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RevisãO Dos Sonhos Centur

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Palestra no CENTUR em Belém. Revisão para o concurso da Secretária de Educação do Pará

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Primeiro: Sincretismo

É o onde a criança não forma É o onde a criança não forma classes entre os diferentes classes entre os diferentes atributos dos objetos. Ela atributos dos objetos. Ela apenas os agrupa de forma apenas os agrupa de forma desorganizada formando desorganizada formando amontoados. amontoados.

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Segundo: Pensamento por Complexos

Onde o agrupamento não é Onde o agrupamento não é formado por um pensamento formado por um pensamento lógico abstrato e sim por lógico abstrato e sim por ligações concretas entre seus ligações concretas entre seus componentes que podem ser os componentes que podem ser os mais diferentes possíveis. mais diferentes possíveis.

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Pensamento por Complexos

Assim a criança pode, por Assim a criança pode, por exemplo, agrupar por qualquer exemplo, agrupar por qualquer relação percebida entre os relação percebida entre os objetos, ou por características objetos, ou por características complementares entre si. complementares entre si.

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Terceiro: Pensamento conceitual

A criança agrupa objetos com base em um único atributo, sendo capaz de abstrair características isoladas da totalidade da experiência concreta.

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Terceiro: Pensamento conceitual

Nesta fase temos o aparecimento de duas características que diferenciarão o pensamento por conceitos do pensamento por complexos: as capacidades de síntese e análise que não estão presentes no pensamento por complexos.

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Mediação sujeito e objeto

No caso da formação dos conceitos, fundamental no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, a criança interage com os atributos do mundo real, sendo essa interação direcionada pelas palavras que designam categorias culturalmente organizadas.

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Mediação sujeito e objeto

A linguagem, internalizada, passa a representar essas categorias e a funcionar como instrumento de organização do conhecimento.

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A internalização

É um processo fundamental para o desenvolvimento do funcionamento psicológico humano.

A internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna, é interpessoal e se torna intrapessoal.

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Coação social e cooperação

O respeito é um sentimento que se desenvolve na criança em função da interação que ela estabelece com o seu meio social, interessava a Piaget o tipo de relação social estabelecida. Ele distingue dois tipos de relação social: a coação social e a cooperação.

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Coação social

Ele define a coação social Ele define a coação social como "... toda relação entre como "... toda relação entre dois ou dois ou nn indivíduos na qual indivíduos na qual intervém um elemento de intervém um elemento de autoridade ou de prestígio“.autoridade ou de prestígio“.

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Cooperação

"... toda relação entre dois ou nindivíduos iguais ou que acreditam ser iguais, ou seja, toda relação social na qual não intervém nenhum elemento de autoridade ou de prestígio“.

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A constituição da pessoa se dá de acordo com suas condições de existência. O meio social e a cultura constituem as condições, as possibilidades e os limites de desenvolvimento para o organismo.

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1. Impulsivo-emocional

Que ocorre no primeiro ano de vida. A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas, às quais intermedeiam sua relação com o mundo físico.

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2. Sensório-motora

É o momento em que a inteligência poderá dedicar-se à construção da realidade; tendo obtido uma certa diferenciação, tornar-se-á uma inteligência prática ou das situações.

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3. Projetiva

Quase simultaneamente a função simbólica, alimentada pelo meio humano, vem despontando: no final do segundo ano a fala e as condutas representativas são inegáveis.

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3. Projetiva

A expressão gestual e oral é A expressão gestual e oral é caracterizada pelo pensamento caracterizada pelo pensamento ideomotriz (representação das ideomotriz (representação das imagens mentais por meio de imagens mentais por meio de ações). ações).

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4. Personalismo

Ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas.

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5. Categorial Os Os progressos intelectuais

dirigem o interesse da criança dirigem o interesse da criança para as coisas, para o para as coisas, para o conhecimento e conquista do conhecimento e conquista do mundo exterior. mundo exterior. Nesse período Nesse período a criança já consegue a criança já consegue representar de forma estável e representar de forma estável e apropriada, identificando e apropriada, identificando e definindo os objetos. definindo os objetos.

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5. Predominância funcional

Ocorre novas definições dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.

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Constituição do estado do Pará - Art. 277

Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar, além do exigido no artigo 210 da Constituição Federal, o seguinte:

I - respeito aos valores artísticos, históricos e culturais, nacionais e regionais;

II - consciência ecológica nacional, particularmente voltada para o ecossistema amazônico;

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Constituição do estado do Pará - Art. 277

III - iniciação científica; IV - conhecimento do contexto

sócio-político-econômico da Amazônia;

V - educação para o trânsito; VI - noções de estudos

constitucionais; VII - noções de Direitos Humanos.

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Constituição do estado do Pará - Art. 277

§ 1°. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas, podendo versar sobre quaisquer religiões, inclusive afro-brasileiras, estrangeiras ou indígenas.

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Constituição do estado do Pará - Art. 277

§ 2°. Os alunos que se § 2°. Os alunos que se encontrarem em atraso quanto à encontrarem em atraso quanto à idade regular de matrícula idade regular de matrícula merecerão tratamento especial merecerão tratamento especial em cursos regulares, diurnos ou em cursos regulares, diurnos ou noturnos, ou em cursos noturnos, ou em cursos especiais.especiais.

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Constituição do estado Constituição do estado do Pará - Art. 277do Pará - Art. 277

§ 3°. O Poder Público oferecerá ensino regular noturno adequado às condições do educando, cujos currículos, qualquer que seja a escola, deverão se adequar às necessidades do aluno trabalhador, respeitados os conteúdos e a carga horária mínimos dispostos em lei.

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Constituição do estado do Pará - Art. 277

§ 4°. O ensino de história levará § 4°. O ensino de história levará em conta, prioritariamente, as em conta, prioritariamente, as contribuições das diversas culturas contribuições das diversas culturas e etnias para a formação do povo e etnias para a formação do povo paraense, e o de geografia as paraense, e o de geografia as peculiaridades locais e regionais, peculiaridades locais e regionais, respeitados os conteúdos e a carga respeitados os conteúdos e a carga horária mínimos dispostos em lei.horária mínimos dispostos em lei.

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Constituição do estado do Pará

Art. 278.Art. 278. O ensino será organizado em O ensino será organizado em sistema estadual, constituído pelas sistema estadual, constituído pelas instituições públicas ou privadas instituições públicas ou privadas existentes no Estado, que prestem existentes no Estado, que prestem serviços continuados de instituição serviços continuados de instituição para a população, pelos órgãos para a população, pelos órgãos colegiados, normativos, técnicos colegiados, normativos, técnicos fiscalizadores e pelos órgãos do Poder fiscalizadores e pelos órgãos do Poder Executivo encarregados de executar as Executivo encarregados de executar as políticas educacionais.políticas educacionais.

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Constituição do estado do Constituição do estado do Pará- Art. 278Pará- Art. 278

§ 3°. São órgãos normativos e fiscalizadores do sistema estadual de educação, nos termos da lei:

I - o Conselho Estadual de Educação, constituído pelo Secretário de Estado de Educação, como membro nato, por representante da Assembléia Legislativa e, majoritariamente, por membros eleitos da sociedade civil, inclusive, entidades sindicais profissionais e econômicas da educação, e estudantes secundaristas e universitários competindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições:

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Constituição do estado do Pará- Art. 278

a) elaborar propostas de política a) elaborar propostas de política educacional;educacional;

b) estabelecer interpretação b) estabelecer interpretação legislativa, como órgão legislativa, como órgão normatizador;normatizador;

c) analisar e aprovar em primeira c) analisar e aprovar em primeira instância, o plano estadual de instância, o plano estadual de educação, elaborado pelo Poder educação, elaborado pelo Poder Executivo;Executivo;

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Constituição do estado Constituição do estado do Pará- Art. 278do Pará- Art. 278

d) fiscalizar e licenciar as escolas integrantes do sistema estadual de educação;

e) aprovar diretrizes e normas relativas ao estabelecimento de convênios celebrados com escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas.

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Órgãos normativos

II - os conselhos municipais de educação, regulados em lei municipais.

III - os conselhos escolares que são órgãos de aconselhamento, controle, fiscalização e avaliação do sistema de ensino, a nível de cada estabelecimento escolar público ou naqueles que do poder Público recebam auxílios financeiros ou bolsas (...).

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A democratização das relações que envolvem a organização e o funcionamento efetivo da instituição escola. Trata-se, portanto, das medidas que vêm sendo tomadas com a finalidade de promover a partilha do poder.

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Concepções de gestão Libâneo et al, ao discutirem as Libâneo et al, ao discutirem as

concepções de organização e de gestão concepções de organização e de gestão escolar, afirmam que estas assumem escolar, afirmam que estas assumem diferentes modalidades conforme a diferentes modalidades conforme a concepção que se tenha das concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da finalidades sociais e políticas da educação em relação à formação dos educação em relação à formação dos alunos. E, nesse contexto, situam duas alunos. E, nesse contexto, situam duas concepções: a técnico-científica e a concepções: a técnico-científica e a sociocrítica.sociocrítica.

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Gestão democrática & concepção sociocrítica

A gestão democrática se ampara numa concepção sociocrítica e implica processos de participação, autonomia e divisão de poder, o que sugere co-responsabilidade, divisão, descentralização, inclusive no campo político.

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Teoria tradicional O currículo deveria conceber uma

escola que funcionasse de forma semelhante a qualquer empresa comercial ou industrial. Sua ênfase estava voltada para a eficiência, produtividade, organização e desenvolvimento. O currículo deve ser essencialmente técnico e a educação vista como um processo de moldagem.

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Teorias críticas

Na década de 1960 surgem as teorias críticas que questionam o status quo visto como responsável pelas injustiças sociais e procura construir uma análise que permita conhecer não como se faz o currículo, mas compreender o que o currículo faz.

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Althusser

Segundo Althusser, a escola é compreendida como aparelho ideológico do Estado, que produz e dissemina a ideologia dominante através, principalmente, dos conteúdos.

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Bourdieu e Passeron

Desenvolvem o conceito de “reprodução” e “capital cultural”, onde a cultura dominante incorpora, introjeta e internaliza determinados valores dominantes através do currículo escolar.

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Michael Apple

O currículo representa, de forma hegemônica as estruturas econômicas e sociais mais amplas. Assim, o currículo não é neutro, desinteressado.

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Henry Giroux

Concebe o currículo como política cultural, sustentando que o mesmo não transmite apenas fatos e conhecimentos objetivos, mas também constrói significados e valores sociais e culturais.

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Paulo Freire

Critica o currículo existente através do conceito de “educação bancária”. Nesse contexto, o currículo tradicional está afastado da situação existencial das pessoas que fazem parte do processo de conhecer.

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Dermeval Saviani Na pedagogia histórico-crítica ou

pedagogia crítico-social dos conteúdos. A educação só será política quando esta permitir às classes dominadas se apropriarem dos conhecimentos transmitidos como instrumento cultural que permitirá uma luta política mais ampla.

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Teorias pós-críticas Com as teorias pós-criticas do currículo Com as teorias pós-criticas do currículo

(Teorias do Multiculturalismo, Teorias (Teorias do Multiculturalismo, Teorias de Gênero, Teorias Étnica e Racial, de Gênero, Teorias Étnica e Racial, Teoria Queer, Perspectiva Pós-Teoria Queer, Perspectiva Pós-moderna, Teorias Pós-Estruturalista, moderna, Teorias Pós-Estruturalista, Teoria Pós-colonialista) a análise do Teoria Pós-colonialista) a análise do poder é ampliado para incluir os poder é ampliado para incluir os processos de dominação centrados na processos de dominação centrados na raça, na etnia, no gênero, na raça, na etnia, no gênero, na sexualidade, na cultura colonialista. sexualidade, na cultura colonialista.

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O currículo é construção social

Ao analisar as influências da “nova sociologia da educação” sobre os estudos curriculares, Tomaz Tadeu da Silva salienta que a preocupação da mesma estava voltada para as questões de relação entre currículo e poder, entre a organização do conhecimento e a distribuição do poder. O currículo é visto como uma “construção social”.

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O currículo e as divisões sociais

Quais conhecimentos estão incluídos e Quais conhecimentos estão incluídos e quais estão excluídos no currículo? quais estão excluídos no currículo? Quais grupos sociais estão incluídos e Quais grupos sociais estão incluídos e de que forma estão incluídos? E quais de que forma estão incluídos? E quais os grupos sociais que estão excluídos? os grupos sociais que estão excluídos? Essas divisões e essas inclusões e Essas divisões e essas inclusões e exclusões é que produzem ou exclusões é que produzem ou reforçam as divisões sociais de reforçam as divisões sociais de gênero, raça, classe. gênero, raça, classe.

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LDB - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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LDB - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 3º O ensino será ministrado com Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;concepções pedagógicas;

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LDB - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

IV - respeito à liberdade e apreço à IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;tolerância;

V - coexistência de instituições V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da VII - valorização do profissional da educação escolar;educação escolar;

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LDB - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

VIII - gestão democrática do ensino VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-X - valorização da experiência extra-

escolar;escolar; XI - vinculação entre a educação XI - vinculação entre a educação

escolar, o trabalho e as práticas escolar, o trabalho e as práticas sociais.sociais.

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LDB - Do Ensino Fundamental Art. 32Art. 32. O ensino fundamental . O ensino fundamental

obrigatório, com duração de 9 obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, formação básica do cidadão, mediante: mediante:

I - o desenvolvimento da I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do domínio da leitura, da escrita e do cálculo;cálculo;

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LDB - Do Ensino Fundamental

II - a compreensão do ambiente II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

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LDB - Do Ensino Fundamental

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.

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LDB - Do Ensino Fundamental

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

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LDB - Do Ensino Fundamental

§ 3º O ensino fundamental regular será 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

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LDB - Do Ensino Fundamental

§ 5§ 5oo O currículo do ensino O currículo do ensino fundamental incluirá, fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a adolescentes, tendo como diretriz a Lei nLei noo 8.069, de 13 de julho de 1990, 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a do Adolescente, observada a produção e distribuição de material produção e distribuição de material didático adequado. didático adequado.

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Ratio Studiorum & Pedagogia Tradicional

Essa concepção pedagógica se Essa concepção pedagógica se caracteriza por uma visão caracteriza por uma visão essencialista de homem, isto é, o essencialista de homem, isto é, o homem é concebido como homem é concebido como constituído por uma essência constituído por uma essência universal e imutável. universal e imutável.

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Pedagogias tradicionais religiosa e leiga

A partir de 1759 começam a ser implantadas as “reformas pombalinas da instrução pública” que se contrapõem ao predomínio das idéias religiosas e, com base nas idéias laicas inspiradas no Iluminismo, instituem o privilégio do Estado em matéria de instrução. Temos, então, a influência da pedagogia do humanismo racionalista.

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Escola Nova

Onde o professor não se Onde o professor não se comporta como o transmissor comporta como o transmissor ativo e sim um facilitador de ativo e sim um facilitador de aprendizagem, onde o aluno é aprendizagem, onde o aluno é um “ser ativo “ centro do um “ser ativo “ centro do processo de aprendizagem. processo de aprendizagem.

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Concepção pedagógica produtivista

Ajuste do sistema de ensino à nova situação decorrente do golpe militar de 1964. Isto foi feito por meio da lei 5.540/68 e do decreto 464/69 no que se refere à reforma do ensino superior e pela lei 5.692/71 no tocante aos ensinos primário e médio que passaram a ser denominados de 1º e 2º graus.

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É uma educação crítica porque tenta É uma educação crítica porque tenta entender as relações do homem com a entender as relações do homem com a natureza e dos homens entre si, para natureza e dos homens entre si, para que haja o entendimento e apreensão que haja o entendimento e apreensão da realidade para, posteriormente, da realidade para, posteriormente, poder se interferir no processo de poder se interferir no processo de transformação desta mesma transformação desta mesma realidade, portanto esta pedagogia realidade, portanto esta pedagogia tem um caráter político intenso.tem um caráter político intenso.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

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Nessa concepção, a idéia de Nessa concepção, a idéia de conhecimento não é a investigação conhecimento não é a investigação cognitiva do real mas, sim, a cognitiva do real mas, sim, a descoberta de respostas relacionadas descoberta de respostas relacionadas às exigências da vida social. Essa às exigências da vida social. Essa tendência acredita na liberdade total; tendência acredita na liberdade total; por isso dá mais importância ao por isso dá mais importância ao processo de aprendizagem grupal do processo de aprendizagem grupal do que aos conteúdos de ensino.que aos conteúdos de ensino.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIALIBERTÁRIA

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TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

O objetivo primordial desta tendência O objetivo primordial desta tendência é a difusão de conteúdos, mas não é a difusão de conteúdos, mas não qualquer conteúdo, e sim de um qualquer conteúdo, e sim de um conteúdo contextualizado, um conteúdo contextualizado, um conteúdo que não pode se dissociar da conteúdo que não pode se dissociar da realidade social, porque a escola é realidade social, porque a escola é parte integrante da sociedade, parte integrante da sociedade, portanto, portanto, “agir dentro dela é também “agir dentro dela é também agir no rumo da transformação”agir no rumo da transformação” (LIBÂNEO, 1992:39).(LIBÂNEO, 1992:39).

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Planejamento e Plano estão estreitamente relacionados, mas não são sinônimos. O primeiro representa o processo e o segundo é um registro do processo (Sobrinho, 1994:3-4).

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Planejamento curricular Enquanto um dos níveis do

planejamento na educação escolar, “é a proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pela escola, incorporada nos diversos componentes curriculares. Dá a espinha dorsal da escola, desde as séries iniciais até ás terminais.

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Planejamento curricular

Muitas vezes, as propostas curriculares são feitas em nível de sistema de educação estadual ou de rede municipal, dando origem aos chamados ‘Guias Curriculares’...” (Vasconcelos, 1995:53).

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Planejamento de ensino

É o processo que envolve a É o processo que envolve a atuação concreta dos educadores atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo suas ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e interação entre os educadores e entre os próprios educandosentre os próprios educandos

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O planejamento da escola Enquanto outro nível do Enquanto outro nível do

planejamento na educação escolar, é planejamento na educação escolar, é o que “chamamos de Projeto o que “chamamos de Projeto Educativo, sendo o plano global da Educativo, sendo o plano global da instituição. Compõe-se de instituição. Compõe-se de Marco Referencial, Diagnóstico e Programação. Envolve tanto a . Envolve tanto a dimensão pedagógica, quanto à dimensão pedagógica, quanto à comunitária e administrativa da comunitária e administrativa da escola” (Vasconcelos, 1995:53).escola” (Vasconcelos, 1995:53).

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Plano escolar

O plano da escola “é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos” (Libâneo, 1992:225).

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Plano de curso É a sistematização da proposta

geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral, dependendo da mobilidade em que a disciplina é oferecida (Vasconcellos, 1995:117).

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Plano de aula

É a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico, Deve ter objetividade, coerência, flexibilidade (Libâneo, 1992:225).

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Um projeto necessita sempre rever o instituído para, a partir dele, instituir outra coisa. Tornar-se instituínte.

Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.

A direção política do projeto

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METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO PPP

ATO SITUACIONAL: ONDE ESTAMOS?O QUE É?

ATO CONCEITUAL (DOUTRINAL): ONDE QUEREMOS CHEGAR?

UTOPIAPOR QUÊ? PARA QUÊ?

ATO OPERACIONAL: QUE AÇÕES IMPLEMENTAR?

COMO AGIR?

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IMPLANTAÇÃO DO FUNDEBIMPLANTAÇÃO DO FUNDEB

Essa implantação está sendo realizada de forma Essa implantação está sendo realizada de forma gradual, alcançando a plenitude em 2009, quando gradual, alcançando a plenitude em 2009, quando o Fundo estará funcionando com todo o o Fundo estará funcionando com todo o universo de alunos da educação básica pública universo de alunos da educação básica pública presencial e os percentuais de receitas que o presencial e os percentuais de receitas que o compõem terão alcançado o patamar de 20% de compõem terão alcançado o patamar de 20% de contribuição.contribuição.

Page 84: RevisãO Dos Sonhos Centur

O FUNDEB é Federal, Estadual O FUNDEB é Federal, Estadual ou Municipal?ou Municipal?

O FUNDEB não é considerado Federal, O FUNDEB não é considerado Federal, Estadual, nem Municipal, por se tratar de Estadual, nem Municipal, por se tratar de um Fundo de natureza contábil, formado um Fundo de natureza contábil, formado com recursos provenientes das três esferas com recursos provenientes das três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). de governo (Federal, Estadual e Municipal).

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O Fundo tem seu vínculo com...O Fundo tem seu vínculo com...

... a esfera Federal (a União participa da ... a esfera Federal (a União participa da composição e distribuição dos recursos), a composição e distribuição dos recursos), a Estadual (os Estados participam da composição, Estadual (os Estados participam da composição, da distribuição, do recebimento e da aplicação da distribuição, do recebimento e da aplicação final dos recursos) e a Municipal (os Municípios final dos recursos) e a Municipal (os Municípios participam da composição, do recebimento e da participam da composição, do recebimento e da aplicação final dos recursos).aplicação final dos recursos).

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Quais são os profissionais do magistério?Quais são os profissionais do magistério?

De acordo com o art. 22 da Lei nº 11.494/2007, De acordo com o art. 22 da Lei nº 11.494/2007, são considerados profissionais do magistério são considerados profissionais do magistério aqueles que exercem aqueles que exercem atividades de docência atividades de docência e e os que oferecem os que oferecem suporte pedagógicosuporte pedagógico direto ao direto ao exercício da docência, incluídas as de direção ou exercício da docência, incluídas as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica.coordenação pedagógica.

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OBJETIVOSOBJETIVOS a elevação global do nível de escolaridade da a elevação global do nível de escolaridade da

população;população; a melhoria da qualidade do ensino em todos os a melhoria da qualidade do ensino em todos os

níveis;níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais a redução das desigualdades sociais e regionais

no tocante ao acesso e à permanência, com no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública;sucesso, na educação pública;

democratização da gestão do ensino público, nos democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais. estabelecimentos oficiais.

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PRIORIDADESPRIORIDADES 1.Garantia de ensino fundamental obrigatório de

oito anos a todas as crianças de 7 a 14 anos, assegurando o seu ingresso e permanência na escola e a conclusão desse ensino. (...) Prioridade de tempo integral para as crianças das camadas sociais mais necessitadas.

2.Garantia de ensino fundamental a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram.

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PRIORIDADESPRIORIDADES

3.Ampliação do atendimento nos demais níveis de 3.Ampliação do atendimento nos demais níveis de ensino – a educação infantil, o ensino médio e a ensino – a educação infantil, o ensino médio e a educação superior. (...) Faz parte dessa prioridade educação superior. (...) Faz parte dessa prioridade a garantia de oportunidades de educação a garantia de oportunidades de educação profissional complementar à educação básica, que profissional complementar à educação básica, que conduza ao permanente desenvolvimento de conduza ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, integrada às aptidões para a vida produtiva, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia.ciência e à tecnologia.

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PRIORIDADESPRIORIDADES

4.Valorização dos profissionais da educação. 4.Valorização dos profissionais da educação. 5.Desenvolvimento de sistemas de informação e 5.Desenvolvimento de sistemas de informação e

de avaliação em todos os níveis e modalidades de avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino, inclusive educação profissional.de ensino, inclusive educação profissional.

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Estrutura Didática da escolaEstrutura Didática da escola É preciso questionar o sistema seriado É preciso questionar o sistema seriado

que mostra sua procedência que mostra sua procedência antidemocrática na medida em que serve antidemocrática na medida em que serve a uma concepção tradicional de escola, a uma concepção tradicional de escola, preocupada em separar os alunos que preocupada em separar os alunos que podem prosseguir, passando de série, podem prosseguir, passando de série, dos que não podem. dos que não podem.

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É um sistema tributário de uma pedagogia É um sistema tributário de uma pedagogia baseada no prêmio e no castigo como baseada no prêmio e no castigo como motivações para o estudo, esquecendo-se da motivações para o estudo, esquecendo-se da característica básica do bom ensino que é a de característica básica do bom ensino que é a de ser intrinsecamente desejável pelo educando ser intrinsecamente desejável pelo educando que, assim, estuda porque quer, fazendo-se que, assim, estuda porque quer, fazendo-se sujeito, que é a marca da verdadeira relação sujeito, que é a marca da verdadeira relação democrática. democrática.

Estrutura Didática da escolaEstrutura Didática da escola

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ROUSSEAU (1712-1778) : O HOMEM NASCE ROUSSEAU (1712-1778) : O HOMEM NASCE BOM E A SOCIEDADE O PERVERTEBOM E A SOCIEDADE O PERVERTE

A pedagogia de Rosseau representou a A pedagogia de Rosseau representou a primeira tentativa radical e apaixonada de primeira tentativa radical e apaixonada de oposição fundamental à oposição fundamental à pedagogia da pedagogia da essênciaessência e de criação de perspectivas para e de criação de perspectivas para uma uma pedagogia de existênciapedagogia de existência..

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PESTALOZZI (1746-1827) : NATUREZA E PESTALOZZI (1746-1827) : NATUREZA E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULARFUNÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR

O currículo adotado dava ênfase à atividade O currículo adotado dava ênfase à atividade dos alunos: apresentava-se no início objetos dos alunos: apresentava-se no início objetos simples para chegar aos mais complexos; simples para chegar aos mais complexos; partia-se do conhecido para o partia-se do conhecido para o desconhecido, do concreto ao abstrato, do desconhecido, do concreto ao abstrato, do particular para o geral. particular para o geral.

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HERBART HERBART (1776-1841)(1776-1841) A PRÁTICA DA RELEXÃO METÓDICA A PRÁTICA DA RELEXÃO METÓDICA

O ensino deve fundamentar-se na O ensino deve fundamentar-se na aplicação dos conhecimentos da aplicação dos conhecimentos da psicologia. Criou o sistema que psicologia. Criou o sistema que denominou “instrução educativa”. denominou “instrução educativa”.

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DURKHEIM (1858-1917) DURKHEIM (1858-1917) A SOCIOLOGIA E OS FINS DA EDUCAÇÃO A SOCIOLOGIA E OS FINS DA EDUCAÇÃO

Ele via a educação como um esforço contínuo Ele via a educação como um esforço contínuo para preparar as crianças para a vida em comum. para preparar as crianças para a vida em comum. Por isso, era necessário impor a elas maneiras Por isso, era necessário impor a elas maneiras adequadas de ver, sentir e agir, às quais elas não adequadas de ver, sentir e agir, às quais elas não chegariam espontaneamente.chegariam espontaneamente.

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MONTESSORI (1870-1952): MÉTODOS ATIVOS MONTESSORI (1870-1952): MÉTODOS ATIVOS E INDIVIDUALIZAÇÃO DE ENSINOE INDIVIDUALIZAÇÃO DE ENSINO

Propunha despertar a atividade infantil Propunha despertar a atividade infantil através do estímulo e promover a através do estímulo e promover a autoeducação autoeducação da criança, colocando meios adequados de da criança, colocando meios adequados de trabalho à sua disposição. Maria Montessori trabalho à sua disposição. Maria Montessori sustentava que só a criança é educadora de sustentava que só a criança é educadora de sua personalidade. Seu método empregava sua personalidade. Seu método empregava um abundante um abundante material didáticomaterial didático

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FREINET (1896-1966) : EDUCAÇÃO PELO FREINET (1896-1966) : EDUCAÇÃO PELO TRABALHO E PEDAGOGIA DO BOM SENSO.TRABALHO E PEDAGOGIA DO BOM SENSO.

Ele afirmava a existência de uma Ele afirmava a existência de uma dependência entre a escola e o meio social, dependência entre a escola e o meio social, de forma a concluir que não existe uma de forma a concluir que não existe uma educação ideal, só uma educação de classes. educação ideal, só uma educação de classes. Daí sua opção pela classe trabalhadora e a Daí sua opção pela classe trabalhadora e a necessidade de tentar uma experiência necessidade de tentar uma experiência renovadora do ensino.renovadora do ensino.

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Paulo Freire (1921-1997): a busca pela Paulo Freire (1921-1997): a busca pela consciência críticaconsciência crítica

Procura-se superar a dicotomia entre teoria e Procura-se superar a dicotomia entre teoria e prática, pois durante o processo, quando o prática, pois durante o processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, percebe-se como um sujeito da realidade, percebe-se como um sujeito da história.história.

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Paulo Freire (1921-1997): a busca pela Paulo Freire (1921-1997): a busca pela consciência críticaconsciência crítica

Para ele "não se pode separar a prática da teoria, Para ele "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender". ensinar de aprender".

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A minha abertura ao querer bem A minha abertura ao querer bem significa a minha disponibilidade à significa a minha disponibilidade à alegria de viver. Justa alegria de viver, alegria de viver. Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não que, assumida plenamente, não permite que me transforme num ser permite que me transforme num ser ‘adocicado’ nem tampouco num ser ‘adocicado’ nem tampouco num ser arestoso e amargo”. A atividade arestoso e amargo”. A atividade docente de que a discente não se docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por separa é uma experiência alegre por natureza (...) Ensinar e aprender não natureza (...) Ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria (Freire, Paulo.boniteza e da alegria (Freire, Paulo.

Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativaprática educativa. São Paulo, Paz e Terra, . São Paulo, Paz e Terra,

1997:160).1997:160).

A escola é também espaço A escola é também espaço da amorosidade.da amorosidade.

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A ESCOLA DO ENCONTROA ESCOLA DO ENCONTRO

Escola do encontro, do diálogo Escola do encontro, do diálogo comunicativo e interativo entre as comunicativo e interativo entre as pessoas que, juntas, reconstroem pessoas que, juntas, reconstroem no cotidiano a sociedade que todos no cotidiano a sociedade que todos buscamos: mais justa, solidária, buscamos: mais justa, solidária, ativa, participativa, alegre, ativa, participativa, alegre, dinâmica e esperançosa porque dinâmica e esperançosa porque possui um projeto de mudança que possui um projeto de mudança que visa à emancipação humana e a visa à emancipação humana e a retomada do respeito à natureza e retomada do respeito à natureza e a todas as formas de vida a todas as formas de vida existentes no planeta.existentes no planeta.

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““Só ensina quem Só ensina quem aprende e quem aprende e quem

aprende, ensina”. aprende, ensina”. Paulo Freire Paulo Freire