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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (INDE) Programas do Ensino Primário Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Ciências Sociais e Educação Física Ciclo (3ª, 4ª e 5ª Classes) Julho de 2015

Programas 2º ciclo

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Page 1: Programas 2º ciclo

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

(INDE)

Programas do

Ensino Primário

Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Ciências

Sociais e Educação Física

2º Ciclo (3ª, 4ª e 5ª Classes)

Julho de 2015

Page 2: Programas 2º ciclo

Prefácio

Caro Professor!

É com prazer que colocamos, nas suas mãos, os Programas do 2º Ciclo do Ensino Primário, das

disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Ciências Sociais e Educação Física.

Os presentes Programas resultam da revisão pontual do Plano Curricular e dos respectivos Programas de

Ensino Básico introduzidos em 2004 com o objectivo de melhorar a qualidade do Ensino Primário em

Moçambique, traduzida no desempenho qualitativo dos alunos na literacia, numeracia e nas habilidades

para a vida.

Esperamos que estes Programas possam auxiliá-lo na execução da sua tarefa diária de proporcionar aos

alunos o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, com vista a enfrentarem, de forma

adequada, os desafios que lhes são colocados no dia-a-dia - para que se tornem cidadãos participativos,

reflexivos e autónomos - contribuindo, deste modo, para a melhoria da sua vida, da vida da sua família,

da sua comunidade e do País.

É nossa pretensão, também, que os alunos sejam educados dentro do espírito patriótico, versado pela

preservação e desenvolvimento da cultura moçambicana, pela preservação da unidade nacional, pela

cultura de paz, pelo aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos.

Importa ainda salientar que os Programas são abertos e flexíveis, podendo ser adaptados à realidade dos

alunos e da escola.

Estamos certos de que os Programas serão um instrumento de base para as discussões pedagógicas na

sua escola, planificação de aulas, reflexão sobre a prática educativa, análise do material didáctico e

elaboração de projectos educativos, contribuindo para melhorar o seu desempenho profissional – que,

afinal, é um direito seu.

O Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano

Professor Doutor Luís Jorge Manuel António Ferrão

Page 3: Programas 2º ciclo

Ficha Técnica

Título original: Programas das Disciplinas do 2º Ciclo do Ensino Primário

Edição: INDE/Ministério da Educação e do Desenvolvimento Humano

Autor: INDE/MINED

Capa: INDE

Arranjo gráfico: INDE

Impressão:

Tiragem:

No. De Registo:

Page 4: Programas 2º ciclo

Índice

Introdução ....................................................................................................................................................... 5

Programa de Língua Portuguesa do 2º Ciclo ................................................................................................ 15

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Língua Portuguesa .................................... 18

Porgrama de Língua Portuguesa 3ª Classe .......................................................................................... 33

Programa de Língua Portuguesa 4ª Classe ...........................................................................................47

Programa de Língua Portuguesa 5ª Classe ...........................................................................................64

Programa de Matemática 3º Ciclo .............................................................................................................. 100

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Matemática ............................................. 103

Programa de Matemática 3ª Classe ....................................................................................................106

Programa de Matemática 4ª Classe ....................................................................................................127

Programa de Matemática 5ª Classe ................................................................................................... 154

Programa de Ciências Naturais 3º Ciclo ......................................................................................................187

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Ciências Naturais ................................... 197

Programa de Ciências Naturais 4ª Classe .......................................................................................... 201

Programa de Ciências Naturais 5ª Classe .......................................................................................... 217

Programa de Ciências Sociais 3º Ciclo ........................................................................................................229

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Ciências Sociais ...................................... 239

Programa de Ciências Sociais 4ª Classe ............................................................................................ 244

Programa de Ciências Sociais 5ª Classe .............................................................................................254

Programa de Educação Física 3º Cíclo ........................................................................................................268

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Educação Física ...................................... 270

Programa de Educação Física 3ª Classe ............................................................................................ 272

Programa de Educação Física 4ª Classe ............................................................................................ 278

Programa de Educação Física 5ª Classe .............................................................................................281

Page 5: Programas 2º ciclo

Introdução

O Ensino Primário desempenha um papel importante no processo de socialização das crianças, na

aquisição de conhecimentos, habilidades e valores/atitudes fundamentais para o desenvolvimento

harmonioso da sua personalidade. Esta afirmação é também fundamentada por Seepe (1994), para

quem “as crianças de amanhã devem não só estar preparadas para se adaptarem ao mundo em

mudança, mas também devem preparar-se para criar novas mudanças em benefício da

humanidade”.

Em 2004, foi introduzido o Currículo do Ensino Básico, cujo objectivo principal era tornar o

ensino mais relevante, no sentido de responder às diferentes demandas socioculturais,

económicas e políticas, formar cidadãos capazes de contribuir para a melhoria da sua vida,

da vida da sua família, da sua comunidade e do país, dentro do espírito da preservação da

unidade nacional, manutenção da paz e estabilidade nacional, aprofundamento da

democracia e respeito pelos direitos humanos, bem como da preservação da cultura

moçambicana.

Volvidos mais de dez anos da implementação do Currículo do Ensino Básico, os resultados da

avaliação no âmbito do SACMEQ (2007) e da Avaliação da implementação dos programas do 1º

e 2º ciclos do Ensino Básico (INDE, 2010) revelam que grande parte de alunos do Ensino

Primário termina o 1º ciclo sem saber ler nem escrever. Estas constatações levaram o Ministério

da Educação e Desenvolvimento Humano, através do Instituto Nacional do Desenvolvimento da

Educação, a desencadear o processo de revisão pontual do Plano Curricular e dos Programas de

Ensino, com vista a incrementar a qualidade de ensino.

A revisão pontual do Plano Curricular do Ensino Básico incidiu, essencialmente, sobre a:

• Alteração da designação do Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB), passando a

designar-se Plano Curricular do Ensino Primário (PCEP).

• Alteração do Plano de Estudos, que compreendeu a redução do número de disciplinas

através da integração de competências e de conteúdos:

1º ciclo: 1ª e 2ª classes, de 6 para 3 disciplinas;

2º ciclo: 3ª classe, de 8 para 3 disciplinas, tomando a 3ª classe as características das

classes do 1º ciclo, sendo, por isso, uma classe de consolidação;

Page 6: Programas 2º ciclo

6

4ª e 5ª classes, de 9 para 6 disciplinas;

3º ciclo: 6ª e 7ª classes, de 11 para 9 disciplinas.

• Reorganização dos Programas das diferentes disciplinas:

Integração de algumas disciplinas;

- No 1º ciclo, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios e

Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

- No 2º ciclo, a 3ª classe apresenta as mesmas características das classes do 1º

ciclo, sendo a classe de consolidação das competências de leitura e escrita

iniciais e numeracia.

- Na 4ª e 5ª classes, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios

e Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa,

Ciências Sociais, Matemática e Ciências Naturais.

Elaboração das competências por ciclos e respectivas evidências de desempenho;

Especificação da carga horária;

Reorganização dos tempos lectivos, de forma a permitir que os alunos possam

adquirir, desenvolver e consolidar a literacia e a numeracia no Ensino Primário.

Page 7: Programas 2º ciclo

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Guia de Leitura

Os Programas do Ensino Primário revistos enquadram-se nos princípios básicos que nortearam a

transformação curricular do Ensino Básico, especificamente:

A concepção da escola como agente de transformação, e não apenas como meio de

transmissão de conhecimentos;

O reconhecimento da necessidade de formação integral da personalidade, o que leva a

que as diferentes disciplinas sejam abordadas em uma perspectiva integrada;

Exigência de Programas flexíveis facilmente adaptáveis à realidade: características locais,

pontos de partida e ritmos de aprendizagem diversificados e;

O predomínio dos aspectos relativos ao desenvolvimento das capacidades de análise,

síntese e ao estímulo da criatividade, da livre crítica, do sentido de responsabilidade e da

capacidade de integração em grupo.

Com estes Programas do Ensino Primário, pretende-se tornar o ensino relevante , de modo a

responder às reais necessidades do aluno e da sociedade moçambicana. Esta relevância

fundamenta-se na percepção de que a Educação é fundamental para o desenvolvimento do

capital humano e, por conseguinte, deve ter em conta a diversidade de indivíduos e de grupos

sociais, para que se torne um factor por excelência de coesão social e não de exclusão, formando

cidadãos capazes de se integrarem na vida, aplicando os conhecimentos adquiridos em benefício

próprio e da comunidade.

Neste contexto, os Programas do Ensino Primário são uma fonte de estudo e de orientação dos

professores para o desenvolvimento de um ensino de qualidade, um ensino que permite que os

alunos desenvolvam as competências determinadas nos diferentes ciclos de aprendizagem e as

utilizem para a resolução dos diferentes problemas do dia-a-dia, da sua comunidade, distrito,

província, país, bem como para responder aos desafios da globalização.

Page 8: Programas 2º ciclo

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I - Estrutura dos Programas

Os Programas de Ensino Primário apresentam:

a) A Introdução

b) O Plano Temático (com indicação da unidade temática, os objectivos específicos, os

conteúdos, as competências parciais e a carga horária)

c) As Sugestões Metodológicas

d) A Avaliação

a) Introdução

Na introdução, faz-se uma descrição dos propósitos e significado do Programa, a filosofia que

está por detrás da sua concepção e as principais alterações em relação ao Programa anterior.

b) Plano temático

Para a orientação do professor, apresentamos uma grelha que ajudará a mediar o processo de

ensino-aprendizagem. Apresentamos também orientações para a utilização do plano temático.

Eis a seguir o esquema desse plano:

Unidade

Temática

Objectivos específicos

O aluno deve ser capaz de:

Conteúdos Competências Parciais

O aluno:

Carga

Horária

A primeira coluna do plano temático apresenta a unidade temática a ser abordada em cada

fase. Para abordar a unidade temática, o professor deverá fazer a leitura completa de toda a

linha, para ter uma ideia global sobre o tratamento da matéria proposta.

Na 2ª coluna, são apresentados os objectivos especificos. O professor tomará os objectivos

específicos definidos para cada tema como metas a atingir durante e no fim do processo de

ensino-aprendizagem. Cada professor poderá desdobrar os objectivos específicos se o

processo de condução das aulas assim o exigir.

Na 3ª coluna, são apresentados os conteúdos que indicam ao professor as matérias e noções

concretas que devem ser abordadas em cada tema. É necessário verificar, para cada tema, a

relação dos conteúdos propostos com os propostos nas outras disciplinas curriculares, para

estabelecer a ligação conveniente.

Na 4ª coluna, temos as competências parciais que indicam os principais estágios de

Page 9: Programas 2º ciclo

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aprendizagem atingidos pelo aluno em um determinado tema. As competências parciais

referem-se a estágios de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes atingidos pelo aluno

no processo de ensino-aprendizagem.

A 5ª coluna apresenta a carga horária. Apesar de servir de indicativo para o professor, esta

carga horária não deverá ser tomada como tempo rígido de abordagem da unidade temática.

O professor deverá ser flexível em relação à carga horária, podendo compensar as perdas e

ganhos de tempo entre os diferentes conteúdos. Cabe ao professor fazer a planificação

analítica das aulas, com base no plano temático e no ritmo de aprendizagem da turma.

o A carga horária aqui apresentada corresponde a 80% da carga horária total, pois, os

restantes 20% estão reservados para o Currículo Local.

c) Sugestões Metodológicas

Depois do plano temático, são apresentadas as Sugestões Metodológicas que o professor

poderá usar ou adaptar em função das necessidades de aprendizagem dos alunos, de modo a

desenvolverem as competências definidas para o fim de aprendizagem de cada tema. Nas

Sugestões Metodológicas, por vezes, são apresentadas algumas estratégias de abordagem

metodológica de alguns assuntos. Essas estratégias não são “receitas” para o professor

cumprir mecanicamente; trata-se de sugestões que podem ser úteis para a sua actividade,

como facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

d) Avaliação

Abordam-se as estratégias e procedimentos de avaliação, incluindo os critérios de

Progressão por Ciclos de Aprendizagem, tendo em conta que a avaliação faz parte do

processo de ensino-aprendizagem. É o meio que permite verificar se os resultados das

actividades desenvolvidas pelos alunos correspondem às competências preconizadas no

Programa de Ensino.

Page 10: Programas 2º ciclo

10

II - Currículo Local

O que é Currículo Local?

O Currículo Local (CL), é uma componente do currículo nacional correspondente a 20% do

total do tempo previsto para a leccionação de cada Disciplina. Esta componente é constituída

por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na

sua comunidade.

Qual é o espaço que se considera local?

É o espaço onde se situa a escola que pode ser alargado até à Zip, distrito e mesmo província.

Quem define os conteúdos relevantes a nível local?

A definição dos conteúdos relevantes, a nível local, é feita por todos os intervenientes na

educação da criança, isto é, todos os elementos que fazem parte da comunidade onde se situa

a escola, nomeadamente:

• Professores;

• Alunos;

• Encarregados de educação;

• Líderes e autoridades locais;

• Representantes das diferentes instituições afins;

• Organizações comunitárias.

Este processo é coordenado pela Direcção da Escola e pelo Conselho de Pais a quem cabe a

planificação das actividades que culminarão com elaboração de um Programa do CL para a

escola. Estas acções incluem a realização de encontros com as comunidades para a recolha de

informação que deverá ser sistematizada pelos professores obtendo assim o conjunto de con

teúdos do CL a serem leccionados na escola.

Nesta fase cabe aos professores enquadrar os conteúdos nas diferentes classes e disciplinas

(na respectiva área temática) de forma lógica e coerente, tendo em conta o nível dos alunos.

Page 11: Programas 2º ciclo

11

Como é feita a integração de conteúdos definidos localmente?

Após a elaboração do Programa do Currículo Local para a escola, segue-se a fase de

integração nos Programas de cada disciplina, que é feita de duas formas:

a) aprofundamento de conteúdos já previstos no Programa;

b) inserção de novos conteúdos de interesse local, no Programa de ensino.

Caso haja conteúdos de interesse local que o professor não domine, este, em coordenação

com a Direcção Pedagógica e do Conselho de Pais da sua escola, poderá solicitar a

colaboração de pais, encarregados de educação ou outros membros da comunidade para a sua

leccionação.

Avaliação

Sendo o CL uma componente do Currículo Nacional, a sua avaliação poderá ser feita de

forma integrada, isto é, algumas questões relativas ao CL poderão ser integradas nas

diferentes avaliações previstas.

Page 12: Programas 2º ciclo

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III - Competências do Ensino Primário e Evidências de Desempenho

A reforma do sistema educacional em Moçambique remete-nos para uma nova abordagem por

competências e evidênciasde desempenho. A competência é definida como “evidência de

conhecimentos, habilidades e atitudes na realialização de uma actividade, tarefa ou função ou a

forma de encarar com sucesso qualquer situação. A competência manifesta-se, portanto é

observável.

Evidênciasde desempenho são factos observáveis que permitem medir ou avaliar o nível de alcance

ou do desenvolvimento das competências.

1. Competências do Ensino Primário

a) Comunica claramente em Língua Portuguesa (usando frases complexas

coordenadas e subordinadas), tanto na oralidade como na escrita;

b) Comunica em Língua Inglesa, no nível elementar;

c) Comunica, através da arte, de forma criativa;

d) Demonstra o gosto pela leitura de obras diversas;

e) Resolve problemas elementares de aritmética e geometria em diferentes situações

da vida real;

f) Age, de forma crítica e autónoma, em diversas situações da vida;

g) Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento;

h) Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional;

i) Manifesta atitudes de preservação da paz;

j) Reconhece os direitos e deveres da criança;

k) Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bem-

estar pessoal e colectivo.

Page 13: Programas 2º ciclo

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2. Competências do 2º ciclo do Ensino Primário e respectivas Evidências de Desempenho

Tabela1: Competências e Evidências de Desempenho do 2º Ciclo do Ensino Primário

Competências Evidências de desempenho

Exprime-se, oralmente, adequando a

língua portuguesa a diferentes situações

correntes de comunicação.

Responde a mensagens orais relacionadas com

situações diversas do quotidiano;

Produz mensagens orais - com sequência lógica,

pronúncia correcta, vocabulário relacionado com

as áreas temáticas em estudo - adequando-as a

situações correntes de comunicação.

Lê textos de natureza diversa, em letra

de imprensa. Lê textos (de 10 a 15 frases), com tom de voz

audível, pronunciando correctamente as palavras e

respeitando os sinais de pontuação e acentuação.

Interpreta, localizando informação

explícita em diferentes partes do texto.

Responde, oralmente ou por escrito, a

questionários de interpretação de textos lidos, ou

ouvidos;

Reconta, oralmente e por escrito, histórias lidas ou

ouvidas, tendo em conta a sequência lógica do

texto original, usando as suas próprias palavras e

vocabulário adequado.

Escreve textos, aplicando regras de

organização e funcionamento da língua. Escreve textos (de 5 a 10 frases), em letra cursiva e

caligrafia legível, obedecendo a uma sequência

lógica, correcção ortográfica e regras de pontuação

(ponto final, vírgula, ponto de interrogação, ponto

de exclamação e dois pontos).

Resolve problemas em diferentes

situações da vida real, usando números

até 1000.

Conta os números naturais de forma crescente e

decrescente, até 1000;

Ordena os números naturais, em situações concretas

e abstractas, até 1000;

Efectua operações de adição, subtracção e

multiplicação de números naturais, em situações

concretas da vida, até 1000;

Mede comprimentos, superfícies, capacidades,

volumes de objectos reais (figuras e sólidos

geométricos), até 1000;

Calcula áreas e volumes, a partir da medição de

objectos reais (figuras e sólidos geométricos);

Compara capacidade e volume de objectos (sólidos

geométricos) de uso quotidiano, através do

manuseamento dos recipientes e líquidos.

Page 14: Programas 2º ciclo

14

Explica os diferentes fenómenos da

natureza. Identifica a ocorrência de fenómenos da natureza;

Reconhece causas que originam fenómenos da

natureza (nuvens, chuva, seca, frio, calor);

Toma medidas de prevenção antes, durante e

depois da ocorrência de um desastre natural.

Descreve os aparelhos digestivo e

respiratório do organismo e suas

funções.

Explica as funções dos aparelhos digestivo e

respiratório.

Identifica diferentes tipos de alimentos. Reconhece o valor da dieta alimentar.

Reconhece factos e processos históricos

de Moçambique, no tempo e espaço,

desde as comunidades primitivas até à

Independência.

Reconstrói a sua história e da comunidade onde

vive;

Reconstrói a história da Luta de Libertação

Nacional.

Reconhece os símbolos da Pátria, os

feriados nacionais e os Heróis

Moçambicanos.

Respeita os símbolos da Pátria, os Órgãos de

Soberania, os feriados nacionais e os Heróis

Moçambicanos.

Cria composições plásticas lúdicas,

bidimensionais (planas) e

tridimensionais (com volume).

Distingue o desenho da pintura e fotografia;

Utiliza elementos definidores da forma, ponto,

linha, plano, luz, cor e textura;

Representa a cabeça da figura humana em perfil e

o corpo frontal, para exprimir movimento,

característica da fase do desenvolvimento gráfico

da sua faixa etária.

Expressa-se musicalmente, através do

ritmo e do canto.

Pratica jogos rítmicos populares;

Interpreta (pratica) danças;

Interpreta canções infantis.

Pratica exercícios físicos. Pratica exercícios de orientação espacial;

Executa exercícios contínuos sem aparelhos, até 32

tempos;

Executa exercícios segmentares (exercícios para

braços, pernas e tronco).

Pratica actividades etnoculturais (jogos

e danças tradicionais). Pratica jogos e danças tradicionais.

Page 15: Programas 2º ciclo

15

Programa de Língua Portuguesa

2º Ciclo

Page 16: Programas 2º ciclo

16

1. INTRODUÇÃO

O presente Programa revisto destina-se ao ensino monolingue do Português, mantendo-se

a perspectiva de L2, em conformidade com o Sistema Nacional de Educação (SNE). Nesta

modalidade, a língua de ensino é o Português.

O êxito da implementação deste Programa depende de uma preparação adequada do

professor, para o gerir, na perspectiva de ensino de Português como L2, usando

metodologias apropriadas para diferentes situações de aprendizagem. Assim, o professor

poderá implementar o Programa, ajustar as estratégias de ensino, de modo a satisfazer as

necessidades comunicativas dos alunos que têm o Português como L2 ou L1.

O Programa de Língua Portuguesa guia-se pelos princípios pedagógicos culturalmente

sensíveis, orientados para a comunicação funcional.

À luz destes princípios, espera-se que o ensino acomode e potencie a vivência cultural e,

no caso específico da língua, a experiência linguística que a criança traz de casa. Deste

modo, a aula de língua deve ser um espaço em que, com o auxílio do professor, a criança

adquira “ferramentas” que lhe permitam organizar e usar a língua, de acordo com as suas

necessidades comunicativas.

No presente Programa, pretende-se, com as competências do Ensino Primário, clarificar e

aprofundar o âmbito da abordagem da língua, começando pela realidade mais próxima do

aluno (família, escola e comunidade).

O Programa está organizado em unidades temáticas, tais como: família, escola,

comunidade, ambiente, corpo humano, saúde e higiene e outras, que percorrem todas as

classes do Ensino Primário, diferindo apenas na extensão e profundidade do tratamento.

As competências parciais foram definidas em função dos novos estágios do saber, saber fazer,

saber ser e saber estar, que o aluno deve alcançar, como resultado do processo de ensino-

aprendizagem. No geral, as competências foram clarificadas e condensadas, de modo a torná-las

precisas, observáveis e mensuráveis;

Page 17: Programas 2º ciclo

17

Deste modo, as estratégias de ensino devem basear-se numa metodologia que torne o

processo de ensino-aprendizagem agradável, divertido e útil, dando uma grande relevância

à interacção professor/aluno, aluno/aluno, aluno/comunidade. Esta forma de abordagem

proporciona aos alunos a possibilidade de ouvir, falar, ler e escrever, tendo em conta que

só se aprende a ouvir, ouvindo; a falar, falando; a ler, lendo e a escrever, escrevendo.

O presente Programa de Língua Portuguesa apresenta uma alteração da carga horária.

O acréscimo efectuado servirá, por um lado, para abordar as competências integradas e,

por outro, permitirá maior espaço para aprofundar e consolidar a oralidade, a leitura e a

escrita.

Page 18: Programas 2º ciclo

18

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler

e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

FAMÍLIA

A minha história (Revisão do 1º ciclo)

Membros da família

- As relações de parentesco

entre os membros da

família

- Actividades dos membros

da família

Relato de rotinas

- Expressões relacionadas com

os momentos do dia/tempo:

- Expressões para indicar a

ordem:

Funcionamento da Língua

Verbo “ser” e “estar “ no

presente, pretérito perfeito

do indicativo e futuro

perifrástico.

38

tempos

Conversa directa

Princípios de cortesia

Tema transversal: Normas de

convivência entre os membros da

família

Funcionamento da Língua

- Formas de tratamento

4 tempos

Conversa directa: telefonema

Tipo de linguagem:

- discurso directo

- formas características da

linguagem oral

- interjeições

Princípios de cortesia:

- ouvir os outros;

- esperar a sua vez;

- respeitar o tema;

- acrescentar informação

pertinente.

Tema transversal: Direitos e

deveres dos membros da família

20

tempos

Histórias, fábulas:

- Personagens

- Características físicas das

personagens

- Localização da acção no

tempo e no espaço

Cópia

Ditado

Textos descritivos Vocabulário:

- tipos de casa

- materiais de construção de casas

- divisões da casa.

Cópia

Ditado

Redacção

Funcionamento da língua

Sinonímia

Flexão dos nomes em género e

número (sistematização)

Diário

Funcionamento da língua

- Advérbios de tempo

- (ontem, hoje, amanhã, quando,

logo, antes, agora, depois, cedo,

Page 19: Programas 2º ciclo

19

Redacção

Tema Transversal: Regras de

convivência na família

(amizade e ajuda mútua)

Tema transversal: Normas de

higiene da casa

28

tempos

tarde, mais logo)

Texto narrativo: Histórias -Elementos da narrativa (autor,

personagem, espaço, tempo e acção)

- Moral da história.

Tema transversal: Normas de

convivência familiar

Funcionamento da língua

Graus dos nomes: aumentativo e

diminutivo (sistematização)

Sinais de pontuação

Períodos e parágrafos

Expressões para formular

pedidos de

permissão

Expressões para aceitar ou

recusar pedidos de

permissão

39

tempos

Diário

Cópia

Ditado

Redacção

Expressões relacionadas com a

frequência dos acontecimentos

46

tempos

Texto descritivo

A casa:

- Materiais de construção

- Profissões relacionadas

com a construção de uma

casa

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Regras de

Conservação da casa

Funcionamento da língua:

- Família de palavras

relacionadas com “casa”:

casinha, casarão, casota

- Sinonímia

Sílaba: divisão silábica

52

tempos

Funcionamento da Língua - Nomes comuns

- Flexão dos nomes comuns em

género e número

- Adjectivos qualificativos

Textos Narrativos: Histórias e

fábulas

- Elementos da narrativa (autor,

personagens, espaço e tempo)

- Moral da história.

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: honestidade,

amabilidade e simplicidade

32

tempos

Funcionamento da língua

Sinonímia e antonímia

• Nomes

- Nomes próprios

Page 20: Programas 2º ciclo

20

- flexão em género dos nomes

terminados em ão

O verbo

- O modo indicativo

Textos Normativos

Tema Transversal: Direitos da

criança a nível da família

Funcionamento da Língua • Determinantes

- os artigos definidos (o, a, os, as)

Nomes abstractos

40

tempos

Mensagens curtas

Redacção

Carta familiar

- Estrutura da carta

Cópia

Ditado

Redacção

Funcionamento da língua

- Pronomes pessoais

- Artigos indefinidos

Formas de tratamento nos

cumprimentos e saudações

Entrevista

Organização do texto

- Título

- Tópicos

- Introdução

- Apresentação do entrevistado

- Apresentação do assunto

- Perguntas do entrevistador

- Respostas do entrevistado

- Conclusão.

34

tempos

Funcionamento da Língua

- Sinonímia e antonímia

- Tipo de frase interrogativa - Tipo de linguagem: discurso

directo e indirecto

Page 21: Programas 2º ciclo

21

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir,

falar, ler e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar,

ler e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

ESCOLA

Textos Narrativos

- O assunto principal

do texto

- Personagens

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Regras

de conduta na escola:

Ajuda

mútua/solidariedade/

respeito/assiduidade,

pontualidade.

Funcionamento da

Língua

Antonímia

Sinais de pontuação

(ponto final de

interrogação e

de exclamação)

Uso da letra

maiúscula:

- Início das frases

- Depois de um ponto

- Nos nomes próprios

53

stempos

Aviso

- Estrutura do aviso

Funcionamento da língua • A frase simples

- constituintes da frase:

Grupo Nominal e Grupo

Verbal

37 tempos

Textos Didácticos

Debate

Tema transversal: A escola e sua

importância

28

tempos

Relato de

acontecimentos

Elementos a

considerar na

produção de relatos:

Textos Narrativos - Elementos da narrativa

(autor, personagens, espaço

e tempo)

- Reconto

Expressões para criticar:

Expressões para dar sugestões:

Page 22: Programas 2º ciclo

22

- O quê?

- quem?

- Onde?

- Quando?

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal:

datas festivas e

comemorativas

Funcionamento da

Língua:

Frase interrogativa

Introdutores

interrogativos

- Que...?

- O que...?

- O que é que...?

- Quem...?

- Qual...?

- Como é que...?

28

tempos

Cópia

Ditado

Redacção

Temas transversais: Normas de convivência escolar (Respeito mútuo entre colegas; Resolução não violenta de conflitos)

Bilhetes

Assunto principal

Estrutura do bilhete

Cópia

Ditado

Redacção.

35

tempos

Funcionamento da Língua - Adjectivos: Flexão em género e número - Função sintáctica dos elementos essenciais da frase: sujeito e predicado

Funcionamento da Língua

Constituintes da frase

Grupo nominal e grupo verbal

(sistematização).

Função sintáctica dos elementos do

grupo verbal (GV): predicado,

complementos directo e indirecto.

Funcionamento da

língua:

Vocabulário

relacionado com o

tema escola

Tempos verbais:

- Verbo ir, estudar e

escrever no:

- presente

Instruções - Vocabulário:

- vai sempre em frente, - vira à esquerda, - vira à direita,

Expressões para dar

sugestões

Expressões para aceitar

17 tempos

Relato de acontecimentos

Elementos a considerar na produção

de relatos:

- O quê/quem?

- Onde?

- Quando?

- Como?

Cópia

Ditado

33

tempos

Page 23: Programas 2º ciclo

23

- passado

(pretérito perfeito)

- futuro

Preposições (para, e,

com)

ou recusar sugestões

Expressões para propor

alternativas

Funcionamento da Língua - Modo verbal imperativo - Preposições (a, até, com,

em, entre, de, desde, para)

- Pronomes demonstrativos.

Redacção

Funcionamento da Língua

Tempos verbais:

- presente e futuro do indicativo;

- passado (pretérito perfeito,

imperfeito e mais que perfeito

do indicativo).

COMUNIDADE

Textos poéticos

Cópia

Ditado

Temas transversais:

Símbolos nacionais:

- Hino Nacional

- Presidente da

República.

52

tempos

Descrição de espaços e ambientes - Instituições públicas da

sua Comunidade - Vocabulário sobre profissões Cópia

Ditado

Redacção

30 tempos

Entrevista

Redacção

Tema transversal: Manifestações

culturais da comunidade (danças,

canções, jogos, pratos típicos, etc.)

30

tempos

Textos didácticos

Os serviços sociais

(escola, hospital/posto

de

saúde, posto policial,

etc.);

Profissões

Cópia

Ditado

Redacção

Tema Transversal:

Regras de convivência

comunitária

Funcionamento da

língua:

Vocabulário

relacionado com o

Textos Narrativos (Literatura infantil e da tradição popular) - Elementos da narrativa

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Datas festivas e comemorativas.

Funcionamento da língua

Expansão da frase: complementos

circunstancial de lugar, de tempo, de

modo e de companhia.

Discurso directo e indirecto

Page 24: Programas 2º ciclo

24

tema comunidade

Família de palavras;

Antonímia

Verbo “vir” no presente,

pretérito perfeito do

indicativo e futuro

perifrástico.

Convite:

Expressões para

criticar

Expressões para

elogiar

Expressões para

pedir ajuda

18

tempos

Funcionamento da Língua

- Preposições: durante, por,

perante, sob, sobre, trás) - Contracção de preposições

(no, na, nos, nas, pelo, pela,

pelos, pelas)

Ortografia: - O “o” com valor

“u”

- O “e” com valor de

“i”

- Uso da letra

maiúscula

Textos Poéticos Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Os símbolos nacionais: bandeira (cores e significado); o emblema (significado das componentes)

24 tempos

Funcionamento da língua

- Sinonímia e antonímia

- Verbos irregulares (ser,

estar, dar, ter, ler)

Page 25: Programas 2º ciclo

25

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar,

ler e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

AMBIENTE

Textos poéticos

Cópia

Ditado

Tema transversal: Animais

domésticos e selvagens

Funcionamento da língua:

Verbos fazer e dar no

presente, pretérito perfeito

e futuro

Nomes: próprios e comuns

60

tempos

Textos Narrativos

Elementos da narrativa:

- o narrador

- as personagens

- as acções.

Cópia

Ditado

Redacção

- Os sinais de pontuação (revisão)

- Onomatopeias

Tema transversal:

- Os animais (animais domésticos e

selvagens, importância dos animais)

35

tempos

Textos Narrativos: Histórias

- O assunto principal do texto

- Autor

- Personagens

- Localização da acção no tempo

e no espaço

- Moral da história

Cópia

Ditado

Esquema

Debate

Redacção

Tema transversal: Preservação do

ambiente

Funcionamento da língua

Artigos definidos e indefinidos

Adjectivos

- Flexão em

género/número/grau

55

tempos

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Tema transversal: Plantas

Funcionamento da Língua

Formas de frases:

afirmativa e negativa

Funcionamento da língua - Nomes colectivos

- Advérbios de lugar (perto, longe,

onde, aonde)

- Expansão do grupo verbal (GV) com advérbios de lugar

Conversa directa

Expressões sobre o estado

do tempo

Funcionamento da língua:

Verbos estar no presente,

passado e futuro

Artigos indefinidos:

Textos Poéticos

- Versos

- Rima

Cópia

Ditado

Tema transversal:

- As Plantas (importância das

plantas)

15

tempos

Page 26: Programas 2º ciclo

26

- algum/alguma

- algum/ninguém

- tudo/nada

Banda Desenhada (BD)

Redacção

Tema transversal: Prevenção

de acidentes

Funcionamento da língua:

Vocabulário relacionado

com o tema Ambiente

Família de palavras

Sinonímia

Antonímia

Concordância dos

elementos na frase

- Flexão dos nomes em

género

- Flexão dos nomes em

número

39

tempos

Textos didácticos Tema transversal: Formas de conservação e tratamento da água Funcionamento da língua - Sinonímia e antonímia - Família de palavras Tempos verbais: - presente - pretérito - futuro 15

tempos

Page 27: Programas 2º ciclo

27

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH Conteúdos CH Conteúdos CH

CORPO

HUMANO

Textos Narrativos - Personagens

- Características físicas das

personagens

Cópia

Ditado

Reconto

Redacção

Dramatização

Tema Transversal: Respeito e

solidariedade para com indivíduos

com necessidades especiais.

Funcionamento da lingua:

Vocabulário relacionado com o

tema

Família de palavras

Sinonímia

Antonímia

Palavras com "m" e "n";

Verbo “falar” e “comer” no

presente,

passado e futuro;

Noção de qualidade

[Adjectivos].

57 tempos

Textos didácticos Tema transversal: Higiene e conservação do vestuário Funcionamento da língua

• A frase simples

- constituintes da frase: Grupo

Nominal e Grupo Verbal

18

tempos

Descrição

Tema transversal: Regras de

higiene corporal

Funcionamento da língua

Adjectivos

Preposições (após, sob,

perante, contra)

Contracções (à, às, ao, aos).

33

tempos

Page 28: Programas 2º ciclo

28

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH Conteúdos CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

SAÚDE E

HIGIENE

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Formas de

Prevenção de doenças

22 tempos

Cartazes Tema transversal: Cuidados a ter com os alimentos Funcionamento da língua Família de palavras

Pronomes possessivos Flexão dos pronomes em

género e número.

18

tempos

Textos didácticos

Tema transversal: Prevenção de

doenças

Cópia

Ditado

Relato

Cartazes

Funcionamento da Língua

Tipos de frases: declarativo e

exclamativo

Pronomes demonstrativos:

isto, isso, aquilo

40

tempos

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Redacção

Tema Transversal: Prevenção de

acidentes

(Cuidados a ter com produtos

tóxicos inflamáveis (ex: petróleo);

medicamentos e insecticidas;

objectos estranhos (minas);

objectos cortantes (ex: facas,

lâminas); fogo, água quente;

tomadas e fichas; objectos

pirotécnicos (paixão).

35 tempos

Funcionamento da língua

Formas de frases: afirmativas e

negativas

Verbo limpar e lavar no

presente, passado e futuro

Concordância do adjectivo em

género e número.

Page 29: Programas 2º ciclo

29

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade Temática Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar,

ler e escrever

CH

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar,

ler e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

MEIOS DE

TRANSPORTE E

VIAS DE

COMUNICAÇÃO

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal:

Meios de transporte e vias

de comunicação

Funcionamento da Língua

- Advérbios de lugar: aqui,

ali, lá

33

tempos

Textos Narrativos

Elementos da narrativa: o

autor; as personagens; o

espaço; o tempo; as acções.

Vocabulário:

- Tipos de transporte (terrestre, marítimo e aéreo) Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Importância dos Meios de Transporte Funcionamento da Língua: - Onomatopeias

- Família de palavras

-Advérbios de tempo

- Expansão de frases com advérbios de tempo.

28

tempos

Textos Narrativos - Elementos da narrativa (autor,

personagem, espaço, tempo,

acção)

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Normas de

segurança rodoviária

Transportes e vias de

circulação

Elementos da comunicação :

emissor, receptor,

mensagem e canal

Função da comunicação

Jornal de turma

Funcionamento da língua

Advérbios de tempo, lugar,

modo, negação e dúvida

pronomes pessoais em forma

de complemento directo e

indirecto

70

tempos

Cartazes

Regras de trânsito

Descrição de trajectos.

Funcionamento da língua

Verbo “andar” no:

- presente

- pretérito perfeito

- futuro

24

tempos

Textos descritivos Tema Transversal: Regrase

Sinais de Trânsito

12

tempos

extos didácticos

- Os meios de comunicação - A importância dos meios de comunicação Cópia

Ditado

12

tempos

Textos de comunicação familiar

31

tempos

Page 30: Programas 2º ciclo

30

Carta Postal

Cópia

Ditado

Redacção

Funcionamento da língua - Advérbios de modo - Expansão de frases com advérbios de tempo.

Page 31: Programas 2º ciclo

31

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler

e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler

e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

A NOSSA

PROVÍNCIA

Instruções : - Mapa da

Província

Poemas

- Estrutura: verso, estrofe, rima Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: As Riquezas da Província

38

tempos

Texto poético

Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima

Cópia

Redacção

Expressões para localização

de lugares (norte, sul,

centro)

Tema transversal: Aspectos

históricos, económicos e

culturais da província

Funcionamento da língua

Sinonímia

Pronomes possessivos

36

tempos

Textos narrativos Elementos da narrativa: o

autor, as personagens, o

espaço, o tempo, as acções.

Textos poéticos Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima Tema transversal

- A vida no tempo colonial Funcionamento da língua - Advérbios de negação

Page 32: Programas 2º ciclo

32

3ª Classe 4ª Classe 5ª Classe

Unidade

Temática

Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler

e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler

e escrever

CH Conteúdos

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

CH

O NOSSO

PAÍS

Textos narrativos

- Elementos da narrativa

(autor, personagens, espaço,

tempo, acção)

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Exposição oral ou escrita

Tema transversal: as riquezas do

nosso país

Funcionamento da língua

Pronomes indefinidos: tudo;

todo; algum\a; alguns\as;

alguém; ninguém; nada;

qualquer; cada.

Análise sintáctica: sujeito,

predicado, complemento

directo, indireto e

circunstancial.

48 tempos

Poesia de combate

Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima

Cópia

15 tempos

Total Tempos 515 478 434

Page 33: Programas 2º ciclo

33

Programa de Língua Portuguesa

3ª Classe

Page 34: Programas 2º ciclo

34

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. FAMÍLIA 7 112

II. ESCOLA 8 128

III. COMUNIDADE 4 64

IV. AMBIENTE 5 80

V. CORPO HUMANO 2 32

VI. SAÚDE E HIGIENE 2 32

VII. MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO 2 32

Sub-total 30 480

CURRÍCULO LOCAL (20%) 8 128

TOTAL 38 608

Page 35: Programas 2º ciclo

35

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I.

FAMÍLIA

Identificar o seu nome, local e data do seu

nascimento;

Indicar o nome da escola onde estuda e a classe;

Identificar os membros da sua família de acordo

com o grau de parentesco;

Indicar as actividades de cada membro da sua

família;

Desenhar os membros da sua família;

Modelar os membros da sua família;

Cantar canções relacionadas com os membros da

família;

Relatar, oralmente, a sua rotina diária, usando

expressões relacionadas com os diferentes

momentos do dia;

Construir frases, usando verbos “ser” e ” estar” no

presente, pretérito perfeito do indicativo e futuro

perifrástico.

A minha história

Membros da família

- As relações de parentesco entre

os membros da família

- Actividades dos membros da

família

(Revisão do 1º ciclo)

Relato de rotinas - Expressões relacionadas com os

momentos do dia/tempo:

- Ex: manhã, tarde, noite, antes,

depois, quando e durante

- Expressões para indicar a ordem:

1º, 2º, 3º...

Funcionamento da Língua

Verbo “ser” e “estar “ no presente,

pretérito perfeito do indicativo e

futuro perifrástico.

Relata, oralmente e

por escrito, a sua

história.

34

tempos

Ler histórias sobre amizade e ajuda mútua com

entoação, pausa e ritmo adequados;

Responde a questionários orais e escritos sobre

textos;

Identificar as personagens da história;

Indicar o momento e o lugar em que decorre a

acção narrada num texto;

Histórias, fábulas:

- Personagens

- Características físicas das

personagens

- Localização da acção no tempo e

no espaço

Cópia

Lê e escreve textos

narrativos sobre

regras de convivência

na família 31

tempos

Page 36: Programas 2º ciclo

36

Escrever cópias e ditados de frases e textos, com

uma boa caligrafia, respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Escrever pequenas composições (4 a 6 frases);

Dar exemplos de manifestação de amizade, ajuda

mútua entre os membros da sua família.

Ditado

Redacção

Tema Transversal: Regras de

convivência na família (amizade e

ajuda mútua)

Formular pedidos de permissão em diferentes

situações;

Usar expressões para aceitar ou recusar pedidos.

Expressões para formular

pedidos de

permissão:

- Posso sair da mesa?

- Posso ir brincar?

Expressões para aceitar ou

recusar pedidos de permissão:

- Sim, podes.

- Não, não podes.

Expressa-se com

cortesia para formular

pedidos, .

Page 37: Programas 2º ciclo

37

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

I.

FAMÍLIA

Ler textos descritivos com entoação, pausa

e ritmo adequados;

Responder a questionários orais e escritos

sobre textos;

Escrever cópias e ditados de frases e textos,

com uma boa caligrafia, respeitando as

regras de acentuação e pontuação;

Identificar materiais necessários para a

construção de uma casa, ex: blocos, chapas

de zinco, estacas,

capim, pregos, barrotes, tijolos, etc;

Mencionar profissões relacionadas com a

construção de uma casa (pedreiro,

carpinteiro,pintor, electricista, …);

Descrever, oralmente e por escrito, a sua

casa;

Desenhar e pinta a sua casa;

Modelar a sua casa;

Elaborar frases com palavras da mesma

família de “casa”;

Usar palavras sinónimas em frases orais e

escritas;

Construir frases empregando palavras

sinónimas;

Dividir palavras em sílabas.

Texto descritivo

A casa:

- Materiais de construção

- Profissões relacionadas com a

construção de uma casa

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Regras de conservação

da casa

Funcionamento da língua:

- Família de palavras relacionadas

com “casa”: casinha, casarão,

casota

- Sinonímia

Sílaba: divisão silábica

Lê e escreve textos

descritivos sobre,

materiais de construção,

profissões e regras de

conservação da casa,

com boa caligrafia;

Expressa-se, oralmente,

com correcção, usando

família de palavras e a

sinonímia.

47

tempos

Page 38: Programas 2º ciclo

38

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

II.

ESCOLA

Ler histórias sobre regras de conduta na escola

com entoação, pausa e ritmo adequados;

Responder a questionários orais e escritos

sobre textos;

Indicar o assunto principal de uma história lida;

Identificar as personagens da história;

Escrever cópias e ditados de frases e textos,

com uma boa caligrafia e respeitando as regras

de acentuação e pontuação;

Escrever pequenas composições (4 a 6 frases);

Indicar algumas regras de conduta na escola;

Dar exemplos de manifestação de ajuda mútua

e solidariedade entre os membros da sua

família;

Usar palavras da mesma família de escola em

diferentes situações;

Identificar palavras com significados contrários;

Construir frases aplicando as regras de

pontuação (ponto, ponto de interrogação e o de

exclamação);

Usar a letra maiúscula obedecendo regras.

Textos Narrativos

- O assunto principal do texto

- Personagens

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Regras de conduta

na escola: Ajuda mútua/solidariedade/

respeito/assiduidade, pontualidade.

Funcionamento da Língua

Antonímia

Sinais de pontuação (ponto final

de interrogação e de

exclamação)

Uso da letra maiúscula:

- Início das frases

- Depois de um ponto

- Nos nomes próprios

Lê e escreve textos

narrativos sobre

regras de conduta na

escola, com boa

caligrafia e

respeitando as

regras de acentuação

e pontuação.

Expressa-se,

oralmente, com

correcção, usando a

antonímia e letras

maiúsculas.

57 tempos

Page 39: Programas 2º ciclo

39

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

II.

ESCOLA

Ler relatos em voz alta e com articulação e

entoação correctas;

Interpretar relatos lidos;

Relatar, oralmente, factos acontecidos ou

vividos, usando formas verbais no

pretérito perfeito;

Escrever cópias e ditados de frases e

textos, com uma boa caligrafia e

respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Escrever pequenos relatos (4 a 6 frases)

dedicados à escola ou aos professores;

Construir, oralmente e por escrito, frases

interrogativas.

Cantar uma canção relacionada com a

escola.

Relato de acontecimentos

Elementos a considerar na produção de

relatos:

- O quê?

- Quem?

- Onde?

- Quando?

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: datas festivas e

comemorativas

Funcionamento da Língua:

Frase interrogativa

Introdutores interrogativos

- Que...?

- O que...?

- O que é que...?

- Quem...?

- Qual...?

- Como é que...?

Lê e escreve relatos

sobre datas festivas e

comemorativas, com boa

caligrafia e respeitando

as regras de acentuação

e pontuação;

Expressa-se, oralmente,

com correcção, usando

introdutores

interrogativos.

32

tempos

II.

ESCOLA

Ler bilhetes com entoação e ritmo

adequados;

Identificar o assunto principal do bilhete;

Identificar a estrutura do bilhete;

Escrever cópias e ditados de bilhetes,

com uma boa caligrafia e respeitando as

regras de acentuação e pontuação;

Escrever bilhetes respeitando a sua

estrutura.

Bilhetes

Assunto principal

Estrutura do bilhete

Cópia

Ditado

Redacção.

Lê e escreve bilhetes,

com boa caligrafia e

respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

39

tempos

Escrever frases e pequenos textos usando

vocabulário relacionado com o tema escola;

Construir frases, oralmente e por escrito,

Funcionamento da língua:

Vocabulário relacionado com o tema

escola

Tempos verbais:

Verbo ir, estudar e escrever no:

Expressa-se, oralmente,

com correcção, usando

tempos verbais e preposições.

Page 40: Programas 2º ciclo

40

usando os verbos ” ir”, “estudar” e

“escrever” no presente, pretérito perfeito,

e futuro do indicativo;

Construir frases, oralmente e por escrito,

usando as preposições.

- presente

- passado (pretérito perfeito)

- futuro

Preposições (para, e, com)

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

III.

COMUNIDADE

Ler o texto do hino nacional com expressividade;

Copiar poemas com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Cantar o hino nacional;

Identificar o Presidente da República;

Escrever o nome do Presidente da República.

Textos poéticos

Cópia

Ditado

Temas transversais: símbolos

nacionais:

- Hino Nacional

- Presidente da República.

Lê textos poéticos, com

expressividade.

50

Tempos

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Responder a questionários orais e escritos sobre

textos didácticos;

Identificar serviços sociais da sua comunidade;

Identificar profissões relacionadas com os

serviços sociais;

Copiar textos didácticos com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Empregar, em contextos diversificados, palavras:

- relacionadas com o tema comunidade;

- da mesma família;

- com sentidos contrários

Usar em frases orais o verbo “vir” no presente,

pretérito perfeito do indicativo e futuro

perifrástico.

Textos didácticos

Os serviços sociais (escola,

hospital/posto de

saúde, posto policial, etc.);

Profissões

Cópia

Ditado

Redacção

Tema Transversal: Regras de

convivência comunitária

Funcionamento da língua:

Vocabulário relacionado

com o tema comunidade

Família de palavras;

Antonímia

Verbo “vir” no presente,

pretérito perfeito do

indicativo e futuro

perifrástico.

Lê textos didácticos,

com expressividade.

Expressa-se, oralmente,

com correcção, usando

família de palavras,

antonímia e o verbo

“vir” no presente,

passado e futuro.

Page 41: Programas 2º ciclo

41

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

III.

COMUNIDADE

Ler convites, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Identifica a informação veiculada

pelo convite;

Redigir convites;

Ilustra convites.

Convite Lê e escreve convites,

com boa caligrafia e

respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

14

tempos

Usar expressões para criticar

atitudes negativas,elogiar atitudes

positivas e pedir ajuda.

Expressões para criticar:

- Fizeste/comportaste-te mal!

- Não devias ter feito isso!

Expressões para elogiar:

- Parabéns!

- Fizeste/Comportaste-te bem!

Expressões para pedir ajuda

- Socorro!

- Ajuda-me.

- Peço ajuda.

Expressa-se com cortesia,

em situações de crítica,

elogio e pedido de ajuda.

Escrever palavras em que:

-"o" tenha valor de "u"

-"e" tenha valor de "i"

Usar letras maiúsculas na elaboração

de frases, obedecendo regras.

Ortografia:

- O “o” com valor “u”

- O “e” com valor de “i”

Uso da letra maiúscula

Escreve frases e textos,

obedecendo regras

ortográficas e de uso da

letra maiúscula.

Page 42: Programas 2º ciclo

42

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

IV.

AMBIENTE

Ler, textos poéticos sobre os animais com

expressividade;

Copiar poemas com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Recitar poemas;

Identificar os animais da sua comunidade;

Agrupar os animais de acordo com o meio em

que vivem;

Relacionar os animais às suas crias (filhotes);

Usar os verbos “fazer” e “dar” no presente,

pretérito perfeito e futuro (perifrástico).

Construir frases, com nomes próprios e

comuns;

Cantar canção relacionada com os animais

domésticos e selvagens.

Textos poéticos

Cópia

Ditado

Tema transversal: Animais domésticos

e selvagens:

Funcionamento da língua:

Verbos fazer e dar no presente,

pretérito perfeito e futuro

Nomes: próprios e comuns

Lê textos poéticos, com

expressividade.

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando os

verbos “fazer” e “dar” no

presente, passado e

futuro, e nomes próprios

e comuns.

50

tempos

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar o conteúdo do texto didáctico;

Copiar textos didácticos com uma boa

caligrafia, ortografia correcta e respeitando as

regras de acentuação e pontuação;

Identificar as plantas da sua comunidade;

Relacionar as árvores aos respectivos frutos;

Construir frases afirmativas e negativas,

oralmente e por escrito.

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Tema transversal: Plantas

Funcionamento da Língua

Formas de frases: afirmativa e

negativa

Lê textos didácticos, com

articulação e entoação

correctas;

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, diferentes

formas de frase.

Page 43: Programas 2º ciclo

43

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

IV.

AMBIENTE

Usar expressões sobre o estado de

tempo;

Usar o verbo” estar “ no presente,

pretérito perfeito do indicativo e futuro

(perifrástico).

Construir frases, oralmente e por

escrito, usando pronomes indefinidos.

Conversa directa

Expressões sobre o estado do tempo.

- Está a chover.

- Está quente.

- Está frio.

Funcionamento da língua:

Verbos estar no presente, passado e

futuro

Pronomes indefinidos:

- algum/alguma

- alguém/ninguém

- tudo/nada

Participa em um diálogo

sobre o estado de tempo;

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando o

verbo “estar” no presente,

passado e futuro e

pronomes indefinidos.

30

tempos

Ler, com expressividade, bandas

desenhadas;

Ler, para apreciar, bandas desenhadas

complementares;

Interpretar, oralmente e por escrito,

bandas desenhadas;

Ordenar as imagens de uma BD, dando

uma sequência lógica;

Preencher os balões de uma BD;

Elaborar uma BD;

Elaborar cartazes sobre prevenção de

acidentes;

Empregar, em contextos

diversificados, palavras:

- relacionadas com o tema

comunidade;

- da mesma família;

- com sentidos contrários

- com sentidos semelhantes

Construir frases observando as regras

de concordância dos

elementos na frase, em género e

número.

Banda Desenhada (BD)

Redacção

Tema transversal: Prevenção de acidentes

Funcionamento da língua:

Vocabulário relacionado com o tema

Ambiente

Família de palavras

Sinonímia

Antonímia

Concordância dos elementos na frase

- Flexão dos nomes em género

- Flexão dos nomes em número

Lê e elabora bandas

desenhadas sobre

prevenção de acidentes.

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando família

de palavras, sinonímia,

antonímia e concordância

dos elementos na frase.

Page 44: Programas 2º ciclo

44

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

V.

CORPO

HUMANO

Ler, com expressividade, textos narrativos;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos

narrativos;

Identificar os elementos da narrativa (autor,

personagens, tempo e espaço);

Caracterizar fisicamente personagens;

Recontar histórias;

Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos

ditados, respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Elaborar uma pequena composição (4 a 6

frases)

Dramatizar diálogos orais entre personagens;

Ler textos narrativos complementares e outros

do seu interesse;

Identificar, em textos, acções e atitudes que

demonstram respeito e solidariedade pelos

indivíduos com necessidades especiais;

Empregar, em contextos diversificados,

palavras:

- relacionadas com o tema comunidade;

- da mesma família;

- com o mesmo sentido

- com sentidos contrários

Usar o verbo “falar” e “comer” no presente,

pretérito perfeito

e futuro, em frases e textos.

Usar, na descrição, palavras e expressões que

exprimem qualidades.

Textos Narrativos

Personagens

- Características físicas das

personagens

Cópia

Ditado

Reconto

Redacção

Dramatização

Tema Transversal: respeito e

solidariedade para com indivíduos

com necessidades especiais.

Funcionamento da lingua:

Vocabulário relacionado com o

tema

Família de palavras

Sinonímia

Antonímia

Verbo “falar” e “comer” no

presente,

passado e futuro;

Noção de qualidade [Adjectivos].

Lê e escreve textos

narrativos, com boa

caligrafia e respeitando as

regras de acentuação e

pontuação.

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando família

de palavras, sinonímia,

antonímia e verbos

“falar” e “comer” no

presente, passado e futuro

e adjectivos.

32

tempos

Page 45: Programas 2º ciclo

45

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VI.

SAÚDE E

HIGIENE

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpreta o conteúdo do texto;

Copiar textos didácticos com uma boa

caligrafia, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Elaborar pequenas composições (4 a 6

frases);

Mencionar formas de prevenção e

combate às doenças mais comuns ex:

diarreias, malária, conjuntivite, etc.

Mencionar os cuidados a ter com produtos

tóxicos, inflamáveis, medicamentos,

insecticidas e objectos estranhos, cortantes

e pirotécnicos.

Transformar frases afirmativas para

negativas e vice-versa;

Construir frases com os verbos limpar e

lavar no presente, pretérito perfeito do

indicativo e no futuro perifrástico;

Construir frases, flexionando os adjectivos

em género e número.

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Formas de

prevenção de doenças

Prevenção de acidentes:

(Cuidados a ter com produtos tóxicos

inflamáveis (ex: petróleo); medicamentos

e insecticidas; objectos estranhos (minas);

objectos cortantes (ex: facas, lâminas);

fogo, água quente; tomadas e fichas;

objectos pirotécnicos (paixão)

Funcionamento da língua

Formas de frases: afirmativas e

negativas

Verbo limpar e lavar no presente,

pretérito perfeito do indicativo e futuro

perifrástico

Concordância do adjectivo em género

e número

Lê textos didácticos, com

articulação e entoação

correctas;

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com correcção,

usando diferentes formas

de frase e os verbos

“limpar” e “lavar” no

presente, passado e futuro

do indicativo, e adjectivos

flexionados.

32

tempos

Page 46: Programas 2º ciclo

46

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

VII.

MEIOS DE

TRANSPORTE E

COMUNICAÇÃO

Ler textos didácticos, em voz alta,

com articulação e entoação

correctas;

Interpretar o conteúdo de textos

didácticos;

Copiar textos didácticos com uma

boa caligrafia, ortografia correcta,

respeitando as regras de acentuação

e pontuação;

Elaborar pequenas composições (4 a

6 frases);

Agrupar os meios de transporte de

acordo com a via em que circulam;

Identificar os meios de transporte e

vias de comunicação;

Construir frases usando advérbios

de lugar.

Textos didácticos

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal:

Meios de transporte e vias de

comunicação

Funcionamento da Língua

- Advérbios de lugar: aqui, ali, lá

Lê textos didácticos, com

articulação e entoação

correctas;

Expressa-se, oralmente e por

escrito, com correcção,

usando advérbios de lugar.

16

tempos

Interpretar o conteúdo de cartazes

sobre regras de trânsito;

Indicar regras básicas de trânsito;

Descrever um percurso, indicando

os pontos de referência;

Desenhar o trajecto de um percurso,

indicando os pontos de referência;

Elaborar frases utilizando o verbo

“andar “ no presente, pretérito

perfeito e futuro perifrástico.

Cartazes

Regras de trânsito

Descrição de trajectos

Funcionamento da língua

Verbo “andar” no:

- presente

- pretérito perfeito

- futuro perifrástico

Manifesta conhecimento das

regras de transito. 16

tempos

Currículo Nacional: 480 tempos

Currículo Local: 128 tempos

Total: 608 tempos

Page 47: Programas 2º ciclo

47

Programa de Língua Portuguesa

4ª Classe

Page 48: Programas 2º ciclo

48

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. FAMÍLIA 7 84

II. ESCOLA 6 72

III. COMUNIDADE 4 48

IV. AMBIENTE 4 48

V. CORPO HUMANO 1 12

VI. SAÚDE E HIGIENE 1 12

VII. MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO 4 48

VIII. COMUNICAÇÃO 1 12

IX. A NOSSA PROVÍNCIA 2 24

Sub-total 30 360

CURRÍCULO LOCAL (20%) 8 96

TOTAL 38 456

Page 49: Programas 2º ciclo

49

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir e falar

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I.

FAMÍLIA

Produzir discursos orais com correcção;

Dramatizar situações de conversa directa

em presença, com diferentes finalidades,

usando os princípios de cortesia;

Elaborar frases, oralmente e por escrito,

usando formas de tratamento adequadas.

Conversa directa

Princípios de cortesia

- ouvir os outros

- esperar a sua vez

- respeitar o tema

-acrescentar informação pertinente

Tema transversal: Normas de

convivência entre os membros da

família

Funcionamento da Língua - Formas de tratamento

Expressa-se com cortesia,

em ambiente familiar;

Usa correctamente as formas

de tratamento no seu

discurso oral e escrito;

Debate sobre as normas de

convivência entre os

membros de uma família.

3 tempos

Page 50: Programas 2º ciclo

50

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I. FAMÍLIA

Ler textos descritivos sobre a casa, em voz

alta, com articulação e entoação correctas;

Interpretar textos descritivos;

Escrever cópias e ditados;

Descrever, por escrito, a sua casa e outras

casas;

Descrever, oralmente, as regras de higiene de

uma casa;

Construir casas típicas, em miniatura.

Textos descritivos Vocabulário:

- tipos de casa (alvenaria, pau-a-pique,

madeira e zinco e caniço)

- materiais de construção de casas

- divisões da casa

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Normas de higiene da

casa

Lê e escreve textos

descritivos.

23

tempos

Escrever frases (6 a 8), diariamente, sobre o

que faz ao longo do dia;

Usar expressões, para indicar a frequência de

acontecimentos, na produção do diário.

Construir frases com nomes comuns;

Elaborar frases flexionando os nomes

comuns em género e número;

Construir frases, usando adjectivos.

Diário

Cópia

Ditado

Redacção

Expressões relacionadas com a

frequência dos acontecimentos:

sempre, às vezes, todos os

dias/diariamente; todas as semanas

Funcionamento da Língua

Nomes:

- Nomes comuns

- Flexão dos nomes comuns em género e

número

- Adjectivos qualificativos

Escreve um diário.

Page 51: Programas 2º ciclo

51

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I.FAMÍLIA

Ler, com expressividade, histórias e fábulas em

que se valorizam a honestidade, amabilidade e

simplicidade;

Ler textos narrativos complementares e outros do

seu interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos

narrativos; sobre honestidade, amabilidade e

simplicidade;

Identificar os elementos da narrativa (autor,

personagens, espaço e tempo);

Escrever cópias e textos ditados, com boa

caligrafia, respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Escrever histórias (de 4 a 6 frases), com uma boa

caligrafia, sequência lógica, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e pontuação;

Ilustrar histórias.

Elaborar frases usando palavras sinónimas e

antónimas;

Construir frases usando nomes próprios;

Flexionar, em género, os nomes terminados em

ão;

Construir frases usando nomes terminados em

ão;

Identificar o verbo numa frase;

Textos Narrativos: Histórias e

fábulas - Elementos da narrativa:

Autor

Personagens – principais e

secundárias

Espaço e Tempo da ocorrência da

acção

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: honestidade,

amabilidade e simplicidade

Funcionamento da língua

Sinonímia e antonímia

Nomes

- Nomes próprios

- Flexão em género dos nomes

terminados em ão

O verbo

- O modo indicativo

Lê e escreve textos

narrativos.

Analisa os elementos

Primários da Narrativa.

Reflecte sobre a flexão, em

género, dos nomes

terminados em ão.

Constrói frases usando

verbos no modo indicativo.

24 tempos

Page 52: Programas 2º ciclo

52

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I.FAMÍLIA

Ler textos normativos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Identificar em textos os seus direitos a nível da

família.

Construir frases usando artigos definidos;

Flexionar os artigos definidos em género e

número;

Construir frases com nomes abstractos;

Textos Normativos Tema Transversal: Direitos da

Criança a nível da família

Funcionamento da Língua

• Determinantes

- Artigos definidos (o, a, os, as)

Nomes abstractos

Lê textos normativos.

Reflecte sobre o uso de

determinantes, nomes

abstractos e pronomes

pessoais formas de sujeito.

34

tempos

Lê mensagens curtas;

Interpreta mensagens curtas;

Escreve mensagens curtas com ortografia

correcta, respeitando as normas de acentuação e

pontuação.

Mensagens curtas (formais e

informais): bilhete postal, recados,

SMS

Redacção

Ler cartas familiares, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar o conteúdo da carta;

Identificar a estrutura da carta;

Copiar cartas, com uma boa caligrafia e

respeitando a sua estrutura;

Escrever cartas familiares com uma boa

caligrafia, sequência lógica, ortografia correcta

e respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Escrever, cópias e textos ditados, com boa

caligrafia, respeitando as regras de acentuação

e pontuação;

Distinguir artigos definidos dos indefinidos;

Construir frases e textos usando pronomes

pessoais e artigos indefinidos.

Carta familiar - Estrutura da carta:

. cabeçalho

. corpo da carta

.desfecho

Cópia

Ditado

Redacção

Funcionamento da língua - Pronomes pessoais, formas de sujeito

Determinantes

- Artigos indefinidos (um, uma, uns,

umas)

Lê e escreve cartas

familiares.

Page 53: Programas 2º ciclo

53

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II.

ESCOLA

Construir frases, usando formas apropriadas

para cumprimentar e saudar;

Dramatizar situações de saudação;

Desenhar a sua escola.

Formas de tratamento nos

cumprimentos e saudações:

Tu e você.

- Bom dia, senhor (a) professor (a)!

- Como está?

- Olá, João!

- Como estás?

- Bom dia, avô (ó)!

- Como está?

Estabelece contacto

social com cortesia e

respeito.

23

tempos

Interpretar o conteúdo da entrevista;

Identificar a estrutura da entrevista;

Fazer a leitura dialogada de entrevistas, com

articulação e entoação correctas;

Elaborar o guião de entrevista para

levantamento de dados sobre a história da

escola;

Entrevistar professores e a comunidade para

reconstituição da história da escola;

Elaborar um texto sobre a história da escola

com os dados obtidos na entrevista.

Entrevista

Organização do texto

- Título

- Tópicos

- Introdução

- Apresentação do entrevistado

- Apresentação do assunto

- Perguntas do entrevistador

- Respostas do entrevistado

- Conclusão.

Lê e interpreta uma

entrevista;

Organiza a entrevista;

Desenvolve tópicos de

uma entrevista;

Realiza entrevista;

Sistematiza e interpreta

oralmente e por escrito

os resultados da

entrevista.

Elaborar frases, oralmente e por escrito,

usando palavras sinónimas e antónimas

relacionadas com a escola;

Construir frases interrogativas;

Distinguir frases no discurso directo e

indirecto;

Construir frases no discurso directo e

indirecto.

Funcionamento da Língua

- Sinonímia e antonímia

- Tipo de frase: interrogativa

- Discurso directo e indirecto

Reflecte sobre o uso da

interrogativa e do

discurso directo e

indirecto.

Interpretar avisos de âmbito escolar;

Identificar a estrutura do aviso;

Redigir avisos relacionados com a escola;

Construir, oralmente e por escrito, frases

simples;

Identificar, em frases, os grupos nominal e

verbal.

Aviso

- Estrutura do aviso

Funcionamento da língua

• A frase simples

- Constituintes da frase: Grupo Nominal e

Grupo Verbal

Lê e interpreta avisos.

Escreve avisos;

Reflecte sobre os

constituintes imediatos

da frase.

Page 54: Programas 2º ciclo

54

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II.

ESCOLA

Ler obras de literatura infantil e textos da

tradição popular;

Ler, com expressividade, narrativas diversas;

Identificar no texto os elementos da narrativa

(autor, personagens, espaço e tempo);

Interpretar, oralmente e por escrito, textos

narrativos cuja moral da história valorizam o

respeito mútuo entre colegas e a resolução

não violenta de conflitos;

Recontar histórias lidas ou ouvidas,

distinguindo introdução, desenvolvimento e

conclusão;

Escrever textos narrativos da sua autoria,

com boa caligrafia, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Copiar textos narrativos com boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

Construir frases usando adjectivos

flexionados em género e número;

Identificar a função sintáctica dos elementos essenciais da frase (sujeito e predicado).

Textos Narrativos Elementos da Narrativa

Autor

Personagens – principais e secundárias

Espaço e Tempo da ocorrência da acção

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Temas transversais: Normas de convivência escolar (Respeito mútuo entre colegas; Resolução não violenta de conflitos) Funcionamento da Língua - Adjectivos: flexão em género e número - Função sintáctica dos elementos essenciais da frase: sujeito e predicado

Lê e escreve textos

narrativos.

Analisa os elementos

Primários da Narrativa.

Reflecte sobre a flexão

do adjectivo, em

número e género, e a

função sintáctica do

sujeito e predicado.

24

tempos

Page 55: Programas 2º ciclo

55

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

II.

ESCOLA

Ler instruções várias;

Interpretar, oralmente e por escrito, as

instruções lidas;

Seguir um percurso, obedecendo

instruções orais ou escritas; Elaborar instruções orais sobre um

percurso;

Usar expressões de cortesia para:

- Sugerir um passeio, festa, brincadeira, etc.;

- Aceitar ou recusar uma sugestão;

- Propor ideias, actividades ou outros

aspectos;

Construir frases, oralmente e por escrito,

usando o modo verbal imperativo;

Elaborar frases, usando preposições e

pronomes demonstrativos, para indicar a

localização espácio-temporal de factos,

lugares, seres e objectos.

Instruções Vocabulário:

- vai sempre em frente - vira à esquerda - vira à direita

Expressões para dar sugestões:

- Vamos passear?

- Gostarias de estudar comigo?

Expressões para aceitar ou recusar

sugestões: - Sim, vamos.

- Sim, gostaria.

- Desculpa, agora não posso.

Expressões para propor ideias,

actividades ou outros aspectos: - Que tal jogarmos cabra-cega?

- Eu tenho outra ideia: jogarmos

polícia e ladrão!l

Funcionamento da Língua

- Modo verbal imperativo - Preposições (a, até, com, em, entre,

de, desde, para)

- Pronomes demonstrativos

Lê e segue instruções.

Expressa-se, com cortesia

e correcção, para propor,

aceitar, ou recusar, ideias.

Reflecte sobre o uso do

modo verbal imperativo,

preposições e pronomes

demonstrativos.

25

tempos

Page 56: Programas 2º ciclo

56

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

III.

COMUNIDADE

Ler obras de literatura infantil e textos da

tradição popular;

Interpretar, oralmente e por escrito,

textos narrativos sobre d atas festivas e

comemorativas, lidos e ouvidos;

Escrever, cópias, ditados e textos

narrativos da sua autoria, com uma boa

caligrafia, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Fazer desenhos e postais sobre datas

festivas e comemorativas.

Descrição de espaços e ambientes - Instituições públicas da sua

comunidade (Hospital, Esquadra da Polícia, Escola, etc.)

- Vocabulário sobre profissões (enfermeiro, médico, polícia, professor, carpinteiro, pescador, etc.)

Cópia

Ditado

Redacção

Lê e escreve textos

descritivos sobre

instituições públicas e

profissões.

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando

vocabulário relativo aos

serviços e profissões

públicas.

48

tempos

Construir frases, usando preposições e

contracções.

Textos Narrativos (Literatura infantil e da tradição popular) Elementos da Narrativa:

Autor

Personagens – principais e secundárias

Espaço e Tempo da ocorrência da acção

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Datas festivas e comemorativas.

Lê e escreve, com

correcção, textos

narrativos.

Analisa os elementos

Primários da Narrativa.

Expressa-se, por escrito e

com correcção, usando

preposições e

contracções.

Ler poemas, com entoação e ritmo

adequados;

Ler textos poéticos complementares e

outros do seu interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito,

textos poéticos relacionados com os

símbolos nacionais,

Funcionamento da Língua

- Preposições: durante, por, perante, sob,

sobre, trás) - Contracção de preposições (no, na, nos,

nas, pelo, pela, pelos, pelas)

Reflecte sobre o uso das

preposições e

contracções.

Page 57: Programas 2º ciclo

57

Identificar as cores e o significado da

bandeira nacional e o significado das

componentes do emblema;

Desenhar a Bandeira Nacional e o

Emblema da República de Moçambique;

Copiar poemas com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as

regras de acentuação e pontuação;

Escrever pequenos versos exaltando os

símbolos nacionais;

Cantar o hino nacional.

Elaborar frases usando palavras

sinónimas e antónimas;

Construir frases, oralmente e por escrito,

usando verbos irregulares.

Textos Poéticos Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: os símbolos nacionais: bandeira (cores e significado); o emblema (significado das componentes)

Funcionamento da língua - Sinonímia e antonímia

- Verbos irregulares (ser, estar, dar, ter,

ler)

Reflecte sobre o sentido

das palavras e uso de

verbos irregulares

Page 58: Programas 2º ciclo

58

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IV.

AMBIENTE

Ler com expressividade textos narrativos,

com articulação, entoação e ritmo

adequados;

Ler textos narrativos complementares;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos

narrativos;

Identificar, no texto, os elementos da

narrativa (narrador, personagens e acções);

Formular opinião sobre a atitude de

algumas personagens do texto em estudo;

Escrever cópias e ditados de textos

narrativos com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras

de acentuação e pontuação;

Escrever pequenos textos, descrevendo

animais que conhece;

Associar onomatopeias às vozes de animais;

Modelar animais domésticos e selvagens;

Emitir diferentes vozes de animais.

Construir frases usando nomes colectivos;

Construir frases usando advérbios de lugar;

Expandir frases, acrescentando ao grupo

verbal, advérbios de lugar.

Textos Narrativos

Elementos da narrativa:

- o narrador: participante e não

participante

- as personagens: principais e

secundárias

- as acções.

Cópia

Ditado

Redacção

- Os sinais de pontuação (revisão)

- Onomatopeias

Tema transversal

- Os animais e sua importância

(animais domésticos e selvagens)

Funcionamento da língua - Nomes colectivos

- Advérbios de lugar (perto, longe,

onde, aonde)

- Expansão do grupo verbal (GV) com advérbios de lugar

Lê e escreve textos

narrativos.

Analisa os elementos do

texto narrativo.

Reflecte sobre o uso de

nomes colectivos, advérbios

de lugar e expansão do grupo

verbal.

24

tempos

Page 59: Programas 2º ciclo

59

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IV.

AMBIENTE

Ler poemas, com entoação e ritmo

adequados;

Ler textos poéticos complementares e outros

do seu interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos

poéticos, identificando a importância das

plantas;

Identificar nos poemas versos e rimas;

Decalcar/estampar/imprimir partes das

plantas;

Copiar poemas com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

Textos Poéticos

- Versos

- Rima

Cópia

Ditado

Tema transversal:

- As Plantas e sua importância

Lê textos poéticos.

24 tempos

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar o conteúdo do texto;

Textos didácticos Tema transversal: Formas de conservação e tratamento da água

Lê textos didácticos.

Descreve, por palavras suas,

as formas de conservação e

tratamento da água.

Elaborar frases orais e escritas usando

palavras sinónimas e antónimas relacionadas

com o tema ambiente;

Organizar famílias de palavras relacionadas

com o tema;

Construir frases e textos, usando os tempos verbais no presente, pretérito perfeito e futuro do indicativo.

Funcionamento da língua - Sinonímia e antonímia - Família de palavras

Tempos verbais: - presente - pretérito perfeito - futuro do indicativo

Reflecte sobre o sentido das

palavras.

Expressa-se, com correcção,

usando famílias de palavras e

tempos verbais do presente,

pretérito perfeito e futuro do

indicativo.

Reflecte sobre o uso de

famílias de palavras e

tempos verbais do presente,

pretérito perfeito e futuro do

indicativo.

Page 60: Programas 2º ciclo

60

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

V.

CORPO

HUMANO

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar o conteúdo do texto;

Escrever cópias e ditados de textos didácticos

com uma boa caligrafia, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Usar em frases e textos, vocabulário

relacionado com o vestuário;

Desenhar peças de vestuário;

Construir, oralmente e por escrito, frases

simples;

Identificar em frases os grupos nominal e

verbal.

Textos didácticos Tema transversal: Higiene e conservação do vestuário

Funcionamento da língua • A frase simples

- constituintes da frase: Grupo Nominal e

Grupo Verbal

Lê textos didácticos.

Descreve, por palavras

suas, as formas de

higine e conservação do

vestuário.

Reflecte sobre os

constituintes imediatos

da frase simples.

12 tempos

VI.

SAÚDE E

HIGIENE

Ler cartazes, em voz alta, com articulação e

entoação correctas;

Interpretar o conteúdo dos cartazes;

Desenhar diferentes tipos de alimentos.

Cartazes Tema transversal: Cuidados a ter com os alimentos

Lê textos didácticos.

Explica, por palavras

suas, os cuidados a ter

com os alimentos.

12 tempos Organizar famílias de palavras relacionadas

com saúde e higiene;

Construir frases, oralmente e por escrito, usando os pronomes possessivos;

Elaborar frases orais e escritas flexionando os pronomes possessivos em género e número.

Funcionamento da língua Família de palavras

Pronomes possessivos (meu, teu, seu, nosso, vosso, seus, dele, minha, tua, sua, nossa, vossa, suas, dela)

Flexão dos pronomes possessivos, em

género e número.

Reflecte sobre o uso

dos pronomes

possessivos e sua flexão

em género e número.

Expressa-se, com

correcção, usando

pronomes possessivos.

Page 61: Programas 2º ciclo

61

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VII.

MEIOS DE

TRANSPORTE E

COMUNICAÇÃO

Ler, com expressividade, textos

narrativos, com articulação,

entoação e ritmo adequados;

Ler textos narrativos

complementares e outros do seu

interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito,

textos narrativos sobre transporte

terrestre, aéreo e marítimo;

Identificar no texto os elementos da

narrativa (autor, personagens,

espaço, tempo e as acções);

Escrever cópias, ditados de textos

narrativos com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as

regras de acentuação e pontuação;

Identificar os meios de transporte da

sua comunidade;

Construir meios de transporte em

miniatura.

Textos Narrativos

Elementos da narrativa:

- o autor

- o narrador: participante e não

participante;

- as personagens: principais e

secundárias;

- o espaço;

- o tempo;

- as acções.

Vocabulário:

- Tipos de transporte (terrestre, marrítimo e aéreo) Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Importância dos Meios de Transporte

Lê e escreve textos

narrativos.

Analisa os elementos do

texto narrativo.

48

tempos

Associar onomatopeias aos meios de

transporte;

Organizar famílias de palavras

relacionadas com o tema;

Construir frases, usando advérbios

de tempo;

Expandir frases, acrescentando

advérbios de tempo.

Funcionamento da Língua:

- Onomatopeias

- Família de palavras

-Advérbios de tempo (cedo, tarde, logo,

sempre, quando)

- Expansão de frases com advérbios de tempo

Reflecte sobre o uso de

onomatopeias, famílias de

palavras, advérbios de tempo

e expansão de frases com

advérbios de tempo.

Expressa-se, com correcção,

usando famílias de palavras,

advérbios de tempo.

Ler textos descritivos, em voz alta, com articulação e entoação correctas;

Interpreta o conteúdo do texto; Descrever, por palavras suas, as

regras e sinais de trânsito;

Desenhar alguns sinais de trânsito.

Textos descritivos Tema Transversal: Regras e Sinais de Trânsito

Lê textos descritivos.

Analisa, de forma crítica, o

comportamento dos usuários

das vias públicas.

Page 62: Programas 2º ciclo

62

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno: CH

VIII.

COMUNICAÇÃO

Ler textos didácticos, em voz alta, com articulação e entoação correctas;

Interpretar o conteúdo do texto; Explicar por palavras suas, a

importância dos meios de comunicação que conhece;

Copiar textos didácticos, com uma boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação;

Desenhar e legendar meios de comunicação;

Construir objectos que representam os meios de comunicação.

Escrever pequenos textos didácticos sobre os objectos representativos dos meios de comunicação criados pelos alunos.

extos didácticos

- Os meios de comunicação: carta, postal, telefones (fixo e móvel), rádio, jornal, televisão, etc. - A importância dos meios de comunicação

Cópia

Ditado

Lê e escreve, com correcção,

pequenos textos didácticos.

12 tempos Ler textos de comunicação familiar (cartas e postais);

Interpretar cartas e postais, identificando o emissor, o receptor e o assunto;

Copiar cartas e postais com uma boa caligrafia, ortografia correcta e respeitando as regras de acentuação e pontuação;

Escrever cartas e postais a familiares e amigos;

Fazer postais.

Textos de comunicação familiar Carta Postal

Cópia

Ditado

Redacção

Lê e escreve textos de

comunicação familiar.

Construir frases, oralmente e por escrito, usando os advérbios de modo;

Expandir frases, acrescentando advérbios de tempo.

Funcionamento da língua - Advérbios de modo - Expansão de frases com advérbios de tempo

Reflecte sobre o uso de

advérbios de tempo e

expansão de frases com

advérbios de tempo.

Expressa-se, com correcção,

usando advérbios de tempo.

Page 63: Programas 2º ciclo

63

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, falar, ler e

escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IX.

A NOSSA

PROVÍNCIA

Localizar a Província; Construir frases, usando vocabulário relacionado

com a Província; Ler poemas, com entoação e ritmo adequados;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos poéticos;

Identificar nos poemas versos, estrofes e rimas;

Copiar poemas, com uma boa caligrafia, ortografia

correcta e respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Escrever pequenos poemas sobre a sua província (1 a

2 estrofes);

Fazer desenhos sobre as riquezas da sua província.

Localização da Província no

Mapa

Poemas

- Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: As Riquezas da Província

Lê com expressividade e

escreve pequenos poemas.

Identifica a estrutura de um

poema.

24

tempos Ler, com expressividade, textos narrativos;

Ler textos narrativos complementares e outros do seu

interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos narrativos e

poéticos, identificando aspectos da vida no tempo

colonial;

Identificar no texto os elementos da narrativa (autor,

personagens, espaço, tempo e as acções);

Identificar no poema versos, estrofes e rimas;

Escrever cópias e ditados de textos narrativos e

poéticos, com uma boa caligrafia, ortografia correcta e

respeitando as regras de acentuação e pontuação.

Textos narrativos Elementos da narrativa:

- o autor

- as personagens

- o espaço

- o tempo

- as acções.

Textos poéticos Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima Tema transversal

- A vida no tempo colonial

Lê e escreve textos narrativos.

Analisa os elementos do texto

narrativo.

Construir frases, usando advérbios de negação. Funcionamento da língua - Advérbios de negação

Reflecte sobre o uso dos

advérbios de negação.

Expressa-se, com correcção,

usando advérbios de negação.

Currículo Nacional: 360 tempos

Currículo Local: 96 tempos Total: 456 tempos

Page 64: Programas 2º ciclo

64

Programa de Língua Portuguesa

5ª Classe

Page 65: Programas 2º ciclo

65

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. FAMÍLIA 5 50

II. ESCOLA 4 40

III. COMUNIDADE 2 20

IV. AMBIENTE 4 40

V. CORPO HUMANO 2 20

VI. SAÚDE E HIGIENE 3 30

VII. MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO 4 40

VIII. A NOSSA PROVÍNCIA 2 20

IX. O NOSSO PAÍS 4 40

Sub-total 30 300

CURRÍCULO LOCAL (20%) 8 80

TOTAL 38 380

Page 66: Programas 2º ciclo

66

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: ouvir, falar, ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS O aluno:

CH

I. FAMÍLIA

Produzir um discurso oral com

correcção;

Dramatizar situações de conversa

telefónica, com diferentes finalidades,

usando linguagem característica de

discurso oral, os princípios de cortesia

e formas de tratamento adequadas;

Indicar os seus direitos e de outros

membros da família;

Desenhar os membros da sua família.

Conversa directa: telefonema

Tipo de linguagem:

- discurso directo

- formas características da

linguagem oral

- interjeições

Princípios de cortesia:

- ouvir os outros;

- esperar a sua vez;

- respeitar o tema;

- acrescentar informação pertinente;

Tema transversal: Direitos e deveres dos

membros da família

Expressa-se com

cortesia em ambiente

familiar.

20 tempos

Construir frases, usando palavras

sinónimas;

Flexionar nomes em género e número.

Funcionamento da língua

Sinonímia

Flexão dos nomes em género e número

(sistematização)

Expressa-se,

oralmente e por

escrito, com

correcção, usando a

sinonímia e

flexionando os

nomes .

Page 67: Programas 2º ciclo

67

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: ler e escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I. FAMÍLIA

Escrever diariamente um texto (8 a 10

frases) sobre o que faz ao longo do dia.

Usar advérbios de tempo na produção

de diários.

Diário

Funcionamento da língua

- Advérbios de tempo

- (ontem, hoje, amanhã, quando,

logo, antes, agora, depois, cedo,

tarde, mais logo)

Lê e escreve diários,

com boa caligrafia,

ortografia correcta e

respeitando as regras

de acentuação e

pontuação.

30

tempos

Ler, com expressividade, histórias

sobre regras e valores da família;

Interpretar histórias, oralmente e por

escrito;

Identificar os elementos da narrativa e

a moral de histórias;

Recontar histórias, oralmente e por

escrito;

Escrever uma história (8 a 12 frases),

com sequência lógica e boa caligrafia;

Ilustrar histórias;

Identificar os graus dos nomes;

Produzir frases usando aumentativos e

diminutivos;

Pontuar adequadamente as frases;

Identificar em textos, períodos e

parágrafos;

Texto narrativo: Histórias

-Elementos da narrativa (autor,

personagem, espaço, tempo e acção)

- Moral da história.

Tema transversal: Normas de convivência

familiar

Funcionamento da língua

Graus dos nomes: aumentativo e

diminutivo (sistematização)

Sinais de pontuação

Períodos e parágrafos

Lê com

expressividade e

escreve textos

narrativos sobre

normas de

convivência

familiar, com boa

caligrafia,

ortografia correcta

e respeitando as

regras de

acentuação e

pontuação.

Page 68: Programas 2º ciclo

68

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, Falar e Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II. ESCOLA

Ler textos didácticos, em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar textos didácticos;

Participar em debates sobre a

importância da escola;

Desenhar a escola ou alguns espaços da

escola.

Textos Didácticos

Debate

Tema transversal: A escola e sua

importância

Lê textos didácticos

sobre a escola e sua

importância, com

articulação e entoação

correctas;

Defende os seus pontos

de vista em situação de

debate.

25

tempos

Usar expressões para criticar e dar

sugestões.

Expressões para criticar:

- não fizeste bem

- não devias ter feito assim

Expressões para dar sugestões:

- Acho que devias fazer desta

forma.

- Poderias fazer assim.

Expressa-se com cortesia

em situação de crítica e

sugestão.

Indicar os constituintes imediatos da

frase;

Identificar o verbo como predicado da

frase;

Identificar os complementos directo,

indirecto e circunstanciais como

elementos do GV.

Funcionamento da Língua

Constituintes da frase

Grupo nominal e grupo verbal

(sistematização)

Função sintáctica dos elementos do

grupo verbal (GV): predicado,

complementos directo e indirecto.

Reflecte sobre os

constituintes da frase.

Page 69: Programas 2º ciclo

69

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, Falar e

Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II. ESCOLA

Ler relatos em voz alta e com articulação e entoação correctas;

Interpretar relatos lidos e ouvidos; Relatar, oralmente, factos ouvidos, vistos ou

vividos usando formas verbais no passado; Escrever cópias e ditados de frases e textos,

com uma boa caligrafia e respeitando as regras de acentuação e pontuação;

Escrever relatos (7 a 8 frases) sobre a escola ou os professores.

Aplicar os sinais de pontuação em relatos que produz;

Relato de acontecimentos Elementos a considerar na

produção de relatos: - O quê/quem? - Onde? - Quando? - Como?

Cópia Ditado Redacção

Lê com articulação e

entoação correctas e

escreve pequenos relatos,

com boa caligrafia,

ortografia correcta e

respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

15

tempos

Distinguir os tempos verbais entre si; Utilizar os diferentes tempos verbais em

frases/textos; Passar frases do presente para o futuro ou

passado e vice-versa.

Funcionamento da Língua Tempos verbais:

- presente e futuro do indicativo;

- passado (pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito do indicativo).

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com correcção,

usando diferentes tempos

verbais.

III.

COMUNIDADE

Ler entrevistas sobre manifestações culturais; Interpretar entrevistas sobre manifestações

culturais; Elaborar guiões de entrevistas sobre

manifestações culturais da sua comunidade; Fazer entrevista para obtenção de informação

sobre as manifestações culturais da sua comunidade;

Fazer desenhos sobre manifestações culturais da sua comunidade.

Entrevista Redacção Tema transversal: Manifestações culturais da comunidade (danças, canções, jogos, pratos típicos, etc.)

Lê entrevistas sobre

manifestações culturais, e

elabora guiões de

entrevista, com boa

caligrafia, ortografia

correcta e respeitando as

regras de acentuação e

pontuação. 20

tempos Construir frases, usando, gradualmente os

complementos circunstanciais de lugar, de tempo, de modo e de companhia);

Identificar marcas do discurso directo e indirecto em textos orais e escritos;

Construir frases no discurso directo e indirecto;

Passar frases do discurso directo para o indirecto e vice-versa.

Funcionamento da língua Expansão da frase:

complementos circunstancial de lugar, de tempo, de modo e de companhia.

Discurso directo e indirecto

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com correcção,

expandindo frases e

usando o discurso directo e

indirecto.

Reflecte sobre o discurso

directo e indirecto.

Page 70: Programas 2º ciclo

70

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, Falar e Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IV.

AMBIENTE

Ler textos narrativos complementares e outros do seu interesse;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos narrativos;

Identificar os elementos da narrativa (autor, personagens, tempo e espaço);

Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos ditados, respeitando as regras de acentuação e pontuação;

Ler esquemas do processo de transformação de matérias primas em produtos acabados;

Interpretar esquemas do processo de transformação de matérias primas em produtos acabados;

Descrever o processo de produção de transformação de matérias primas em produtos acabados;

Elaborar esquemas do processo de transformação de matérias primas em produtos acabados;

Discutir formas de preservação do ambiente em que vive;

Elaborar pequenas composições (4 a 6 frases) Elaborar cartazes com dizeres que apelam

para atitudes positivas em relação à preservação do ambiente.

Fazer tecelagem com fibras naturais ou artificiais;

Usar artigos definidos e indefinidos em textos e frases que produz;

Distinguir os adjectivos uniformes dos biformes;

Usar adjectivos uniformes e biformes em frases;

Produzir frases aplicando os graus normais e comparativo dos adjectivos.

Textos Narrativos: Histórias - O assunto principal do texto - Autor - Personagens - Localização da acção no tempo e no espaço - Moral da história

Cópia Ditado Esquema Debate Redacção Tema transversal: Preservação do ambiente Funcionamento da língua Artigos definidos e indefinidos

Adjectivos

- Flexão em género/número/grau

Lê com

expressividade e

escreve textos

narrativos sobre

preservação do

ambiente, com boa

caligrafia, ortografia

correcta e

respeitando as regras

de acentuação e

pontuação.

Expressa-se,

oralmente e por

escrito, com

correcção, usando

artigos e flexionando

adjectivos;

Reflecte sobre

adjectivos uniformes

e biformes.

40

tempos

Page 71: Programas 2º ciclo

71

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS

Habilidades: Ouvir, Falar e Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

V.

CORPO

HUMANO

Ler textos descritivos em voz alta, com

articulação e entoação correctas;

Interpretar textos lidos;

Escrever cópias e ditados de textos, com

uma boa caligrafia e respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Mencionar as regras de higiene corporal;

Elaborar cartazes sobre regras de higiene

corporal;

Enumerar as formas de prevenção de

doenças;

Usar adjectivos adequados para fazer a

descrição física e psicológica das pessoas;

Escrever textos/frases, usando preposições;

Identificar contracções e preposições em

textos diversos.

Descrição

Tema transversal: Regras de higiene

corporal

Funcionamento da língua

Adjectivos

Preposições (após, sob, perante, contra)

Contracções (à, às, ao, aos).

Lê textos descritivos e

elabora cartazes sobre

regras de higiene

corporal, com boa

caligrafia, ortografia

correcta e respeitando

as regras de

acentuação e

pontuação.

Expressa-se, oralmente

e por escrito, com

correcção, usando

adjectivos, preposições

e contracções.

20

tempos

Page 72: Programas 2º ciclo

72

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, Falar e Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VI.

SAÚDE E

HIGIENE

Ler textos didácticos, em voz alta

e com articulação e entoação

correctas;

Interpretar textos lidos;

Descrever, oralmente, formas de

prevenção de doenças;

Escrever cópias e ditados de

textos, com uma boa caligrafia e

respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Explicar as formas de transmissão

e prevenção do HIV e SIDA;

Indicar atitudes positivas em

relação às pessoas doentes, em

particular os portadores de HIV e

SIDA;

Relatar factos ou experiências

pessoais ou acontecimentos

relacionados com uma doença de

que tenha padecido e forma de

tratamento;

Elaborar cartazes sobre formas de

prevenção de doenças;

Distinguir a frase declarativa da

exclamativa;

Usar frases declarativas e

exclamativas em textos;

Usar pronomes demonstrativos

invariáveis, em frases orais e

escritas.

Textos didácticos

Tema transversal: Prevenção de doenças

Cópia

Ditado

Relato

Cartazes

Funcionamento da Língua

Tipos de frases: declarativo e exclamativo

Pronomes demonstrativos: isto, isso, aquilo

Lê, com articulação e

entoação correctas,

textos didácticos sobre

prevenção de doenças;

Elabora cartazes sobre

prevenção de doenças,

com boa caligrafia,

ortografia correcta e

respeitando as regras de

acentuação e pontuação.

Expressa-se, oralmente e

por escrito, com

correcção, usando

diferentes tipos de frases

e pronomes

demonstrativos;

Reflecte sobre tipos de

frases.

30

tempos

Page 73: Programas 2º ciclo

73

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÚDOS Habilidades: Ouvir, Falar e

Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VII.

MEIOS DE

TRANSPORTE E

COMUNICAÇÃO

Ler com expressividade textos narrativos sobre

os meios de comunicação;

Interpretar textos narrativos, oralmente e por

escrito;

Identificar a moral da história;

Identificar os elementos da narrativa em

histórias;

Recontar histórias, oralmente e por escrito;

Escrever cópias e ditados de textos, com uma

boa caligrafia, respeitando as regras de

acentuação e pontuação;

Escrever uma história (8 a 12 frases), com

sequência lógica e boa caligrafia;

Ilustrar uma história;

Apresentar num esquema os elementos da

comunicação;

Indicar a função dos meios de comunicação ;

Usar vocabulário relacionado com os meios de

comunicação;

Indicar as normas de segurança nos diferentes

meios de transportes e vias de circulação;

Identificar os meios de comunicação mais

usados na sua comunidade;

Compor o jornal de turma;

Desenhar os meios de transporte.

Produzir frases e textos usando advérbios de

tempo, lugar, modo, negação e dúvidas;

Construir frases, utilizando pronomes pessoais

em forma de complemento indirecto;

Produzir frases, aplicando os graus normal e

comparativo dos adjectivos.

Textos Narrativos

- Elementos da narrativa (autor,

personagem, espaço, tempo,

acção)

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Tema transversal: Normas de

segurança rodoviária

Transportes e vias de circulação

Elementos da comunicação :

emissor, receptor, mensagem e

canal

Função da comunicação

Jornal de turma

Funcionamento da língua

Advérbios de tempo, lugar,

modo, negação e dúvida

pronomes pessoais em forma de

complemento directo e indirecto

Lê com

expressividade e

escreve textos

narrativos sobre

normas de

segurança

rodoviária, com boa

caligrafia,

ortografia correcta

e respeitando as

regras de

acentuação e

pontuação.

Reflecte sobre os

elementos da

comunicação;

Expressa-se,

oralmente e por

escrito, com

correcção, usando

advérbios e

pronomes pessoais;

40

tempos

Page 74: Programas 2º ciclo

74

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÙDOS

Habilidades: Ouvir, Falar e Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VIII.

A NOSSA

PROVÍNCIA

Ler poemas, com expressividade,

entoação e ritmo adequados;

Interpretar, oralmente e por escrito,

textos poéticos;

Identificar, nos poemas, versos, estrofes

e rimas;

Copiar poemas com uma boa caligrafia,

ortografia correcta e respeitando as

regras de acentuação e pontuação.

Escrever poemas (2 a 3 estrofes) sobre a

sua província.

Usar expressões adequadas para

localizar no mapa a sua província em

relação a outras províncias do país;

Indicar as riquezas da sua província;

Usar palavras sinónimas em frases e

textos;

Distinguir o uso do “teu” e “seu” de

acordo com a pessoa a quem se dirige;

Identificar o uso de “seu” para referir a

segunda pessoa (real) ou a terceira

pessoa (cortesia).

Texto poético

Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima

Cópia

Redacção

Expressões para localização de lugares

(norte, sul, centro)

Tema transversal: Aspectos históricos,

económicos e culturais da província

Funcionamento da língua

Sinonímia

Pronomes possessivos

Lê com

expressividade,

entoação e ritmo

adequados textos

poéticos e escreve

poemas com 2 ou

3 estrofes.

Expressa-se,

oralmente e por

escrito, com

correcção, usando a

sinonímia e

pronomes

possessivos;

20

tempos

Page 75: Programas 2º ciclo

75

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

O aluno deve se capaz de:

CONTEÙDOS Habilidades: Ouvir, Falar e

Escrever

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IX.

O NOSSO

PAÍS

Ler com expressividade textos narrativos sobre os

meios de comunicação;

Interpretar textos narrativos, oralmente e por escrito;

Identificar a moral da história;

Identificar os elementos da narrativa em histórias;

Distinguir autor de narrador;

Recontar histórias, oralmente e por escrito;

Escrever cópias e ditados de textos, com uma boa

caligrafia, respeitando as regras de acentuação e

pontuação;

Escrever textos narrativos (8 a 12 frases), com

sequência lógica e boa caligrafia;

Descrever lugares de interesse turístico, histórico e

cultural do país;

Indicar riquezas naturais do país e sua localização;

Identificar pronomes indefinidos;

Produzir frases e textos, usando os pronomes

indefinidos;

Identificar as diferentes funções sintáticas dos

elementos de uma frase.

Textos narrativos

- Elementos da narrativa (autor,

personagens, espaço, tempo,

acção)

- Moral da história

Cópia

Ditado

Redacção

Exposição oral ou escrita

Tema transversal: as riquezas do

nosso país

Funcionamento da língua

Pronomes indefinidos: tudo; todo;

algum\a; alguns\as; alguém;

ninguém; nada; qualquer; cada.

Análise sintáctica: sujeito,

predicado, complemento directo,

indireto e circunstancial.

Lê com

expressividade e

escreve textos

narrativos sobre as

riquezas do país, com

boa caligrafia,

ortografia correcta e

respeitando as regras

de acentuação e

pontuação.

Expressa-se,

oralmente e por

escrito, com

correcção, usando

pronomes

indefinidos;

Reflecte sobre a

função sintáctica dos

elementos da frase;

25

tempos

Ler poemas, relacionados com a Luta de Libertação

Nacional , com entoação e ritmo adequados;

Interpretar, oralmente e por escrito, textos poéticos;

Identificar nos poemas versos, estrofes e rimas;

Copiar poemas com uma boa caligrafia, ortografia

correcta e respeitando as regras de acentuação e

pontuação.

Poesia de combate

Estrutura: - Verso - Estrofe - Rima

Cópia

Lê, com entoação e

ritmo adequados,

textos poéticos;

Reflecte sobre a

estrutura de poemas.

15

tempos

Currículo Nacional: 300 tempos

Currículo Local:80 tempos

Total: 380 tempos

Page 76: Programas 2º ciclo

76

Sugestões Metodológicas

O segundo ciclo do Ensino Primário marca o início de uma nova etapa de aprendizagem. Este facto

pressupõe que o aluno tenha atingido as competências do 1º ciclo, isto é, que tenha adquirido uma

competência comunicativa e linguística que lhe permita enfrentar os novos desafios que o esperam

neste ciclo.

Este ciclo compreende três classes, nomeadamente, a 3ª, a 4ª e a 5ª classes e é marcado pela

introdução, na 4ª classe, de duas novas disciplinas que são as Ciências Naturais e as Ciências Sociais,

o que exigirá do aluno um maior domínio das quatro habilidades de língua (ouvir, falar, ler e

escrever).

Tendo em conta os três principais cenários linguísticos, prevalecentes no nosso país, nomeadamente:

i) crianças que falam Português como língua materna; ii) crianças que falam Português como língua

segunda e iii) crianças que não falam Português, propõe-se uma pedagogia que valorize a

experiência/vivência do aluno e um ensino de língua orientado para a comunicação funcional. Assim,

os programas propostos sugerem uma metodologia centrada na actividade do aluno em que o papel do

professor, como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, é manter os alunos activos, levando-

os a desenvolver as quatro habilidades de língua, a questionar a realidade e fornecer-lhes estratégias

de aprendizagem.

Os novos programas pretendem ainda promover no professor, um espírito crítico que deverá ser

caracterizado por um questionamento permanente da sua actividade e consequente procura de

estratégias mais adequadas à sua realidade concreta.

Estes programas pretendem desenvolver nos alunos competências, que incorporam habilidades,

conhecimentos e valores de uma forma integrada. Nos programas de Português para o 2º ciclo são

sugeridos temas que, regra geral se mantêm ao longo das três classes, variando apenas no seu grau de

abordagem.

Pretende-se que a partir de uma unidade temática, por exemplo, Família, o professor envolva os

alunos em actividades de ouvir e falar e ler e escrever e faça a abordagem de diferentes conteúdos de

língua portuguesa.

Page 77: Programas 2º ciclo

77

Para o desenvolvimento das habilidades de ouvir e falar, as imagens, os diálogos, as histórias, as

dramatizações, os recontos, as canções e os jogos constituem a base fundamental, pois permitem

diversificar e aumentar o vocabulário e a quantidade e qualidade de linguagem, abrindo mais espaço

de uso da língua. E, para o desenvolvimento das habilidades de ler e escrever, a leitura, a cópia, o

ditado e a redacção poderão funcionar como actividades que estimulam a escrita, devendo ser

permanentes nas três classes.

1. Ouvir e falar

As habilidades de ouvir e falar iniciadas nas classes anteriores deverão, neste ciclo, ser orientadas

para o aprofundamento da capacidade de o aluno compreender, interpretar e produzir mensagens

orais.

O sucesso do desenvolvimento destas habilidades dependerá do envolvimento dos alunos em

situações de comunicação contextualizadas baseadas nas unidades temáticas.

1.1 Ouvir

Para o desenvolvimento da habilidade de ouvir, o professor deverá proporcionar aos alunos

momentos de audição de frases, diálogos, canções, textos de natureza diversa (narrativas, descrições,

poemas, relatos, etc.), lidos ou contados pelo professor ou pelos colegas.

Como forma de verificar o desenvolvimento da habilidade de ouvir o aluno deverá ser levado a:

Identificar o tipo de texto;

Identificar as personagens numa história;

Identificar os intervenientes num diálogo;

Identificar os tipos e formas de frase;

Extrair o conteúdo principal de uma conversa ou de uma história;

Recontar oralmente uma história ouvida;

Reconstruir um texto/história ouvido;

Resumir oralmente um texto ouvido;

Transmitir informação ouvida a alguém;

Page 78: Programas 2º ciclo

78

Descobrir objectos, pessoas, profissões a partir de uma descrição oral;

Desenhar uma rota correspondente a instruções dadas oralmente, indicando os pontos de

referência;

Converter textos ouvidos em textos escritos

1.2 Falar

A maior parte do tempo da aula dedicado à oralidade deve ser dado ao aluno para falar. Deve-se,

portanto, criar oportunidades para o aluno dialogar, fazer perguntas e responder a perguntas

formuladas tanto pelo professor como pelos seus colegas.

Tarefas realizadas em grupos de dois ou mais alunos, são vistas como vantajosas por se considerar

que os alunos usam mais a língua no grupo de colegas do que quando os professores estão em frente

deles e, por abrirem espaço para se corrigirem uns aos outros.

Para o desenvolvimento da habilidade de falar, o professor deverá propor aos alunos actividades em

que, a partir da observação de imagens e de factos vividos, narrados ou imaginados, o aluno possa:

Expressar os seus sentimentos, desejos e atitudes;

Formular pedidos e justificações;

Fazer perguntas;

Transmitir informações;

Dar instruções;

Responder a perguntas;

Relatar factos, eventos, processos de produção de um objecto, jogos, experiências pessoais,

etc.;

Expressar opiniões, concordar ou discordar;

Recontar histórias ou factos;

Emitir juízos de valor;

Falar de um texto lido nas horas vagas (recomendado pelo professor ou escolhido pelo aluno);

Expressar-se durante a resolução de um problema, exercício, jogos ou construção de um

objecto, etc.

Page 79: Programas 2º ciclo

79

Explicar o conteúdo de um cartaz ou sinal (informação, proibição ou perigo);

Dramatizar eventos vividos ou contados;

Contar anedotas, adivinhas, provérbios e outras formas de expressão da tradição oral;

Explicar o processo de resolução de um problema.

Considera-se que o aluno desenvolveu a habilidade de falar quando este for capaz de produzir

mensagens orais, usando adequadamente os recursos de que a língua dispõe, como, por exemplo, a

palavra, o gesto, a mímica, a entoação, etc.

A dramatização é uma das formas de comunicação e possui uma grande função na aprendizagem da

oralidade. Esta actividade deve ser realizada ao longo de todo o EP1, e com a maior naturalidade

possível.

Entretanto, o professor deve ter o cuidado de corrigir os enunciados dos alunos de forma discreta para

evitar a inibição na sua participação na aula. Por isso, nem sempre deve corrigir logo que o erro

ocorre, mas sim nos intervalos dos enunciados.

2 Ler e escrever

2.1 Ler

A leitura de mensagens escritas é uma habilidade cujo objectivo principal é levar o aluno a

descodificar e interpretar o código escrito. Para uma leitura e interpretação bem sucedida, o aluno

relacionará o seu conhecimento das palavras e significados do texto com o que já sabe sobre a

realidade à sua volta (cultura, hábitos, etc.).

A leitura de textos deve ser feita em tom natural. Os alunos devem aprender a pontuar frases de

acordo com a intencionalidade das mesmas. Num tom natural, devem fazer as declarações, as

interrogações, exclamações, etc.

O programa propõe três formas de leitura com objectivos distintos:

Page 80: Programas 2º ciclo

80

i) Leitura obrigatória: cujo objectivo é, no ambiente da sala de aula, ensinar a ler e a interpretar

diferentes tipos de textos propostos no livro do aluno (histórias, cartas, poemas, etc.);

ii) Leitura complementar que, como o termo diz, completa e consolida a leitura obrigatória;

iii) Leitura de lazer: cujo objectivo é criar o gosto pela leitura, onde os alunos são encorajados a ler

textos do seu agrado, dentro e fora de aula. Para valorizar e estimular este tipo de leitura, o

professor criará momentos em que cada aluno tenha oportunidade de falar dos textos lidos.

2.2 Interpretar textos

Para a interpretação de textos propõem-se as seguintes actividades:

Interpretar imagens e mensagens orais ou escritas;

Responder a questionários escritos;

Elaborar perguntas relacionadas com um texto escrito;

Elaborar perguntas para respostas escritas;

Preencher exercícios lacunares sobre o texto;

Recontar oralmente e/ou por escrito um texto lido ou ouvido;

Caracterizar física e psicológica as personagens de um texto lido;

Identificar a moral de histórias lidas;

Reproduzir uma mensagem escrita através do gesto ou mímica;

Dramatizar uma história ou outro tipo de texto lido.

As actividades de ensino da leitura e interpretação de textos poderão compreender três grandes

momentos: preparação da leitura; leitura e pós-leitura.

a) Preparação da leitura

É o momento de preparação dos alunos para o texto que vão ler. Nesta fase, faz-se uma

contextualização do texto que poderá ser através de uma pequena conversa relacionada com o tema

do texto, um jogo ou diálogo sobre imagens.

b) Leitura

Page 81: Programas 2º ciclo

81

Leitura silenciosa: Este é o primeiro contacto do aluno com o texto, e deverá ser gradualmente

controlado em termos de tempo, de tal maneira que os que terminam a leitura, não perturbem a

concentração dos colegas. Deverá também merecer a atenção do professor a posição do aluno em

relação ao livro, a não movimentação dos lábios nem o uso do dedo para seguir a leitura.

Após a leitura silenciosa, o professor faz perguntas de interpretação global do texto. Colocando duas

ou três perguntas globais; o professor tentará testar a apreensão do conteúdo principal do texto. Neste

estágio, o professor não se deve preocupar com algumas palavras “desconhecidas”, salvo casos

excepcionais em que o significado de uma palavra ou expressão esteja a bloquear a compreensão do

conteúdo do texto.

Em seguida o professor faz perguntas de interpretação parcelar do texto. Este conjunto de perguntas

mais amplas pretende testar com maior profundidade a compreensão do conteúdo do texto.

A interpretação parcelar integra perguntas sobre o texto na sua totalidade, descendo até ao pormenor.

Esta actividade poderá incidir sobre parágrafos, períodos e mesmo palavras.

Após a interpretação do texto, os alunos fazem o levantamento de palavras cujo sentido é

desconhecido, sempre dentro do contexto em que aparecem. O professor deverá trazer, no seu plano,

uma previsão das possíveis “palavras difíceis” que os alunos poderão identificar. Nessa lista, também

deverá estar clara a distinção entre as palavras que necessitam apenas de um esclarecimento

(indicação de um sinónimo) e aquelas que deverão ser exercitadas na aula, de modo a passarem a ser

usadas pelos alunos no seu discurso. Para este efeito, aconselham-se exercícios e jogos de vocabulário

como por exemplo: palavras cruzadas, família de palavras, associações de palavras, etc.

Sugere-se que o professor comece a preparar os seus alunos para o uso do dicionário, trazendo-o para

a aula (caso o tenha) ou transcrevendo do dicionário o significado das palavras e respectivos

sinónimos. Em seguida, os alunos são levados a seleccionar o sinónimo que melhor se adapta ao

contexto e a compilar um pequeno dicionário nas últimas páginas do caderno para registar palavras

novas que aprendem na aula ou fora dela.

Page 82: Programas 2º ciclo

82

Leitura oral e expressiva: A leitura oral e expressiva deve ser realizada quando o aluno já conhece o

texto, permitindo-lhe fazer uma leitura com entoação, pausa e ritmo adequados. Esta leitura poderá

ser individual ou dialogada.

A leitura oral e expressiva reforça o rigor e a precisão na pronúncia dos sons correspondentes a cada

uma das letras (b, p, t, d, c, g, s, z) ditongos (ei, ou, ai), dígrafos/combinações fonéticas (lh, ch, nh) da

Língua Portuguesa;

Durante a leitura oral e expressiva dos alunos, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:

a) Tom de voz audível;

b) Pronúncia correcta e clara;

c) Marcação correcta da sílaba tónica;

d) Respiração adequada na sequência da leitura;

e) Respeito pelos sinais de pontuação e acentuação;

f) Respeito pela rima (caso se trate de um texto poético);

g) Não se deve pedir ao aluno que leia um texto sem que ele primeiro o tenha compreendido;

h) O professor só deve corrigir o aluno no fim de cada período;

i) O aluno deve repetir a leitura, tendo em conta as correcções feitas pelo professor ou pelos

colegas e.

j) O aluno deve percorrer o texto com os olhos evitando o movimento de cabeça.

c) Pós-leitura

As actividades de pós-leitura complementam e consolidam todo o trabalho realizado até aqui e inclui

exercícios ligados à produção escrita, jogos, dramatizações, debates, entrevistas, canções, desenhos,

modelagem, etc.

Desenvolvimento do gosto pela leitura

Um objectivo fundamental que o professor da Língua Portuguesa deve propor-se a atingir, em relação

ao ensino e aprendizagem da leitura, é despertar nos alunos o gosto de ler. Para o efeito, é necessário

que a leitura se torne uma actividade atraente, agradável e lúdica para o aluno.

Page 83: Programas 2º ciclo

83

As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais; os alunos lêem

alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Para o segundo ciclo são propostos as

seguintes obras de leitura obrigatória e complementar.

Page 84: Programas 2º ciclo

84

Lista das obras de leitura obrigatória para o 2º ciclo do Ensino Primário

01 Josina Machel Colecção

Personalidades

Moçambicanas

Plural

Editores

Moçambique. Av. Patrice

Lumumba, 765

02 Ngungunhane Colecção

Personalidades

Moçambicanas

Plural

Editores

Moçambique. Av. Patrice

Lumumba, 765

03 As Férias da Mukiua e

do Alan

Lexis

Publicações

Lexis

Publicações

Av. Patrice Lumumba, 263, R/C,

Flat 2, Maputo

04 Um Menino Brincalhão Joana Xavier Editora Plural

05 Ano do Sol Lourenço do

Rosário

Moçambique

Editora

Av. Julius Nyerere, nº 46, B.

Cimento B. Maputo. Moçambique

06 Um passeio pelo Céu Carlos dos

Santos

Plural

Editores

Moçambique. Av. Patrice

Lumumba, 765

Lista das obras de leitura complementar para o 2º ciclo do Ensino Primário

01 Actividades e Jogos na

Escola

Lexis

Publicações

Lexis

Publicações

Av. Patrice Lumumba, 263, R/C,

Flat 2, Maputo

02 Vamos proteger a água! Lexis

Publicações

Lexis

Publicações

Av. Patrice Lumumba, 263, R/C,

Flat 2, Maputo

03 A Nova Gramática da

Abelhinha

M. Dulce

Amado

Plural

Editores

Moçambique. Av. Patrice

Lumumba, 765

04 Sabe Tudo 3 Plural Editores Plural

Editores

Moçambique. Av. Patrice

Lumumba, 765

05 Gramática da Ana e do

Rui

Fátima Lima,

maria da

Conceição Dinis

Porto Editora Rua da Restauração, 365 Porto –

Portugal

2.3 Escrever

A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência, boa

caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.

A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo deste

percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre um

determinado tema, a exercitar modelos de escrita e a rever o texto escrito.

Page 85: Programas 2º ciclo

85

Com estas fases de escrita, espera-se desenvolver uma escrita orientada e outra criativa. Enquanto na

escrita orientada o aluno vai escrever textos com base em temas dados, na escrita criativa, pretende-se

alargar o âmbito da criatividade do aluno, dando-lhe a liberdade de escolha do tema.

À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois só

assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no cotodiano e não apenas no

momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de atitudes

positivas em relação à escrita.

Para o desenvolvimento da habilidade de escrita, sugerem-se as seguintes actividades:

Copiar palavras, frases e textos;

Treinar a caligrafia;

Realizar exercícios de ortografia;

Escrever palavras, frases e textos ditados;

Responder por escrito a um questionário;

Escrever frases com estruturas linguísticas diversas;

Redigir textos de natureza diversa (bilhetes, cartas, narrativas, diários, etc.);

Redigir a continuação de uma frase dada, de modo a formar um texto, obedecendo a uma

sequência lógica;

Escrever o princípio ou o fim de uma história.

Recontar por escrito.

Ortografia

A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é um

desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é suficiente para se ensinar a escrever

sem erros. São várias as crianças que são capazes de ler razoavelmente continuando contudo, a

cometerem muitos erros ortográficos. Duma maneira geral a má leitura coincide com uma ortografia

deficiente.

Page 86: Programas 2º ciclo

86

O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que

proporcionam formas correctas de escrita.

As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia, o ditado e

completamento de espaços lacunares. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino

Básico, podendo variar no nível de exigência, de acordo com a classe.

a) Cópia

A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixarem as regras ortográficas e as

normas de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação, etc.),

para além de desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita.

Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema

abordado. O professor poderá orientar os alunos a realizar diariamente actividades de cópia de

parágrafos, versos, provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos, duas vezes por semana, o

professor pode pedir aos alunos para fazerem cópias em casa.

É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita

atenção, que devem escrever com letra bem feita e legível e procurar fazer uma cópia limpa.

A correcção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou

em grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia.

Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que escreveram

com erros.

b) Ditado

O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor verificar

se os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste contexto, o

professor poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos ou excertos de

textos.

O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como exercício e

como prova.

Page 87: Programas 2º ciclo

87

1. O ditado método/tradicional

O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a ortografia das

palavras através do ditado. Nestes casos o ditado não é preparado, não há um estudo ortográfico das

palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com a imagem auditiva das

palavras.

2. O ditado-exercício

O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens auditivas,

considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os resultados deste tipo de

ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo nível da sua preparação: quanto

melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados dos alunos.

3. O ditado-prova

O ditado-prova é realizado periodicamente com o objectivo de identificar o nível de correcção

ortográfica e as dificuldades dos alunos.

Preparação do ditado

Leitura e análise do texto seleccionado.

Estudo ortográfico das palavras difíceis.

Leitura cuidada das palavras escolhidas.

Ditado do texto.

Como se deve ditar um texto?

O professor deve assegurar que todos os alunos estejam atentos e devidamente preparados para o

ditado com o caderno aberto, caneta ou lápis e borracha para escrever. Deve permanecer no mesmo

lugar enquanto dita em voz alta, clara e devagar. O ditado deve ser por pequenas unidades lógicas,

respeitando a pontuação. Só repete, se alguma criança não ouvir bem.

Correcção do ditado

Page 88: Programas 2º ciclo

88

A correcção do ditado deve ser feita pelo professor. Entretanto, pode ser realizada pelo próprio aluno

(auto-correcção) apoiando-se no livro, por um colega com quem troca o ditado (correcção mútua) ou

ainda por um grupo de alunos mais capazes. Na correcção, a palavra errada deve ser assinalada e por

cima, escreve-se a palavra correctamente. Em seguida, o aluno escreve em colunas três vezes cada

uma das palavras que errou.

Caligrafia

Os exercícios de caligrafia iniciam na 1ª classe quando os alunos aprendem a escrever as primeiras

letras/palavras/frases e prolongam-se até à 7ª classe, na medida em que se destinam a aperfeiçoar a

escrita. Embora o cuidado com a caligrafia dos alunos seja preocupação constante do professor em

todas as disciplinas, semanalmente, durante as aulas de Português, deve haver tempo dedicado à

caligrafia.

Como desenvolver actividades de caligrafia?

Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos em que

os alunos aprendem a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação entre elas. Para o

efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico:

Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada para a

aprendizagem da leitura e da escrita;

Leitura e interpretação com o apoio do professor;

Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor em linhas

previamente traçadas;

Cópia do exercício nos cadernos diários.

Redacção

Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor estimular o

aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva.

A observação da estrutura dos textos em estudo bem como da linguagem utilizada é um bom ponto de

partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o programa apresenta

diferentes tipologias de texto.

A descrição de objectos pode ser usada, com bons resultados, como iniciação para a composição.

Page 89: Programas 2º ciclo

89

Como possíveis questões, no caso da descrição de uma boneca, poderiam ser:

- Quem fez ou quem comprou a boneca?

- De que é feita a boneca?

- Que roupa tem a boneca? (vestido, saia e blusa ou calças e blusa)

- De que cor é o vestido da boneca?

- A boneca é bonita?

- A Maria gosta da boneca?

Normas do Processo de Ensino e Aprendizagem da Redacção

- Antes de aprender a redigir, a criança deve aprender a falar;

- A criança só pode falar ou escrever sobre assuntos do seu conhecimento, pelo que a redacção

deve ser previamente preparada;

- A redacção deve ser motivada, para despertar mais interesse na criança;

- No início a redacção deve ser objectiva e, evoluindo gradualmente para assuntos subjectivos.

A imaginação e criatividade da criança têm aqui um papel fundamental. O caminho é, como

sempre, do concreto ao abstracto;

- A redacção também deve aplicar-se, como auxiliar das outras disciplinas, em composições e

resumos, etc.

- Deve aproveitar-se a redacção como meio de educação moral, de aquisição de conhecimentos,

etc.

- Devem variar-se tanto quanto possível, os temas de redacção, tendo em consideração o seu

interesse para as crianças e a sua utilidade prática.

Deve ter-se presente que o desenho é uma forma de expressão muito querida pela criança e que pode

servir de ponto de partida para excelentes descrições ou redacções ou ainda como ilustração e melhor

esclarecimento do que se diz ou se escreve.

3 Funcionamento da Língua

Page 90: Programas 2º ciclo

90

O papel da gramática na aprendizagem de línguas, tem sido uma questão que preocupa os

professores. De facto, perguntas do género: “como é que a gramática deverá ser usada na sala de

aula? Ou como levar os alunos a chegar às regras gramaticais à partir do uso da língua?” constituem

desafios na actividade do professor.

É a pensar nestas questões que apresentamos um programa em que os conteúdos relativos ao

funcionamento da língua aparecem ligados a diferentes tipologias de texto e concorrem para o

desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever.

Deste modo, ao planificar as suas aulas, o professor deverá procurar conduzir o aluno à regra

gramatical a partir do uso da língua, isto é, apresentando as estruturas gramaticais em frases ou textos.

Assim, o percurso para se chegar à regra deverá partir de um contexto mais amplo, por exemplo, uma

história ouvida, um texto lido, uma actividade de oralidade, um jogo, um debate ou um problema.

4 Sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem das disciplinas integradas

À semelhança do 1º ciclo, nos programas de língua portuguesa do segundo ciclo foram incorporados

conteúdos de Educação Visual e Ofícios e Educação Musical. De seguida, apresenta-se algumas

sugestões para a abordagem dos conteúdos dessas disciplinas nas diferentes classes.

Educação Visual e Ofícios

4ª classe

Textos narrativos

Tema transversal: Datas comemorativas e festivas

Competência: faz desenho e postais sobre datas comemorativas e festivas

Sugestões metodológicas:

Neste capítulo poder-se-á priorizar as técnicas e materiais que melhor se adequam à região onde a

escola se encontra inserida, isto é, na impossibilidade dos alunos poderem adquirir material

convencional, podem usar material de desperdício como: pedaços de papel, cartolina, cartão, tecido,

sementes para criar postais com efeito decorativo criativo e interessante.

A Bandeira Nacional pode ser feita tanto na técnica de desenho/pintura como também em recorte e

colagem. Cores encontradas em revistas ou tecidos podem ser recortadas e coladas para criar a

Bandeira Nacional.

Page 91: Programas 2º ciclo

91

Tema transversal: Animais domésticos e selvagens

Competência: Faz modelagem dos animais domésticos e selvagens

Para além de modelagem, o aluno poderá usar outra técnica como desenho, pintura, recorte e colagem

para a abordagem deste tema. Esta alternativa servirá para colmatar a dificuldade de aquisição de

materiais modeláveis em certas zonas, se for o caso.

Tema transversal: Plantas

Competência: Decalca/estampa plantas

Os alunos poderão identificar no meio envolvente plantas ou partes delas, que queiram estampar num

espaço que pode ser papel, cartolina ou outro suporte, criando composições com bonitos efeitos

decorativos. Caso haja dificuldade na aquisição de tintas ou colas, como alternativa, o aluno com a

ajuda do professor poderá investigar algumas plantas não nocivas, que libertam tintas e colas naturais.

Tema transversal: Meios de transporte

Competência: Constrói meios de transporte em miniatura

Neste tema, o aluno poderá usar a sua preferência e criatividade e optar pelo material que lhe

convier. Carrinhos, aviões, barcos, etc, poderão ser feitos com material de desperdício (latas,

arames...) ou com material modelável (barro, platicina, massas doces ou salgadas...).

Competência: Desenha e legenda meios de comunicação

Os objectos que se propõe aqui representar, podem ser criados pelos alunos ou reproduzidos após a

visualização em livros ou revistas. Por outra, também poderão representar os meios de comunicação

que possuam nas suas casas.

5ª classe

Competência: Desenha a escola ou alguns espaços

Nesta faixa etária, o aluno poderá desenhar a sua escola ou partes dela. A representação poderá ser da

sua escola real ou a escola dos seus sonhos, com bonitos jardins ou campos de jogos que esta não

possui. O professor deve dar essa liberdade de expressão à criança e considerar que todas as

representações são válidas.

Competência: Elabora cartazes sobre regras de higiene corporal e formas de prevenção de doenças.

Page 92: Programas 2º ciclo

92

Nesta actividade, os alunos elaborarão cartazes que contenham, para além do texto, imagens de

pessoas, a lavar os dentes, a tomar banho, etc, assim como imagens ilustrativas de formas de

prevenção de doenças. Lembremos que nesta idade o aluno ainda não atingiu o nível de perfeição nos

desenhos, principalmente da figura humana, pelo que o professor deve motivá-las com elogios como

forma de incentivá-las.

Educação Musical

Tal como no primeiro ciclo, o segundo ciclo do Ensino Básico deverá continuar a privilegiar a

iniciação musical, o repertório de canções educativas, jogos e exercícios de expressão, incidindo

sobre o desenvolvimento rítmico, a expressão livre de emoções e a linguagem dos sons (cantar e tocar

os sons, reconhecê-los, localizá-los no espaço) para além das actividades criativas.

Neste nível, deverá continuar-se a trabalhar as qualidades do som, como:

- Timbre (sons produzidos por diferentes instrumentos, pessoas ou animais);

- Altura (som grave, agudo e médio);

- Intensidade (sons fortes e fracos);

- Duração (sons longos e curtos).

O professor deverá vivenciar os andamentos (rápido, normal e lento), os instrumentos musicais, a

banda rítmica, a linguagem do corpo, as canções e danças.

A experiência musical viva e criativa será a base de todas as aprendizagens. Desde modo a criança

deverá ser dada a oportunidade de ouvir com discriminação os sons do ambiente explorando as

possibilidades sonoras dos objectos, acompanhar canções com batimentos corporais ou com

instrumentos de percussão e desenvolver a coordenação motora.

Na educação rítmica, o professor deve privilegiar exercícios rítmicos de coordenação motora, usando

o vasto repertório de canções e danças nacionais. Incentivar a prática rítmica com objectos e

instrumentos de percussão e explora, igualmente, o corpo humano como um instrumento musical.

Na educação auditiva, o professor em conjunto com os alunos deverá explorar o ambiente para

descobrir as diferentes fontes sonoras fazendo com que os seus educandos imitem e reproduzam os

sons de animais, pessoas e objectos etc.

Page 93: Programas 2º ciclo

93

Na educação vocal e canto, o professor deverá privilegiar canções de vivência das crianças, como

forma de desenvolver as suas capacidades interpretativas. Para atingir aqueles objectivos, o professor

pode utilizar canções que envolvam temas específicos, como números, datas comemorativas, poesias,

gramática, história, geografia, biologia, etc. Além dessas, pode socorrer-se de canções relacionadas

com habilidades, análise, síntese, discriminação visual e auditiva, coordenação motora, etc.

Como ensinar as canções

É de referir que o ensino de canções exige muita criatividade por parte do professor bem como o uso

de métodos adequados. Antes de começar a ensinar uma canção, o professor deve preparar

psicologicamente os seus alunos, motivando-os para a actividade que irão realizar em seguida. Assim,

aconselha-se que primeiro cante a canção do princípio ao fim, de modo a expô-la completamente aos

seus educandos. Depois deve ensinar o refrão ou coro, por ser a parte mais fácil e mais repetida em

muitas canções.

Depois do refrão ou coro, deverá de seguida ensinar toda música, estrofe por estrofe. Finalmente, ele

deve cantar a canção toda e pedir que os seus alunos façam o mesmo.

Temas da Educação Musical contidos nos Programas da Língua Portuguesa, 4ª e 5ª classes

i. Tema transversal: Normas de convivência entre membros da família (unidade temática:

família)

Na abordagem do tema sobre normas de convivência entre os membros da família, o professor

poderá recorrer a algumas canções que contenham conteúdos relacionados com o tema. Estas

poderão ser das comunidades locais ou outras. É de frisar que em todos temas transversais, o

professor poderá usar canções ou jogos para vivenciar os conteúdos em tratamento.

ii. Temas transversais: animais domésticos e selvagens.

Para além de canções, na abordagem deste tema, o professor poderá recorrer a alguns jogos de

cabra-cega, jogos de imitação das vozes dos diferentes animais ou outras actividades musicais.

Por exemplo, poderá dividir a turma em diferentes grupos, onde cada grupo imita a voz de um

determinado animal. Também, poderá pôr as crianças num círculo onde uma delas fica no meio e

tenta identificar o nome do colega que imita a voz de um determinado animal. Poderá, também,

Page 94: Programas 2º ciclo

94

explorar as propriedades de som (altura, duração, intensidade e timbre) através da identificação

dos sons de animais que sons longos e curtos; fortes e fracos; agudos e graves. Por exemplo, a voz

do gato é aguda em relação a voz do cão.

5 Considerações Finais

No final de cada aula, o professor deve procurar avaliar a apreensão dos conteúdos por parte dos

alunos, de modo a informar-se sobre o seu progresso na aprendizagem. Caso se verifiquem muitas

dificuldades de aprendizagem, o professor poderá procurar encontrar novas estratégias de

aprendizagem, de acordo com os contextos reais, antes de passar para novas matérias.

7. Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Primário

A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto educativo,

com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem. A

avaliação permite:

Verificar se o processo docente-educativo ocorre em função das competências previstas no

programa;

Verificar até que ponto o aluno atinge os níveis estabelecidos nas competências parciais da

língua (ouvir/falar e ler/escrever), melhorando e/ou adequando as estratégias de ensino e

procurando soluções para os problemas identificados;

Controlar o desempenho do aluno no processo de ensino-aprendizagem, a fim de detectar

“falhas” e encontrar estratégias de recuperação em função das competências, conteúdos,

estratégias, materiais de ensino e da realidade da turma;

Autoavaliar o desempenho do professor, de forma a detectar “falhas” na mediação do processo

de ensino e encontrar novas estratégias de correcção.

A avaliação deve estar presente em todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, isto é, a

avaliação é uma actividade contínua, permanente e sistemática.

Page 95: Programas 2º ciclo

95

De uma forma geral, o processo de ensino-aprendizagem recorre a três tipos de avaliação:

Diagnóstica, Formativa e Sumativa.

Avaliação Diagnóstica: realiza-se no início do processo educativo (início do ano lectivo, semestre,

ciclo, unidade temática, etc.) e tem por objectivo, colher informação sobre o nível inicial de

aprendizagem dos alunos, como pré-requisito para o desenvolvimento de uma determinada aptidão e

capacidade.

Esta avaliação permite ao professor, por um lado, estabelecer as estratégias de ensino que garantam

que todos os alunos desenvolvam as competências previstas no programa e, por outro, delimitar as

capacidades que o aluno possui para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagens (conteúdos ou

temas), indicando os aspectos fulcrais em que este poderá ter maiores ou menores resultados.

No caso do ensino do Português, podem ser enumeradas as seguintes vantagens:

Antes do início de uma unidade ou tema, esta avaliação permite a preparação do aluno para a

nova matéria, verificando-se o que tiver sido aprendido anteriormente e a consequente

recuperação e consolidação das matérias que constituem pré-requisitos para a nova unidade

temática;

No início de um novo ciclo ou classe, ela permite também situar os alunos em termos de

proficiência linguística, de modo a determinar aspectos que necessitam de maior consolidação

e planificar acções que visam o aproveitamento dos alunos com melhor domínio de língua,

para auxiliar aqueles que demonstram dificuldades e, por isso, requerm uma maior atenção.

Este tipo de avaliação fornece também dados sobre alunos com necessidades educativas especiais, de

modo a encontrar estratégias adequadas para cada caso, contexto e/ou turma.

O resultado da avaliação diagnóstica deve ser comunicado aos alunos, individualmente, embora não

se lhes atribua uma classificação.

Avaliação Formativa: tem uma função de regulação permanente do processo de ensino-aprendizagem.

Esta tem uma função mais pedagógica, uma vez que informa o professor sobre o nível de realização

Page 96: Programas 2º ciclo

96

das competências definidas no programa e incentiva o aluno o aluno a empenhar-se cada vez mais nos

estudos.

A avaliação formativa preocupa-se, igualmente, com aspectos pessoais da vida do aluno, tais como a

sua personalidade, o seu ritmo de desenvolvimento e, no caso vertente, os aspectos da sua vida social

e linguística. Este conhecimento pode permitir a compreensão dos progressos e fracassos, bem como

as presumíveis causas, de modo a desenhar as estratégias mais adequadas a diferentes tipos de alunos.

Neste tipo de avaliação, os critérios a adoptar incluem uma auscultação e uma ligação directa com os

pais ou encarregados de educação e, no caso dos alunos com necessidades educativas especiais, é

necessário um levantamento biográfico para a identificação das possíveis causas ou relações entre o

passado do aluno e o seu desempenho na escola. Assim, o professor deve preparar tarefas adicionais e

específicas para cada caso. Neste contexto, esta avaliação não é expressa numericamente.

Avaliação Sumativa: permite determinar o nível atingido por cada aluno no final de uma unidade de

ensino, ano lectivo ou curso.

Este tipo de avaliação é aplicado em diversos estágios do processo de ensino-aprendizagem da língua

e ocorre geralmente após actividades relacionadas com a compreensão oral e escrita, por um lado, e

expressão oral e escrita, por outro.

É de referir a existência de outras componentes a equacionar neste processo de avaliação, como por

exemplo, a participação individual, a apresentação do material, o comportamento dos intervenientes,

os elementos fornecidos pela avaliação formativa, entre outras.

Esta avaliação, que inclui provas quinzenais, mensais, trimestrais e semestrais, é feita de acordo com

um calendário escolar estabelecido no início de cada ano lectivo e é expressa quantitativamente,

numa escala de zero a vinte valores.

O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o

desenvolvimento integrado das quatro habilidades de língua, de acordo com as exigências de cada

ciclo.

A avaliação no ensino-aprendizagem do Português deve incidir nas seguintes habilidades:

a) Ouvir

b) Falar;

Page 97: Programas 2º ciclo

97

c) Ler

d) Escrever

A nível das habilidades ouvir e falar, importa verificar se cada aluno individualmente é capaz de:

Fazer perguntas com: onde, quem, o que, quando,como;

Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento);

Usar correctamente formas verbais (tempo presente, passado e futuro perifrástico);

Usar vocabulário básico.

a) Ler

Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se, cada aluno é capaz

de:

Ler entre dez a vinte palavras por minuto;

Ler textos com 5 a 10 linhas;

Compreender a informação contida em textos de natureza diversa;

b) Escrever

O professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de:

Copiar textos com boa caligrafia e respeitando às regras de pontuação e acentuação;

Escrever textos ditadas;

Legendar imagens;

Escrever pequenos textos (5 a 8 linhas), com sequência lógica e respeitando às regras de

pontuação e acentuação;

Produzir, por escrito, frases com estruturas linguísticas diversas.

A perspectiva de avaliação proposta deve permitir a transição dos alunos de um ciclo ou classe para

o/a outro/a. Porém, a mesma pressupõe que tenham sido criadas condições de aprendizagem, para que

todos os alunos atinjam as competências parciais de um determinado ciclo, que lhes possibilita a

progressão para estágios seguintes, na perspectiva de uma progressão por ciclos de aprendizagem.

Page 98: Programas 2º ciclo

98

Estas condições assentam, fundamentalmente, numa avaliação predominantemente formativa, onde o

processo de ensino-aprendizagem está centrado no aluno e permite, por um lado, que se obtenha uma

imagem, o mais fiel possível, do desempenho do aluno em termos de competências parciais descritas

nos currículos e, por outro, servir como mecanismo de retroalimentação do processo de ensino-

aprendizagem.

Assegurada a avaliação formativa, o que significa que se tenha providenciado a recuperação dos

alunos com problemas de aprendizagem, existem condições de base para os promover para os

estágios seguintes, mesmo que ainda existam algumas dificuldades de percurso.

De acordo com o espírito da progressão por ciclos de aprendizagem, só se pode verificar a

permanência de um aluno numa determinada classe e/ou ciclo, depois de o professor, em coordenação

com o Director da Escola e com os pais/encarregados de educação do educando, provar que, de facto,

o aluno não atingiu as competências mínimas exigidas.

O sucesso desta perspectiva de avaliação implica maior responsabilidade e trabalho por parte do

professor, o qual deve garantir que todos os elementos intervenientes no processo de ensino-

aprendizagem se relacionem de forma integrada.

Page 99: Programas 2º ciclo

99

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bortoni, S. (1992). Educação Bidialetal – O que é? É possível?. In Revista Internacional de Língua

Portuguesa, 7, pp. 54 – 65.

Gomes, A. et all (1991). Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian.

Gonçalves, M.P. (2000). Introdução in Panorama do Português Oral de Maputo Vol. IV: Vocabulário

Básico do Português, Contextos e Prática Pedagógica, pp. 7 – 54, Maputo: INDE.

INDE (1996). Síntese dos Principais Problemas e Recomendações do SNE. Não Publicado.

Muchave, A. J. (1999). Propedêutica da Leitura e da Escrita. Monografia para a Obtenção do Grau de

Bacharelato em Ciências da Educação. Maputo: Universidade Pedagógica e Escola Superior de Setúbal.

Ministério da Educação: DNEB. (2000). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Maputo.

Ministério da Educação e Cultura. (1979). O Ensino da Língua Portuguesa: Avaliação. Documento

apresentado no I Seminário Nacional sobre o Ensino da Língua Portuguesa. Maputo.

Nunan, D. (1995). Language Teaching Methodology: a textbook for teachers. New York: Phoenix Elt.

Silva, R. M. V. (s/d). O Português São Dois: Variação, mudança, norma e a questão do ensino do

Português no Brasil. In Congresso Internacional Sobre o Português. pp 375 – 401.

Page 100: Programas 2º ciclo

100

Programa de Matemática

2º Ciclo

Page 101: Programas 2º ciclo

101

1. INTRODUÇAO

A Matemática lúdica é vista como uma estratégia de ensino e de aprendizagem na qual as crianças

podem potenciar e desenvolver as suas competências matemáticas.

Uma das estratégias que demonstra algumas promessas tem sido a utilização de jogos em que os

conceitos matemáticos são apresentados numa perspectiva lúdica e de resolução de problemas. O acto

de brincar é, de facto, uma actividade indispensável para o desenvolvimento humano e o material de

trabalho necessário para desenvolver essa tarefa.

Quanto mais as crianças brincam, mais aprendem, mais exploram e descobrem, desenvolvendo uma

motivação extra para a aprendizagem, motivação essa que permanecerá para toda a vida. Um

currículo adequado às crianças deve considerar a relação entre as crianças e a Matemática que entram

no ensino com uma considerável experiência Matemática, com uma compreensão de conceitos muito

global e com algumas destrezas importantes, nomeadamente a classificação a seriação e a contagem.

A Revisão Pontual dos Programas centrou-se, fundamentalmente, na capitalização, simplificação e

transferência de alguns conteúdos, clarificação das competências a desenvolver bem como das ideias

intuitivas das crianças e a sua linguagem. O reconhecimento do desenvolvimento cognitivo, social e

emocional das crianças deve conduzir a um tipo de experiências matemáticas significativas. Esta

noção de currículo adequado ao desenvolvimento de competências das crianças é fundamental, de

modo a que as crianças conservem o prazer e a curiosidade Matemática.

O presente programa do 2º Ciclo está estruturado em oito (8) Unidades Temáticas: Números Naturais

e Operações; Espaço e Forma; Grandezas e Medidas; Fracções; Números Decimais; Tabelas e

Gráficos; Potenciação; e Percentagem. Os conteúdos têm em vista permitir às crianças desenvolver

o raciocínio, a comunicação e linguagem gráfica, que constituem uma ponte entre o real e as

abstracções matemáticas. As sugestões metodológicas apresentam-se no fim de cada unidade

temática. Porém, estas não devem limitar a iniciativa do professor; servem de base para o professor,

na condução do processo de ensino-aprendizagem da Matemática, de modo a garantir o

desenvolvimento de competências dos alunos.

Page 102: Programas 2º ciclo

102

1. Competências Gerais do Ensino Primário

Na Matemática, o aluno desenvolverá competências de contar e calcular, usando as quatro operações

básicas na resolução de problemas, por um lado, e, por outro, desenvolverá as competências de

observar, identificar, agrupar, distinguir, interpretar, analisar, estimar e medir.

1.1 Competências do 2º Ciclo

No final deste Ciclo, o aluno:

a) Conta números até 100 000;

b) Lê e escreve números até 100 000;

c) Calcula, mentalmente e por escrito, operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão

até 100 000;

d) Relaciona as figuras planas e sólidos geométricos com objectos da vida real;

e) Resolve diferentes problemas da vida real, que envolvem grandezas, fracções, números

decimais, percentagens e tabelas e gráficos, aplicando as 4 operações básicas até 100 000;

f) Desenvolve o amor à pátria e conhece os símbolos nacionais.

1.2 Carga Horária do 2º Ciclo

A carga horária para o 2º Ciclo é definida em função de escolas com 2 turnos.

O ano lectivo é composto por 38 semanas (Calendário Escolar 2014).

O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto contempla o seguinte fundo de tempo lectivo:

3ªclasse : 38 semanas x 10 tempos semanais = 380 tempos lectivos.

4ªclasse : 38 semanas x 8 tempos semanais = 304 tempos lectivos.

5ªclasse : 38 semanas x 8 tempos semanais = 304 tempos lectivos.

Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local estão inclusos nos 380 da 3ª classe e 304 da 4ª e

5ª classess lectivos. Assim, o professor não pode planificar aulas somente sobre o Currículo Local.

Isto é, os conteúdos do Currículo Local deverão ser tratados de forma integrada.

Page 103: Programas 2º ciclo

103

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo

3ª CLASSE 4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

Revisão dos números naturais até

100

Números naturais até 1 000

Números ordinais até 30o;

Números romanos até vinte (XX).

260

Revisão dos números

naturais até 1000

Os números naturais até 10 000

Números ordinais, até 40o;

Números romanos, até

trinta (XXX).

150

Revisão dos números

naturais até 10 000

Os números naturais

até 100 000

Números ordinais até

quinquagésimo (50o);

Números romanos até

cinquenta (L);

Os múltiplos de 1000 e

10 000 até 100 000.

Potência

155

Adição e subtracção até 1000 Adição e subtracção até 10 000;

Adição e subtracção até 100 00.

Multiplicação e divisão de números

naturais até 1000

Multiplicação e Divisão

até 10 000;.

Multiplicação e

divisão de números

naturais até 100 000

Valores aproximados

Valores médio

Page 104: Programas 2º ciclo

104

3ª CLASSE 4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH

ESPAÇO E

FORMA

Figuras Planas

Sólidos geométricos

Rectas e segmentos de

recta

Círculo e a circunferência.

40

Semi-recta Ângulos Triângulos

25

Triângulos Os quadriláteros

25

GRANDEZAS

E MEDIDAS

Unidades de comprimento

perímetro de figuras planas

Unidades de massa:

- O quilograma (kg) e o

grama (g).

Unidades de capacidade

- O litro(l) e o mililitro

(ml).

O dinheiro

Moedas e notas do

dinheiro moçambicano.

Medidas de tempo

Relógio (horas e minutos);

- Calendário (o dia, a semana e os meses do ano).

40

Unidades de medidas de

comprimento: km, m, dm, cm, mm.

Unidades de medidas de

capacidade: litro, decilitro,

centilitro e mililitro.

Unidades de massao: t, kg e g;

O Dinheiro Moçambicano: notas e

moedas .

Perímetro de figuras planas

(rectângulo, quadrado, triângulo)

Área do rectângulo Medidas de tempo

- O relógio: horas, minutos e segundos;

- O calendário: o dia, a semana, o mês, o trimestre, o semestre, o ano, os

meses com 28/29, 30 e 31 dias.

70

Medidas de comprimento

( quilómetro, hectómetro, decámetro, metro,

decímetro, centímetro e milímetro);

Perímetro de figuras planas

(rectângulo, quadro, triângulo,

paralelogramo e losango).

Medidas de superfície

Unidades de superfície (km2, hm

2,

dam2, m

2, dm

2, cm

2, mm

2);

Medidas de tempo

- Relógio (horas, minutos, segundos);

- Calendário (o trimestre, o semestre, o ano, a

década e século, o quinquénio e o milénio,).

55

Page 105: Programas 2º ciclo

105

3ª CLASSE 4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH

FRACÇÕES

Noção de Fracção

15 Fracções

Operações com fracções

Adição e subtracção de fracções com o

mesmo denominador

15

NÚMEROS

DECIMAIS

Números decimais

25

TABELAS E

GRÁFICOS

Tabelas e gráficos - Leitura de tabelas e gráficos de tempo

- Construção de tabelas e gráficos de

tempo

20 Tabelas e gráficos

- Leitura de tabelas e gráficos de barras

- Construção de gráficos em quadrículas.

15

REVISÃO 40

REVISÃO 24

REVISÃO

24

380 304 304

NOTA: Limites Numéricos

Programa 1 ciclo/classe 2º ciclo/classe 3º ciclo/classe

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

Corrente 50 100 10 000 1 000 000 1 000 000 10 000 000 >1 000 000 000

Revisto 50 100 1 000 10 000 100 000 1 000 000 10 000 000

Page 106: Programas 2º ciclo

106

Programa de Matemática

3ª Classe

Page 107: Programas 2º ciclo

107

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(1)

• Ler e escrever números

naturais até 100;

• Decompor números naturais

em dezenas e unidades, até

100;

• Ordenar números naturais

até 100;

• Comparar os números

naturais até 100, usando os

símbolos:

• Efectuar mentalmente

operações de adição e

subtracção

• Efectuar por escrito

operações de adição e

subtracção na forma

horizontal e vertical

Revisão do 1º ciclo

Leitura e escrita de números naturais até 100;

Conceito de dezena e unidade;

Decomposição de números naturais em dezenas e

unidades;

Representação de números naturais até 100, na tabela

de posição;

Ordenação de números naturais até 100;

Comparação dos números naturais até 100, usando os

símbolos: <, > e =;

Estratégias de cálculo mental de adição, até 100;

Procedimento escrito de adição sem transporte, até

100;

Estratégias de cálculo mental de subtracção, até 100;

Procedimento escrito de subtracção sem empréstimo,

até 100;

Leitura e escrita dos números ordinais, até vigésimo

(20º).

Resolve problemas que

envolvem números

naturais até 100;

40

tempos

Page 108: Programas 2º ciclo

108

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCI

AS PARCIAIS

O aluno:

CH

Determinar o múltiplo de um

número;

Identificar números pares e

ímpares, até 50;

Calcular o dobro, a metade e o

triplo de um número, até 50;

Multiplicação de números naturais até 50

Cálculo mental da multiplicação por 2, 3, 4, 5 e 10;

Números pares e ímpares;

Contagem de 10 em 10 e de 20 em 20, até 100;

Dobro, metade e triplo de um número.

Divisão de números naturais até 50

Divisão partitiva (por subtracções sucessivas) até 50,

com os divisores 2, 3, 4 e 5;

Divisão como operação inversa da multiplicação, até

50, com os divisores 2, 3, 4, 5 e 10.

Resolve

problemas de

multiplicação e

divsão, até 50;

40

tempos

I

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

(1)

Ler e escrever os números

naturais até 1000;

Decompor os números naturais

até 1000, em unidades, dezenas,

centenas e milhar;

Representar os números

naturais na tabela de posição,

até 1000;

Comparar os números naturais

até 1000, usando os símbolos:

<, > e =;

Ler e escrever os números

romanos, até XX;

Números naturais até 1 000

Leitura e escrita de números naturais, até 1000;

Decomposição de números naturais até 1000, em unidades,

dezenas, centenas e milhar;

Representação de números naturais na tabela de posição,

até 1000;

Ordenação de números naturais, até 1000;

Comparação dos números naturais até 1000, usando os

símbolos: <, > e =;

Leitura e escrita de números ordinais, até 30 o;

Leitura e escrita de números romanos, até vinte (XX).

Resolve

problemas que

envolvem

números

naturais até

1000;

60

tempos

Page 109: Programas 2º ciclo

109

Sugestões Metodológicas

Em cada classe, a revisão da classe anterior deverá ser feita na base de exercícios e problemas

apresentados pelo professor, para os alunos resolverem sob a sua orientação. O professor nunca deve

abordar a matéria da revisão como se tratasse de algo novo para os alunos.

No caso de alguns alunos apresentarem dificuldades, o professor poderá recorrer a outros alunos que

não tenham dificuldades na matéria em questão, para explicarem à turma. Só no último caso é que o

professor pode explicar.

OS NÚMEROS NATURAIS ATÉ 1 000

Leitura e escrita de números naturais até 1000

O tratamento dos números naturais até 1000 pode ser realizado através dos múltiplos de 100 até 1000.

100 + 100 = 200 Duzentos 600 + 100 = 700 Setecentos

200 + 100 = 300 Trezentos 700 + 100 = 800 Oitocentos

300 + 100 = 400 Quatrocentos 800 + 100 = 900 Novecentos

400 + 100 = 500 Quinhentos 900 + 100 = 1000 Mil

500 + 100 = 600 Seiscentos

E para a formação dos outros números, adiciona-se às centenas, sucessivamente, as dezenas 10, 20,

30, 40, 50, 60, 70,80, 90 e os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

Exemplos: 156 = 100 + 50 + 6; 579 = 500 + 70 + 9 e 999 = 900 + 90 + 9.

Os conceitos de unidade, dezena, centena e milhar devem ser do domínio dos alunos, para que eles

possam compreender a formação dos números, e possam ler e escrever correctamente.

Decomposição de números naturais até 1000 e sua representação na tabela de posição

A leitura pausada dos números permite a compreensão da sua composição e decomposição. Por

exemplo:

Page 110: Programas 2º ciclo

110

306 lê-se: Trezentos e seis, o que significa 300 + 6

824 lê-se: Oitocentos e vinte e quatro, o que significa 800 + 20+4

O ábaco, poderá ser um dos meios usados pelo professor para mostrar a decomposição dos números

em unidades, dezenas, centenas e milhares e a sua representação na tabela de posição.

Exemplo de como usar o ábaco.

Se tiveres o número 352, como representá-lo no ábaco?

Vejamos:

352= 300 + 50 + 2

Repara que no número 352= 300 + 50 + 2 temos 2 unidades, 5 dezenas e 3 centenas. Daí que,no

ábaco, na coluna das unidades (U) estão 2 argolas, na coluna das dezenas (D) estão 5 argolas e, na

coluna das centenas (C), estão 3 argolas.

Na falta do ábaco , o professor pode improvisá-lo e levar para a sala de aulas várias argolas, cápsulas,

ou sementes, para os alunos representarem diversos números. Ao mesmo tempo que se trabalha com

o ábaco, pode-se preencher a tabela de posição:

Milhares Centenas Dezenas Unidades

3 5 2

Ordenação de números naturais até 1000

Na ordenação dos números, é fundamental que os alunos saibam que:

Os números estão por ordem crescente, quando estão escritos do menor para o maior.

Exemplo: 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700,800, 900, 1000.

Os números estão por ordem decrescente, quando estão escritos do maior para o menor.

Exemplo: 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100.

Existem várias formas de apresentação de exercícios de ordenação. Por exemplo:

Page 111: Programas 2º ciclo

111

Apresentar alguns números no quadro, de forma desordenada. A tarefa dos alunos é de escrevê-

los por ordem crescente ou decrescente;

Apresentar uma série incompleta de números para os alunos completarem, etc.

Comparação dos números naturais até 1000, usando os símbolos: <, > e =

Na comparação dos números naturais usando os símbolos, numa primeira fase, o professor deverá

recorrer aos seus próprios braços, para explicar o significado dos sinais de comparação (< e >): ao

dobrar o braço direito, obtém-se o sinal de “maior que...”; e ao dobrar o braço esquerdo, obtém-se o

sinal de “menor que...”

Leitura e escrita de números ordinais

O professor poderá recorrer à disposição em que estão sentados os alunos na sala de aulas, para

classificar o lugar que cada um ocupa. Também poderá fazer referência à classificação dos alunos, de

acordo com os lugares que ocupam no aproveitamento da turma, numa dada disciplina, ou numa

corrida das aulas de Educação Física.

É importante que se mostre a leitura e a escrita de números ordinais

Leitura e escrita de números romanos até vinte (XX)

Para esta aula, sugere-se que o professor tenha um relógio com a numeração romana.

A partir das dificuldades dos alunos na leitura de horas e na identificação de números, o professor

informa aos alunos que o sistema da numeração, que normalmente eles usam, se chama sistema de

numeração árabe; mas que, além deste sistema, existe o sistema da numeração romana, também usado

em relógios.

O importante é que os alunos devem ser capazes de:

Ler os números romanos até XX;

Escrever os números romanos até XX;

Escrever os números romanos na ordem crescente e decrescente até 20;

Page 112: Programas 2º ciclo

112

Ler relógio em numeração romana;

Relacionar os números romanos e árabes até vinte. Exemplo:

I 1 VI 6 X I 11 XVI 16

II 2 VII 7 XII 12 XVII 17

III 3 VIII 8 XIII 13 XVIII 18

IV 4 IX 9 XIV 14 IX 19

V 5 X 10 XV 15 XX 20

Page 113: Programas 2º ciclo

113

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II

ESPAÇO

E FORMA

Identificar rectas e segmentos de recta

paralelos e perpendiculares, em

objectos da vida real;

Construir figuras planas

Relacionar o círculo e a circunferência

com objectos do seu meio;

Construir o círculo, com a ajuda de

objectos de bases circulares;

Relacionar as figuras e os sólidos

geométricos com os objectos da vida

real;

Desenhar e pintar objectos da vida

real;

Moldar e modelar os sólidos

geométricos.

Figuras e sólidos geométricos

Posição horizontal e vertical de rectas e

segmentos de recta;

Rectas paralelas e perpendiculares;

Construção de rectas paralelas e

perpendiculares;

Construção de figuras planas (retângulo,

quadrado e triângulo) em quadrículas;

Círculo e a circunferência;

Os sólidos geométricos (cubo, bloco e cilindro);

Decomposição e composição de sólidos

geométricos (cubo, bloco, cilindro).

Traça rectas paralelas e

perpendiculares

Recorta, em papel, figuras

planas

Modela sólidos geométricos

40

tempos

Page 114: Programas 2º ciclo

114

Sugestões Metodológicas

Rectas e segmentos de recta paralelos e perpendiculares

O professor poderá explicar esta matéria recorrendo a situações concrectas da vida real, tais como,

cordas, estradas, fios eléctricos, linha férrea , etc. Também poderá usar os barrotes do telhado ou aros

das janelas e portas da sala de aulas, para exemplificar o paralelismo e a perpendicularidade.

Sólidos geométricos (cubo, bloco, cilindro)

É importante que o professor leve os alunos a relacionarem os sólidos geométricos com objectos do

seu meio. Por exemplo, a caixa de fósforo assemelha-se a um bloco, a caixa de giz é parecida com o

cubo e o cilindro com a lata de leite, ou de água.

Existem muitos outros produtos que vêm em caixas de papel, pacotes ou latas com formas

semelhantes às de uma caixa, por exemplo: pacote de margarina, caixa de refrescos, pacote de sumo,

uma lata de azeite e outros. Os alunos poderão relacionar estes objectos com os sólidos geométricos.

Figuras geométricas

A partir da decomposição de modelos de sólidos geométricos escolhidos em faces rectangulares,

quadrangulares, triangulares e circulares, os alunos poderão identificar as figuras geométricas.

Exemplos:

Page 115: Programas 2º ciclo

115

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

III

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

(2)

Identificar as propriedades de

adição;

Efectuar o cálculo mental e escrito

com adição e subtracção até 1 000.

Adição e subtracção até 1000

Propriedades comutativa, associativa e elemento

neutro de adição;

Estratégias de cálculo mental da adição (sem e

com transporte), até 1 000;

Estratégias de cálculo mental de subtracção

(sem e com empréstimo), até 1 000;

Procedimento escrito de adição até 1000 (sem e

com transporte);

Procedimento escrito de subtracção até 1000

(sem e com empréstimo).

Resolve problemas, que

envolvem adição e subtracção

até 1 000;

60

tempos

Identificar as propriedades de

adição;

Efectuar o cálculo mental e escrito

com multiplicação e divisão até 1

000;

Resolver expressões numéricas

que envolvem três operações

(adição, subtracção e

multiplicação).

Multiplicação e divisão de números naturais até

1000

Multiplicação por 6, 7, 8 e 9;

Propriedades comutativa e associativa da

multiplicação;

Expressões numéricas envolvendo três operações

(adição, subtracção e multiplicação), com e sem

parêntesis;

Noção de múltiplo;

Os múltiplos de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9;

Multiplicação por 10 e 100;

Os múltiplos de 10 e 100 até 1000;

Procedimento escrito da multiplicação sem

transporte, cujo multiplicador tem dois algarismos;

Estratégias do cálculo mental da divisão;

Divisão por 10 e 100;

Divisão de múltiplos de 10 e 100 por um dígito.

Resolve problemas que

envolvem adição, subtracção,

multiplicação e divisão de

números naturais, até 1000.

60

tempos

Page 116: Programas 2º ciclo

116

Sugestões Metodológicas

ADIÇÃO E SUBTRACÇÃO

Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção

A estratégia de "contar tudo", tanto na adição como na subtracção, já não é colocada em questão

nesta fase. Os números começam a ser tão grandes, que a manipulação de objectos deve ficar de

lado.

Além disso, pensa-se que nesta altura os alunos já possuem vários conhecimentos sobre modos de

pensar e as suas vantagens, o que lhes permitirá optar pela estratégia a usar.

Vejamos um exemplo de adição: 8 + 163 =

Repare que usar a estratégia de contar para a frente, a partir da 1ª parcela neste exercício, seria inútil.

Por isso, o aconselhável, neste exercício, seriam as seguintes estratégias:

Contar a partir da parcela maior. Portanto, concretizar a parcela menor e contar para a frente,

a partir da parcela maior. Por exemplo: 4 + 168 = 168 + 4

(4 passos, que correspondem à parcela menor)

169 170 171 172

Portanto,172 seria o total ou a soma de 4 + 168.

NOTA: A estratégia de contar para a frente a partir da parcela maior é uma estratégia ideal, quando

uma das parcelas é um número menor que 10.

Identificar o exercício básico (4 + 8) e obter 12; depois adicionar 12 a 160 e obter 172 como

soma de 4 + 168.

Vejamos um exemplo de subtracção: 532 - 7 = ?

Repare que usar a estratégia de contar para a frente a partir do diminuidor ao diminuendo, assim

como contar para atrás do diminuendo ao diminuidor, seria inútil . Por isso, o aconselhável neste

exercício seria:

168

Page 117: Programas 2º ciclo

117

Identificar o exercício básico (12 - 7) e obter a diferença 5; adicionar 5 a 520 e obter 525,

como a diferença de 532 - 7.

Concretizar o diminuidor 7 e contar para atrás o diminuendo, tantas vezes o diminuidor. Por exemplo:

532 - 7 =

525 526 527 528 529 530 531

7 passos, que correspondem ao diminuidor 8.

Procedimento escrito de adição com transporte e subtracção com

empréstimo

O procedimento escrito da adição com transporte: Como calcular 265 + 637 na forma vertical?

Para calcular 265 + 637 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:

1º Passo: Escreve-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo das centenas, assim

sucessivamente:

2 6 5

+6 3 7

2º Passo: Adicionam-se as unidades: 5 + 7 =12. Escreve-se 2 debaixo das unidades e transporta-se a dezena para a

posição das dezenas.

1

2 6 5

+ 6 3 7

2

3º Passo: Adicionam-se as dezenas: 1 + 6 + 3 = 10. Escreve-se 0 debaixo das dezenas e transporta-se a centena para a

posição das centenas.

1 1

2 6 5

+ 6 3 7

0 2

4º Passo: Adicionam-se as centenas: 1 +2 + 6 = 9. Escreve-se 9 debaixo das centenas.

1 1

2 6 5

+ 6 3 7

9 0 2

532

Page 118: Programas 2º ciclo

118

O procedimento escrito da subtracção com empréstimo Como calcular 524- 149 na forma vertical?

Para calcular 524- 149 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:

1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo

das centenas, assim sucessivamente:

5 2 4

- 1 4 9

2º Passo: Não é possivel subtrair 9 unidades de 4; assim, pede-se emprestado uma dezena em 2

dezenas, e fica-se com 1 dezena e 14 unidades. Subtraem-se as 9 unidades de 14 e a diferença é 5.

Escreve-se 5 debaixo das unidades.

1 10

5 2 4

- 1 4 9 5

3º Passo: Não é possivel subtrair 4 dezenas de 1; por isso, pede-se emprestado uma centena em 5

centenas, e fica-se com 4 centenas e 11 dezenas. Subtraem-se 4 dezenas de 11 e a diferença é 7.

Escreve-se 7 debaixo das dezenas. 10 4 1 10

5 2 4

- 1 4 9 7 5

4º Passo: Subtrai-se 1 centena de 4 centenas, e a diferença é 3. Escreve-se 3 debaixo das centenas.

10 4 10 10

5 2 4

- 1 4 9 3 7 5

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

Estratégias de cálculo mental de multiplicação e divisão até 1 000

Níveis de cálculo

No cálculo com números até 1000, podem identificar‐se três níveis:

Cálculo por contagem: cálculo apoiado, sempre que necessário, por materiais que permitam

a contagem;

Page 119: Programas 2º ciclo

119

Cálculo estruturado: cálculo feito sem recorrer à contagem, com o apoio de modelos

adequados;

Cálculo formal: neste nível, os números são usados como objectos mentais para calcular de

modo inteligente e flexível, sem necessidade de recorrer a materiais estruturados.

Estratégias do cálculo mental da multiplicação

Para que o aluno possa efectuar o cálculo mental, é preciso que ele domine os factos básicos.

Portanto, as tabelas de multiplicação. Só depois disso é que ele pode efectuar situações de

multiplicações mais complexas e usar estratégias de cálculo.

Não sei quanto é 6 x 4, mas sei que 5 x 4 = 20, e de 5 para 6 falta 1, então, adiciono ao 20

uma vez o 4, seguindo o raciocínio: 6 x 4 =5 x 4 + 1 x 4 = 20 + 4 = 24 .

Não sei quanto é 5 x 3, mas sei que 3 x 3 = 9, e de 3 para 5 faltam 2, então, adiciono ao 9

duas vezes o 3, seguindo o raciocínio: 5 x 3 =3 x 3 + 2 x 3 = 9 + 6 = 15

NOTA: Lembre-se sempre que estes raciocínios são mentais e não escritos.

Propriedades comutativa e associativa da multiplicação

O professor deverá fazer compreender aos alunos a utilidade das propriedades no cálculo. Os alunos

não podem aprender as propriedades de forma mecânica, sem perceberem a sua utilidade.

Para isso, deverá mostrar essa utilidade na base de cálculos.

Exemplo1: 4 x 12 x 10 = ? Fica: 4 x 12 x 10 = 4 x 120 = 480.

Repare que é mais fácil calcular 12 x 10 x 4, do que 4 x 12 x10. Portanto, aplicou-se a propriedade

associativa da multiplicação.

Exemplo2: 4 x 19 x 25 = ? Fica: 4 x 19 x 25 = 4 x 25 x 19 = 100 x 19 = 1900.

Repare que é mais fácil calcular 4 x 25 x 19, do que calcular 4 x 19 x 25. Portanto, aplica-se a

propriedade comutativa da multiplicação.

Expressões numéricas envolvendo três operações (adição, subtracção e multiplicação) com e

sem parentêsis

Page 120: Programas 2º ciclo

120

O professor deverá explicar a prioridade da multiplicação em relação à adição e subtracção em

exercícios sem parêntesis, e só depois disto é que pode explicar a prioridade das operações no uso de

parentêsis.

O importante é que os alunos, até ao fim desta aula, saibam que:

Numa expressão numérica sem parênteses, onde há adições, subtracções e multiplicações, primeiro

resolvem-se todas as multiplicações e, em seguida, efectuam-se as adições e as subtracções pela

ordem em que aparecem.

Numa expressão numérica com parêntesis, que envolve adições, subtracções e multiplicações,

primeiro resolvem-se as operações dentro de parêntesis e, em seguida, efectuam-se as operações

fora de parêntesis, segundo a ordem de prioridade.

Noção de múltiplo

Os alunos precisam de saber que os múltiplos de um número são determinados através da

multiplicação desse número pela sequência dos números naturais. Exemplo: Os múltiplos de 2 são:

0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, etc

Multiplicação por 10 e 100

Na multiplicação por 10 e 100, os alunos precisam de conhecer as seguintes regras:

Para multiplicar um número por 10, basta acrescentar um zero à direita desse número.

Para multiplicar um número por 100, basta acrescentar dois zeros à direita desse

número.

Entretanto, é importante que o alunos resolvam, orientados pelo professor, alguns exercícios que lhes

conduzam a deduzirem estas regras.

Procedimento escrito da multiplicação sem transporte, cujo multiplicador tem dois algarismos.

O professor deverá explicar aos alunos que, quando a mltiplicação é mais dificil calcular

mentalmente, podemos recorrer ao procedimento escrito.

Exemplo1: Vamos resolver 24 x 12 na base do algoritmo.

Page 121: Programas 2º ciclo

121

1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades e dezenas debaixo das dezenas, assim

sucessivamente:

2 4

x 1 2

2º passo: Multiplica-se o 24 por 2 e obtém-se 48 como produto e escreve-se 8 debaixo das

unidades e 4 debaixo das dezenas:

2 4

x 1 2

4 8

3º passo: Multiplica-se o 24 por 1 e obtém-se 24 como produto. Escreve-se 4 debaixo das dezenas

e 2 debaixo das centenas :

2 4

x 1 2

4 8

2 4

4º passo: Adicionam-se os produtos parciais 48 e 240 e obtém-se 288.

2 4

x 1 2

4 8

2 4

2 8 8

Conclusão: Na multiplicação, é possível realizar facilmente o cálculo mental, desde que o aluno

domine os exercícios básicos, assim como as propriedades das operações.

Estratégias do cálculo mental da divisão

A divisão tem como pressuposto o domínio da tabuada de multiplicação, pois na resolução da

divisão recorre-se à sua operação inversa, portanto, à multiplicação

Exemplos: 28: 4, pensa no número que multiplicado por 4 é igual a 28. Neste caso, é o 7.

Desta forma, escreve-se:

28 : 4 = 7, porque 7 x 4 = 28

32 : 8 = 4, porque 4 x 8 = 32

21 : 3 = 7, porque 7 x3 = 21

Assim, sucessivamente.

Divisão por 10 e 100

Page 122: Programas 2º ciclo

122

Para este tipo de conteúdo, o professor precisa de usar exemplos no quadro e conduzir a aula de

modo que os alunos concluam que:

Para dividir um número por 10 e 100, retira-se no dividendo um ou

dois zeros, conforme a divisão por 10 ou por 100.

Divisão de múltiplos de 10 e 100

Para que os alunos aprendam as regras da divisão de múltiplos de 10 e 100, o professor deverá

explicar usando alguns exercícios no quadro, como por exemplo:

Para calcular:

80 . 4= , basta calcular 8 :4 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 80 : 4 = 20

250 : 5 , basta calcular 25 : 5 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 250 : 5 = 50

1600 : 2, basta calcular 16 : 2 , e acrescentar dois zeros no resultado. Portanto, 1600 : 2 = 800

Page 123: Programas 2º ciclo

123

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IV

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

Converter as unidades de

comprimento;

Determinar o perímetro de

figuras planas (rectângulo,

quadrado e triângulo)

Desenhar e pintar figuras de

diferentes tamanhos;

Ler horas em qualque tipo de

relógio

Unidades de comprimento

O metro(m), o decímetro(dm), o centímetro(cm) e o

milímetro (mm)

Unidade Fundamental: O Metro

Noção de perímetro de figuras planas (rectângulo,

quadrado e triângulo)

Unidades de massa:

O quilograma (kg) e o grama (g)

Unidades de capacidade

O litro(l) e o mililitro (ml)

O dinheiro

Moedas e notas do dinheiro moçambicano

Medidas de tempo

O relógio (horas e minutos);

O calendário (o dia, a semana e os meses do ano).

Resolve problemas do seu

dia-a-dia que envolvem

medidas, massa,

capacidade, dinheiro e

tempo. 40

tempos

REVISÃO 40

tempos

TOTAL 380

Page 124: Programas 2º ciclo

124

Sugestões Metodológicas

Grandezas e Medidas

Para o estudo das grandezas, é necessária existência de material variado na sala de aula

(réguas, cordas, bandas de cartão, recipientes, relógio,calendário, etc.).

Unidades de comprimento

No tratamento das medidas de comprimentos (m, dm, cm e mm), é importante que os

alunos saibam que:

O metro (m) é a unidade fundamental das medidas de comprimento.

O decímetro (dm), o centímetro (cm) e o milímetro (mm) são os submúltiplos do

metro.

Além disso, os alunos precisam de saber que usamos os submúltiplos para medir comprimentos

pequenos, como é o caso de medir o comprimento de um caderno, de um lápis, de uma borracha, de

um afiador, etc., casos em que não seria tão fácil usar o metro. Por esta razão, o metro foi dividido em

partes mais pequenas:

- Em 10 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se decímetro e, por isso, o metro tem 10

decímetros.

- Em 100 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se centímetro e, por isso, o metro tem 100

centímetros.

- Em 1000 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se milímetro e, por isso, o metro tem 1000

milímetros.

Aconselha-se o professor a usar o metro articulado, para explicar esta matéria com muita facilidade.

Os alunos devem dominar as seguintes relações:

1m = 10 dm = 100 cm = 1 000mm

Os alunos devem medir diversos objectos.

Page 125: Programas 2º ciclo

125

Unidades de Massa

Para esta aula, o professor poderá levar para sala vários objectos para serem pesados,

inclusive a balança e os pesos de 1kg e grama.

Numa primeira fase, os alunos poderão servir-se das suas mãos para comparar os pesos

de diferentes objectos, e só depois disso se pode usar a balança.

No tratamento das unidades de massa também é importante que os alunos saibam que:

- O quilograma (kg) é a unidade fundamental das medidas de massa.

- O grama é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais

pequenas do que o quilograma.

- 1kg = 1000g

- A balança é o instrumento usado para medir a massa de um corpo.

- Existem vários tipos de balanças, como as usadas nos mercados, nos talhos, nas farmácias, etc.

Unidades de capacidade

Para esta aula, o professor poderá levar para sala de aulas, areia ou água e vários recipientes de

tamanhos diferentes, como é o caso de garrafas, latas, baldes,etc.

O que se pretende é que o professor induza os alunos a verificarem, por transvasamento, quantas

vezes um recipiente de areia ou água cabe no outro e vice-versa. Aquele que puder conter mais areia,

ou líquido, tem maior capacidade.

Também é importante que os alunos saibam que:

- O litro (l) é a unidade fundamental das medidas de capacidade.

- O mililitro (ml) é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais

pequenas do que o litro.

- 1l = 1000ml.

O dinheiro: Moedas e notas em circulação em Moçambique

O professor deverá fazer os possíveis de levar para esta aula notas e moedas do dinheiro em circulação e as

actividades dos alunos consistirão em:

Identificar moedas e notas;

Page 126: Programas 2º ciclo

126

Determinar o valor de uma dada colecção de moedas ou notas;

Simular a troca de moedas em notas e vice-versa;

Simular situações de compra e venda em lojas improvisadas.

Medidas de tempo

O relógio (horas e minutos)

Com um relógio não electrónico na sala de aulas, o professor explicará as partes que constituem o

relógio, mostrador com números e os dois ponteiros: o comprido de minutos e o curto das horas.

Na falta do relógio, o professor deve construí-lo.

É importante que os alunos saibam que: 1hora = 60 minutos.

Vários exercícios de leitura e marcação das horas devem ser feitos pelos alunos na sala de aulas.

O calendário (os dias da semana, os meses do ano)

O calendário deve estar presente na aula, assim como os alunos devem construí-lo com a

orientação do professor.

O professor deverá orientar aos alunos a interpretarem o calendário.

Os alunos deverão exercitar a leitura do calendário, identificando datas importantes e seus

significados (feriados nacionais e datas comemorativas e festivas), dias da semana e meses

do ano.

Page 127: Programas 2º ciclo

127

Programa de Matemática

4ª Classe

Page 128: Programas 2º ciclo

128

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

I

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

(1)

Ler e escrever os números

naturais até 1000;

Decompor números

naturais até 1000, em

unidades, dezenas,

centenas e milhar;

Representar números

naturais até 1000 na

tabela de posição

Resolver expressões

numéricas envolvendo três

operações (adição,

subtracção e multiplicação),

com e sem parêntesis;

Revisão dos números naturais até 1000

Leitura e escrita de números naturais, até 1000;

Decomposição de números naturais até 1000, em

unidades, dezenas, centenas e milhar;

Representação dos números naturais até 1000, na

tabela de posição;

Ordenação de números naturais, até 1000;

Comparação dos números naturais até 1000,

usando os símbolos de comparação (, e =);

Procedimento escrito de adição até 1000 (sem e com

transporte);

Procedimento escrito de subtracção até 1000 (sem e

com empréstimo);

Expressões numéricas envolvendo três operações

(adição, subtracção e multiplicação), com e sem

parêntesis;

Procedimento escrito da multiplicação sem

transporte, cujo multiplicador tem dois algarismos.

Resolve problemas que

envolvem números

naturais até 1000.

20

tempos

Page 129: Programas 2º ciclo

129

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

(1)

Ler e escrever os números

naturais até 10 000;

Decompor os números naturais até 10 000, em unidades, dezenas, centenas e dezena de milhar;

Representar os números

naturais na tabela de posição; até

10 000;

Comparar os números naturais

até 10 000, usando os símbolos: <,

> e =;

Os números naturais até 10 000

Leitura e escrita dos números naturais até

10 000;

Decomposição de números naturais até 10 000,

em unidades, dezenas, centenas, milhares e

dezena de milhar;

Representação de números naturais na tabela de

posição, até 10 000;

Ordenação de números naturais, até 10 000;

Comparação dos números naturais até 10 000,

usando os símbolos: <, > e =.

Os números ordinais Leitura e escrita de números ordinais até

quadragésimo (40o).

Numeração romana

Leitura e escrita de números romanos, até trinta

(XXX); Relação entre a numeração árabe e a romana,

até trinta.

Resolve problemas que

envolvem números

naturais até 10 000.

30

tempos

Page 130: Programas 2º ciclo

130

Sugestões Metodológicas

Leitura e escrita, decomposição, representação na tabela de posição, ordenação e comparação

de números naturais até 1000.

Antes do tratamento da nova matéria, é preciso que se faça revisão da matéria da(s) classe(s)

anteriores que serve de pré-requisito para a abordagem da matéria nova.

Desta forma, nas primeiras semanas do ano lectivo, o professor deverá dar tarefas/actividades que

permitam que os alunos consolidem a leitura e escrita, a decomposição, a contagem, a ordenação e a

comparação (usando os sinais: >, < e = ) de números naturais, até 1000.

Na consolidação destas matérias, o professor poderá apresentar aos alunos diferentes tipos de

actividades, por exemplo:

Identificar determinados números num conjunto de números por ele apresentado. Esta

identificação pode ser feita através de pintura, usando cores;

Escrever números por algarismo e por extenso e vice-versa;

Relacionar números a quantidades e vice-versa;

Decompor números em unidades, dezenas, centenas e milhar;

Representar números dados na tabela de posição;

Identificar e ler números representados, na tabela de posição;

Ordenar números apresentados na forma crescente e decrescente;

Identificar a ordem em que determinados números estão apresentados;

Comparar números dados, usando os símbolos de comparação: <, > e =. Na comparação dos

números naturais usando os símbolos, numa primeira fase, o professor deverá recorrer ao uso

de braços: ao dobrar o braço direito, obtém-se o sinal de “maior do que...”; e ao dobrar o

braço esquerdo, obtém-se o sinal de “menor do que...”

No tratamento de números até 10 000 (leitura e escrita , decomposição, representação na tabela de

posição, ordenação e comparação, usando os sinais: >, < e =) , usa-se a mesma metodologia do

tratamento de números até 1 000. A única diferença é que, desta vez, os números vão até dezenas de

milhar. É preciso que os alunos compreendam que, desta vez, o tratamento de números vai até 10 000.

Page 131: Programas 2º ciclo

131

Números Ordinais até quarenta (40o)

.

O tratamento da leitura e escrita de números ordinais até 40o, deve ser antecedida pela consolidação

de números ordinais até 30o.

Os números ordinais devem ser escritos, tanto por algarismo, como por extenso e vice-versa .

Os números dos alunos na lista da turma podem ser traduzidos na forma ordinal. Claro que se deve

respeitar o limite, tendo em conta que a maioria das turmas é numerosa.

No recreio, ou nas aulas de Educação Física, podem ser desenvolvidas diversas actividades

conducentes à aprendizagem dos números ordinais propostos.

Exemplo: Os alunos fazem uma corrida e o professor classifica pela ordem de chegada: Primeiro

(1º), segundo (2º), …..décimo (10º), décimo primeiro (11º)…….vigésimo (20º), ...... vigésimo

nono (29º), trigésimo (30º), trigésimo primeiro(31º), ... ,trigésimo oitavo(38º), trigésimo

nono(39º) e quadragésimo (40º). Na aula, os alunos poderão discutir e identificar a ordem em que

cada aluno chegou à meta.

Ainda no tratamento de números ordinais, os alunos poderão realizar jogos que respeitam a sequência

em que cada participante escolhe o lugar que ocupa, antes de iniciar o jogo. Poderá também orientar

os alunos em exercícios relacionados com a classificação das equipas de jogos na escola/país e outros

lugares.

Números Romanos até trinta(XXX)

O tratamento da leitura e escrita de números romanos até trinta (XXX) , deve ser antecedida pela

consolidação de tratamento de números romanos até vinte (XX).

Vários exercícios deverão ser desenvolvidos pelos alunos, tais como:

Ler horas em relógios que usam a numeração romana;

Ler datas históricas escritas em numeração romana;

Ler números romanos apresentados pelo professor;

Escrever números romanos solicitados;

Escrever números romanos dados na ordem crescente e decrescente;

Estabelecer correspondência entre números romanos e árabes dados.

Page 132: Programas 2º ciclo

132

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

II

ESPAÇO

E

FORMA

Distinguir a semi-recta do segmento de recta;

Classificar os ângulos quanto a amplitude;

Identificar ângulos em diferentes objectos do seu meio;

edir ângulos, usando correctamente o transferidor;

Classificar os triângulos, quanto aos lados;

Classificar os triângulos quanto ao comprimento dos seus lados;

Construir triângulos usando o papel quadriculado.

Semi-recta Noção de semi-recta

Ângulos Noção de ângulo;

Elementos do ângulo: lados e vértice.

Classificação de ângulos: agudo, recto,

obtuso, raso e giro ;

Medição de ângulos;

Triângulos - Conceito de triângulo; - Elementos do triângulo: lados, vértices e

ângulos; - Noção da altura de um triângulo; Classificação de triângulos: isósceles,

equilátero, escaleno.

Aplica conceitos

matemáticos na

interpretação e resolução

de situações do ambiente

que o rodeia. 20

tempos

Page 133: Programas 2º ciclo

133

Sugestões Metodológicas

Espaço e Forma

A partir de diversas actividades e de experiências variadas feitas no âmbito da descoberta do espaço,

os alunos vão acumulando conhecimentos que lhes servirão de suporte a familiarizações posteriores.

Assim, as actividades a propor devem conduzir à observação, comparação e identificaçao de objectos

geométricos a partir de objectos do seu meio.

Noção de semi-recta

O tratamento de semi-recta deve ser antecedido pela consolidação do tratamento de recta e de

segmento de recta.

O professor poderá traçar uma linha no quadro, em que os alunos a identifiquem como uma recta e

marcar dois pontos distintos nela, para identificarem o espaço compreendido entre os dois pontos

como um segmento de recta, e depois disso, mostrar qual é o espaço da recta que compreenderia

uma semi-recta.

Exemplo: Desenhar a seguinte figura e mostrar, por fase, cada conceito: recta, segmento de recta e

semi-recta.

● ● r

A B

Esta é a recta r, ou recta AB.

O espaço compreendido entre os dois pontos A e B chama-se segmento de recta.

A linha que parte do ponto B para a direita chama-se semi-recta.

A linha que parte do ponto A para a esquerda também se chama semi-recta.

E assim, levar os alunos a concluirem que:

Uma semi-recta é uma linha que tem ponto de origem ou princípio, mas não tem fim.

No final, o professor deverá levar os alunos a darem exemplos de recta, segmento de recta e semi-

recta, usando exemplos concretos da vida. Por exemplo, cordas, estradas, linhas férreas, fios

eléctricos, etc.

Page 134: Programas 2º ciclo

134

Noção de ângulo, sua classificação e medição

O professor poderá ensinar a noção de ângulo, usando exemplos concretos de vida dos alunos, tais

como: os cruzamentos de ruas, estradas, barrotes do tecto da sala de aulas, etc. E mostrar que estes

cruzamentos formam ângulos. E que os ângulos são classificados de acordo com a sua amplitude

(tamanho de abertura).

Os alunos devem ser ensinados a ler e a usar o transferidor na medição de ângulos.

Vários exercícios de medição e classificação de ângulos deverão ser feitos, para a consolidação desta

matéria.

Noção de triângulo e sua classificação quanto aos lados.

A noção de triângulo também deve ser feita na base de uso de objectos da vida dos alunos. O

triângulo que usam na sala de aulas como material didáctico nas construções geométricas, o triângulo

usado como sinal de trânsito nas estradas, etc.

A classificação de triângulo neste nível deve ser apenas em relação aos lados. E para tal, os alunos

devem medir os lados de diferentes triângulos, para posteriormente fazerem a sua classificação.

No final destas aulas, os alunos devem ser capazes de identificar rectas, segmentos de rectas, semi-

rectas, ângulos e triângulos, em diferentes objectos do seu meio.

Page 135: Programas 2º ciclo

135

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

III

NÚMEROS

NATURAIS E

OPERAÇÕES

(2)

Aplicar o calculo mental e escrito

na adição e subtracção de

números naturais até 10 000.

Adição e subtracção Estratégias de cálculo mental de adição e

subtracção, até 10 000;

Procedimento escrito de adição com

transporte e subtracção com empréstimo,

até 10 000.

Resolve problemas de

adição e subtracção até 10

000. 50

tempos

Page 136: Programas 2º ciclo

136

Sugestões Metodológicas

Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção

É preciso que o professor compeenda que o cálculo mental é pressuposto para o cálculo escrito. Por

isso, só depois do tratamento deste é que os alunos poderão aprender os algoritmos/ procedimentos

escritos.

A estratégia de "contar tudo", tanto na adição como na subtracção, já não é colocada em questão

nesta fase. Os números começam a ser tão grandes, que a manipulação de objectos deve ficar de lado.

Além disso, pensa-se que nesta altura os alunos já possuem vários conhecimentos sobre modos de

pensar e as suas vantagens, o que vai lhes possibilitar na opção de estratégia a usar.

Vejamos um exemplo de adição: 4 + 827 =

Repare que usar a estratégia de contar para a frente a partir da 1ª parcela neste exercício seria

inútil. Por isso, o aconselhável neste exercício seriam as seguintes estratégias:

Contar a partir da parcela maior. Portanto, concretizar a parecela menor e contar para a

frente, a partir da parcela maior. Por exemplo: 4 + 827 = 827 + 4

(4 passos, que correspondem à parcela menor)

828 829 830 831

Portanto, 831 seria o total ou a soma de 4 + 827.

NOTA: A estratégia de contar para a frente a partir da parcela maior é a estratégia ideal, quando uma

das parcelas é menor que 10.

Identificar o exercício básico (4 + 7) e adicionar 11 a 820, obtendo 831 como total, ou soma

de 4 + 827.

Vejamos um exemplo de subtracção: 943 - 8 = ?

Repare que usar a estratégia de contar para a frente a partir do diminuidor ao diminuendo, assim

como contar para atrás do diminuendo ao diminuidor seria inútil . Por isso, o aconselhável neste

exercício seria:

827

Page 137: Programas 2º ciclo

137

Identificar o exercício básico (13 - 8) e resolvê-lo; depois, adicionar a sua diferença 5 ao 930 e

obter 935 como a diferença do 943 – 8.

Concretizar o diminuidor 8 e contar para atrás o diminuendo, tantas vezes o diminuidor. Por

exemplo: 943 – 8=

935 936 937 938 939 940 941 942

8 passos, que correspondem ao diminuidor 8.

Procedimento escrito de adição com transporte e subtracção com

empréstimo

O procedimento escrito da adição com transporte:

Como calcular 3 685 + 1347 na forma vertical?

Para calcular 3 685 + 1347 através do procedimento escrito, seguem-se os seguintes passos:

1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo

das centenas, milhares debaixo dos milhares, assim sucessivamente:

3 6 8 5

+1 3 4 7

2º Passo: Adicionam-se as unidades: 5 + 7 =12. Escreve-se 2 debaixo das unidades e transporta-se a

dezena para a posição das dezenas.

1

3 6 8 5

+1 3 4 7

2

3º Passo: Adicionam-se as dezenas: 1 + 8 + 4 = 13. Escreve-se 3 debaixo das dezenas e transporta-se a

centena para a posição das centenas.

1 1

3 6 8 5

+1 3 4 7

3 2

943

Page 138: Programas 2º ciclo

138

4º Passo: Adicionam-se as centenas: 1 + 6 + 3 = 10. Escreve-se zero(0) debaixo das centenas e

transporta-se o milhar para a posição dos milhares.

1 1 1

3 6 8 5

+1 3 4 7

0 3 2

5º Passo: Adicionam-se os milhares: 1 + 3 + 1 = 5. Escreve-se 5 debaixo dos milhares. 1 1 1

3 6 8 5

+1 3 4 7

5 0 3 2

O procedimento escrito da subtracção com empréstimo

Como calcular 8 5 4 2 - 1679 na forma vertical?

Para calcular 8 5 4 2 - 1679 através do procedimento escrito, segue-se os seguintes passos:

1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas

debaixo das centenas, milhares debaixo dos milhares, assim sucessivamente:

8 5 4 2

- 1 6 7 9

2º Passo: Não é possivel subtrair 9 unidades de 2. Assim, pede-se emprestado uma dezena em 4

dezenas, e fica-se com 3 dezenas e 12 unidades. Subtraem-se as 9 unidades em 12 e a diferença é 3.

Escreve-se 3 debaixo das unidades.

3 10

8 5 4 2 - 1 6 7 9

3

3º Passo: Não é possivel subtrair 7 dezenas de 3. Pede-se emprestado 1 centena em 5, e fica-se com 4

centenas e 13 dezenas. Agora é possível subtrair 7 dezenas de 13 e a diferença é 6. Escreve-se 6

debaixo das dezenas.

10

4 3 10 8 5 4 2 - 1 6 7 9

Page 139: Programas 2º ciclo

139

6 3

4º Passo: Não é possível subtrair 6 centenas de 4. Pede-se emprestado 1 milhar em 8, e fica-se com 7

milhares e 14 centenas. Agora é possível subtrair 6 centenas de 14 e a diferença é 8. Escreve-se 8

debaixo das centenas.

. 10 10

7 4 3 10

8 5 4 2 - 1 6 7 9

8 6 3

5º Passo: Subtrai-se 1 milhar de 7 e a diferença é 6. Escreve-se 6 debaixo dos milhares. 10 10

7 4 3 10

8 5 4 2 - 1 6 7 9

6 8 6 3

Page 140: Programas 2º ciclo

140

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

IV

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

Converter as unidades de comprimento, capacidade e massa;

Resolver exercícios que

envolvem operações com o Metical.

Unidades de medidas de comprimento: km, m,

dm, cm, mm;

Unidades de medidas de capacidade: litro,

decilitro, centilitro e mililitro.

Unidades de massa: t, kg e g;

O Dinheiro Moçambicano: notas e moedas.

Resolve problemas da vida

prática que envolvem medidas de comprimento, capacidade, massa e dinheiro.

30

tempos

Page 141: Programas 2º ciclo

141

Sugestões Metodológicas

MEDIDAS DE COMPRIMENTO

Os alunos deverão resolver situações problemáticas que requerm a medição e a conversão de unidades

para outras. É importante que o professor sublinhe que, na resolução de problemas, as grandezas

devem ser convertidas na mesma unidade.

Nesta classe, o desenvolvimento de habilidades de estimação é imprescendível. Por isso, sugere-se que

o professor leve os alunos a estimarem comprimentos de objectos e distâncias.

A discussão sobre o comprimento da distância de casa de alunos para a escola, fontenária, padaria,

mercado, posto de saúde, etc. deverá ser levada a acabo na sala de aulas, de modo a que os alunos

percebam que alguns comprimentos são muito grandes, daí que existem os múltiplos do metro - e que

nesta classe abordar-se-á apenas o quilómetro (km), que corresponde a 1000 metros.

MEDIDAS DE CAPACIDADE

No tratamento de noções intuitivas de medição de capacidade, os alunos devem comparar recipientes,

segundo a capacidade, verificando depois por transvasamento, quais os recipientes que têm igual

capacidade ou qual dos recipientes em causa tem maior ou menor capacidade. Para tal, o professor

deverá levar para esta aula uma série de objectos, tais como: copos, jarras, latas, garrafas, pedras e

água.

Os alunos deverão realizar várias actividades de transvasamento de líquidos, ou areia, em diferentes

recipientes e comparar.

Medidas de Massa

Analogamente, o processo de trabalho com pesos pode ser idêntico aos anteriores descritos.

Exemplo: O professor poderá orientar os alunos para compararem o peso de pedras e outros objectos,

servindo-se das mãos e da balança. O professor poderá pedir emprestado uma balança e os respectivos

pesos, caso seja necessário, no mercado local, ou construí-lo com material local, por exemplo, com fios

e duas bases de latas cilíndricas, ou ainda outro material.Os alunos precisam de conhecer os nomes dos

diferentes tipos de balança.

Page 142: Programas 2º ciclo

142

O Dinheiro – O Metical

O uso do dinheiro é uma prática social. Em princípio, é natural que os alunos se familiarizem com

algumas moedas e notas em circulação. Entretanto, sabe-se que as crianças, desde muito cedo, lidam

com situações reais da vida manuseando moedas e notas do dinheiro moçambicano.

Numa primeira fase, o professor deverá fazer os possíveis de levar o dinheiro verdadeiro em notas e

moedas para a sala de aulas, sem no entanto obrigar os alunos a trazerem o dinheiro das suas casas.

Numa segunda fase, os alunos, sob a orientação do professor, poderão produzir dinheiro em cartolinas,

para usarem nas seguintes actividades:

a) Identificação de moedas e notas;

b) Determinar o valor de uma dada colecção de moedas ou notas;

c) Simulação de troca moedas e notas por outras de maior, ou menor valor;

d) Simulações de situações de compra e venda, em lojas improvisadas.

Page 143: Programas 2º ciclo

143

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O Aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O ALUNO:

CH

V

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(3)

• Resolver exercícios de

multiplicação mentalmente e por

escrito até 10 000;

• Resolver exercícios de divisão

com divisor de um dídito

• Resolver expressões numéricas

com e ou sem parênteses com as

quatro operações elementares

Multiplicação e Divisão

Estratégias de cálculo mental da

Multiplicação;

Propriedades: comutativa, associativa,

distributiva, elementos neutro e absorvente da

multiplicação;

Multiplicação por 10, 100 e 1000;

Procedimento escrito da multiplicação com

transporte, cujo multiplicador tem dois

algarismos;

Divisão de tipos: 48 : 4 e 45 : 3;

Divisão por 10, 100 e 1000;

Procedimento escrito da divisão com divisor de

um número dígito;

Expressões numéricas com parênteses e sem

parênteses, com as quatro operações

elementares.

Resolve problemas de

multiplicação e divisão até

10 000.

50

tempos

Page 144: Programas 2º ciclo

144

Sugestões Metodológicas

Cálculo Mental da Multiplicação

Tal como acontece na adição e subtracção, o cálculo mental é pressuposto para o cálculo escrito.

Não se aconselha que o professor obrigue os alunos a decorar a tabuada. Mas sim, pretende-se que os

alunos desenvolvam um raciocínio lógico. Por isso, são ensinadas estratégias que os levem a desenvolver

o cálculo mental.

Por exemplo:

Não sei quanto é 3 x 4, mas sei que 2 x 4 = 8, e de 2 para 3 falta 1; então, adiciono ao 8 uma

vez o 4, seguindo o raciocínio: 3 x 4 = 2 x 4 + 1 x 4 = 8 + 4 = 12 .

Não sei quanto é 7 x 5, mas sei que 5 x 5 = 25, e de 5 para 7 faltam 2; então, adiciono ao 25

duas vezes o 5, seguindo o raciocínio: 7 x 5 = 5 x 5 + 2 x 5= 25 + 10 = 35 .

NOTA: Lembre-se sempre que estes raciocínios são mentais e não escritos.

Aplicação das propriedades da multiplicação no cálculo

Exemplo:

Propriedade comutativa: 12 x 5 x 2 = 5 x 2 x 12

Repara que é mais fácil e rápido calcular 5 x 2 x 12, do que 12 x 5 x 2.

Propriedade associativa: 18 x 5 x 2= 18 x 10

Repara que é mais fácil e rápido calcular 5 x 2 x 18, do que 18 x 5 x 2.

Propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição

3 x 17 = 3 x ( 10 + 7 ) = 3 x 10 + 3 x 7 = 30 + 21 = 51

Propriedade distributiva da multiplicação em relação à subtracção

3 x 17 = 3 x ( 20 - 3 ) = 3 x 20 - 3 x 3 = 60 - 9 = 51

Page 145: Programas 2º ciclo

145

Elemento neutro da multiplicação

456 x 1 = 456 Portanto, o produto de qualquer númeo natural com 1 é igual a esse número.

Elemento absorvente da multiplicação

456 x 0 = 0 Portanto, o produto de qualquer número natural com zero(0) é igual a zero(0).

NOTA: As propriedades da multiplicação servem para facilitar o cálculo mental.

Multiplicação por 10, 100 e 1000

Na multiplicação por 10, 100 e 1000, é só aplicar as seguintes regras:

Para multiplicar um número por 10, basta acrescentar um zero à direita desse número.

Para multiplicar um número por 100, basta acrescentar dois zeros à direita desse número.

Para multiplicar um número por 1000, basta acrescentar tres zeros à direita desse número.

Multiplicação por múltiplos de 10, 100 e 1000

É importante que os alunos, numa primeira fase, consolidem o conceito de múltiplo de um número.

O professor deverá dar exercícios aos alunos e orientá-los de modo a concluírem que:

Para calcular 4 x 70, basta multiplicar 4 x 7 e acrescentar um zero no resultado.

Para calcular 9 x 200, basta multiplicar 9 x 2 e acrescentar três zeros no resultado.

Para calcular 6 000 x 30, basta multiplicar 6 x 3 e acrescentar quatro zeros no resultado.

Procedimento Escrito da Multiplicação

Se os alunos ainda não dominarem os exercícios básicos (tabuada da multiplicação), é inútil ensinar-lhes

o procedimento escrito.

Como calcular 2395 x 3 na forma vertical?

Para calcular 2395 x 3 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:

1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo

das centenas, assim sucessivamente:

Page 146: Programas 2º ciclo

146

2 3 9 5

X 3

2º Passo: Multiplica-se 3 por 5 e obtém-se 15. Escreve-se 5 unidades debaixo das unidades, e transporta-

se a dezena para cima das dezenas:

2 3 9 5

X 3

5

3º Passo: Multiplica-se 3 por 9 e obtém-se 27 . Adiciona-se com o transporte e obtém-se 28. Escreve-se 8

debaixo das dezenas, e transporta-se 2 para cima das centenas:

2 3 9 5

X 3

8 5

4º Passo: Multiplica-se 3 por 3 e obtém-se 9; adiciona-se com o transporte e obtém-se 11. Escreve-se 1

debaixo das centenas e transporta-se 1 milhar para cima de milhares:

2 3 9 5

X 3

1 8 5

5º Passo: Multiplica-se 3 por 2 e obtém-se 6; adiciona-se com o transporte e obtém-se 7. Escreve-se 7

debaixo de milhares:

2 3 9 5

X 3

7 1 8 5

1

1 2

1 2 1

1 2 1

Page 147: Programas 2º ciclo

147

Divisão de tipos: 48 : 4 e 45 : 3

Para resolver o exercício 48: 4, o professor poderá orientar os alunos a fazer a seguinte decomposição:

48 : 4= (40 + 8) : 4 = 40 : 4 + 8 : 4 = 10 + 2 = 12 e mostrar que o mesmo raciocínio já não serve para o

exercício 45: 3, porque a decomposição 45 : 3 = (40 + 5) : 3 = 40 : 3 + 5 : 3 não tem solução, pois 40

não é divisível por 3 e nem 5 é divisível por 3.

Desta forma, iríamos recorrer à seguinte decomposição: 45= 30 + 15, pois tanto o 30 como o 15 é

divisível por 3.

Nos dois casos, foi aplicada a propriedade distributiva da divisão em relação à adição.

É preciso que o professor leve os alunos a perceberem que, a aplicação da propriedade distributiva da

divisão em relação à adição, facilita o cálculo mental.

Divisão por 10, 100 e 1000

Para este tipo de conteúdo, o professor precisa apenas de recordar aos alunos as seguintes regras:

Um número natural é divisível por 10, quando termina por zero.

Um número natural é divisível por 100, quando termina por dois ou mais zeros.

Um número natural é divisível por 1000, quando termina por três ou mais zeros.

Conclusão

Para dividir um número por 10, 100 e 1000, retira-se no dividendo um, dois ou três zeros,

conforme a divisão por 10, por 100 ou por 1000.

Os alunos devem ser levados a resolverem problemas que envolvem a divisão por 10, 100 e 1000.

Divisão de múltiplos de 10, 100 e 1000

Para que os alunos aprendam as regras da divisão de múltiplos de 10, 100 e 1000, o professor deverá

explicar usando alguns exercícios no quadro, como por exemplo:

Para calcular:

50 : 5 , basta calcular 5 : 5 , e acrescentar um zero ao resultado.

1400 : 2, basta calcular 14 : 2 , e acrescentar dois zeros ao resultado.

Page 148: Programas 2º ciclo

148

27000 : 3, basta calcular 27 : 3 , e acrescentar os três zeros ao resultado.

Procedimento escrito da divisão com divisor de um número dígito

É importante que os alunos compreendam que, quando dividimos números grandes, fica muito difícil

continuar a fazer o cálculo mental; daí que recorremos ao procedimento escrito.

O professor deverá mostrar no quadro a resolução de dois exemplos da divisão, um com resto e outro

sem resto, assim como a sua verificação através da operação inversa.

A problematização de exercícios é sempre o mais ideal e antes de mais nada, há que consolidar os

elementos de uma divisão.

Exemplo de um problema da divisão

A professora Cacilda tem 84 afiadores para distribuir por igual, nas suas 4 turmas.

Quantos afiadores receberá cada turma?

dividendo divisor

84 4

-8 2 1 quociente 0 4

-4 resto

0

Expressões numéricas com e sem parênteses, com as quatro operações básicas

O professor deverá levar os alunos a assimilarem as regras, passo a passo. Primeiro, sem

parêntesis,seguindo a regra de prioridade das operações e depois com parêntesis.

Portanto, os alunos devem saber que:

Numa expressão numérica sem parênteses, onde há adições, subtracções, multiplicações e divisões,

primeiro resolvem-se todas as multiplicações e divisões pela ordem em que aparecem, da esquerda para a

direita e, em seguida, efectuam-se as adições e as subtracções também pela ordem em que aparecem.

Numa expressão numérica com parêntesis, que envolve adições, subtracções, multiplicações e divisões,

primeiro resolve-se as operações dentro de parêntesis, e em seguida, efectuam-se as operações fora de

parêntesis, segundo a ordem de prioridade.

Page 149: Programas 2º ciclo

149

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

VI

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

Determinar perímetro de figuras planas;

Recortar figuras planas e compara-as por sobreposição;

Determinar área do rectângulo;

Converter minutos , segundos em horas e vice-versa;

Diferenciar o ano comum do bissexto;

Resolve problemas relacionados com medidas de tempo.

Perímetro de figuras planas (rectângulo,

quadrado, triângulo)

Área do rectângulo Medidas de tempo

- O relógio: horas, minutos e segundos O calendário: o dia, a semana, o mês e os

meses do ano.

Resolve problemas, do dia-a-dia, relacionados com perímetros, áreas e tempo.

40

tempos

Page 150: Programas 2º ciclo

150

Sugestões Metodológicas

Perímetro de figuras planas (rectângulo, quadrado, triângulo)

O professor poderá orientar os alunos a medirem com régua o comprimento de tampo das suas

carteiras, secretária do professor, quadro, sala, etc. e depois devem adicionar as medidas de cada

objecto, para obterem o perímetro.

Para o caso de retângulo, do quadrado e do triângulo equilátero, os alunos devem ser orientados a

deduzirem as respectivas fórmulas específicas:

Área do rectângulo Numa primeira fase, os alunos deverão determinar a àrea do rectângulo através da contagem de

quadrículas, e mais tarde deverão ser orientados a deduzir a fórmula especifíca do cálculo da

área do rectângulo.

Medidas de tempo

O relógio

O professor poderá levar um relógio convencional para a sala de aulas, ou os alunos poderão construí-

lo sob a orientação do professor.

Os alunos deverão ler ou marcar as horas solicitadas pelo professor, ou pelos colegas.

O calendário

A existência de um calendário na sala de aula é imprescindível. O professor poderá solicitar que os

alunos leiam o calendário, identificando a data, o dia da semana, o mês, a data do seu aniversário e

outras datas históricas, festivas e feriados nacionais.

O perímetro do rectângulo: P = 2 x (c + l)

O perímetro do quadrado: P □ = 4 x l

O perímetro do triângulo equilátero: P ∆ = 3 x l

Page 151: Programas 2º ciclo

151

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

VII

FRACÇÕES

Explicar o significado da fracção ;

Ler e escrever fracções com

numerador 1 e denominador de 1

a 10;

Representar, gráfica e

simbolicamente, fracções com

numerador 1 e denominador de 1

a 10;

Comparar fracções com

numerador 1 e denominador de 1

a 10, na base de observação de

representações gráficas.

Noção de Fracção

Leitura e escrita de fracções;

Comparação de fracções com

numerador 1 e denominadores de 1 a

10.

Aplica o conceito de fracção

na resolução de problemas da

vida real

15

tempos

Page 152: Programas 2º ciclo

152

Sugestões Metodológicas

Noção de fracção, sua leitura e escrita

Aconselha-se o professor a fazer a abordagem do conceito de fracção na base de observação. Para tal,

o professor deverá levar para esta aula alguns frutos.

Por exemplo, divide-se uma laranja em duas partes iguais, para mostrar a fracção :2

1 ( um meio), e

em seguida explicar o significado do denominador, do numerador e do traço da fracção.

Depois disso, divide-se a laranja em três partes iguais, em quatro partes iguais, etc. e mostra-se a

respectiva escrita, a leitura e explicar o significado de cada uma das fracções.

Os alunos deverão ser dados vários exercícios de leitura, de identificação e de apresentação de

fracções.

Comparação de fracções

A comparação de fracções deve ser feita também na base da observação.

O professor deverá representar, através de desenho ou representação gráfica, 2 ou 3 fracções,

conduzindo os alunos a concluirem que:

Na comparação de fracções com o mesmo numerador, é maior a fracção que tiver menor

denominador.

Page 153: Programas 2º ciclo

153

Sugestões Metodológicas

Tabelas e gráficos do tempo

No tratamento de tabelas e gráficos de tempo, os alunos deverão ser conduzidos de forma a recordarem-se que esta matéria é

abordada também nas aulas de Ciências Sociais, para representar ou descrever a história de um indivíduo, ou acontecimentos

mais importantes da escola, da aldeia, do distrito, província, etc.

Vários exercícios de leitura e construção de tabelas e gráficos de tempo devem ser feitos pelos alunos. Mas numa primeira fase,

cada aluno poderá apresentar a sua história através de tabelas e gráficos de tempo, destacando os acontecimentos mais

importantes da sua vida.

Deve aproveitar-se esta oportunidade para se falar das personalidades mais importantes, como por exemplo, Samora Machel,

Eduardo Mondlane e outros líderes locais.

Unidade

Temática

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

VIII

TABELAS

E

GRÁFICOS

Interpretar tabelas e gráficos de tempo;

Construir tabelas e gráficos de tempo.

Tabelas e gráficos Leitura de tabelas e gráficos de tempo;

Construção de tabelas e gráficos de tempo.

Representa acontecimentos através de gráficos de tempo; 20

tempos

REVISÃO 29

tempos

TOTAL 304

Page 154: Programas 2º ciclo

154

Programa de Matemática

5ª Classe

Page 155: Programas 2º ciclo

155

Unidade Temática OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(1)

Decompor números naturais até 10

000, em unidades, dezenas,

centenas, milhares e dezena de

milhar;

Representar números naturais na

tabela de posição, até 10 000;

Resolver exercícios envolvendo as

quatro operações elementares com

números naturais até 10 000;

Revisão dos números naturais até 10 000

Leitura e escrita dos números naturais até

10 000;

Decomposição de números naturais até 10

000, em unidades, dezenas, centenas,

milhares e dezena de milhar;

Representação de números naturais na tabela

de posição, até 10 000;

Or denação de números naturais, até 10 000;

Comparação dos números naturais até 10

000, usando os símbolos: <, > e =.

Resolve problemas que

envolvem números naturais

até 10 000.

10

tempos

Ler e escrever os números naturais

até 100 000;

Decompor os números naturais

até 100 000;

Representar os números naturais na

tabela de posição até 100 000;

Comparar os números naturais até

100 000, usando os símbolos: <, > e

= .

Os números naturais até 100 000

Leitura e escrita dos números naturais, até

100 000;

Decomposição de números naturais até 100

000, em unidades, dezenas, centenas,

milhares, dezenas de milhar e centenas de

milhar;

Representação de números naturais até 100

000, na tabela de posição;

Ordenação de números naturais até 100 000;

Comparação dos números naturais até 100

000, usando os símbolos: <, > e =;

Resolve problemas que

envolvem números naturais

até 100 000.

40

tempos

Page 156: Programas 2º ciclo

156

Unidade

Temática

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

I

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(1)

Relacionar os números romanos

e árabes até cinquenta (L);

Os números ordinais até quinquagésimo

(50o ).

Numeração romana

Leitura e escrita de números romanos até

cinquenta (L);

Relação entre a numeração árabe e a

romana até cinquenta (L)

Resolve problemas que

envolvem os múltiplos de

1000 e 10 000 até

100 000.

10

tempos Determinar múltiplos de 1000

e 10 000 até 100 000.

Resolver exercícios que

envolvem potências.

Os múltiplos

Os múltiplos de 1000 e 10 000 até 100 000.

Potência

Noção de Potência;

Potências de base 10;

Valor de uma potência.

Page 157: Programas 2º ciclo

157

Sugestões Metodológicas

Revisão: Leitura e escrita, decomposição, representação na tabela de posição, ordenação e

comparação de números naturais até 10 000.

A matéria sobre a revisão, não deve ser abordada como se tratasse de conteúdos novos.

No caso de alguns alunos apresentarem dificulades, o professor deverá proporcionar a oportunidade

de serem os outros alunos a explicarem as matérias, e só no último caso, é que ele poderá intervir.

É preciso que haja diversificação na aparesentação de tarefas.

Na consolidação destas matérias, o professor poderá apresentar aos alunos diferentes tipos de

actividades, por exemplo:

Identificar determinados números apresentados;

Escrever números por algarismo e por extenso e vice-versa;

Relacionar números com quantidades e vice-versa;

Decompor números em unidades, dezenas, centenas e milhar;

Representar números dados na tabela de posição;

Identificar e ler números representados na tabela de posição;

Ler números por ordem e por classe;

Ordenar números, apresentados na forma crescente e decrescente;

Identificar a ordem em que determinados números estão apresentados;

Comparar números dados, usando os símbolos de comparação: <, > e =.

Leitura e escrita dos números naturais até 100 000

O tratamento de números naturais até 100 000 (leitura e escrita , decomposição, representação na

tabela de posição, ordenação e comparação, usando os sinais: >, < e =), é feito da mesma forma que o

tratamento de números até 10 000. Por isso, as actividades sugeridas para o tratamento de números

naturais até 10 000 são as mesmas do tratamento de números naturais até 100 000.

Page 158: Programas 2º ciclo

158

Números Ordinais até quinquagésimo (50o)

O tratamento da leitura e escrita de números ordinais até 50o, deve ser antecedido pela consolidação

de números ordinais até 40o.

Os números ordinais devem ser escritos, tanto por algarismo, como por extenso e vice-versa .

Os números dos alunos na lista da turma podem ser traduzidos na forma ordinal, claro que se deve

respeitar o limite, tendo em conta que a maioria das turmas é numerosa.

No recreio, ou nas aulas de Educação Física, podem ser desenvolvidas diversas actividades

conducentes à aprendizagem dos números ordinais propostos.

Exemplo: Os alunos fazem uma corrida e o professor classifica pela ordem de chegada: Primeiro (1º),

segundo (2º), …..décimo (10º), décimo primeiro (11º)…….vigésimo (20º), ...... vigésimo nono (29º),

trigésimo(30º), trigésimo primeiro(31º), ... ,trigésimo oitavo(38º), trigésimo nono(39º) e

quadragésimo (40º), quadragésimo primeiro(41º), quadragésimo segundo (42º),... quadragésimo

oitavo (48º), quadragésimo nono (49º) e quinquagésimo(50º). Na aula, os alunos poderão discutir e

identificar a ordem em que cada aluno chegou à meta.

Numeração romana até cinquenta (L)

O tratamento de números romanos até cinquenta (L) deve ser antecedido pela consolidação de

tratamento de números romanos até quarenta (IL).

Vários exercícios deverão ser desenvolvidos pelos alunos, tais como:

Ler horas em relógios que usam a numeração romana;

Ler datas históricas escritas em numeração romana;

Ler números romanos apresentados pelo professor;

Escrever números romanos solicitados;

Escrever números romanos dados na ordem crescente e decrescente.

Page 159: Programas 2º ciclo

159

Os múltiplos de 10, 100 e 1000 até 100 000

Nas classes anteriores, os alunos aprenderam o conceito de múltiplo, por isso, o importante é apenas

fazer-lhes recordar que os números que se obtêm multiplicando um número pela sequência dos

números naturais, chamam-se múltiplos desse número. Exemplo:

0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, ....são múltiplos de 10.

0, 100, 200, 300, 400, 500,... são múltiplos de 100.

0, 1000, 2000, 3000, 4000, 5000,... são múltiplos de 1000.

E desta forma, conduzir-lhes a concluir que:

Zero é múltiplo de todos os números.

Todo o número é múltiplo de si mesmo.

O conjunto de múltiplos é infinito.

Noção de Potência

Como ponto de partida, o professor pode apresentar no quadro um produto de factores iguais, e dizer

aos alunos que o produto pode ser escrito na forma mais simplificada. Exemplo: 2 x 2 x 2 = 23e lê-

se: dois elevado a três ou dois ao cubo.

Portanto: 23 é uma potência de base 2 e expoente 3. Lê-se: dois elevado a três ou dois ao cubo.

2 é a base, indica o factor que se repete.

3 é o expoente, indica o número de vezes que esse factor é repetido.

Assim, os alunos sob a orientação do professor poderão concluir que:

Potência é um produto de factores iguais.

É importante que os alunos dominem a seguinte leitura de potências:

22__ lê-se: Dois elevado a dois ou dois ao quadrado;

23__ lê-se: Dois elevado a três ou dois ao cubo;

24__ lê-se: dois elevado a quatro ou dois à quarta;

Page 160: Programas 2º ciclo

160

25__ lê-se: Dois elevado a cinco ou dois à quinta;

26__ lê-se: Dois elevado a seis ou dois à sexta;

27__ lê-se: dois elevado a sete ou dois à sétima;

28__ lê-se: Dois elevado a oito ou dois à oitava;

29__ lê-se: Dois elevado a nove ou dois à nona;

210

__ lê-se: Dois elevado a dez ou dois à décima;

Por diante, lê-se simplesmente dois elevado a 11, 12, 13, etc.

A seguir o professor poderá apresentar algumas potências de base 10, para os alunos determinarem o

valor numérico.

102= 10 x 10= 100; 10

3= 10 x 10 x 10 = 1000; 10

5= 10x10x10x10x10 =100000

No fim, devem ser conduzidos a concluir que:

Numa potência de base 10, o expoente indica o número de zeros do valor da potência.

Page 161: Programas 2º ciclo

161

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

II

ESPAÇO

E

FORMA

Classificar os triângulos quanto aos ângulos;

Construir diferentes triângulos.

Triângulos Classificação de triângulos quanto aos

ângulos (acutângulo, rectângulo e obtusângulo);

Usa o conceito de diferentes formas geométricas na resolução de problemas do seu dia-a-dia

20

tempos

Distinguir quadriláteros de não quadriláteros;

Traçar as diagonais de um paralelogramo;

Construir paralelogramos usando

régua e esquadro;

Relacionar o quadrado com losango.

Os quadriláteros

Noção de paralelogramo;

Diagonais de um paralelogramo;

Noção de losângo;

Diagonais de um losângo;

Construção de paralelogramos .

Page 162: Programas 2º ciclo

162

Sugestões Metodológicas

Para a classificação dos triângulos quanto aos lados, os alunos devem ser levados a medirem os lados

dos diferentes triângulos, para depois o professor informar-lhes que:

Um triângulo com 3 lados iguais chama-se equilátero;

Um triângulo com 2 lados iguais chama-se isósceles;

Um triângulo com 3 lados desiguais chama-se escaleno.

A classificação de triângulos quanto aos ângulos, deve ser antecedida pela consolidação da medição e

classificação de ângulos. Depois dessa consolidação, os alunos devem ser levados a medirem os

ângulos dos diferentes triângulos, para depois o professor informar-lhes que:

Um triângulo com 3 ângulos agudos chama-se acutângulo;

Um triângulo com um ângulo recto chama-se rectângulo;

Um triângulo com um ângulo obtuso chama-se obtusângulo.

Os quadriláteros

Nesta aula, o professor poderá apresentar aos alunos um cartaz por ele trazido de casa, ou então,

desenhado no quadro com diversas figuras planas (triângulos, círculos, quadriláteros e outros

polígonos com mais de 4 lados) e solicitar aos alunos para identificarem as figuras com 4 lados,

portanto, os quadriláteros.

No conjunto de quadriláteros os alunos deverão identificar características específicas de cada um, e o

professor dar o nome específico.

Assim como, deve os orientar de modo a chegarem às seguintes conclusões:

Um quadrilátero é uma figura com 4 lados.

Um paralelogramo é um quadrilátero com lados paralelos 2 a 2.

Um paralelogramo tem duas diagonais que cortam-se ao meio.

Page 163: Programas 2º ciclo

163

Um rectângulo é um paralelogramo com diagonais iguais.

Um quadrado é um paralelogramo com diagonais iguais e perpendiculares.

Um losango é um paralelogramo com diagonais perpendiculares, que se cortam ao meio.

Também devem verificar através da medição de ângulos que a soma dos ângulos internos de um

paralelogramo é igual a 360º;

Por fim, os alunos deverão construir os quadriláteros em quadrículas na base das suas

propriedades.

Page 164: Programas 2º ciclo

164

Unidade Temática OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

III

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(2)

• Resolver exercícios de

adição e subtração até 100

000.

Adição e subtracção até 100 000 Estrategias de cálculo mental de adição;

Estrategias de cálculo mental de subtração;

Procedimento escrito de adição com transporte;

Procedimento de subtracção com empréstimo.

• Resolve problemas de

adição e subtração até

100 000.

40

tempos

Page 165: Programas 2º ciclo

165

Sugestões Metodológicas

Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção

As estratégias de cálculo mental , assim como os algoritmos de adição e subtracção da 5ª classe são

os mesmos usados na 4ª classe.

Vejamos um exemplo de adição: 6 + 32 347 =

Estratégias de cálculo mental de adição:

Contar a partir da parcela maior. Portanto, concretizar a parecela menor e contar para frente a

partir da parcela maior. Por exemplo: 6 + 32 347 = 32 347 + 6

(6 passos, que corresponedem a parcela

menor)

32348 32349 32350 32351 32352 32353

Portanto, 6 + 32 347 = 32 353

Identificar o exercício básico (6 + 7) e adicionar 13 a 32340, obtendo 32353 como total ou

soma de , 6 + 32 347.

Vejamos um exemplo de subtracção: 94 563 - 8 = ?

Estratégias de cálculo mental de subtracção:

Identificar o exercício básico (13 - 8) e resolvê-lo e adicionar a sua diferença 5 a 94 550 e

obter 94 555 como a diferença de 94 563 – 8.

Concrectizar o diminuidor 8 e contar para atrás o diminuendo, tantas vezes o diminuidor. Por

exemplo: 943 – 8=

94355 94 356 94 357 94358 94559 94 560 94 561 94 562

8 passos, que correspondem ao diminuidor 8.

94 563

32347

Page 166: Programas 2º ciclo

166

o procedimento escrito da adição com transporte: Como calcular 73 685 + 19547 na forma vertical?

Vejamos: Verificação dos resultados: 1 1 1 1 10 10 10 10

7 3 6 8 5 9 3 2 3 2

+1 9 5 4 7 - 1 9 5 4 7

9 3 2 3 2 7 3 6 8 5

Os alunos devem saber que:

Na adição, a verificação do resultado é feita através da sua operação inversa, portanto, a

subtracção. Se o resultado da subtracção do total com uma das parcelas, for igual a outra parcela,

então, o resultado da adição está certo.

o procedimento escrito da subtracção com empréstimo Como calcular 82 543 – 26 579 na forma vertical?

Vejamos: Verificação dos resultados: 10 10 10 10

8 2 5 4 3 2 6 5 7 9

- 2 6 5 7 9 + 5 5 9 6 4

5 5 9 6 4 8 2 5 4 3

Os alunos devem saber que:

Na subtracção, a verificação do resultado é feita através da sua operação inversa, portanto, a

adição. Se o resultado da adição da diferença com o diminuidor for igual ao aditivo/

diminuendo, então, o resultado da subtracção está certo.

Page 167: Programas 2º ciclo

167

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

IV

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

Converter as unidades de medida de comprimento e massa;

Determinar perímetros de

figuras planas.

Medidas de massa

Unidades de medidas de massa: Tonelada

(t), quilograma (kg), grama (g), decigrama

(dg), centigrama (cg), miligrama (mg);

Unidade fundamental: o quilograma

Conversão das unidades de massa.

Medidas de comprimento

Unidade principal: O metro (m);

Múltiplos do metro: km, hm e dam;

Submúltiplos do metro: dm, cm, e mm;

Conversão de medidas de comprimento: km,

hm, dam, m, dm, cm e mm.

Perímetro de figuras planas

rectângulo, quadro, triângulo, paralelogramo

e losango.

Resolver problemas da vida

real que envolvem unidades

de comprimento e de massa.

30

tempos

Page 168: Programas 2º ciclo

168

Sugestões Metodológicas

Medidas de comprimento

Nesta aula è importante que os alunos saibam que:

O Metro é a unidade fundamental das medidas de comprimento.

Além do metro existem os submúltiplos (dm, cm e mm) e os múltiplos (km, hm e dam) do

metro, que servem para medirem comprimentos menores e maiores que o metro

respectivamente.

Os alunos deverão resolver situações problemáticas que requerem a medição e a conversão de

unidades para outras. É importante que o professor sublinhe que, na resolução de problemas as

grandezas dever ser convertidas na mesma unidade.

O desenvolvimento de habilidades de estimação iniciada nas classes anteriores deve persistir também

nesta classe. Por isso, sugere-se que o professor leve os alunos a estimar comprimentos de objectos

e distâncias.

Os alunos devem saber que cada unidade de comprimento é 10 vezes maior que a unidade

imediatamente inferior.

Por isso:

1km = 10 hm = 100dam = 1 000m

1m = 10 dm= 100cm = 1000mm

Perímetro de figuras planas (rectângulo, quadro, triângulo, paralelogramo e losango)

O conceito de perímetro de uma figura plana como soma das medidas dos seus lados já foi aprendido

nas classes anteriores. Por isso, o professor poderá apresentar situações problemáticas para que os

alunos determinem os respectivos perímetros.

Para o caso de retângulo, do quadrado e do triângulo equilátero, os alunos devem usar as respectivas

fórmulas específicas:

Page 169: Programas 2º ciclo

169

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

V

NÚMEROS

NATURAIS

E

OPERAÇÕES

(3)

Aplicar as propriedades da

multiplicação e da divisão na

resolução de exercícios que

envolvem números naturais até

100 000;

Calcular valores aproximados

de números até 100 000;

Resolve problemas que

envolvem o cálculo de valores

médios.

Multiplicação e divisão de números naturais até 100 000

Estrategias do cálculo mental de multiplicação

até 100 000;

Propriedades: comutativa, associativa,

distributiva, elemento neutro e absorvente da

multiplicação;

Procedimento escrito da multiplicação de

números naturais com transporte cujo

multiplicador é de dois e três dígitos até

100 000;

Propriedade distributiva da divisão em relação à

adição e à subtracção;

Procedimento escrito da divisão de números

naturais sem e com resto cujo divisor é de dois

dígitos;

Expressões numéricas envolvendo as quatro

operações básicas com e sem parentêsis.

Valores aproximados

Arredondamentos a múltiplos de 10, 100 e 1000

até 100 000.

Valores médios

Noção de valor médio.

Resolver problemas da

vida real que envolvem

multiplicação e divisão de

números naturais até

100 000

50

tempos

Page 170: Programas 2º ciclo

170

Sugestões Metodológicas

Multiplicação e divisão de números naturais até 100 000 e suas propriedades

As estratégias do cálculo mental para o tratamento da multiplicação e divisao até 100 000, são as

mesmas exemplificadas na 4ª classe.

O mais importante é o dominio da tabuada da multiplicação, assim como as suas propriedades, pois

elas servem para facilitar o cálculo,sobretudo o cálculo mental.

O procedimento escrito tanto da multiplicação como da divisao ja foi demonstrado na 4ª classe.

Valores aproximados

Arredondamentos a múltiplos de 10, 100 e 1000 até 100 000

O professor deve recorrer à representação de números na semi-recta graduada no quadro para os

alunos poderem identificar as melhores aproximações. Por exemplo:

Desenha uma semi-recta graduada como a seguir, e pergunta aos alunos qual é o valor aproximado a

múltiplos de 100 de 280.

280

0 100 200 300 400 500

Certamente que eles virão que 280 está mais próximo de 300, do que de 200.

E o professor dirá: 300 é o valor aproximado de 280. Neste caso, diz-se que 280 foi arredondado a

múltiplo de 100.

O mesmo procedimento deve ser usado para arredondamentos a múltiplos de 10 e de 1000.

Para a consolidação deve-se dar aos alunos vários exercícios ou problemas para que eles arrendodem

a múltiplos de 10, 100 e 1000.

Noção de valor médio

Page 171: Programas 2º ciclo

171

O conceito de valor médio, apesar de ainda constituir um novo conteudo a ser abordadeo na sala de

aulas, já é conhecido pelos alunos. Pois eles calculam correctamente as m édias do seu

aproveitamento sem dificuldades.

Desta forma, o professor poderá mandar os alunos calcular as suas médias nas diversas disciplinas. É

preciso arredondá-las por defeito ou por excesso. Por exemplo, uma média de 13,5 é arredondado por

excesso a 14, mas uma média de 13,4 é arredondado por defeito a 12.

Expressões numéricas com e sem parêntesis envolvendo as quatro operações

básicas.

A resolução de expressões numéricas já foi vista tanto na 3ª clase como na 4ª classe, por isso, sugere-

se que o professor de forma gradual apresente expressões no quadro, com as 4 operações, primeiro

sem parêntesis e depois com parêntesis.

Na resulução destas expressões devem recordar-se de que:

Na resolução de expressões numéricas, sem parêntesis envolvendo as quatro operações básicas,

primeiro efectuam-se as multiplicações e as divisões e finalmente, as adições e as subtracções pela

ordem em que aparecem, da esquerda para direita.

Exemplo: 351 + 4 x7 – 9 x 6 : 3 = 351 + 28 – 54: 3= 351 + 28 -18 = 379 – 18 = 361

Na resolução de expressões numéricas com parêntesis, envolvendo as quatro operações básicas,

resolve-se em primeiro lugar, o que está dentro de parêntesis, em seguida, efectuam-se as multiplicações

e as divisões e finalmente, as adições e as subtracções pela ordem em que aparecem, da esquerda para

direita.

Exemplo: 78 - 40 : (17 + 3) x 6 = 78 – 40 : 20 x 6= 78 – 2 x 6= 78 – 12 = 66

Page 172: Programas 2º ciclo

172

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

VI

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

Converter as unidades de

superfície, umas às outras;

Determinar áreas do rectângulo,

quadrado e triângulo;

Converter as unidades de tempo,

umas às outras;

Medidas de superfície

Unidades de superfície (km2, hm

2, dam

2, m

2,

dm2, cm

2, mm

2);

Área do quadrado (A = l x l);

Área do rectângulo (A = c x l);

Área do triângulo (A = b x a/2).

Medidas de tempo

Relógio (horas, minutos, segundos);

Calendário (o mês, o trimestre, o semestre, o

ano, a década, o século, o quinquénio e o

milénio)

Resolve problemas do seu

quotidiano que envolvem

medidas de superfície e de

tempo.

20

tempos

Page 173: Programas 2º ciclo

173

Sugestões Metodológicas

Unidades de área

Os alunos já tem conhecimento de conceito de área desde a 4ª classe, pois aprenderam a calcular a

área de um rectângulo, assim como aprenderam todas as unidades de comprimento .

Agora eles precisam de saber que, quando se trata de unidades de área, elas apresentam o expoente 2.

É preciso apresentar um quadro a sistematizar as unidades de área:

Abreviatura Km2 hm

2 dam

2 m

2 dm

2 cm

2 mm

2

Nome

Quilometro

quadrado

Hectómetro

quadrado

Decâmetro

quadrado

Metro

quadrado

Decímetro

quadrado

Centímetro

quadrado

Milímetro

quadrado

Múltiplos do metro quadrado

Unidade

fundamental

das

medidas de

área

Submúltiplos do metro quadrado

Apresente exercícios de conversão de unidades de área, e conduz os alunos a concluirem que:

Nas unidades de área, uma mudança da unidade maior para a menor implica multiplicar por 100 e da unidade menor para

a maior implica dividir por 100.

Exemplo: 34 m2 =

34 00 dm2 e 34 m

2 = 0, 34 dam

2

Os alunos devem saber que:

1 km2 é a área de um quadrado com 1km de lado.

1 hm2 é a área de um quadrado com 1hm de lado.

1dam2 é a área de um quadrado com 1dam de lado.

1m2 é a área e de um quadrado com 1m de lado.

1dm2 é a área de um quadrado com 1dm de lado.

1cm2 é a área de um quadrado com 1cm de lado.

1mm2 é a área de um quadrado com 1mm de lado.

Page 174: Programas 2º ciclo

174

Área do rectângulo e do quadrado

Para o tratamento de áreas, tanto do quadrado como do rectângulo, numa primeira fase, deve-se usar

as quadrículas, para depois comprovar-se os valores obtidos na base da contagem de quadrículas

através do cálculo do produto do comprimento e a largura, deduzindo desta forma as fórmulas

específicas.

Exemplo:

6cm

3cm

Ao contar as quadrículas, os alunos poderão verificar que são no total 18 quadrículas. A seguir

deverão calcular o produto da medida do comprimento e da largura, portanto:

6 cm x 3 cm = 18 cm2.

Desta forma, irão concluir que:

O mesmo procedimento deve ser usado para o quadrado. E desta forma, irão concluir que:

A = l x l = l2

Área do triângulo

A área do triângulo deverá ser deduzida a partir da área do rectângulo. Pois no rectângulo quando traçamos a

diagonal, obtivemos 2 triângulos, o que quer dizer que a área do triângulo é metade do rectângulo.

Portanto: A =2

bxh

A A área de um rectângulo é igual ao produto da medida do comprimento pela

medida da largura. Escreve-se: A = c x l

Page 175: Programas 2º ciclo

175

Medidas de tempo

O relógio

Como teríamos dito nas classes anteriores, no tratamento de medidas de tempo, é imprescendível a

presença de relógio e do calendário na sala de aulas. Caso o professor tenha dificuldades de obtê-los

deverá construí-los.

Durante as primeiras semanas de aula e conveniente que o professor peça aos alunos, um de cada vez,

que façam a leitura das horas indicadas no relógio existente na sala de aula.

O professor modificará os ponteiros, de forma que ressaltam todas as hipóteses que os alunos já

conhecem para exprimir o tempo.

Exemplos:

São 9 horas no període de manhã ou 21 horas se for período da noite.

São 10 horas e 5 minutos no període de manhã ou 22 horas e 5 minutos se for período da

noite.

São 8 horas e 15 minutos ou 8 horas e quarto no período de manhã ou 20 horas e 15 minutos/

20horas e quarto se for período da noite.

São 11horas e 30 minutos ou 11 horas e meia no período de manhã ou 23 horas e 30 minutos/

23 horas e meia se for període de noite.

Antes de procder à leitura dos segundos, parece-nos importante abordar a noção de duração a partir

de intervalos de tempo muito pequenos.

Exemplo de actividades:

O professor propõe um minuto de silêncio (controla o tempo pelo seu relógio).

Depois, o professor diz a um aluno para abrir a porta da sala ou dar um salto.

A seguir poderá questionar aos alunos, se o tempo levado a abrir a porta ou a dar o salto é igual ao

anterior?

É natural que os alunos digam que o tempo gasto foi bem menor que de um minuto de silêncio!

O professor continua questionar:

Page 176: Programas 2º ciclo

176

Será que podemos medir o tempo que o vosso colega levou a abrir a porta, ou a dar o salto, em

minutos?

Surge, então, a necessidade de “arranjar” uma nova unidade de tempo para medir intervalos de tempo

inferiores a um minuto. À nova unidade dá-se o nome de segundo.

Será de toda conveniência, os alunos observarem um relógio que tenha o ponteiro dos segundos.

Durante a observação do relógio, os alunos irão verificar que, enquanto o ponteiro dos segundos

percorre 60 divisões, o ponteiro dos minutos desloca-se apenas de uma divisão, isto é, um minuto.

Então, o professor regista no quadro e os alunos no caderno.

1 minuto = 60 segundos ou 1min = 60s

Nas aulas de Educação Física, há imensas oportunidades para explorar actividades relacionadas com

unidades de tempo.

Por exemplo:

Fazer uma corrida durante dois minutos;

Andar ao pé coxinho durante trinta segundos.

O calendário

A existência de calendário na sala de aula é muito importante.

No início da aula, o professor escreve a data no quadro, os alunos registam no caderno e cada dia um

aluno vai ao calendário assinalar o dia respectivo.

O calendário é uma forma convencional de repartir o ano em meses.

Os alunos, nesta altura, já devem saber:

A ordem cronológica dos meses;

Os meses com 28/29 (caso do mês de Fevereiro); 30 ( Abril, Junho, Setembro e Novembro)

ou 31 dias (os restantes).

Quantos dias tem o ano ( destacar o ano comum e o bissexto);

Que o ano se pode dividir em 4trimestres e 2 semestres.

Que o trimestre é o espaço de 3 meses.

O semestre é o espaço de 6 meses.

Page 177: Programas 2º ciclo

177

A década é o espaço de 10 anos.

O Quinquénio é o espaço de 5 anos.

O milênio é o espaço de 1000 anos.

Uma actividade que deve também ter lugar é de os alunos assinalarem no calendário as datas do seu

aniversãrio e históricas.

Page 178: Programas 2º ciclo

178

Sugestões Metodológicas

Leitura e escrita de fracções

O conceito de fracção, já foi abordado na 4ª classe, o professor deverá criar condições de consolidá-lo, fazendo representações

gráficas e simbólicas no quadro para os alunos identificarem as fracções representadas, fazer as respectivas leituras e distinguir os

elementos de cada fracção, assim como explicar o seu significado.

.

Comparação de fracções com mesmo denominador ou mesmo numerador

A comparação de fracções deve ser feita também na base de observação, para que os alunos cheguem a seguinte conclusão:

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

VII

FRACÇOES

Representar fracções de forma gráfica (ilustracoes) e simbólica;

Comparar fracções com mesmo denominador;

Efectuar exercícios de adição e subtracção de fracções com o

mesmo denominador.

Fracções

Leitura e escrita de fracções;

Comparação de fracções com mesmo denominador e numeradores diferentes.

Operações com fracções

Adição e subtracção de fracções com o mesmo

denominador.

Resolve problemas que envolvem fracções com o

mesmo denominador. 15

tempos

Na comparação de fracções com o mesmo denominador, é maior aquela que tiver maior

numerador.

Portanto: se .

Na comparação de fracções com o mesmo numerador, é maior aquela que tiver menor

denominador.

Portanto: se .

Page 179: Programas 2º ciclo

179

Adição e subtracção de fracções com o mesmo denominador A adição e subtracção de fracções devem ser feita também na base de observação de figuras.

A análise dessas figuras deve ser feita de modo que os alunos concluam que:

Para adicionar ou subtrair fracções com o mesmo denominador, adicionam-se

ou subtraem-se os numeradores e mantém-se o denominador.

Portanto: c

a +

c

b =

c

ba ou

c

a -

c

b =

c

ba

Page 180: Programas 2º ciclo

180

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

VIII

NÚMEROS

DECIMAIS

Transformar fracções decimais em

números decimais e vice-versa,

Ler e escrever os números

decimais;

Identificar a parte inteira e a parte

decimal de um número decimal;

Comparar números decimais,

usando os símbolos: <, > e =;

Efectuar exercícios de adição e

subtracção que envolvem números

decimais.

Números decimais

Fracções de denominador 10, 100 e 1000;

Transformação da fracção decimal num

número decimal e vice-versa;

Leitura e escrita de números decimais;

Decomposição de números decimais;

Representação de números decimais na

tabela de posição;

Ordenação de números decimais;

Comparação de números decimais usando os

simbolos de comparação ( <, > e =);

Procedimento escrito de adição de números

decimais;

Procedimento escrito de subtracção de

números decimais.

Resolve problemas de adição

e subtracção que envolvem

números decimais.

15

tempos

Page 181: Programas 2º ciclo

181

Sugestões Metodológicas

Sugestões Metodológicas

A descoberta de números decimais pode ser feita propondo aos alunos uma situação que implique a

divisão da unidades em dez partes iguais e a representação escrita e numérica de uma dessas partes (

uma décima ou 0,1).

Assim, os alunos sentem a necessidade de criar “novos” números, alargando o seu universo numérico.

Como introduzir a décima, centésima e milésima

É aconselhável começar por fazer uma revisão progressiva dos números, recordando as regras de

funcionamento do sistema de numerção e o vocabulário: unidade, centena, milhar, dezena de milhar,

décima, centésima e milésima.

Divisão da unidade em (10, 100 e 1000) partes iguais;

Representação figurativa;

Designação de cada uma dessas partes;

Identificação da nova ordem do sistema de numeração decimal;

Representação escrita (a vírgula surge da necessidade de assinalar a casa das unidades e de

separar a parte inteira da parte decimal;

Representação de números decimais na recta numérica;

Comparação e ordenação de números decimais.

Page 182: Programas 2º ciclo

182

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

IX

PERCENTAGENS

Explicar o significado da

percentagem;

Estabelecer relação entre

percentagem, fracção

decimal e numero decimal;

Resolver exercícios que

envolvem percentagens,

fracções decimais e números

decimais.

PERCENTAGEM

Noção de percentagem;

Relação entre percentagem, fracções decimais e

números decimais.

Resolve problemas da

vida real que envolvem

percentagens

15

tempos

Page 183: Programas 2º ciclo

183

Sugestões Metodológicas

Percentagens

O uso de percentagens é outro método de cálculo com proporções. Em vez de se escrever, por

exemplo, 2\3 de 730, muitas vezes se escreve 40% de 730. Actualmente, aplica-se as percentagens

em muitas situações de vida quotidiana tais como:

Num jornal, onde se pode ler que 17% da população é desempregada;

Numa publicidade de vendas, anunciando que, aos sábados, o preço está reduzido em 10%.

Num livro de Geografia, anunciando que 30% da terra é coberta por florestas;

Em algumas situações, regista-se uma má aplicação de percentagens. Se se pretende, por exemplo,

dizer a alguém que 12 dos 32 alunos estão constipados, pode-se, pois, dizer que 3\8 dos alunos ou

seja 3 alunos em 8 alunos estão constipados.

Nos livros, os alunos, muitas vezes lêem esta afirmação exprime o mesmo que se escreveria em

percentagem, isto é, que cerca de 38% dos alunos estão constipados. Se lermos cuidadosamente esta

afirmação , aperceber-nos-emos do problema, uma vez que significa que 38 alunos em 100, nessa

turma, estão constipados. Um paradoxo, na medida em que, no total, a turma tem somente 32 alunos!

Numa situação como esta, pensamos efectivamente, que é preferível a afirmação “ 3 de 8”.

Page 184: Programas 2º ciclo

184

Ensino de percentagens

O ensino de percentagens deve acontecer depois do ensino de fracções e dos números decimais. Com

efeito, o trabalho com as percentagens pode basear-se nos conhecimentos já adquiridos sobre as

fracções..

Os alunos deverão saber que:

Uma percentagem pode ser representada por uma fracção de denominador 100.

A percentagem significa uma parte de 100.

O símbolo usado para representar percentagem é: %.

O professor deverá mostrar as relações entre a percentagem, fracção decimal e número decimal.

Exemplos:

25% = 100

25 = 0,25

50% = 100

50 = 0, 50

= 75% = 100

75 = 0,75

Page 185: Programas 2º ciclo

185

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

XI

TABELAS

E

GRÁFICOS

• Interpretar tabelas e gráficos

de barras.

• Construir tabelas e gráfico de

barras

• Tabelas e gráficos

- Leitura de tabelas e gráficos de barras;

- Construção de gráficos de barras em

quadrículas

- Resolve problemas que

envolvem tabelas e gráficos

de barras. 15

tempos

REVISÃO 24

tempos

TOTAL 304

Page 186: Programas 2º ciclo

186

Sugestões metodológicas

Tabelas e gráficos

A interpretação de tabelas e gráficos é uma actividade muito

importante para as classes mais avançadas. No entanto, é importante que, desde cedo, os

alunos aprendam a interpretar e a construir tabelas e gráficos simples. Já a partir da 3ª classe,

é sempre bom que os exercícios possam ser dados de formas variadas e uma delas é o uso de

tabelas com operações.

Para este ciclo, a construção de gráficos deve ser feita no papel quadriculado.

A interpretação do calendário, de horários e a representação de fracções em diagramas, assim

como da percentagem, são exercícios úteis, através dos quais o professor deveria desenvolver

no aluno o trabalho com tabelas e diagramas.

Neste ciclo, são tratados tabelas e gráficos simples como, por exemplo, os que representam o

decurso dum determindo facto (social ou económico) ou que representam o controle da

temperatura dum doente num hospital durante a semana na mesma hora, etc.

Page 187: Programas 2º ciclo

187

Programa de Ciências Naturais

2º Ciclo

Page 188: Programas 2º ciclo

188

Introdução

A educação é um pré-requisito para o desenvolvimento do indivíduo e da Nação. A escola tem um

papel fundamental na preparação do Homem para o desenvolvimento efectivo das suas funções, no

esforço de assegurar o desenvolvimento sócio-económico de um país. O sistema de educação deve,

portanto, responder às necessidades individuais e da sociedade.

O ensino de Ciências Naturais tem como objectivo fundamental desenvolver a percepção científica do

mundo natural. A percepção do mundo natural ajuda o Homem a envolver-se em actividades, com

vista à satisfação das suas necessidades.

O ensino de Ciências Naturais está desenhado de forma a permitir que os alunos apliquem os

conhecimentos às experiências da sua vida diária, de modo a prepararem-se para a vida num mundo

em constantes mudanças.

Este programa de Ciências Naturais inclui temas diversos da 1ª à 7ª classe, que foram seleccionados

tendo em conta a sua relevância para o contexto nacional, outros sistemas a nível da SADC e os

objectivos de âmbito, económico, social, intelectual e pessoal, definidos no Plano Curricular do

Ensino Básico (PCEB).

A disciplina de Ciências naturais é introduzida a partir da 4ª classe e abarca conteúdos de 4 grandes

áreas temáticas ( Ambiente, Seres Vivos, Saúde e População). No 1º ciclo, os conteúdos desta

disciplina, estão transversalmente integrados nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática.

A consideração destes factores ditou o aparecimento de algumas diferenças deste programa em

relação ao anterior, no capítulo dos conteúdos e na abordagem metodológica. A nível dos conteúdos,

por exemplo, incluiu-se a electricidade, agricultura, caça e pesca, população e ambiente. No capítulo

metodológico, o destaque vai para a introdução da gestão mais autónoma da aula e de todo o processo

de ensino-aprendizagem pelo professor.

Este programa tenta conjugar os objectivos dos diferentes âmbitos (económico, social, intectual e

pessoal). Deste modo, realça as habilidades práticas que poderão permitir a integração plena da

criança na sua comunidade, uma vez que se está ciente de que, embora o Ensino Primário seja um

nível inicial, é terminal para a maioria das crianças do nosso País.

Page 189: Programas 2º ciclo

189

Este programa é constituído por 5 partes:

1. Introdução

2. Objectivos gerais

3. Metodologia geral

4. Avaliação

5. Plano temático

1. Objectivos gerais

Ao concluir o ensino básico, o aluno deve ser capaz de:

Reconhecer o ambiente natural que o rodeia, através da observação e interpretação;

Ser cooperativo na procura de soluções para as questões ambientais;

Partilhar e divulgar a informação;

Aplicar conhecimentos científicos na interpretação de fenómenos naturais mais comuns do

seu seio,

Aplicar conhecimentos científicos básicos na gestão dos recursos naturais e do ambiente na

comunidade;

Aplicar o método científico na resolução de problemas do dia-a-dia;

Aplicar as regras básicas de higiene pessoal e colectiva;

Dominar as técnicas básicas de agricultura, gestão e protecção dos recursos comunitários.

2. Metodologia geral

O ensino de Ciências Naturais é útil quando os conhecimentos e habilidades adquiridos são aplicáveis

para o melhoramento das suas condições de vida. As ciências que estudam a natureza, têm o objectivo

de desenvolver a percepção científica do mundo natural. Existe uma semelhança entre a maneira

como um cientista trabalhar e como uma criança aprende sobre a natureza. Ambos possuem, de

antemão, algumas ideias sobre o que se vai estudar. Usando passos que consistem na observação,

testagem experimental de ideias e registo de resultados, as ideias iniciais podem ser mudadas face às

evidências descobertas na realidade.

Page 190: Programas 2º ciclo

190

As ideias que as crianças têm são restritas, devido à sua limitada experiência e porque as habilidades

para a testagem são ainda pouco desenvolvidas. Assim, é tarefa do ensino de Ciências Naturais,

alargar a experiência das crianças, ajudá-las a desenvolver as suas habilidades científicas e substituir

as suas ideias intuitivas de aplicação restrita por ideias científicas. Entretanto, a rejeição ou

modificação de conhecimentos e comportamentos prematuros, tem de ser um processo

individualizado, levado a cabo através do raciocínio e actividades independentes dos alunos. Estes

mecanismos permitem o enquadramento de tais conhecimentos, habilidades e comportamentos, em

esquemas e convicções pessoais.

Moçambique tem uma natureza muito rica e diversificada. Esta diversidade é ainda maior se

tomarmos em conta que cada escola e cada aluno são únicos. Isto traz diferenças na forma de usar os

recursos naturais, fazendo com que o professor tenha que adoptar métodos adequados para explorar a

natureza, em cada contexto concreto. Este programa não pode reflectir toda esta gama de variedades.

Contudo, serão abordadas as orientações metodológicas gerais, que constituem a base de

interpretação do processo de ensino-aprendizagem em Ciências Naturais. Eis, a seguir, algumas

dessas orientações metodológicas gerais.

2.1 Construtivismo

" É necessário conhecer o ponto de partida dos alunos".

Os alunos não podem ser vistos como tábuas rasas para preencher com novos conhecimentos, a partir

do processo de ensino. As crianças chegam à escola já com uma grande bagagem de conhecimentos

sobre o seu ambiente. Elas adquirem o conhecimento através das observações inconscientes,

diferentes actividades, jogos e imitação do comportamento dos adultos.

Os alunos podem já ter a sua explicação intuitiva dos fenómenos da natureza. Estas ideias

influenciam a interpretação e percepção da matéria ensinada, podendo ajudar ou dificultar a

interpretação científica dos processos naturais.

É importante que o professor conheça as ideias (pré-conhecimentos) que os alunos trazem consigo da

vida prática, sobre um determinado objecto, facto ou fenómeno, para aproveitá-las na construção da

visão científica do mundo natural.

Page 191: Programas 2º ciclo

191

Assim, por vezes, os alunos têm ideias erradas sobre o significado de um fenómeno ou conceito ( por

exemplo, o conceito de" trabalho ", " energia", " som", "causas das doenças", formas da terra", etc.) e

interpretam a informação dada pelo professor, na base das suas ideias iniciais.

Quando não se toma em conta os pré-requisitos dos alunos, cria-se uma situação em que estes têm um

conjunto de conhecimentos sobre a Natureza, com base em experiências práticas e quotidianas, e um

outro mundo de conhecimentos baseados na informação (principalmente teórica) dada na escola, que

co-existem e se confrontam entre si. Por isso, não nos surpreende que, em tais condições, os alunos

não sejam capazes de aplicar os conhecimentos adquiridos na escola para a resolução dos problemas

da vida real.

2.2 Método Científico

Ensinar Ciências Naturais é equipar os alunos com mecanismos que permitam desenvolver

activamente as diferentes faces da sua personalidade na interacção com a Natureza. A principal

ferramenta para este desenvolvimento da personalidade é o método científico. O método científico é

uma forma metódica de conhecer e lidar com a Natureza.

A correcta assimilação de conceitos, factos e fenómenos tem de ser resultado de um processo de

interrogação da Natureza que os alunos devem realizar activamente, com ou sem ajuda do

professor. O primeiro passo no estudo de um fenómeno ou objecto é a observação e a formulação de

perguntas para perceber as propriedades e as características do objecto ou fenómeno.

O professor pode fazer perguntas aos alunos ou estimulá-los a serem eles a formulá-las e procurarem

respostas, independentemente. Assim, começa o processo de investigação do ambiente natural. Os

alunos têm de se habituar a procurar conhecer factos e objectos, fazendo perguntas e procurando

respondê-las de forma sistemática (aprender a aprender).

No processo de resposta a estas perguntas, que envolvem diferentes actividades, os alunos adquirem

conhecimentos, informação e valores, desenvolvem habilidades motoras de análise, tomada de

decisão, experimentação, medição, observação e descrição, categorização e sistematização, de

auto-aprendizagem, entre outras.

Page 192: Programas 2º ciclo

192

2.3 Trabalho em grupo

Trabalho em grupo é aquele em que várias crianças fazem o " mesmo" trabalho em conjunto. Para

optimizar o trabalho em grupo, este deve ser composto por 4 a 6 crianças. O trabalho em grupo é mais

adequado para tarefas práticas. Os grupos devem estar dispostos de tal modo que todas as crianças

possam comunicar directamente entre si e, se estiverem a trabalhar sobre um objecto, todas as

crianças o vejam e/ou possam tocar.

A formação de um grupo deve, salvo em casos específicos, obedecer ao factor de mistura de

habilidades, para que durante o processo de interacção as crianças se ajudem mutuamente.

As habilidades do professor para dirigir um trabalho em grupo melhoram consideravelmente no

próprio processo. Por exemplo, com o tempo, o professor aprende a distinguir uma discussão frutuosa

de um caos num grupo. A falta de material é uma realidade em muitas das nossas escolas. Para se

fazer aproveitamento máximo do exíguo material, pode-se organizar, ao mesmo tempo, trabalhos de

grupos diferenciados.

Algumas vantagens do trabalho em grupo

a) Aprendizagem de criança-para-criança

A aprendizagem é um processo de interacção, com o meio e com as pessoas, através do qual o

indivíduo (criança) melhora os conhecimentos e as habilidades. O papel das pessoas na aprendizagem

formal é vital. Uma criança está mais predisposta a aprender quando se sente à vontade com quem

interage:

Uma criança está mais predisposta a aprender quando se sente à vontade com quem interage.

Uma criança está mais predisposta a aprender com outra criança do que com um adulto.

O trabalho em grupo é, portanto, um excelente contexto de aprendizagem para a criança.

b) Sinergia

A união faz a força. Parte-se do princípio que a diversidade de habilidades num grupo permite

complementaridade. O produto do trabalho de um grupo surge, portanto, como produto consensual

das contribuições individuais dos elementos do grupo.

Page 193: Programas 2º ciclo

193

Assim, um grupo produz aquilo que cada elemento, individualmente, não poderia produzir.

c) Comunicação e raciocínio

A liberdade de expressão que o grupo tem, ajuda as crianças a treinar e a melhorar as habilidades de

comunicação e de argumentação.

d) Adopção de aspectos de cultura científica

A experiência quotidiana dos alunos, a partir da qual se desenvolvem muitas actividades científicas, é

fortemente influenciada pelos hábitos familiares. As tradições influenciam, tanto o conteúdo como o

processo de ensino. Por exemplo, algumas tradições ensinam as crianças a não questionar ideias

veiculadas por alguém mais adulto. A tradição científica quebra com alguns destes comportamentos.

A mudança gradual de comportamento das crianças é mais acelerada se for feita em simultâneo com

grupos de crianças em interacção. O trabalho em grupo é, pois, um método efectivo para habituar as

crianças aos processos de investigação.

e) Compreensão e tolerância

Durante o trabalho em grupo a criança aprende, com o tempo, a descobrir que a diferença de formas

de pensamento entre as pessoas é uma constante e é normal, o que conduz ao desenvolvimento de

atitudes de tolerância.

d) Cooperação

Uma das características principais das crianças é o egocentrismo. Esta característica representa um

obstáculo sério para a participação em actividades e partilha/troca de ideias. No trabalho em grupo,

uma criança ganha gosto pelo trabalho cooperativo, o que ajuda, consideravelmente, no combate ao

egocentrismo.

3.Ensino-aprendizagem orientado para a prática

O método científico pressupõe o envolvimento do aluno numa actividade prática constante. Isto

advém do facto de o mérito deste método estar no processo e não no resultado. É também

verdade que existem informações e conhecimentos que, na situação escolar, não podem ser

adquiridos através da investigação por parte dos alunos.

Resumo

As ideias básicas a se ter em conta são:

Page 194: Programas 2º ciclo

194

O primeiro passo na percepção da natureza é a observação e exploração de objectos reais.

Os alunos têm ideias sobre o mundo à sua volta e sobre como e porquê as coisas

acontecem, através da sua própria experiência.

A adopção de métodos e meios de ensino não deve ser tomada como universal, pois, cada

professor, cada aluno e cada sala de aulas são únicos/específicos.

A tarefa do professor é orientar os alunos para uma forma sistemática/metódica de lidar com o

mundo natural à sua volta, na busca de conhecimentos/habilidades/valores e na satisfação das suas

necessidades. Com o tempo, os alunos vão formando esquemas/mecanismos/instrumentos

individuais que asseguram competência e independência na interacção activa com a Natureza.

4. Sugestões metodológicas

Este programa apresenta sugestões metodológicas para todas as unidades temáticas. Estas sugestões

são apenas pontos de reflexão, estando o professor livre de segui-las ou elaborar outras, que julgar

mais adequadas à realidade, para o desenvolvimento das competências prescritas nos programas de

ensino. A criatividade e a iniciativa no exercício do processo de ensino-aprendizagem são

características que se exigem de um bom professor.

5. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

O sistema de avaliação em Ciências Naturais estará direccionado para a verificação da aquisição dos

conhecimentos, habilidades, atitudes e valores especificados nas competências parciais definidas nos

programas de ensino. Os resultados obtidos a partir desta avaliação deverão também ser usados para

outros fins importantes como:

Informar ao aluno e aos pais/encarregados de educação sobre os progressos alcançados no

processo de aprendizagem;

Informar ao professor sobre eventuais problemas de aprendizagem dos alunos;

Orientar o professor na recuperação de alunos com problemas de aprendizagem;

Informar o professor sobre os alunos que não estão preparados para progredir para os ciclos

seguintes.

Para alcançar estes objetivos, é preciso que:

A avaliação seja continua;

Page 195: Programas 2º ciclo

195

A avaliação seja orientada para determinar em que medida as competências, pré-

determinadas, têm sido alcançadas, de modo a assistir o aluno na progressão aos níveis

subsequentes de aprendizagem;

O professor deve avaliar os alunos, auto-avaliar-se e ajudar os alunos a auto-avaliarem-se.

Para cada unidade temática, em cada fase, é necessário adequar o carácter da avaliação às

necessidades de sua aplicação. Assim:

I. A avaliação inicial tem de ser marcadamente diagnóstica (para saber o que os alunos já

sabem sobre um determinado assunto/tema);

II. Na fase intermédia deverá predominar a avaliação formativa (para ajudar o professor a

monitorar e melhorar o processo de ensino);

III. No fim de cada assunto/unidade temática, pela necessidade de se representar

quantitativamente o desempenho do aluno, a avaliação sumativa assume papel

preponderante.

As fases inicial, intermédia e final de avaliação são relativas a um assunto/unidade temática.

5.1 Formas de avaliação em Ciências Naturais

Em Ciências Naturais, sugerem-se duas formas de avaliação. A avaliação formal, pré-planificada e

periódica, e a informal, permanente e diária.

As duas formas de avaliação incluem, para além do tradicional método de papel e caneta, outras

metodologias com um quadro compreensivo sobre o estágio de desempenho do aluno. Este quadro

poderá ser preenchido a partir de questões orais, observação e trabalhos escritos (testes e outros).

Encorajamos o professor a usar estas e outras metodologias de avaliação diferentes das tradicionais.

Particular atenção deve ser dada à avaliação qualitativa pois, os conhecimentos, habilidades,

atitudes e valores, dificilmente podem ser quantificados.

A avaliação contínua não deve ser interpretada como acumulação de uma série dos tradicionais

resultados dos testes. Esta avaliação deve ser direccionada para a verificação do nível de

desenvolvimento das habilidades/processos, conhecimentos/atitudes e do crescimento pessoal do

aluno.

O enfoque na avaliação qualitativa não exclui o uso da avaliação quantitativa. A avaliação habitual de

papel e caneta será usada mas, em escala menor.

Page 196: Programas 2º ciclo

196

6. Competências do 2º ciclo

Ao terminar o 2º ciclo o aluno deve ser capaz de:

Manipular um objecto e fazer a leitura de um fenómeno natural de uma forma metódica;

Apresentar um esquema simples de estudo de qualquer objecto ou fenómeno;

Apresentar, de forma desinibida, as suas ideias no âmbito do processo de aprendizagem;

Revelar evidências de domínio de conceitos básicos relacionados com assuntos tais como

água, ambiente, doenças, alimentação, agricultura, caça, pesca e energia;

Comportar-se, de forma responsável, em relação à higiene do seu corpo e à sua saúde em

geral;

Demonstrar evidências de domínio de técnicas mais elementares de conservação do ambiente,

da caça, pesca e da agricultura, na sua comunidade.

Page 197: Programas 2º ciclo

197

Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo da Disciplina de Ciências Naturais

4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH

UNIDADE

TEMÁTICA

CONTEÚDOS

CH

OBSERVAÇÃO Observação de objectos em diferentes

meios

Descrição de objectos no seu meio

4 tempos

SERES VIVOS E

SERES NÃO VIVOS

Seres vivos (homem, animais e plantas)

Seres não vivos (pedra, madeira, água,

ar, etc.)

4 tempos

PLANTAS Constituição de uma planta (raiz, caule,

folhas, flores e frutos e sementes)

Funções das partes da planta

5 tempos

ANIMAIS Constituição de um animal (cabeça,

tronco, membros)

Funções das diferentes partes de um

animal

4 tempos

ANIMAIS DA

MINHA

COMUNIDADE

Animais domésticos e selvagens

Importância dos animais

Problemas causados pelos animais

Formas de protecção dos animais

3

tempos

CAÇA

Introdução à caça

Os animais de caça

Instrumentos de caça

Importância da caça

3

tempos

CAÇA Tipos de caça: subsistência, comercial e

desportiva

Tipos de pesca: artesanal, industrial e

desportiva

O papel da caça e da pesca no

desenvolvimento do país

Preservação das espécies faunísticas e

aquáticas.

6

tempos

PESCA

Introdução à pesca

Os animais de pesca

Instrumentos da pesca

Importância da pesca

3

tempos

PESCA

ÁGUA

Fontes de água na comunidade (poços, fontenárias, rios, lagos, rios)

Formas de tratamento da água

Importância da água para o homem e

4 tempos

CONSERVAÇÃO

DA ÁGUA

Conservação dos recursos hídricos

Propriedades da água (não tem cheiro, cor e

sabor)

Estados físicos da água

7 tempos

Page 198: Programas 2º ciclo

198

4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH

UNIDADE

TEMÁTICA

CONTEÚDOS

CH

animais

Técnicas de tratamento da água (fervura,

filtragem, decantação e processos químicos-

Certeza) e conservação da água

Calamidades naturais: cheias, secas e ciclones

SOLO

Propriedades do solo (cor e

permeabilidade)

Factores de destruição do solo, erosão

(chuva, vento, queimadas, cultivo)

Cuidados a ter com o solo

4 tempos

SOLO

Composição do solo (húmus, sais minerais,

água, ar)

Factores de destruição do solo, erosão (chuva,

vento, queimadas, cultivo)

Formas de preservação do solo

4 tempos

HIGIENE E

AMBIENTE

Uso das latrinas e casas de banho

Cuidados a ter com o lixo

Doenças associadas ao lixo

5

tempos

HIGIENE E

AMBIENTE

Factores associados ao lixo nas zonas urbanas e

rurais

Formas de tratamento do lixo

O lixo e as doenças

6

tempos

ALIMENTOS

Tipos de alimentos (origem animal e

vegetal)

Importância dos alimentos mais comuns

na comunidade

Alimentação equilibrada

5

tempos

ALIMENTAÇÃO

E NUTRIÇÃO

Alimentação equilibrada (cereais, carnes,

frutas e legumes)

Função dos alimentos (crescimento, força,

protecção)

Conservação dos alimentos

Qualidade e validade dos alimentos

7

tempos

NUTRIÇÃO DA

MULHER

GRÁVIDA

Nutrição da mulher grávida

Importância da alimentação equilibrada para a

mulher grávida

4

tempos

SENTIDOS E

ÓRGÃOS DOS

SENTIDOS

Órgãos dos sentidos: olhos, nariz,

ouvidos, língua e pele

Sentidos: visão (vista), olfacto (cheiro),

audição (ouvido), paladar (sabor ou

gosto) e tacto (sensação)

Importância dos sentidos e dos órgãos

dos sentidos

5

tempos

CUIDADOS

COM OS

ORGÃOS DOS

SENTIDOS

Olho

Órgãos anexos (pálpebras, sobrancelhas,

pestanas)

Funções dos órgãos anexos

Cuidados a ter com a vista

Ouvido

Partes externas do ouvido (pavilhão, lóbulo, tímpano)

Funções das partes externas do ouvido

Cuidados a ter com o ouvido

6

tempos

Page 199: Programas 2º ciclo

199

4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH

UNIDADE

TEMÁTICA

CONTEÚDOS

CH

SAÚDE

Micróbios/microrganismos como

causadores de doenças

Higiene dos alimentos e do ambiente

4

tempos

SAÚDE

Doenças (cólera, tuberculose, sarampo,

malária, tétano e SIDA)

Modo de transmissão das doenças mais comuns

Medidas de prevenção de algumas doenças

6 tempos

CORPO HUMANO

Partes do corpo humano (cabeça, tronco

e membros)

Importância do esqueleto

Importâncias dos exercícios físicos

Importância do convívio, lazer e repouso

Higiene do corpo

5

tempos

AUTO-

DESCOBRIMENTO

Etapas do desenvolvimento do ser

humano (infância, adolescência, fase

adulta)

3

tempos

LUZ

Luz natural e artificial

Fontes de luz (vela, lâmpada, candeeiro, sol,

lua, estrelas)

Importância da luz

3

tempos

AGRICULTURA

Importância da agricultura

Elementos que influenciam na agricultura

solo

vento

chuva

temperatura

3

tempos

CADEIA

ALIMENTAR

Interdependência entre os seres vivos

Representação de uma cadeia alimentar

2

tempos

ELECTRICIDAD

E

Produção da electricidade(fontes renováveis e

não renováveis)

Importância da electricidade

Cuidados a ter com a electricidade

3

tempos

TOTAL AULAS

61

TOTAL AULAS

57

Page 200: Programas 2º ciclo

200

Distribuição Da Carga Horária

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I.

OBSERVAÇÃO 2 4

II.

SERES VIVOS E SERES NÃO VIVOS

2 4

III. PLANTAS 2.5 5

IV. ANIMAIS 2 4

V.

ANIMAIS DA MINHA COMUNIDADE 1.5

3

VI.

CAÇA

1.5 3

VII.

PESCA

1.5 3

VIII.

ÁGUA

2 4

IX.

SOLO

2 4

X.

HIGIENE E AMBIENTE

2.5 5

XI.

ALIMENTOS

2.5 5

XII.

SENTIDOS E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

2.5 5

XIII.

SAÚDE

2

4

XIV.

CORPO HUMANO

2.5 5

XV. AUTO- DESCOBRIMENTO

1.5 3

Page 201: Programas 2º ciclo

201

Programa de Ciências Naturais

4ª Classe

Page 202: Programas 2º ciclo

202

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

MÉTODO DE

OBSERVAÇÃO Identificar as principais partes

dos objectos

Descrever as caraterísticas de

lugares e de objectos

Observação de objectos em

diferentes meios

Descrição de objectos no seu

meio

Descreve características de objectos e

lugares observados. 4

tempos

Sugestões Metodológicas

Para a realização efectiva destas aulas, aconselha-se que o professor visite primeiro o local de estudo. Esta actividade visa a

preparação da aula com os alunos. O professor deverá conversar com o responsável do local a visitar e fazer o levantamento dos

locais e objectos a observar.

O aluno deve ver, sentir, etc., isto é, usar todos os órgãos dos sentidos, sempre que for possível, para reconhecer o meio que o

rodeio. Por exemplo, levar as crianças a um jardim ou pátio escolar onde poderão observar o tipo de plantas, animais, cursos de

água existentes e outros seres.

Aconselha-se a trabalhar com os alunos de modo a desenvolverem capacidades que os tornem observadores activos e críticos. O

professor leva para a aula exemplares de seres vivos diversificados: animais, plantas e outros objectos que julgar necessários.

Os alunos podem observar e registar os elementos do ambiente natural, descobrir os diferentes seres e a diferença entre as

plantas e os animais.

Page 203: Programas 2º ciclo

203

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SERES

VIVOS E

SERES NÃO

VIVOS

Identificar seres vivos e

seres não vivos

Mencionar as

características dos seres

vivos e dos seres não vivos

Seres vivos (homem, animais e

plantas)

Seres não vivos (pedra,

madeira, água, ar, etc.)

Distingue seres vivos dos não

vivos 4

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos poderão trazer para a sala de aula, exemplares de seres vivos e seres não vivos diversificados. Com base nos

exemplares à disposição, os alunos podem identificar, caracterizar e distinguir os seres vivos dos seres não vivos. Esta aula pode

ocorrer fora da sala, utilizando o meio ao seu redor.

Ser vivo é aquele que tem vida, isto é, nasce, respira, cresce, alimenta-se, reproduz-se e morre. A vida é definida pelas

características atrás mencionadas. Esta aula tem como finalidade diferenciar o que tem vida do que não tem vida.

Umas das actividades recomendadas nesta unidade temática é o desenho, a pintura, a modelagem e a legenda dos objectos

observados.

Page 204: Programas 2º ciclo

204

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

PLANTAS

Indicar as partes de uma planta

Desenhar uma planta completa

Descrever as funções das partes

da planta

Reconhecer a importãncia das

plantas para os seres vivos

Constituição de uma planta (raiz,

caule, folhas, flores, frutos e

sementes)

Funções das partes da planta

Relaciona as partes de uma planta com

as suas funções 5

tempos

Sugestões Metodológicas

A técnica de descoberta de pré- conhecimentos é um dos métodos mais aconselháveis para o tratamento destes assuntos. A tarefa

do professor é essencialmente a de ajudar os alunos a sistematizar as informações e conhecimentos. O professor pode trazer um

quadro mural, organizar uma excursão a um jardim botânico ou outro local onde se pode observar vegetação diversificada.

Recomenda-se que os alunos registem as funções das diferentes partes de uma planta que são: absorção dos alimentos pela raiz, a

condução dos alimentos pelo caule, a respiração e transpiração pelas folhas, a formação do fruto e da semente pela flor, a

protecção da semente pelo fruto e a reprodução pela semente.

Nesta unidade temática a turma deve organizar-se para discutir sobre a necessidade do reflorestamento e a preservação das

espécies de plantas. Em casa, os alunos podem preparar um viveiro e trazer para a aula plantas para o estudo das partes que a

constituem e as respectivas funções.

As actividades recomendadas nesta unidade temática são o desenho, a pintura, a modelagem e a legenda dos objectos

observados. O professor pode orientar a colecção e conservação de plantas ou partes de plantas (fazer um herbário).

Page 205: Programas 2º ciclo

205

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ANIMAIS

Distinguir as partes

constituientes de um animal

Descrever as principais funções

das partes de um animal

Constituição de um animal (cabeça,

tronco, membros)

Funções das diferentes partes de um

animal

Relaciona as diferentes partes de um

animal com as suas funções 4

tempos

Sugestões Metodológicas

Esta aula deve ocorrer em um ambiente favorável (campo de pastagem, Jardim zoológico ou curral de animais) onde os alunos

possam discutir acerca das funções das diferentes partes de um animal como sendo a cabeça, o tronco e os membros. Aconselha-

se a não entrar em detalhes sobre as funções das partes que constituem um animal. Por exemplo, a cabeça é a parte do corpo onde

se localiza a maior parte dos órgãos de sentido, como os olhos, a língua, as orelhas e as narinas. O tronco é uma das partes do

corpo do animal que tem a função de suporte e protecção dos órgãos internos. Os membros são partes do corpo do animal que têm

a função de locomoção (movimento - deslocação de um lugar para o outro).

Nesta unidade temática a turma deve organizar-se para discutir sobre a necessidade da preservação das espécies de animais.

Page 206: Programas 2º ciclo

206

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

OS ANIMAIS

DA MINHA

COMUNIDADE

Distinguir os animais domésticos

dos selvagens

Descrever os problemas causados

pelos animais da comunidade

Mencionar as formas de

aproveitamento racional dos

animais da comunidade

Animais domésticos e selvagens

Importância dos animais

Problemas causados pelos animais

Formas de protecção dos animais

Distingue os animais domésticos

dos selvagens bem como a sua

importância

3

tempos

Sugestões Metodológicas

Como fonte de observação, pode-se recorrer a um passeio/excursão a um jardim zoológico, parque, reserva ou a um criador de

animais na comunidade. Nalguns casos, para a observação dos animais selvagens, existem jardins ou parques zoológicos mas,

noutros casos, é aconselhável recorrer a outras fontes de observação tais como filmes, quadros murais, maquetes, entre outras.

Outra actividade para esta unidade seria a pesquisa dos conhecimentos e as formas comunitários de defesa dos animais. Os alunos

podem mencionar o nome do animal ou dos animais e o seu valor económico, cultural, entre outros. Pode-se ainda, visitar um

tanque de piscicultura, caso seja disponível.

O animal doméstico é aquele que é criado (cuidado) pelo homem. Os alunos poderão discutir sobre as formas de protecção dos

animais e as técnicas de prevenção dos danos por estes causados na comunidade.

Page 207: Programas 2º ciclo

207

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

CAÇA

Reconhecer os animais de

caça

Mencionar as técnicas e os

instrumentos usados na caça

explicar a importância da caça

Introdução à caça

Os animais de caça

Instrumentos de caça

Importância da caça

Reconhece a caça como um

meio de subsistência na

comunidade

3

tempos

PESCA

Reconhecer os animais de

pesca

Mencionar as técnicas e os

instrumentos usados na pesca

Explicar r a importância da

pesca

Introdução à pesca

Os animais de pesca

Instrumentos da pesca

Importância da pesca.

Reconhece a pesca como um

meio de subsistência na

comunidade

3

tempos

Sugestões Metodológicas

Caça ou pesca é o uso de diferentes técnicas para capturar os vivos ou mortos na terra ou na água. Os alunos poderão desenhar os

diferentes animais de caça e pesca. Estes desenhos poderão ser utilizados para ornamentar a sala de aula. Poder-se-á fazer visitas

de estudos ás unidades de processamento de produtos de caça e de pesca. O professor deve levar para a aula conservas, produtos

embalados para incentivar a observação estado dos produtos e a validade dos mesmos os antes de consumir. Os alunos discutem

as técnicas e os instrumentos usados na caça e pesca na comunidade. A turma deve discutir as desvantagens de uso de certas

técnicas nocivas na caça e na pesca.

Page 208: Programas 2º ciclo

208

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ÁGUA

Identificar as diferentes fontes

de água na comunidade

Descrever algumas formas de

tratamento da água

Reconhecer a importância da

água para os seres vivos

Fontes de água na comunidade (poços,

fontenárias, rios, lagos, rios)

Importância da água para o homem e

animais

Valoriza a água como recurso

fundamental para a existência e

manutenção dos seres vivos.

Reconhece a água como um recurso

esgotável

4

tempos

Sugestões Metodológicas

Recomenda-se que a turma visite diferentes reservatórios e fontes de água (estação de bombagem e tratamento de água,

albufeiras, lagos, rios, poços, fontenárias, e outras). Caso não seja possível, o professor poderá utilizar fotografias e cartazes, entre

outros recursos.

A água é um líquido indispensável à vida dos seres vivos " sem água não há vida". O professor deve alertar sobre as diferentes

formas de contaminação da água. A água é uma fonte esgotável na natureza.. Discutir com os alunos a importância da poupança

de água (torneiras mal fechadas ou avariadas, tubos furados que inundam as vias públicas e consequentemente, transportam água

contaminada para os utilizadores, recipientes destapados, etc.).

Os alunos devem saber que o dia 22 de Março, é o dia mundial da água.

Page 209: Programas 2º ciclo

209

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SOLO Distinguir os diferentes tipos

de solos

Mencionar as propriedades do

solo

Tipos de solo (arenoso, argiloso e

fertil)

Propriedades do solo (cor e

permeabilidade)

Reconhece os diferentes tipos de solo

e as suas propriedades

4

tempos

Sugestões Metodológicas

O solo é a parte superficial da terra onde vivem as plantas e os animais.

Esta aula pode ser feita nos arredores da comunidade, para observação do meio natural (diferentes tipos de solo).

O professor poderá recolher amostras de solo na comunidade para a identificação de solos arenosos, argilosos e mistos (férteis).

Os solos arenosos têm maior quantidade de areia e são, geralmente, pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.

Os solos argilosos apresentam grãos menores que a areia, retendo água e sais minerais, em quantidade necessárias para o

crescimento das plantas.

Os solos mistos são férteis e apresentam uma grande concentração de matéria orgânica (húmus, rico em nutrientes para as

plantas).

O professor poderá realizar experiências que comprovam a existência de ar e água no solo.

Na impossibilidade de realizar visitas de estudo, pode -se trazer para a aula amostras de solo para análise da cor e permeabilidade.

A cor do solo é determinada pela natureza dos seus constituintes. Na natureza podemos encontrar solo de cor preta, branca,

castanha, entre outras.

A permeabilidade do solo é a capacidade de reter ou deixar passar, facilmente, a água. Os solos apresentam diferentes níveis de

permeabilidade. Por exemplo, os solos que apresentam a cor preta (mistos) são menos permeáveis do que os que apresentam a cor

branca (arenosa).

Os alunos podem realizar experiências sobre a permeabilidade do solo:

Page 210: Programas 2º ciclo

210

1. Colocar em diferentes recipientes (garrafas plásticas com furo no fundo) solos de cores diferentes;

2. Deitar a mesma quantidade de água em cada recipiente;

3. Verificar o tempo de retenção da água;

4. Solos de cores diferentes apresentam diferentes níveis de permeabilidade.

Os alunos devem saber que o dia 22 de Abril é o dia mundial da TERRA.

Page 211: Programas 2º ciclo

211

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

HIGIENE E

AMBIENTE

Mencionar os cuidados a ter com

as latrinas e as casas de banho

Descrever os perigos do lixo

para a saúde

Mencionar os hábitos de higiene

individual e colectiva

Cuidados a ter com as latrinas e casas

de banho

Cuidados a ter com o lixo

Hábitos de higiene individual (lavar as

mãos, tomar banho, escovar os dentes,

entre outros) e colectiva (deitar lixo

nos contentores, enterrar o lixo, tapar

latrinas

Pratica de forma responsável hábitos

de higiene individual e colectiva que

contribuem para a conservação do

ambiente

Reconhece a importância de praticar

de forma correcta a higiene

individual para a manutenção de um

corpo saudável

5

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos verificam, antes e depois da aula, se recolheram os restos de papel e depositaram no interior dos recipientes colocados

na sala ou no recinto escolar. A turma, na companhia do professor, pode deslocar-se a uma unidade de reciclagem de lixo (papel,

plástico e vidro). Os alunos participam em jornadas de limpeza da comunidade e discutem as formas de conservação do lixo para

evitar a poluição do meio. Na escola e nos lugares públicos deve-se colocar recipientes para diferentes tipos de lixo (plástico,

papel e vidro). Esta acção tem em vista a reutilização dos objectos. Por exemplo, a reciclagem do papel, reduz a quantidade de

árvores a destruir para o fabrico de novo papel. Por esta razão, a reciclagem tem função económica e ambiental. O mau

tratamento do lixo pode provocar um ambiente desagradável, como o aparecimento de montes de lixo que dificultam a passagem

pelas ruas, mau cheiro e inúmeras doenças provocadas por moscas, baratas e outos insectos.

Em relação aos cuidados de higiene individual o professor deve-se referir da importância de adopção dos hábitos de auto-cuidado

nomeadamente, higiene corporal, bucal, estimular para a prática correta de tomar banho, cortar as unha e cabelos, lavagem de mãos com

água e sabão antes e depois das refeições e de utilização das casas de banho.

Page 212: Programas 2º ciclo

212

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS

ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de:

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ALIMENTOS

Listar os alimentos da sua

comunidade

Agrupar os alimentos

consoante ao tipo (fruta,

legumes, leite, farináceos,

carnes)

Explicar a importância dos

alimentos para a

manutenção da vida

Tipos de alimentos (origem animal

e vegetal)

Importância dos alimentos mais

comuns na comunidade

Alimentação equilibrada

Relaciona os tipos de alimentos com a sua

função no organimo para a manutenção da

saúde

5

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos trazem para a aula frutos existentes na comunidade, podendo ser classificados em comestíveis e não comestíveis. Esta é

também uma oportunidade para se convidar um nutricionista ou um técnico de medicina para explicar a necessidade de se ter uma

alimentação equilibrada. Uma alimentação equilibrada é composta de alimentos variados como carnes, hortícolas, cereais e frutas.

O professor deve incentivar o consumo de frutos exótico/silvestre por exemplo mafpilwa, mapswixa, mavungua, massala, entre

outros. O professor pode ensinar e cantar com a turma, várias canções sobre os alimentos ou alimentação.

O consumo de produtos como o álcool e o tabaco devem ser desencorajados. O teatro e a dramatização poderão ser utilizados

como meios de ensino, para sublinhar os efeitos e as consequências do consumo de produtos nocivos ao homem.

Page 213: Programas 2º ciclo

213

Unidade

Temática

OBJECTIVOS

ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de:

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SENTIDOS

E ÓRGÃOS

DOS

SENTIDOS

Mencionar os orgãos dos

sentidos

Explicar a importância dos

orgãos dos sentidos

Manifestar atitudes de

respeito para com as pessoas

portadoras de doenças e

deficiência nos órgãos dos

sentidos

Órgãos dos sentidos: olhos, nariz,

ouvidos, língua e pele

Sentidos: visão (vista), olfato

(cheiro), audição (ouvido), paladar

(sabor ou gosto) e tacto (sensação)

Importância dos sentidos e dos

órgãos dos sentidos

Distingue os sentidos dos órgãos dos sentidos;

Desenvolve atitude de respeito e ajuda em

relação aos portadores de deficiências 5

tempos

Sugestões Metodológicas

Esta aula pode ter como material didáctico quadros murais, fotografias e modelos que mostram os órgãos dos sentidos.

Actividades diferentes podem ser preparadas em relação ao olfacto, tacto, audição e visão. Os alunos, aos pares ou em grupo,

podem fazer jogos de identificação de objectos através do som, do cheiro e do tacto, entre outros. Por exemplo, podem identificar

o ferro, através do som por este produzido. Pode-se identificar a laranja, através do cheiro, etc. Os jogos de identificação das

substâncias, através do paladar, devem ser monitorados pelo professor, pois alguns produtos não são próprios para o consumo

humano, isto é, são venenosos. Os sentidos permitem-nos perceber o meio que nos rodeia: se está quente ou frio, cheira bem ou

mal, é doce ou azedo, é rijo ou mole, está calmo ou ruidoso, está longe ou perto. O homem tem cinco órgãos de sentido, porém

caso há em que, por doença ou acidente, pode ter falta ou deficiência em um órgão. Devemos considerar o portador de deficiência

como nosso pai, mãe, ou irmão e devemos ajudar sempre que se julgar necessário.

Page 214: Programas 2º ciclo

214

Unidade

Temática

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SAÚDE

Explicar o que são micróbios

Mencionar alguns cuidados a ter com

o corpo em relação aos micróbios

Dar exemplos de algumas doenças

causadas por micróbios

Micróbios/microrganismos como

causadores de doenças

Higiene dos alimentos e do ambiente

Menciona algumas doenças causadas

pelos micróbios (microrganismos);

Lava os alimentos antes de consumi-

los.

4

tempos

Sugestões Metodológicas

Os micróbios são seres vivos muitíssimo pequenos, que não podem ser vistos sem instrumentos que aumentam o tamanho dos

objectos, como a lupa ou o microscópio. A existência de micróbios pode ser demonstrada através da sua acção no meio. Os

alunos podem realizar a seguinte experiência:

1. Colocar uma folha de uma planta em um copo com água e deixam alguns dias;

2. Verificar o estado das folhas (começam a apodrecer) e o cheiro que exalam (mau cheiro, desagradável).

3. No copo com água e folhas, desenvolver-se-á seres vivos muito pequenos chamados micróbios.

No meio do lixo desenvolvem-se muitos micróbios em pouco tempo. Os micróbios são causadores de várias doenças como a

cólera, a gripe, a malária, entre outras. Os micróbios existem em todo o lugar, por isso, devemos lavar os alimentos crus, antes de

comê-los..

Pode-se, por exemplo, através do teatro e da dramatização representar um grupo que cumpre com as regras básicas de higiene

corporal e dos alimentos, contribuindo para uma vida saudável e outro que retrata o incumprimento das regras básicas de higiene

corporal e dos alimentos e, como consequência, contrai doenças diarreicas.

Page 215: Programas 2º ciclo

215

Unidade

Temática

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

CORPO

HUMANO

Distinguir as funções das diferentes

partes do corpo humano

Reconhecer a importância dos exercícios

físicos, convívio, lazer e repouso para a

saúde do corpo humano

Desenhar a figura humana

Difundir as regras de higiene do corpo

na família e na comunidade

Partes do corpo humano (cabeça,

tronco e membros)

Importância do esqueleto humano

Importâncias dos exercícios físicos,

convívio, lazer e repouso

Higiene do corpo (revisão)

Relaciona os hábitos de higiene

corporal e exercícios físicos com a

promoção da saúde

5

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos, aos pares ou em grupo, podem discutir sobre a função da cabeça, do tronco e dos membros do homem. Os alunos, com

ajuda do professor, fazem o resumo das funções das diferentes partes do corpo. O professor incentiva a prática de exercícios

físicos, como forma de garantir uma boa saúde. Os alunos discutem sobre a importância da higiene do corpo (higiene individual)

e do meio (higiene colectiva). O exercício físico deve ser sempre relacionado com o desenvolvimento de um corpo saudável.

O professor ensina e canta com os alunos uma canção sobre a higiene do corpo humano.

Page 216: Programas 2º ciclo

216

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

AUTO-

DESCOBRIMENTO

Identificar as etapas do

desenvolvimento do ser humano

Descrever as diferentes etapas do

desenvolvimento do ser humano

Manifestar atitudes de respeito e

solidariedade para com mulheres

grávidas e idosos

Etapas do desenvolvimento do

ser humano (infância,

adolescência, fase adulta)

Diferencia as etapas de

desenvolvimento do ser humano;

Manifesta atitudes de respeito e

solidariedade para com mulheres

grávidas e idosos

3

tempos

Sugestões Metodológicas

O homem é um ser vivo (animado) nasce, desenvolve-se e envelhece. O professor deve orientar uma discussão de como se

comporta na família uma criança, um adolescente, um adulto e um velho. Os alunos devem conversar com os restantes membros

da família, para colher mais informações sobre a relação entre eles. O homem, em cada fase da vida, tem necessidade específicas

que devem ser respeitadas pelos membros da família e pela sociedade em geral.

Esta unidade temática permite-nos abordar questões relacionadas com a equidade de género, identidade cultural e

moçambicanidade. O tratamento dos temas transversais pode materializar-se através de várias técnicas como desenhos, jogos,

canções, palestras, dramatização, entre outras. A turma pode organizar uma peça teatral que sublinha as manifestações do assédio

sexual na escola, na família, na comunidade e as formas de prevenir esses males. Os alunos devem desenvolver técnicas de

comunicação para resistir ao assédio e denunciar os promotores desses males.

Estas actividades devem mostrar a necessidade de respeito e tratamento igual às pessoas do sexo masculino, feminino, novas,

adultas, idosas e portadoras de deficiência. Os alunos, como membros da grande família moçambicana, devem também respeitar

os hábitos culturais das diversas comunidades.

Page 217: Programas 2º ciclo

217

Programa de Ciências Naturais

5ª Classe

Page 218: Programas 2º ciclo

218

Distribuição Da Carga Horária

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. LUZ

1.5 3

II.

CUIDADOS COM OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

3 6

III. HIGIENE E AMBIENTE

3 6

IV. ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

3.5 7

V. CONSERVAÇÃO DA ÁGUA

3.5 7

VI. SOLO

2 4

VII. AGRICULTURA

1.5 3

VIII. CAÇA e PESCA

3 6

IX. CADEIA ALIMENTAR

1 2

X.

ELECTRICIDADE

1.5 3

XI. SAÚDE

3 6

XII. NUTRIÇÃO DA MULHER GRÁVIDA 2 4

Page 219: Programas 2º ciclo

219

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

LUZ

Indicar os tipos de luz

Mencionar as diferentes

fontes de luz

Descrever a importância da

luz

Luz natural e artificial

Fontes de luz (vela, lâmpada, candeeiro,

sol, lua, estrelas)

Importância da luz

Relaciona os fontes de luz com

a sua importãncia 3

tempos

Sugestões Metodológicas

O professor pode usar a técnica de descoberta com base nos pré- conhecimentos dos alunos. O professor pode discutir o conceito

de natural e artificial. A turma identifica as fontes de luz natural e artificial. O sol é uma fonte de luz natural. As estrelas e a lua

têm luz natural. A vela e a lâmpada acesa emitem luz artificial. A luz tem a função de emitir calor, claridade e aquecimento.

Também é utlizada para a decoração.

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

CUIDADOS

COM OS

ÓRGÃOS

DOS

SENTIDOS

Identificar as principais partes

do olho e suas funções

Identificar as principais partes

do ouvido e suas funções

Descrever os cuidados a ter

com o olho e com o ouvido

Olho

Órgãos anexos (pálpebras, sobrancelhas,

pestanas)

Funções dos órgãos anexos

Cuidados a ter com o olho

Ouvido

Partes externas do ouvido externo

(pavilhão, lóbulo, tímpano)

Funções das partes externas do ouvido

Cuidados a ter com o ouvido

Relaciona as funções e os

cuidados a ter com os órgãos dos

sentidos (olho e ouvido);

Desenvolve atitudes de respeito e

de ajuda aos portadores de

deficiência da visão e audição.

6

tempos

Sugestões Metodológicas

O professor organiza os alunos dois a dois, para observarem, identificarem, enumerarem as partes externas dos órgãos de sentido

em estudo. Recomenda-se levar para a sala de aula quadros murais, fotografias e modelos que mostrem o olho e o ouvido. Os

alunos devem ser educados para reconhecer que os portadores de deficiência são pessoas normais aos quais nós e o estado temos

o dever de apoiar, sempre que precisarem de ajuda, em todos locais (escola, estrada, campos de jogos, cantinas, entre outros).

Page 220: Programas 2º ciclo

220

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

HIGIENE E

AMBIENTE

Identificar os factores que

contribuem para a acumulação do

lixo nas cidades

Discutir medidas de

acondicionamento do lixo

Dar exemplos de doenças

provocadas pela falta de

saneamento do meio

Factores associados ao lixo nas

zonas urbanas e rurais

Formas de tratamento do lixo

O lixo e as doenças

Reconhece os factores que

contribuem para a acumulacao

do lixo nas comunidades

Difunde medidas de

saneamento do meio

6

tempos

Sugestões Metodológicas

A turma pode realizar uma visita de estudo à lixeira municipal ou convidar o vereador municipal para a área de salubridade

urbana, para falar do seu trabalho. A deficiência na recolha e tratamento do lixo doméstico (restos de comida, vegetais, papel,

garrafas, latas, cartões, diversos tipos de embalagens, entre outros ) nas cidades é um dos factores de doenças dos munícipes.

A professor poderá cultivar nos alunos a ideia de depositarem o lixo em recipentes apropriados.

O professor pode organizar a turma para dramatizar e depois debater práticas correctas e incorrectas de tratamento de lixo

doméstico na comunidade.

O lixo depositado em céu aberto atrai ratos, baratas, mosca, mosquitos, formigas, escorpiões, entre outros animais, podendo

transmitir diarreias, parasitoses, amebíase, entre outras doenças. No lixo podem desenvolver-se as larvas do mosquito, vector de

malária.

N.B. Veja as sugestões metodológicas do tema Higiene na 4ª classe.

Page 221: Programas 2º ciclo

221

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ALIMENTAÇÃO

E NUTRIÇÃO

Identificar os alimentos

apropriados para uma

alimentação equilibrada

Distinguir as funções dos

alimentos

Descrever as formas de

conservação dos alimentos

Verificar a qualidade e a

validade dos produtos

Alimentação equilibrada

(cereais, carnes, frutas e

legumes)

Função dos alimentos

(crescimento, força, protecção)

Conservação dos alimentos

Qualidade e validade dos

alimentos

Reconhece o processo de

alimentação como forma de

obtenção de matérias e energia

para o funcionamento e

crescimento do corpo humano

Verifica a qualidade e

validade dos alimentos

7

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos podem fazer a listagem dos diferentes alimentos e agrupá-los em cereais, carnes, frutas e legumes. Os alunos podem

fazer um debate sobre as razões do consumo de alimentos variados. O professor pode trazer quadros murais ou alimentos variados

a serem utilizados como material demonstrativo na sala de aula. Uma possibilidade é visitar um mercado de produtos alimentares.

O professor deve explicar que os frutos e vegetais crus devem ser bem lavados antes de consumir. O professor e/ou alunos podem

trazer para a sala de aula produtos enlatados para a verificação da validade.

Na componente identidade cultural e moçambicanidade pode-se usar várias técnicas para sublinhar o respeito pelos hábitos

culturais, no que diz respeito à culinária típica de cada comunidade.

N.B. Veja as sugestões metodológicas da 4ª classe.

Page 222: Programas 2º ciclo

222

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS

PARCIAIS

O aluno:

CH

CONSERVAÇÃO

DA ÁGUA

Explicar as formas de

conservação dos recursos

hídricos na comunidade;

Descrever as propriedades da

água

Distinguir os estados físicos da

água

Mencionar as técnicas de

tratamento da água na

comunidade

Distinguir os tipos de

calamidades naturais

Conservação dos recursos hídricos

Propriedades da água (não tem cheiro,

cor e sabor)

Estados físicos da água

Técnicas de tratamento (fervura,

decantação, filtração e processos

químicos- Certeza) e conservação da

água

Calamidades naturais: cheias, secas e

ciclones

Usa e divulga as técnicas de

tratamento e conservação da

água na comunidade

Reconhece a água como um

recurso esgotável

7

tempos

Sugestões Metodológicas

Para esta unidade recomenda-se a organização de visitas de estudo a fontes de água (rios, lagos, mares, poços) ou à estação de

bombagem e tratamento de água, para explicar a importância deste recurso para a comunidade.

A protecção dos recursos hídricos compreende a não poluição pelo lixo doméstico ou industrial (restos de tintas, óleos, água de

refrigeração das máquinas, produtos rejeitados no mercado, entre outros). Os produtos acima mencionados alteram a qualidade

natural da água e colocam em perigo a vida do homem e de outros seres vivos que habitam estes ambientes. Os alunos devem

comparar água não potável e potável.

O professor deve lembrar os alunos para não deitar garrafas partidas, latas ou outros objectos nas águas correntes, estagnadas ou

água das chuvas.

A água é um líquido indispensável à vida. A água deve ser protegida e conservada em locais ou recipientes apropriados para

utilização imediata ou em períodos de escassez.

A procura de combustível lenhoso é cada vez maior nas nossas comunidades, podendo originar o desequilibro ecológico (falta de

oxigénio e escassez de chuvas).

Page 223: Programas 2º ciclo

223

A água pode ser tratada com um produto conhecido por Certeza, fervura, decantação e filtração. Os alunos devem discutir sobre a

necessidade de criação de represas de água para os animais beberem e rega das plantas.

A falta de água e a água em excesso, são fenómeno naturais que provocam seca e cheias ou inundações, em muitas comunidades.

As chuvas fortes, geralmente, são acompanhadas de ventos fortes que provocam ciclones.

A dramatização pode ajudar a mostrar como é que os alunos devem proceder antes e depois de desastres naturais (medidas de

prevenção em casos de chuvas e ventos fortes). O professor pode convidar um técnico do INGC ou elemento do Comité de

Gestão de Risco de Desastres da comunidade para dar uma palestra.

Na aula, os alunos podem simular os procedimentos a aplicar na conservação da água e comemorar o dia 22 de Março, como o

dia da água.

Page 224: Programas 2º ciclo

224

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SOLO

Descrever a composição dos

solos

Mencionar os factores de

destruição do solo

Explicar as formas de

preservação do solo

Composição do solo (húmus, sais

minerais, água, ar)

Factores de destruição do solo, erosão

(chuva, vento, queimadas, cultivo)

Formas de preservação do solo

Relaciona os tipos de solo com

as culturas típicas da

comunidade.

4

tempos

Sugestões Metodológicas

O solo é a parte superficial da terra onde vivem as plantas e os animais.

Esta aula pode ser feita nos arredores da comunidade, para observação da composição do solo bem como os factores que

contribuem para a sua destruição.

O professor poderá realizar experiências que comprovam a existência de ar e água no solo.

O professor poderá realizar visitas de estudo, onde os alunos poderão contemplar solos em erosão resultantes da acção do vento e

da água e queimadas.

Poderá também explicar que, para as comunidades que vivem em solos poucos férteis, precisam de adicionar fertilizantes

orgânicos ou inorgânicos (húmus, estrume e produtos químicos comercializados nas casas agrárias) para torná-los mais

produtivos.

Os alunos, organizados em grupos, podem produzir fertilizantes orgânicos (adubos) recorrendo à matéria orgânica morta.

Os alunos devem saber que o dia 22 de Abril é o dia mundial da TERRA.

Page 225: Programas 2º ciclo

225

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

AGRICULTURA

Descrever a importância da

agricultura

Identificar os elementos que

influenciam a agricultura

Importância da agricultura

Elementos que influenciam a

agricultura:

solo

vento

chuva

temperatura

Reconhece a importancia da

agricultura para o Homem

3

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos podem visitar uma unidade agrícola mais próxima, para dialogar com o técnico ou proprietário sobre os elementos que

influênciam na agricultura. O professor pode trazer para a sala de aula cartazes, fornecidos pelos serviços distritais, sobre as

actividades económicas que ilustram a influência do solo, vento, chuva e temperatura na agricultura.

Page 226: Programas 2º ciclo

226

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

CAÇA E

PESCA

Distinguir os tipos de caça e de

pesca

Reconhecer o papel da caça e

da pesca no desenvolvimento

do país

Mencionar as formas de de

preservação das espécies

faunísticas e aquática.

Tipos de caça: subsistência,

comercial e desportiva

Tipos de pesca: artesanal, industrial

e desportiva

O papel da caça e da pesca no

desenvolvimento do país

Preservação das espécies

faunísticas e aquáticas

Reconhece o papel da caça e da

pesca para o desenvolvimento da

comunidade

Reconhece a necessidade de

preservção das espécies faunísticas

e aquáticas

6

tempos

Sugestões Metodológicas

Nesta aula o professor poderá mostrar imagens dos diferentes tipos de caca e de pesca para melhor compreensão do conteúdo.

A turma discute as formas de preservação das espécies faunísticas e aquáticas em uso na comunidade. Onde for possível, os

alunos organizam uma visita a um centro pesqueiro, uma reserva ou parque.

A caça e a pesca furtiva de animais em vias de extinção, (rinoceronte, elefante, golfinhos, baleias, dugongos e outros) é punida

pela lei.

Page 227: Programas 2º ciclo

227

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

CADEIA

ALIMENTAR

Reconhecer a

interdependencia entre os

seres vivos

Construir uma cadeia

alimentar simples

Interdependência entre os seres

vivos

Representação de uma cadeia

alimentar

Diferencia os elementos de uma

cadeia alimentar e a dependência

existente entre eles

2

tempos

Sugestões Metodológicas

A turma pode mostrar a interdependência existente entre os animais e as plantas para a sua sobrevivência, realizando jogos de

“quem come quem”. Com base nas relações demonstradas, constrói-se cadeias simples.

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ELECTRICIDADE

Identificar algumas fontes de

produção de electricidade

Descreve a importância da

electricidade

Mencionar os cuidados a ter com

a electricidade

Produção de electricidade

Importância da electricidade

Cuidados a ter com a electricidade

Relaciona a electricidade com

o desenvolvimento da

comunidade;

Usa de forma racional a

electricidade.

3

tempos

Sugestões Metodológicas

A electricidade pode ser produzida a partir de fontes renováveis e não renováveis. O sol e a água são fontes renováveis de

produção de electricidade. A electricidade também pode ser produzida a partir do carvão, lenha ou gás natural, fontes não

renováveis. Os alunos, organizados em grupos ou aos pares, debatem as diferentes formas de uso da electricidade. Ajude os

alunos a despertar um pensamento crítico em relação ao consumo da electricidade. O professor pode ajudar os alunos a

coleccionar aparelhos simples (lanternas e brinquedos) que usam corrente eléctrica.

Page 228: Programas 2º ciclo

228

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

SAÚDE

Mencionar as doenças mais

comuns na comunidade;

Descrever as formas de

transmissão e de prevenção de

doenças mais comuns

Listar as regras de higiene

individual e colectiva

Doenças: cólera, tuberculose, sarampo,

malária, tétano e SIDA :

o Modo de transmissão

o Medidas de prevenção

Cumpre com as regras de higiene

individual e colectiva para a

prevenção de doenças comuns na

comunidade. 6

tempos

Sugestões Metodológicas

Relativamente a este tema, os alunos podem fazer o levantamento das doenças mais comuns na comunidade e descrever os sinais

e sintomas. O professor deve fazer referência à importância da higiene individual e colectiva ou do meio (limpeza do corpo e do

meio que nos rodeia, casa, escola, jardim e outros locais públicos).

Os alunos podem dramatizar situações que revelam os cuidados de higiene individual e colectiva, aplicando as regras de

conservação do meio para prevenção de doenças.

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

NUTRIÇÃO

DA MULHER

GRÁVIDA

Identificar as vantagens da dieta

equilibrada para a mulher grávida

Discutir tabus ligados a

alimentação da mulher grávida

Nutrição da mulher grávida

Importância da alimentação equilibrada

para a mulher grávida

Identifica os alimentos

indispensáveis à mulher

grávida.

4

tempos

Sugestões Metodológicas

Os alunos podem conversar, na família e na comunidade, sobre as práticas alimentares da mulher grávida e discutirem na sala de

aula. O professor pode organizar uma excursão ou convidar um técnico materno- infantil para falar da importância da consulta

pré-natal e da alimentação equilibrada da mulher grávida.

Page 229: Programas 2º ciclo

229

Programa de Ciências Sociais

2º Ciclo

Page 230: Programas 2º ciclo

230

Sobre as Ciências Sociais no Ensino Básico

Introdução

A área de Ciências Sociais deverá possibilitar a compreensão da vida do Homem no seu meio, as suas

relações com o seu passado com base na recolha, interpretação, análise e sistematização da

informação diversificada.

O papel das Ciências Sociais, no contexto do Ensino Básico, é iniciar o aluno na compreensão dos

relacionamentos interpessoal, grupal quer ao nível social, cívico, político, económico; permitir o seu

envolvimento na protecção e conservação do meio ambiente; formar um cidadão responsável pela sua

conduta pessoal e pelo apoio ao desenvolvimento da comunidade, país, continente e do mundo;

desenvolver, através duma abordagem sistemática, atitudes/valores, comportamentos, capacidades,

habilidades e conhecimentos que permitirão ao aluno valorizar as relações humanas, observar,

interpretar, analisar, sintetizar e avaliar os fenómenos naturais, económicos, políticos, sócio-culturais,

e cívicos do país, em particular e do mundo em geral; permitir que o aluno adquira conhecimentos

sobre formas de representação dos objectos (planta, maquete, caixa de areia, mapa, etc.); desenvolver

a capacidade de utilizar conceitos adequados ao contexto; aplicar métodos de estudo participativos

que facilitam a comunicação e a interacção dentro e fora da sala de aula.

Assim, as Ciências Sociais contribuem para a formação patriótica e cívica do cidadão, dando-lhe uma

melhor inserção no meio em que vive, permitindo-lhe uma participação activa no desenvolvimento

social e económico do País.

As Ciências Sociais, no Ensino Básico, integram fundamentalmente as disciplinas de História,

Geografia, educação patriótica e Educação Moral e Cívica. A Educação Moral e Cívica e patriótica,

embora apareça mais intrinsecamente ligada às Ciências Sociais, não é exclusiva a esta área, devendo

ser abordada transversalmente noutras áreas disciplinares, na perspectiva de levar o aluno a

desenvolver o saber, o saber fazer, o saber estar e o saber ser.

Page 231: Programas 2º ciclo

231

Esta integração concorre para a formação integral do aluno, conjugando o conhecimento do meio

físico e social. Assim, as Ciências Sociais contribuirão para que o aluno reconheça as transformações

económicas, sociais e políticas da sua sociedade e facultarão os conhecimentos para a formação do

cidadão, como entidade singular e a sua relação com os outros na construção da democracia e no

respeito pela tolerância mútua.

Uma vez que o ensino Básico está dividido em três ciclos, a saber: 1º ciclo (1ª, 2ª e 3ª classes); 2º

ciclo (4ª, 5ª e 6ª classes) e 3º ciclo (7ª, 8ª e 9ª classes), importa referir que, no Ensino Primário, a

disciplina de Ciências Sociais, embora não apareçam no plano de estudo como disciplina no 1º ciclo,

os seus conteúdos servem de suporte às disciplinas de Línguas e de Educação Física. Neste nível, são

introduzidos conceitos básicos para a iniciação da disciplina de Ciências Sociais, tais como a família,

a casa, a escola e a comunidade, meio ambiente, bem como noções elementares de tempo e espaço.

No 2º ciclo os conteúdos que eram abordados de forma transversal, no 1º ciclo, nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Educação Física têm a sua continuidade neste nível, com um grau de exigência

cada vez maior. A partir da 4ªclasse, as Ciências Sociais são tratadas como uma disciplina, contudo,

mantém-se a transversalidade como princípio básico destas ciências. As noções de tempo e espaço

vão-se alargando, começando com o tempo e o espaço próximo do aluno para o mais distante. Neste

contexto, a aprendizagem parte da província alargando-se para o estudo do País na quinta classe e do

continente africano na 6ª classe.

1. Objectivos e Conteúdos

1.1 Objectivos

1) Fornecer às crianças os primeiros elementos para a compreensão do Mundo e da sociedade

no meio onde vivem e permitir-lhes que se situem no tempo e no espaço, graças à

Page 232: Programas 2º ciclo

232

aquisição de um pequeno número de conhecimentos claros e precisos sobre a História e a

Geografia do País e do continente africano;

2) Observar a realidade que lhe rodeia, progredindo gradualmente para realidades longínquas

no tempo e no espaço;

3) Organizar os seus conhecimentos de forma metódica, com base na análise, comparação e

interpretação de diferentes fontes históricas e geográficas, garantindo a aquisição de novos

saberes;

4) Assumir responsabilidades numa sociedade democrática, respeitando as diferenças,

participando activamente na vida nacional e defendendo os valores democráticos.

O estudo da história pessoal, da família e das raízes históricas da localidade e da província, pode

aclarar as modalidades de formação da identidade cultural e da unidade nacional, através das línguas,

artes, crenças e mitos.

A História local serve de ilustração para a História Nacional, devendo os alunos encontrar na história

local as bases para a reconstrução da história nacional.

No plano pedagógico, a História local mais próxima da criança, reconstruída por meio de vestígios

concretos, permite observar o meio e construir o quadro temporal, de modo a aceder à cronologia

geral da nação.

A História local pode, igualmente, dar à criança a oportunidade de descobrir fontes históricas, a partir

de traços concretos, iniciando-se no trabalho histórico e desenvolvendo as capacidades de observação,

análise, interpretação e síntese.

Os grandes períodos da História de Moçambique são priorizados porque contribuem para a

aprendizagem colectiva e para a necessidade de viver em conjunto e, sobretudo, porque ela é

portadora de grandes valores democráticos.

Page 233: Programas 2º ciclo

233

2. Estratégias de Ensino-Aprendizagem

O mundo actual é caracterizado por mudanças sócio-económicas e políticas que requerem um

acompanhamento pedagógico que assegure conhecimentos adequados e suficientes para promover a

formação de competências parciais, valorizando-se os conteúdos como saberes culturais básicos e

instrumentais para a inserção activa e criativa na sociedade.

É fundamental que o aluno possa, gradativamente, ler e compreender a sua realidade, posicionar-se,

fazer escolhas e agir criteriosamente; desenvolver estudos que focalizem perguntas básicas cujas

respostas devem ser baseadas em experiências directas e actividades práticas, como por exemplo, o

quê?, onde?, como?, porquê?

O tratamento dos conteúdos deve basear-se numa metodologia de integração. Assim, o professor,

ao abordar os conteúdos, deve privilegiar a leitura da paisagem ou seja a observação, a descrição, a

explicação, a interacção, a analogia e a representação.

O trabalho de observação da paisagem deve partir do mais próximo para o mais distante.

Essa leitura pode ocorrer de forma directa, mediante a observação da paisagem, ou de forma

indirecta, por meio de fotografias, literaturas, vídeos, relatos, etc. Assim, o professor poderá, sempre

que for possível, organizar excursões ou levar para a sala de aulas imagens aéreas, fotografias

comuns, mapas, etc.

Do ponto de vista geográfico, a busca de explicação das diferentes paisagens, como resultado de

combinações próprias que marcam suas singularidades, é fundamental porque permite a obtenção de

soluções para os diferentes problemas que possam existir em cada um deles.

É necessário representar o espaço, pois ele é, simultaneamente, noção e categoria. Sem dúvida, trata-

se de dois aspectos de uma mesma questão, cada um guardando suas especificidades mas, ao mesmo

tempo, com suas contribuições para que os alunos aumentem os seus conhecimentos a respeito do

espaço, como noção e do espaço, como categoria. O professor deve também considerar as ideias que

Page 234: Programas 2º ciclo

234

os alunos têm sobre a representação do espaço, ou seja, em todas as aulas deve-se privilegiar a

comparticipação.

Os conteúdos sobre a História da localidade evidenciam, preferencialmente, diferentes Histórias

pertencentes ao local em que o aluno vive, dimensionadas em diferentes tempos. Por isso, os alunos

devem ser orientados a valorizar o ensino ligado à vida quotidiana, (trabalho e entretenimento, cultura

e património público).

A preocupação com o estudo da História local é de garantir que os alunos ampliem a capacidade de

observar o que está à sua volta, para a compreensão de relações existentes no seu próprio tempo e que

reconheçam a presença de outros tempos no seu dia-a-dia. O estudo da História local conduz ao

estudo dos diferentes modos de viver no presente e em outros tempos, no mesmo espaço.

Na recolha de informações que propiciem pesquisas com documentos, depoimentos e relatos de

pessoas, da escola, da família e de outros grupos sociais, deve-se dar preferência às fontes orais e

iconográficas (fontes gravadas em placas) e, a partir delas, desenvolver-se trabalhos escritos.

O trabalho do professor consistirá em iniciar o aluno na leitura das diversas fontes de informação,

para que adquira, pouco a pouco, a autonomia intelectual. O aluno deve ser capaz de identificar as

especificidades das linguagens dos documentos: textos escritos, desenhos, filmes, das suas

simbologias e das formas de construção dessas mensagens.

Os alunos serão orientados para o estudo de episódios importantes e desenvolvimentos do passado de

Moçambique, a partir de acontecimentos locais, desde os tempos antigos até a sua ocupação efectiva

por Portugal. Eles devem ser capazes de desenvolver uma visão cronológica, ligando e cruzando as

diferentes unidades de estudo, é necessário que tenham a oportunidade de investigar a história local e

de aprender acerca do passado, a partir de uma série de fontes de informação.

A competência cultural que os alunos possuem é importante para responder às questões, pois as

causas do sucesso escolar estão também no processo de socialização.

O uso de testemunhas não docentes é uma forma de obter informação viva que aproxima a

aprendizagem ao contexto.

Page 235: Programas 2º ciclo

235

As Ciências Sociais contribuem de forma substancial na formação patriótica, moral e cívica do

indivíduo. Pretende-se que se construa de forma colectiva “uma maneira de estar no mundo” que

permita ao indivíduo reconhecer-se e reconhecer o seu mundo, reconciliar-se com ele e sentir a

necessidade de conviver com os outros.

3. A abordagem transversal da educação moral e cívica

Apesar de se apresentar neste programa a proposta de tratamento de conteúdos de formação cívica e

patriótica, é de realçar que estes não devem ser limitados à área de Ciências Sociais. Estes

pressupostos deverão guiar a abordagem transversal noutras áreas.

O tratamento dos valores e princípios mencionados a seguir deve ter em conta os âmbitos Eu/ Tu,

Família, Bairro/ Aldeia/Localidade, Distrito, País/ Mundo.

Neste sentido, a abordagem transversal de valores deve partir de uma discussão virada para o sentido

ético da convivência humana, suas relações com várias dimensões da vida social, tais como, o

ambiente, a cultura, a sexualidade e a saúde.

Constituem objectivos fundamentais do nosso País: construir uma sociedade livre, justa e solidária;

garantir o desenvolvimento nacional; lutar contra a pobreza e a marginalização; reduzir as

desigualdades sociais e regionais; promover o bem-estar de todos, sem preconceito de origem, raça,

crenças, sexo, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Neste contexto, a família, a escola

e a comunidade devem ser envolvidas na construção de uma convivência harmoniosa, com base nos

seguintes valores:

1) Vida Sã (saúde/higiene, desenvolvimento físico e intelectual, auto-conhecimento e auto-

estima);

2) Solidariedade (apoio material, emocional, partilha, confiança, respeito mútuo e

responsabilidade);

3) Cooperação/ Co-responsabilidade (colaboração, responsabilidade e compromisso);

4) Tolerância (conhecimento dos outros, conhecimento das normas, respeito pela

diversidade, resolução não violenta de conflitos).

Page 236: Programas 2º ciclo

236

Estes valores assentam sobre os seguintes princípios fundamentais a desenvolver:

a) Dignidade da pessoa humana - implica o respeito pelos direitos humanos, repúdio à

descriminação de qualquer tipo, acesso às condições de vida digna, respeito mútuo nas

relações interpessoais, públicas e privadas.

b) Igualdade de direitos - refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade

e possibilidade de exercício de cidadania. Há que considerar o princípio de equidade,

isto é, que existem diferenças (étnicas, culturais, regionais, de género, etárias,

religiosas, etc.) e desigualdades (socio-económicas) que necessitam ser levadas em

conta para que a igualdade seja efectivamente alcançada.

c) Participação - como princípio democrático, traz a noção de cidadania activa, isto é, de

complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular

no espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogénea,

mas sim marcada por diferenças de classes, etnias, religiões, etc.

d) Co-responsabilidade pela vida social - implica partilhar com os poderes públicos e

diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da

vida colectiva.

e) Urgência social, atendendo que existem questões graves que se apresentam como

obstáculos para a concretização da plenitude da cidadania, afrontando a dignidade das

pessoas e deteriorando a sua qualidade de vida, como por exemplo as inundações.

f) Abrangência espacial - os temas devem ser de alcance da comunidade, dando ao

aluno a possibilidade de aproveitar as experiências já desenvolvidas, no que se refere à

educação moral, cívica e patriótica, o que favorece a participação social, permitindo ao

aluno posicionar-se diante das questões que interferem na vida colectiva, superar a

indiferença e intervir de forma responsável.

4. Sobre a avaliação

Avaliação e objectivos: Para quê a avaliação em Ciências Sociais?

A avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem tanto quanto fiável do

desempenho do aluno em termos das competências parciais descritas nos currícula e, por outro, servir

como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-aprendizagem.

Page 237: Programas 2º ciclo

237

Pretende-se que esta avaliação cumpra os seguintes objectivos:

a) Relativamente ao aluno

• Consciencializá-lo sobre os pontos fortes e fracos do seu desempenho e as respectivas

razões;

• Estimular o gosto e o interesse pelo estudo, de modo a superar as dificuldades encontradas

no processo de ensino-aprendizagem;

• Desenvolver nos alunos uma atitude crítica e participativa em relação ao processo de

ensino-aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das próprias potencialidades.

b) Relativamente ao professor

• Identificar o nível de desempenho dos alunos, os principais problemas e os factores

associados;

• Identificar as áreas de fácil ou de difícil compreensão por parte dos alunos;

• Identificar a validade dos métodos, meios e materiais didácticos utilizados e adequá-los,

utilizando a informação recolhida sobre o desempenho dos alunos;

• Verificar se os alunos relacionam o trabalho prático com a teoria que aprendem;

• Verificar o estágio de desenvolvimento da aprendizagem de determinados conceitos e

conteúdos;

• Informar, regularmente, os pais sobre o progresso (quantitativo e qualitativo) dos seus

educandos.

c) Relativamente aos pais

• Acompanhar a evolução do seu educando;

• Identificar as áreas de aprendizagem em que o seu educando revela maiores dificuldades,

de modo a ajudá-lo a superá-las;

• Sugerir, em conjunto com o professor e o director da escola, formas e actividades

apropriadas para a melhoria do desempenho do seu educando e da escola no geral.

d) Relativamente à escola

Page 238: Programas 2º ciclo

238

• Controlar os conhecimentos e competências adquiridas pelos alunos;

• Informar aos pais e alunos sobre o progresso destes e, caso necessário, optar-se por aulas

de remediação ou recuperação;

• Situar os resultados dos alunos num dado momento, em relação aos seus colegas de turma

e de classe.

5. Competências do 2º Ciclo da disciplina de Ciências Sociais

Ao concluir o 2º ciclo de aprendizagem, o aluno deve ser capaz de:

• Demonstrar um conjunto de padrões de conduta, que o tornem membro activo e exemplar na

sua comunidade e um cidadão responsável na sociedade;

• Manifestar valores e atitudes positivas para a sociedade em que vive;

• Participar activamente em grupos ou instituições da comunidade local com fins sociais;

• Apreciar a sua cultura, incluíndo a língua, tradições e padrões de comportamento;

• Conhecer o meio em que vive, isto é, conhecer as leis da natureza, da sua comunidade e do

país;

• Apresentar um sentido de crescente autonomia e auto-estima;

• Respeitar os direitos e deveres do cidadão;

• Respeitar os Órgãos de Soberania e Símbolos da Pátria Moçambicana;

• Prevenir doenças tais como a malária, cólera, SIDA e outras de transmissão sexual (Tema

Transversal);

• Combater a droga e outros vícios nocivos, fumo, alcoolismo (Tema Transversal);

• Demonstrar amor e respeito pela natureza;

• Reconstruir a sua história, da sua aldeia, bairro, cidade e a história da Luta de Libertação

Nacional.

Page 239: Programas 2º ciclo

239

Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo da Disciplina de Ciências Sociais

4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA

CONTEÚDOS

Carga

Horária

CONTEÚDOS

Carga

Horária

FAMÍLIA

Tipos de família:

nuclear

alargada

A árvore genealógica da família

A história da minha família

Tempo dos meus pais e o meu tempo

Direitos e deveres da família (direitos da

criança)

9 tempos

COMUNIDADE

Usos e costumes

Alimentos (preparação, confecção,

utensílios usados)

Vestuário e adornos

Jogos e passatempos (para homens e

mulheres, raparigas e rapazes)

Dança/música (instrumentos, máscaras)

Teatro

Actividades da comunidade: agricultura, metalurgia, caça, olaria, pesca

Línguas que se falam na comunidade

Lugares históricos: edifícios, monumentos, museus, móveis.

12 tempos

Page 240: Programas 2º ciclo

240

História e literatura oral (lendas, contos, provérbios)

ESCOLA

A história da minha escola

Localização geográfica da escola

Regulamento interno da escola

Resolução não violenta de conflitos

Gráfico do tempo da história da escola

7 tempos

PROVÍNCIA

Localização geográfica da Província

Divisão administrativa da Província

Características físico-geográficas de Moçambique: - Relevo

- Clima

- Rios e lagos

- Flora e fauna

Conservação e preservação do ambiente

Transportes e vias de comunicação

Segurança na estrada

Sinais de trânsito

12 tempos

A População da Província:

Factores da distribuição da

população

Movimentos da população:

Tipos de movimentos

Causas e consequências dos

movimentos (terras férteis, o

trabalho migratório, guerras e

outras)

Actividades económicas:

agricultura

pesca

caça

artesanato

indústria

comércio

serviços…

12

tempos

AMBIENTE

Localização geográfica de

Moçambique

12

tempos

Page 241: Programas 2º ciclo

241

Características físico-geográficas

de Moçambique:

- Relevo

- Clima

- Rios e lagos

- Flora e fauna

A penetração dos portugueses em

Moçambique

Relações estabelecidas com os

povos

Delimitação das fronteiras

A resistência dos povos à

ocupação portuguesa nos séc.

XVIII/XIX

Preservação do Ambiente:

fontes; solos de produção

agrícola e extracção mineira.

A LUTA DE

LIBERTAÇÃO

NACIONAL

A luta do povo moçambicano

contra a dominação colonial:

- Surgimento de movimentos

nacionalistas

- Fundação da FRELIMO

- Luta de Libertação Nacional

- Independência de Moçambique

6

tempos

MOÇAMBIQUE

INDEPENDENT

E

Divisão administrativa de

Moçambique

Símbolos nacionais

6

tempos

Page 242: Programas 2º ciclo

242

Órgãos de Soberania:

Presidente da República

Assembleia da República

Visão dos conteúdos da 6ª classe Unidade Temática Conteúdos Carga Horária I- Coordenadas Geográficas

Globo terrestre Leitura de mapas

◦ Localização de objectos geográficos no mapa ◦ Tipo de mapas e seus conteúdos Escala de mapas, plantas e de diversas representações A Legenda do mapa

18

II- O Povo de Moçambique Há

Muito, Muito Tempo Séc.XIII – XV

Formas de vida do povo de Moçambique há muito, muito tempo:

Política, Económica e aspectos Sociais

Formação dos reinos e impérios antigos: Manyikeni,

Mwenemutapa, Maravi

Localização dos reinos e impérios antigos

Representação gráfica do período, correspondente a cada um dos

reinos e impérios antigos

Actividades económicas de cada um dos reinos e impérios antigos

Causas do declínio dos reinos e impérios de Manyikeni,

Mwenemutapa e Maravi

20

III-O Continente Africano Localização geográfica Litoral e o seu traçado Características físico-geográficas gerais: (relevo, clima, fauna,

flora, principais rios e lagos) As principais regiões do Continente Africano População África, o berço da humanidade O Egipto Antigo O Vale do Rio Nilo A religião

24

Page 243: Programas 2º ciclo

243

IV-África Austral

Localização da África Austral. Características físico-geográficas gerais, (relevo, clima, fauna,

flora, principais rios e lagos) Povoamento: primeiros habitantes e a chegada dos Bantu Reinos: Zimbabwe e Império de Mutapa População - Actividades e seu impacto no ambiente Organização política e administrativa A religião e sua importância

19

V-África Oriental

Localização geográfica Características físico-geográficas gerais: (relevo, clima, fauna,

flora, rios e lagos) A população Surgimento das Cidades-estad Noção de Cidade-estado Organização política e administrativa religião na África Oriental Causas da decadência das Cidades-estado

15

VI-África Central

Localização geográfica Características físico-geográficas gerais. (clima, relevo fauna,

flora, rios, lagos) População Reino do Congo

15

VII-África Ocidental e do Norte

Localização da África Ocidental e do Norte Características físico-geográficas gerais (relevo, clima, fauna,

flora, principais rios e lagos) População Reinos: Ghana, Mali e Songhai. As cidades e as actividades económica

19

Page 244: Programas 2º ciclo

244

Programa de Ciências Sociais

4ª Classe

Page 245: Programas 2º ciclo

245

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

FAMÍLIA

Distinguir os tipos de

família

Reconstruir a história

da sua família

Explicar os seus

direitos e deveres

Tipos de família:

nuclear

alargada

A árvore genealógica da família

A história da minha família

Tempo dos meus pais e o meu

tempo

Direitos e deveres da família

(direitos da criança)

Distingue os membros da sua família

nuclear e alargada;

Desenha a árvore genealógica da sua

família;

Representa a história da sua família num

gráfico de tempo;

Enuncia os direitos e deveres dos membros

da família.

9

tempos

Page 246: Programas 2º ciclo

246

Sugestões Metodológicas

No conteúdo tipos de família, o professor poderá usar chuva de ideias e elaboração conjunta. E, em

seguida orientar os alunos para desenharem a árvore genealógica da sua família.

Através de visitas de estudo, o professor poderá organizar os alunos em grupos para entrevistarem

personalidades locais, como por exemplo, líderes comunitários e outros elementos influentes, sobre

elementos que constituem a nossa herança cultural e que devem ser conservados e transmitidos a

novas gerações, e registam por escrito.

É importante que o professor explique ao aluno que o traje, bem como as técnicas de produção

artística vão variando ao longo do tempo.

Os alunos recolhem informações, junto às suas famílias, sobre a história da família de cada um, para

elaboração de um gráfico de tempo.

Explorando o conhecimento dos alunos, poderá organizar debates em que os alunos dão exemplos de

direitos e deveres. O professor poderá direccionar os alunos para verificar até que ponto os direitos e

deveres são aplicados ou violados.

Page 247: Programas 2º ciclo

247

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

COMUNIDADE

Explicar os usos e

costumes da sua

comunidade

Identificar as

actividades

desenvolvidas na sua

comunidade

Mencionar os lugares

históricos existentes na

sua comunidade

Contar historias,

lendas e provérbios da

sua comunidade

Usos e costumes

Alimentos (preparação, confecção,

utensílios usados)

Vestuário e adornos

Jogos e passatempos (para homens e

mulheres, raparigas e rapazes)

Dança/música (instrumentos,

máscaras)

Teatro

Actividades da comunidade:

agricultura, metalurgia, caça, olaria,

pesca.

Línguas que se falam na comunidade

Lugares históricos: edifícios,

monumentos, museus, móveis.

História e literatura oral (lendas,

contos, provérbios)

Valoriza usos e costumes da

comunidade;

Participa em actividades culturais

da comunidade;

Desenvolve a cultura de trabalho;

Identifica actividades, línguas e

lugares históricos da comunidade;

Preserva o património histórico e

sócio-cultural;

Reconta oralmente ou por escrito,

histórias, lendas e provérbios da

sua comunidade.

12

tempos

Page 248: Programas 2º ciclo

248

Sugestões Metodológicas

Neste tema, os alunos podem fazer jogos para realçar o cumprimento das regras de vida conjunta, os

direitos e os deveres de cada um, para permitir uma convivência sã e pacífica entre os membros da

comunidade escolar. O professor poderá pedir aos alunos para dramatizarem situações que

demonstrem valorização de bens pessoais e de bens comuns, por exemplo: material didáctico,

conservação da escola, uso adequado de casas de banho ou latrinas, etc.

O professor poderá destacar a importância das actividades económicas como forma de garantia de

sobrevivência do homem, estabelecendo uma relação de troca de produtos com outras comunidades.

Os alunos poderão fazer um levantamento das actividades económicas predominantes na Província,

ou poderão ainda explicar a importância dos lugares históricos para a preservação da história da

família e da comunidade.

O professor poderá orientar os alunos a fazerem, como TPC, um levantamento das línguas mais

faladas na sua província e a realizar um resumo no caderno.

Com a ajuda do professor, os alunos poderão visitar diferentes lugares históricos e culturais tais

como: museus, praças, fortalezas e outros. Organizam as informações recolhidas, apresentam

oralmente ou por escrito através de desenhos, pinturas, modelagens, jornais de paredes, cartazes,

folhetos e/ou bandas desenhadas.

Page 249: Programas 2º ciclo

249

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ESCOLA

Reconstruir a história

da escola através da

pesquisa

Cumprir as regras e

normas da escola

Interpretar o gráfico do

tempo com datas de

acontecimentos

relevantes sobre a

história da sua escola

A história da minha escola

Localização geográfica da

escola

Regulamento interno da escola

Resolução não violenta de

conflitos

Gráfico do tempo da história da

escola

Conta a história da sua escola;

Localiza a sua escola no mapa da Província;

Cumpre o regulamento interno da escola;

Respeita a opinião dos outros;

Aplica formas pacíficas de resolução de

conflitos;

Representa em gráfico do tempo, datas

relacionadas com a história da sua

escola

.

7

tempos

Page 250: Programas 2º ciclo

250

Sugestões Metodológicas

A escola é um lugar propício para se falar do comportamento moral e cívico, no que diz respeito a atitude

para com os pais, colegas e outras pessoas da comunidade, bem como o comportamento em lugares

públicos (em cerimónias, cinema, escola, mercado, machimbombos) e respeito pelos mais velhos,

senhoras, portadores de deficiência, etc.).

O professor poderá orientar os alunos a recolherem informações sobre a escola, consultando manuscritos

antigos, mapas, materiais impressos, representando interesses históricos, bibliográficos e documentais, ou

fazendo perguntas a antigos funcionários, alunos ou professores sobre a história da escola. A partir dos

dados recolhidos, os alunos poderão elaborar uma ficha.

Os alunos podem organizar a informação e apresentar, oralmente ou por escrito (desenhos,

pinturas, modelagens, colagens, montagens, jornais de parede, cartazes, folhetos, banda

desenhada).

O aluno constrói um gráfico de tempo com datas de acontecimentos relevantes sobre a história da sua

escola.

Page 251: Programas 2º ciclo

251

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

PROVÍNCIA

Localizar

geograficamente a sua

província e os distritos

Identificar as

características físico-

geográficas da província

Conservar e preservar o

ambiente

Explicar as normas de

segurança na estrada

Identificar os sinais de

trânsito

Localização geográfica da

Província

Divisão administrativa da

Província

Características físico-

geográficas de Moçambique:

Relevo

Clima

Rios e lagos

Flora e fauna

Conservação e preservação do

ambiente

Transportes e vias de

comunicação

- Segurança na estrada

- Sinais de trânsito

Localiza a sua província no mapa de

Moçambique

Localiza a escola no seu distrito/ Província

Descreve as características físico-

geográficas da sua província

Descreve a importância dos rios e lagos,

flora e fauna;

Explica os cuidados necessários para a

conservação e preservação do meio;

Identifica os principais transportes e vias de

comunicação da sua província

Cumpre com as regras de trânsito

12

tempos

Page 252: Programas 2º ciclo

252

Sugestões Metodológicas

Os alunos exercitam em grupo a localização geográfica e a divisão administrativa da sua Província,

utilizando o mapa.

Os alunos identificam no mapa, as formas de relevo da sua Província e elaboram gráficos Termo-

pluviómetros.

O professor poderá realizar uma visita de estudo com os alunos a um rio, lago ou mar e orientá-los para a

elaboração de uma composição sobre a importância dos rios, lagos e mares.

Com ajuda do mapa da Província, identificam os distritos mais povoados e menos povoados e as

respectivas causas.

O professor manda fazer uma redacção sobre o clima, rios, flora e fauna da sua Província. Com ajuda do

escantilhão faz o mapa da sua Província e localiza os rios, lagos e mares. Identifica o clima.

No que diz respeito ao trabalho como dever cívico, com base na chuva de ideias e elaboração conjunta, o

professor poderá levar os alunos a compreenderem que valor tem o trabalho para a vida das pessoas.

Através de um trabalho escrito, poderão mostrar a importância das profissões e qual delas gostariam de

abraçar no futuro.

Divisão Administrativa

Distritos, Localidades, e Municípios

Em relação à responsabilidade que se deve ter com o Distrito, Localidade, e Município, o professor

organizar uma visita de estudo ao município para os alunos conhecerem a postura camarária e depois

poderão fazer um teatro em que se sublinha a conservação e preservação do bem comum.

O meio Ambiente da Província

O professor deverá pedir aos alunos para fazerem trabalho em grupo destacando a necessidade de

depositarmos o lixo em locais apropriados, por exemplo nos contentores, em aterros sanitários, ou

queimar, para evitar a poluição do meio.

Por meio do debate, chuva de ideias e redacção, os alunos são levados a identificarem a utilidade da água

para a vida das pessoas, dos animais e das plantas, bem como compreenderem a necessidade de evitar a

contaminação da mesma.

Page 253: Programas 2º ciclo

253

No que se refere as plantas, pede a cada aluno para produzir um viveiro em casa e trazer a escola para

simularem um plantio de modo a trazer o conceito de reflorestamento para evitar o deslizamento de terra

e a erosão dos solos.

Em relação aos animais, o professor organiza uma visita de estudo por exemplo: a criadores de aves de

pequena espécie, gado caprino, ovino, bovino, parques, jardins zoológicos, reservas e cotadas para

posteriormente fazerem uma composição destacando os cuidados a ter com os animais, bem como a

preservação das espécies em via de extinção.

Na pesca, o professor poderá levar os alunos a visitarem lugares onde se exerce a piscicultura.

Transportes e Vias de Comunicação da Província

No que tange à segurança na estrada, o professor poderá organizar uma palestra a ser orientada por um

polícia trânsito e depois, organiza uma dramatização sobre a observância das regras de trânsito com vista

ao respeito pelos automobilistas, peões, bem como a utilização da bengala branca pelas pessoas com

deficiência visual.

O professor poderá ajudar o aluno a identificar os principais tipos de transporte e vias de comunicação

em geral.

Depois o professor orientará um trabalho de grupo onde pedirá a identificação dos tipos de transporte e

vias de comunicação existentes na província.

Em relação as vias de comunicação o professor poderá se apoiar-se aos mapas de transporte e

comunicações.

Com a ajuda do escantilhão o professor poderá orientar para um TPC sobre a identificação das vias de

comunicação da província ou do País.

Page 254: Programas 2º ciclo

254

Programa de Ciências Sociais

5ª Classe

Page 255: Programas 2º ciclo

255

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

PROVÍNCIA

Descrever os factores da

distribuição da população;

Descrever as causas e

consequências dos

movimentos da população

Descrever as principais

actividades económicas da

sua província

A População da Província:

Factores da distribuição da

População

Movimentos da população:

Tipos de movimentos

Causas e consequências dos

movimentos (terras férteis, o

trabalho migratório, guerras e

outras)

Actividades económicas:

agricultura

pesca

caça

artesanato

indústria

comércio

serviços…

Menciona os factores da distribuição da

população;

Distingue as zonas mais povoadas das

menos povoadas;

Explica as causas e as consequências

dos movimentos migratórios;

Distingue as diferentes actividades

económicas.

12

tempos

Page 256: Programas 2º ciclo

256

Sugestões Metodológicas

Factores da distribuição da população

Com a ajuda do mapa da província, os alunos identificam os distritos mais povoados e os menos

povoados e mencionam as respectivas causas ou factores que condicionam essa distribuição.

O professor marca um TPC sobre a relação do clima, existência dos rios e lagos com a distribuição da

população na província e no País.

Movimentos da população

Em grupos, os alunos podem realizar um trabalho sobre as consequências dos movimentos migratórios

para o lugar de saída e o lugar de chegada das populações.

Actividades económicas

No que concerne às actividades económicas, os alunos podem fazer um levantamento das predominantes

na província e no distrito.

O aluno pode realizar trabalho em grupo sobre o intercâmbio das actividades realizados no campo e na

cidade.

Page 257: Programas 2º ciclo

257

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

AMBIENTE

Identificar as formas de

conservação e preservação

do Ambiente

Conservação e preservação do Ambiente:

fontes; solos de produção agrícola e extracção

mineira

Explica como se protege o

ambiente. 4

tempos

Page 258: Programas 2º ciclo

258

Sugestões Metodológicas

O meio Ambiente da Província

O professor deverá pedir aos alunos para fazerem trabalhos em grupo destacando a necessidade de

depositarmos o lixo em locais apropriados, por exemplo, nos contentores, em aterros sanitários ou

queimar, para evitar a poluição do meio.

Por meio do debate ou de chuva de ideias, os alunos são levados a identificarem a utilidade da água para

a vida das pessoas, dos animais e das plantas, com vista a compreenderem a necessidade de se evitar a

contaminação da água.

No que se refere às plantas, o professor poderá pedir a cada aluno para produzir um viveiro em casa e

trazer para a escola, para simularem um plantio, de modo a trazer o conceito de reflorestamento, que é

uma das formas de se evitar o deslizamento de terra e a erosão dos solos.

Em relação aos animais, o professor poderá organizar uma visita de estudo, por exemplo: a criadores de

aves de pequena espécie, gado caprino, ovino, bovino, parques, jardins zoológicos, etc. e, posteriormente,

fazerem uma composição destacando os cuidados a ter com os animais, bem como a necessidade de

preservação das espécies em via de extinção.

Relativamente à pesca, o professor poderá levar os alunos a visitarem lugares onde se exerce a

piscicultura.

Page 259: Programas 2º ciclo

259

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

MOÇAMBIQUE

NO PERÍODO

COLONIAL

Localizar

geograficamente

Moçambique;

Identificar as principais

características fisico-

geográficas;

Explicar as causas da

penetração dos

portugueses em

Moçambique;

Relatar alguns episódios

da ocupação e da

resistência no Norte,

Centro e Sul de

Moçambique

Localização geográfica de

Moçambique

Características físico-geográficas

de Moçambique:

- Relevo

- Clima

- Rios e lagos

- Flora e fauna

A penetração dos portugueses em

Moçambique

- Relações estabelecidas com

os povos;

- Delimitação das fronteiras.

A resistência dos povos à

ocupação portuguesa no séc.

XVIII/XIX

Localiza Moçambique no mapa;

Identifica as principais

características físico-geográficas de

Moçambique ;

Identifica o período da chegada dos

portugueses em Moçambique;

Menciona as causas da penetração

dos portugueses em Moçambique ;

Descreve algumas formas de

resistência no Norte, Centro e Sul

de Moçambique.

12

tempos

Page 260: Programas 2º ciclo

260

Sugestões Metodológicas

Com a ajuda de um mapa de Moçambique ou Atlas, os alunos podem exercitar em grupo a localização

geográfica e a divisão administrativa do País. Como TPC os alunos podem desenhar um mapa de

Moçambique e indicarem os limites.

Com a ajuda do professor, os alunos identificam as formas do relevo de Moçambique e mencionam as

principais características.

O professor poderá levar os alunos a realizarem uma visita de estudo a um rio ou um lago existente nas

proximidades da escola e elaborarem uma composição sobre a importância dos rios e lagos.

No que concerne à fauna e flora, o aluno pode apresentar uma composição sobre a sua importância e

formas de protecção.

Clima

Com a ajuda do professor os alunos indicam os factores e elementos do clima e elaboram gráficos

termopluviométrico de Moçambique. Mencionam as características do clima da província.

Factores da distribuição do Clima

O professor com a ajuda dos alunos, observando o comportamento de alguns elementos do clima como: a

temperatura, pluviosidade (chuva), nebulosidade (nuvens), ventos e os factores do clima tais como:

disposição do relevo de Moçambique (montanhas, planície, planaltos e depressões) e latitude, explica a

influência dos factores no clima. O professor deve-se apoiar no mapa de climas de Moçambique.

Page 261: Programas 2º ciclo

261

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

A LUTA DE

LIBERTAÇÃO

NACIONAL

Caracteriza o colonialismo

português

Descrever o sistema de dominação

e de opressão colonial em

Moçambique

Explicar o processo da luta do

povo moçambicano pela

independência

A luta do povo moçambicano

contra a dominação colonial:

Surgimento de movimentos

nacionalistas

Fundação da FRELIMO

Luta de Libertação Nacional

Independência de Moçambique

Caracteriza o colonialismo e

as suas dimensões;

Menciona as formas de luta do

povo moçambicano contra o

colonialismo português;

Explica a importância da

Independência Nacional.

6

tempos

Page 262: Programas 2º ciclo

262

Sugestões Metodológicas

O professor poderá explicar aos alunos as etapas da luta armada que culminaram com a assinatura dos

acordos de Lusaka.

A participação da mulher na Luta de Libertação foi muito importante, na medida em que ela participou

activamente em várias actividades. Partindo do exemplo da participação da mulher na luta armada,

através de chuva de ideias e elaboração conjunta, o professor levará os alunos a discutirem sobre as

vantagens e desvantagens da educação da rapariga e dos rapazes, aproveitando o momento para sublinhar

a importância da igualdade de tratamento destes pelos professores e pela comunidade.

Page 263: Programas 2º ciclo

263

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

MOÇAMBIQUE

INDEPENDENTE

Conhecer a divisão

administrativa do

país;

Identificar os

símbolos nacionais;

Descrever as funções

dos Órgãos de

Soberania

Divisão administrativa de

Moçambique

Símbolos nacionais

Órgãos de Soberania:

- Presidente da República;

- Assembleia da República;

Localiza no mapa as províncias de

Moçambique e as respectivas

capitais;

Respeita os Símbolos e Órgãos de

Soberania da República de

Moçambique;

Reconhece os Órgãos de Soberania.

6

Tempos

Page 264: Programas 2º ciclo

264

Sugestões Metodológicas

Moçambique independente

Os alunos fazem uma pesquisa sobre os órgãos de soberania do país e depois explicam a função de cada

um deles.

O professor poderá apoiar-se no mapa de Moçambique para localizar as onze (11) Províncias, chamando

atenção para o facto da cidade de Maputo ser a capital do País e ter o estatuto de Província.

O professor poderá marcar um TPC para os alunos indicarem as capitais províncias e a capital do distrito

em que vive.

Page 265: Programas 2º ciclo

265

Bibliografia

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1º Grau. Maputo.

Educational Broadcasting Division. Teacher´s Notes Social Studies Standard Seven. Gaborone,

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Maputo e províncias de Maputo, Zambézia e Cabo Delgado. PASE- Moçambique/Finlândia.

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INDE. (1995). Ciências Naturais 4ª classe. Maputo.

INDE. (1985). Livro do Professor 4ª classe Volume 1. Maputo.

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INDE. (1985). Livro do Professor 4ª classe. Volume 3. Maputo.

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Malawi Institute of Education. (1995). Social Studies Pupil´s Book for Standard 5. Malawi.

Malawi Institute of Education. (1995). Social Studies Teacher´s Guide for Standard 5. Malawi.

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Page 266: Programas 2º ciclo

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Ministry of Education. Social Studies Syllabus for Primary School. Harare, Zimbabwe.

Ministry of Education. Social Studies Syllabus for Primary School. Harare, Zimbabwe.

Ribeiro, L. C. (1994). Avaliação da Aprendizagem. Texto Editora, Lisboa.

Page 267: Programas 2º ciclo

267

Programa de Educação Física

2º Ciclo

Page 268: Programas 2º ciclo

268

Introdução

A Educação Física é um processo que visa integrar influências culturais e naturais, utilizando

actividades físicas, objectivar a aprendizagem e desenvolver hábitos motores. Visa também promover

a educação efectiva para a saúde e reconhecer as práticas corporais ao desenvolvimento de valores,

para a conquista de um estilo de vida activo.

Neste sentido, é de extrema importância que o professor tome em consideração os conhecimentos

teóricos relacionados com a saúde e higiene do meio, o corpo humano, as formas de postura corporal

nas suas aulas, por forma a incrementar uma maior prática de actividade física.

O programa apresenta conteúdos que contribuem para a organização, o desenvolvimento integral do

aluno e a elevação das capaciadades e habilidades motoras e a criação de hábitos de vida saudáveis.

A abordagem em espiral visa fortalecer o desenvolvimento de competências parciais desta disciplina,

na classe e no ciclo.

No capítulo dos jogos e danças tradicionais deve se ter em conta que cada região tem aspectos que

são importantes para a vida da comunidade, pelo que o seu tratamento deve permitir o seu respeito de

modo a não criar contradicões entre a escola e a comunidade.

É um programa flexivel, permitindo ao professor planificar as suas aulas de acordo com as condições

que a escola apresenta, de modo a contribuir para a formação integral do aluno.

Page 269: Programas 2º ciclo

269

Visão Geral dos Conteúdos do 2º Ciclo da Disciplina de Educação Física

3ª CLASSE 4ª CLASSE 5ª CLASSE

UNIDADE

TEMÁTICA CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH

GINÁSTICA

DE BASE

Formaturas básicas

Exercícios de orientação

espacial

Exercícios de

coordenação motora

Jogos de lançamentos

e recepção

24

tempos

Exercícios de organização e

controlo - Formaturas básicas

- Mudanças de formaturas

- Alinhamentos

- Conversões

- Deslocamentos

- Inversões da marcha, junção e

separação de colunas/fileiras.

7

tempos

Formaturas básicas (fileiras,

colunas, bloco, xadrez, circulos)

Mudanças de formaturas (inversão

de marcha, junção e separação de

colunas ou fileiras, deslocamentos

em diagonal, zig-zag, serpentina)

Alinhamentos

Conversões em movimento

10

tempos

DANÇAS

E JOGOS

TRADICIO-

NAIS

Jogos educativos e

tradicionais

Dança e jogos cantados

12

tempos

Jogos e danças da região

Exercícios aos pares usando

diferentes partes do corpo para

puxar e empurrar.

Jogos de perseguição

6

tempos

Jogos tradicionais

Danças tradicionais

6

tempos

ATLETISMO

Corridas em grupos ao

sinal do professor

24

tempos

Corrida de velocidade (estafetas)

Corrida de resistência a um rítmo

moderado.

Salto livre

Salto a obstáculos

Lançamentos

28

tempos

Corridas de velocidade com partida

alta de 60 a 80 metros

Corridas de resistência em grupos

do mesmo sexo durante 7 minutos

12

tempos

Estafetas

Corridas de resistência a

um ritmo moderado

Aplica as técnicas de salto

Saltos depois de marcha

ou corrida

Realiza lançamentos

Page 270: Programas 2º ciclo

270

Salto a obstáculos em

diferentes sentidos

Arremessos em diferentes

posições básicas (sentado,

de pé, ajoelhado)

28

tempos

JOGOS PRE-

DESPORTIV

OS DE

ANDEBOL

Passe e recepção 14

tempos

EXERCÍCIOS

DE

DESENVOLV

IMENTO

FÍSICO

GERAL

Exercícios de coordenação motora

(exercícios para braços, pernas e

tronco)

Exercícios sem aparelhos

10

tempos

JOGOS PRÉ-

DESPORTIV

OS

jogos de passes, recepção e remates em

andebol de forma simples

passes e recepção em futebol

6

tempos

Page 271: Programas 2º ciclo

271

~

Programa de Educação Física

3ª Classe

Page 272: Programas 2º ciclo

272

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS

ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de:

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

GINÁSTICA DE

BASE

Formar fileiras e

colunas;

Realizar conversões de

formaturas

Formaturas básicas

Exercícios de orientação

espacial

Conversões e giros

Formação de figuras como

triangulo, rectangulo.

Orienta-se no espaço em

diferentes direcções (direita,

esquerda, para frente e para

trás)

Forma xadrez, circulo e bloco

mantendo o alinhamento.

8

tempos

Realizar acções

correspondents às

vozes de comando

Exercícios de coordenação

motora

Identifica a voz de comando e

executa a orientação ou

conversão respectiva.

8

tempos

Realizar jogos

educativos com a bola.

Jogos de lançamentos e

recepção

Cumpre as regras dos jogos

de lançamentos e recepção da

bola

8

tempos

DANÇA E

JOGOS

TRADICIONAIS

Dançar e cantar canções da

região;

Realizar jogos

tradicionais da região

Jogos educativos e

tradicionais

Dança e jogos cantados

Realiza jogos tradicionais e

recreativos.

Pratica jogos criados pelos

colegas

Executa o movimento da

dança tradicional da sua

região

12

tempos

ATLETISMO

Realizar jogos de

corridas em grupos

Corridas em grupos ao sinal

do professor

Realiza corridas de

velocidade

8

tempos

Efectuar competições

por equipas

Estafetas de troca de posição Realiza competições de

estafetas simples. 8

tempos

Realizar jogos de saltos

por equipas;

Realizar saltos variados

no lugar e depois de

uma corrida de

impulsão

Saltos depois de uma marcha

ou corrida

Salto a obstáculos em

diferentes sentidos

Salta e cai sobre um espaço

definido

8

Tempos

Page 273: Programas 2º ciclo

273

Lançar diferentes

objectos com ambas

mãos separadamente.

Arremessos de objectos em

diferentes posições básicas

(sentado, de pé, ajoelhado)

Lança objectos para

diferentes direcções

8

tempos

Page 274: Programas 2º ciclo

274

Sugestões Metodológicas

A terceira classe é a primeira classe do segundo ciclo, mas o cumprimento das suas exigências deve

estar relacionado com o primeiro ciclo do ensino primário.

A ginástica de base tem algumas particularidades em termos de exercícios propostos e o seu nível

de exigência é maior. Deve-se prestar maior atenção na aplicação dos exercícios de organização e

controlo, nas primeiras aulas de tal maneira que assemelhem aos do primeiro ciclo, como forma de

consolidação dos conhecimentos aprendidos anteriormente. À medida que as aulas se forem

sucedendo, vai-se aumentando o grau de exigência com o acréscimo de mais exercícios propostos

no programa.

Para isso, o professor deve consultar o programa do primeiro ciclo e, sempre que possível, tratar de

manter as rotinas organizativas de modo a facilitar a organização da turma.

Para os jogos (rítmicos e tradicionais) e danças tradicionais, sugere-se que o aluno pratique e

descreva o tipo da dança ou jogo. Aconselha-se maior atenção para se garantir a participação de

todos os alunos na aula.

Para o atletismo, sugere-se a inclusão de jogos na aplicação das técnicas aprendidas nesta

modalidade, por forma a permitir maior aperfeiçoamento e prática das mesmas e reduzir a

monotonia.

Na realização dos saltos e lançamentos aconselha-se que os mesmos sejam feitos de forma

individual para evitar lesões.

Para as corridas em grupos, sugere-se que o professor controle o ritmo da corrida de modo a que

todos participem e que o grupo seja de 5 a 7 elementos, podendo ser de forma competitiva.

Alguns jogos rítmicos devem ser acompanhados pelo canto e movimento corporal (dança).

Nos exercícios de orientação, o professor pode usar diferentes tipos de instrumentos. Na indicação

do início e do fim do exercício, sugere-se o uso de instrumentos de diferentes sons por exemplo a

palmada, o apito, o toque de latas vazias, o batuque e outros.

No uso de diferentes sonoridades de instrumentos, o professor estará a levar os alunos a vivenciar a

proveniência dos sons, ou seja, “som no espaço” (lado direito, esquerdo, a trás, a frente, em cima ou

em baixo).

Page 275: Programas 2º ciclo

275

Sugere-se a realização de jogos e danças tradicionais nas comemorações das datas festivas e

feriados nacionais.

Antes do início da aula, o professor deve verificar as condições do espaço onde esta vai decorrer,

retirar os objectos cortantes ou contundentes para evitar lesões. Deve verificar também as

condições higiénicas dos alunos.

Na aula de Educação Física, deve-se integrar outras áreas de currículo, permitindo que acções

interdisciplinares favoreçam o processo de educação em busca de todos os seus benefícios nos

domínios cognitivo, afectivo e psicomotor.

Para o professor, a planificação assume um papel importante, porque lhe permite antever as aulas e

adequá-las às condições reais do grupo e da escola.

Para estas idades, o professor actua como exemplo em todos os aspectos.

Dada a fraca compreensão dos alunos e a idade dos alunos, deve-se evitar explicações. A

explicação e a demonstração devem predominar conjuntamente para manter a alegria dos alunos ao

executar diferentes exercícios.

O professor nunca deve utilizar o exercício físico como punição ou castigo aos alunos durante a

aula ou fora dela.

A execução dos exercícios só devem começar quando todos os alunos o tiverem entendido.

O material improvisado (bola de trapo, paus para bastões, vasilhames e outros) é recomendado

como trabalho para casa. Este material, depois de usado na escola, deve ser guardado para futuras

ocasiões.

O rigor no cumprimento de tempo deve ser em função do nível de habilidades dos alunos.

No capítulo dos jogos e danças tradicionais, deve-se ter em consideração que em cada região

existem aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo que o seu tratamento

não deve entrar em contradições com os usos e custumes das mesmas.

As aulas devem sempre ter as 3 partes:

- parte inicial: organização da turma, comunicação dos objectivos e aquecimento,

- parte principal: resolução de problemas do ensino e aprendizagem e

Page 276: Programas 2º ciclo

276

- parte final: resumo/retorno a calma/análise da aula.

O professor deve motivar as crianças portadoras de deficiências a praticar actividades físicas e

desportivas que o seu estado lhes permite.

Para as aulas de Educação Física, sempre que possível, os alunos devem trazer o calção.

Page 277: Programas 2º ciclo

277

Programa de Educação Física

4ª Classe

Page 278: Programas 2º ciclo

278

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS

ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de:

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

GINÁSTICA DE

BASE

Efectuar exercícios

de organização e controlo;

Formar foguras

geométricas

Efectuar conversões

de formaturas

Realizar exercícios

de desenvolvimento físico

geral

Formaturas básicas

Mudanças de formaturas

Alinhamentos

Conversões

Deslocamentos

Inversões da marcha, junção e

separação de colunas/fileiras.

Executa formatura em

xadrez, bloco e dois circulos;

Executa as mudanças de

formatura e formação de

figuras.

7

tempos

DANÇAS E JOGOS

TRADICIONAIS

Realizar danças em

grupos;

Realizar jogos

tradicionais.

Jogos e danças da região

Exercícios aos pares usando

diferentes partes do corpo para

puxar e empurrar.

Jogos de perseguição

Pratica jogos e danças

tradicionais da região

Executa exercícios de

desenvolvimento físico geral

6

tempos

ATLETISMO

Efcetuar jogos de

corridas, saltos e

lançamentos;

Cumprir com as regras

dos jogos.

Corrida de velocidade

(estafetas)

Corrida de resistência a um

rítmo moderado.

Salto livre

Salto a obstáculos

Lançamentos

Executa corridas de

velocidade percorrendo 80

metros

Corre a um ritmo moderado

durante 5 minutos.

Pratica saltos

Realiza jogos de lançamento

e recepção de diferentes

objectos com as duas mãos

28

tempos

JOGOS PRE-

DESPORTIVOS DE

ANDEBOL

Efectuar jogos de passes

e recepção em da bola

Passe e recepção Realiza jogos de passe e

recepção da bola.

Assume atitudes de respeito e

solidariedade no jogo

14

tempos

Page 279: Programas 2º ciclo

279

Sugestões Metodológicas

Nesta classe aconselha-se maior atenção no tratamento do atletismo por ser a unidade temática que

inclui algumas alterações significativas, por exemplo o tempo destinado a corridas não é o mesmo

com a terceira classe.

Esta classe tem a particularidade de incluir jogos pré-desportivos, como iniciação a prática de

desportos colectivos. A introdução dos jogos desportivos deve ser de forma de gradual. Sugere-se

a maior atenção na execução dos elementos técnicos propostos em forma de jogos, para que os

alunos se familiarizem com os mesmos.

As conversões na ginástica de base são feitas em deslocamento. Para facilitar a sua aprendizagem,

o professor pode organizar os alunos em grupos de 10 elementos.

Os jogos e danças da região devem ser sugeridos pelos alunos.

Sugere-se a realização de jogos e danças tradicionais nas comemorações dos feriados nacionais,

datas festivas e outras manifestações culturais.

Os saltos e lançamentos devem ser feitos de forma individual para se evitar lesões.

Antes do início da aula, o professor deve verificar as condições do espaço onde esta vai decorrer,

retirando os objectos cortantes ou contundentes para evitar lesões. Deve verificar também as

condições higiénicas dos alunos, o aceio pessoal de uma forma geral para a prevenção de doenças

como a (tinha, sarna, cárie dentária entre outras).

Para as aulas de Educação Física, sempre que possível, os alunos devem trazer um calção.

Page 280: Programas 2º ciclo

280

Programa de Educação Física

5ª Classe

Page 281: Programas 2º ciclo

281

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

GINÁSTICA DE

BASE

Efectuar exercícios de

coordenação motora (exercícios

para braços, pernas e tronco;

Realizar as formaturas

básicas e deslocamentos

Praticar exercícios

criados pelos seus colegas..

Formaturas básicas (fileiras,

colunas, bloco, xadrez,

círculos)

Mudanças de formaturas

(inversão de marcha, junção e

separação de colunas ou

fileiras, deslocamentos em

diagonal, zig-zag, serpentina)

Alinhamentos

Executa mudança de

formatura obedecendo as

vozes de comando;

Executa exercícios

segmentares ;

10

tempos

DANÇAS E

JOGOS

TRADICIONAIS

Efectuar danças da região;

Exercícios de

desenvolvimento físico geral

Jogos tradicionais

Danças tradicionais

Pratica jogos tradicionais

e cantados;

Respeita a sua cultura e a

dos outros.

6

tempos

ATLETISMO

Correr em grupos a um ritimo

determinado;

Efectuar corridas continuas

durante 3 minutos.

Corridas de velocidade com

partida alta de 60 a 80 metros

Corridas de resistência em

grupos do mesmo sexo durante

7 minutos

Executa corrida de

velocidade com partida

alta até 80 metros;

Executa corrida de

resistência a um ritmo

moderado durante 7

minutos.

6

tempos

6

tempos

Page 282: Programas 2º ciclo

282

UNIDADE

TEMÁTICA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS

O aluno: CH

ATLETISMO

Fazer saltos a obstáculos;

Fazer saltos e corridas.

Saltos no lugar

Saltos depois de corrida de

balanço

Aplica as técnicas de salto.

6

tempos

Fazer combinações de

corridas e lançamentos;

Lançamento de diferentes

materiais

Lançamento de materiais

depois de uma corrida de

balanço

Realiza lançamentos.

6

tempos

JOGOS PRÉ-

DESPORTIVOS

Realizar jogos de passes e

recepção;

Efectuar passes a um

elemento da turma.

Jogos de passes e recepção

Jogos de remates em andebol

na forma simples

Realiza jogos de passes,

recepção e remates em

andebol de forma simples.

6

tempos

Fazer a condução da bola

com o pé

Jogos da condução da bola

Passes e recepção da bola

Aplica de forma simples o

passe e recepção em

futebol.

6

tempos

Page 283: Programas 2º ciclo

283

Sugestões Metodológicas

Para esta classe, para além da inclusão de mais um jogo pré-desportivo, há maior

exigência em termos de aperfeiçoamento dos elementos técnicos aprendidos. Atendendo

que é a última classe do ciclo, faz-se uma consolidação dos conteúdos tratados em classes

anteriores.

A ginástica de base consolida todas as formas organizativas, as conversões e os

deslocamentos aprendidos nos dois primeiros ciclos do ensino primário.

A realização das técnicas dos lançamentos e saltos no atletismo, devem ser cada vez mais

próxima da técnica correcta e devem ser feitas de forma individual para se evitar lesões.

As corridas devem obedecer o tempo proposto no programa, e são feitas por grupos.

As aulas desta unidade temática podem ser intercaladas com outras unidades para

permitir uma maior participação dos alunos.

Os exercícios de desenvolvimento físico geral devem ser breves, e incluir todos os

segmentos corporais ou grupos musculares.

Sugere-se a realização de jogos e danças tradicionais nas comemorações dos feriados

nacionais

Antes do início da aula, o professor deve verificar as condições do espaço onde esta vai

decorrer retirando os objectos cortantes ou contundentes para evitar lesões. Deve verificar

também as condições higiénicas dos alunos.

Para as aulas de Educação Física, sempre que possível, os alunos devem trazer um calção.

Na prática das danças é importante que o professor aproveite os conhecimentos que os

alunos trazem consigo. Deverá ainda aproveitar artistas e dançarinos locais para

ensinarem novas canções e danças tradicionais.