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T ROVADORISMO

PROJETO: SARAU LITERÁRIO

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Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS) DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas PROGETEC: Vanessa Benites de Souza Professora: Naila Maria Rodrigues Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno) O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional. Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.

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TROVADORISMO

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CONCEITO

1ª Fase da Literatura Portuguesa (Anteclássica ou Medieval)

O período anteclássico ou medieval abrange os séculos XII, XIII, XIV e XV, envolvendo dois momentos literários: Trovadorismo (1189-1418) e Humanismo (1418-1527) (este último é considerado um momento de transição). Para o estudo dessa época costumam os historiadores tomar os gêneros em verso e em prosa separadamente. Na poesia, por exemplo, encontram-se duas fontes de lirismo bem demarcadas: a de inspiração provençal e a de inspiração espanhola (peninsular).

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O lirismo provençal é proveniente de Provença (sul da França). Tendo atingido notável progresso material e intelectual na época, sua influência cultural irradiou-se, chegando até Portugal, cujas raízes históricas o prendem, quando do seu surgimento como nação, à França. Corresponde ao que se chama Trovadorismo.

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CARACTERÍSTICAS

Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.

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A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado. As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros(livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como a demanda do Santo Graal

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Com base na maioria das cantigas reunidas nos cancioneiros, podemos classificá-las da seguinte forma:

A cantiga de amor

O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível. Mas nunca consegue conquistá-la, porque eles pertencem a diferentes níveis sociais.

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Neste tipo de cantiga, originária de Provença, no sul de França, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condição hierárquica. Ele canta a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". É à sua amada que se submete e "presta serviço", por isso espera benefício (referido como o bem nas trovas).

Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada.

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São tipos de Cantiga de Amor:

Cantiga de Meestria: é o tipo mais difícil de cantiga de amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.)

Cantiga de Tense ou Tenção: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher.

Cantiga de Pastorela: trata do amor entre pastores (plebeus) ou por uma pastora (plebéia).

Cantiga de Plang: cantiga de amor repleta de lamentos.

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A cantiga de amigo

São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho), recursos esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas canções populares.

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Este tipo de cantiga, que não surgiu em Provença como as outras, teve suas origens na Península Ibérica. Nela, o eu-lírico é uma mulher (mas o autor era masculino, devido à sociedade feudal e o restrito acesso ao conhecimento da época), que canta seu amor pelo amigo (isto é, namorado), muitas vezes em ambiente natural, e muitas vezes também em diálogo com sua mãe ou suas amigas. A figura feminina que as cantigas de amigo desenham é, pois, a da jovem que se inicia no universo do amor, por vezes lamentando a ausência do amado, por vezes cantando a sua alegria pelo próximo encontro. Outra diferença da cantiga de amor, é que nela não há a relação Suserano x Vassalo, ela é uma mulher do povo. Muitas vezes tal cantiga também revelava a tristeza da mulher, pela ida de seu amado à guerra.

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Ricardo Coração de Leão

Afonso Sanches

Aires Corpancho

Aires Nunes

Bernardo Bonaval

Dom Dinis I de Portugal

D. Pedro, Conde de Barcelos

João Garcia de Guilhade

João Soares de Paiva ou João Soares de Pávia

João Zorro

Paio Gomes Charinho

Paio Soares de Taveirós (Cantiga da Garvaia)

Meendinho

Martim Codax

Nuno Fernandes Torneol

Guilherme IX da Aquitânia

Pedro III de Aragão

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TRABALHO APRESENTADO PELOS ALUNOS:

NEILA.LORRAYNE.RODINEY.LEONARDO.JH

ENNIFER.MYLLENA..

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