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Literatura Resumo das EscolasLiterárias.

Resumo das escola literárias

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Resumo das escola literárias.

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  • 1. Literatura Resumo das EscolasLiterrias.

2. BARROCO Foi um movimento literrio da Contrarreforma, ou seja, da transformao da Igreja Catlica, em detrimento da Protestante. Os autores barrocos expressam o conflito interno que as pessoas viviam na poca, os principais foram: Gregrio de 3. Caractersticas do Barroco Todo o rebuscamento presente na arte e literatura barroca reflexo dos conflitos dualistas entre o terreno e o celestial, o homem (antropocentrismo) e Deus (teocentrismo), o pecado e o perdo, a religiosidade medieval e o paganismo presente no perodo renascentista. 1) A arte da contrarreforma; 2) Conflito entre corpo e alma ; 3) O tema da passagem do tempo ; 4) Forma tumultuosa ; 5) Cultismo e conceptismo; 4. Figuras de Linguagem no Barroco Metfora: Se s fogo, como passas brandamente? Se s neve, como queimas com porfia? Anttese:reflete a contradio do homem barroco, seu dualismo. Paradoxo: Ope-se ao racionalismo da arte renascentista. Ardor em firme Corao nascido;pranto por belos olhos derramado;incndio em mares de gua disfarado;rio de neve em fogo convertido. Hiprbole: traduz ideia de grandiosidade, pompa. 5. a vaidade, Fbio, nesta vida, Rosa, que da manh lisonjeada, Prpuras mil, com ambio dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. Prosopopeia: personificao de seres inanimados para dinamizar a realidade. *Trecho escrito pelo Padre Antonio Vieira: No diamante agradou-me o forte, no cedro o incorruptvel, na guia o sublime, no Leo o generoso, no Sol o excesso de Luz. 6. Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a publicao do poema pico Prosopopeia, de Bento Teixeira. Autores: BENTO TEIXEIRA (1561-1600); MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA (1636-1711); FREI MANOEL DE SANTA MARIA ITAPARICA; PADRE ANTNIO VIEIRA (1608-1697); [GREGRIO DE MATOS] GUERRA (1633-1693) 7. ARCADISMO Foi um movimento resultado de uma reao antibarroca, surgindo nos finais do Sculo XVIII. Retomou algumas caractersticas literrias do Classicismo, como o equilbrio e a racionalidade, ficando tambm conhecida como Neoclassicismo. **O Arcadismo brasileiro rompe com a tradio buclica europeia, colocando na ordem do dia a cor local e o sentimento nativista. Alm disso, a proximidade dos poetas rcades com a Inconfidncia Mineira os insere em um contexto histrico que no pode ser desprezado por quem pretende compreender o Brasil do sculo 18. 8. AUTORES: Toms Antnio Gonzaga (Dirceu): o principal de sua obra est em Cartas Chilenas (poema satrico em que denuncia os desmandos morais e administrativos do governador de Minas Gerais da poca) e em Liras a Marlia de Dirceu (em que relata seu amor por Marlia, pseudnimo da jovem Maria Dorotia Joaquina de Seixas). 9. Cludio Manuel da Costa (Glauceste Satrnio): publicado em 1768, seu livro Obras (composto de cem sonetos, vrias clogas, epstolas e outras formas lricas) considerado o marco inicial do Arcadismo no Brasil. O poema pico Vila Rica tambm se destaca por descrever a descoberta do ouro em Minas Gerais e a formao de Vila Rica - atual Ouro Preto. 10. Jos Baslio da Gama (Termindo Splio): seu poema pico O Uraguai celebra a vitria do comissrio real Gomes Freire de Andrade sobre os ndios de Sete Povos das Misses - regio atualmente pertencente ao Rio Grande do Sul. Frei Jos de Santa Rita Duro: discute o mito do amor universal no pico Caramuru. A obra conta a histria de amor entre o portugus Diogo lvares Correa, o Caramuru, e a ndia Paraguau. 11. ROMANTISMO Foi o movimento da expresso burguesa nas artes, nas cincias e na cultura. Defendendo a liberdade de expresso, inspirado na frase clebre da Revoluo francesa "Liberdade, igualdade e fraternidade". Marco inicial Publicao de "Suspiros Poticos e Saudades", de Gonalves de Magalhes, em 1836. Marco final Publicao de "Memrias Pstumas de Brs Cubas", de Machado de Assis, em 1881, que inaugura o realismo. 12. Contexto histrico A Independncia o principal fato poltico do sculo 19 e vai determinar os rumos polticos, econmicos e sociais do Brasil at a Proclamao da Repblica (1889). Merece destaque tambm o Segundo reinado, em que o pas conheceu um perodo de grande desenvolvimento em relao aos trs sculos anteriores. Apesar disso tudo, o Brasil continuou um pas fundamentalmente agrrio, cuja economia se baseava no latifndio, na monocultura e na mo de obra escrava. 13. Poesia ultrarromntica; romances histricos; verso livre; verso branco; nacionalidade ; sentimentos; emoes; Gerao Mal-do- Sculo. 14. AUTORES: Primeira Gerao Romntica: nacionalista ou indianista: Gonalves de Magalhes (1811-1882); Gonalves Dias (1823-1864); Arajo Porto Alegre (1806-1879); Segunda Gerao Romntica: mal-do-sculo: lvares de Azevedo (1831 - 1852); Casimiro de Abreu (1839 - 1860); Junqueira Freire (1832 - 1855); Fagundes Varela (1841 - 1875); 15. Terceira gerao romntica: condoeira Castro Alves (1847 - 1871) ; Sousndrade (1833 - 1902); O desenvolvimento da prosa: Os principais autores do perodo so: Joaquim Manoel de Macedo, Manuel Antnio de Almeida, Jos de Alencar e, constituindo o teatro nacional, Martins Pena. 16. REALISMO uma reao contra o romantismo: o romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo anatomia do carter. a crtica do homem. a arte que pinta a nossos prprios olhos - para condenar o que houver na nossa sociedade". Ea de Queiroz. Naturalismo: Pode ser considerado como um realismo mais radical, pois tambm utilizava a literatura para descrever a realidade, porm com a diferena de se munir de teorias cientficas poderosssimas para constituir seu ponto de vista em relao ao mundo: o materialismo e o determinismo. 17. O Realismo brasileiro completamente diferente do europeu. A obra de seu principal autor, Machado de Assis, escapa de qualquer tentativa de classificao esquemtica. Naturalismo O principal autor naturalista no Brasil Alusio Azevedo. O determinismo social predomina em sua obra, construda atravs de observao rigorosa do mundo fsico e da zoomorfizao das personagens. Alusio autor de O mulato, Casa de penso e O cortio, obras com acentuado carter investigativo e cuidadosa anlise de comportamentos sociais. 18. Parnasianismo: Foi a escola literria que consagrou o labor do poeta. Foi este movimento que retornou ao clssico, buscando sempre a perfeio potica e esttica em suas obras. Refletiu bastante atravs da poesia sobre o prprio ato potico. Alm de caracterizar-se por um exagero nas formas de seus sonetos. 19. Caractersticas gerais Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, da as palavras raras e rimas ricas. Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como so e acontecem na realidade, sem deform-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posio combate o exagerado subjetivismo romntico. Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, no tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referncias ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos. Esttica/Culto forma: Como os poemas no assumem nenhum tipo de compromisso, a esttica muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeio formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal. 20. Aspectos importantes para essa esttica perfeita so: Rimas Ricas: So evitadas palavras da mesma classe gramatical. Valorizao dos Sonetos: dada preferncia para os sonetos, composio dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de trs versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no ltimo verso. Metrificao Rigorosa: O nmero de slabas poticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decasslabos) ou doze slabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no perodo. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez slabas, segundo de seis slabas, terceiro de 21. Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrio bem detalhada como "A Esttua", "Vaso Chins" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira. Temtica Greco-Romana - A esttica muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um contedo. A temtica abordada pelos parnasianos recupera temas da antiguidade clssica, caractersticas de sua histria e sua mitologia. bem comum os textos descreverem deuses, heris, fatos lendrios, 22. Cavalgamento ou encadeamento sinttico (enjambement) - Ocorre quando o verso termina quanto mtrica (pois chegou na dcima slaba), mas no terminou quanto ideia, quanto ao contedo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Ttica para priorizar a mtrica e o conjunto de rimas. Como exemplo, este verso de Olavo Bilac: Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada e triste. E triste e fatigado eu vinha. 23. A partir de 1890, o Simbolismo comeou a superar o Parnasianismo. O realismo classicizante do Parnasianismo teve grande aceitao no Brasil, graas certamente facilidade oferecida por sua potica, mais de tcnica e forma que de inspirao e essncia. Assim, ele foi muito alm de seus limites cronolgicos e se manteve paralelo ao Simbolismo e mesmo ao Modernismo em sua primeira fase. Olavo Bilac Alberto de Oliveira Raimundo Correia Francisca Jlia Vicente de Carvalho Lus Delfino Mrio de Lima 24. Simbolismo: O que mais caracterizou essa escola foi o seu misticismo. Os poetas simbolistas no tentavam fazer poesias compreensveis, pois eles queriam que os leitores se sensibilizassem para a construo potica, por isso utilizavam muitos smbolos, metforas, linguagem figurada que sugerissem sensaes aos leitores. 25. Principais caractersticas Subjetivismo :Os simbolistas tero maior interesse pelo particular e individual do que pela viso mais geral. A viso objetiva da realidade no desperta mais interesse, e, sim, est focalizada sob o ponto de vista de um nico indivduo. Musicalidade :A musicalidade uma das caractersticas mais destacadas da esttica simbolista Transcendentalismo: nfase no imaginrio e na fantasia. 26. " Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turbulos das aras..." [...] Dado esse poema de Cruz e Sousa, percebe-se a obsesso pelo branco.