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Reflexão crítica referente à regência nº 1 Escola Secundária Aurélia de Sousa Ano Letivo 2015/2016 Regência nº 1 Havíamos tido a regência zero, onde me tinha sentido completamente à vontade para uma primeira experiência enquanto professora. Passada essa primeira impressão (muito positiva), chega a altura da regência nº 1, e eis que esta não corre muito bem. Levava como suporte digital um PowerPoint, e o mesmo, de todo que não me ajudou. Penso que o problema maior foi tê-lo tornado um fim, ao invés de um meio, limitando-me praticamente a ler o que ia passando em casa um dos slides, quando o meu papel era acrescentar-lhe a devida informação e explicitação. Fi-lo, mas só em momentos particulares, o que tornou a aula monótona, sem qualquer dinamismo e, portanto, apesar do bom comportamento da turma não consegui despertar um interesse considerável em sala de aula. É sempre difícil lidar com o sentimento de ausência de dever cumprido, então logo de imediato percebi o que correu mal e todos os elementos em que tinha falhado, comigo e principalmente com os estudantes que merecem sempre o melhor, até porque é nossa obrigação nunca dar menos do que o mais possível. Logo após uma reflexão na reunião com todos os elementos intervenientes de iniciação à prática profissional, as colegas estagiárias Joana Ribeiro e Marias Pontes, bem como a Orientadora Cooperante Dr.ª Blandina Lopes, passei a uma

Reflexão crítica reg. nº 1

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Page 1: Reflexão crítica   reg. nº 1

Reflexão crítica referente à regência nº 1

Escola Secundária Aurélia de SousaAno Letivo 2015/2016

Regência nº 1

Havíamos tido a regência zero, onde me tinha sentido completamente à vontade para

uma primeira experiência enquanto professora. Passada essa primeira impressão (muito

positiva), chega a altura da regência nº 1, e eis que esta não corre muito bem.

Levava como suporte digital um PowerPoint, e o mesmo, de todo que não me ajudou.

Penso que o problema maior foi tê-lo tornado um fim, ao invés de um meio, limitando-me

praticamente a ler o que ia passando em casa um dos slides, quando o meu papel era

acrescentar-lhe a devida informação e explicitação. Fi-lo, mas só em momentos particulares,

o que tornou a aula monótona, sem qualquer dinamismo e, portanto, apesar do bom

comportamento da turma não consegui despertar um interesse considerável em sala de aula.

É sempre difícil lidar com o sentimento de ausência de dever cumprido, então logo de

imediato percebi o que correu mal e todos os elementos em que tinha falhado, comigo e

principalmente com os estudantes que merecem sempre o melhor, até porque é nossa

obrigação nunca dar menos do que o mais possível. Logo após uma reflexão na reunião com

todos os elementos intervenientes de iniciação à prática profissional, as colegas estagiárias

Joana Ribeiro e Marias Pontes, bem como a Orientadora Cooperante Dr.ª Blandina Lopes,

passei a uma auto-reflexão mais cuidada e encarei a desmotivação que no momento final da

aula senti, por forma a atribuir-lhe um outro significado, e foi este: não volto a cometer os

erros que hoje cometi, vou trabalhar o dobro ou o triplo, e se hoje correu menos bem e tenho

consciência dos motivos, só pode numa próxima correr melhor. Foi então o que eu fiz para a

regência nº 2 (e todas as que a seguiram) a ser Supervisionada pela Professora Dr.ª Lídia

Pires, sempre com um primeiro objetivo: melhorar o meu desempenho, para que isso se

repercutisse numa boa aprendizagem dos conteúdos em questão por parte dos estudantes.