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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA – FASI CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 DOCUMENTAÇÃO Acadêmicos: Dayanne Christine Jéssica Michele O. Santana Marli Lisboa Railenne O. Celestino Simone Oliveira Montes Claros – MG Agosto de 2013

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RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 DOCUMENTAÇÃO

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRASFACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA – FASI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 DOCUMENTAÇÃO

Acadêmicos: Dayanne Christine Jéssica Michele O. Santana Marli Lisboa Railenne O. Celestino Simone Oliveira

Montes Claros – MGAgosto de 2013

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Os medicamentos apresentam uma peculiaridade na sua concepção de qualidade;

O dispositivo para viabilizar esta particularidade são as normativas denominadas BPF;

As BPFs são passíveis de atualização contínua, de forma a acompanhar a evolução de novas tecnologias.

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A documentação constitui parte essencial do sistema de Garantia da Qualidade;

Objetivo da documentação:

Definir as especificações de todos os materiais e os métodos de fabricação e controle, a fim de assegurar que todo pessoal envolvido na fabricação saiba decidir o que fazer e quando fazê-lo.

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RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 Finalidade da documentação:

Garantir que a pessoa designada tenha todas as informações necessárias para decidir acerca da liberação de determinado lote de medicamento para venda;

Possibilitar um rastreamento que permita a investigação da história de qualquer lote sob suspeita de desvio da qualidade;

Assegurar a disponibilidade dos dados necessários para validação, revisão e análise estatística.

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Os documentos devem ser regularmente revisados e atualizados. (Art. 201)

Quando determinado documento for revisado, deve haver um sistema que impeça o uso inadvertido da versão obsoleto.

Os documentos obsoletos devem ser mantidos por um período específico de tempo definido em procedimento.

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SOBRE RÓTULOS:

Os rótulos dos padrões de referência e documentos que os acompanham devem indicar a concentração, a data de fabricação, a data em que o lacre foi aberto, as condições de armazenamento e, quando aplicável, o prazo de validade e o número de controle. (Art. 208).

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SOBRE O CONTROLE DE QUALIDADE :

Os métodos de controle de qualidade devem ser validados antes de serem adotados na rotina, levando-se em consideração as instalações e os equipamentos disponíveis. (Art. 209)

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Os métodos analíticos compendiais não requerem validação, entretanto antes de sua implementação, devem existir evidências documentadas de sua adequabilidade nas condições operacionais do laboratório.

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SOBRE MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM

As especificações das matérias-primas, dos materiais de embalagem primária e dos materiais impressos devem possuir uma descrição;

Dependendo da prática adotada pela empresa, podem ser adicionados outros dados às especificações.

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O material deve ser examinado em relação à presença de defeitos e marcas de identificação corretas.

Os documentos com a descrição dos procedimentos de ensaio de controle devem indicar a freqüência de execução de ensaios de cada matéria-prima, conforme determinado por sua estabilidade. (Art.215)

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ESPECIFICAÇÕES PARA PRODUTOS INTERMEDIARIOS E A GRANEL

As especificações dos produtos intermediários e a granel devem estar disponíveis sempre que estes materiais forem adquiridos ou expedidos

ESPECIFICAÇÕES PARA PRODUTOS TERMINADOS

As especificações dos produtos terminados devem incluir:

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FÓRMULA MESTRA/PADRÃO

Deve existir uma fórmula mestra/padrão autorizada para cada produto e tamanho de lote a ser fabricado.

INSTRUÇÕES DE EMBALAGEM

Deve haver instruções autorizadas quanto ao processo de embalagem, relativas a cada produto e ao tamanho e tipo de embalagem.

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SOBRE OS REGISTROS DE PRODUÇÃO DE LOTES

Durante o processo de produção, todas as etapas desenvolvidas devem ser registradas, contemplando o tempo inicial e o final de execução de cada operação.(Art. 223)

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Os registros da execução de tais etapas devem ser:

o Devidamente datados pelos executores;o Claramente identificados por assinatura ou

senha eletrônica e ratificados pelo supervisor da área.

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REGISTROS DE EMBALAGEM DE LOTES

Antes do início de qualquer operação de embalagem, deve ser verificado se os equipamentos e a estação de trabalho estão livres de produtos anteriores, documentos ou materiais não exigidos para as operações de embalagem planejadas, e que o equipamento está limpo e adequado para uso.(Art. 225)

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Durante o processo de embalagem, todas as etapas desenvolvidas devem ser registradas, contemplando o tempo inicial e o final de execução de cada operação. (Art. 226)

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Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e Registros;

Deve haver procedimento operacional padrão para o recebimento de matéria-prima e de materiais de embalagem primário e material impresso.

Os Procedimentos Operacionais Padrão devem estar disponíveis para cada instrumento e equipamento;

O Procedimento Operacional Padrão que trata da numeração de lotes;

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RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 Os registros de análises devem incluir ao menos os seguintes

dados: I -o nome do material ou produto; II -o número do lote e, quando apropriado; III - referências às especificações relevantes e procedimentos de

testes; IV - os resultados dos ensaios, incluindo observações e cálculos,

bem como referência a quaisquer especificações (limites); V - data(s) e número(s) de referência do(s) ensaio(s); VI -identificação das pessoas que tenham realizado os ensaios; VII - identificação das pessoas que tenham conferido os ensaios

e os cálculos. VIII - declaração de aprovação ou reprovação (ou outra

decisão), datada e assinada por pessoa designada.

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CAPÍTULO XI : DOCUMENTAÇÃOSeção I :Especificações As especificações para matérias-prima vegetais e

medicamentos fitoterápicos.

As especificações devem incluir, ao menos, as seguintes informações, quando aplicável:

I - matéria-prima vegetal: a) Nomenclatura botânica oficial; b) parte da planta utilizada; c) testes de identificação para princípios ativos ou

marcadores conhecidos.

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d) descrição com base em exame visual;

e) testes de pureza e integridade;

f) testes para determinação de contaminação;

g) outros testes apropriados, incluindo solventes residuais;

h) análises qualitativas e quantitativas sobre os princípios ativos e/ou marcadores quando conhecidos,

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II - medicamentos fitoterápicos: a) Testes para determinação de contaminação

microbiológica; b) Uniformidade de peso, tempo de desintegração,

dureza e friabilidade, viscosidade, consistência e tempo de dissolução, quando aplicável;

c) Aparência física tais como, cor, odor, forma, tamanho e textura;

d) Perda por secagem ou conteúdo de água;

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e) Testes de identificação, determinação qualitativa de substâncias relevantes das plantas (por exemplo, cromatogramas fingerprint);

f) Quantificação dos marcadores, e métodos analíticos disponíveis; e

g) Testes limite para solventes residuais.

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RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 As matérias-primas vegetais derivadas que

contenham organismos geneticamente modificados devem cumprir as normas específicas vigentes. (Art. 604)

Os testes de controle de qualidade e especificações para medicamentos fitoterápicos devem contemplar a determinação qualitativa e quantitativa dos principais componentes ativos. (Art. 605)

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RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 Se a atividade terapêutica dos constituintes for

conhecida, esta informação deve constar da documentação.

Nos casos em que a atividade terapêutica dos constituintes não puder ser determinada quantitativamente, as especificações devem ser baseadas na determinação de marcadores.

Em ambos os casos a especificação de teor deve estar definida.

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Quando o medicamento fitoterápico possuir associações de espécies vegetais em que a determinação quantitativa de um marcador por espécie não for possível, poderá ser apresentado o perfil cromatográfico que contemple a presença de ao menos uma substância característica de cada espécie do medicamento, complementado pelo doseamento de pelo menos um marcador, desde que seja devidamente justificado.(Art. 606)

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CONCLUSÃORDC 17 dispõe que os documentos obsoletos

que devem ser mantidos por um período de tempo definido em procedimento (art. 201); que existe a opção dos registros da execução de cada operação, durante o processo de produção, ser identificados por assinatura ou senha eletrônica (art. 223); que haja um Procedimento Operacional Padrão (POP) que trate da numeração de lotes que assegure a rastreabilidade durante todas as etapas de produção e embalagem (art. 235); ...

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CONCLUSÃO ...que existam procedimentos escritos para

sistemas computadorizados definindo regras de segurança (usuários/senhas), manutenção de sistemas e infra-estrutura, informática, gerenciamento de desvios em tecnologia da informação, recuperação de dados e backup (art. 244)

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REFERÊNCIAS:REFERÊNCIAS:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0017_16_04_2010.html

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/6c2f9400474580df8ce2dc3fbc4c6735/Microsoft+Word+-+Perguntas+e+Respostas+RDC+17+Revis%C3%A3o+01+-+21-10-10+enviada+%C3%A0+ASCOM.pdf?MOD=AJPERES

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