleta de resíduos e ou líquidos (água / efluente) não serão gerados

resíduos. Todo o material que o laboratório enviar com o técnico que realizará a coleta

/ amostragem, será retornado com o mesmo ao laboratório

7. Registros

7.1 - Controle de Coleta de Amostra

7.2 - Laudo de Análise de Potabilidade e Efluente.

7.3 - Laudo de Caracterização de Resíduos

8. Referências

Operação da ETE;

Plano Diretor de Resíduos e Efluentes – PDRE;

Plano de Monitoramento e Medição;

Amostragem de Resíduos;

Page 13: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

12/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Anexo I – Formulário de Controle para Coleta de Amostras

Page 14: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

13/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Anexo II - Amostradores Recomendados para cada Tipo de Resíduo

Tipo de Resíduo Amostrador Recomendado

Limitações/Recomendações

Sólido em pó ou granulado em montes ou pilhas de

resíduos

Amostrador de grãos Utilizar para sólidos com

partículas de diâmetros < 0,6 m

Amostrador “tier” Não é recomendado para materiais muito secos

Resíduos secos sobre o solo Pá Não usar para amostras a mais

de 8 cm de profundidade.

Resíduos no solo a mais de 20 cm de profundidade

Trado -

Anexo III – Pontos de Amostragem Recomendados

Tipo de Recipiente Ponto de Amostragem

Montes ou pilhas de

resíduos

Retirar as amostras de pelo menos três seções (do topo,

do meio e da base). Em cada seção, devem ser coletadas

quatro alíquotas, eqüidistantes. O amostrador deve

penetrar obliquamente nos montes ou pilhas

Leitos de secagem, lagoas

secas ou solo contaminado

Dividir a superfície em uma rede quadriculada imaginária.

De cada quadrícula retirar uma amostra representativa da

área contaminada.

Page 15: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

14/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

Anexo IV – Procedimento para Utilização de Amostradores

Este amostrador é um tipo de pá de jardineiro, com lâmina normalmente afiada. Esta pá

pode ser usada para coletar amostras de materiais granulares, amostras em recipientes

rasos e amostras superficiais de solo

Proceder da seguinte maneira:

− Verificar se a pá está descontaminada e/ou estéril

− Usar os equipamentos de proteção individual adequados e executar os procedimentos

de amostragem

− Introduzir a pá no material a ser amostrado, retirando um volume de amostra

suficiente;

− Transferir a amostra para um frasco de amostragem com o auxílio de uma espátula;

− Preservar a amostra, se necessário;

− Tampar o frasco de amostragem, identificá-lo, preencher a ficha de coleta e enviar a

amostra para o laboratório;

− Limpar a pá e embalá-la em saco plástico.

TRADO

Este amostrador é normalmente utilizado em sondagens de solo, podendo ser utilizado

para amostragem de resíduos. O seu acionamento pode ser manual ou mecânico, e a

preservação ou destruição do perfil do material a ser amostrado depende do tipo de broca

utilizada.

O trado é particularmente útil na coleta de amostras a profundidades maiores que 20 cm.

Proceder da seguinte maneira:

− Verificar se o trado está descontaminado e/ou estéril;

− Usar os equipamentos de proteção individual adequados e executar os procedimentos

de amostragem;

− Selecionar a broca adequada;

− Colocar o trado sobre o ponto de amostragem;

Page 16: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

15/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

− Cravar até a profundidade de amostragem desejada;

− Retirar o trado e transferir a amostra coletada para um frasco de amostragem;

− Transferir a amostra para um frasco de amostragem com o auxílio de uma espátula;

− Preservar a amostra, se necessário;

− Tampar o frasco de amostragem, identificá-lo, preencher a ficha de coleta e enviar a

amostra para o laboratório;

− Limpar o trado e embalá-la em saco plástico.

AMOSTRADOR DE GRÃOS

Este amostrador é feito com dois tubos telescópicos chanfrados, um externo e outro

interno, geralmente de aço inoxidável ou material inerte descartável. O externo possui

uma ponteira cônica que permite a introdução do amostrador na massa de resíduos a ser

amostrada. Este amostrador é usado para resíduos em pó ou na forma granular com

diâmetro inferior a 0,6 cm, acondicionados em sacos, tambores, big bags e similares.

Proceder da seguinte maneira:

− Verificar se o amostrador está descontaminado e/ou estéril

− Usar os equipamentos de proteção individual adequados e executar os procedimentos

de amostragem;

− Colocar o amostrador na posição fechada e introduzi-lo no material;

− Girar o tubo interior até posição aberta;

− Agitar o amostrador algumas vezes para permitir que os materiais entrem pelas suas

fendas;

− Fechar o amostrador e retirá-lo do material, procedendo à limpeza da parede externa;

− Colocar o amostrador na posição horizontal e com as aberturas para cima;

− Girar e retirar o tubo interno;

− Transferir a amostra coletada no tubo interno para um frasco de amostragem;

− Preservar a amostra, se necessário;

− Tampar o frasco e enviar a amostra para o laboratório;

− Limpar o amostrador e embalá-lo em saco plástico para limpeza posterior;

Page 17: Procedimento para a coleta de amostras

Tipo de Documento

Procedimento Específico Código do Documento

Título do Documento

Procedimento para Coleta de Amostras Revisão

00 Pág.

16/16

Nº Doc/

Área

GSC Emitente

Antonio Fernando Navarro Área

GSC Aprovação

Antonio Fernando Navarro

− O amostrador de polietileno deve ser descartado e, quando for reutilizável, deve-se

proceder à limpeza e descontaminação.

AMOSTRADOR DE MONTES E PILHAS – TRIER

Este amostrador é feito com um tubo longo de aço inox e possui uma parte chinfrada em

quase todo o seu comprimento. A ponta e as bordas do chanfro são afiadas para permitir

que o material a ser amostrado seja cortado quando o amostrador girar no interior da

massa de resíduos. Este amostrador é usado de modo similar ao amostrador de grãos.

Quando o pó ou material granular está úmido ou aglomerado, deve-se usar o amostrador

“trier” e não o amostrador de grãos.

Proceder da seguinte maneira:

− Verificar se o amostrador está com as bordas convenientemente afiadas,

descontaminado e/ou estéril;

− Usar os equipamentos de proteção individual adequados e executar os procedimentos

de amostragem;

− Introduzir o amostrador no material a ser amostrado, em um ângulo entre 0º e 45º

com a horizontal;

− Girar o amostrador uma ou duas vezes para cortar o material;

− Retirar vagarosamente o amostrador do material, assegurando-se de que a sua

abertura está para cima;

− Transferir a amostra para um frasco de amostragem com o auxílio de uma espátula ou

escova;

− Preservar a amostra, se necessário;

− Tampar o frasco de amostragem, identificá-lo, preencher a ficha de coleta e enviar a

amostra para o laboratório;

− Limpar o amostrador e embalá-lo em saco plástico para limpeza posterior;

− O amostrador de polietileno deve ser descartado e, quando for reutilizável, deve-se

proceder à limpeza e descontaminação.