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SEMANA DO FERA - PRIMEIRO ANO

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cadernos de questões

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Poder e saber têm entrelaçamentos importantes na formação da cultura e construção histórica da humani-dade. Durante a Antiguidade Oriental, os sacerdotes das religiões dominantes

a) Influenciavam em muitas das decisões políticas, embora, no Egito, sua importância fosse secundá-ria.

b) Centralizavam a produção do saber, sem darem importância às questões econômicas e políticas.

c) Conseguiam grande prestígio junto aos governan-tes, muitas vezes facilitando suas políticas de guer-ra.

d) Criaram condições para a existência do saber filo-sófico, muito expressivo para o mundo da época.

e) Foram grandes adversários das injustiças sociais, mantendo critérios éticos nos governos mais religi-osos.

Na pré-história, os homens foram, num lento processo, aprendendo a dominar os ciclos da natureza. Assim, a agricultura e a criação de animais se apresentaram co-mo expressões importantes dessa ação. Posto isto, seria CORRETO afirmar que

a) Na idade dos metais, a caça e a pesca se firmaram como principais armas na estratégia da sobrevi-vência.

b) Os rios foram importantes para o desenvolvimento da agricultura e para o processo de sedentarização no neolítico.

c) A criação de animais perdeu impulso com o pro-cesso de sedentarização dos homens.

d) A caça era uma atividade na qual predominava a ação masculina e que desapareceu com a domes-ticação dos animais.

e) A revolução neolítica foi um processo que acelerou o crescente ato de controle do homem na produção dos seus alimentos.

Os textos referem-se a integracao do indio a chamada civilizacao brasileira.

I – “Mais uma vez, nos, os povos indigenas, somos vitimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e ate fisicamente. A justificativa e a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil nao pode suportar esse onus.(...) E preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas sao irreais e hipocritas e tambem genocidas.(...) Nos, indios, quere-mos falar, mas queremos ser escutados na nossa lingua, nos nossos costumes.” - Marcos Terena, presidente do

Comite Intertribal Articulador dos Direitos Indigenas na ONU e funda-dor das Nacoes Indigenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.

II – “O Brasil nao tera indios no final do seculo XXI (...) E por que isso? Pela razao muito simples que consiste no

fato de o indio brasileiro nao ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A his-toria nao e outra coisa senao um processo civilizatorio, que conduz o homem, por conta propria ou por difusao da cultura, a passar do paleolitico ao neolitico e do neo-litico a um estagio civilizatorio.” - Helio Jaguaribe, cientista

politico, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.

Pode-se afirmar, segundo os textos, que:

a) Tanto Terena quanto Jaguaribe propoem ideias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturacao feita pela “civilizacao branca”, e o segundo, o confi-namento de tribos.

b) Terena quer transformar o Brasil numa terra so de indios, pois pretende mudar ate mesmo a lingua do pais, enquanto a ideia de Jaguaribe e anticonstitu-cional, pois fere o direito a identidade cultural dos indios.

c) Terena compreende que a melhor solucao e que os brancos aprendam a lingua tupi para entender mel-hor o que dizem os indios. Jaguaribe e de opiniao que, ate o final do seculo XXI, seja feita uma limpe-za etnica no Brasil.

d) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos indios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturacao dos indios e de sua incorporacao a sociedade brasilei-ra.

e) Terena propoe que a integracao indigena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propoe que essa integracao resulte de decisao autonoma das comunidades indigenas.

Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua cul-pa. Se não puder restituí-lo, será vendido, assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Es-sa texto faz referência a) à doutrina de Zoroastro e a seu livro Zend-Avesta. b) à Lei de Talião e ao Código de Hamurábi. c) ao Livro dos Mortos. d) à Sátira das Profissões. e) ao Hino ao Sol, de Amenófis IV.

Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e pecu-liaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a práti-ca de embalsamar o corpo humano porque

a) se opunham ao politeísmo dominante na época. b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os

pecadores, desencadearam o dilúvio. c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mu-

mificado. d) construíram túmulos, em forma de pirâmides trun-

cadas, erigidos para a eternidade. e) os camponeses constituíam categoria social inferi-

or.

HISTÓRIA

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O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tum-bas do Vale dos Reis e os numerosos templos construí-dos ao longo do Nilo.

O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois

a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumen-tos.

b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar tra-balho nos canteiros faraônicos.

c) significava a solução para os problemas econômi-cos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalha-rem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.

e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.

Quando ninguém duvida da existência de um outro mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebra-da entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a convicção de não desaparecer completamente, esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua na eternidade. A perda contemporânea do sentimento religioso fez da morte uma provação aterro-rizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido. - DUBY, G. Ano 2000 na pista do nossos medos. São Paulo: Unesp,

1998 (adaptado).

Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm lidado com a morte, o autor considera que houve um processo de:

a) mercantilização das crenças religiosas. b) transformação das representações sociais. c) disseminação do ateísmo nos países de maioria

cristã. d) diminuição da distância entre saber científico e

eclesiástico. e) amadurecimento da consciência ligada à civilização

moderna.

A partir de 1348, irrompeu na Europa, proveniente do continente asiático, a chamada Peste Negra. Seu efeito foi devastador, chegando a provocar a morte de mais de 25% da população européia durante o século XIV. So-bre a Peste Negra, podemos afirmar que:

a) A epidemia foi responsável pela recuperação eco-nômica da Europa medieval após séculos de retra-ção e crises de abastecimento.

b) Comunidades judaicas foram responsabilizadas pela epidemia e perseguidas pelos cristãos, que acionavam o sentimento antijudaico existente na Idade Média.

c) A epidemia provocou a busca de novas terras pro-tegidas do contágio com a peste, resultando na conquista do norte da África e da Palestina pelos europeus.

d) A epidemia freou o processo de dissolução do feu-dalismo e provocou a implementação de práticas escravistas em toda a Europa Ocidental.

e) A epidemia foi controlada ao final da Idade Média e desapareceu completamente do território europeu nos séculos XVI e XVII.

A dissolução do Feudalismo foi apressada, no final da Idade Média, por uma sucessão de acontecimentos que geraram a chamada "crise do séc. XIV". Entre esses acontecimentos é correto citar:

a) Epidemias, como a Peste Negra, originadas princi-palmente da falta de estrutura das cidades para suportar o aumento populacional e enfrentar o pro-blema da fome.

b) Grande Fome, manifestada neste século, devido ao grande número de pragas que destruíram as plan-tações.

c) Guerra dos Cem Anos, envolvendo, de um lado, França e Espanha e, do outro, Inglaterra e Portu-gal, e que gerou inúmeras mortes.

d) Revolta dos Camponeses; estes, sem ter o que comer, abandonaram os campos e causaram mui-tas mortes nas cidades.

e) Epidemias, como a Peste Bubônica, que matou cerca de 2/3 de toda a população da Europa.

Os principais fatos histórico-sociais que propiciaram o surgimento da sociologia foram:

a) a Revolução dos Cravos e a Revolução Moçambi-cana.

b) a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. c) a Revolução Russa e a Revolução Chinesa. d) a Revolução Mexicana e a Revolução Nicaraguen-

se. e) a Revolução Cubana e a Revolução Chinesa.

Comunidades geralmente são grupos formados por familiares, amigos e vizinhos que possuem um elevado grau de proximidade uns com os outros. Nas comunida-des, as normas de convivência e de conduta de seus

SOCIOLOGIA

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membros estão interligadas à tradição, religião, ao con-senso e respeito mútuo. Por outro, nas sociedades, é totalmente diferente; esse contato não existe, prevale-cendo os acordos racionais de interesses. Não há o estabelecimento de relações pessoais e, na maioria das vezes, não há tamanha preocupação com o outro indi-víduo, fato que marca a comunidade. Por isso, é funda-mental haver um aparato de leis e normas para regula-rem a conduta dos indivíduos que vivem em sociedade. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que o responsável em desempenhar o papel do regulador dessas relações é

a) o Estado. b) a Igreja católica apostólica romana. c) o Ministério da Justiça. d) o Ministério Público. e) o Juizado de pequenas causas.

Um jovem que havia ingressado recentemente na uni-versidade foi convidado para uma festa de recepção de calouros. No convite distribuído pelos veteranos não havia informação sobre o traje apropriado para a festa. O calouro, imaginando que a festa seria formal, compa-receu vestido com traje social. Ao entrar na festa, em que todos estavam trajando roupas esportivas, causou estranheza, provocando risos, cochichos com comentá-rios maldosos, olhares de espanto e de admiração. O calouro não estava vestido de acordo com o grupo e sentiu as represálias sobre o seu comportamento. As regras que regem o comportamento e as maneiras de se conduzir em sociedade podem ser denominadas, segundo Émile Durkheim (1858-1917), como fato social. Considere as afirmativas abaixo sobre as características do fato social para Émile Durkheim.

I. O fato social é todo fenômeno que ocorre oca-sionalmente na sociedade.

II. O fato social caracteriza-se por exercer um po-der de coerção sobre as consciências individu-ais.

III. O fato social é exterior ao indivíduo e apresen-ta-se generalizado na coletividade.

IV. O fato social expressa o predomínio do ser indi-vidual sobre o ser social.

Assinale a alternativa correta.

a) Apenas as afirmativas I e II são corretas. b) Apenas as afirmativas I e IV são corretas. c) Apenas as afirmativas II e III são corretas. d) Apenas as afirmativas I, III e IV são corretas. e) Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas

Que representa a Filosofia? É uma das raras possibili-dades de existência criadora. Seu dever inicial é

tornar as coisas mais refletidas, mais profundas (Heide-gger, Martin). Nessa perspectiva, é CORRETO afirmar que a Filosofia

a) é uma atividade de crítica e de análise dos valores de uma dada sociedade, na perspectiva de reorien-tação dos sentidos/significados da vida e do mun-do.

b) começa dizendo sim às crenças e aos preconceitos do senso comum e, portanto, começa dizendo que sabemos o que imaginávamos saber.

c) não se distingue da ciência pelo modo como abor-da seu objeto em todos os setores do conhecimen-to e da ação.

d) é a impossibilidade da transcendência humana, ou seja, a capacidade que só o homem tem de supe-rar a situação dada e não-escolhida.

e) sempre se confronta com o poder, e sua investiga-ção fica alheia à ética e à política.

A atitude filosófica inicia-se dirigindo indagações ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar (CHAUÍ, Marilena.

Convite à Filosofia, 1996, p. 14).

Sobre isso, é CORRETO afirmar que a Filosofia

a) pode ser entendida como aspiração ao conheci-mento sensível, lógico e assistemático da realidade natural e humana.

b) é tão-somente uma forma consciente e acrítica de pensar e de agir.

c) é uma forma crítica e incoerente de pensar o mun-do, produzindo um entendimento de seu significado e formulando uma concepção específica desse mundo.

d) designava, desde a Grécia Antiga, a particularidade do conhecimento sensitivo, desenvolvido pelo ho-mem.

e) como forma consciente e crítica de compreender o mundo e a realidade não se confunde, de maneira alguma, com o fato de estar ‘investida’ inconscien-temente de valores adquiridos com base no ‘senso comum’.

Apesar de toda modernidade presente na cultura atual, o mito ainda faz parte da nossa vida cotidiana como uma das formas importantes do existir humano. Assim, o mito não é exclusividade de povos primitivos, mas continua, em todos os tempos, presente nas diversas sociedades. Sobre mito, é correto afirmar que:

I. tem como critério de verdade a sensibilidade. II. é um conhecimento, um modo de compreender

a realidade. III. traz uma verdade instruída, sem exigir compro-

vação. IV. é verdade que tem como critério a crença. V. é verdade que tem como critério a evidência.

Estão CORRETAS apenas:

FILOSOFIA

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a) I, II, III e IV. b) II, III e IV. c) I e IV. d) I, II, IV e V. e) IV e V. ......... .............. ..................... ..................... ...............

Solo é a camada superior da superfície terrestre, onde se fixam as plantas, que dependem de seu suporte físi-co, água e nutrientes. Um perfil de solo é representado na figura abaixo. Sobre o perfil apresentado é correto afirmar que:

a) O horizonte (ou camada) O correspondente ao acúmulo de material orgânico que é gradualmente decomposto e incorporado aos horizontes inferio-res, acumulando-se nos horizontes B e C.

b) O horizonte A apresenta muitos minerais não alte-rados da rocha que deu origem ao solo, sendo normalmente o horizonte menos fértil do perfil.

c) O horizonte C corresponde à transição entre solo e rocha, apresentando, normalmente, em seu interior, fragmentos da rocha não alterada.

d) O horizonte B apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um dos primeiros horizontes a se for-mar e o horizonte com a menor fertilidade em rela-ção aos outros horizontes.

e) O horizonte C apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um dos primeiros horizontes a se for-mar e o horizonte com a menor fertilidade em rela-ção aos outros horizontes.

As formas de relevo não devem ser consideradas ape-nas pelas suas altitudes, mas principalmente pela sua estrutura, ou seja, pela composição e arranjo de suas rochas, sua idade geológica e pelas ações internas e externas que as formaram ou nelas ocorreram. Com base no relevo da Terra, julgue os itens.

a) Planaltos são relevos aplainados, que se destacam em relação à área circundante, podendo possuir di-

ferentes formas, como serras, chapadas e escar-pas.

b) As planícies sempre se encontram em áreas bai-xas, próximas ao nível do mar.

c) Todas montanhas são encontradas em áreas re-centes do globo, formada por movimentos tectôni-cos. Também podem ser chamadas de dobramen-tos modernos.

d) As depressões dividem-se em dois grupos, as de-pressões absolutas, que são aquelas que estão abaixo do nível do mar, e as depressões relativas, que são aquelas que estão abaixo do nível do rele-vo da região.

A imagem abaixo mostra um local por onde passa o Trópico de Capricórnio. Sobre o Trópico de Capricórnio podemos afirmar que:

a) É a linha imaginária ao sul do Equador, onde os raios solares incidem sobre a superfície de forma perpendicular, o que ocorre em um único dia no ano.

b) Os raios solares incidem perpendicularmente nesta linha imaginária durante o solstício de inverno, o que ocorre duas vezes por ano.

c) Durante o equinócio, os raios solares atingem de forma perpendicular à superfície no Trópico de Ca-pricórnio, marcando o início do verão.

d) No início do verão (21 ou 22 de dezembro), as noi-tes têm a mesma duração que os dias no Trópico de Capricórnio.

e) No início do inverno (21 ou 22 de dezembro), as noites têm a mesma duração que os dias no Trópi-co de Capricórnio.

Examine atentamente as sentenças a seguir e assinale o grupo

1. Paralelamente ao Equador ficam dispostos cír-culos que diminuem de tamanho à proporção que estão mais à próximos dos polos.

2. A latitude de um lugar é medida em km e repre-senta a distância entre dois pontos na superfície do planeta.

3. As coordenadas geográficas compreendem a latitude, a longitude, a distância em metros em relação ao nível do mar e as isoietas.

GEOGRAFIA

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4. A longitude é o afastamento, medido em graus, de um meridiano em relação a outro, chamado de Meridiano de Greenwich.

5. Quando se projeta a rede de paralelos e meridi-anos sobre o papel, tem-se uma projeção carto-gráfica.

Assinale:

a) se todas são corretas: b) se apenas 1, 2 e 3 são corretas; c) se apenas 1, 4 e 5 são corretas; d) se apenas 2, 3 e 5 são corretas; e) se apenas 2, 4 e 5 são corretas.

No estudo da geografia, merece destaque a análise das categorias geográficas. Essas são recortes do espaço geográfico e são analisadas a partir de algumas carac-terísticas. Sendo assim, associe a categoria geográfica com sua respectiva definição.

1 Paisagem

2 Território

3 Lugar

Assinale a sequência CORRETA.

a) 3, 2, 1. b) 3, 1, 2. c) 2, 1, 3. d) 2, 3, 1. e) 1, 2, 3

Leia o texto e observe o mapa.

Em 1884, durante um congresso internacional, em Wa-shington, EUA, estabeleceu-se um padrão mundial de tempo. A partir de então, ficou convencionado que o tempo padrão teórico, nos diversos países do mundo, seria definido por meridianos espaçados a cada 15o, tendo como origem o meridiano de Greenwich, Inglater-ra (Reino Unido).

Com base no mapa e nas informações acima, considere a seguinte situação: João, que vive na cidade de Pe-quim, China, recebe uma ligação telefônica, às 9h da manhã de uma segunda-feira, de Maria, que vive na cidade de Manaus, Brasil. A que horas e em que dia da semana Maria telefonou?

a) 21h do domingo. b) 17h da terça-feira. c) 17h do domingo. d) 21h da segunda-feira. e) 21h da terça-feira.

Assinale a alternativa que indica corretamente a locali-zação e uma característica predominante dos domínios morfoclimáticos do Cerrado, da Caatinga e dos Mares de Morros. a) 1, Cerrado, com clima subtropical; 2, Caatinga, com

rios perenes; 3, Mares de Morros, com vegetação do tipo savana estépica.

b) 1, Caatinga, com clima semiárido; 2, Mares de Mor-ros, com mata atlântica; 3, Cerrado, com vegetação do tipo savana.

c) 1, Caatinga, com clima tropical de altitude; 2, Mares de Morros, com rios intermitentes; 3, Cerrado, com mata de araucária.

d) 1, Cerrado, com vegetação do tipo savana; 2, Caa-tinga, com clima semiárido; 3, Mares de Morros, com mata atlântica.

e) 2, Cerrado, com vegetação do tipo savana; 1, Caa-tinga, com clima semiárido; 3, Mares de Morros, com mata atlântica.

A falta de água doce no Planeta será, possivelmente, um dos mais graves problemas deste século. Prevê-se que, nos próximos vinte anos, a quantidade de água doce disponível para cada habitante será drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consu-

[ ] Espaço no qual há relação de poder, de posse ou de domínio.

[ ] Porção do espaço onde se estabelecem relações de afetivida-de e sentimentos.

[ ] Trata-se do espaço que a visão alcança, ou seja, é o espaço de domínio do visível.

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mos, as atividades humanas interferem no ciclo da água, alterando

a) a quantidade total, mas não a qualidade da água disponível no Planeta.

b) a qualidade da água e sua quantidade disponível para o consumo das populações.

c) a qualidade da água disponível, apenas no subsolo terrestre.

d) apenas a disponibilidade de água superficial exis-tente nos rios e lagos.

e) o regime de chuvas, mas não a quantidade de água disponível no Planeta.

Leia a poesia o Rio de João Cabral de Melo Neto e res-ponda a alternativa correta.

O RIO ou RELAÇÃO DA VIAGEM QUE FAZ O CAPI-BARIBE DE SUA NASCENTE À CIDADE DO RECI-FE...

Os rios que eu encontro vão seguindo comigo. Rios são de água pouca, em que a água sempre está por um fio. Cortados no verão que faz secar todos os rios. Rios todos com nome e que abraço como a amigos. Uns com nome de gente, outros com nome de bicho, uns com nome de santo, muitos só com apelido. Mas todos como a gente que por aqui tenho visto: a gente cuja vida se interrompe quando os rios.

O trecho grifado:

a) indica que o rio Capibaribe e seus afluentes no alto curso apresentam um padrão é arréico.

b) indica que o rio Capibaribe e seus afluentes no alto curso apresentam um padrão é endorréico.

c) indica que o rio Capibaribe e seus afluentes no alto curso são intermitentes.

d) indica que o rio Capibaribe e seus afluentes no alto curso são permanentes.

e) indica que o rio Capibaribe e seus afluentes no alto curso apresentam um padrão nival.

Bucho de Lambu está dirigindo seu carro numa estrada plana com uma velocidade de 90 km/h. De repente, ele espia um cachorro na estrada e instantaneamente pisa no freio. Se o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a estrada vale 0,5 e o cachorro estava a 50m de distância do carro, é correto afirmar que ele...(dado: g = 10m/s²):

a) não atropela o cachorro, pois conseguiria parar o seu carro em 50m

b) atropela o cachorro, pois ele só conseguiria parar seu carro em 62,5m

c) não colide com o cachorro, pois ele para seu carro em 40m

d) atropela o cachorro, pois ele só conseguiria parar seu carro em 125m

e) não atropela o cachorro, pois conseguiria parar o seu carro em 10m

Considere os blocos A e B dispostos como mostra a figura a seguir. As massas A e B são respectivamente, 80kg e 20kg. As polias e os fios são ideais, e adote g = 10m/s². Qual o módulo da força que traciona o fio?

a) 160N b) 200N c) 400N d) 600N e) 50N

O gráfico a seguir fornece a velocidade em função do tempo de um corpo de 90kg. Determine o valor da quan-tidade de movimento desse corpo no instante 10s.

a) 1000kg.m/s b) 500kg.m/s c) 1125kg.m/s d) 5345kg.m/s e) 10kg.m/s

Um corpo de massa m1 tem quantidade de movimento igual a 10kg.m/s. Outro, de massa m2, tem quantidade de movimento igual a 12kg.m/s. Ambos têm o mesmo valor de velocidade. Determine a razão entre as massas m1 e m2

.

a) 5/6 b) 6/5 c) 5/8 d) 8/5 e) 5

FÍSICA

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Qual o impulso aplicado pela trave na bola?

a) -2,25N.s b) – 3,45N.s c) – 4,5N.s d) 0 e) -3,5N.s

Se o contato entre a trave e a bola durou 0,05s, qual o valor da força média aplicada pela trave sobre a bola?

a) – 90N.s b) – 80N.s c) – 40N.s d) – 20N.s e) 0

Em um teste de colisão, um automóvel de 1500kg colide frontalmente com uma parede de tijolos. A velocidade do automóvel anterior ao impacto era de 15m/s. Imedia-tamente após o impacto, o veículo é jogado no sentido contrário ao do movimento inicial com velocidade de 3m/s. Se a colisão teve duração de 0,15s, o módulo da força média exercida sobre o automóvel durante a coli-são foi de?

a) 0,5.104N

b) 104N

c) 3.104N

d) 15.104N

e) 18.104N

Qual a intensidade do impulso aplicado no corpo no intervalo de 0 a 3s?

a) 22,5kg.m/s b) 34,5kg.m/s c) 18kg.m/s d) 0 e) 2kg.m/s

Qual a velocidade do corpo após 3s?

a) 6,5m/s b) 5,5m/s c) 4,5m/s d) 1,5m/s e) 7,5m/s

Um jogador de futebol, ao cobrar uma falta, chuta a bola de forma que ela deixa seu pé com uma velocidade de 25m/s. Se a massa da bola é igual a 400g e que o tem-po de contato entre o pé do jogador e a bola, durante o chute, foi de 0,01s, a força média exercida pelo pé so-bre a bola é igual a?

a) 1400N b) 100N c) 1000N d) 2200N e) 10000N

Imagine que um peixe grande vai engolir em peixe pe-

queno, conforme o esquema a seguir, que fornece os

valores das massas e das velocidades anteriores ao

evento. Qual a velocidade final do peixe maior?

a) 1m/s b) 1/2m/s c) 2m/s d) 3,5m/s e) 3m/s

Dois casos, A e B, movem-se numa estrada retilínea com velocidade constante, VA = 20m/s e VB = 18m/s, respectivamente. O carro A está, inicialmente, 500m atrás do carro B. Qual o tempo aproximado que o carro A levará para alcançar o carro B? a) 3minutos b) 4minutos c) 7minutos d) 2minutos e) 1minuto

PARA AS QUESTÕES 29 E 30

A bola oficial de futebol de campo tem mas-

sa próxima de 450g. Após um chute da profª

Rosário, a bola atinge o travessão com ve-

locidade de 5m/s e retorna com velocidade

de mesmo valor.

PARA AS QUESTÕES 32 E 33

Um corpo de 5 kg de massa está em repou-

so em um plano horizontal quando uma

força F, de direção paralela ao plano, atua

sobre ele. O gráfico a seguir, representa

esse movimento.

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Num jogo de futebol, um atacante chuta a bola no gol do time adversário. O goleiro pega a bola que está com a velocidade de 20 m/s e consegue imobilizá-la em 0,1s, com um movimento de recuo de braços. Qual a acelera-ção média da bola durante a ação do goleiro?

a) - 100m/s² b) 100 m/s² c) 30m/s² d) 0 e) -200m/s²

O velocímetro de um ônibus que trafega por uma estra-da registra 90 km/h. O motorista ao ver a Profª Tati atra-vessando a estrada bem despreocupada, aciona o freio durante 10s, reduzindo a velocidade a 18 km/h. Deter-mine a desaceleração média do ônibus, em m/s², nesse intervalo de tempo, para que não atinja a profª Tati.

a) – 4m/s² b) – 2m/s² c) – 3m/s² d) - 1m/s² e) 0

(U. Alfenas‐MG) Assinale a alternativa que contém ape-nas substâncias simples:

a) Fósforo branco, enxofre rômbico e ozônio. b) Diamante, amônia e hidrogênio. c) Mármore, granito e quartzo. . d) Água, amônia e metano. e) Cloro, hélio e gás carbônico

(UFF-RJ) Assinale a opção que apresenta apenas subs-tâncias simples:

a) H2, Cl2, N2, CH4 b) MgCl2, H2O, H2O2, CCl4 c) Na2O, NaCl, H2, O2 d) CCl4, H2O, Cl2, HCl e) H2, Cl2, O2, N2

(UF-SC) Na natureza, as três classes gerais em que todas as formas de matéria podem ser divididas são: elementos, compostos e misturas.

Dados os materiais:

I. Ouro II. Leite

III. Cloreto de sódio

Quais deles constituem, respectivamente, uma mistura, um composto e um elemento?

(UF-PA) O sistema constituído por água líquida, ferro sólido, gelo e vapor d’agua apresenta:

a) 3 fases e 3 componentes b) 3 fases e 2 componentes c) 4 fases e 2 componentes d) 4 componentes e 6 fases e) 2 fases e 2 componentes.

Considerando-se a reação: C + H2O à CO + H2. Qual o número de substâncias simples e compostas, respecti-vamente, existentes nessa reação?

a) 0 e 4 b) 1 e 3 c) 2 e 2 d) 3 e 1 e) 4 e 0

(F.São Marcos-SP) Dentre as substâncias abaixo, é uma substância simples o:

a) HCl b) NH3 c) Br2 d) H2O e) CaO

Observe as fórmulas: CO, Co, N2, NO2, CO2, C, C3H6O, H2O, H2O2, H2, O2, Fe e Pb. Assinale o número de substâncias compostas?

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8

(Mack-SP) Os fogos de artifício contêm alguns sais, cujos cátions são responsáveis pelas cores observadas, como, por exemplo, vermelho, amarelo e verde, dadas respectivamente pelo estrôncio, bário e cobre, cujos símbolos são:

a) Sr, Ba e Cu. b) S, Ba e Co. c) Sb, Be e Cu. d) Sr, B e Co. e) Sc, B e Cr

Os fenômenos de EVAPORAÇÃO, CALEFAÇÃO e EBULIÇÃO são formas diferentes de ocorrer uma:

a) fusão b) solidificação c) condensação d) liquefação e) vaporização.

Acerca das mudanças de estado de agregação, consi-dere as afirmações a seguir:

I. Solidificação é a passagem de um material do estado líquido para o estado sólido. O processo ocorre quando o material é resfriado, caracteri-zando um fenômeno endotérmico.

II. Considere a mudança de estado: cânfora (sóli-da) → cânfora (gasosa). Essa mudanca de es-tado é um fenômeno endotérmico.

QUÍMICA

10

III. A mudança do estado gasoso para o estado lí-quido ocorre com liberação de calor.

Está correto o que afirma em:

a) II e III, apenas. b) III, apenas. c) I, II e III. d) I, apenas. e) II, apenas.

O assunto da origem da vida se baseia grandemente em hipóteses, mas existem questões sobre as quais podemos ter alguma certeza. A respeito desse tema, assinale o que for correto:

(01) Para formular hipóteses sobre a origem da vida e sua evolução, a ciência utiliza registro fós-sil em restos de organismos, preservados em ro-chas, âmbar e gelo, que podem ser datados com razoável segurança, por meio de métodos sofisti-cados como o do carbono 14.

(02) Existem três proposições sobre a origem da vida: a criação divina, a origem extraterrestre e a origem por evolução química.

(04) Houve uma época em que se acreditava que determinadas substâncias eram exclusivas dos seres vivos e que elas só podiam ser fabricadas dentro deles. Em 1928, o químico Wohler conse-guiu produzir em laboratório, a partir de substân-cias inorgânicas simples, ureia, que é uma subs-tância orgânica encontrada na urina.

(08) Um dos primeiros cientistas a organizar as ideias sobre a origem da vida foi Alexander Opa-rin, que, em 1936, propôs um modelo de como a vida poderia ter surgido, baseado no que seria a composição da atmosfera primitiva. Naquela épo-ca anda não se sabia que os ácidos nucleicos carregam as informações genéticas de todos os seres vivos.

(16) Na década de 1950, Miller, um cientista bio-químico norte-americano, fez circular num apare-lho fechado uma mistura de vapor de água, me-tano, amônia e hidrogênio, que submeteu a des-cargas elétricas contínuas durante uma semana, na tentativa de simular a Terra primitiva. No fim do experimento, ele constatou que a mistura, além de outras moléculas orgânicas, continha al-guns aminoácidos, as matérias-primas das prote-ínas.

Soma: _____________

O trecho a seguir foi escrito por um determinado cientis-ta do século XIX para descrever sua teoria a respeito da origem da vida.

(...) E, embora seja fato, observado diaria-mente, que um número infinito de vermes é produzido em cadáveres e em vegetais em decomposição, eu me sinto tentado a acre-ditar que esses vermes são todos gerados por inseminação (reprodução sexuada) e que o material em putrefação, no qual são encontrados, não tem outra função senão servir de lugar para eles fazerem ninhos, onde depositam ovos na época de reprodu-ção e onde também encontram alimento. (...)

A teoria defendida por este cientista é denominada

a) Big bang b) abiogênese c) biogênese d) geração espontânea e) panspermia

As enzimas estão presentes em pequenas quantidades no organismo. Elas são moléculas extremamente espe-cíficas, atuando somente sobre um determinado com-posto e efetuando sempre o mesmo tipo de reação. Em relação às enzimas, foram feitas quatro afirmações:

I. Enzimas são proteínas que atuam como catali-sadoras de reações químicas.

II. Cada reação química que ocorre em um ser vi-vo geralmente é catalisada por um tipo de en-zima.

III. A velocidade de uma reação enzimática inde-pende de fatores como a temperatura e o pH do meio.

IV. As enzimas sofrem um processo de desgaste durante a reação química da qual participam.

São verdadeiras as afirmações:

a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas I, II e IV. d) apenas III e IV. e) I, II, III e IV.

Hemácias humanas foram imersas em três tubos de ensaio, denominados A, B e C, contendo líquidos dife-rentes. Foram observados: redução do volume das he-mácias no tubo A; aumento do volume das hemácias no tubo B; e nenhuma modificação de volume nas hemá-cias do tubo C. Assinale a alternativa que indica a toni-cidade das soluções nos tubos A, B e C, respectivamen-te.

a) Isotônica, hipertônica e hipotônica. b) Hipertônica, hipotônica e isotônica. c) Hipotônica, hipertônica e isotônica. d) Hipertônica, isotônica e hipotônica. e) Hipotônica, isotônica e hipertônica.

BIOLOGIA

11

Assinale a alternativa em que todas as correlações en-tre organelas celulares e funções estão corretas.

Organela Celular Função

I – Ribossomo A – Locomoção

II – Retículo endo-plasmático liso

B – Síntese proteica

III – Microvilosidades C – Armazenamento

IV – Complexo gol-giense

D – Transporte intrace-lular

V – Cílios E – Absorção

a) I-B; II-C; III-D; IV-E; V-A. b) I-B; II-D; III-E; IV-C; V-A. c) I-C; II-B; III-A; IV-D; V-E. d) I-B; II-D; III-C; IV-E; V-A. e) I-E; II-C; III-B; IV-D; V-A.

Considerando que nos organismos sexuados ocorrem dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose, assi-nale a alternativa incorreta:

a) Células formadas por mitose apresentam o mesmo número de cromossomos e as mesmas informa-ções genéticas das células originais.

b) A meiose origina células com metade do número de cromossomo da espécie.

c) Os gametas dos animais, das plantas e das algas são diploides por que são originadas por divisões meióticas.

d) A mitose origina células diploides porque ocorrem duplicação do DNA durante o período de interfase.

e) Durante a meiose, pode ocorrer a permutação, possibilitando variedade genética entre gametas.

O esquema simplificado abaixo representa dois proces-sos químicos (I e II) importantes para os seres vivos.

Com base nesses processos, é incorreto afirmar que:

a) o processo I ocorre nas mitocôndrias, e o II nos cloroplastos;

b) em ambos os processos ocorre produção de ATP; c) o processo II resume a respiração aeróbia; d) a temperatura é um dos fatores externos que influi

no processo I; e) no processo II o NAD e FAD participam como acep-

tores de hidrogênio.

Ao contrário da espermatogênese, que só tem início na puberdade, a ovogênese é muito mais precoce, inician-do-se já na vida intra-uterina. Ao fim do 3º mês de de-senvolvimento, as ovogônias dão origem:

a) ao corpo lúteo ou amarelo. b) aos ovócitos de primeira ordem. c) aos corpúsculos polares. d) aos ovócitos de segunda ordem e) aos óvulos.

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira:

Fases de desen-volvimento:

Características:

1. Fertilização [ ] Fase caracterizada pela

formação do tubo neural.

2. Gástrula

[ ] Fase em que o ovo se divide, sucessivamente, até as células atingirem as dimensões normais da espécie.

3. Blástula [ ] Fase durante a qual os

gametas se unem.

4. Segmentação

[ ] Fase durante a qual um grupo de células envolve uma pequena cavidade central.

5. Nêurula [ ] Fase na qual se origina o

intestino primitivo.

Assinale a sequência correta:

a) 5 – 4 – 1 – 3 – 2 b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 c) 5 – 4 – 1 – 2 – 3 d) 3 – 4 – 1 – 2 – 5 e) 5 – 1 – 4 – 3 – 2

(COVEST/2005.2) Suponha que a população de capiva-ras de determinada região seja dada, em centenas de capivaras, por P(t) = 2 + 0,002 . t

3, com t sendo o número de meses,

contados a partir de julho de 2005. Em qual mês a po-pulação P(t) atingirá o valor de 400 capivaras (4 cente-nas)? a) maio de 2006. b) julho de 2006 c) setembro de 2006 d) junho de 2006 e) agosto de 2006

MATEMÁTICA

12

José irá cercar uma área retangular de seu sítio para criar carneiros. Ele tem um rolo de arame com 240 m e deseja construir a cerca com quatro fios. Sabendo que ele irá aproveitar uma cerca já existente na propriedade, qual deve ser a medida da largura L e do cumprimento C para que ele consiga uma área máxima de pastagem para sua criação. Qual é a altura máxima?

Qual é a altura máxima? a) 1800 m

2 b) 900 m

2

c) 600 m2 d) 450 m

2

(CEFET/BA) Uma empresa deu 10% de desconto em um dado produto e logo após deu mais 40% de descon-to no mesmo produto. Esses descontos equivalem a um único desconto de: a) 25% b) 36% c) 46% d) 50% e) 54%

(ENEM/MEC) As 23 ex-alunas de uma turma que com-pletou o ensino médio a 10 anos se encontraram em uma reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das mulheres de acordo com a quantidade de filhos é mostrada no gráfi-co abaixo.

Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade que a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) é:

a) 1/3 b) 1/4 c) 7/15 d) 7/23 e) 7/25

Um supermercado oferece a seus fregueses dois tipos de peixe, cujos preços constam na tabela abaixo:

TIPOS DE PEIXE PREÇO POR KG

cioba R$ 12,80

pescada R$ 10, 60

Se determinado freguês comprou 8 kg de peixe pagan-do o total de R$ 91,40, podemos afirmar que a quanti-dade de cioba comprada por ele foi de:

a) 4 kg b) 5 kg c) 3 kg d) 6 kg

A vazão do rio Tietê, em São Paulo, constitui preocupa-ção constante nos períodos chuvosos. Em alguns tre-chos, são construídas canaletas para controlar o fluxo de água. Uma dessas canaletas, cujo corte vertical de-termina a forma de um trapézio isósceles, tem as medi-das especificadas na figura 1. Neste caso, a vazão da água é de 1.050 m3/s. O cálculo da vazão, Q em m3/s, envolve o produto da área A do setor transversal (por onde passa a água), em m2, pela velocidade da água no local, v, em m/s, ou seja, Q = Av. Planeja-se uma reforma na canaleta, com as dimensões especificadas na figura 2, para evitar a ocorrência de enchentes.

Na suposição de que a velocidade da água não se alte-rará, qual a vazão esperada para depois da reforma na canaleta?

a) 90 m3/s. d) 1.512 m

3/s.

b) 750 m3/s. . e) 2.009 m

3/s.

c)1.050 m3/s.

Nas últimas eleições presidenciais de um determinado país, onde 9% dos eleitores votaram em branco e 11% anularam o voto, o vencedor obteve 51% dos votos válidos. Não são considerados válidos os votos em branco e nulos. Pode-se afirmar que o vencedor, de fato, obteve de todos os eleitores um percentual de vo-tos da ordem de:

a) 38%. b) 41%. c) 44%. d) 47%. e) 50%.

13

Sabendo-se que 1111

101= 11, quanto vale a soma

2222

101+3333

101+⋯+

9999

101?

a) 99 b) 176 c) 448 d) 484 e) 792

(FUNESA/2007.2) Após efetuarmos as operações indi-cadas, quantos algarismos tem o número 8

5 . 25

8?

a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17

Text (questions 67 to 69)

(SSA-2010) Com base no texto, analise os seguintes itens:

I. O projeto Velib’ e responsavel pelo transporte diá-rio de grande parte dos parisienses e, hoje, já su-pera o uso do carro, dos ônibus e dos trens na França.

II. Velib’ e um projeto de mobilidade ousado, por is-so ainda não encontrou adesão em países impor-tantes da Europa, como Espanha, Inglaterra e Alemanha.

III. Usuarios do Velib’ podem pegar uma bicicleta numa determinada estação, ir para onde desejam e deixá-la em outra, pois há milhares de estações Velib’ em Paris.

IV. No caso do usuario Julian, o Velib’ so e viavel porque ele reside perto do trabalho, mas é des-confortável, além de não ser tão vantajoso quanto se propaga.

V. O projeto Velib’ teve inicio em 2007, em Paris, onde o número de usuários chega a 195 000, mas esse serviço de transporte urbano já existe em outros países.

Estão CORRETOS:

a) I, III e V. b) I, II e V. c) III e V. d) III e IV. e) III, IV e V.

(SSA-2010) When Julian says: ‘It’s great. The trip to work is not long, I feel good and it’s cheap’, he is

a) expressing his own opinion about the project. b) suggesting that only Velib’ is a safe means of

transport. c) expressing disagreement with this means of

transport. d) requesting help to get a bike in a Velib’ station. e) offering a tourist help in a Velib’ station in Paris.

(SSA-2010) Verifique a análise linguística do texto Pedal Power e assinale a alternativa INCORRETA.

a) Os termos “more e less”, no 3º paragrafo, indicam ações que estão em oposição.

b) Em: ‘Julian isn’t taking his car, he’s going by bike’, o tempo verbal indica as ações habituais do sujeito, o que ele faz cotidianamente.

c) A sentenca: ‘There are urban bicycle networks in cities in Spain, England, Austria (…),’ expressa um fato.

d) Em: ‘They take it where they want to go, and leave it at another station’, os pronomes sublinhados substituem as palavras users ou people.

e) Na oracao: ‘He usually goes by car, but this week is different’, o conector em destaque expressa ideia de contraste.

INGLÊS

ARE YOU PLANNING A TRIP TO PARIS? YOU

CAN VISIT THE CITY OF LIGHT ON A BIKE!

Every day, Julian gets up, gets dressed and goes

to work in Paris, France. He usually goes by car,

but this week is different. Julian isn’t taking his

car, he’s going by bike. Julian is one of Paris’s

195,000 users of Vélib’, a bicycle hire network

which started in 2007. With Vélib’, people can go

to a special station and take a bicycle. They take it

where they want to go, and leave it at another

station. There are thousands of Vélib’ stations

around the city with over 20,000 bicycles at their

disposal. It isn’t only in France. Across Europe,

projects like Vélib’ are becoming popular. People

are traveling more by bicycle and less by car.

There are urban bicycle networks in cities in

Spain, England, Austria, Germany, Holland, Den-

mark and Finland. Other countries across Europe

are thinking of similar projects. ‘I think it’s great.

The trip to work is not very long, I feel good and

it’s cheap’, says Julian. Pick a Vélib’ up from one

station and then leave it at another one near your

destination. What could be easier than that?

CLANDFIELD, Lindsay & PICKERING, Kate. Global. Oxford: Macmillan Publishers Limited, 2010. (Adaptado)

Most of the sentences in the text are in the:

a) future with “going to”. b) imperative form. c) past continuous tense. d) simple present tense. e) present progressive tense.

A question to the sentence “He has the money” can be:

A) What does he has? B) What does he have the money? C) What does he have? D) What do he have? E) What do he has?

According to the story,

1. Daniels and Lee must be detectives. 2. the man and the woman must be suspects. 3. the man and the woman exchange briefcases. 4. Daniels is watching the man and the woman. 5. Lee is going to follow the woman.

It is CORRECT only :

a) 1 b) 5. c) 2, 3 and 4 d) 3, 4 and 5. e) 1, 2, 3 and 4.

(UPE)

A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como

sou ‐ eu não aceito. Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. Perdoai Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas.

(Manoel de Barros, Retrato do Artista Quando Coisa, 1998)

A linguagem literária é diferente da linguagem científica. A primeira, como se pode observar no poema de Mano-el de Barros, é conotativa. A segunda, como sabemos, é, geralmente, denotativa. Considerando essa assertiva, analise as afirmativas a seguir:

I. “Enquanto o tempo acelera e pede pressa / Eu me recuso faço hora vou na valsa / A vida é tão rara”. (Lenine, 2006)

LÍNGUA PORTUGUESA

15

II. “A música dos brancos e negra / A pele dos brancos é negra/Os dentes dos negros são brancos”. (Adriana Calcanhotto, 1992)

III. “A 23ª edicao do Festival de Inverno de Gara-nhuns (FIG), no Agreste do Estado, vai contar com a apresentação de artistas consagrados como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Dani-ela Mercury, Zeca Baleiro, Fagner, Mart’nalia e Raimundos”. - (http://g1.globo.com, consultado em julho de 2013)

IV. “A Câmara adiou na noite desta terca‐feira (3) a votação do projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. Com a aprovação da ur-gência ontem (2), a previsão era que o mérito fosse analisado hoje pelos deputados. No en-tanto, após uma ponderação do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), a apreciação foi marcada

para a próxima terça‐feira (9)”. - (http://congressoemfoco.uol.com.br, consultado em julho de 2013)

V. “Coletivos, automoveis, motos e metros / Traba-lhadores, patrões, policiais, camelôs / A cidade não para, / a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce”. (Chico Science, 1994)

São exemplos de textos conotativos

a) I, II e III. b) I, II e V. c) II, III e IV.

d) II, IV e V. e) III, IV e V.

Sobre a produção dos principais ícones da estética bar-roca brasileira, analise os itens abaixo:

a) O Sermão da sexagésima, que é metalinguístico e um dos mais conhecidos de Vieira, apresenta, co-mo tema, a própria arte de pregar. Como se pode notar no trecho: “[...] como os Apostolos iam pregar a todas as nações do Mundo, muitas delas bárba-ras e incultas, haviam de achar os homens degene-rados em todas as espécies de criaturas: haviam de achar homens brutos, haviam de achar homens troncos, haviam de achar homens pedras [...]“.

b) No trecho do Sermão do bom ladrão ‐ “Alguns mi-nistros de Sua Majestade não vêm cá buscar o

nosso bem, mas ca vem buscar os nossos bens”, ‐ observa‐se que, na passagem “Vem ca versus ca vem o nosso bem versus os nossos bens”, a oposi-ção singular versus plural é bastante significativa, pois assegura a distinção entre o concreto e o abs-trato, o que também é reforçado pela polissemia do verbo “buscar”, equivalente a “promover”, no pri-

meiro caso e a “apossar‐se”, no segundo. c) O Sermão do bom ladrão, publicado em 1655,

exemplo do estilo conceptista de Vieira, traz, em tom jocoso, referências universais e atemporais do ato de furtar, produzido por autoridades, como se ve em: “O ladrao que furta para comer, nao vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...]”.

d) Marcada pelo dualismo da tendência barroca, qua-se sempre em estilo cultista, a poesia lírica amoro-sa de Gregório de Matos ora apresenta a mulher

como um ser ideal, espiritualizado e de postura pla-tônica, ora a apresenta de maneira erótica, como um elemento de desejos mundanos, como fica su-gerido no trecho: “Mas vejo, que por bela, e por ga-lharda / Posto que os Anjos nunca dão pesares, / Sois Anjo que me tenta, e nao me guarda”.

e) Em sua poesia satírica, Gregório de Matos, por respeito aos religiosos, deixou de retratá-los e cen-surou apenas as mais diversas figuras civis e mili-tares do Brasil de então. Assim também o fez com as contradições do sistema colonial vigente no pa-ís. A exemplo do que se afirma nos versos “Triste Bahia! Ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado! / Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, / Rica te vi eu ja, tu a mi abundante”.

Estão CORRETOS, apenas,

a) I, II, III e V. b) II, III, IV e V. c) I, II, IV e V. d) I, II, III e IV. e) I, III e V.

Portugal, no século XVI, dispunha de uma produção literária de primeira grandeza, tendo como destaque o clássico Luís Vaz de Camões, o qual viria a influenciar a poesia épica brasileira tanto do início do Barroco como do Arcadismo. Sobre isso, analise as afirmativas a se-guir:

I. Não há relação formal entre a estrutura de Os Lu-síadas, de Camões, e a Prosopopeia, de Bento Teixeira. Daí se deduzir que o poema brasileiro supera as qualidades estéticas do poema portu-guês.

II. O Uraguai, de Basílio da Gama, apresenta uma sequência própria da epopeia clássica, o que con-firma a dependência temática que mantém com Os Lusíadas.

III. Caramuru, escrito por Santa Rita Durão, reflete nítida influência de Os Lusíadas; além disso, a história de amor de Moema com Diogo Álvares Correia culmina com a morte da personagem fe-minina.

IV. Lindoia e Moema são, respectivamente, persona-gens femininas dos poemas narrativos O Uraguai e Caramuru, poemas épicos árcades, que reto-mam acontecimentos da época da colonização portuguesa no Brasil.

V. Prosopopeia, de Bento Teixeira, é o marco do iní-cio do Barroco no Brasil. Nele o autor peca ao imitar Camões, dado que essa imitação não é ca-racterística de tal movimento literário.

Estão CORRETAS, apenas,

a) I, II e III. b) I e III. c) III e IV. d) II e V. e) III, IV e V.

16

UPE/2013

Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo

O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga, que é parte, sendo todo. Em todo o Sacramento está Deus todo, E todo assiste inteiro em qualquer parte, E feito em partes todo em toda a parte, Em qualquer parte sempre fica o todo O braço de Jesus não seja parte, Pois que feito Jesus em partes todo, Assiste cada parte em sua parte Não se sabendo parte deste todo, Um braço, que lhe acharam, sendo parte, Nos disse as partes todas deste todo.

MATOS, Gregório de. Poemas Escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1990. p. 307.

Sobre o poema de Gregório de Matos, analise as afir-mativas a seguir:

a) Há figuras de linguagem que estão diretamente atreladas à estética literária cuja principal caracte-rística é a presença do sentimento bucólico, ou se-ja, sentimento relativo ao culto à natureza.

b) No primeiro e no segundo verso, se analisarmos as palavras “parte” e “todo”, podemos dizer que esta-mos diante de um jogo de palavras cujo objetivo é propor situações reflexivas.

c) Há demonstração, por meio da terceira e da quarta estrofe, que a temática central discutida no texto tem relação direta com a fase satírica presente na obra de Gregório de Matos.

d) O eu lírico, na segunda estrofe, reflete sobre a te-mática religiosa, fazendo ver que Deus, ainda que fragmentado em muitas partes, está em todas as partes, o tempo todo.

e) Os versos, construídos sob a ótica da estética bar-roca, mostram o quanto tal estética, em razão de sua natureza social e histórica, refletiu temáticas de natureza contrastante e paradoxal.

Estão CORRETAS

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, II e V. d) II, IV e V. e) III, IV e V.

UPE/2013

AUTO DE SÃO LOURENÇO (Primeiro Ato) (Cena do martírio de São Lourenço)

Bom Jesus, quando te vejo Na cruz, por mim flagelado, Eu por ti vivo e queimado Mil vezes morrer desejo Pois teu sangue redentor Lavou minha culpa humana, Arda eu, pois, nesta chama Com fogo do teu amor. O fogo do forte amor,

Ah, meu Deus!, com que me amas Mais me consome que as chamas E brasas, com seu calor. Pois teu amor, pelo meu, Tais prodígios consumou, Que eu, nas brasas onde estou, Morro de amor pelo teu.

ANCHIETA, José. O auto de São Lourenço. Trad. Walmyr Ayala. Rio de Janeiro: Ediou-ro. s.d. p. 110.

Considerando a leitura do Primeiro Ato do Auto de São Lourenço, escrito por José de Anchieta, analise as afir-mativas a seguir:

I. São Lourenço tem convicção de que seu sacrifí-cio vale a pena, por ser esse um forte compro-misso religioso, portanto uma prova viva e con-tundente de amor a Deus, o que se confirma no verso “Mil vezes morrer desejo”.

II. O eu lírico demonstra não ter consciência da importância do “Bom Jesus” para a sua vida e para a vida de seu povo. Isso fica claro nos ver-sos “Eu por ti vivo e queimado/ Mil vezes morrer desejo”.

III. O Auto de São Lourenço foi escrito por Anchi-eta, visando à difusão dos preceitos da religião católica, tendo em vista que uma das principais missões dos jesuítas no Brasil era a catequese dos povos indígenas brasileiros.

IV. São Lourenço, quando de seu sacrifício a Deus, demonstra um profundo sentimento de alegria, objetivando, com isso, impressionar os povos indígenas brasileiros e ensiná-los como temer as ordens divinas.

V. Há elementos representativos da linguagem co-notativa e, embora esse auto de Anchieta, de função claramente religiosa, não tenha um es-quema de rimas tradicionais como o soneto, ob-serva-se que nele há um ritmo cadenciado nos versos.

Está CORRETO o que se afirma em

a) I, II e III. b) I, III e V. c) II, III e IV. d) II, III e V. e) III, IV e V.

ENEM

No capricho

O Adãozinho, meu cumpade, en-quanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o ca-bôco admirava tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”

E o Adãozinho, com toda a sinceri-dade que Deus dá ao cabôco da roça: “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”

Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente:

17

“É a minha mãe.” E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: “Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”

BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).

Por suas características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero

a) anedota, pelo enredo e humor característicos. b) crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidi-

ano. c) depoimento, pela apresentação de experiências

pessoais. d) relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos. e) reportagem, pelo registro impessoal de situações

reais.

ENEM

Quando os portugueses se instalaram no Brasil o país era povoado de índios. Impor-taram, depois, da África, grande número de escravos. O Português, o Índio e o Negro constituem, durante o período colonial, as três bases da população brasileira. Mas no que se refere à cultura, a contribuição do Português foi de longe a mais notada.

Durante muito tempo o português e o tupi viveram lado a lado como línguas de co-municação. Era o tupi que utilizavam os ban-deirantes nas suas expedições. Em 1694, di-zia o Padre Antonio Vieira que as “as famílias dos portugueses e índios em São Paulo estão tão ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os filhos se criam mística e do-mesticamente, e a língua que nas ditas famí-lias se fala é a dos Índios, e a portuguesa a vão os meninos aprender à escola.”

TEYSSIER, P. História da língua portugue-sa. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984 (adaptado).

A identidade de uma nação está diretamente ligada à cultura de seu povo. O texto mostra que, no período colonial brasileiro, o Português, o Índio e o Negro forma-ram a base da população e que o patrimônio linguístico brasileiro é resultado da

a) contribuição dos índios na escolarização dos brasi-leiros.

b) diferença entre as línguas dos colonizadores e as dos indígenas.

c) importância do padre Antônio Vieira para a literatu-ra de língua portuguesa.

d) origem das diferenças entre a língua portuguesa e as línguas tupi.

e) interação pacífica no uso da língua portuguesa e da língua tupi.

ENEM 2012

Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer

uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmen-te não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira.

A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para se-rem respondidos na secretária eletrônica. Re-cados chatos. Contas para pagar que vence-ram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.

CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (frag-mento).

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultâ-nea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois

a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.

c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.

d) o referente é o elemento que se sobressai em de-trimento dos demais.

e) o enunciador tem como objetivo principal a manu-tenção da comunicação.

Escravos da tecnologia

Não, não vou falar das fábricas que atraem tra-

balhadores honestos e os tratam de forma desumana. Cada vez que um produto informa orgulhoso que foi desenhado na Califórnia e fabricado na China, sinto um arrepio na espinha. Conheço e amo essas duas partes do mundo.

Também conheço a capacidade de a tecnologia eliminar empregos. Parece o sonho de todo patrão: muita margem de lucro e poucos empregados. Se pos-sível, nenhum! Tudo terceiro!

Conheço ainda como a tecnologia é capaz de criar empregos. Vivo há 15 anos num meio que disputa engenheiros e técnicos a tapa, digo, a dólares. O que acontece aí no Brasil, nessa área, acontece igualzinho no Vale do Silício: empresas tentando arrancar talentos umas das outras. Aqui, muitos decidem tentar a sorte abrindo sua própria start-up, em vez de encher o bolso do patrão. Estou rodeada também de investidores que-rendo fazer apostas para... voltar a encher os bolsos ainda mais.

Mas queria falar hoje de outro tipo de escravi-dão tecnológica. Não dos que dormiram na rua sob chu-va para comprar o novo iPhone 4S... Quero reclamar de quanto nós estamos tendo de trabalhar de graça para

TEXTO 1 - PARA AS QUESTÕES 81 A 84

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os sistemas, cada vez que tentamos nos mover na In-ternet. Isso é escravidão – e odeio isso.

Outro dia, fiz aniversário e fui reservar uma me-sa num restaurante bacana da cidade. Achei o site do restaurante, lindo, e pareceu fácil de reservar on-line. Call on OpenTable, sistema bastante usado e eficaz por aqui. Escolhi dia, hora, informei número de pessoas e, claro, tive de dar meu nome, e-mail e telefone.

Dois dias antes da data marcada, precisei mu-dar o número de participantes, pois tive confirmação de mais pessoas. Entrei no site, mas aí nem o site nem o OpenTable podiam modificar a reserva on-line, pela proximidade do jantar. A recomendação era... telefonar ao restaurante! Humm... Telefonei. Secretária eletrôni-ca. Deixei recado.

No dia seguinte um funcionário do restaurante me ligou, confirmando ter ouvido o recado e tudo certo com o novo tamanho da mesa. Incrível! Que felicidade ouvir um ser humano de verdade me dando a resposta que eu queria ouvir! Hoje, tentando dar conta da leitura dos vários e-mails que recebo, tentando arduamente não perder os relevantes, os imprescindíveis, os dos amigos, os da família e os dos leitores, recebi um do Open Table.

Queriam que avaliasse minha experiência no restaurante. Tudo bem, concordo que ranking de público é coisa legal. Mas posso dizer outra coisa?

Não tenho tempo de ficar entrando em sites e preenchendo questionários de avaliação de cada refei-ção, produto e serviço que usufruo na vida! Simples assim! Sem falar que é chato! Ainda mais agora que os crescentes intermediários eletrônicos se metem no jogo entre o cliente e o fornecedor.

Quando o garcom ou o “maitre” perguntam se a comida está boa, você fica contente em responder, até porque eles podem substituir o prato se você não estiver gostando. Mas quando um terceiro se mete nessa rela-ção sem ser chamado, pode ser excessivo e desagra-dável. Parece que todas as empresas do mundo decidi-ram que, além de exigir informações cadastrais, logins e senhas, e empurrar goela abaixo seus sistemas auto-máticos de atendimento, tenho agora de preencher fi-chas pós-venda eletronicamente, de modo que as esta-tísticas saiam prontas e baratinhas para eles do outro lado da tela, à custa do meu precioso tempo!

Por que o OpenTable tem de perguntar de novo o que achei da comida? Eu sei. Porque para o OpenTa-ble essa informação tem um valor diferente. Não con-tente em fazer reservas, quis invadir a praia do Yelp, o grande guia local que lista e traz avaliações dos clientes para tudo quanto é tipo de serviço, a começar pelos restaurantes.

O Yelp, por sua vez, invadiu a praia do Zagat (recém-comprado pelo Google), tradicionalíssimo guia (em papel) de restaurantes, que, por décadas, foi ali-mentado pelas avaliações dos leitores, via correio. As relações cliente-fornecedor estão mudando. Não falta-rao “redutores” de custos e atravessadores on-line.

(Marion Strecker. Folha de S. Paulo, 20/10/2011. Texto adaptado.)

(*) Start-up: Empresa com baixo custo de manutenção, que consegue crescer rapidamente e gerar grandes e crescentes lucros em condi-ções de extrema incerteza.

Embora todas as afirmações abaixo estejam respalda-das no texto, o foco da crítica está a) na venda de produtos e serviços por meio de em-

presas virtuais. b) no consumo das pessoas em empresas virtuais

atualmente. c) na intermediação da Internet nas relações consumi-

dores e empresas. d) nas pessoas que se deixam explorar pelas empre-

sas virtuais. e) nas pesquisas de opinião que consumidores fazem

gratuitamente para as empresas virtuais.

O aspecto da noção de sistema criticado no texto diz respeito a) à fabricação de produtos tecnológicos em mais de

um país. b) ao uso de mecanismos computacionais para colher

informações dos consumidores. c) aos mecanismos eletrônicos para fazer reservas. d) à forma como foram elaborados os guias Yelp e

Zagat. e) à terceirização da fabricação de produtos e da pres-

tação de serviços.

Assinale a opção em que o trecho NÃO apresenta uma interpretação subjetiva da autora. a) Parece o sonho de todo patrão: muita margem de

lucro e poucos empregados. (linhas 8 e 9) b) Isso é escravidão – e odeio isso. (linha 26) c) Dois dias antes da data marcada, precisei mudar o

número de participantes, pois tive a confirmação de mais pessoas. (linhas 33 e 34)

d) Tudo bem, concordo que ranking de público é coisa legal. (linhas 50 e 51)

e) Mas quando um terceiro se mete nessa relação sem ser chamado, pode ser excessivo e desagradável. (linhas 61 e 62)

Assinale a opção em que no trecho selecionado NÃO se evidencia o recurso à linguagem figurada. a) Também conheço a capacidade de a tecnologia

eliminar empregos. (linha 7 e 8) b) Vivo há 15 anos num meio que disputa engenheiros

e técnicos a tapa, digo, a dólares. (linhas 12 e 13) c) Aqui, muitos decidem tentar a sorte abrindo sua

própria start-up, em vez de encher o bolso do pa-trão. (linhas 17 e 18)

d) Parece que todas as empresas do mundo decidiram que, além de exigir informações cadastrais, logins e senhas, e empurrar goela abaixo seus sistemas au-tomáticos de atendimento, [...]. (linhas 63 e 64)

e) Não contente em fazer reservas, quis invadir a praia do Yelp, o grande guia local que lista e traz avalia-ções dos clientes para tudo quanto é tipo de serviço, a começar pelos restaurantes. (linhas 71 e 72)

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Trecho de uma entrevista com o escritor canadense

Don Tapscott. Jornalista:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Don Tapscott: Quando falamos em informação livre, em transparência, falamos de governos, de empresas, não do ser humano comum. As pessoas não têm obri-gação de expor seus dados, seus gostos. Ao contrário, elas têm a obrigação de manter a privacidade. Porque a garantia da privacidade é um dos pilares de nossa soci-edade. Mas vivemos num mundo em que as informa-ções pessoais circulam, e essas informações formam um ser virtual. Muitas vezes, esse ser virtual tem mais dados sobre você do que você mesmo. Exemplo: você pode não lembrar o que comprou há um ano, o que comeu ou que filme viu há um ano. Mas a empresa de cartão de crédito sabe, o Facebook pode saber. Muitas pessoas defendem toda essa abertura, mas isso pode ser muito perigoso por uma série de razões. Há muitos agentes do mal por aí, pessoas que podem coletar in-formações a seu respeito para prejudicá-lo. Muitas ve-zes somos nós que oferecemos essa informação. Por exemplo, 20% dos adolescentes nos Estados Unidos enviam para as namoradas ou namorados fotos em que aparecem nus. Quando uma menina de 14 anos faz isso, ela não tem ideia de onde vai parar essa imagem. O namorado pode estar mal-intencionado ou ser ingê-nuo e compartilhar a foto. Jornalista: E as informações que não fornecemos, mas que coletam sobre nós por meio da visita a websites ou pelo consumo? Don Tapscott: Há dois grandes problemas. Um é o que chamo de Big Brother 2.0, que é diferente daquela ideia de ser filmado o tempo todo por um governo. Esse Big Brother 2.0 é a coleta sistemática de informações feita pelos governos. O segundo problema é o "little brother" – as empresas que também coletam informações a nos-so respeito por razões econômicas, para definir nosso perfil e nos bombardear com publicidade. Muitas em-presas, como o Facebook, querem é que a gente forne-ça mais e mais informações sobre nós mesmos porque isso tem valor. Às vezes, isso pode até ser vantajoso. Se eu, de fato, estiver procurando um carro, seria ótimo receber publicidade de carros diretamente. Mas e se essas empresas tentarem manipulá-lo? Podem usar sofisticados instrumentos de psicologia para motivá-lo a fazer alguma coisa sobre a qual você nem estava pen-sando. Jornalista: O que podemos fazer para evitar isso? Don Tapscott: Precisamos de mais leis sobre como essas informações são usadas. É necessário ficar claro que os dados coletados serão usados apenas para um propósito específico e que esse conjunto de dados não pode ser vendido para outros sem a sua permissão.

(Folha de S. Paulo, 12/07/2012. Texto adaptado.)

Assinale a opção que apresenta a melhor pergunta do jornalis-ta (1ª linha do texto) para a resposta do entrevistado. a) Qual sua opinião sobre o uso que as empresas fazem da

Internet? b) O senhor vê grandes mudanças na comunicação hoje,

após o advento da Internet? c) Qual sua opinião sobre o comportamento dos jovens hoje

na Internet? d) Hoje, quando tanto se fala de troca de informações on-

line, como fica a questão da privacidade? e) Atualmente, por que os governos precisam de tantas

informações sobre as pessoas comuns?

Na resposta de Don Tapscott para a segunda pergunta, uma forma típica da linguagem oral, cujo uso NÃO é recomendado

para textos escritos formais é:

I. a troca de pronome da primeira para a segunda pessoa do singular.

II. a forma do pronome relativo em “sobre a qual”. III. o emprego do pronome pessoal oblíquo em “mani-

pulá-lo” e “motiva-lo”.

Está(ão) correta(s) apenas: a) I. b) I e II. c) I e III. d) II. e) II e III.

Os Textos 1 (Escravos da tecnologia) e 2 (trecho de uma

entrevista com Don Tapscott) têm em comum: a) a crítica à exposição da privacidade dos usuários da In-

ternet pelas empresas. b) as avaliações da autora (Texto 1) e do entrevistado (Texto

2) em relação ao uso atual da Internet. c) o apontamento de mais aspectos positivos que negativos

no uso da Internet. d) a crítica ao fornecimento voluntário de dados por usuários

da Internet para as empresas. e) a ingenuidade dos internautas quanto ao fornecimento de

informações.

TEXTO 3

PUC – (CAMPI-NAS) – 2013 - Para responder à questão de número 82, ob-serve a página ao lado reprodu-zida, publicada na revista GO Outside, em sua edição de agosto de 2012. O texto introduz duas páginas de ofer-tas de produtos que prometem facilidade ao viajante por se-rem leves, com-

TEXTO 2 - PARA AS QUESTÕES 85 A 87

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pactos, resistentes e de utilidade variada.

Considere, então as seguintes afirmações: I. A ideia de peso excessivo, introduzida por carre-

gar o mundo nas costas – atitude que a mensa-gem publicitária busca rebaixar –, está metafori-camente representada pela imagem da sobrepo-sição das malas.

II. Mala com alça é locução que dialoga, benefici-ando-se da antítese, com conhecida expressão que, em sentido figurado, caracteriza pessoa que cria embaraços.

III. São antagonismos que diretamente valorizam os produtos selecionados: Você / “Nós” (Selecio-namos); carregar o mundo nas costas / leves; viajar bem preparado / bagagem mais comple-ta e compacta.

IV. A frase você não precisa carregar o mundo nas costas para viajar bem preparado, apre-sentada como argumento a favor do serviço pres-tado, terá seu sentido potencializado se for asso-ciada à imagem do mochileiro.

Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II b) III e IV c) I, II e IV d) II e III e) I, III e IV

Manual do aluno distante Tudo o que você precisa saber antes de aderir ao trei-

namento à distância Faça uma autoanálise honesta: se você é um ser

extremamente social e precisa de estímulo para treinar, prefira assessorias esportivas próximas, com amigos que cobrem sua presença e te estimu-les a participar de treinos e competições.

Para aderir aos treinos monitorados à distância, você precisa conhecer bem seu nível técnico e físi-co e ter passado da primeira fase.

(“Tão longe, tão perto”, seção TREINA-MENTO, de Maria Clara Vergueiro. In: GO

OUTSIDE, agosto de 2012. p.51)

Afirma-se corretamente a) Ainda que apresente orientações para a execução

ou o aperfeiçoamento de determinada tarefa, o tre-cho transcrito se afasta do que se espera de um manual ao introduzir o tipo de subtítulo que se tem acima.

b) “Manual” supoe dialogo entre uma pessoa experien-te em determinada prática e um jovem iniciante, si-tuação didática que, em modalidade oral, ou até em escrita formal, aceita como correta a variação do emprego de você e te notada no trecho.

c) Expressões energéticas como faça, prefira, você precisa, É necessário são típicas de textos de au-toajuda, inconvenientes, porém, aos padrões de um manual, em que deve prevalecer o tom amistoso ca-racterístico das formas de aconselhamento.

d) No contexto desse manual, especialmente observa-do o trecho prefira assessorias esportivas próxi-mas, desaprova-se o fato de alguém ser extrema-mente social e precisa[r] de estímulo para treinar.

e) O segmento precisa de estímulo para treinar expressa uma dedução que se obtém a partir da hipótese se você é um ser extremamente social, está motivada pela es-pecífica situação do interlocutor: aluno distante.

Substituição que preserva o sentido e a correção origi-nais, sem exigir qualquer outra alteração na frase, está indicada em: a) Faça uma autoanálise honesta: se você é um ser

extremamente social e precisa de estímulo / Faça uma autoanálise honesta e, sendo um ser extrema-mente social e ao precisar de estímulo.

b) Faça uma autoanálise honesta: se você é um ser extremamente social e precisa de estímulo / Faça uma autoanálise honesta e, caso descubra que é um ser extremamente social e que precisa de estí-mulo.

c) você precisa conhecer bem seu nível técnico e físi-co / você precisa conhecer bem seus níveis técnico e também físico.

d) você precisa conhecer bem seu nível técnico e físi-co / você precisa: conhecer bem – seu nível técnico e físico

e) É necessário ter conquistado uma base razoável, que, te permita / É necessário ter conquistado uma base razoável, permitindo.

(ITA – SP) Sabe-se que o h é uma letra diferente das demais, pois não corresponde a um fonema. Em certos casos, porém, associada a uma consoante, constitui um dígrafo. Assinale a opção em que todas as palavras apresentam dígrafos com a letra h. a) trabalhava / chegada / horário b) horas / havia / chuva c) manhã / melhoravam / homenagem d) trabalho / chapeleira / banho e) homens / ganhava / hotel

(FUVEST – SP)

“Amar solenemente as palmas do deserto, o que é estrega ou adoração expectante e amar o inóspito, o cru um vaso sem flor, um chão vazio, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.”

Nos versos de Carlos Drummond de Andrade, as pala-vras destacadas significam, respectivamente a) radiante, seco, sem atividade b) que espera, inabitável, sem atividade

TEXTO 4 - PARA AS QUESTÕES 89 E 90

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c) incondicional, inabitável, sem forças d) que espera, sem finalidade, sem forças e) incondicional, seco, inerme

O Porto do Recife está nas mãos de uma mulher

Um dos mais tradicionais terminais de navios do País, o Porto do Recife, será, pela primeira vez em seus 94 anos de história, comandado por uma mulher. Jorna-lista por formação, mas já há alguns anos atuando como executiva, Marta Kümmer, de 47 anos, deixou a diretoria de projetos e obras da estatal na semana passada. E, entusiasmada, assumiu sua presidência. Às críticas que invariavelmente surgirão sobre a falta de conhecimento de Marta a respeito de navios, molhes e contêineres, ela da logo a resposta: “Consigo discutir os processos fa-cilmente, entender e visualizar o que pode ficar mais eficiente”. Trocando em miúdos: ela garante que não precisa ser especialista em todos os meandros do as-sunto para fazer uma boa gestão.

(Disponível em: http//jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia. Acesso em: 10.10.2013).

Observe o trecho: “O Porto do Recife esta nas maos de uma mulher”. Nele existe a (uma, um) a) omissão de um termo. b) figura de linguagem. c) erro de concordância. d) erro de regência. e) omissão de um sinal de pontuação.

Sobre PONTUAÇÃO, analise os itens abaixo: I. “Um dos mais tradicionais terminais de navios

do Pais, o Porto do Recife, sera...” – as vírgulas isolam o aposto.

II. “Jornalista por formacao, mas ja ha alguns anos atuando como executiva...” – neste caso, a vír-gula é obrigatória.3

III. “Consigo discutir os processos facilmente, en-tender e visualizar...” – a vírgula separa orações coordenadas.

IV. “Trocando em miúdos: ela garante que nao pre-cisa ser especialista...” – os dois pontos indicam suspensão de ideias.

V. “...sera, pela primeira vez em seus 94 anos de historia, comandado por uma mulher” – as vír-gulas são facultativas.

Está CORRETO somente o que se afirma em a) I, II e III. b) II, III e V. c) III e V. d) I, III e IV. e) I, II e IV.

Sobre ACENTUAÇÃO, observe os termos sublinhados e assinale a alternativa que contém uma justificativa CORRETA. a) “mas ja ha alguns anos atuando como executiva...”

– ambos se acentuam por serem oxítonas. b) “Às criticas que invariavelmente surgirao sobre a

falta de conhecimento de Marta a respeito de navi-os, molhes e contêineres...” – a tonicidade de am-bos recai na antepenúltima sílaba.

c) “Trocando em miúdos: ela garante que nao precisa ser especialista em todos os meandros do assunto para fazer uma boa gestao” – acentua-se por formar ditongo e a tonicidade recair na penúltima sílaba.

d) “...sera, pela primeira vez em seus 94 anos de histó-ria, comandado por uma mulher” – a tonicidade do termo recai na antepenúltima sílaba, e nele existe um ditongo.

e) “Um dos mais tradicionais terminais de navios do Pais...” – existe nele um ditongo, o que justifica ser ele acentuado.

Assinale a alternativa cujo termo sublinhado é sinônimo do termo contido em parênteses. a) “...deixou a diretoria de projetos e obras da estatal

na semana passada” (delegou) b) “E, entusiasmada, assumiu sua presidencia.” (resig-

nada) c) “...sera, pela primeira vez em seus 94 anos de histó-

ria, comandado por uma mulher” (regido) d) “Consigo discutir os processos facilmente, entender

e visualizar o que pode ficar mais eficiente” (abolir) e) “Às criticas que invariavelmente surgirao sobre a

falta de conhecimento de Marta...” (jamais)

TEXTO 5 - PARA AS QUESTÕES 93 A 95