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Recursos do Subsolo-2

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Mina de S. Domingos, uma mina abandonada

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Daniel Oliveira (LNEG)

Mina do Lousal: instalações abandonadas, terra

esventrada, águas poluídas.

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Escórias na Achada do Gamo

O esgotamento dos

recursos do depósito

levaram ao seu

encerramento em 1966

com a mina a atingir perto

de 400 metros de

profundidade e cerca de 25

milhões de toneladas de

minério extraído em mais

de um século de história.

Minas de

S. Domingos:

Impacte

ambiental

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Mina de São

Domingos

Localizada no

Alentejo, foi

encerrada em

1968.

Onde antes havia

uma atividade

económica

dinâmica,

surgiu destruição e

abandono.

Fundição Orkla – Achada do Gamo

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Ribeira de S. Domingos

Chaminé metálica – oficinas

Quando a mina fechou em

68, a maioria dos mineiros

sumira.

«A partir aí de 64 foi

abalando tudo para minas

de carvão na Bélgica. Mas

a maioria, habituados ao

cobre, não se acostumou

com o pó do carvão e

acabou por ir limpar

escritórios e trabalhar na

construção».

A poluição ambiental é notória nas

águas da ribeira.

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“ALENTEJO DO OUTRO MUNDO”

Não fora o intenso cheiro a enxofre … no ar 45 anos depois do último vagão ter saído das Minas de S. Domingos e dir-se-ia que tínhamos aterrado numa paisagem lunar.

Uma olhar mais atento sobre a “Água Forte”, como é chamada a lagoa pejada de metais pesados que cobre a antiga mina, revela-nos o imponente atentado contra o ambiente a que o fecho da mina em 1966 conduziu.

Ao longo do vale da Ribeira de S. Domingos desde a Água Forte até à antiga zona de tratamento do minério da Achada do Gamo e mais uns quilómetros depois, dezenas de lagoas utilizadas para a decantação do minério e montanhas de cinzas perigosas mostram-nos a verdadeira dimensão da “obra” em que a ganância de alguns transformou toda aquela zona do “Alentejo profundo”.

A partir de Santana de Cambas … é continuar pelo trilho que sustentou a antiga linha de caminho de ferro por onde terão passado milhões de toneladas de minério … casas abandonadas, dezenas de pontes destruídas … sete túneis de chão pejado de enxofre e a visão de algumas povoações … perdidas num tempo que nem o bem arranjado recinto das festas consegue iludir. Ecosonline, 10 outubro 2011

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As minas encerradas … poluição visual … presença de poeiras

tóxicas na atmosfera e situações de contaminação de solos, cursos

de água e lençóis freáticos… milhares de toneladas de escórias,

resultantes do tratamento do minério, em escombreiras … eis um

pesado legado de degradação do ambiente e nas condições de

vida em 18 concelhos do território nacional.

As minas da Urgeiriça têm as maiores fontes de radioatividade. A

população de Canas de Senhorim apresenta uma diminuição das

funções da tiroide, da capacidade reprodutiva de homens e

mulheres e do número de glóbulos vermelhos, brancos e de

plaquetas no sangue.

Ex-trabalhadores das

minas de urânio de

Nelas querem lei única

para indemnizações por

doença

Minas da Urgeiriça

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Minas da Urgeiriça – um caso urgente a necessitar

de requalificação ambiental

Na Mina da Urgeiriça, até à II Guerra Mundial, era

extraído rádio, sendo despejado para o Atlântico,

através do Mondego, o urânio que não servia para

nada. Em 1945, a bomba atómica tornou o minério

importante; a era nuclear enriqueceu a Urgeiriça e a

exploração do urânio fez-se intensivamente. Assim,

durante décadas, saíram das minas resíduos

radioativos que se foram acumulando em

escombreiras.

http://bg10dmaria.blogspot.pt/2012/11/minas-de-urgeirica-um-caso-de.html

http://youtu.be/ceaIresakm8

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Impactes associados à atividade extrativa

Libertação de compostos químicos tóxicos (óleos, solventes ácidos usados no processamento do minério);

Formação de águas de drenagem ácidas (principalmente em explorações de minérios metálicos ricos em sulfuretos);

Modificação dos ecossistemas (acidificação das águas e grandes quantidades de metais pesados causadores de poluição);

Erosão das escombreiras pelo vento e a água;

Fissuração e fratura no local, alterando os padrões de escoamento subterrâneo da água;

Alterações das estruturas geológicas;

Modificação do leito dos rios com a exploração de areias em meios fluviais;

Poluição sonora, atmosférica (fumos, poeiras);

Degradação da saúde dos trabalhadores pela exposição a substâncias, radiações e/ou partículas.

Adaptado de: http://viveraterra.blogspot.pt/

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A poucos quilómetros do Parque

Natural do Vale do Guadiana e a

17 de Mértola, num espaço que

no passado albergou a Mina de

São Domingos, a maior mina de

pirite e cobre da Península

Ibérica que está hoje desativada,

existe hoje uma unidade

hoteleira de luxo.

A Estalagem São Domingos

ocupa o antigo Palácio reservado

aos ingleses que administravam

a mina, um imóvel que data de

1875 e que resulta de uma

mistura da arquitetura alentejana

e pós-vitoriana.

A praia da Tapada Grande, inaugurada há

pouco mais de uma década

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RECURSOS DO SUBSOLO

MINERAIS

METÁLICOS

NÃO

METÁLICOS

FONTES ENERGÉTICAS

NÃO RENOVÁVEIS

ROCHAS

INDUSTRIAIS

ORNAMENTAIS

ÁGUAS MINERAIS

NASCENTE

TERMAIS

RECURSOS NATURAIS

RECURSOS HÍDRICOS RADIAÇÃO SOLAR RECURSOS MARÍTIMOS VEGETAÇÃO

UTILIZAÇÃO

QUESTÃO ECONÓMICA FUNDAMENTAL

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Apro

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Aerogeradores: parque eólico nacional

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Central hidroelétrica do Alto Lindoso

Page 21: Recursos do Subsolo-2

O Bio Parque é uma

plataforma logística para,

em sinergia com a central

termoelétrica, a Biomassa

florestal, receber,

selecionar, transformar, e

preparar bio combustíveis

sólidos a partir de todo o

tipo de material de origem

florestal: cepos, ramas,

bicadas, material de

desbastes e cascas.

Biomassa –

aproveitamento da

vegetação

Bio Parque

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http://www.dgeg.pt/videos/Rochas_Ornamentais_Portugues.zip

http://www.dgeg.pt/paginaJanelaExterna.aspx?codigono=8108AAAAAAAAAAAAAAAA

AAAA

http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/

http://www.youtube.com/watch?v=II9ilfl-NBc

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