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Procesos de Interacção e Comunicação nas Equipas de Intervenção Precoce

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Page 1: Procesos de Interacção e Comunicação nas Equipas de Intervenção Precoce

Joaquim Colôa Prf. Dr. David Rodrigues

Os P roce ssos de In te racção e

com u n icação n as e qu ipas de

In te rve n ção P re coce :

con tribu tos para a Organ ização

de u m Apoio In te grado

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As mudanças...

Mu dan ças n o obje cto de e s tu do:

Mu dan ças ao n íve l da in te rve n ção;

Mu dan ças da valorização e form ação;

Mu dan ças n a organ ização de se rviços .

(Leitão, 2000)

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A situação actual...

Nu m e rosas e s tru tu ras e organ izaçõe s tê m s ido criadas:

(Soriano, 2998)

Várias pe rspe ctivas (c lin icas , pe dagógicas e soc ia is );

Vários proje ctos base an do-se , fre qu e n te m e n te , e m dive rsos paradigm as de in te rve n ção;

Esforço de coorde n ação.

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Os actuais modelos conceptuais...

P ráticas ce n tradas n a fam ília ;

P ráticas base adas n os re cu rsos da com u n idade ;

P ráticas im ple m e n tadas com base n o P IAF;

Mu dan ça dos crité rios de e le g ibilidade (de cate gorias passa a factore s de risco).

(Antoniadis & Vedelock, 1991)

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Os actuais modelos conceptuais...

Assu m idos os be n e fíc ios de u m a organ ização , s is te m atizada e in te grada, qu e dê su porte ás fam ílias :

Expan são de proje ctos /program as de IP ;

Equ ipas p lu ridisc iplin are s e in te rse rviços;

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Os trabalhos empíricos sobre as equipas...

Vários e s tu dos tê m de m on strado qu e

práticas co laborativas e n tre se rviços e

re spe ctivos profiss ion ais con stitu e m

u m a m ais va lia n a áre a da IP .

(McWilliam, 2002; Cacey, 2001; Peterander, 2000; Thurman, 1997; Weston; Ivins, Heffron & Sweet, 1997; Mcgonigel & Roszmann-Millican, 1994)

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Os trabalhos empíricos sobre as equipas...

Em P ortu gal 21% dos e du cadore s de se n volve práticas com base e m proje ctos de co laboração.

(Ruivo & Almeida, 2002)

Con stran gim e n tos advin dos do trabalh o de se n volv ido e m e qu ipas m on odisc ip lin are s .

Be n e fíc ios do trabalh o de se n volv ido e m e qu ipas p lu ridisc iplin are s (form ação, práticas de avaliação , c lim a m ais propic io à partilh a , su pe rvisão s is te m ática , n e ce ss idade de coorde n ação de se rviços e re cu rsos).

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Os trabalhos empíricos sobre as equipas...

Nos ú ltim os an os , m u itos e s tu dos in ve stigaram vários m é todos n a áre a da IP e m é todos indiv idu alizados de su porte e de se n volv im e n to das crian ças , n o e n tan to , as e s tru turas e d in âm icas das organ izaçõe s da IP n ão tê m s ido e s tu dadas , particu larm e n te qu e stõe s re spe itan te s aos profiss ion ais e ao de se n volv im e n to organ izac ion al.

(Peterender & Speck, 1996)

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Os trabalhos empíricos sobre as equipas...

Ace n tua-se a n e ce ss idade de se re alizare m e stu dos ce n trados n a e volu ção do diagn óstico , da in te rve n ção, da orie n tação e da com u n icação e n tre os d ife re n te s parce iros .

(Soriano, 1998)

A proble m ática ce n tra-se n o m odo com o as in te racçõe s e a com u n icação se e s tabe le ce m n a e qu ipas

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O objecto de estudo...

Com pre e n são das pe rce pçõe s se n tidas pe los profiss ion ais qu e in te gram as e qu ipas de IP , sobre o t ipo de in te racção e com u n icação qu e e s tabe le ce m .

Con h e ce r u m padrão e s tabe le c ido , te n tan do pe rce be r o s ign ificado su bjace n te ;

Com o ocorre m as re laçõe s de pode r? Com o se coorde n am s itu açõe s in te rpe ssoais qu ais os e fe itos e m e rge n te s de sse s s is te m as de re laçõe s e coorde n açõe s .

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O objecto de estudo...

Re fle ctir sobre os proce ssos de in te racção e com u n icação.

Os e le m e n tos de e s tru tu ra

Os e le m e n tos de proce sso

dim e n sãocom posição

Norm as e pape is

In flu ê n c ia soc ia l polarização

coe são

lide ran çaP ode r e au toridade

De se n volv im e n to do gru po

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Opções metodológicas...

Abordage m qu alitativa , e tn ográfica-in te rpre tativa .

Te m os por re fe rê n c ia o paradigm a in te rpre tativo .

Assu m e -se u m a pe rspe ctiva e xploratória in te gran do-se n as m e todologias de e s tu do de caso .

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Opções metodológicas...

Te n tam os e s tabe le ce r u m a re lação e n tre as pe rce pçõe s dos su je itos e as con diçõe s e cológicas in e re n te s ao con te xto e m qu e in te rage m .

(Goyette; Léssard-Hérbert & Boutin, 1994)

P or re fe rê n c ia ao tipo de e s tu dos n o âm bito da e du cação Espe c ia l assum im os u m a abordage m de fin ida com o de an álise de con te xtos .

(Blake & Williams; Wedell & Roberts cit. por rodrigues, 1988)

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As equipas em estudo...

Trê s e qu ipas de in te rve n ção dire cta do P roje cto de IP do dis trito de Caste lo Bran co:

Cri

téri

os

de

s ele

c çã

o

S e re m as e qu ipas a fu n cion are m h á m ais an os;

Se re m coin c ide n te s com áre as soc ia lm e n te (u rban a com n ítidos focos ru rais , e m in e n te m e n te u rban a e e m in e n te m e n te ru ral) e ge ograficam e n te (n orte , ce n tro e su l) d is tin tas;

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As equipas em estudo...

Trê s e qu ipas de in te rve n ção dire cta do P roje cto de IP do dis trito de Caste lo Bran co:

Cri

téri

os

de

s ele

c çã

o

Te re m o m aior n ú m e ro de té cn icos im plicados , te n do-se e m con ta a d ispe rsão ge ográfica an te riorm e n te re fe rida;

Apoiare m o m aior n ú m e ro de fam ílias be m com o, de m odo ge ral, apoiare m s itu açõe s re pre se n tativas das c lass ificaçõe s de risco (am bie n tal, bio lógico e e s tabe le c ido).

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Síntese dos resultados

Trabalh o e m e qu ipa.Expe ctativas in ic ia is

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Síntese dos resultados

Aju stam e n to das e xpe ctativas in ic ia is

Re alização da tare fa (in te rve n ção com as fam ílias ).

Ace sso à form ação.

Valorização da fi losofia e práticas ve icu ladas n o proje cto .

Valorização do trabalh o e m e qu ipa.

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Síntese dos resultados

P olo de de apre n dizage m e su porte .

P e rce pção da e qu ipa

P olo de coope ração e troca de sabe re s .

Fac ilitadora do de se n volv im e n to da tare fa (apoiar as fam ílias e re spe ctivas crian ças)

Me io priv ile g iado de partilh a de in form ação.

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Síntese dos resultados

Té cn icos com form ação dive rs ificada.

Com posição da e qu ipa

Gran de valorização de com pe tê n c ias e spe c íficas sobre tu do ao n íve l da com u n icação e in te racção.

Se n s ibilidade , abe rtu ra , d iá logo , capacidade de com u n icação, fle x ibilidade , fran qu e za, e m patia , proxim idade , re spe ito pe la d ive rs idade de valore s , d in am ism o, re spe ito , sabe r ou vir e von tade de apre n de r

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Síntese dos resultados

Factor form ação n a din âm ica do trabalh o e m e qu ipa (re so lu ção de proble m as , d iscu ssão de casos , coope ração,e tc .).

Com posição da e qu ipa

Form ação ve rtica l e h orizon tal.Re lação e n tre form ação, o t ipo de té cn icos e o t ipo de tare fa de m odo a ade qu ar pe rfi l de com pe tê n c ias às caracte rís ticas da activ idade .

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Síntese dos resultados

Criadas com algu n s lim ite s pe la própria e qu ipa se n do e sta qu e proce de aos aju stam e n tos .

Norm as

Estabilidade

Aspe ctos de m obilidade re lac ion ados com as qu e stõe s de d im e n são da e qu ipa e com os aspe ctos de com u n icação e in te racção.

Cic los da e qu ipa

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Síntese dos resultados

Re lação com o tipo de tare fa .

N.º de té cn icos

Equ ipa m ais pe qu e n a fac ilita os con se n sos e a parti lh a .

Equ ipas m aiore s re spon de m a e spe c ific idade s da tare fa e ate n u am o im pacto da m obilidade .

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Síntese dos resultados

Edu cadore s de In fân cia assu m e m m ais a ge stão dos casos .

Fu n çõe s e xte rn as

Algu n s té cn icos acom pan h am pon tu alm e n te os e du cadore s de in fân cia e m vis itas dom ic iliárias .

A m aioria dos té cn icos qu e n ão e du cadore s de In fân cia faz m e diação e n tre a e qu ipa e o se rviço de orige m .

Acon se lh am e n to e con su ltoria .

Fu n çõe s in te rn as

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Síntese dos resultados

Forte de sade qu ação e n tre a pre visão dos pape is e a pre scrição dos pape is (fu n çõe s re alm e n te de se m pe n h adas).

P ape is

Caracte rís ticas das fam ílias .

Tipo de form ação.

Com pe tê n cias e spe c íficas .

Alargar a fu n ção de re spon sáve l de caso

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Síntese dos resultados

Re aju stam e n to de pape is e n tre o se rviço de orige m e as n e ce ss idade s da e qu ipa.

P ape is

Se rviços de orige m pe rce pcion ados com o obstácu lo .

Dificu ldade e m de fin ir e parti lh ar obje ctivos com u n s be m com o valore s .

Me n os coe são e m ais con flitos in te rpe ssoais .

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Síntese dos resultados

Con stran gim e n tos re lativam e n te às com pe tê n cias de com u n icação.

De saju ste de pape is e fu n çõe s

Con stran gim e n tos re lativam e n te aos Com portam e n tos n os proce ssos de com u n icação.

Con stran gim e n tos re lativam e n te aos aspe ctos afe ctivos .

Con stran gim e n tos re lativam e n te ao tipo de partilh a de in form ação.

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Síntese dos resultados

Clim as m ais de fe n s ivos .Tipo de parti lh a de in form ação

P artilh a de in form ação m ais de sorgan izada.

Mais satu ração.

Mais fiáve l e organ izada.

De saju ste de pape is e fu n çõe s

Clim as de su porte .

Com portam e n tos de tipo asse rtivo

Com portam e n tos m ais pass ivos e agre ss ivos .

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Síntese dos resultados

Associados ao n ú m e ro de e le m e n tos da e qu ipa.

Capacidade de su porte in trae qu ipa.

Se n tim e n to de pe rte n ça à e qu ipa.

Aspe ctos afe ctivos

P artilh a de obje ctivos e va lore s .

Con dic ion ar a parti lh a de in form ação.

Con dic ion ar a in ovação e m u dan ça (de se n volv im e n to da e qu ipa).

Con dic ion ar o e sforço de com u n icação.

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Síntese dos resultados

Con fu são e n tre lide ran ça e pode r.

Lide ran ça asse n te e m aspe ctos de au toridade qu e n e ce ss ita de se r con tin u am e n te le g itim ada.

Lide ran ças

Ape lar con tin u am e n te ao factor m ais e xpe riê n cia .

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Síntese dos resultados

Exce ptu an do u m a e qu ipa a m aioria dos profiss ion ais n ão possu i e xpe riê n cia an te s de In te grar a e qu ipa.

Expe riê n cia e m IP

Form ação

A m aioria te m form ação com ple m e n tar e form ação e m IP .

A form ação é da re spon sabilidade d ire cta e , ou in dire cta do proje cto .

O factor form ação é con s ide rado n e ce ssário para o re aju stam e n to dos se rviços de orige m .

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Síntese dos resultados

Im plicaçõe s do trabalh o com as fam ílias .

Form ação in ic ia l n o se n tido de form ação

Form ação in ic ia l n o se n tido de an te s de In te grar as e qu ipas

Esta pode ria se r assu m ida pe la própria e qu ipa.

Re lac ion ada com os proce ssos de su pe rvisão e acom pan h am e n to , assu m in do u m a pe rspe ctiva de de m on stração.

Im plicaçõe s do trabalh o e m e qu ipa.

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Síntese dos resultados

Valorização por parte dos se rviços de orige m .

Valorização e m otivação

Com u n icação e n tre e qu ipa e ou tras e s tru tu ras

P artilh a de in form ação e com u n icação com a e qu ipa de su pe rvisão .

P ou ca parti lh a de in form ação e d is tan ciam e n to da e qu ipa de coorde n ação. No e n tan to éde fe n dida a su a m an u te n ção e v is ta com o u m factor qu e pode im pu ls ion ar a m u dan ça.

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Síntese dos resultados

Ne ce ss idade de con ve rgê n cia de s in e rgias a n íve l local, re g ion al e n ac ion al.

Expe ctativas de m u dan ça e in ovação

Con tin u idade , m u dan ça das in s titu içõe s

de orige m , le g is lar m as acom pan h ar,

fin an ciam e n tos , n atu re za ju ríd ica , m ais

re cu rsos , pe rspe ctiva g lobal se m

u n iform izar para todo o país .

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