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Governo Do Estado de São Paulo
Secretaria da Educação
Universidade Estadual Paulista/Unesp
REDEFOR
CLÁUDIA REGINA TARGA MIRANDA
PERCEPÇÕES SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA POR ALUNOS DOS 6º e 7º ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL E PROFESSORES DE UMA ESCOLA
PÚBLICA DO INTERIOR PAULISTA
MARÍLIA, SP
2012
CLÁUDIA REGINA TARGA MIRANDA
PERCEPÇÕES SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA
INGLESA POR ALUNOS DOS 6º e 7º ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO
INTERIOR PAULISTA
Marília, SP
2012
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à Universidade Estadual
Paulista/Unesp, pelo programa Rede
São Paulo Formação
Docente/REDEFOR, em parceria
com a Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo, para obtenção
do título de Especialista em Língua
Inglesa.
Orientadora: Profa. Dra. Fátima de
Gênova Daniel
RESUMO
Esta pesquisa qualitativa tem por objetivo investigar quais fatores influenciam a postura
positiva de um grupo de estudantes das séries iniciais do Ensino Fundamental II que se
identificam com o aprendizado de língua inglesa, quais motivos provocam interesse e
relevância no ensino desta disciplina, suas crenças a respeito do número de aulas e da atuação
da professora. Buscamos também abordar as crenças a respeito do ensino da língua inglesa no
contexto público por parte dos professores que atuam na mesma unidade escolar. Os dados
foram coletados por meio de dois questionários aplicados com os participantes do contexto
investigado. Os resultados apontaram para uma grande valorização do ensino da LI na escola
pública atribuída pelos participantes, apesar de um número insuficiente de aulas semanais, há
qualidade de ensino devido ao comprometimento dos professores em relação ao aprendizado
dos seus alunos.
Palavras-chave: Língua Inglesa. Crenças. Ensino e Aprendizagem de Línguas.
ABSTRACT
This qualitative research aims to investigate which factors influence the positive attitude of a
group of students in the early grades of elementary school II who identify themselves with
learning the English language, which reasons cause them interest and relevance in teaching,
their beliefs about the number of classes and the teacher´s practice. The study also addresses
beliefs about the teaching of English in the public school context of teachers who work in the
same school unit. The data were collected by means of two questionnaires applied with
students and teachers of the investigated context. The results showed a great appreciation of
teaching in public school context by the students, although they observed that there is an
insufficient number of weekly lessons, the quality is due to the teachers´ commitment
concerning the learning of their students.
KEYWORDS: English Language. Beliefs. English Teaching and Learning.
SUMÁRIO
RESUMO .............................................................................................................................. 3
ABSTRACT .......................................................................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6
2 METODOLOGIA ............................................................................................................... 8
3 REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................... 9
3.1 Crenças - conceito ........................................................................................................ 9 3.2 Crenças sobre aprendizagem de língua inglesa em contexto público de ensino. ........... 10
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ........................................................................ 12
4.1 Delineando o perfil dos alunos e professores participantes da pesquisa ....................... 12
4.2 Quanto à importância da língua inglesa para os alunos e para os professores .............. 12 4.3 Quanto ao interesse dos alunos por aprender língua inglesa ........................................ 14
4.5 Quanto à quantidade de aulas semanais destinadas ao ensino da língua inglesa na
concepção dos alunos. ...................................................................................................... 17
4.6 Percepções dos alunos em relação ao seu aprendizado ................................................ 18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 24
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 25
APÊNDICES ....................................................................................................................... 26
ANEXO ............................................................................................................................... 28
6
1 INTRODUÇÃO
São muitos os desafios enfrentados pelo professor, dentre eles o número insuficiente de
aulas destinadas ao ensino de língua inglesa, dificuldades em estimular o aluno a refletir sobre
o próprio aprendizado de uma segunda língua, assim como a sua postura em relação à
importância desta para sua formação, e também a percepção dos demais professores acerca da
qualidade de ensino de língua estrangeira na escola pública. Sabemos que é fundamental que
o aluno assuma uma postura ativa no processo de seu aprendizado, para que haja avanços no
ensino da língua estrangeira, e que o aluno perceba que no mundo contemporâneo, ao
aprender língua inglesa, considerada como língua universal e falada mundialmente em virtude
da internet, o indivíduo pode reconhecer um mundo de possibilidades, principalmente com a
globalização e, assim, alcançar sucesso profissional ou prestígio social, ou possa querer
aprendê-la pelo simples fato de ler o mundo ao seu redor.
Barcelos (2007), em seus estudos sobre crenças, faz uma reflexão acerca das mudanças
das crenças, de quais fatores e condições favorecem ou inibem alunos e professores, e
também como é possível encorajar mudanças nas crenças quando elas são desejáveis. A
autora também salienta que crer é uma forma de pensar, que todos nós humanos temos
crenças, desta forma, se queremos mudar precisamos pensar diferente:
Partindo do pressuposto de que crenças são uma forma de
pensamento, todos nós seres humanos temos crenças e as
desenvolvemos na interação e, por isso, pensamos coisas diferentes em determinados momentos de nossas vidas. Mudamos. Mas mudar
não é fácil. (BARCELOS, 2007)
O ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras é resultado da necessidade de estar em
contato com pessoas de diferentes idiomas, diferentes culturas. Temos uma crença comum
que nos remete à ligação entre aprendizagem de línguas e ascensão social. Segundo Tavares
(2009) aprender LI significa ter prestígio social e desenvolver competências profissionais.
Sabe-se que há grandes preocupações por parte de professores em relação ao descaso do
ensino e aprendizagem de Língua Inglesa na escola pública, que sempre foi caracterizada pelo
insucesso e comumente vista por professores e alunos como sinônimo de disciplina
desinteressante e também desnecessária. Dentre as preocupações, destacamos a pouca ou
nenhuma valorização do ensino desta segunda língua, ou até mesmo a rejeição dos alunos
acerca do aprendizado da mesma na instituição escolar e foi justamente este o ponto que
motivou a realização deste estudo, cujo objetivo geral é investigar a importância atribuída à
7
língua inglesa por alunos e professores de uma escola pública do interior paulista.
Apresentamos com objetivos específicos:
- Traçar um paralelo entre a percepção de importância da LI para os alunos participantes da
pesquisa e a sua utilização prática no dia-a-dia;
- Analisar a valorização da aprendizagem de LI por parte dos envolvidos;
- Discutir o papel da língua inglesa como meio de interação social no contexto de
comunicação que vivemos atualmente.
A importância de se realizar estudos referentes às crenças que influenciam fatores
positivos das práticas docentes e discentes é o elemento norteador desta pesquisa, pois
acreditamos ser relevante saber o que pode repercutir na melhoria do processo de ensino e
aprendizagem, principalmente em se tratando de escolas públicas, onde há uma crença
comum que é impossível aprender inglês, com argumentos de que os alunos são fracos e
desinteressados e os professores são descomprometidos (COELHO, 2005).
Este estudo busca justificativa por tentar entender qual a relevância do aprendizado de
língua estrangeira na escola pública por parte de alunos e professores. Propõe refletir sobre
crenças de ensino e aprendizagem de língua inglesa em contexto público, uma vez que é
imprescindível que haja mudança na postura dos envolvidos neste processo para que o ensino
se torne mais eficaz e que os alunos se sintam motivados e que efetivamente aprendam.
8
2 METODOLOGIA
Para este estudo qualitativo, optamos pelo estudo de caso interpretativista. Segundo
Lüdke e André (1986), este modelo constitui-se como uma unidade dentro de um sistema
mais amplo, no qual o interesse incide naquilo que ele tem de único, de particular. Nesse
sentido, este trabalho está centrado nas crenças de alunos e professores sobre a importância de
se aprender inglês. Outro aspecto do estudo de caso é a inclusão de diferentes pontos de vista,
mesmo que conflitantes e do próprio pesquisador (LÜDKE, ANDRÉ, 1986).
Partiu-se, primeiramente, de estudos bibliográficos realizados por meio de leituras dos
estudos realizados por autores conceituados, bem como de leituras acerca de pesquisas
científicas e monografias conforme o tema abordado, que, publicados tem a justificativa de
oferecer colaboração na pesquisa-ação e proporcionar o embasamento teórico necessário para
resposta do problema e conclusão deste trabalho científico.
No segundo momento, realizamos a coleta dos dados por meio de questionários para
alunos e professores participantes do quadro docente. Os questionários utilizados encontram-
se nos apêndices deste estudo.
Participaram deste estudo quarenta e oito alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental
II e dez professores que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental por atuarem com os
mesmos alunos pesquisados.
Esta pesquisa buscou responder as seguintes perguntas:
1) Qual o grau de importância atribuído pelos alunos participantes da pesquisa ao
aprendizado da língua inglesa?
2) A quantidade de aulas destinadas ao ensino da língua inglesa é suficiente para
contemplar os conteúdos necessários?
3) Qual a percepção dos professores da escola pública do interior paulista acerca da
qualidade e importância do ensino de língua inglesa nas escolas públicas?
A terceira parte destinada à redação das análises a partir dos dados obtidos pelos
questionários, dados estes que analisados e apresentados em gráficos para facilitar sua
visualização e assim formulação das respostas às perguntas de pesquisa.
Neste capítulo foi explicitada a metodologia adotada para esta pesquisa. A seguir, são
apresentadas as teorias que auxiliaram na análise dos dados deste estudo.
9
3 REVISÃO DA LITERATURA
A principal ideia desta pesquisa é investigar o processo de ensino aprendizagem de LI.
Segundo Barcelos (1995), em seus estudos é possível que haja uma tendência para tentar
entender como se dá tal processo, e isto está atrelado às crenças de alunos e professores da
escola pública, posto isto, abordaremos os seguintes temas: iniciamos com o conceito de
crenças e um breve histórico de sua investigação; a seguir trazemos alguns trabalhos que
investigaram crenças sobre o ensino de inglês em escolas públicas.
3.1 Crenças - conceito
Durante décadas, investigações no campo de Linguística Aplicada têm sido
desenvolvidas e uma tendência vem crescendo acerca das crenças na aprendizagem, devido a
sua importância. Segundo Barcelos (2004) há preocupações em desvendar o mundo do
aprendiz e o que ele traz para a sala de aula. Contudo, não há especificidade nos conceitos de
crenças, ao contrário, para Pajares (1992) as crenças têm sido descritas como um conceito
complexo e confuso. Breen e Candlin (1980) destacam a importância da visão do aluno sobre
a aprendizagem de LE. Foi em 1985, que o termo “crenças sobre a aprendizagem de línguas”
ganha ênfase pela primeira vez em LA.
Dentre inúmeras definições e conceitos de crenças, é relevante para esta pesquisa
crenças sobre o que é aprendizagem de línguas ou a tarefa de aprender, também crenças como
ferramentas que ajudam ou não na aprendizagem, não somente um conceito cognitivo, mas
social, que nascem de experiências, problemas, interação e reflexão sobre o que nos cerca.
As pesquisas sobre crenças tiveram um percurso delineado por Barcelos (2004). No
primeiro momento a pesquisa distancia o aprendiz (ideal) do aluno (real), as perspectivas dos
aprendizes, o que eles precisam saber e suas crenças é o foco de investigações acerca do
ensino de línguas, neste primeiro momento as pesquisas ignoram a perspectiva do aluno e o
que eles realmente sabem.
Já num segundo momento volta-se para o ensino autônomo, que é o foco deste trabalho
de pesquisa, em que alunos são seres que pensam e interagem com seu ambiente e no terceiro
momento investiga-se também o contexto e pluralidade de metodologia.
É relevante o valor em entender que crenças podem ser recursos usados pelos alunos
para dar sentido na aprendizagem. São raros estudos acerca de como os alunos podem aplicar
10
suas crenças dentro das limitações e complexidade da sala de aula, crenças no processo de
aprender e ensinar línguas.
Estudos apontam que crenças, são formas de pensamento, que é preciso “crer” antes de
“ver”, daí um melhor resultado no processo de ensino e aprendizagem. Barcelos (2006) traz a
visão atual das crenças caracterizando-as em dinâmica, emergentes, experienciais, mediadas,
paradoxais e contraditórias, relacionadas à ação de uma maneira indireta, complexas, e não
tão facilmente distintas do conhecimento.
Alguns autores definem que a dúvida, a incerteza gera mudanças de comportamento.
Para Woods (1996) mudar pode ser pensar sobre o ensino. Segundo Barcelos (2006) não é
fácil mudar, já que é preciso pensar coisas diferentes para mudar crenças, mudar ações que
acarretam novas crenças. No que concerne o professor, é preciso situá-lo dentro das
complexidades dos contextos de ensino, e há dissonância entre o que dizemos e fazemos, o
cognitivo e o comportamento. Também as expectativas do aluno, políticas públicas, carga
horária, salas cheias, entre outra que a autora expõe.
Barcelos (op. cit) aponta que as crenças dos alunos influenciam as crenças dos
professores que atuam em contextos específicos. Blatyta (1999) define que é preciso uma
mudança lenta e processual decorrente de uma relação dialógica.
Almeida Filho (2005) relaciona a mudança do professor com autoanálise, fator que pode
desencadear mudanças. Assim, faz-se necessário a reflexão, como o principal fator que faz
com que alunos e professores pensem sobre seu modo de ensinar e aprender para que possam
agir de forma diferente diante o processo educacional no contexto de escola pública.
A reflexão faz-se necessária tanto na formação pré-serviço, como na continuada. Ela
pode ser o elemento desencadeador de mudanças, tanto no microcontexto como no
macrocontexto. Tomamos reflexão em seu sentido colaborativo e social, que extrapola o
âmbito individual (ZEICHNER & LISTON, 1996).
3.2 Crenças sobre aprendizagem de língua inglesa em contexto público de
ensino.
Em pesquisas realizadas, Oliveira (2002) ressalta que professores, alunos e pais de
alunos valorizam e se envolvem mais no processo de ensino aprendizagem de escolas
privadas, justificando que as escolas públicas não oferecem recursos tecnológicos, estrutura
adequada, com um número elevado de alunos por turma, portanto, não sendo possível que se
ofereça um curso tão bom como em escolas privadas. Coelho (2005) aborda que em vários
11
estudos é destacado “que o curso de idiomas é o lugar ideal para se aprender LE”, o mesmo
encontrado em trabalhos de Barcelos (1995, 2000) e Grigoletto (2000), dentre muitos outros.
Neste sentido, professores e alunos baseiam-se nestes modelos de ensino, com metodologias
dinâmicas, enquanto que, na escola pública há aulas monótonas e cansativas. Coelho (op. cit.)
destaca ainda quão frustrado são professores, alunos e pais em relação à aprendizagem e que é
preciso alternar, com aulas criativas e dinâmicas, e acrescenta também o fato de que há um
descompasso entre o que é oferecido e o que o aluno gostaria de aprender. Para Gimenez et.
al. (2003) o caminho é melhorar a formação dos professores e estabelecer “metas realistas”,
estes são os grandes desafios da escola pública.
Já em sua pesquisa, Miranda (2005) analisa e apresenta as crenças de dois grupos de
sujeitos, alunos e professores em relação à Cultura de Aprender e Cultura de Ensinar e
apresenta dois quadros com conceitos de crenças relacionados a alunos e professores com
pontos em comum de vários autores. Este estudo, no entanto, mostra como é complexo a
definição do termo “crenças”, a autora cita Almeida Filho (1993, p.13) sugere que os filtros
afetivos de cada aprendiz e de cada professor são fundamentais para que haja sucesso no
processo de ensino e aprendizagem. Barcelos (1995), ao falar de professores em formação,
ressalta o desencontro entre o modo de agir de professores e de seus alunos. A autora enfatiza
ainda que é importante que o professor conscientize o aprendiz de que este precisa também
ser responsável por sua formação, e o ajude no desenvolvimento de sua autoconfiança,
refletindo sobre sua realidade, professores e alunos.
12
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Neste capítulo, são apresentados os resultados das análises dos dados coletados dos
questionários dos alunos e professores envolvidos na pesquisa, e que tem o objetivo de
responder à pergunta de pesquisa que é o foco deste trabalho.
Esta análise refere-se às crenças dos alunos, e engloba 48 alunos e também as crenças
dos 10 professores participantes.
4.1 Delineando o perfil dos alunos e professores participantes da pesquisa
Este estudo envolveu 48 alunos, sendo 28 alunos do 6º ano e 20 alunos do 7º ano do
Ensino Fundamental.
Gráfico 1 – Série dos participantes
Em relação aos professores participantes, envolveram-se na pesquisa, apenas
professores do Ensino Fundamental de uma escola pública do interior paulista. Sendo das
diversas áreas de conhecimento.
4.2 Quanto à importância da língua inglesa para os alunos e para os
professores
O primeiro gráfico refere-se à primeira pergunta do questionário. Nessa pergunta, os
alunos deveriam responder se eles consideram o ensino da Língua Inglesa importante para sua
formação. Com o propósito de detectar as crenças dos alunos quanto à importância da
aprendizagem da língua inglesa, a pesquisa revelou que os alunos valorizam a aprendizagem
13
de LI em sua formação, com 98% dos alunos que responderam que consideram importante
aprender Inglês para sua formação, porém 2% não consideraram.
Gráfico 2 – Importância da LI para a formação dos alunos. Perspectiva dos alunos
Já para os professores, 100% opinaram que LI é importante para a formação dos alunos,
contudo, as justificativas implicam em algumas particularidades. O gráfico abaixo demonstra
a justificativa para esta resposta.
Gráfico 3 – Justificativa dos professores em relação à primeira pergunta.
14
É importante ressaltar que, a porcentagem de respostas possitivas somadas demonstra a
as crenças dos professores em relação ao ensino de LI para para a formação dos alunos. Nesta
escola 30% dos professores justificaram que aprender LI é importante para o comércio,
turismo e intercambio, e somados 40% justificam ser importante devido ao uso social no
mundo globalizado. Percebe-se que houve grande mudança em relação ao aprendizado de
línguas de maneira coletiva, tanto professores quanto alunos acreditam que o fenomeno da
globalização interfere na sociedade atual, portanto o aprendizado de linguas, na visão do
participantes é relevante. Tal mudança de crenças vem sendo ressaltada por BARCELOS
(2006) ao que a autora chama de crencás dinâmicas, que muda através do tempo ou de uma
situação.
4.3 Quanto ao interesse dos alunos por aprender língua inglesa
Sobre o interesse que os alunos evidenciam por seu aprendizado, o gráfico revela que
96% dos alunos se interessam por em aprender LI e 4% disseram que não se interessam por
este aprendizado. Este dado, comparado com os dados do primeiro gráfico, demonstra que
nem sempre o reconhecimento da importância do aprendizado está diretamente ligado ao
interesse em aprender o idioma.
Gráfico 4 - Interesse dos alunos em aprender Inglês
A questão de número 2 do questionário aplicado aos alunos traz opiniões que justificam
seu interesse ou não por aprender Inglês. As justificativas estão representadas no gráfico 5 e
correspondem às opiniões dos alunos pesquisados.
Foi requisitado aos alunos que justificassem os motivos para o aprendizado do idioma e
percebemos que dentre as justificativas temos a necessidade da aprendizagem vinculada às
15
melhores possibilidades profissionais e também para viagens. A importância do idioma
também foi mencionada pelos alunos, o que nos remete a uma crença recorrente que é
justificada pelo status atual da língua inglesa como língua franca, ou língua de comunicação
internacional.
O gráfico 5 abaixo se refere à pergunta de número 3 do questionário, e trata dos
principais motivos relacionados ao interesse pelo próprio aprendizado da LI pelos alunos
pesquisados. Cerca de 20% dos alunos interessaram-se pelo aprendizado da língua inglesa
para viajar ou morar nos Estados Unidos ou outro país. Aproximadamente 11% dos alunos
disseram que é importante para aprender mais. Somando as respostas relacionadas a
entretenimento (música, filmes, jogos, redes sociais) temos 15% dos alunos.
Gráfico 5 – Motivo do interesse dos alunos pelo aprendizado de LI
16
Percebe-se que, de acordo com as respostas informadas, que os alunos querem aprender
mais por motivos relacionados a um futuro promissor. Significa que os aprendizes valorizam
sua formação e relacionam seus estudos a um modo de viver melhor.
A questão de número 4 do questionário é representada pelo gráfico 6, que revela que
não há interesse dos alunos pelo seu aprendizado. Questionados do por que do não interesse
na língua inglesa, os alunos alegaram que é uma matéria difícil e que tem muitas palavras
difíceis.
Gráfico 6 – Motivo do desinteresse dos alunos pelo aprendizado de LI
Há crença de que o aprendiz não aprende um idioma por achar difícil daí ele tem um
bloqueio que influencia no seu aprendizado. É interessante notar que não somente as palavras,
mas também a matéria pode ser motivo do desinteresse dos alunos que não acreditam em sua
capacidade de superar tais dificuldades e compromete a aprendizagem de línguas, não sendo
feita de forma prazerosa.
Nota-se que palavras difíceis ou matéria difícil, são aspectos pertinentes à linguagem e à
aprendizagem de LI, ou da tarefa de aprender o novo idioma, neste sentido, Barcelos (2004) ressalta
que as crenças podem ser removidas dentro de um contexto, não podem ser um obstáculo para o
ensino aprendizagem.
17
4.5 Quanto à quantidade de aulas semanais destinadas ao ensino da língua
inglesa na concepção dos alunos.
A quinta pergunta corresponde ao número de aulas que os alunos consideram ideal para
um bom aprendizado, demonstra que a maioria considera duas aulas semanais um número
insuficiente. Foi perguntado aos alunos qual seria o número de aulas ideal de Inglês por
semana. 54% dos alunos consideram 4 aulas um número ideal, 36% acreditam que apenas 2
aulas seriam suficientes, 6% gostariam de ter 6 aulas semanais e 2% não queriam nenhuma
aula de Língua Inglesa por semana.
Gráfico 7 – Quantidade de aulas semanais destinadas ao ensino de LI
A maioria dos alunos pesquisados acredita que as duas aulas semanais destinadas à LI
não é um número ideal, há uma crença de que há necessidade de aumentar o numero de aulas,
o que gera a crença de que o aluno não aprende devido ao pouco tempo em contato com a LI
na escola. Fica evidente nos dados acima que é preciso mudanças na educação, no que tange
ao número insuficiente ao aprendizado de um novo idioma no contexto escolar público.
18
4.6 Percepções dos alunos em relação ao seu aprendizado
No intuito de perceber a concepção dos participantes (alunos) e suas expectativas com
relação ao seu aprendizado em sala de aula, faz-se necessário detectar as crenças, uma vez
que, para se entender os relacionamentos humanos, é preciso considerar suas expectativas,
valores e crenças (BREEN, 1985, apud BARCELOS, 2004).
O gráfico seguinte de número 8, está relacionado à pergunta numero 6 e mostra o grau
de interesse da professora em relação à preocupação com seu ensino. Na percepção dos alunos
(23%) o professor tem interesse e está preocupado com o aprendizado dos seus aprendizes.
Outros 32% dos alunos consideram que as aulas são bem explicadas e que o professor ajudas
nas dificuldades bem como tira suas dúvidas. Aproximadamente 25% entendem que as aulas
são planejadas, com muitas atividades, interessantes e divertidas. Os demais (20%)
consideram que a professora gosta da disciplina, é uma boa professora e que se procura
conscientizá-los a respeito do futuro, por isso quer que eles aprendam.
Gráfico 8 – Interesse da professora pelo ensino de LI
19
Os dados do gráfico 8, evidenciam a importância de um professor que faz a mediação
no processo de ensino aprendizagem. Outro dado revelado é a importância de um profissional
com boa formação, que consegue alunos mais motivados, mais interessados e comprometidos
com seu próprio aprendizado, influenciados pelo bom comportamento do professor.
Referentes á sétima pergunta do questionário, os gráficos abaixo, de números 9 e 10,
tratam das relações de importância dadas às habilidades de aprender a fazer leituras, aprender
a ouvir e entender; aprender a escrever, e aprender a falar, respondidos por alunos e
professores.
Os dados dos dois gráficos revelam que divergências no que se refere ao que é mais
relevante nas aulas de LI. Quando questionados sobre o grau de importância (sendo 1 mais
importante e 4 menos importante) entre ler, escrever, ouvir/entender e falar; os alunos
consideraram mais importante aprender a falar (29 respostas de 48) e menos importante
aprender a ler (23 respostas de 48). Enquanto que 100% dos professores consideram que, nas
aulas de LI, aprender a ouvir e entender são o mais importante para os alunos e para 60% dos
professores, aprender a escrever é o menos importante.
Gráfico 9 – O mais importante no aprendizado de LI, para os alunos.
20
Gráfico 10 – O mais importante no aprendizado de LI, para os professores.
Nota-se claramente através das análises dos gráficos 9 e 10, a crença de que os objetivos
dos alunos dentro da sala de aula, são diferentes dos objetivos dos professores. Os dados
evidenciam que o que os alunos querem aprender não é o que os professores acreditam ser
importante para o seu aprendizado. Os alunos querem “falar”, e os professores querem que
eles aprendam “ouvir” o novo idioma. Estas diferentes crenças geram sérios problemas na
sala de aula, pois há o que Barcelos (2006) chama de “dissonância” entre as escolhas
pedagógicas do professor em relação ao interesse dos alunos. A isso a autora chama de “A
influência dos fatores contextuais’’, crenças dos professores sobre as expectativas e crenças
dos alunos.
A questão 8 traz a opinião a respeito do ensino da língua inglesa, se pode ou não
melhorar e como. 62% dos alunos, responderam que sim e deram opiniões da maneira que isto
deveria acontecer já 38% alegaram que o ensino de LI não pode melhorar. Porém, dos que
responderam sim 23% não soube dizer como podem ser melhorados, 20% concorda que pode
ser aumentado o número de horas/aula, 17% consideram que melhoraria se aprendessem
falando,
21
Gráfico 11 – Referente à questão 8 – respostas dos alunos
Gráfico 12 – Referente à questão 8 - como melhoraras aulas de LI - alunos
Gráfico 13 – Referente à questão 8 –- como melhoraras aulas de LI - professores
22
Comparada com outras disciplinas, na questão 9, 54% dos alunos consideram a
disciplina de Língua Inglesa mais difícil que as demais.
Gráfico 14 – Referente à questão 9
Quanto ao modo de ensinar da professora, na questão número 10, é questionado se a
professora demonstra interesse em ensinar e se ele ajuda os alunos para no aprendizado.
Dados revelaram que 46 dos 48 alunos, responderam que sim, que a professora se interessa
por seu aprendizado e 2 dos 48 alunos responderam que às vezes ela demonstra interesse por
seu aprendizado.
Gráfico 15 – Referente à questão 10
23
Em relação à maneira de ensinar da professora, na questão número 11, questionou-se se
o modo de ensinar da professora ajuda seus alunos a aprender. O gráfico 14 abaixo demonstra
que 40 dos 48 alunos, responderam que sim, que a maneira da professora ensinar ajuda o
aluno aprender e 8 dos 48 alunos responderam que somente às vezes o modo de ensinar
funciona.
Gráfico 16 – Referente à questão 11
Gráfico 16 – Referente à questão 11
Gráfico 17
Analisando o gráfico 17 acima, constata-se que, para o professores, o mais importante
para um bom aprendizado de LI, é a formação (habilidades e competência) do professor, e o
menos importante é o material didático. Em resumo, o que se constatou nos dados acima é
que embora haja divergências, a formação do professor supera as demais dificuldades que
possa surgir na superação dos desafios que são enfrentados na sala de aula por alunos e
professores, sendo suas habilidades e competências, fundamental para um ensino eficaz.
24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo revelou que os alunos e professores consideram importante o aprendizado
de LI para a formação dos alunos da escola pública. Os resultados mostram que o mais
importante na visão dos alunos é aprender a falar, já para os professores o mais importante é
aprender a ouvir, o que se apresenta como um problema de incoerência de objetivos que pode
ter consequências no processo de ensino e aprendizagem.
A quantidade de aulas por semana oferecida no contexto público para contemplar os
conteúdos necessários para um bom aprendizado é insuficiente para os envolvidos neste
estudo.
O principal fator para um ensino de qualidade está relacionado ao bom de desempenho
do professor e isto se deve a uma boa formação do docente, as suas habilidades e
competências que, somados às estratégias de aprendizagem, supera as demais dificuldades do
dia a dia da sala de aula. Os professores possuem dificuldades, contudo, foi possível constatar
e é merecido destacar que o grupo de alunos considera que a professora demonstra interesse
pelo aprendizado de seus alunos e que a maneira dela ensinar os ajuda a aprende LI, assim
busca oferecer um ensino de qualidade para seus alunos vencendo barreiras impostas pela
rotina da sala de aula da escola pública.
Este estudo foi importante para a pesquisadora, pois com a aquisição de novos
conhecimentos trazidos pelo arcabouço teórico, dialogando com os temas estudados por
pesquisadores renomados e aqui citados, fica possível articular as ações pedagógicas
com os objetivos dos alunos. Embora sejamos uma escola pequena no interior paulista,
temos o dever de preparar nossos alunos para a globalização, que inseridos num
contexto social com internet, intercambio de estudantes, mercado internacional de
trabalho emergente, entre outros mecanismos de ascensão social, consideram a aquisição
de outro idioma importante para sua formação. Esse estudo, contudo pôde direcionar o
foco do ensino aprendizagem da professora pesquisadora com os alunos que, ainda nas
séries iniciais do ensino fundamental II, pretendem conseguir se comunicar em Língua
Inglesa, não somente usando a leitura, mas também através da fala. Sem a pretensão de
afirmar que nossos alunos conseguirão falar o inglês de forma categórica ao final do
ensino fundamental II, mas com a certeza de promover ações direcionadas para melhor
satisfazer os objetivos citados pelos alunos.
25
REFERÊNCIAS
BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Linguística
Aplicada e ensino de línguas1-
Linguagem & Ensino, Vol. 7, No. 1, 2004 (123-156)
BARCELOS, Ana Maria Ferreira. CRENÇAS E ENSINO DE LÍNGUAS – UMA
ENTREVISTA COM ANA MARIA FERREIRA BARCELOS - Entrevista realizada em
outubro de 2009.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e
aprendizagem de línguas1. In: Rev. Brasileira de Linguística Aplicada, v. 7, n. 2, 2007.
BREEN, M. P. & CANDLIN, C. The essentials of a com-municative curriculum in language
teaching. Applied Lin-guistics, v. 1, n. 2, p. 89-112, 1980.
LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação, abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.
PAJARES, M. F. Teachers’ beliefs and educational research: cleaning up a messy construct.
Review of Educational Research, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992.
SANTOS, Leandra Ines Seganfredo. CRENÇAS ACERCA DA INCLUSÃO DE LÍNGUA
INGLESA NAS SÉRIES INICIAIS: Quanto antes melhor?
TAVARES, Roseanne Rocha. Ensino e Aprendizagem da Língua Inglesa. Doutora em
Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco, coordenadora do grupo de pesquisa.
Língua, Cultura e Ensino do Diretório de CNPq. Professora de Graduação e Pós-Graduação
em Letras, 2009.
ZEICHNER, K.M.; LISTON, D.P. Reflective Teaching: an introduction. New Jersey:
Lawrence Erlbaum Associates, 1996.
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APÊNDICES QUESTIONÁRIO - ALUNOS
Questionário sobre as aulas de inglês no Ensino Fundamental em contexto de uma escola pública do interior de SP. As respostas serão coletadas para pesquisa do curso REDEFOR.
1. Você considera importante aprender Língua Inglesa para a sua formação?
( ) Sim ( ) Não
2. Você tem interesse em aprender inglês? Justifique ( ) Sim___________________________________________________________ ( ) Não___________________________________________________________
3. Se sim, o que levou você a se interessar a aprender inglês?
___________________________________________________________________
4. Se não, o que levou você a não se interessar a aprender inglês?
___________________________________________________________________
5. Para você:
( ) 2 aulas de Inglês por semana é um número suficiente; ( ) 4 aulas de Inglês por semana é um número ideal; ( ) 6 aulas de Inglês por semana é um número ideal; ( ) ______________________________________________________________
6. Seu professor demonstra interesse pela disciplina de Língua Inglesa? ( ) Sim ( ) Não
Comente: ___________________________________________________________
7. Numere de (1) a (4) sendo (1) o mais importante e (4) e menos importante. Para você o mais importante durante as aulas de Língua Inglesa é:
( ) aprender a fazer leituras; ( ) aprender a ouvir e entender; ( ) aprender a escrever; ( ) aprender a falar.
8. Em sua opinião, o ensino de Língua Inglesa pode melhorar? ( ) Sim ( ) Não
Como?______________________________________________________________
9. Em sua opinião, aprender Língua Inglesa ( ) é mais fácil que as demais disciplinas. ( ) é mais difícil que as demais disciplinas. ( )______________________________________________________________
10. O seu professor demonstra interesse pelo seu aprendizado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
11. Para você, a maneira de ensinar do professor ajuda você a aprender? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
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QUESTIONÁRIO - PROFESSORES
Questionário sobre as aulas de inglês no Ensino Fundamental em contexto de uma escola pública do interior de SP. As respostas serão utilizadas em uma pesquisa do curso REDEFOR.
1. Você considera importante o ensino de Língua Inglesa para a formação dos alunos da escola pública? Justifique
( ) Sim___________________________________________________________
_________________________________________________________________
( ) Não___________________________________________________________
_________________________________________________________________
2. Você acha que é possível aprender Inglês na escola pública?
( ) Sim
( ) Não
3. Em sua opinião, o ensino de Língua Inglesa pode melhorar?
( ) Sim
( ) Não
Como?______________________________________________________________
___________________________________________________________________
4. Numere de (1) a (4) sendo (1) o mais importante e (4) e menos importante. Para
você o mais importante para um aprendizado eficaz de Língua Inglesa é:
( ) o material didático/pedagógico;
( ) o uso de TIC (Tecnologias da Informação);
( ) o uso de estratégias de aprendizagem;
( ) a formação (habilidades e competência) do professor.
5. Numere de (1) a (4) sendo (1) o mais importante e (4) e menos importante. Para você o que é mais importante para a formação dos estudantes de Língua Inglesa é:
( ) aprender a fazer leituras,
( ) aprender a ouvir e entender;
( ) aprender a escrever;
( ) aprender a falar.
Muito obrigada por sua colaboração!!!
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ANEXO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente termo, autorizo CLÁUDIA REGINA TARGA MIRANDA, pesquisador (a)
vinculado ao programa REDEFOR de formação docente, a fazer uso dos dados por mim
gerados para os estudos do trabalho de conclusão de curso com o título: PERCEPÇÕES
SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA POR ALUNOS DOS 6º e
7º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E PROFESSORES DE UMA ESCOLA
PÚBLICA DO INTERIOR PAULISTA.
Ao assinar este termo de consentimento livre e esclarecido, entendo que:
Os dados por mim gerados serão submetidos à análise dos pesquisadores do projeto
acima especificado;
Autorizo que sejam feitas coleta de dados por meio de questionário;
Tais atividades podem, por algum motivo, causar algum desconforto ou
constrangimento passageiros, mas que serão, ao máximo, evitados pelo pesquisador;
Caso, por qualquer motivo, eu me sinta desconfortável, poderemos utilizar algum outro
método alternativo de coleta, com a minha permissão;
Por meio de minha participação na pesquisa, poderei aprender muitas coisas acerca do
meu modo de aprender ou de ensinar línguas estrangeiras, sendo esses os benefícios que
terei com minha participação no referido estudo;
Terei o acompanhamento e assistência, na medida do possível, do pesquisador acima
referido;
O pesquisador acima referido me dará esclarecimentos, antes e durante a pesquisa,
acerca de sua metodologia e seu método de análise dos dados;
Terei total garantia de anonimato, estando assegurada minha privacidade quando dados
confidenciais envolverem o meu nome;
Não serei pago por minha participação no projeto, sendo que os ganhos decorrentes da
mesma serão no âmbito de minha aprendizagem e experiência de participação;
No caso de aplicação de questionários ou de entrevistas, terei o direito de não responder
a perguntas que me causem constrangimentos de qualquer natureza;
Autorizo a publicação dos meus dados, desde que sejam mantidos os procedimentos de
anonimato.
Atenciosamente,
Marília, 20 de Novembro de 2012,
________________________________ ________________________________
Participante Pesquisador
_________________________________
Testemunha