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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI ANDRÉ CANTU BRUNA AMARAL ISAIAS TEOFILA JASON BAUMANN ROSICLEA BENEDETTI WILSON DOS SANTOS PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIA DE CONTAGEM E CONTROLE PARA ACURACIDADE NO ESTOQUE DA EMPRESA MÁGILI CAR SERVICE. CURITIBA - PR 2014

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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI

ANDRÉ CANTU

BRUNA AMARAL

ISAIAS TEOFILA

JASON BAUMANN

ROSICLEA BENEDETTI

WILSON DOS SANTOS

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIA DE

CONTAGEM E CONTROLE PARA ACURACIDADE NO

ESTOQUE DA EMPRESA MÁGILI CAR SERVICE.

CURITIBA - PR

2014

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ANDRÉ CANTU

BRUNA AMARAL

ISAIAS TEOFILA

JASON BAUMANN

ROSICLEA BENEDETTI

WILSON DOS SANTOS

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIA DE

CONTAGEM E CONTROLE PARA ACURACIDADE NO

ESTOQUE DA EMPRESA MÁGILI CAR SERVICE.

Relatório do Projeto Integrador para a

Certificação Parcial do Módulo III – Eixo Logística

de Negócios e Distribuição do Curso de

Tecnologia em Gestão Comercial da Faculdade

Padre João Bagozzi como requisito parcial ao

título de Tecnólogo (a) em Gestão Comercial.

Orientador (a): Professora Rodrigo Stroka

CURITIBA-PR

2014

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5

1.1 Problematização ........................................................................................... 6

1.2 Justificativa ................................................................................................... 6

1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 7

1.3.2 Objetivo Especifico .................................................................................... 7

1.4 Metodologia .................................................................................................. 7

1.5 Característica da Empresa. ......................................................................... 8

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 13

2.1 Administração Estratégicas ........................................................................ 13

2.1.1 Função Estratégica. ................................................................................ 16

2.1.2 Função Tática .......................................................................................... 16

2.1.3 Função Operacional ............................................................................... 16

2.2 Vendas Inteligência .................................................................................... 17

2.2.1 Planejamento a Forças de Vendas ......................................................... 18

2.3.2 Definindo Objetivos ................................................................................. 18

2.3 Metas de Inovação ..................................................................................... 19

2.4 Importância de um Pós-venda .................................................................... 22

2.5 Política de Atendimento.............................................................................. 24

2.5.1 Saber ouvir e entender o cliente .............................................................. 25

3. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS.........................................................26

3.1 Situação Atual..............................................................................................26

3.1.2 Entrevista com Gestores...........................................................................26

3.1.3 Análise da Concorrência...........................................................................29

3.1.4 Viabilidade do atual sistema.....................................................................30

3.2 Situação Ideal..............................................................................................32

3.2.1 Fluxograma da Situação Ideal..................................................................32

3.2.2 Implantação do Pós-Venda......................................................................34

4. ANÁLISE CRITICA........................................................................................35

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................36

6. REFERÊNCIA................................................................................................37

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1 INTRODUÇÃO

Em todo âmbito comercial há a necessidade de se ter qualidade nos

produtos e serviços para que assim possua um diferencial referente aos

concorrentes para elevar a rentabilidade da empresa

Segundo Feigenbaum (2009) “qualidade é um conjunto de

características de desempenho de um produto ou serviços que, em

conformidade com a expectativa e anseios do consumidor (Cliente)”.

Com estas informações as empresas buscam a qualidade em todos os

seus departamentos, principalmente na logística e acuracidade dos produtos,

pois assim com um controle definido, se obtém agilidade e direção na

finalização de todos os processos com êxito.

Segundo Carvalho, (2002) a logística empresarial é um ramo

deslumbrante e em desenvolvimento, uma das mais importantes ferramentas

para os administradores atuais, não sendo assim há 20 anos.

A visão tradicional é de que os produtos devem ser mantidos em

estoque por diversas razões. Seja para acomodar variação nas demandas,

para produzir lotes econômicos em volumes substancialmente superiores ao

necessário, seja para não perder vendas.

O controle e contagem do estoque exercem influência muito grande na

rentabilidade da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar

sendo investido de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais

e tem o mesmo custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da

empresa. Aumentar a rotatividade do estoque libera ativo e economiza o custo

de manutenção do inventário. O controle consiste no registro dos dados reais,

correspondentes aos planejamentos mencionados.

Qualquer empresa que pretenda garantir um controle efetivo sobre todo

o seu negócio, tem obrigatoriamente de recorrer a sistemas de gestão de

estoque.

Atualmente a Magili Car Service não possui um controle efetivo no

estoque de pneus, causando um erro permanente na contagem e acuracidade

do estoque, ocasionando problemas nos processos entre os departamentos,

trazendo menor rentabilidade e insatisfação dos clientes.

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1.1 Problematização

Conhecendo os processos de estoque da Mágili Car Service constata-se

como problema a ausência de uma contagem eficiente. Trazendo diferenciais

entre o sistema e o estoque físico, dificultando o processo de vendas, que

automaticamente retém a rentabilidade da empresa.

Baseado nessas informações junto à empresa Mágili Car Service, como

implantar nova metodologia de contagem e controle, do estoque na empresa

Mágili Car Service?

1.2 Justificativa

O controle e do estoque exerce influencia muito grande na rentabilidade

da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido

de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo

custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa.

Aumentar a rotatividade do estoque libera ativo e economiza o custo de

manutenção do inventário.

Segundo Kotler (1998) a logística é entendida como a junção da

administração de materiais com a distribuição física. Isto leva a crer que

futuramente a produção e a logística se aproximarão cada vez mais não só em

conceito, mas também em pratica.

Como o principal objetivo deste projeto é a proposta de implantação de

contagem e controle no estoque da Mágili Car Service, observou-se atualmente

que o processo logístico da empresa esta refletindo no processo das vendas,

devido ao estoque estar divergente, pois o que consta em sistema não é o

mesmo fisicamente.

Com a implantação do processo logístico a empresa terá mais agilidade

na separação da mercadoria e entrega no cliente, e um maior retorno trazendo

rentabilidade para a empresa.

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1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivos Geral

Implantar uma metodologia de contagem e controle do estoque da

empresa Mágili Car Service.

1.3.2 Objetivos Específicos - Conhecer o processo atual de estoque da Mágili Car Service.

- Realizar pesquisas junto ao gestor da empresa.

- Propor um sistema operacional para controle de estoque.

- Realizar acuracidade do estoque.

1.4 Metodologia

A metodologia usada neste trabalho foi à pesquisa exploratória que é

familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, pouco explorado e que

ao final de uma pesquisa exploratória, obtém mais sobre aquele assunto,

estando apto a construir hipóteses. Como qualquer exploração, a pesquisa

exploratória depende da intuição do explorador. Por ser um tipo de pesquisa

muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso

(GIL 2008).

Pesquisas descritivas que tem por premissa buscar a resolução de

problemas melhorando as práticas por meio da observação, análise e

descrições objetivas, através de entrevistas com peritos para a padronização

de técnicas e validação de conteúdo (THOMAS 2007). A pesquisa descritiva

usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para identificação do

conhecimento. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) realiza

pesquisas descritivas. A pesquisa tem por finalidade observar, registrar e

analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. Na

pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que apenas procura

perceber, com o necessário cuidado e a freqüência com que o fenômeno

acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários

para que se chegue a uma conclusão.

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Outra pesquisa utilizada neste trabalho foi à pesquisa qualitativa que

com base em princípios acadêmicos, afirma-se que a pesquisa qualitativa tem

um caráter exploratório, uma vez que estimula o entrevistado a pensar e a se

expressar livremente sobre o assunto em questão. Na pesquisa qualitativa, os

dados, em vez de serem tabulados, de forma a apresentar um resultado

preciso, são retratados por meio de relatórios, levando-se em conta aspectos

tidos como relevantes, como as opiniões e comentários do público

entrevistado.

A principal característica técnica padronizada de coleta de dados,

realizada principalmente através de questionários adaptados com perguntas

claras e objetivas, aplicadas juntamente aos gestores, buscando analisar

inicialmente o setor logístico da empresa, possibilitando alavancar resultados.

Ao término destas pesquisas, com os resultados obtidos, serão feitas

propostas de planejamento logístico para a implantação de metodologia de

contagem e controle para acuracidade no estoque da empresa Mágili Car

Service.

PESQUISA COM O GESTOR DA EMPRESA:

1) Qual sua visão da logística de sua empresa atualmente?

2) Como é feito o processo logístico atualmente?

3) Tem algum planejamento para aperfeiçoar a logística atual?

4) Qual a forma atual de separação dos pedidos?

5) Qual o processo de armazenagem dos produtos atualmente?

6) Como é feito a importação dos produtos?

7) Como é feito a entrada e saída das notas fiscais?

8) Atualmente é feito inventario no estoque? Sim, com que frequência?

Não, por quê?

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9) O software da empresa suportaria o planejamento logístico futuro?

10) A empresa possui veículos apropriados para as entregas dos produtos?

11) Hoje em dia a empresa tem quantos fornecedores de pneus?

12) Esses fornecedores são nacionais ou fabricantes internacionais

13) A empresa tende a implantar certificados de qualidade como a ISO?

1.5 Características da Empresa

No ano de 1978 o mecânico e visionário brasileiro Orlando Cantu

abriram suas portas para realizar manutenção em veículos de pequeno porte.

Uma pequena oficina foi o início de toda trajetória de uma empresa de

sucesso que vem absorvendo as inovações tecnológicas e se moldando as

diferentes conjunturas vividas pelo país em mais de três décadas.

Com o passar dos anos e o alto giro de clientes Sr. Orlando Cantu teve a

percepção da necessidade de fundar uma empresa não somente na

manutenção mecânica, mas no total do veículo. Com a parceria de seus

fornecedores relacionados um a um fundou-se a Stilo Car, mas com nome

fantasia Mágili Car Service.

A Mágili Car Service é um centro automotivo, com uma das maiores

estruturas de manutenção automotiva e distribuição de pneus da marca

Continental.

Muito trabalho, esforço e dedicação permitiram a Mágili Car

Service crescer tornar se uma das maiores empresas no setor na cidade de

Curitiba e região metropolitana. Atualmente é uma das mais importantes

empresas de prestação de serviços automotivos e comercialização de produtos

relacionados de toda a região.

Com instalações práticas, amplas e bem organizadas, a Mágili Car

Service foi planejada para oferecer serviços de qualidade, com rapidez e

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eficiência, desde o atendimento até a execução dos serviços em seu automóvel

ou utilitário.

Em 2009 a Mágili Car Service passou a atender também no bairro Xaxim

em uma segunda loja, e cada estabelecimento a Mágili Car Service, conta com

uma equipe formada por profissionais certificados e experientes, oferecendo ao

consumidor um atendimento personalizado e serviços de alto padrão,

buscando constantemente o fortalecimento da relação de confiança e o

aumento da qualidade dos serviços prestados.

FOTO 01: FILIAL MÁGILI CAR SERVICE - XAXIM

FONTE: Os Autores

A Mágili Car Service está estabelecida no mercado com a finalidade

primordial de cumprir o seu papel na sociedade atuando de forma ética e

profissional visando desenvolvimento de um relacionamento interativo e sólido

com consumidores, fornecedores, parceiros e representantes.

Crescimento sustentável, segurança automotiva e o atendimento e às

expectativas dos clientes têm sido as premissas que norteiam as inovações

que se traduzem por mudanças de processos, de equipamentos e

principalmente por treinamento de toda a equipe.

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Esta equipe relacionada conta com funcionários diretos, sendo

vendedores, logística e mecânicos que fornecem suporte nas áreas de direção,

motores, geometria, embreagem, higienização, balanceamento, injeção

eletrônica, baterias e principalmente pneus e borracharia. Para a separação,

conferência e entrega de todo este volume de mercadoria a Mágili Car Service

conta também com uma equipe no almoxarifado e entrega para assim agilizar a

logística da empresa.

Sua matriz encontra-se em um local estratégico, situada na Avenida

Wenceslau Braz 2.311 no bairro Guaíra, Curitiba no estado do Paraná.

FOTO 02: FILIAL MÁGILI CAR SERVICE - GUAÍRA

FONTE: Site da Empresa (www.magili.com.br)

Após a morte do Sr. Orlando Cantu os filhos assumiram a empresa com

um intuito de dar continuidade ao trabalho perfeito do pai com a visão, missão,

valores e desejos de atualizar suas estratégias e assim adquirir mais firmeza

na divulgação da marca Mágili Car Service.

No decorrer dos anos a empresa passou por algumas modificações,

entre elas em 2012 fechou parceria com uma empresa de instalação de

alarmes via satélite e auto elétrica.

Em 2013 fechou nova parceria de exclusividade com as marcas Triangle

e Sailun de pneus para todo o Paraná, com esta exclusividade somente a

Mágili Car Service poderá revender a marca.

Em 2014 a Mágili Car Service passou a atender com sua terceira loja

localizada na Rua Mariano torres nº 701 com uma área de 700m² tendo como

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foco atender carros de alta performance com equipamentos em 3D,de última

geração. Esta loja possui fácil acesso ofertando para os clientes as instalações

e venda dos acessórios nesta loja os instaladores são profissionais altamente

qualificados para a manutenção e instalação desses equipamentos com custos

elevados.

Sendo assim a missão da Mágili Car Service através de todo o

conhecimento e trabalho continuo é “ser uma empresa referenciada pelo setor

de preparação reconhecida por seus atendimentos de impacto, por marcas e

serviços de excelência, estando presente na maioria dos clientes e procurando

resultados.” E sua visão é “estar entre as 10 principais oficinas de preparação

automotiva de Curitiba e região, reconhecido por seu alto padrão de qualidade

e atendimento com excelência”.

Seus valores e desejos são “atendimento de impacto, ser lembrado

pelos clientes que já nos procuraram e ter marcas de renomes, exemplo:

continental, excelência de serviços, Estrutura física e Capital humano.”.

Por esta classificação a Mágili Car Service através deste projeto busca

cada vez mais manter-se e acima da concorrência e alcançar novos horizontes

para assim poder valorizar seus colaboradores e seus consumidores.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Conceitos de Qualidade

Para que a Qualidade vista de uma dimensão macro, seja tratada de

maneira compreensível e descomplicada, nada mais justo que o seu conceito

seja tratado da mesma forma, ou seja, com simplicidade. Porém, que retrate e

reconheça a profundidade e a abrangência de um tema tão importante.

Existem diversas maneiras de se conceituar Qualidade. Vejamos

algumas, representadas por frase prontas:

- Qualidade é o que o cliente quer

- Qualidade é a satisfação do cliente

- Qualidade é um alvo constante movimento

- Qualidade é a conformidade entre o que nos fazemos e o que os

clientes querem

- Qualidade é criar riqueza, não necessariamente lucro.

- Qualidade é a conformidade com as especificações.

Tais frases apresentam conceitos que transmitem um sentido correto do

que seja qualidade.

Segundo Feigenbaum (2009) “qualidade é um conjunto de

características de desempenho de um produto ou serviços que, em

conformidade com a expectativa e anseios do consumidor (Cliente)”.

Com estas informações as empresas buscam a qualidade em todos os

seus departamentos.

2.1.2 Logística

Atualmente Carvalho, (2002) atualmente a logística empresarial é um

ramo deslumbrante e em desenvolvimento, uma das mais importantes

ferramentas para os administradores atuais, não sendo assim há 20 anos.

Para todos os fins, a prática moderna da logística empresarial forma

uma nova disciplina, o que não quer dizer que as atividades necessárias de

transporte, manutenção de estoque e processamento de pedidos sejam

novidades. Contudo, somente a filosofia integrativa esteve à disposição para

conduzir seus caminhos, visando à redução de custos e a disponibilização de

produtos e clientes, no local certo, na condição adequada e na hora requerida.

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O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode assim ser

classificado em várias fases, de acordo com o grau de inter-relação existente

entre os diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia-se na fase em

que a empresa trata os problemas logísticos somente em sua óptica interna,

passa em seguida pelos primeiros passos rumo à integração empresa-cliente,

progride posteriormente em direção ao tratamento integrado empresas-

fornecedoras e atinge a fase de logística integrada.

A análise das tendências atuais em algumas empresas líderes permite

antever, numa fase futura, a procura de um tratamento logístico integrado, mas

ajustado a todo o canal logístico. Esse tratamento tem sido denominada

logística interempresarial FIGUEREDO, (2009).

A logística permaneceu em estado latente ate cerca de 1950, não

havendo uma filosofia dominante para conduzi-la. Nessa época, a empresa

divide da às atividades-chaves da logística sob-responsabilidade de diferentes

áreas. Geralmente, o transporte estava sob o comando da gerencia de

produção; os estoques eram responsabilidade de marketing, finanças ou

produção e o processamento de pedidos controlado por finança e produção.

Isto causava conflitos de objetivos e responsabilidade para as atividades

logísticas.

Começaram então aparecer alguns pioneiros, tais como Arch Shaw e

Fred Clark que identificaram a natureza da distribuição física e a forma como

ela discordava da criação de demanda de marketing. Muitos dos conceitos

logísticos utilizados atualmente são provenientes das logísticas militares da

segunda guerra mundial; infelizmente, somente depois de muito tempo é que

esse exemplo militar conseguiu influenciar as atividades logísticas das

empresas comerciais. Em meados de 1945, algumas delas já tinham relocados

transporte e armazenagem de produtos acabados sob supervisão de um único

gerente.

Pode-se observar que as atividades de logística sempre foram

administradas pelas empresas; contudo. Grande parte dos aperfeiçoamentos

gerenciais dessas atividades apareceu após o reagrupamento das atividades

tradicional dentro da empresa. A justificativa para pouca exploração dos

benefícios do reagrupamento é que nem o ambiente econômico nem a teoria

estavam preparados para criar mudanças de atitudes. A aérea de

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administração de marketing estava desenvolvendo-se em importância, assim

como a administração mudava seu foco da produção para uma inclinação ao

consumidor. Além disso, após a Segunda guerra Mundial, com a economia dos

EUA em processo rápido crescimento, o clima era produzir e vender. Isto

gerava altos lucros, fazendo com que certa ineficiência na distribuição de

produtos fosse tolerada.

Entre as décadas de 50 e 70, com um ambiente voltado para novidades

na área administrativa, realmente houve decolagem da teoria e pratica da

logística. Não obstante estabelecido nas instituições educacionais e orientasse

as empresas, o tema logístico não estava satisfazendo plenamente aos

professores de administração e marketing. Os professores de marketing

alertavam que as empresas estavam muito mais interessadas na compra e

venda do que na distribuição física, a qual era subestimada e colocada de lado

como algo sem importância. Já os professores de administração chamavam as

atividades de distribuição de áreas de negócios infelizmente mais desprezadas

e mais promissoras da América.

Muito tempo depois é que se percebeu um fator primordial para a

transformação da logística empresarial em uma disciplina, um estudo orientado

para fixar qual o papel que o transporte aéreo desempenharia na distribuição

física. Por meio desse estudo, verificou-se que o alto custo do transporte aéreo

não impedia o uso desse serviço, mas que o ponto forte para sua aprovação

seria seu menor custo total, proporcionado pela soma das taxas do frete aéreo

e pelo menor custo em razão da diminuição dos estoques, derivada, por sua

vez, da maior velocidade da movimentação por via aérea. Essas

compensações de um custo por outro se tornou conhecida como conceito do

custo total, que se tornou importante argumento para o reagrupamento lógico

das atividades nas empresas, além de ajudar e justificar a reorganização das

atividades de distribuição.

Algumas condições econômicas e tecnológicas contribuíram também

para o desenvolvimento das logísticas. São elas:

- Alteração no padrão e atitudes da demanda dos consumidores

- pressão por custos nas indústrias

- avanço na tecnologia de computadores

- experiência militar

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A partir da década de 70 a logística empresarial passou para o estado

de semi maturidade, já que os principais básicos amplamente definidos

estavam proporcionando benefícios às empresas. Mesmo assim, a aceitação

do mercado ainda era vagarosa, uma vez que as empresas se preocupavam

mais com a geração de lucros do que com o controle de custos. Contudo,

algumas forças de mudança e eventos influenciaram cada vez mais a logística,

como a competição mundial, a falta de matérias-primas, a súbita elevação de

preços do petróleo, o aumento da inflação mundial. Houve mudança na filosofia

que passou de estimulo de demanda para melhor gestão dos suprimentos.

Segundo Christopher (1999) as funções das logísticas passaram a ser

aéreas de interesse à medida que as empresas também começaram enfrentar

o fluxo de mercadorias importadas. Com o aumento dos preços do petróleo, os

custos com transporte elevaram-se e, consequentemente, os custos de

manutenção de estoques.

Na década de 70, iniciou-se a flexibilidade dos sistemas de produção,

com redução dos tempos de set up das máquinas. Isso permitiu o atendimento

da necessidade emergente de maior diversidade de produtos. Paralelamente, o

desenvolvimento aceleração de informática trouxe expressiva contribuição para

o aperfeiçoamento dos sistemas logísticos.

A partir da década de 80, o desenvolvimento da logística tornou

revolucionário em virtude de fatores, como explosão da tecnologia da

informação, alterações estruturais surgidas nos negócios e na economia dos

países emergentes, formação de blocos econômicos e no fenômeno da

globalização.

Segundo Kotler (1998) a logística é entendida como a junção da

administração de materiais com a distribuição física. Isto leva a crer que

futuramente a produção e a logística se aproximarão cada vez mais não só em

conceito, mas também em pratica.

Provavelmente, o interesse sobre o assunto logístico não cessara no

futuro. Haverá cada vez mais uma procura maior pelos executivos, com o

intuito de reduzir custos e aumentar a produtividade. Qualquer alteração

referente à desregulamentação dos transportes, ambiente macroeconômico e

concorrência interempresas aumentará o estado de incerteza para

planejamento e operação da logística.

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Embora o foco ainda esteja nas operações manufatureiras e comerciais,

é certo que as empresas que produziam e distribuem serviços se beneficiariam

dos atuais conceitos e princípios logísticos e procuram adapta-los a suas

necessidades KOTLER, (1998).

A insuficiente difusão da logística nas empresas fez com que a grande

maioria delas dispensasse a matéria um tratamento puramente funcional. No

que se refere a pesquisas e publicações cientificas, encontra-se em profusão

estudos que tratam de problemas logísticos pontuais, como rotei ração e

dimensionamento de frota de veículos, localização, dimensionamento e layout

de armazéns, seleção de fornecedores etc. por outro lado, são escassos os

trabalhos dedicados à integração das atividades logísticas na empresa, a

quantificação e definição de nível de serviços aos clientes, transportadores e a

integração de todos estes fatores dentro da cadeia logística.

Em outras palavras, a execução das atividades relativas à

movimentação de materiais e ao fluxo de informações, do fornecedor ao

consumidor final e vice-versa é realizada de forma segmentada. Este enfoque

fracionado incutido nas empresas traz algumas consequências nocivas:

- Ciclos logísticos de maior duração

-Custos logísticos elevados

- Nível de serviços ao cliente aquém do desejado

Com o passar dos anos, esse conceito foi evoluindo e uma nova

concepção entrou em vigor, e passou a existir a integração das diversas aéreas

envolvidas na produção, dimensionamento do layout de armazéns, alocação de

produtos em deposito, transportes (rotei ração, dimensionamento de frota de

veículos) distribuição, seleção de fornecedores e clientes externos.

Ainda Kotler (1998) comenta que o ambiente altamente competitivo,

aliado ao fenômeno cada vez mais amplo da globalização dos mercados, exige

das empresas maiores agilidades, melhores desempenham a constante

procura por redução de custos. Neste universo de crescentes exigências em

termos de produtividade e de qualidade do serviço oferecido aos clientes, a

logística assume papel de fundamental entre as diversas atividades da

empresa, para atingir seus objetivos.

As empresas desenvolvem suas atividades no meio de um

macroambiente que as circunda, o qual condiciona de forma considerável seu

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funcionamento. O maior ou menor êxito das empresas dependerá de seu

sucesso no relacionamento com esse macroambiente e em procurar um

equilíbrio dinâmico e permanente.

O ambiente não permanece fixo em determinado estado, ele muda com

o passar do tempo e o ritmo das mudanças varia de época para época.

Sobre todas estas informações Kotler, (1998) afirma que podemos

entender logística como o gerenciamento de fluxo físico de materiais que

começa com a fonte de fornecimento no ponto do consumo. É mais do que

uma simples preocupação com produtos acabados, o que era a tradicional

preocupação da distribuição física. Na realidade, a logística esta preocupada

com a fabrica e os locais de estocagem, níveis de estoque e sistemas de

informação como com o seu transporte e armazenagem.

O gerenciamento logístico engloba, portanto os conceitos de fluxo de

compras de matérias-primas, operações de produção transformação, controle

de materiais e processos, bem como produtos acabados, compreendendo

também todo o gerenciamento de transporte e distribuição de produtos

destinados a vendas, desde depósitos intermediários ate a chegada dos

produtos aos consumidores finais.

A logística moderna passa a ser a maior preocupação dentro das

empresas. Ela deve abranger toda a movimentação de materiais, interna e

externa a empresa, incluindo chegada de matéria-prima, estoques, produção e

distribuição ate o momento em que o produto é colocado nas prateleiras à

disposição do consumidor final. A logística deve ser a interfase entre as áreas

responsáveis por essas atividades.

É necessários sabermos o que produzir como produzir e quando

produzir, como cuidar dos estoques, como distribuir buscando diminuir os

custos e seus impactos no preço final.

Em resumo, podemos enumerar como as principais missões dentro da

logística:

- fornecer quantidade desejada de serviços aos clientes, objetivando

alcançar níveis de custos aceitáveis e competitivos;

- proporcionar subsídios e condições para que se movimentem da

maneira mais rápida e eficaz possível;

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- contribuir para a gestão comercial da companhia, por meio da

confiabilidade e eficácia da movimentação dos materiais, bem como nos prazos

e metas de atendimento aos pedidos efetuados pelos clientes.

A integração logística no âmbito gerencial deve possuir as seguintes

características:

- Perfil de senioridade: o sistema logístico necessita possuir um nível de

responsabilidade e autonomia que lhe propicie o máximo de importância em

relação aos outros sistemas da organização, sendo necessário, portanto, que

seus responsáveis se reportem aos mais altos escalões da organização.

- Comunicação transparente e fluida: a comunicação entre a logística e

os demais departamentos deve dar-se a maneira mais perfeita e otimizada

possível, não podendo haver morosidade ou incoerência de informação.

- Serviço ao cliente: como a logística visa, como uma missão, a

satisfação do cliente, ela deve ser conduzida sem se medir esforços dentro dos

sistemas logísticos. O cliente é a razão de existir dentro da organização

- Trabalho em equipe: é um ponto-chave na filosofia logística, que visa,

entre outras coisas, derrubar barreiras e minimizar conflitos internos, para a

perfeita integração dos departamentos e, como consequência, a otimização de

processos e informações que maximizarão a eficiência do setor de logístico e

sua tão grande importância dentro da organização.

- Serviços ao cliente: a logística visa, como missão básica, a satisfação

do cliente, essa missão deve ser conduzida sem se medir esforços dentro do

sistema logístico, pois é a razão de sua existência dentro da organização.

Essa integração torna mais fácil para as empresas encontrarem

soluções eficazes e menores custos em seu trabalho logístico, principalmente

com o uso da tecnologia de informação disponível atualmente.

Integrar a logística não significa coloca-la dentro de uma área especifica.

A logística deve ser uma área independente para que sejam evitadas

manipulações. A independessem permite o atendimento ao cliente por meio da

sincronia entre as estratégias das diversas áreas de uma empresa.

Essa é a logística moderna; ela visa ao atendimento de diferentes

necessidades dos clientes, buscando níveis de serviços diferenciados. Para

isto, a integração total entre áreas e entidades externas.

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A logística exerce a função de responder por toda a movimentação de

materiais, dentro do ambiente interno e externo da empresa, iniciando pela

chegada da matéria-prima ate a entrega do produto final ao cliente. Suas

atividades podem ser divididas da seguinte forma:

Atividades Primárias: transportes, gestão de estoque e processamento

de pedidos.

Atividades Secundárias: armazenagem, manuseio de materiais,

embalagem de proteção, programação do produto e manutenção de

informação.

É por meio da gestão adequada das atividades primarias com as

atividades secundárias que a logística empresarial vai atender ao objetivo de

proporcionar ao cliente produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades.

Com isso a logística está gerando um ambiente competitivo e só

sobreviverá quem seguir as regras dos outros.

2.1.3 Características Básicas de Controle de Estoque

Existem certas características que são comuns a todos os problemas de

controle de estoque, não importando se são matérias-primas, material em

processo de produtos acabados. É preciso entender esses traços básicos. Eles

são os seguintes:

Custos associados a estoques: excluindo o custo de aquisição da

mercadoria, os custos associados aos estoques podem ser divididos em

três categorias:

Custo de pedir: incluem os custos fixos administrativos associados ao

processo de aquisição das quantidades requeridas para reposição do

estoque

Custos de manter estoque: estão associados a todos os custos

necessários para manter certa quantidade de mercadorias por um

período.

Custo total: é definido como a soma dos custos de pedir e de manter

estoque.

Objetivos do estoque: estabelecer os níveis de estoque e sua

localização é apenas uma parte do problema do controle de estoque.

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21

Quanto maiores às quantidades estocadas, maiores serão os custos de

manutenção. O objetivo é encontrar um plano de suprimento que

minimize o custo total dos produtos.

FIGURA 1: (CUSTO TOTAL)

Fonte: Gestão de Estoques 3º edição – Ching (2009)

Objetivos de nível de serviços: às vezes, a dificuldade em estimar

os custos de faltas leva ao estabelecimento de um objetivo ligeiramente

diferente para o controle do estoque. Aumentar a disponibilidade em apenas

alguns pontos percentuais, por causa da pressão da área de vendas, tem um

efeito dramático no capital investido em estoque.

Previsão de incerteza: uma das primeiras questões considerados

no controle do estoque é a previsão de vendas futuras, da demanda, bem

como a estimativa do tempo de ressuprimento (lead time), desde a colocação

do pedido no fornecedor, sua produção até a chegada do material em nossas

instalações.

Previsão de demanda. Prever produtos e qual a quantidade que os

clientes deverão comprar é assunto critico para todo planejamento empresarial.

Page 22: Projeto magili para impressão 4º período

22

Dessa forma, grande esforço deve ser dedicado ao desenvolvimento deste

tópico.

Pesquisas de intenção realizadas por telefone, correio ou contatos

pessoais podem ser utilizadas e trazidas em informações de previsão de

vendas.

Segundo Ching, (2009) a empresa deve mapear com exatidão,

fornecedor a fornecedor, o tempo que o fornecedor necessita para processar

pedido, programar a produção, se necessário (e em qual situação), produzir e o

tempo de despacho do material.

2.1.4 Gestão de Estoque Versus Controle de Estoques

A visão tradicional é de que os produtos devem ser mantidos em

estoque por diversas razoes. Seja para acomodar variação nas demandas, sela

para produzir lotes econômicos em volumes substancialmente superiores ao

necessário, seja para não perder vendas.

No entanto, essa visão acarreta para as empresas:

- custos mais altos de manutenção de estoques

- falta de tempo na resposta ao mercado

- risco de o inventário tornar-se obsoleto.

O controle e do estoque exerce influencia muito grande na rentabilidade

da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido

de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo

custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa.

Aumentar a rotatividade do estoque libera ativo e economiza o custo de

manutenção do inventário.

2.1.5 Gestão de Estoque

De acordo com Slack, Chambers, Harland ET AL. (1997), esse conceito

originou-se na função de compras em empresas que compreenderam a

importância de integrar o fluxo de materiais e suas funções de suporte, tanto

por meio do negocio, como por meio de fornecimento aos clientes imediatos.

Isso inclui a função de compras, de acompanhamento, gestão de

Page 23: Projeto magili para impressão 4º período

23

armazenagem, planejamento e controle de produção e gestão de distribuição

física. Objetivos da gestão de estoques:

Por gestão de estoques entendemos o planejamento do estoque, seu

controle e sua retroalimentação sobre o planejamento.

O planejamento consiste na determinação dos valores que o estoque

terá com o correr do tempo, bem como na determinação dos pontos de pedido

de material.

O controle consiste no registro dos dados reais, correspondentes aos

planejamentos mencionadas.

A retroalimentação é a comparação dos dados de controle com os dados

do planejamento, a fim de constatar seus desvios e determinar suas causas.

Quando for o caso, a empresa deve corrigir o plano para torna-lo mais realista,

fazendo com que o planejamento e o controle sejam cada vez mais

conscientes.

2.2 Técnicas de Gestão de Estoque

1 - JUST IN TIME (JIT)

Visa atender a demanda instantaneamente, com a qualidade e sem

desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em temos de custos, assim

como o fornecimento da quantidade necessária de componentes, no momento

e em local corretos, utilizando o mínimo de recursos.

JIT é uma derivação do sistema japonês “Kanban”. Os cartões Kanban

de processo de produção especificam quanto será feito (a quantidade de

reabastecimento) quando será necessário (o momento da necessidade do

reabastecimento). Os cartões Kanban de requisição especificam quanto será

retirado do estoque do “fornecedor”.

JIT requer os seguintes princípios:

- Qualidade: deve ser alta porque os distúrbios na produção por erros de

qualidade reduzirão o fluxo de materiais;

- Velocidade: essencial em caso de se pretender atender a demanda dos

clientes diretamente conectados com a produção, em vez de por meio dos

estoques;

Confiabilidade: pré-requisito para se ter um fluxo rápido de produção;

Page 24: Projeto magili para impressão 4º período

24

-Flexibilidade: importante para que se consiga produzir em lotes

pequenos, atingir fluxo rápido e lead time curtos;

-Compromisso: essencial comprometimento entre fornecedor e

comprador de modo que o cliente receba sua mercadoria no prazo local

determinado sem que haja qualquer tipo de problema em seu processo de

entrada de mercadorias para venda.

2.2.1 Propósito do Jit

No JIT, o produto é solicitado quando necessário, e o material é

movimentado para produção quando e onde é necessário. É um sistema de

produção ligado a make-to-order (sob encomenda). O planejamento é agora

realizado em direção para trás e puxado pelo cliente e não realizado em

direção para a frente e empurrado para o estoque Ching, (2009).

JIT é uma atividade de valor agregado para a organização à medida

que:

1- Identifica e ataca os problemas fundamentais e gargalos

2- Elimina perda e desperdícios

3- Elimina processos complexos

4- Implementar sistemas e procedimentos.

Quadro 2: Exemplos de entoques JIT para alguns problemas fundamentais:

PROBLEMAS SOLUÇÃO JIT

Máquina não confiável Torná-la confiável

Gargalos Atacar os gargalos e aumentar a

capacidade

Grandes tamanhos de lote Produzir necessidade do cliente e

adotar sistema de “puxar” a demanda

Longos lead times de produção Melhorar a flexibilidade da produção e

reduzir tempo de set up

Qualidade insatisfatória Melhorar processos e trabalhar

fornecedores para garantir a

qualidade assegurada

Fontes: autores

Page 25: Projeto magili para impressão 4º período

25

2.2.2 Fluxos Descontínuos de Material

Esse é o sistema clássico, comumente conhecido como método de

empurrar estoque, PUSH. O fluxo de material é “empurrado” ao longo do

processo pela fabrica ate a distribuição, para suprir clientes. Esse sistema

descontinua começa com a previsão de vendas que é a base para os

programas de produção, os quais são convertidos para os s planos de

compras.

Figura 3: Fluxo descontínuo de material

Fonte: os autores

À medida que os pedidos dos clientes chegam, eles são atendidos com

os produtos acabados estocados nos depósitos. Para repor os estoques nos

depósitos, a fabrica produz contra a previsão de vendas (necessidades

esperadas) e não contra a demanda atual ou do deposito. Tal demanda é

considerada somente quando afeta a previsão de vendas de forma anormal.

2.2.3 Estoques para Demanda

Um dos sistemas de “empurrar” estoques mais simples e comum é o

método de estoque para demanda. A ideia básica é manter os níveis de

estoque proporcionais a sua demanda e baseia-se nos seguintes pontos:

- Verificação da duração do tempo de ressuprimento para o item

considerado

- Previsão da demanda do item em determinado período

- Determinação do período de segurança a considerar pela incerteza na

previsão da demanda e o tempo de ressuprimento, necessário para compro o

estoque de segurança.

Page 26: Projeto magili para impressão 4º período

26

2.2.4 Pontos de Reposição

Conhecido também com método do estoque mínimo, objetiva otimizar os

investimentos em estoque. Cuida de balancear a relação entre:

- Estoque elevado (maior custo de manutenção)

- Estoque baixo (risco de perda de vendas e/ou paradas na produção)

A finalidade do ponto de reposição é dar inicio ao processo de

ressuprimento com tempo suficiente para não ocorre falta de material.

2.2.5 Curva ABC

Segundo Ching, (2009) o capital empatado nos estoques com os custos

operacionais podem ser diminuídos, se entendermos que nem todos os itens

estocados merecem a mesma atenção pela administração ou precisam manter

a mesma disponibilidade para satisfazer aos clientes. Ales disso, os requisitos

de marketing não são uniformes para toda a gama de produtos em linha,

alguns sofrem mais concorrência que outros, ou são mais tentáveis, ou podem

ter clientes que exigem melhor nível de serviços. Por este raciocínio, cada

produto deve ser classificado de acordo com seus requisitos antes de

estabelecermos uma política adequada de estoque.

O método de curva ABC atende a esse propósito. Esse método é um

dos mais antigos e conhecidos e ainda aplicados em muitas indústrias. A curva

ABC baseia-se no raciocínio do diagrama de Pareto, em que nem todos os

itens tem a mesma importância e a atenção deve ser dada para os mais

significativos.

Cada 20% dos itens em estoque são responsáveis por 80% do valor de

estoque. A experiência como referencia para determinar quais produtos são

designados como os do grupo A-B-C. Entretanto uma separação em 20-3-50%

dos itens em estoque que representam 80-15-5% do valor do estoque pode ser

usada como fronteira dos grupos A, B e C, respectivamente.

Estamos em posição de estabelecer uma política de estoque baseada

na curva ABC. Podemos decidir que a empresa terá níveis diferenciados de

serviços aos clientes para os três distintos grupos.

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27

2.3 Fluxos Contínuos de Material

Em um ambiente de constantes alterações, os clientes demandam uma

variedade crescente de produtos, em lotes cada vez menores e mais

frequentes, alta exigência de qualidade e demanda veloz de entregas de seus

fornecedores. Estas são exigências criticas de competitividade em que as

empresas precisam estar atentas caso queiram sobreviver.

Um enfoque distinto de fluxo de materiais, o de fluxo contínuo, fornece

uma eficiente resposta.

O fluxo contínuo começou com o conceito JIT, originalmente introduzido

pela Toyota na fabricação de seus carros. À medida que as características e a

filosofia do JIT foram progressivamente sendo refinados e difundidos, ele

tornou-se o que é hoje descrito como enfoque do fluxo contínuo de materiais. É

comumente conhecido como método de puxar estoque pull.

As previsões de vendas, de médio e longo prazo, são agora usadas para

planejar as necessidades de compras e devem refletir a sazonalidade da

demanda.

2.3.1 Métodos de Gerenciamento de Estoque

Segundo Kotler, (1998) os clientes/consumidores estão exercendo

enorme pressão para a mudança das empresas. Antes de comprar, o cliente

pesquisa preço, características, qualidade, garantia assistência técnica, nível

de serviços, enfim tudo o que melhor atenda a suas necessidades. Devido a

grande quantidade de informações e opções de que ele dispõe, fica cada vez

mais criteriosa a analise de qual opção mais lhe convém. Assim, fica mais difícil

conquistar um cliente que é leal a uma marca ou produto.

A empresa é obrigada a adotar uma postura que cative o cliente, em que

os produtos e os serviços oferecidos satisfaçam plenamente a suas

necessidades e a seus desejos. A empresa tem de se esforçar para criar um

vinculo de confiança para com os clientes. Essa exigência por parte dos

clientes contribui para que as empresas desenvolvam cada vez mais sua

logística.

Page 28: Projeto magili para impressão 4º período

28

2.3.2 Promoções Eficientes

Para qualquer manual de marketing, toda promoção de vendas, para ser

eficiente, tem que ser simples, ser de fácil compreensão pelas pessoas que

vão participar dela, ter um inicio e final determinado, ser de curta duração e

sustentar as vendas de uma linha de produtos ou de um produto. Essa

promoção pode ser tanto a feita pelo distribuidor ou revenda para seu

consumidor final.

No entanto, para suavizar os picos de produção e de vendas, as

empresas oferecem promoções de preço ou descontos promocionais aos

clientes. Esse era mais um uso errado de promoção em que só se agrega

custo para a empresa.

Essa estratégia visa simplificar os acordos promocionais entre os

integrantes da cadeia de distribuição e negociar preço, chamado de desconto

continuo. Significa repartir os ganhos derivados da simplificação e da redução

de gestão das promoções de ambos os lados, alem dos ganhos nas demais

áreas.

2.3.3 Reposições Eficientes

O que o cliente deseja do fornecedor, após concluída a negociação e

colocado seu pedido de compra? Deseja receber o produto certo, na hora

certa, local certo, na quantidade certa e na qualidade certa! Tudo isso parece

simples e não passa de obrigação por parte do fornecedor.

A cadeia de logística tradicional, com sistemas de push de empurrar

estoque, integrantes que não se comunicam entre si, relacionamento

conflituoso de arm´s length, fluxo de informações e produtos independentes,

processos não interligados e segmentados, gera muitas ineficiências, a saber:

- Altos níveis de estoque ao longo de toda a cadeia

- Custos de manutenção desses estoques

- Maiores custos de produção

- Controles administrativos desnecessários

E, a principal delas, insatisfação do cliente que acaba não recebendo o

produto certo, ou na data errada, ou na qualidade errada e/ou na qualidade

indesejado.

Page 29: Projeto magili para impressão 4º período

29

A estratégia de reposição eficiente não e diferente da de uma indústria

manufatureira.

2.3.4 Recebimentos Eletrônicos na Loja

Todo processo de recebimento de mercadoria é informatizado por meios

de softwares que estejam interligados com os fornecedores. O fornecedor,

após sair à mercadoria da sua fabrica, notifica, por meio de software, o cliente

com informações da remessa: data esperada de chegada ao cliente número da

nota fiscal, volume e produto.

Após a conferência de mercadoria eletronicamente, a informação é

repassada automaticamente ao fornecedor e qualquer divergência é acatada

por este último.

2.3.5 Sistemas de Inventário Perpétuo

O controle permanente do estoque da loja é mantido por meio da leitura

por códigos de barra nas saídas das mercadorias no check out e do

recebimento eletrônico. A quantidade exata de cada produto na loja é possível

em tempo real. Para se obtiver exatidão total dessa informação, que pode ser

alterada por roubos e erros manuais, as lojas têm feito periodicamente

contagens físicas de estoque.

2.4 Leituras por Código de Barra

Para que a reposição automática seja feita com precisão pelo

fornecedor, é necessário, além do código de barra, para a leitura correta do

preço do produto, que seja feito o mesmo em relação ao tamanho, embalagem,

cor ou sabor do produto. Na indústria isto é denominado de SKU, ou seja, cada

produto pode ter um tamanho distinto, embalagem, cor etc.

Para a emissão de um pedido automatizado ao fornecedor, é importante

que o dispositivo contenha todos esses dados. Assim, um supermercado, por

exemplo, terá sempre a reposição certa de seus produtos.

Page 30: Projeto magili para impressão 4º período

30

2.4.1Cross Docking

Operação de distribuição em que os produtos são recebidos,

selecionados e encaminhados para outro veiculo. No entanto, essa operação

necessita de grande exatidão quanto ao tempo de entrada e saída de produtos.

Investimento em estoques é substancialmente reduzido pela eliminação

de múltiplos locais de estocagem e a sincronização é obtida com a otimização

da utilização dos recursos do armazém.

Esse tipo de operação também elimina altos custos de manuseio de

produtos que ocorrem no sistema de distribuição baseado no mercado. Podem

eliminar ainda longos ciclos de tempo da distribuição baseada na fonte,

quebrando as cargas cheias, em locais de separação em que os produtos são

redirecionados para entrega local.

Na operação Cross Docking, os ativos (estoque armazéns) são

substituídos por informações. Pode se perceber quão critico e importante é ter

sistemas de informação alto nível e capacidade de planejamento, de modo a

evitar gargalos no tempo de entrada e saída de produtos de um veiculo para

outro, no entanto, ela pode não servir para todo tipo de circunstancia e deve

ser cuidadosamente avaliada.

2.4.2 Custos de Estoque

Os custos de estoque ainda continuam a ser considerados críticos em

muitas empresas de classe mundial. Os gerentes de logísticas e de produção

constantemente se deparam com a necessidade de reduzir estoque, sem

prejudicar o nível de serviço, tarefa aparentemente impossível para contrariar o

ensinamento básico da logística, relativo aos trade-offs entre os custos das

aplicações e o nível de serviço.

Segundo Ching, (2009) o estoque se destaca como um alvo para

redução, não apenas pela magnitude de seu custo de oportunidade

comparativamente a margem das empresas, mas também pelo seu valor

imobilizado no balanço patrimonial, afetando diretamente o retorno sobre o

capital dos acionistas.

Outro fator importante para evidencia do custo de oportunidade do

estoque são as taxas recordes de juros no Brasil. Enquanto as altas taxas de

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31

juros pressionam para baixo os níveis de estoque, os problemas relacionados

às variações na demanda e no fornecimento podem restringir suas

possibilidades de redução. A diminuição não criteriosa do nível de estoque

também pode interferir negativamente na disponibilidade de produtos,

comprometendo as vendas da empresa.

2.4.3 Custo de Excesso e Custo da Falta

O custo do excesso considera os custos referentes à sobra de uma

unidade em estoque, por isso é equivalente ao custo de manter um item em

estoque. Já o custo de falta corresponde ao caso inverso, sendo equivalente ao

custo da venda perdida.

2.4.4 Analise Final de Sistema Logístico

É fato que as atividades logísticas têm um papel fundamental dentro das

empresas e, ao mesmo tempo, um peso significativo nas suas estruturas de

custo. Um dos desafios na cadeia de suprimentos é conseguir gerenciar a

relação entre custos e nível de serviços e atividades oferecidas aos clientes.

A gestão de logística deve extrapolar os limites da empresa, deve medir

as atividades desenvolvidas por outros integrantes da cadeia e, assim,

aumentar a visibilidade dos custos envolvidos em toda a cadeia de

suprimentos. Vários métodos de apuração desses custos foram discorridos

para suprir essa falta de informações de custos.

Segundo Womack e Jone (1998), cada empresa deve criar a visão da

cadeia de valor, isto significa ser um agente na criação de valor ao cliente, ter

ações para reposicionar a empresa e influenciar a cadeia na direção desta

visão.

Cada empresa não deve olhar somente para dentro dela, mas

considerar a cadeia de valor completa da sua indústria. As empresas passam a

contar com um ponto de referencia que tem como perspectiva o valor agregado

para todos e cada um dos seus integrantes.

O estoque é imprescindível para o bom andamento das operações da

empresa, para Chopra e Meindl (2003) “o estoque existe na cadeia de

suprimento devido a uma inadequação entre suprimento e demanda”. Devido a

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32

essa importância, controlá-lo adequadamente, realizando periodicamente a

contagem física nos estoques, também denominada como inventário físico,

garante o bom andamento das operações, possibilitando à empresa identificar

falhas e diferenças com as quantidades registradas no estoque lógico (sistema

de controle de mercadorias), que possam vir a resultar em prejuízos futuros.

Viana (2006) define que o inventário físico é a contagem periódica das

matérias-primas estocadas e serve para a comparação com o estoque teórico

contabilizados na empresa, comprovando sua existência e sua quantidade

correta.

A falta de acuracidade entre as matérias-primas pode ser gerada por

vários motivos, desde a conferência no recebimento, a descrição correta da

quantidade na etiqueta de identificação ou na falha do sistema ao dar baixa no

estoque e pode gerar a falta dos materiais, como também seu excesso.

Assim destaca Viana:

A origem das divergências constatadas nos inventários, tem como base falhas

durante a movimentação de materiais, extravios, furtos e perdas por deterioração

e que diante disso não há sistema de inventário que suporte e garanta a exatidão

das informações sendo necessário a realização de inventários periodicamente além

do aperfeiçoamento das atividades de gestão de estoques. (Viana 2006, p. 382)

Toda empresa tem necessidade de saber analisar os inventários para

identificar os pontos falhos dos estoques que podem estar gerando a diferença,

a fim de atuar e corrigir o problema antes que essas divergências gerem altos

custos para empresa.

Segundo Arnold (1999), a imprecisão dos registros de estoque pode

gerar uma série de efeitos indesejáveis para as organizações, dentre eles o

autor destaca:

a) Baixa produtividade;

b) Baixo nível de serviço;

c) Expedição excessiva: envios emergenciais com frequência;

d) Excesso de estoque;

e) Falta de material e programas com frequentes alterações;

f) Perda de vendas.

Assim, para uma empresa que quer ser competitiva é essencial ter um

bom controle dos estoques, pois a falta de material em estoque pode fazer com

que o nível de serviço seja comprometido e clientes deixem de ser atendidos,

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por outro lado, o excesso de material em estoque traz problemas de fluxo de

caixa, espaço e perdas por obsolescência.

Em relação aos registros dos estoques, três informações devem ser

precisas, a saber: descrição da peça, a quantidade e a localização do material.

A manutenção de um bom nível de acurácia de estoques permite um

gerenciamento adequado do inventário e é de suma importância para a

empresa evitar possíveis desvios e garantir a disponibilidade dos estoques

para o atendimento ao cliente final.

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3. APRESENTAÇÃO DE RESULTADO

3.1 Situação Atual

Conforme informações obtidas com esse projeto constatou-se que a

empresa Mágili Car necessita da implantação do processo logístico de

contagem e controle de estoque.

Atualmente a Mágili Car não possui um sistema satisfatório de controle

de estoque, assim causando divergências de informações na acuracidade do

estoque, refletindo negativamente nas vendas e nas entregas. Essas falhas

acontecem devido efetuar-se primeiro o faturamento dos pedidos antes da

separação do material, pois o que consta em sistema não é o mesmo que

consta fisicamente.

3.1. 2 Entrevista com Gestores:

Conforme metodologia usada nesta pesquisa no dia 20 de outubro do

ano de 2014, deu-se entrevista com o gestor da área administrativa da

empresa Mágili Car Service, para que assim este projeto desenvolvesse uma

análise nos fatores internos da empresa.

A Mágili Car Service

A Mágili Car Service com mais de 30 anos de atuação no mercado da

região de Curitiba, representada com um logotipo simples e de fácil

memorização pelas cores e nome representa simplicidade, agilidade, rapidez e

responsabilidade pelos serviços e produtos comercializados.

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35

FIGURA1: LOGOMARCA MAGILI CAR SERVICE:

FONTE: Site da Mágili Car Service.

Os Produtos comercializados na Mágili Car Service são pneus e peças

de reposição de veículos e também serviços de manutenção de veículos, por

meio de um centro automotivo, e oficina no ramo de veículos leves.

A Empresa possui uma bandeira de representação da marca

(Continental), que são Pneus de tecnologia Alemã, porém já produzidos no

Brasil em uma Fábrica no estado da Bahia.

Visão da Logística Atual

Baseado nessas informaçoes após uma entrevista com o gestor

administrativo da Mágili Car, a logistica está com muitas falhas, com o

crescimento das vendas a logistica não foi estruturada para atender a

demanda, assim causando grandes transtornos no ato da separação de

mercadoria e a expedição do material.

Constata-se que a empresa não possui um fluxuograma de processos

para o melhor entendimento entre os departamentos.

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Figura 4 :FLUXUOGRAMA ATUAL

Fonte: os autores

Processo Logístico

Relata o gestor que havendo informações do giro medio mensal dos

produtos. Estabelece as compras levando em conta, se os produtos são

nacionais ou importados, pois cada um tem seu prazo especifico de entrega.

Sendo assim o estoque foi dimencionado para comportar as ocilaçoes na

demanda de mercado e a do prazo de entrega.

Planejamento para Aperfeiçoar a Logística

Existe um plano estratégico que já foi inicializado com a troca do sistema

atual Everest que não esta atendendo conforme a necesssidade da empresa, o

novo sistema SAP que esta em processo de implantação ira suportar o

crescimento e desenvolvimento da empresa. Outro plano é estruturar a logistca

desde o recebimento do pedido até a expedição do material.

Separação dos Pedidos

O material é separado após a emissão da nota fiscal de saida, o

faturamento encaminha para o estoque todas as notas emitidas onde o

responsavel retira os materias do estoque e encaminha para a área de

expedição onde é separada a mercadoria conforme os pedidos de cada cliente

para que o mesmo venha retirar ou que a empresa realize a entrega.

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37

Armazenagem do Produto

Conforme os materias chegam na empresa é feita a separação por

marcas e armazenado no estoque, estamos percebendo que realizando a

separação desta forma esta atrasando a separação e com isso acarretando

atraso na entrega.

Importação dos Produtos

A importação e feita conforme demanda de pedidos, esses pedidos são

passados para a fábrica onde a mesma passa o valores para os bancos

parceiros onde eles executam os pagamentos e apos confirmação desses

pagamentos e feito a liberação dos materias e assim se inicializa a importação.

Entrada e Saída de Notas Fiscais

As notas fiscais de entrada são lançadas no sistema após o recebimento

das mercadorias na empresa. As notas fiscais de saidas são emitidas antes da

separação da mercadoria.

Inventário

A empresa realiza inventário trimestralmente, as informaçãoes são

lançadas em sistema, porém a empresa não para o faturamento para

que as informações sejam confrotadas, com isso causando divergência

em estoque fisico e no sistema.

Software para o Planejamento Logistico

O sistema atual não suporta o palnejamneto logistico para o futuro, por

este motivo está sendo implantado um novo sistema SAP, que irá

suportar todas as necessidades.

Veiculos Apropriados para Entrega

A empresa possui veículos próprios apropriados para entrega, e a

empresa possui contratados com empresas terceiras para realizar o

transporte dos produtos.

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Quantidades de Fornecedores de Pneus

A empresa possui quatro fornecedores que são: Continental, Triangle,

Sailun e GP.

Fonecedores Nacionais e Internacionais

São dois fornecedores nacionais, Continental e GP e dois internacionais

Triangle e Sailun.

Implantação do ISO 9001

A empresa não tem pretensão de implantar a certificação iso 9001. a

empresa. Está sendo formalizados critérios e procedimentos para

formação de manuais para os setores internos da empresa.

3.1.4 Viabilidade do Atual Sistema

A Mágili Car Service trabalha atualmente com o sistema de gestão

empresarial Everest, esse sistema não atende todas as necessidades da

empresa, pois não possui ferramentas necessárias para o cadastramento

completo apenas armazena os dados básicos assim não registra as

informações detalhadas do estoque causando divergência na acuracidade do

estoque.

3.2 Situação Ideal

3.2.1 Fluxograma da Situação Ideal

A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental

para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e

posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou

área da organização (KOTLER 2009).

Com o fluxugrama sugerido por este projeto, e a melhoria do processo

de entrada e saida de mercadoria do estoque pneus, deve-se iniciar a partir do

ato da compra da mercadoria com base no inventario que é realizado

trimestralmente na empresa.

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39

Efetuando a compra gera-se uma ordem de compra aonde é emitido

duas vias, uma encaminhada para o departamento financeiro que aprova e

realiza o pagamento. A segunda via é encaminhada para o estoque, onde o

terá conhecimento desta compra. E que no ato do recebimento o estoque tenha

espaço fisico para conferência e estocagem da mercadoria.

Com a chegada da mercadoria o recebimento efetua a conferência do

produto realizando a separação por medida e marca. Após a conferência e

separação encaminha-se a nota de entrada para o faturamento para que seja

realizado a entrada dos produtos no sistema.

O faturamento finaliza o registro dos produtos no sistema e autoriza o

estoque efetuar a armazagem no deposito.

As notas fiscais de saida inicia-se a partir das vendas, emitnido os

pedidos e gerando o Pick list para o estoque efetuar a separação da

mercadoria.

Havendo a disponibildade de toda a mercadoria em estoque encaminha

o pedido para o faturamento realizar a emissão da nota fiscal de saida em

seguida a mercadoria é enviada para a expedição realizar a entrega dos

produtos.

Caso não haja toda a mercadoria em estoque e encaminhado para o

vendedor efetuar uma nova negociação juntamente com o cliente, com objetivo

de haver faturamento parcial da mercadoria.

A chave do sucesso de uma empresa é a habilidade da alta

administração em identificar as principais necessidades de cada um desses

grupos, estabelecer algum equilíbrio entre eles, e atuar com um conjunto de

estratégias que permitam a satisfação de cada grupo. Esse conjunto de

estratégias, como modelo, identifica o que a empresa tenta ser. Uma empresa

pode ou não ter uma ou mais estratégias explícitas, mas, seguramente tem um

perfil estratégico, que se baseia nas principais ações que adota, e na forma

como define seus propósitos ou segmentos de atuação, bem como sua postura

estratégica perante o ambiente empresarial (MAXIMIANO, 2009).

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40

Figura 5: FLUXOGRAMA DE ENTRADA DE NOTAS FISCAIS NA MÁGILI CAR SERVICE

FONTE: Os Autores

Figura 6: FLUXOGRAMA DE SAÍDA DAS NOTAS FISCAIS NA MÁGILI CAR SERVICE

FONTE: Os Autores

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41

4. ANÁLISE CRÍTICA

O benefício com a implantação desta metodologia na Magili Car , com a

finalidade de efetuar a acuracidade no estoque trará um diferencial com uma

vantagem competitiva ainda maior no fechamento das vendas de pneus que a

empresa oferece hoje. Possibilitando o controle efetivo no estoque levantando

informações para a melhoria da empresa, e comunicação entre os

departamentos gerando maior controle e reduzindo os custos de acuracidade.

Com a implantação da metodologia apresentada, criar-se-á um

fluxograma nos processos, evitando assim os atuais descontroles no estoque

que elevam os custos de manutenção e controle do mesmo. Este fluxograma

facilitará o entendimento dos processos entre os departamentos, a separação

de mercadoria e administração da mercadoria desde sua entrada até a

emissão da nota fiscal de saída.

Com a contagem periódica do estoque possibilitará aos gestores da

empresa, visualizarem a importância que isso traria, identificando assim

o crescimento que a empresa terá com este processo.

O cumprimento das propostas sugeridas sendo aplicadas e seguidas

corretamente alcançará os objetivos propostos, acarretando melhorias dentro

da empresa Mágili Car Service de forma considerável, visando sempre à

satisfação de seus clientes.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A empresa, embora venha apresentando um resultado positivo, gerando

caixa e crescendo consistentemente, não tem um sistema formal de

acuracidade do estoque e não possui um fluxograma de processo pré definido.

As tarefas de controle de estoque estão sob a responsabilidade de

apenas um gestor, de modo adequado em conformidade com a percepção do

mesmo.

O processo atual traz dificuldade no controle de estoque e organização

dos processos de emissão de pedidos e entrada de notas fiscais da empresa,

gerando assim custos elevados, para a avaliação continua nos produtos do

deposito.

A questão da pesquisa proposta visa contribuir para a coleta de dados e

utilização destes para acuracidade do estoque, tendo em conta a sua validade

como orientador de decisões e ações que visam o atingimento dos objetivos

empresariais, bem como refletir-se na melhoria da rentabilidade.

A proposta foi a de que, ao final do trabalho, se chegasse a um plano

construído para uma situação prática, pelos responsáveis diretos pela

organização, e passível de aplicação real. Neste sentido, o trabalho atingiu o

objetivo geral e os específicos.

O processo de implantação de uma metodologia de contagem e controle

para a acuracidade no estoque da empresa proporcionou aos gestores uma

parada para pensar no próprio negócio e seu destino frente ao mercado em

que se encontra inserido. O empenho com que foram discutidas as questões

internas de empreendimento reflete a maneira propícia como o departamento

de estoque foi aceito.

Paralelamente a isto, ficou como sugestão para a empresa sempre que

sentir necessidade, procurar assessoramento, aproveitando o seu quadro

funcional, estimulando seu treinamento com o objetivo de aumentar e

aperfeiçoar seus processos administrativos e operacionais.

Como sugestão para futuros estudos insere-se a revisão deste trabalho

com o objetivo de verificar a evolução do processo ora iniciado e os reflexos

nos resultados obtidos pela empresa foco.

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REFERÊNCIAS

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Silabo, 2002.

CHRISTOPHER, M. A Logística do Marketing: otimizando processos

para aproximar fornecedores e clientes. 4. ed. São Paulo: Futura, 1999.

CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:

estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

VIANA, J. J. Administração de materiais: Um enfoque prático. 1. ed. São

Paulo: Atlas, 2006.

ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais. São Paulo : Atlas,

1999

JORDAN D. LEWIS - A Empresa Conectada São Paulo: Pioneira 1997

CLAUDIO D´ARTAGNAN C. BARROS – Excelência em Serviços 2º

Edição Rio de Janeiro : Qualitymark 1999

HONG YUH CHING – Gestão de Estoques 3º edição São Paulo Atlas

2009

KLEBER FOSSATI FIGUEIREDO – Logística e Gerenciamento da

cadeia de suprimentos – 1º edição São Paulo – Atlas 2009

PHILIP KOTLER – Administração de Marketing – 7º Edição – São Paulo

Saraiva 1998

PHILIP KOTLER – Princípios de Marketing – 12º Edição – São Paulo

Saraiva 2009

www.wikipedia.com.br – Gerenciar Estoque – acessado 07/09/14

www.administradores.com – Como controlar Estoque – acessado

07/09/14

THOMAS, Malthus – HTTP://pt.wikipedia.org./wiki/ - acessado dia

20/10/2014

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisas. Editora Atlas 6º

edição 2008.

MAXIMIANO, A. C. AMARU, Introdução à Administração, Editora Atlas,

7º edição 2009.

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APÊNDICE

PESQUISA COM O GESTOR DA EMPRESA:

1) Qual sua visão da logística de sua empresa atualmente?

2) Como é feito o processo logístico atualmente?

3) Tem algum planejamento para aperfeiçoar a logística atual?

4) Qual a forma atual de separação dos pedidos?

5) Qual o processo de armazenagem dos produtos atualmente?

6) Como é feito a importação dos produtos?

7) Como é feito a entrada e saída das notas fiscais?

8) Atualmente é feito inventario no estoque? Sim, com que frequência?

Não, por quê?

9) O software da empresa suportaria o planejamento logístico futuro?

10) A empresa possui veículos apropriados para as entregas dos produtos?

11) Hoje em dia a empresa tem quantos fornecedores de pneus?

12) Esses fornecedores são nacionais ou fabricantes internacionais?

13) A empresa tende a implantar certificados de qualidade como a ISO?