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Novas configurações familiares: adoção por casais homoafetivos Psicologia Social Prof.ª Mariana Moreira Adriana Antunes, Fabiano Macedo, Fernanda Fortes, Márcia Vasco, Robson Souza, Simone Villas Boas

Seminário novas configurações familiares

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Novas configurações familiares:

adoção por casais homoafetivos

Psicologia SocialProf.ª Mariana Moreira

Adriana Antunes, Fabiano Macedo, Fernanda Fortes,

Márcia Vasco, Robson Souza, Simone Villas Boas

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AberturaVÍDEO

https://www.youtube.com/watch?v=Co6Oe-9PRqY

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Homossexualidade

Famílias

Direitos

Preconceitos

Psicologia

Adoção

Homoafetiva

Adoção

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Famílias

No senso comum e na psicologia

Edgar Degas, O Retrato da Família Bellelli (1858-1867)

Page 5: Seminário novas configurações familiares

Famílias

• Entidade composta por certos membros (pai, mãe, filhos) com

determinadas responsabilidades (procriar e cuidar da prole).

• No imaginário coletivo: refúgio seguro para onde se volta; lugar de paz,

amor e harmonia; onde reina camaradagem e fraternidade.

• Na construção das subjetividades: uma expectativa, um modelo, um

lugar seguro para crescer.

• Unidade social cuja função é a socialização das crianças por meio da

educação e da transmissão da cultura.

• Relações biológicas, de consanguinidade, padrões de residência,

códigos legais, depositária de cultura, função socializadora, educativa.

No senso comum

Page 6: Seminário novas configurações familiares

Famílias

• O primeiro ambiente no qual se desenvolve a personalidade.

• Matriz da identidade pessoal e social, assim como da independência

e autonomia, baseado no processo de diferenciação do outro.

• Diferenciação: a criança assume diferentes papeis (filho, irmão,

sobrinho); participa de grupos extrafamiliares; adquire informações

sobre diferentes grupos sociais, usos, costumes.

• Unidade social que provém um contexto para superar as necessidades

primárias de sobrevivência (segurança, alimentação),

desenvolvimento afetivo, cognitivo e social, e pertencimento. .

Na psicologia

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Famílias

• O A partir do século XVI: surgimento

da infância e burguesia; família

nuclear, centrada na privacidade e

na educação das crianças.

• O Estado controla a produção

simbólica da família ao estabelecer

critérios de regulamentação

patrimonial, de sucessão, de

sobrenome. Em sintonia com os

valores da Igreja.

• Características da família moderna: o

amor conjugal e entre pais e filhos;

monogamia; fidelidade; cuidado

intenso com a prole; educação para

a moral, os bons costumes.

Construção da família moderna

Diego Velásquez, As Meninas (1656)

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Famílias

• Após o período de

industrialização, o modelo

burguês de família passa para

a classe operária como um

modelo idealizado e

normativo gerando mitos,

crenças e expectativas.

• Mudanças recentes: questões

de gênero (a mulher no

mercado de trabalho), lei do

divórcio, visibilidade e

ativismo homossexual, novo

comportamento reprodutivo

(pílula, questões

demográficas).

Construção da família moderna

Tarsila do Amaral, A Família (1925)

Page 9: Seminário novas configurações familiares

Famílias

Novas configurações familiares

• As famílias sempre existiram,

mas foram marginalizadas em

relações aos modelos

idealizados, ignoradas como

se não estivessem ocorrendo

ou tratados como uma

fatalidade infeliz.

Page 10: Seminário novas configurações familiares

Adoção

Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)

“Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no

seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta,

assegurada a convivência familiar (...).” - ECA/90 art.19

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e

ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito (...) à

convivência familiar (...)” - CF/88 art.227

Constituição Federal (1988)

Marcos Legais

Page 11: Seminário novas configurações familiares

“Adotar; do latim adoptare, que

significa escolher, perfilhar, dar o seu

nome a, optar, ajuntar, escolher,

desejar.” (AMB, 2007)

Adoção

Significado Jurídico

“Procedimento legal que consiste em transferir todos os direitos e

deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo

para crianças/adolescentes todos os direitos e deveres de filho,

quando e somente quando forem esgotados todos os recursos para

que a convivência com a família original seja mantida.” (AMB, 2007)

Page 12: Seminário novas configurações familiares

Adoção

“Filhos de criação”

Igreja: adotar como ato de caridade

Adoção à brasileira: a prática do “segredo”

Desnaturalização:

Processos distintos

Desvincular noção de caridade

Filiação biológica“secundária”

Filiação adotiva“natural”

X

Page 13: Seminário novas configurações familiares

Faixa EtáriaPerfil desejado

pelos pretendentes

Crianças

Adolescentes

cadastrados

0 a 4 anos 78,60% 5,00%

5 a 11 anos 20,68% 26,20%

12 a 17 anos 0,72% 68,80%

Adoção no Brasil

(*) segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA) – 30/05/2015

• Pretendentes cadastrados (adotantes): 33.562

• Crianças/adolescentes vivendo em abrigos: 44.000

• Crianças/adolescentes cadastrados: 5.581

Estatísticas

Page 14: Seminário novas configurações familiares

(...) A partir da constatação de que os papéis sexuais de “homem” e “mulher”

variam de cultura para cultura e de época para época, é agora um lugar-

comum observar que cada sociedade, classe e região tem a mulher e o homem

que merece.” - Peter Fry e Edward Macrae

Homossexualidade

uma reflexão sobre o conceitoO que é a homossexualidade?

Page 15: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

O conceito de homossexualidade é bem amplo, foi citado pela

primeira vez na década de 1890 por Charles Gilbert Chaddock,

tradutor de Psychopatia Sexualis1 do psiquiatra Alemão Krafft Ebing

(1886). O conceito serviria para designar as relações sexuais entre

pessoas do mesmo sexo. Esse estudo orientou a visão médica sobre as

sexualidades “desviadas!” e classificou a homossexualidade como

doença.

O que nos interessa não é levantar nenhuma verdade absoluta sobre

a homossexualidade, e sim levantar um debate sobre o tema em

determinada sociedade e época, como um processo construído

culturalmente pelas sociedades.

Conceito

Page 16: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

O Historiador Ronaldo Vainfas, nos lembra que é a partir da

conceituação, que o homossexual passar a ter uma identidade

“dotada de uma trajetória, uma infância, e uma anatomia especifica”.

Desta forma, o homossexual se identifica com os homossexuais de

outras épocas, como os da Grécia ou sodomita do período colonial,

mesmo que estes não possua os mesmos contornos do primeiro. Por

isso para o Filósofo Michel Foucault, citado por Peter Burke, o que havia

para as sociedades antes do conceito eram atos homossexuais e não

pessoas homossexuais.

Conceito

Page 17: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

Desnaturalização para construir novas

possibilidades

Crítica do Historiador Flandin aos Psicólogos

Um dos processos para entendermos o processo social é a

desnaturalização e para isso é necessário recorrer a História. Não uma

história positivista ou narrativa, mas uma história que problematiza. A

subjetividade passa pelo individuo, mas também passa pelo meio

social e precisamos dessa ferramenta para se aproximar do outro com

a ideia de mundo que o outro tem e não pela nossa própria.

Page 18: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

Apontamentos sobre os padrões de

sexualidade da sociedade ocidental

Nos estudos sobre a homossexualidade os pesquisadores

apontam geralmente os seguintes pontos:

1. A homossexualidade foi permitida em diversas sociedades como na

Grécia, mas o que evidencia é a permissão da prática desde que não

haja a descaracterização do gênero, ou seja, a homossexualidade

poderia ser praticada desde que não invalidasse os papeis masculinos

e femininos.

2. A homossexualidade foi mais ou menos tolerada conforme a

demanda de procriação de determinadas sociedades, seja por

motivos de guerra e de doenças. Exemplo de Roma.

3. A igreja marcou o pensamento sobre as sexualidades,

principalmente no período medieval e moderno.

Page 19: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

Relações de poder na perspectiva de

Michel Foucault

Ao longo da vida, os indivíduos vão apreendendo ideias e valores em

nome de um discurso proferido como válido, para a sociedade de

determinada época. Esses discursos pretendem incutir no homem o

papel que ele precisa desempenhar na sociedade, ao mesmo tempo

em que coloca esse diante de certos caminhos a serem escolhidos.

Sendo assim, “o poder não só reprime, mas também cria”. Para

Foucault o poder não se restringi somente ao governo ou na

economia, mas em todas as instâncias formando complexas relações

de micro poderes:“O poder está em toda parte não porque englobe tudo e sim porque provém detodos os lugares. E “o” poder, no que tem de permanente, de repetitivo, deinerte, de auto – reprodutor, é apenas efeito de conjunto esboçado a partir detodas essas mobilidades, encadeamento que se apoia em cada uma delas e, emtroca, procura fixá-las. Sem dúvida, devemos se nominalistas: o poder não éuma instituição e nem uma estrutura, não é uma certa potência de que algunssejam dotados: é o nome dado a uma situação estratégica complexa numasociedade determinada [...] O poder se exerce a partir de inúmeros pontos e emmeio a relações desiguais e móveis.”

Page 20: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

“O foco deste movimento é a busca de princípios como a defesa dos

direitos dos sujeitos, a liberdade, a justiça e a igualdade, assim como o

reconhecimento da diferença (...)” - AIDAR et al, 2010.

1897

Comitê Científico Humanitário (Berlim)

1940

Perseguição NazistaArticulação dos Homossexuais

1950 1960

Luta por direitos civisMovimento Stonewall

1970

Frente de Libertação Gay em Londres

1980

AIDS

MHBSomos

Surgimento dos movimentos

gays no Brasil

1990

1ª parada do orgulho gay

SP

Movimentos Sociais

Page 21: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

1952

A Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a

homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a orientação

sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por

diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era,

cientificamente, um distúrbio mental.

1973

A Associação Americana de Psiquiatria retirou a orientação sexual da

lista de transtornos mentais.

1975

A Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e

orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de

pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos.

Page 22: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

1977

A Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu homossexualidade na

classificação internacional de doenças (CID)

1985

No Brasil por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de

considerar a orientação sexual como doença ainda em 1985, antes

mesmo da resolução da OMS.

1990

A OMS fez uma revisão no CID E retirou a homossexualidade na

classificação de doença. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou

marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.

Page 23: Seminário novas configurações familiares

Homossexualidade

GLS: gays, lésbicas e simpatizantes

GLBT: gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros

LGBT: lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros

Movimentos Sociais

Page 24: Seminário novas configurações familiares

Direitos: avanços e retrocessos

2005

Adoção de crianças por casais homossexuais concedida pelo

Judiciário

Avanços

2011

União estável por pessoas do mesmo sexo reconhecida pelo STF

Page 25: Seminário novas configurações familiares

Direitos: avanços e retrocessos

2013: Estatuto da Família (PL 6583/2013)Autoria: Anderson Ferreira (PR-PE)

Art. 2.º Entidade familiar

com o núcleo social

formado a partir da

união entre um homem

e uma mulher, por meio

de casamento ou união

estável, ou ainda por

comunidade formada

por qualquer dos pais e

seus descendentes.

Retrocessos

Page 26: Seminário novas configurações familiares

Direitos: avanços e retrocessos

Deputado Anderson Ferreira (autor do Projeto de Lei do Estatuto da

Família – PL 6583/2013):

“A família tradicional, ela precisa ser preservada, ser defendida, até porque é

um formato que existe, tem dado certo e faz parte da nossa sociedade. Ela tem

se mantido sempre dentro de uma célula base, que é base de nossa sociedade.

Hoje existe uma grande campanha de desestruturação familiar.”

Deputado Marcelo Aguiar (integra a Comissão de Análise do PL do

Estatuto da Família):

“O que se tem que se discutir é o seu direito dentro de um todo, não só de uma

minoria. Não podemos hoje pensar em minoria, temos que pensar na maioria,

porque senão daqui a pouco a minoria está esmagando a maioria, e a minoria

estará ditando as regras nessa Casa, no Senado e no Brasil.”

Retrocessos (depoimentos)

“Globonews Especial: Saiba quais são os desafios enfrentados pelos novos modelos de família no Brasil” – programa exibido em 19/04/2015

Page 27: Seminário novas configurações familiares

Direitos: avanços e retrocessos

Deputado Jean Wyllys (contrário ao projeto):

“As famílias são muito diversas, é impossível que essa pessoa não esteja olhando

em volta dela e não queira legislar sobre essa transformação social, queira

impedir que o Estado respeite e proteja a família na sua diversidade.”

Senadora Lídice da Mata (autora do Projeto de Lei do Estatuto das

Famílias – PLS 470/2013):

“A principal questão é que os arranjos familiares, e os direitos dos que integram

esta família, devem estar baseados e sustentados nas relações de afeto.”

Avanços (depoimentos)

“Globonews Especial: Saiba quais são os desafios enfrentados pelos novos modelos de família no Brasil” – programa exibido em 19/04/2015

Page 28: Seminário novas configurações familiares

“Pais homoafetivos irão passar sua orientação sexual para as crianças”.

“Uma criança necessita de referências masculinas e femininas”.

Preconceitos

1

2

• Não necessariamente precisa vir do pai ou da mãe (tio, avó, sogro, etc.)

• Modelo antigo: papéis homem x mulher (excludentes)

• Atualmente: papéis com fronteiras flexíveis (mulher forças armadas,

homem dono de casa, mulher chefe de família, etc.)

• Na morte ou divórcio de um dos cônjuges de um casal hetero, a criança

é entregue para adoção porque perdeu uma das referências?

• Não é doença, não é contagioso e não “passa” para ninguém

• Não há estudos específicos, mas psicólogos acreditam que não

• Senão não haveriam gays, já que iriam reproduzir o comportamento

dos pais heterossexuais

• Contrário: pais homossexuais possuem filhos heterossexuais e o

comportamento dos pais não influencia o dos filhos

Page 29: Seminário novas configurações familiares

“As crianças educadas por homossexuais sofrem atrasos no seu

desenvolvimento psicológico e cognitivo”.

“A criança irá sofrer discriminação na escola”.

Preconceitos

3

4

• Talvez sim, talvez não. Quanto mais casos, menor o estranhamento

• Antigamente, filhos de mães solteiras ou divorciadas eram vistos com

estranhamento. Hoje em dia é mais comum

• Desconforto é do adulto e não da criança

• Papéis declarados à criança desde cedo (naturalidade)

• Sendo amada, a criança não liga de ter 2 pais ou 2 mães

• Estudo de Sullins: vínculo biológico entre pais e filhos como essencial ao

desenvolvimento da criança. Crianças deixadas para adoção tem

mais chances de transtornos e atrasos no desenvolvimento

• Não há qualquer evidência em relação à homossexualidade

• Relacionamento tem que ter pouco conflito – independe de

orientação sexual. Referências não precisam vir do pai e da mãe

Page 30: Seminário novas configurações familiares

“As crianças adotadas por homossexuais correrão maiores riscos de

serem vítimas de abuso sexual”.

“Casais homossexuais não possuem estabilidade emocional para

adotar e educar uma criança”.

Preconceitos

5

6

• Diagnóstico tem que ser dado por profissionais da área

• Processo de adoção já possui seus mecanismos de aferição

• Independe da adoção hetero ou homoafetiva

• Art. 42, 2º do ECA: estabilidade (emocional e financeira). Não há

vedação legal à adoção homoafetiva

• Preconceitos: homem só pensa em sexo e homossexual é depravado e

promíscuo. Mulher possui instinto maternal e homem não

• Depravação e maus hábitos relacionados ao caráter

• Não há vínculo entre adoção, homossexual e pedofilia – preconceitos

• Maioria esmagadora de casos de pedofilia cometidos por homens

heterossexuais – estatísticas comprovam isso

Page 31: Seminário novas configurações familiares

Psicologia

Abrigos

Habilitação / Processo

Acompanhamento

“Minimizar problemas no decorrer do processo de adoção, atuando com

empatia, firmeza, humildade e

interesse em ajudar”

Papel do Psicólogo

No processo de adoção, o psicólogo é de extrema importância , ele vai

nortear o juiz e os promotores sobre a realidade emocional dos futuros pais,

suas reais intenções com a adoção e o preparo desses em desenvolverem a

complicada tarefa de educar.

Page 32: Seminário novas configurações familiares

Psicologia

Mobilização Social

Estratégias articuladas junto à

sociedade civil

Poderes constituídos

Grupos de apoio à adoção

Page 33: Seminário novas configurações familiares

Entrevistas VÍDEO

https://www.youtube.com/watch?v=P8eprOcq2T8

Page 34: Seminário novas configurações familiares

• AIDAR, Adriana Marques, SANTOS, Fabio Fraga dos, BARROS, Jaqueline de Melo et al. A

orientação sexual e identidade na constituição dos movimentos sociais. In: SEMINÁRIO DE

SAÚDE DO TRABALHADOR DE FRANCA, 7, 2010, Franca. Proceedings online. Unesp Franca,

disponível em:

<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000112010000

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• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAGISTRADOS. Adoção passo a passo. Cartilha, 2007.

• CECCARELLI, P.R. Novas configurações familiares: mitos e verdades. In Jornal de Psicanálise.

São Paulo, 40(72):89-102, jun. 2007.

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<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1159761&filena

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• FARIAS, Mariana de Oliveira; MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Adoção por homossexuais: A

família homoparental sob o olhar da psicologia jurídica. Curitiba: Juruá, 2009.

• FONSECA, Claudia. Caminhos da adoção. Cortez E Moraes, 1995.

Bibliografia

Page 35: Seminário novas configurações familiares

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• FRY, Peter e MACRAE, Edward. O que é Homossexualidade. São Paulo: Brasiliense, 1983.

• FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade a Vontade do Saber. Vl. 1. São Paulo: Graal, 2007.

• MACEDO, R.M. A família do ponto de vista psicológico: lugar seguro para crescer?. Cadernos

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• MOTT, Luiz. O sexo proibido: Virgens, gays e escravos nas garras da inquisição. Campinas – SP:

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• TREVISAN, João Silvério. Devassos no Paraíso. Rio de Janeiro: Record, 2007.

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Bibliografia

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Novas configurações familiares:

adoção por casais homoafetivos