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Projeto integração Família-Escola
Pedagoga Sandra de Castro
Tema: Cozinhando em família
Público Alvo: Alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental
Duração: 1 dia
Objetivo: Possibilitar a integração entre a escola e a família, fazendo com que os pais
participem de uma atividade onde poderão ver as habilidades dos seus filhos em
situações práticas do cotidiano
Desenvolvimento: A professora fará um momento de apresentação entre todos, onde
cada pai e mãe se apresentará e dirá quem é seu filho, nesse momento a professora
pedirá também que os pais falem um pouco sobre o filho e como é seu relacionamento
familiar. A professora pode aproveitar para saber um pouco mais sobre como o aluno se
comporta em família. Após esse momento, a professora pode ler um texto reflexivo.
(Sugestão de texto):
1º Filhos autônomos, filhos felizes
Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo que precisa ser feito,
da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para a vida e não os
abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o momento de solta-
los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas para fazer tudo o que lhes
foi ensinado.
Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as orientações que
ache que ficou faltando. Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a
autonomia está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos
e estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera deles.
Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles, sabem até
onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que isso; não
extrapolam e nem se omitem e tem a autoridade para impor a disciplina necessária.
Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve –e pode – aprender a fazer
tudo isso. Um casal se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito diálogo,
muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre vale a pena.
Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito, posicionamento,
valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com autoridade e obedecem
a voz de comando. Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os
inseguros, sem rumo e infelizes. Senão há quem as oriente e as controle, as crianças,
em geral, ficam perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto
o caminho que possivelmente levariam seus filhos a tornarem-se crianças-problema.
A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro. Você precisa
saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mira, elas irão parar em
qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você gostaria.
Texto: Cris Poli - A Super Nani
2º A LIÇÃO DA BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e
observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com
que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela
havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe
que podia, e não conseguia ir mais. O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou
uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e
tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele
esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem
capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu! Na
verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e
asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e
vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário
à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia
com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela
estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o
esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar
através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria como a borboleta.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos
voar...Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
(Autor desconhecido)
3º Pais Brilhantes-
Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas
ou fazer-lhes montanhas de críticas. - Não forme heróis, mas seres humanos que
conheçam seus limites e sua força. - Faça de cada lágrima uma oportunidade de
crescimento. - Estimule seu filho a ter metas. - Lembre-se: conversar é falar sobre o
mundo que nos cerca.- Dialogar é falar sobre o mundo que somos. - Abraçar, beijar,
falar espontaneamente. - Contar histórias. - Semear ideias. - Dizer não sem medo.-
Não ceder a chantagem.- Para educar é necessário paciência.
Augusto Cury
Após a leitura do texto, a professora pode abrir um momento para que os pais digam o
que sentiram com o texto. Então, logo após, a professora irá convidar os pais a fazerem
uma atividade culinária em conjunto com seus filhos. A professora irá entregar uma
receita aos alunos para que eles trabalhem com os pais, nesse momento eles estarão
colocando em prática o conhecimento de medida de volume, fração, tempo, além de
cooperação, leitura e interpretação de texto.
Receita de sequilho (aquele que derrete na boca)
Tempo de Preparo: 10 minutes
Tempo de Cozimento: 10 minutes
Rendimento: Uns 150 biscoitinhos
Ingredientes
500 g de amido de milho (maisena)
250 g de manteiga
2 gemas grandes (se for pequena coloque 3)
1 xícara (de chá) de açúcar
Modo de Preparo
Coloque metade do amido de milho em uma tigela.
Acrescente o açúcar, a manteiga e as gemas e misture.
Vá dando o ponto com o restante do amido de milho até ficar uma massa homogênea e
que solte das mãos.
Depois vá pegando pequenas porções de massa e formando bolinhas.
Coloque em uma assadeira untada com manteiga ou forrada com papel manteiga (eu faço
assim).
Marque as bolinhas, apertando-as com um garfo.
Leve para assar por uns 10 a 15 minutos.
Assim que os biscoitos dourarem embaixo já pode tirar.
Deixe esfriar e retire da assadeira.
Depois de frio guarde em um pote com tampa.
Ao terminar, cada pai irá partilhar o seu prato de biscoito e será feito um momento de
confraternização, com chá e leite para o lanche.
Antes de terminar o encontro a professora irá perguntar qual foi a sensação de trabalhar
junto com o filho, em que isso pode melhorar o entendimento entre eles e como eles irão
se comprometer a fazer pelo menos uma vez no mês um momento em que estejam
inteiramente com os filhos.
Atividade pós projeto: Os alunos deverão pesquisar com os pais e avós uma receita de
família e trazer para a sala, fazendo assim uma troca entre os amigos, com isso eles estarão
aprendendo a construir um texto injuntivo.