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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, MENTAIS E PROPOSICIONAIS DISCENTES: BEINE JOSÉ DA SILVA, CLÉIA NEVES BUENO, GRACIELI DA SILVA HENICKA E MIRTES CAMPOS PEREIRA CUIABÁ/MT ABRIL/2012 1 DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PROFESSORES: DR. CARLOS RINALDI, DR.ª DEBORA PEDROTTI E DR.ª EDNA HARDOIM

Representações sociais mentais e proposicionais

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Apresentação que discute os tipos de representações no processo de ensino-aprendizagem.

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  • 1. DISCENTES: BEINE JOS DA SILVA, CLIA NEVES BUENO, GRACIELI DA SILVA HENICKA E MIRTES CAMPOS PEREIRACUIAB/MTABRIL/20121DISCIPLINA: PRODUO DE MATERIAL DIDTICOPROFESSORES: DR. CARLOS RINALDI, DR. DEBORA PEDROTTI EDR. EDNA HARDOIM

2. Uma abordagem psicossocial doconhecimento que busca uma compreensodo homem na sua totalidade, ouseja, enquanto um ser que pensa, age e sentepor meio de uma relao dialtica com o meiocircundante.http://www.inf.ufsc.br/infoedu/alunos/alunos99/trabfinal/RepresentacoesMentais.htm2 3. Consideraes HistricasPlato, h quase 2,5 milanos, acreditava que o mundo que conhecemosno o verdadeiro. Para ele, a realidade noestava no que podemosver, tocar, ouvir, perceber.Na filosofia de Plato existem dois mundos:Aquele que podemos perceber ao nossoredor, com os cinco sentidos.O mundo das ideias, onde tudo perfeito eimutvel. No podemos toc-lo, ele no concreto. S o pensamento pode nos levar at3 4. 4http://www.youtube.com/watch?v=faCphlZOoG0&feature=fvsr 5. Descartes tambm contribuiu para aconstruo de uma filosofia darepresentao, defendendo que elaproporciona a transformao da ideia em umaimagem do real.Cr que os sentidos no nos deem maisque uma representao confusa dosobjetos, podendo, assim, induzir-nos aos erro.O critrio da verdade encontra-se na razomesma.5 6. Kant dizia que a mente no uma cerapassiva por sobre a qual a experincia e asensao escrevem sua vontade caprichosa eabsoluta; nem tampouco um mero nomeabstrato para a srie ou o grupo de estadosmentais; mas, antes, um rgo ativo quemolda e coordena as sensaes em ideias, umrgo que transforma a multiplicidade caticada experincia em uma unidade ordenada depensamento.6 7. As vrias tenses e inadequaes da primeira metadedo sculo XX contriburam para produzir um novo movimentona psicologia cognitiva moderna. E tudo isso aconteceu noperodo de cinco anos entre 1955 e 1960.George Mandler (1981, p.9)http://domescobar.blogspot.com.br/2009_11_01_archive.html 7 8. Cada pessoa forma uma imagem mental interna deum cenrio. Quando o indivduo internaliza uma cenaesta expressa nos seus prprios termos, de forma quemais tarde seja capaz de traz-la sua mente commaior riqueza de detalhes.A aprendizagem, que est mais focada ao "como" oeducando vai aprender e no modelo que o educandotem da realidade, e nem sempre se refere realidade, serefere a um modelo que o aprendiz elabora darealidade.8 9. Hoje h quase que um consenso que a motivaopara aprender e a construo estruturada doconhecimento uma caracterstica muito pessoal.A aprendizagem para soluo de problemas se datravs da utilizao de princpios conhecidos, quedevem ser memorizados e prontamente recuperadosconforme a situao exija.O grau de domnio da aprendizagem uma funodireta da capacidade de reteno da informao, eesta, depende da organizao do contedo e de suassignificaes e suas relaes com outros contedosaprendidos.9 10. http://sbgc.org.br/sbgceduc/?p=24610 11. Para que ocorra uma representao mental necessrio uma srie de fatores que sosubsequentes, sendo assim fundamentais para arealizao dessas representaes internas.11 12. A abordagem estrutural uma escola dentre as diversasexistentes para o estudo do fenmeno das representaes sociais.Trata-se de uma perspectiva que concebe representaes sociaiscomo estruturas de conhecimento sobre temas da vidasocial, compartilhadas por grupos e formadas por elementoscognitivos ligados entre si. Moscovici (1976) chega definio de que a representaosocial no nem o coletivo, nem o inconsciente, mas a ao, omovimento de interao entre as pessoas. As representaes sociaisconstituem-se em uma forma de conhecimento individual que socorre na interao com "o outro", no mesmo momento em que estainterao se d. Enfim, as representaes sociais dizem respeito aouniverso de opinies construdas, reelaboradas e redimensionadaspelos indivduos, em relao a um determinado objeto social, deacordo com a histria de vida de cada um.12Representaes Sociais 13. Representaes Mentais ou representaesinternas, so maneiras de "re-presentar"internamente o mundo externo. As pessoasno captam o mundo exteriordiretamente, elas constroem representaesmentais dele.13Representaes Mentais 14. Para Johnson-Laird (1983), proposies sorepresentaes de significados, totalmenteabstradas, que so verbalmente expressveis.O critrio de expressabilidade verbaldistingue Johnson-Laird de outros psiclogoscognitivos (Sternberg, 1996, p.181).14Representaes Proposicionais 15. 15Serge Moscovici nasceu em1928 e um psiclogo social.Actualmente director do LaboratoireEuropen de Psychologie Sociale(Laboratrio Europeu da PsicologiaSocial), que ele co-fundou em 1975 emParis. tambm membro do EuropeanAcademy of Sciences and Arts , daLgion dhonneur e do RussianAcademy of Sciences. 16. INTRODUOTeoria das Representaes Sociais Moscovici, 1961 Representao Social uma forma deconhecimento, socialmente elaborada e partilhada, tendoum objetivo prtico, e que contribui para a construo deuma realidade comum a um conjunto social(Jodelet, 2001, p. 22).Teoria do Ncleo Central Abric, 1976 A TNC prope que uma representao social esthierarquizada em torno de um ncleo central, sendoconstitudo de um ou mais elementos que do significado representao social. Em torno do ncleocentral, organizam-se os elementos perifricos darepresentao. 17. 17Estudos de Ibez (1988), Jodelet (1994), S (1993 e 1996), Vala(2000), assim como os de Anadon e Machado (2001), apontam para uma grandeheterogeneidade de formulaes quando da tentativa de se conceituarrepresentaes sociais. Essa diversidade de entendimento, para citar umaexpresso utilizada por Rangel (1997, p. 22), pode ser claramente observada nosensaios de aproximao do conceito de representao social elencados a seguir: uma forma de conhecimento socialmente elaborada e partilhada, tendo umobjetivo prtico e concorrendo construo de uma realidade comum a umconjunto social. (Jodelet, 1994, p. 36) um contedo mental estruturado isto , cognitivo, avaliativo, afetivo esimblico sobre um fenmeno social relevante, que toma a forma de imagens oumetforas, e que conscientemente compartilhado com outros membros dogrupo social. (Wagner, 1998, p. 3) produto e processo de uma atividade mental pela qual um indivduo ou umgrupo reconstitui o real ao qual ele confrontado e lhe atribui uma significaoespecfica. (Abric, 1994, p. 188) 18. 18http://www.youtube.com/watch?v=_8p1MrsSI04Vdeo Representao Social da Escola em Desenhos 19. 19Para Abric, ao discutir as funes das representaesdentro do enfoque estrutural, reconhece nelas certas funesbsicas: Funes de saber: permitem compreender e explicar arealidade. Funes identitrias: definem a identidade do grupo alm desalvaguardar a sua especificidade. Funes de orientaes: guiam comportamentos e prticas;funes justificatrias: permitem justificar a posteriori astomadas de posio e comportamentos. (1994a, pp. 15-18) 20. Representaes SociaisAs ancoragens so manifestaes diretas dasrepresentaes sociais j que elas so afirmaesgenricas veiculadas nos depoimentos, queenunciam, explicitamente, valores, crenas, ideologias. 21. 21http://www.youtube.com/watch?v=PdDOwWBxxuA 22. REPRESENTAES MENTAISSegundo GRECA in MOREIRA (2005): Representacion es cualquier notacion, signo o conjunto de smbolosque re-presenta (vuelve a presentar) algn aspecto del mundo externo o denuestra imaginacin, em ausencia de ella. Importante: toda representao todo mundo representante perdeinformao a respeito do mundo representado. Para CUSTDIO e CRUZ (2008), as representaes mentais funcionamcomo uma espcie de mapa interno que permite ao indivduo antecipar asrespostas dos outros, usando essa informao para guiar o seucomportamento, no s no contexto familiar, mas tambm nos diversoscontextos sociais em que participa (McDowell, Parke & Spitzer, 2002; Niec &Russ, 2002; Solomonica-Levi, Yirmiya, Erel, Samet & Oppenheim, 2001).22 23. 23 Imagem visual Sentidos (olfato, tato, audio, gustao)REPRESENTAESMENTAIS ANALGICAS ouPICTRICAS Mentals Entidades individuais e abstratasREPRESENTAESMENTAIS PROPOSICIONAISou LINGUSTICAS ouSIMBLICASREPRESENTAES MENTAIS 24. REPRESENTAES MENTAIS As representaes analgicas so no-discretas (no-individuais), concretas (representam entidades especficasdo mundo exterior), organizadas por regras frouxas decombinao e especficas modalidade atravs da qual ainformao foi originalmente encontrada (Eisenck eKeane, p. 184). As representaes proposicionais sodiscretas/palavras (individuais), abstratas, organizadassegundo regras rgidas e captam o contedo ideacionalda mente independente da modalidade original na qual ainformao foi encontrada, em qualquer lngua e atravsde qualquer dos sentidos. So entidades individuais eabstratas formuladas em linguagem prpria da mente.24 25. A questo IMAGENS X PROPOSIES polmica na Psicologia Cognitiva. Segundo MOREIRA; CABALLERO e RODRGUEZ (1997), hpsiclogos cognitivos para os quais a cognio deve ser analisadaexclusivamente em termos de representaes proposicionais, ouseja, no h necessidade de supor que as imagens so um tipoespecial de representao mental. Para eles, osproposicionalistas, as imagens podem ser reduzidas arepresentaes proposicionais; seriam tambm processadas nomentals. Mas existem outros, os imagistas que no aceitam esta posioe argumentam que as imagens tm identidade prpria, tanto quepodem ser rotadas, transladadas e esquadrinhadas mentalmente. Mas h uma terceira via, uma sntese, uma terceira forma deconstruto representacional, chamada modelos mentais, propostapor Philip Johnson-Laird (1983).25 26. REPRESENTAES MENTAIS SEGUNDOJOHNSON-LAIRD Segundo Johnson-Laird conceitos so representados por modelosmentais. Todo raciocnio decorre de modelos mentais.Johnson- Laird (1983) prope, no geral, trs tipos de representaesmentais: representaes proposicionais, modelos mentais e imagensmentais. Os modelos mentais so representaes mentais que se parecem (soanlogos, semelhantes) aos fenmenos do mundo. Segundo MOREIRA;CABALLERO e RODRGUEZ (1997), modelos mentais so representaesanalgicas, um tanto quanto abstradas, de conceitos, objetos ou eventosque so espacial e temporalmente anlogos a impresses sensoriais, masque podem ser vistos de qualquer ngulo ( e a temos imagens!) e que, emgeral, no retm aspectos distintivos de uma dada instncia de um objetoou evento (Sternberg, 1996).26 27. REPRESENTAES MENTAIS SEGUNDOJOHNSON-LAIRD Segundo MOREIRA; CABALLERO e RODRGUEZ(1997), as imagens mentais so representaesbastante especficas que retm muitos dos aspectosperceptivos de determinados objetos oueventos, vistos de um ngulo particular, com detalhesde uma certa instncia do objeto ou evento. E as representaes proposicionais sorepresentaes de significados (Sternberg, 1996).27 28. REPRESENTAES MENTAIS SEGUNDOJOHNSON-LAIRD Ento, para Johnson-Laird (1983, p. 165)representaes proposicionais so cadeias desmbolos que correspondem linguagemnatural, modelos mentais so anlogosestruturais do mundo e imagens so modelosvistos de um determinado ponto de vista.28 29. REPRESENTAES MENTAIS SEGUNDOJOHNSON-LAIRD Segundo MOREIRA; CABALLERO e RODRGUEZ(1997), os modelos mentais, portanto, podem serrevisados, reconstrudos (reformulados) para atendero critrio (pessoal) da funcionalidade (permitir ao seuconstrutor explicar e fazer previses sobre o eventoou objeto analogicamente representado). nessareformulao (reconstruo, reviso) que poderiaestar o significado de aprendizagem na teoria deJohnson-Laird.29 30. 30http://www.youtube.com/watch?v=uCR6T1aGiK4 31. REPRESENTAES PROPOSICIONAISAs representaes proposicionais sorepresentaes mentais criadas segundoregras rgidas de formao, segundo a sintaxeda sentena (proposio), so totalmenteabstradas do que est explcito no texto dasituao, so representaes de significados eso verbalmente expressveis.31 32. M. mentais Proposies ImagensDefinio Anlogosestruturais do mundoCadeias de smbolosque correspondem linguagem naturalModelos vistos deum determinadoponto de vistaRepresentaesConceitos, objeto eeventosAnalgicas, um tantoquanto abstradasMentais Vistos de um angu-lo particular, comdetalhes de umacerta instncia doobjeto ou eventoRepresentaesDe:Alto nvel Baixo nvel Alto nvelInterpretaes Um estado de coisasdo mundoEm relao amodelos mentaisA vistas dosmodelos.32 33. 33p/ Jonhson-Laird Construo de modelos mentais quepossam explicar o mundo.Representaes analgicas abstratas deconceitos, objetos ou eventos que soespacial e temporalmente anlogos aimpresses sensoriais.Aprendizagem Quando houver a construo mapasconceituais que so representaesprecisas, consistentes e completas desituaes reais do cotidiano.Ensinar facilitar a construo e a reviso demodelo mentais.Ensino Calcado em situaes que levem consruo de modelos mentais.Aluno Deve construir modelos mentaisconsistentes apartir dos mapasconceituais ensinados pelo professor.Professor Facilitar a construo e reviso de modelosmentais, ou seja ensina mapas conceituaise espera que o aluno construa modelosmentais. 34. ConstrutosReprentacionaisDe qq outrosmboloTraduz eventosexternos em M.internosM.MPorentendimentoCdiigoprpriopercepoAnlogo estruturaisdo mundoimginaoM. Vistos a partir dedeter. perspec.imagensLinguagemfamiliaresPor infernciaCadeias de smboloscorrespondente linguagem nat.ConcretasproposiesExpresso emling. mental-mentalesSe contradito revisadoMundosreais eimaginriosDet.Descrio V ou F emrelao ao mundoIndet.Portanto ao M.M.do mundoRep M. verbalmenteexprimveis deobj.,eventos estadode coisas 35. Tipos de representaes internasRepresentaoproposicionalConstrutosrepresentacionais 36. ExemplosMeiose Em grupos, realizar a construo de mapaconceitual, com a mediao do professor, buscando osconceitos estudados, fazendo inseres de dados minuciosospara que os mesmos compreendam o processo e faam seusprprios modelos mentais.Reaes qumicas Aps aula prtica, propor aos alunos uma nova prticasimilar, porm com dados e resultados diferentes para verificarse o aluno conseguiu assimilar o contedo formando seusconceitos pela efetivao do modelo mental.Fora Trazer alguns modelos de como a fora aplicada e emseguida propor o desenvolvimento de algumaatividade, porm com graus de dificuldade diferentes.36 37. 37 38. 38 39. 39 40. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. So Paulo: EPU, 1999. JOHNSON-LAIRD, P. Mental models. Cambridge, MA: Harvard UniversityPress, 1983. SOUZA, E. S. R. de e SANTO, A. O. do E. Modelos Matemticos E ModelosMentais: Inferindo Possveis Relaes Durante A Modelagem MatemticaDe Fenmenos Fsicos. 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