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1 RENASCIMENTO AFRICANO EM TERRAS BRASILEIRAS Propostas para uma abordagem positiva da história e da cultura afro-brasileira em sala de aula.

Projeto Pérola negra

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RENASCIMENTO AFRICANO EM TERRAS BRASILEIRAS

Propostas para uma abordagem positiva da história e da cultura afro-brasileira em sala de aula.

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“Que a água seja refrescante. Que o caminho seja suave. Que a casa seja

hospitaleira.Que o mensageiro conduza em

paz a palavra.” Benção Iorubá

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“Existe uma história do povo negro sem o

Brasil. Mas não existe uma história do Brasil sem o povo negro.”

Januário Garcia

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I D E N T I F I C A Ç Ã O:

• PÚBLICO ALVO• Alunos dos 1os, 2os e 3os anos do Ensino Médio • Professores da rede estadual no município de

Acaraú • MODALIDADES:• Ensino Médio Regular e Educação Profissional• PERÍODO DE REALIZAÇÃO:• Setembro a Novembro de 2009• LOCAL: EEEP Tomaz Pompeu de Sousa Brasil e

EEM Liceu de Acaraú Maria Alice Ramos Gomes 4

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• A lei 10.639/03• Renovação da bibliografia e uso das TICs • Presença africana e de seus descendentes na

formação do Brasil e dos brasileiros• A temática se configurou em “modismo”.• Os africanos da atualidade ainda são mostrados

em situações humilhantes.• África: palco das maiores mazelas da

humanidade.• Como uma criança pode sentir orgulho de ser

afrodescendente? Como um jovem pode desenvolver o sentimento de pertencimento a um povo tido como fraco e inferior? 5

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Principais críticas

Sistema educacional diz que é democrático mas valoriza apenas:

• a história do branco;

• a cultura do branco;

• a história européia;

• a beleza do branco.

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Críticas ao livro didático Como o a aluno pode se identificar

com suas origens se não conhece negros que tiveram destaque na história do Brasil ou do mundo?

Milton Santos

Clementina e Adhemar F. da Silva

Grande Otelo e Luís GamaMãe Stella de Oxóssi Didi e Machado de Assis

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Qual aluno vai sentir orgulho de sua negritude se

nos livros os negros aparecem fazendo - quase que

exclusivamente - trabalho escravo ou sendo

chicoteado?

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DESVENDANDO A ÁFRICA• Conhecemos os europeus, mas e os africanos?• Em geral quase, sempre vemos a África como algo

homogêneo, como se todos os hábitos, costumes, crenças fossem iguais para todos os povos, para todos os países do continente.

• Não conseguimos ver o multiculturalismo, as peculiaridades, as especificidades.

• Como mudar isso? Conhecendo

a África, sua história, a origem de

suas tragédias, as suas belezas e

riquezas culturais e humanas.• Conhecer para valorizar • Vencer preconceitos.

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• PCNs: a educação escolar corresponde a um espaço sociocultural e institucional responsável pelo trato pedagógico do conhecimento e da cultura.

• projeto busca a valorização da ascendência africana por meio da história dos povos africanos que, mesmo na condição de seqüestrados fizeram renascer a Mãe África em solo brasileiro.

• Oficinas de formação de professores e da prática pedagógica destes em sala de aula, pretende-se contribuir para efetivar a Lei 10.639/03.

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• Ações que transformem a Lei 10639/03 em aulas criativas e fomentadoras de atitudes anti-racistas.

• Os estudos áfricos devem ser cotidianizados.• Projetos escolares. • Lei n° 10.639/03 : inclui o estudo da História da

África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, com destaque para a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política do Brasil, deve está inserido de forma cotidiana nas mais variadas disciplinas do currículo escolar durante todo o ano letivo.

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• Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais (2006):

“torna-se imperativo o debate na educação a serviço da diversidade, tendo como

grande desafio a afirmação e a revitalização da auto-imagem do povo negro.”

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Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étinico-Raciaias e para

o Ensino de História e Cultura afro-brasileira Africana.

Este parecer visa a atender os propósitos expressos na Indicação CNE/CP6/2002, bem como regular a alteração trazida à lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela lei 10.639/2000, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e Cultura Afro-Brasileira na Educação Básica.

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JUSTIFICATIVA• Dificuldade ainda enfrentada por muitos

educadores na cotidianização do ensino sobre a História e Cultura Afro-brasileira.

• Falta de capacitações e de materiais didáticos relacionados à temática.

• Embora os materiais existam, são pouco divulgados e, muitas vezes, inacessíveis, e em quantidades insuficientes para alunos e professores.

• Temas tratados de forma superficial ou somente por meio de projetos de curta duração.

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Por que a história da África e dos afro-brasileiros?

Constata-se que uma das maiores dificuldades metodológicas para quem hoje está na docência é “como abordar a história da África e dos afro-descendentes em sala de aula”.

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Dificuldades para efetivação da lei

• As principais universidades no Brasil não têm a cadeira de história da África, ou se têm, os cursos são muito recentes.

• Se comparada a outros temas a história da África é pouco conhecida.

• Falta de fontes.

• Universidades não cobram história da África em seus vestibulares.

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OBJETIVO GERAL

• Efetivar a Lei 10.639/03 nas escolas da rede estadual do Município de Acaraú – CE, incentivando atividades educativas e culturais comemorativas ao 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra 2009.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Cotidianizar a temática sobre as relações raciais nas

escolas acarauenses;• Sensibilizar profissionais da educação sobre a

importância da implementação da lei 10.639/03 no combate ao racismo no espaço escolar;

• Identificar o racismo no cotidiano escolar e suas conseqüências no processo de ensino aprendizagem e na evasão escolar;

• Oferecer informações e conhecimentos estratégicos para a formação do conteúdo da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nos currículos;

• Possibilitar o acesso e a construção de material didático para a prática na escola e em sala de aula.

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METODOLOGIA

• Palestras de sensibilização (alunos, gestores e professores)

• Oficinas para os educadores e gremistas

• Reuniões de planejamento das ações educativas e culturais 

• Produção de evento cultural: exposição dos trabalhos produzidos – 20 de novembro de 2009.

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Aulas teóricas e práticas• Estudo e reflexão a partir de textos e imagens• Explanação oral e escrita.• Debates. • Pesquisa bibliográfica e de campo realizada por alunos

sob coordenação dos professores.• Análise crítica dos dados coletados e tabulação dos

dados em gráficos estatísticos.• Produção de textos em prosa e em verso.• Elaboração de murais temáticos.• Produção de números artísticos: dança, música, artes

visuais e teatro.• Produção de documentários, vídeos e slides

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PALESTRA: A Educação das relações étnico-raciais no Ensino Médio

Oferecer informações iniciais sobre a importância da lei e do Conteúdo História e Cultura Africana e Afro-brasileira no processo ensino-aprendizagem;

• Sensibilização da comunidade escolar quanto à mudança de comportamentos, a fim de minimizar as atitudes de descaso e desrespeito à diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira.

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OFICINAS TEMÁTICAS• 1ª OFICINA: A aplicabilidade da lei 10.639

• Conhecer os antecedentes históricos da lei 10.639/03 e outras legislações pertinentes.

• Conhecer a importância da implementação da lei na superação do racismo na educação e na sociedade brasileira.

• Situar e identificar a lei como uma ação afirmativa no combate ao racismo institucional na educação brasileira

• Desmistificar conceitos como raça, racismo, etnia, discriminação racial e outros utilizados na questão racial.

• Oferecer sugestões e caminhos para a efetivação da lei e seus conteúdos no cotidiano escolar.

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OFICINAS TEMÁTICAS• 2ª OFICINA: A África se Aprende na Escola• Fornecer informações e conhecimentos para a introdução

do ensino da história dos povos africanos e afro-brasileiros no país e a influência desses na construção da sociedade brasileira.

• Identificar estratégias pedagógicas para trabalhar a História do Brasil a partir do referencial afro-brasileiro;

• Compreender os processos geográficos e históricos que influciaram na formação do território brasileiro.

• Compreender que a cosmovisão africana foi reinventada em território brasileiro, contribuindo para o enriquecimento do debate acerca de questões históricas, culturais e éticas na comunidade escolar e social.

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OFICINAS TEMÁTICAS• 3ª OFICINA: O Trato Pedagógico da Questão

Racial no Cotidiano Escolar• Discutir a questão racial como conteúdo

multidisciplinar durante o ano letivo;• Reconhecer e valorizar as contribuições do povo

negro;• Abordar as situações de diversidade étnico-racial e

a vida cotidiana nas salas de aula;• Combater as posturas etnocêntricas para a

desconstrução de estereótipos e preconceitos atribuídos ao grupo negro;

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• Incorporar como conteúdo do currículo a história e cultura do povo negro;

• Adotar uma postura pedagógica voltada para a desconstrução de atitudes preconceituosas e discriminatórias a partir da recusa de materiais pedagógicos contendo imagens estereotipadas do negro.

• Construir coletivamente alternativas pedagógicas com suporte de recursos didáticos adequados

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OFICINAS TEMÁTICAS• 4ª OFICINA: A Riqueza Artística e Cultural

Africana e Afro-brasileira• Conhecer a produção artística e cultural dos

povos africanos e a influência dessas expressões no patrimônio artístico-cultural brasileiro.

• Conhecer as principais manifestações artísticas e culturais tradicionais de matriz africana no Brasil

• Conhecer as expressões artísticas e culturais no Brasil de hoje e a influência dessas na formação e no desenvolvimento da juventude acarauense.26

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OFICINAS TEMÁTICAS

• 5ª OFICINA: Brasil Africano - da Estética à Culinária, dos Costumes à Religião

• Compreender que nas duas margens do Atlântico se estabeleceram padrões culturais comuns, que podem ser vistos na habitação, na cozinha, nas vestimentas, nas festas, na língua, nos costumes e na religiosidade.

• Discutir sobre o preconceito e discriminação contra as religiões de matrizes africanas na escola e na sociedade.

• Fortalecer identidades, rompendo com imagens negativas contra a estética negra;

• Ressaltar a intensa contribuição das matrizes africanas na área da linguagem e da culinária. 27

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SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

5.1 Influências africanas na Língua Portuguesa

• Glossário de termos e expressões anti-racistas• Estudo de palavras e expressões de origem

africana• Produção de dicionário de termos afro-

descendentes• Elaboração de exposição de biografias de autores

afrodescendente. • Novo acordo ortográfico

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• 5.2 Contribuições africanas na área intelectual• Pesquisa bibliográfica em autores e intelectuais

negros.• Montagem de mural sobre produções de africanos

e afrodescendentes.• Leitura e discussão de mitos africanos.• Levantamento e análise de obras de artistas

negros ou que trabalham com a temática étnico-racial, estudando suas obras e suas biografias.

• Criar folden ou mural sobre artistas negros(as) e suas obras.

• Produção de textos em prosa e verso.• TEXTO: Como a resistência se fez pela literatura.

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• Exposição de biografias de autores negros e não-negros que se dedicaram à produção literária da temática africana e afro-brasileira.

• Pesquisa e análise de charges e piadas racistas.• Montagem de peças teatrais tendo como tema a

Diáspora Africana, os Mitos da Criação Africanos, Renascimento da Mãe África em Terras Brasileiras.

• Apreciação e debates a partir de músicas que tratam da temática da valorização da afrodescendência e propõem mensagens e reflexões sobre preconceito e discriminação (Martinho da Vila, Daniela Mercury, Cidade Negra, Gilberto Gil, Jorge Bem Jó, Gabriel o Pensador...) 30

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5.3 Trajetórias do povo negro no espaço• Pesquisas sobre a participação do negro na

construção da historicidade e espaços geopolíticos do município e da região.

• Estudo dos aspectos geográficos e humanos do continente africano.

• Localização do continente africano e seus países no mapa-múndi, bem como dos povos herdeiros à sua cultura.

• Leitura de textos e imagens da trajetória dos africanos: da diáspora ao renascimento no espaço brasileiro.

• Produção de slides sobre as civilizações africanas. 31

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• Pesquisa de flagrantes de preconceito e discriminação na escola e nos arredores.

• Realização de pesquisa de campo: nossa escola combate a discriminação?

• Tratamento e análise dos dados coletados.• Construção de gráficos e tabelas a partir dos dados

da pesquisa de campo.• Produção de seminários abordando as

contribuições dos africanos na culinária, na política, na religiosidade, nos costumes e na estética brasileira.

• Produção de slogan repudiando o preconceito e a discriminação.

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• Produção de painel informativo a partir do calendário das datas significativas da História e cultura Afro-brasileira e Africana.

• Estudar a trajetória de Zumbi e outros heróis negros e não-negros, ressaltando a importância destes na luta pela igualdade e pela liberdade no passado e no presente.

• Produzir stands temáticos ressaltando as variadas contribuições dos africanos na culinária, na religião, nos costumes, na língua, nas expressões artísticas.

• Organização de evento cultural no dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra.

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5.4 A matemática: números e geometria na luta contra a discriminação

• Exploração as figuras geométricas representadas na simbologia de várias culturas africanas.

• Exposição e apreciação de jogos matemáticos de origem africana.

• Tabulação de dados e transformação destes em porcentagens e gráficos estatísticos.

• Pesquisa: os números da discriminação em contexto local e nacional.

• Destaque para as contribuições dos povos africanos para o desenvolvimento das ciências.

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5.5 Arte Africana e Afro-brasileira• Estudo de grandes reinos africanos, possuidores e

construtores de culturas, saberes e tradições, suas destacando as manifestações artísticas.

• Reflexões sobre a imagem da população negra representadas nas novelas das redes de televisão.

• Debate a partir de júri simulado, esquetes teatrais expressando situações de racismo, representadas pelos alunos e pelas alunas.

• Formação de grupos de teatro com a proposta de produzir, interpretar encenar textos que reflitam a questão racial.

• Pesquisa e confecção de instrumentos musicais de origem africana. 35

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• Fazer exposição dos instrumentos confeccionados com explicação e história de cada instrumento.

• Montagem de painéis contrapondo as imagens positivas e negativas da África e do povo africano.

• Pesquisa e apresentação de dança e música africana, destacando as suas permanências no cenário artístico do Brasil atual.

• Pesquisar sobre a capoeira, apreciando e valorizando os momentos em que ela se inscreve no tempo e na história, fazendo um paralelo entre a capoeira e a resistência do povo negro.

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• Apresentação de grupos de capoeira, samba e Rip Rop existentes na região.

• Produção e apresentação de dança mostrando as relações étnico-raciais na formação do Brasil.

• Confecção de símbolos africanos para ornamentação da escola e do evento cultural do Dia Nacional da Consciência Negra – 20 de novembro.

• Confecção de faixas e cartazes para utilização durante passeata no dia 20/11

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5.6 Valorizando a estética e as habilidades dos africanos e de seus descendentes

• Pesquisa de imagens que ressaltam a beleza de africanos e africanas e de seus descendentes.

• Pesquisa, confecção e desfile de roupas e acessórios de influência africana.

• Concurso “Beleza Negra Acarauense 2009”• Pesquisa e apresentação em forma de slides,

murais e/ou seminário temático sobre a participação dos negros no esporte e na política.

• Promover debates e discussões sobre a realização da Copa do Mundo de 2010 que terá como palco a África do Sul.

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5.7 África: berço do desenvolvimento humano

• Estudar sob os aspectos biológicos a histologia e o evolucionismo, destacando a África como berço do desenvolvimento humano.

• Debater conceitos e preconceitos de termos como RAÇA, ETNIA, EVOLUÇÃO HUMANA.

• Pesquisar sobre DNA mitocondrial.• Quebrar preconceitos sobre o mito das doenças

“africanas”.

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5.8 Ser negro no Ceará e no Acaraú•  Exploração do tema a partir de slides• Pesquisa bibliográfica e de campo a fim de

conhecer a trajetória dos negros no Ceará, especialmente na região Norte do Estado.

• Mito da não-existência do negro no Ceará.• Pesquisa de campo na cidade sobre a situação dos

afro-descendentes em contexto local.• Apresentação e análises dos dados coletados por

meio de gráficos e tabelas.• Exposição dos dados à comunidade escolar e local

por meio de seminários e outros materiais de divulgação, como a rádio escolar, murais, etc.

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5.9 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra

• Realização de estudos resgatando a história de Zumbi no histórico da resistência negra.

• Debater sobre o significado desta data em contraposição ao 13 de maio.

• Organização de uma passeata pelas ruas da cidade, com faixas e cartazes com frases alusivas à temática da valorização do negro e contra o preconceito e a discriminação.

• Passeio ciclístico, acompanhado de carro de som, com mensagem convocando a população a participar das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra. 41

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• Divulgação dos eventos culturais alusivos à temática nas rádios locais e carros de som.

• Culminância dos trabalhos produzidos (vídeos, slides, cartazes, seminários, pesquisas, etc)

• Realização de palestras sobre as temáticas trabalhadas durante as oficinas e nas aulas.

• Apresentações artísticas durante o dia na escola e à noite na praça da cidade.

• Apresentações de grupos de música e danças afro.• Desfile “Beleza Negra Acarauense 2009”• Exposição de influências africanas na culinária, nas

crenças, na língua, nas artes, no esporte, na política, por meio de stands.

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• CULMINÂNCIA: 20 de novembro de 2009

• O Dia Nacional da Consciência Negra deverá ser comemorado nas escolas, nas ruas, nas praças. Para tanto, é necessário que se estabeleça uma programação diversificada que aconteça durante todo o dia e à noite.

• A programação que se segue se configura em sugestões, passíveis de modificações e adequações à realidade de cada escola e de cada realidade.

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• 20 de novembro de 2009 - PROGRAMAÇÃO• Alvorada de fogos de artifício• Programação e divulgação das festividades nas rádios e

durante a passeata• Passeata e passeio ciclístico• ABERTURA: músicas de percussão • Acolhida aos alunos, comunidade escolar, local e demais

convidados • Palavra da direção e da coordenação pedagógica• Apresentação do Hino Nacional e Municipal em ritmo de

percussão • Explanação sobre a idealização do projeto – Autora e

articuladora do Projeto• Justificativa do Projeto – professores da área de Humanas• Apresentação dos trabalhos produzidos durante o

desenvolvimento do projeto:44

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• Explanação sobre o Dia Nacional da Consciência Negra• Documentários apresentados e produzidos pelos alunos

sobre discriminação • Dança mostrando o encontro das culturas africana,

européia e indígena• Flash – os números da discriminação no Brasil e no mundo• PALESTRA: etnocentrismo e o conceito/preconceito de raça • Desfile de roupas e acessórios afro-brasileiros• Declamação de poesias de autores consagrados e/ou

produzidas • Apresentação de danças de origem africana (Reggae,

samba, lambada, maxixe, capoeira e Rip Rop)• PALESTRA: A aplicabilidade e o histórico da Lei 10.639/03

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• Seminários e exposição de murais temáticos

- Receitas da culinária afro-brasileira

- Afro-descendentes famosos: nos esportes, na política, na literatura, no teatro, na televisão e na música

- Religiões afro-brasileiras

- Palavras, expressões e costumes de origem africana

- Manisfestações culturais – danças/instrumentos • TEATRO: A alma não tem cor• TEATRO: Pérola Negra• TEATRO: Ser negro hoje• Visita aos stands temáticos• Degustação de comidas com influência africana

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Page 47: Projeto Pérola negra

• Exposição de ingredientes e receitas• Interpretação de músicas: alunos, professores e

convidados• Divulgação e premiação das melhores produções

textuais• Desfile “Beleza Negra”: masculino e feminino • Shows de Samba, pagode, Rip Rop, , Afro-pop,

Axé Music, afro-reggae, Roda de Capoeira• Confraternização• Fogos de artifícios

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•Tornar o ambiente escolar e o processo educativo mais dinâmico.•Despertar orgulho de ser afro-descendente, por meio do conhecimento e reconhecimento da trajetória do povo negro, da diáspora à atualidade, na formação do Brasil.•Rompimento da negação afro-descendente. •Compreensão do mito da democracia racial dissimulada entre os acarauenses.•Alunos capazes de repudiar toda e qualquer forma de discriminação e preconceito de cor, etnia, sexo, política, opção religiosa, situação econômica, moradia e educacional.•Marcar definitivamente no calendário das grandes datas a serem comemoradas o dia “20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra.”

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9. RESULTADOS ESPERADOS

• Cotidianização da temática da História e das Culturas Africana e Afro-brasileira no contexto escolar.•Acessibilidade de alunos e professores a livros e materiais didáticos pedagógicos com vistas ao desenvolvimento das temáticas africanas e afro-brasileiras no contexto escolar.•Mais segurança por parte dos professores no trabalho com a temática.•Propostas de debates e inserção de emendas no Regimento Escolar sobre casos de preconceito e discriminação no ambiente escolar.•Alunos mais conscientes, mais atentos e mais críticos em relação ao preconceito e à discriminação.•Participação ativa do Grêmio Estudantil no estudo e desenvolvimento de ações afirmativas de combate ao preconceito e à discriminação racial e social na escola e na sociedade.

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AVALIAÇÃO - CRITÉRIOS• Participação e envolvimento nos debates, nas palestras,

nas oficinas;

• Capacidade de síntese das informações apresentadas e pesquisadas;

• Criatividade e responsabilidade nas produções artísticas, literárias, na realização das pesquisas e na confecção dos painéis, organização e apresentação de seminários e na exposição dos trabalhos;

• Participação coletiva na organização e execução da culminância.

• Alcance dos objetivos, exeqüibilidade e perspectivas de continuidade e aplicabilidade do projeto em outras escolas e em outras regiões.

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• Ao longo do desenvolvimento do projeto os alunos serão constantemente observados de forma contínua, processual e sistemática, baseado-se nos critérios avaliativos dispostos nas atividades desenvolvidas e através de instrumental na sala.

• Os educadores e demais participantes responderão a um instrumental de avaliação do projeto, observando os critérios de avaliação, alcance dos objetivos, exeqüibilidade e perspectivas de continuidade e aplicabilidade do projeto em outras escolas e em outras regiões.

• Todos os participantes farão auto-avaliação escrita do projeto, realizada de forma individual e coletiva.

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BIBLIOGRAFIA/FONTES• BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto

ciclos – apresentação de temas transversais. SEF. Brasília: MEC/SEF, 1998.

•  BRASIL. Orientações e Ações para a Educação das Relações étnico-Raciais. Brasília:SECAD, 2006.

• GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre o Currículo: diversidade e currículo. Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento (Org). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

• Material didático. Pós Graduação em História da Cultura Afro-brasileira. Salvador:FTC ead, 2008.

• SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2008.

• Revista Nova Escola. N° 52/ Novembro/Abril:2004.• Revista Biblioteca entre livros: textos fundamentais para ler e guardar.

Vozes da áfrica. Edição Especial n° 6. Duetto. 52

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Fontes Internet• www.palmares.gov.br

• www.revistaentrelivros.com.br

• www.aventurasnahistoria.com.br

• www.ftcead.com

• www.ne.org.br

• www.acordacultura.org.br

• www.amafro.org.br

• www.africanaescola.com.br

• blogalmanaotemcor.blogspot.com 53

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“No mundo em que vivemos é mais fácil destruir um átomo do que um preconceito”

Albert Einstein

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Ao contrário do que parece...

Estudar a história Estudar a história da África e a da África e a cultura afro-cultura afro-brasileira é brasileira é FÁCIL!!!!!!FÁCIL!!!!!!

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Cultura afro-brasileira está presente em nosso dia-a-dia

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Críticas ao livro didático Como o a aluno pode se identificar

com suas origens se não conhece negros que tiveram destaque na história do Brasil ou do mundo?

Milton Santos

Clementina e Adhemar F. da Silva

Grande Otelo e Luís GamaMãe Stella de Oxóssi Didi e Machado de Assis

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Qual aluno vai sentir orgulho de sua negritude se nos livros os negros aparecem fazendo - quase que exclusivamente - trabalho escravo ou sendo chicoteado?

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Foto 1

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Foto 2

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Foto 3

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Foto 5

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Foto 7

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Foto 10

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Foto 11

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Foto 12

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Foto 13

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Foto 14

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Foto 15

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Foto 1

País: Etiópia

Capital: Adis-Abeba

População: 77,7 milhões

IDH: 0,371 (170º lugar)

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Foto 2 País: Etiópia

Capital: Adis-Abeba

População: 77,7 milhões

IDH: 0,371 (170º lugar)

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Foto 3

País: Senegal

Capital: Dacar (foto)

População: 11,9 milhões

IDH: 0460 (156º lugar)

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Foto 4

País: Quênia

Capital: Nairobi

População: 34,7 milhões

IDH: 0,491 (152º lugar)

Local fotografado:

Monte Kilimanjaro

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Foto 5 e Foto 6

País: Quênia

Capital: Nairobi

População: 34,7 milhões

IDH: 0,491 (152º lugar)

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Foto 7

País: África do Sul

Capital: Cidade do Cabo (Legislativa); Pretória (Administrativa) e Bloemfontein (judiciária)

População: 44,1 milhões

IDH: 0,653 (121º lugar)

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Foto 8

País: Gana

Capital: Acra

População: 22,4 milhões

IDH: 0,532 (136º lugar)

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Foto 9

País: Quênia

Capital: Nairobi

População: 34,7 milhões

IDH: 0,491 (152º lugar)

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Foto 10

País: Madagáscar

Capital: Antananarivo

População: 18,5 milhões

IDH: 0,509 (143º lugar)

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Foto 11

País: Angola

Capital: Luanda (foto)

População: 12,1 milhões

IDH: 0439 (161º lugar)

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Foto 12

País: Egito

Capital: Cairo (foto)

População: 78,8 milhões

IDH: 0,702 (111º lugar)

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Foto 13

País: Costa do Marfim

Capital: Abidjan (sede do governo); Yamoussoukro (administrativa)

População: 17,6 milhões

IDH: 0,421 (164º lugar)

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Foto 14País: Costa do Marfim

Capital: Abidjan (sede do governo); Yamoussoukro (administrativa)

População: 17,6 milhões

IDH: 0,421 (164º lugar)

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Foto 15

País: Quênia

Capital: Nairobi

População: 34,7 milhões

IDH: 0,491 (152º lugar)

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Desvendando a África

• Conhecemos os europeus, por exemplo, mas e os africanos?

• Em geral quase, sempre vemos a África como algo homogêneo, como se todos os hábitos, costumes, crenças fossem iguais para todos os povos, para todos os países do continente.

• Não conseguimos ver o multiculturalismo, as peculiaridades, as especificidades.

• Como mudar isso? Conhecendo a África.

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• 2º maior continente(30 milhões de km²)

• 780 milhões de habitantes (2º mais populoso)

• 53 países.

• 2.000 povos

• 2% de todo o PIB mundial

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Berço da humanidade

• A história da humanidade começou na África. A parte oriental e central do continente é uma das mais ricas em fósseis em todo o planeta.

Toumai (Sahelanthropus tchadensis), hominídio de 7 milhões de anos encontrado no Chade

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Grandes reinos e civilizações

• Egito é exemplo mais conhecido mas não é o único.

Muitos associam o Egito à cultura européia, esquecendo-se de que ele faz parte da África

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Cartago (atual Tunísia)

• Cidade fundada pelos fenícios por volta de 800 a.C. e chegou a rivalizar com Roma em termos de grandeza e importância.

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Axum (atual Etiópia)• Surgiu por volta do sec. V a.C.• No sec. II conquistou estados

na península Arábica; • Controlava uma das mais

importantes rotas comerciais do mundo (entre África, Arábia e Índia)

• Sua capital era extremamente rica e habitada por judeus, cristãos, budistas.

• No século III criou um alfabeto próprio e no IV cunhou moedas.

• Um dos primeiros reinos da África a se converter ao cristianismo.

Salomão (de Israel) e Sabá, a bonita rainha negra segundo a Bíblia: os reis de Axum se julgavam descendentes diretos.

Obelisco levado para Itália

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Reino de Gana (no Sahel)

• Atual Mauritânia: surgiu no sec. IV.

• Maior produtor de ouro do mundo.

• Possuía duas capitais habitadas por enorme gama de mercadores, letrados e juristas.

• Exército numeroso, com infantaria, arqueiros e cavalarias.

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Reino de Mali (Sahel)

• Mansa faz peregrinação à Meca e traz sábios para trabalhar em Tombuctu, nas mesquitas e universidades (madrasas).

• Cidade foi importante centro econômico e religioso da África.

Atual Senegal, Mauritânia e Mali. Pertencia ao reino de Gana até século XIII.

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E o que aconteceu com as civilizações africanas?

• Com as grandes navegações européias (a partir do século XV), estas sociedades se desestruturaram.

• Usando argumentos como a missão civilizadora, a missão catequizadora, ou até mesmo a inferioridade dos negros em relação aos brancos, os europeus passaram a escravizar os africanos.

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Inicia-se a diáspora africana

• Processo extremamente violento, agressivo: retirados à força de suas comunidades no interior do continente, os negros eram levados para o litoral.

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Navio negreiro• No litoral ganhavam um nome cristão e de lá eram

embarcados nos navios negreiros em uma viagem que levava em média 35 dias (até o Brasil). Nessas viagens, as pessoas eram amontoados nos porões dos navios. 15% a 20% morriam na viagem.

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Impacto para África

• Redução significativa da população. Calcula-se que mais de 40 milhões de africanos foram retirados à força da África.

• Desestabilização da economia e das sociedades africanas.

• Muitos reinos substituíram a exploração dos recursos naturais pelos negócios da escravidão.

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Brancos x Negros

Raça superior x Raça inferiorEmpreendedor x PreguiçosoInteligente x Incapaz de raciocinarDisciplinado x Indisciplinado

O pensador francês Conde de Gobineau defendia idéia de que a

miscigenação provocava a degeneração da raça.

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Pesquisas recentes

DNA de negros do Brasil comparado com o DNA dos africanos:

• 58,5% - África Centro-Ocidental (Sudaneses)

• 32,1% - África Ocidental (Bantos)

• 5,7% - Sudeste da

África (Bantos)

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Os africanos no BrasilJunto com os índios, os negros foram os responsáveis por quase tudo que foi feito e construído no Brasil durante 350 anos.

Eram trabalhadores especializados e portadores de grande conhecimento: domínio da metalurgia, da agricultura, da técnica de fabricação de cestarias, etc.

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Resistência à escravidãoQuilombo

(de São Gonçalo em

1769)

Capoeira

Revolta dos Malês

Fuga

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Branqueamento do Brasil

• No final do século XIX, 55% da população brasileira era negra.

• Brasil começa importar teorias racistas. Aumentam os debates exaltando a mão-de-obra branca.

• A campanha imigrantista tinha por objetivo: valorizar o imigrante branco e convencer as elites que o progresso só viria por meio deles (asiáticos e africanos foram considerados “incapazes”).

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Anos 90 e atualidadeDois objetivos centrais: • Combate às desigualdades e a luta pela transformação

social.• Valorização da identidade e da cultura negra.

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Negro no Brasil de hoje

Democracia racial

X

Preconceito racial

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Democracia racial

• Idéia de que as relações entre brancos, pardos, pretos e amarelos no Brasil são marcadas pela igualdade, harmonia e solidariedade;

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Preconceito racial

• É o conceito negativo que uma pessoa ou um grupo de pessoas tem sobre outra pessoa ou grupo diferente

• É uma espécie de idéia preconcebida, acompanhada de sentimentos e atitudes negativas de um grupo contra o outro

• Necessariamente não resulta em nenhuma ação prática.

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Características básicas do preconceito racial

• Desenvolve sentimento de superioridade em relação a outro grupo de pessoas;

• Justifica que um grupo não tenha direito a boas moradias, bons empregos, educação de qualidade etc.;

• Trata outro grupo como estranho;• Um grupo demonstra medo e suspeita frente a

outro grupo.• Um grupo cria estereótipos a respeito do outro

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Discriminação indireta

• Como não existem leis racistas no Brasil (como houve na África dos Sul, por exemplo), essa discriminação se dá de forma indireta, por meio de práticas aparentemente neutras.

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Discriminação indireta

• Oferecer salário menor aos negros;• Não contratar pessoas porque elas são

negras;• Não trazer à tona na sociedade a história

do negro e de seus principais representantes;

• Apresentar o negro em situações de submissão, humilhantes, subserviente;

• Usar expressões que humilham o negro.

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Como se dá a discriminação na escola?

• Quando um aluno negro falta, os colegas não querem emprestar o caderno;

• A falta de coleguismo entre brancos e negros;• Apelidos pejorativos (cabelo bombril, saci,

macaco);• Crianças não brincam ou fazem trabalho com

colega porque é negro;• Xingamentos, piadas contra negros;• Profissionais desconfiam da capacidade dos

alunos negros.

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Reconhecer as diferenças

• A escola deve reconhecer, respeitar e aceitar as diferenças. Deve romper com o preconceito.

• Os educadores são profissionais da cultura e não de um padrão único de aluno.